1.
Novo bloco de concessões beneficiará o RJ
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Dia 30.11.2000, a Aneel decidirá pela licitação
de um bloco de concessões para construção
e exploração de hidrelétricas.. A usina
de Itaocara, que exigirá investimento de
R$ 300 mi para a geração de 200 MW, dará
impulso ao desenvolvimento do Noroeste Fluminense,
uma das regiões mais pobres do Estado -
com criação de dois mil empregos -, será
a primeira iniciativa neste sentido desde
1969, quando foi construída a hidrelétrica
do Funil. Com a entrada em operação de Angra
II e das térmicas de Volta Redonda e Rosal,
esta em Bom Jesus do Itabapoana, o Rio já
reduziu sua necessidade de importação de
energia de 78% para 58% de seu consumo.
(Jornal do Commercio - 27.11.2000)
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2.
Governo
de SP cogita privatizar mais energéticas
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A idéia de que a privatização do setor elétrico
no Estado deveria continuar após o leilão de
venda da geradora Cesp Paraná está ganhando
popularidade entre colaboradores do governador
paulista Mário Covas. A Cesp é a última energética
listada no balcão do Programa Estadual de Desestatização
(PED). Para técnicos do governo, porém, deveriam
ser incluídas na lista de estatais a serem oferecidas
à iniciativa privada a geradora Empresa Metropolitana
de Águas e Energia (Emae) e as transmissoras
de energia CTEEP e EPTE. (Estado - 27.11.2000)
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3.
Banco Mundial quer restringir a construção de
grandes barragens
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O Banco Mundial está incentivando um esforço
internacional para frear novos projetos de
barragens e usinas hidrelétricas. As críticas
aos impactos das barragens sobre as populações
e o meio ambiente inspiraram um documento
de quase 400 páginas, que será divulgado,
dia 27.11.2000, no Brasil, pela Comissão Mundial
de Barragens - uma organização criada pelo
Banco Mundial e por um grupo de instituições
reunidas na organização União pela Conservação
Mundial. (Valor - 27.11.2000)
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4.
Elétricas privatizadas investirão R$ 2 bi em
pesquisas até 2005
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De acordo com o convênio para criação de programas
de pesquisa e desenvolvimento tecnológico,
assinado pela Aneel e pelo CNPq, as empresas
do setor são obrigadas contratualmente a investir
de 0,5% a 1% de suas receitas em programas
de pesquisa e desenvolvimento. A partir de
2006, os investimentos serão de R$ 500 mil
por ano. Segundo José Mário Abdo, metade desse
valor irá para para pesquisas coordenadas
pelo Ministério de Ciência e Tecnologia. A
outra metade será usada em programas anuais
apresentados pelas concessionárias e aprovados
pela Aneel. Segundo Abdo, a pesquisa não representa
impacto novo nas tarifas para o consumidor.
(Estado - 27.11.2000)
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5.
Usina de Itaocara vai a leilão
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O leilão para outorga da concessão de construção
da usina hidrelétrica de Itaocara, no noroeste
fluminense, foi marcado para dia 30.11.2000,
às 10h, na Bolsa de Valores do Rio. A nova
hidrelétrica será construída às margens do
Rio Paraíba do Sul, na região dos municípios
de Aperibé e Itaocara. As obras deverão durar
45 meses e o investimento é da ordem de R$
290 mi. O leilão será promovido pela Aneel.
Na mesma ocasião, serão leiloadas as outorgas
de concessão de mais 10 usinas hidrelétricas
no país, a serem instaladas em Minas Gerais,
Rio Grande do Sul e Goiás. (Panorama Brasil
- 27.11.2000)
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6.
EDP e Draft gastam mais US$ 302 mi na Bandeirante
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A EDP e a Draft I gastaram US$ 302 mi para
assegurar o controle da Bandeirante. A oferta
pública de aquisição, lançada 05.07.2000 e
concluída em 23.11.2000, visava o controle
de 100% do capital da Bandeirante, que se
encontrava representado por mais de 14.705
mil milhões de ações ordinárias e 22.241 mil
milhões de ações preferenciais. Antes da operação,
a EDP, através da Enerpaulo, possuía 41,93%,
e a Draft I detinha 32,95%, percentagens que
correspondiam, respectivamente, a 16,69% e
a 13,11% do capital social. Após a conclusão
deste processo, os dois acionistas vão dividir
a Bandeirante em duas partes. Essa decisão
está relacionada à divergências de estratégia
e de prazos de implementação do plano de reestruturação.
(Diário Econômico - Portugal - 27.11.2000)
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7.
Relatório sobre Coelce aponta erros
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No
relatório de avaliação da Aneel sobre a Coelce
foram constatados erros como a retirada do
desconto de 50 mil consumidores de baixa renda
e emissão de conta duplicada. A Coelce terá
que devolver R$ 1,8 mi para os consumidores
de baixa renda e R$ 4,1 mi para os clientes
que receberam contas duplicadas. Além disso
a Coelce terá que indenizar outros clientes
pelos mais variados prejuízos. A concessão
da Coelce não foi cassada, mas foi imposta
multa de R$ 6,9 mi à Aneel, conforme publicado
pelo IFE. (O Globo - 25-11-00)
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8.
CVM aprova emissão da Cesp
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A CVM autorizou, dia 27.11.2000, a Cesp
a emitir R$ 224,8 mi em certificados a termo
de energia elétrica. Segundo comunicado
da CVM, a companhia tem até fevereiro do
ano que vem para fazer a colocação. Júlio
Lapa, diretor financeiro da Cesp, afirma
que a remuneração dos papéis será pela variação
do Certificado de Depósito Interbancário
(CDI) mais 2% ao ano. A data do início da
colocação ainda não está definida. A operação
deve ser feita por meio de leilão, possivelmente
na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F),
indica Lapa. (Valor - 27.11.2000)
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9.
Enron, Duke e El Paso inauguram 4 novas
térmicas em 2001
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Na última metade de novembro de 2000,
os dirigentes das empresas Enron, El Paso
e Duke Energy estiveram reunidos com o
ministro das Minas e Energia, Rodolpho
Tourinho, e asseguraram a entrada em operação
de quatro termelétricas em 2001, com 1.235
MW de potência instalada. São elas: Rio
Merchant (RJ, com 355 MW), Macaé Merchant
(RJ, com 700 MW), Corumbá (MS, com 90
MW) e Porto Suárez (Bolívia, com 90 MW).
Além dessas, outras 11 termelétricas entrarão
em operação no próximo ano, totalizando
2.757 MW de capacidade instalada em 2001.
São projetos da Petrobrás, Gerasul, TotalFina,
Marubeni e outras grandes companhias.
Duke, Enron e El Paso também participam
de projetos termelétricas que ficarão
prontos em 2002. (Jornal do Commercio
- 27.11.2000)
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10.
Três grupos disputam hidrelétricas no
RS
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Três consórcios se habilitaram para
participar do leilão das usinas hidrelétricas
que serão construídas em Cotiporã, Veranópolis
e Nova Roma do Sul, no Rio das Antas,
Rio Grande do Sul. O leilão será realizado,
dia 30.11.2000, na Bolsa de Valores
do Rio, com lance mínimo estipulado
em R$ 955 mil. Estão pré-qualificados
para disputar as obras a CS Participações,
da Bahia, o Consórcio Ceran - formado
pela Cooperativa Paulista de Forças,
CEEE e Desenvix -, e o consórcio Carteloni/Alusa,
que reúne grupos de Chile, Argentina
e Brasil. O vencedor da concorrência,
depois de construir as usinas, terá
como receita a venda de 360 MW de energia,
gerada nas três usinas. Vence quem apresentar
a menor proposta. (Zero Hora - 27.11.2000)
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11.
Termelétricas de Bongi e Camaçari entrarão
em operação até final de 2001
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As termelétricas de Bongi (142,5 MW),
de Camaçari (290 MW), situadas respectivamente
em Recife e Camaçari e de propriedade
da Chesf, e a de Nutepa (360 MW), em
Porto Alegre que pertence a CGTEE, serão
repotenciadas para entrar em operação
até o final de 2001. A ordem partiu
do Ministério de Minas e Energia para
as estatais, em setembro. Ao mesmo tempo,
o MME solicitou ao ministro do Desenvolvimento
e presidente do Conselho Nacional de
Desestatização, Alcides Tápias, que
retire as centrais do programa de privatização
para que as estatais possam arcar com
o aumento de potência e a adaptação
para o uso do gás natural. (Revista
Brasil Energia N° 240 - 11/2000)
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12.
Eletrobrás promove curso de eficiência
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A Eletrobrás realiza, de 27.11.2000
até 29.11.2000, no Centro de Desenvolvimento
e Educação Empresarial Bem-Te-Vi,
da Eletronorte, o curso Eficiência
Energética em Prédios Públicos. (Investnews
- 27.11.2000)
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13.
Impostas restrições à Endesa-Iberdrola
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O Governo espanhol quer impedir
que a Endesa e a Iberdrola realizem,
depois da fusão, troca de ativos
com outros operadores elétricos.
As autoridades defendem que esta
formula de desinvestimento poderia
dar lugar a acordos restritivos
da concorrência, na Espanha. Assim
sendo, a futura Endesa-Iberdrola
terá que cobrar em dinheiro pelos
seus ativos e procurar oportunidades
de investimento fora do país. As
duas elétricas previam receber,
em troca das suas centrais e das
redes de distribuição, outros ativos
similares em países como Portugal,
França, Itália e Alemanha. Um processo
para o qual os responsáveis da Endesa
e Iberdrola já tinham iniciado contatos
com a Enel, EDF, EDP, RWE e Eon,
o que lhe permitiria reduzir a respectiva
quota de mercado, ao mesmo tempo
que assegurava o reforço da presença
na Europa. O governo espanhol, no
entanto, receia que este tipo de
transação possa levar à celebração
de pactos de não agressão nos respectivos
mercados. Para evitar esse tipo
de tentações, obrigará o pagamento
das transações em dinheiro. (Diário
Econômico - Portugal - 27.11.2000)
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14.
Colômbia aprova 1.000 km em linhas
de transmissão
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A unidade de planejamento colombiana
em extração e energia, UPNE, autorizou
a construção de 1.000 km em linhas
de transmissão, que irão demandar
um investimento de US$ 450 mi.
As linhas são: 623km, 500KV, conectando
Bolivar-Copey-Ocana-Primavera;
100km, 500KV expansão na linha
de San Carlos-Cerromatoso; 200
km, 500KV, de Primavera para Bacata;
80 km, 230KV, de Copey para Valledupar
e um reforma nas subestações de
220KV de Ternera e Cartagena.
(BNAmericas.com - 27.11.2000)
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15.
REE quer controlar distribuição
na Espanha
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A Rede Elétrica de Espanha (REE)
pretende passar a controlar toda
a rede espanhola de distribuição
de eletricidade, ao mesmo tempo
que aposta na diversificação da
sua atividade, estendendo-a às
telecomunicações. Detentora de
60% das linhas de alta tensão
da Espanha, a REE pretende adquirir
os 40% remanescentes, atualmente
controlados pela Endesa-Iberdrola.
A fusão das duas elétricas deverá
facilitar a aquisição. (Diário
Econômico - Portugal - 27.11.2000)
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16.
Iberdrola tem interesse em Envia
e Veag
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A Iberdrola tem interesse em comprar
as companhias alemãs Envia e Veag.
A informação foi prestada por
um porta-voz da Iberdrola, que
não forneceu outros detalhes.
(Agência Folha - 27.11.2000)
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Fatos Relevantes
01.
Eletrobrás convoca AGE
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A Eletrobrás convoca seus acionistas para
AGE, a se realizar dia 30.11.2000, a fim de
delegar competência ao seu Conselho de Administração
para autorizar o crédito aos acionistas dos
juros sobre capital próprio do exercício de
2000.
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