1.
Tourinho diz que novo modelo elétrico fica
pronto em dois anos
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De acordo com o ministro de Minas e Energia,
Rodolpho Tourinho, a transição do setor
elétrico está quase completa. "Não há
nenhum ponto que não esteja andando. Agora,
é só uma questão de tempo, no máximo dois
anos", afirma ele. Entre os programas
que considera bem encaminhados, Tourinho
relaciona o financiamento a investimentos
em geração, com a participação do BNDES
; os leilões à iniciativa privada de concessões
para construção e operação de linhas de
transmissão; a privatização das distribuidoras;
o uso de fontes alternativas e renováveis
e a universalização do atendimento. Tourinho
dedica especial atenção à questão do gás
natural e das usinas termelétricas. Segundo
os últimos dados do Comitê de Acompanhamento
Especial de Termelétricas (Caet), do MME,
das 49 usinas inseridas no PPT, 12 estão
com máquinas compradas, serão concluídas
ao longo de 2001 e correspondem a uma
capacidade instalada próxima a 3 mil MW.
De acordo o MME, os projetos em usinas
termelétricas agregarão 540 MW médios
ao sistema interligado do país em 2001.
Considerando-se os 1.410 MW médios provenientes
de novas usinas hidrelétricas e os 2.492
MW médios de outras fontes (usinas nucleares,
Uruguaiana e interligação com a Argentina),
a produção total de nova energia no período
seria de 4.442 MW médios. Nos próximos
anos, ainda de acordo com as projeções
feitas pelo MME, o volume de energia nova
será crescente, atingindo 4.881 MW médios
em 2002, 7.158 MW médios em 2003 e 8.806
MW médios em 2004. Tourinho não acredita
que todos os projetos incluídos no PPT
irão sair do papel. Segundo ele, ainda
assim a capacidade instalada de geração
elétrica no País irá crescer 40% (ou 26
mil MW).'Estamos diversificando as fontes,
estimulando as PCHs, a cogeração e a repotenciação
de usinas', diz ele. 'O gás natural veio
para ficar, mas não para acabar com as
hidrelétricas. Precisa ser incluído na
matriz energética do País, mas nunca mais
terá a força de emergência que está tendo
agora.' (Gazeta Mercanti - 28.11.2000)
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2.
Aneel
estuda proposta para pagamento da dívida de
Furnas
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O diretor da Aneel, José Mario Abdo, disse,
dia 27.11.2000, que o órgão regulador está
analisando a proposta apresentada pelo Grupo
Eletrobrás para o pagamento da dívida que
Furnas tem junto ao MAE. Segundo Abdo, o governo
e agentes "estão interagindo no sentido de
construir uma proposta que tenha equacidade
e que não faça o consumidor final pagar a
conta". Segundo ele, "a proposta inicial está
evoluindo, e por isso existem ainda alguns
pontos de ajuste". A meta do governo e das
empresas é de fechar o acordo até o dia 15.12.2000.
Abdo diz também que não deverão ocorrer alterações
na regulamentação do mercado, como quer a
Eletrobras, que defende a retirada da usinas
nucleares de Angra I e II. (Estado - 28.11.2000)
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3.
União arrecadará R$ 5,2 mi ao ano com hidrelétricas
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No dia 30.11.2000, serão licitadas em leilão
11 usinas hidrelétricas pela Aneel. A União
arrecadará, no mínimo, caso não ocorra ágio,
R$ 5,2 mi ao ano. As hidrelétricas, localizadas
nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro,
Rio Grande do Sul e Goiás, serão vendidas
em oito grupos. Os vencedores da licitação
receberão uma outorga de concessão de 35
anos para a exploração das hidrelétricas.
A estimativa do presidente da Aneel, José
Mario Abdo, é de investimentos da ordem
de R$ 2,37 bi para a construção de todas
as usinas. As usinas produzirão cerca de
1396 MW, até 2005, quando estiverem instaladas.
(Estado - 27.11.2000)
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4.
Relatório de obras do São Francisco é votado
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A comissão especial do Congresso Nacional
que estuda a transposição do São Francisco
deve aprovar, dia 28.11.2000, o relatório
do deputado federal Marcondes Gadelha detalhando
as obras no rio. O deputado propõe a utilização
de parte do lucro da Chesf no projeto de
transposição. Ao lado da ANA, a companhia
também terá poder para gerir a transposição
e os usos das águas do São Francisco. Com
a aprovação do relatório, por enquanto está
descartada qualquer possibilidade de privatização
da companhia. Segundo Marcondes Gadelha,
ainda não existe um percentual definido
do lucro da Chesf que seria empregado na
transposição. Isso será discutido no Congresso
Nacional. Apesar da indefinição, o deputado
está otimista. "Dentro de um ou dois anos,
o lucro chegará a R$ 1 bi. A Chesf é uma
das empresas mais enxutas do Brasil", comentou.
Segundo a direção da empresa, dependendo
da variação cambial, a companhia deve fechar
este ano com um lucro entre R$ 100 mi e
R$ 200 mi. Nos anos seguintes, entretanto,
livre de grande parte dos passivos que comprometeram
seu desempenho em 1999 e neste ano, a empresa
deverá registrar resultados positivos superiores
a R$ 500 mi. A transposição está orçada
em R$ 3 bi. Cerca de R$ 1,5 bi será empregado
na revitalização do São Francisco e outro
R$ 1 bi vai custear uma segunda transposição
- do Tocantins para o São Francisco. Marcondes
Gadelha disse ontem que a expectativa é
começar as obras de transposição ainda no
primeiro semestre de 2001. No Orçamento
Geral da União (OGU) de 2001, estão programados
R$ 300 mi para as obras no rio São Francisco.
(Diário de Pernanbuco - 28.11.2000)
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5.
Aneel mantêm multa de R$ 250,6 mil à Copel
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A Aneel resolveu manter uma multa aplicada
à Copel por irregularidades em informações
prestadas ao consumidor sobre cobrança de
tarifas. A empresa terá dez dias para recolher
uma multa de R$ 250,6 mil ou recorrer da
decisão do diretor da agência, Afonso Henriques.
Uma sanção de R$ 751 mil foi emitida em
auto de infração no dia 23 de agosto. Como
a Copel resolveu o problema, a multa foi
reduzida. (Aneel - 27.11.2000)
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6.
Começa obra de infra-estrutura em Recife
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Na primeira semana de dezembro de 2000 serão
assinados os contratos para o início das
obras para que a rede elétrica do bairro
do Recife seja colocada no subsolo. O Governo
do Estado pretende aproveitar esta iniciativa
da Fundação Roberto Marinho para também
lançar dutos de fibra óptica para telecomunicações.
(Jornal do Commercio/PE - 25.11.2000)
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7.
Cemig confirma proposta de desmembramento
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A
Cemig enviou comunicado à Bovespa, atendendo
solicitação de esclarecimentos sobre notícias
veiculadas na imprensa sobre a venda da
companhia, no dia 27.11.2000. O comunicado
esclarece que os contratos de concessão
assinados com a Aneel, Estado de Minas Gerais
e Southern Electric do Brasil Participações,
como sócios estratégicos para a desverticalização
da companhia, serão tratados pelo governador
de Minas Gerais, Itamar Franco, em matéria
a ser encaminhada à Assembléia Legislativa
do Estado de Minas Gerais. O documento que
o governo enviará à Assembléia deverá conter
também proposta para a transformação da
Cemig em quatro empresas (holding, distribuição,
geração e transmissão). A empresa informou
ainda que serão feitos também contatos com
a Aneel para negociar a dilatação dos prazos
estabelecidos nos mencionados contratos.
(Folha - 27.11.2000)
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8.
Cemig lucra R$ 106 mi no trimestre
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O lucro líquido da Cemig caiu para R$
106 mi no terceiro trimestre de 2000,
frente aos R$ 136 mi do segundo trimestre.
O lucro acumulado em 2000 situou-se em
R$ 324 mi, e foi bem superior ao de idêntico
período de 1999, quando a empresa acumulou
prejuízo de R$ 138 mi devido ao impacto
da desvalorização cambial em suas contas.
Cristiano Corrêa de Barros, diretor de
Finanças e Relações com o Mercado da empresa,
considerou, dia 27.11.2000, que o resultado
ficou de acordo com as expectativas .
Através da Cemig, o governo mineiro colaborou
nos nove primeiros meses deste ano, com
R$ 205 mi para o governo federal Sistema
Eletrobrás instalar e manter usinas térmicas
a óleo combustível no País, e suprir no
curto prazo, as deficiências de investimentos
no setor de geração de energia elétrica.
As despesas operacionais da Cemig cresceram
principalmente por esse motivo, 19,3%
no acumulado do ano até o terceiro trimestre
em relação a idêntico período de 1999.
A colaboração financeira da companhia
com o governo federal se materializa mediante
a participação na CCC que cresceu 107%
em relação ao ano passado. (Estado de
Minas - 28.11.2000)
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9.
Saelpa vai a leilão por R$ 362 mi
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A Saelpa vai a leilão dia 30.11.2000.
Serão ofertadas 543.221.978 ações, equivalente
a 90% das ações ordinárias detidas pelo
alienante, o Estado da Paraíba. O preço
mínimo foi fixado em R$ 362,98 mi. Os
outros 10% das ações ordinárias em poder
do Estado da Paraíba serão ofertados
aos empregados da empresa. Na lista
de pré-qualificados divulgada pela CBLC
estão: ADL Energy S/A, AES Américas
Participações, Alpart Ltda , Empresa
Energética de Sergipe S/A - Energipe,
PBPart-GISA 2 Ltda, Companhia Força
e Luz Cataguazes-Leopoldina e PBPart
- SE 2 Ltda. (Estado - 28.11.2000)
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10.
CPFL é pré-qualificada para Rio das
Antas
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O Grupo A do leilão das hidrelétricas
que ocorre dia 30.11.2000 é relativo
ao Complexo Energético Rio das Antas
- Ceran, formado pela hidrelétricas
14 de julho, Castro Alves e Monte
Claro, no Rio Grande do Sul. Entre
os interessados estão: CS Participações,
Consórcio Ceran (CPFL -SP, Companhia
Estadual de Energia Elétrica do RS
e Desenvix-SC) e Consórcio Cartellone/Alusa
(Construtora Cartellone-Argentina
e Companhia Técnica de Engenharia
Elétrica Alusa - SP). O preço mínimo
é de R$ 995 mil e o investimento,
de R$ 493,4 mi . (Agência Estado -
27.11.2000)
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11.
Uruguaiana opera em caráter provisório
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A Térmica de Uruguaiana, de propriedade
da AES Uruguaiana, começou a produzir
300 MW de energia em caráter provisório.
Um curto-circuito seguido de incêndio
em 28.10.2000 obrigou a Siemens Westinghouse,
principal fornecedora da usina, a
retardar a liberação da unidade. (Gazeta
Mercantil/SP - 27.11.2000)
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12.
Corumbá terá investimento inicial
de US$ 50 mi
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A Duke Energy e a Petrobrás criaram
a Termocorumbá Ltda, que construirá
a usina termelétrica de Corumbá,
de 88 MW. De acordo com o assistente
de direção da Petrobrás, Guilherme
Vaz do Couto, os investimentos iniciais
na usina serão de US$ 50 mi. A empresa
tocará o projeto com recursos próprios,
pois a térmica deverá ficar pronta
em menos de um ano como quer o Ministério
de Minas e Energia, para depois
buscar financiamento, informa Couto.
A Duke Energy tem 51% de participação
na Termocorumbá. A Petrobrás entra
com 49% nesse projeto, mas está
sozinha na instalação da térmica
de Três Lagoas, de 230 MW e que
consumirá mais US$ 200 mi. (Investnews
- 28.11.2000)
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13.
Cesp Paraná fecha data room
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O data room com informações confidenciais
da Cesp Paraná, visitado pelos
interessados no leilão de privatização
da empresa, será fechado dia 29.11.2000.
Dia 28.11.2000, a Bovespa encaminha
à Aneel os documentos de pré-identificação
recebidos, na semana passada,
das empresas interessadas. Além
disso, no mesmo dia também tem
início o período da oferta de
ações aos empregados. Eles podem
comprar até 5% do capital social
da Cesp e têm até o dia 18.12.2000
para reservar as ações. Dia 29.11.2000,
a Aneel divulgará as empresas
pré-identificadas ao leilão, que
tiveram os documentos aprovados.
No dia 04.12.2000, termina o prazo
para a entrega de garantia financeira
pelos participantes à CBLC (Câmara
Brasileira de Liquidação e Custódia).
(Folha - 28.11.2000)
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14.
Iberdrola participará de privatização
de elétricas na Itália e Alemanha
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A Iberdrola apresentou declarações
de interesse ante os governos
da Alemanha e da Itália para
participar dos processos de
privatização do grupo italiano
Enel e da venda de ativos dos
alemães RWE-VEW e Viag-Veba.
Segundo analistas, a Endesa
e a Iberdrola estão desenhando
um plano de intercâmbio de ativos
com outras companhias européias,
respaldadas pelo governo espanhol.
(El País - 28.11.2000)
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