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IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 534- 27 de novembro de 2000
Editor: Prof. Nivalde J. Castro



01. Novo bloco de concessões beneficiará o RJ
02. Governo de SP cogita privatizar mais energéticas
03. Banco Mundial quer restringir a construção de grandes barragens
04. Elétricas privatizadas investirão R$ 2 bi em pesquisas até 2005
05. Usina de Itaocara vai a leilão
06. EDP e Draft gastam mais US$ 302 mi na Bandeirante
07. Relatório sobre Coelce aponta erros
08. CVM aprova emissão da Cesp
09. Enron, Duke e El Paso inauguram 4 novas térmicas em 2001
10. Três grupos disputam hidrelétricas no RS
11. Termelétricas de Bongi e Camaçari entrarão em operação até final de 2001
12. Eletrobrás promove curso de eficiência
13.
Impostas restrições à Endesa-Iberdrola
14. Colômbia aprova 1.000 km em linhas de transmissão
15. REE quer controlar distribuição na Espanha
16. Iberdrola tem interesse em Envia e Veag

Fatos Relevantes

01. Eletrobrás convoca AGE

 




1. Novo bloco de concessões beneficiará o RJ


Dia 30.11.2000, a Aneel decidirá pela licitação de um bloco de concessões para construção e exploração de hidrelétricas.. A usina de Itaocara, que exigirá investimento de R$ 300 mi para a geração de 200 MW, dará impulso ao desenvolvimento do Noroeste Fluminense, uma das regiões mais pobres do Estado - com criação de dois mil empregos -, será a primeira iniciativa neste sentido desde 1969, quando foi construída a hidrelétrica do Funil. Com a entrada em operação de Angra II e das térmicas de Volta Redonda e Rosal, esta em Bom Jesus do Itabapoana, o Rio já reduziu sua necessidade de importação de energia de 78% para 58% de seu consumo. (Jornal do Commercio - 27.11.2000)

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2. Governo de SP cogita privatizar mais energéticas


A idéia de que a privatização do setor elétrico no Estado deveria continuar após o leilão de venda da geradora Cesp Paraná está ganhando popularidade entre colaboradores do governador paulista Mário Covas. A Cesp é a última energética listada no balcão do Programa Estadual de Desestatização (PED). Para técnicos do governo, porém, deveriam ser incluídas na lista de estatais a serem oferecidas à iniciativa privada a geradora Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) e as transmissoras de energia CTEEP e EPTE. (Estado - 27.11.2000)
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3. Banco Mundial quer restringir a construção de grandes barragens


O Banco Mundial está incentivando um esforço internacional para frear novos projetos de barragens e usinas hidrelétricas. As críticas aos impactos das barragens sobre as populações e o meio ambiente inspiraram um documento de quase 400 páginas, que será divulgado, dia 27.11.2000, no Brasil, pela Comissão Mundial de Barragens - uma organização criada pelo Banco Mundial e por um grupo de instituições reunidas na organização União pela Conservação Mundial. (Valor - 27.11.2000)
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4. Elétricas privatizadas investirão R$ 2 bi em pesquisas até 2005


De acordo com o convênio para criação de programas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, assinado pela Aneel e pelo CNPq, as empresas do setor são obrigadas contratualmente a investir de 0,5% a 1% de suas receitas em programas de pesquisa e desenvolvimento. A partir de 2006, os investimentos serão de R$ 500 mil por ano. Segundo José Mário Abdo, metade desse valor irá para para pesquisas coordenadas pelo Ministério de Ciência e Tecnologia. A outra metade será usada em programas anuais apresentados pelas concessionárias e aprovados pela Aneel. Segundo Abdo, a pesquisa não representa impacto novo nas tarifas para o consumidor. (Estado - 27.11.2000)
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5. Usina de Itaocara vai a leilão


O leilão para outorga da concessão de construção da usina hidrelétrica de Itaocara, no noroeste fluminense, foi marcado para dia 30.11.2000, às 10h, na Bolsa de Valores do Rio. A nova hidrelétrica será construída às margens do Rio Paraíba do Sul, na região dos municípios de Aperibé e Itaocara. As obras deverão durar 45 meses e o investimento é da ordem de R$ 290 mi. O leilão será promovido pela Aneel. Na mesma ocasião, serão leiloadas as outorgas de concessão de mais 10 usinas hidrelétricas no país, a serem instaladas em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás. (Panorama Brasil - 27.11.2000)
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6. EDP e Draft gastam mais US$ 302 mi na Bandeirante


A EDP e a Draft I gastaram US$ 302 mi para assegurar o controle da Bandeirante. A oferta pública de aquisição, lançada 05.07.2000 e concluída em 23.11.2000, visava o controle de 100% do capital da Bandeirante, que se encontrava representado por mais de 14.705 mil milhões de ações ordinárias e 22.241 mil milhões de ações preferenciais. Antes da operação, a EDP, através da Enerpaulo, possuía 41,93%, e a Draft I detinha 32,95%, percentagens que correspondiam, respectivamente, a 16,69% e a 13,11% do capital social. Após a conclusão deste processo, os dois acionistas vão dividir a Bandeirante em duas partes. Essa decisão está relacionada à divergências de estratégia e de prazos de implementação do plano de reestruturação. (Diário Econômico - Portugal - 27.11.2000)
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7. Relatório sobre Coelce aponta erros


No relatório de avaliação da Aneel sobre a Coelce foram constatados erros como a retirada do desconto de 50 mil consumidores de baixa renda e emissão de conta duplicada. A Coelce terá que devolver R$ 1,8 mi para os consumidores de baixa renda e R$ 4,1 mi para os clientes que receberam contas duplicadas. Além disso a Coelce terá que indenizar outros clientes pelos mais variados prejuízos. A concessão da Coelce não foi cassada, mas foi imposta multa de R$ 6,9 mi à Aneel, conforme publicado pelo IFE. (O Globo - 25-11-00)
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8. CVM aprova emissão da Cesp


A CVM autorizou, dia 27.11.2000, a Cesp a emitir R$ 224,8 mi em certificados a termo de energia elétrica. Segundo comunicado da CVM, a companhia tem até fevereiro do ano que vem para fazer a colocação. Júlio Lapa, diretor financeiro da Cesp, afirma que a remuneração dos papéis será pela variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) mais 2% ao ano. A data do início da colocação ainda não está definida. A operação deve ser feita por meio de leilão, possivelmente na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), indica Lapa. (Valor - 27.11.2000)
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9. Enron, Duke e El Paso inauguram 4 novas térmicas em 2001


Na última metade de novembro de 2000, os dirigentes das empresas Enron, El Paso e Duke Energy estiveram reunidos com o ministro das Minas e Energia, Rodolpho Tourinho, e asseguraram a entrada em operação de quatro termelétricas em 2001, com 1.235 MW de potência instalada. São elas: Rio Merchant (RJ, com 355 MW), Macaé Merchant (RJ, com 700 MW), Corumbá (MS, com 90 MW) e Porto Suárez (Bolívia, com 90 MW). Além dessas, outras 11 termelétricas entrarão em operação no próximo ano, totalizando 2.757 MW de capacidade instalada em 2001. São projetos da Petrobrás, Gerasul, TotalFina, Marubeni e outras grandes companhias. Duke, Enron e El Paso também participam de projetos termelétricas que ficarão prontos em 2002. (Jornal do Commercio - 27.11.2000)
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10. Três grupos disputam hidrelétricas no RS


Três consórcios se habilitaram para participar do leilão das usinas hidrelétricas que serão construídas em Cotiporã, Veranópolis e Nova Roma do Sul, no Rio das Antas, Rio Grande do Sul. O leilão será realizado, dia 30.11.2000, na Bolsa de Valores do Rio, com lance mínimo estipulado em R$ 955 mil. Estão pré-qualificados para disputar as obras a CS Participações, da Bahia, o Consórcio Ceran - formado pela Cooperativa Paulista de Forças, CEEE e Desenvix -, e o consórcio Carteloni/Alusa, que reúne grupos de Chile, Argentina e Brasil. O vencedor da concorrência, depois de construir as usinas, terá como receita a venda de 360 MW de energia, gerada nas três usinas. Vence quem apresentar a menor proposta. (Zero Hora - 27.11.2000)
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11. Termelétricas de Bongi e Camaçari entrarão em operação até final de 2001


As termelétricas de Bongi (142,5 MW), de Camaçari (290 MW), situadas respectivamente em Recife e Camaçari e de propriedade da Chesf, e a de Nutepa (360 MW), em Porto Alegre que pertence a CGTEE, serão repotenciadas para entrar em operação até o final de 2001. A ordem partiu do Ministério de Minas e Energia para as estatais, em setembro. Ao mesmo tempo, o MME solicitou ao ministro do Desenvolvimento e presidente do Conselho Nacional de Desestatização, Alcides Tápias, que retire as centrais do programa de privatização para que as estatais possam arcar com o aumento de potência e a adaptação para o uso do gás natural. (Revista Brasil Energia N° 240 - 11/2000)

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12. Eletrobrás promove curso de eficiência


A Eletrobrás realiza, de 27.11.2000 até 29.11.2000, no Centro de Desenvolvimento e Educação Empresarial Bem-Te-Vi, da Eletronorte, o curso Eficiência Energética em Prédios Públicos. (Investnews - 27.11.2000)
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13. Impostas restrições à Endesa-Iberdrola


O Governo espanhol quer impedir que a Endesa e a Iberdrola realizem, depois da fusão, troca de ativos com outros operadores elétricos. As autoridades defendem que esta formula de desinvestimento poderia dar lugar a acordos restritivos da concorrência, na Espanha. Assim sendo, a futura Endesa-Iberdrola terá que cobrar em dinheiro pelos seus ativos e procurar oportunidades de investimento fora do país. As duas elétricas previam receber, em troca das suas centrais e das redes de distribuição, outros ativos similares em países como Portugal, França, Itália e Alemanha. Um processo para o qual os responsáveis da Endesa e Iberdrola já tinham iniciado contatos com a Enel, EDF, EDP, RWE e Eon, o que lhe permitiria reduzir a respectiva quota de mercado, ao mesmo tempo que assegurava o reforço da presença na Europa. O governo espanhol, no entanto, receia que este tipo de transação possa levar à celebração de pactos de não agressão nos respectivos mercados. Para evitar esse tipo de tentações, obrigará o pagamento das transações em dinheiro. (Diário Econômico - Portugal - 27.11.2000)
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14. Colômbia aprova 1.000 km em linhas de transmissão


A unidade de planejamento colombiana em extração e energia, UPNE, autorizou a construção de 1.000 km em linhas de transmissão, que irão demandar um investimento de US$ 450 mi. As linhas são: 623km, 500KV, conectando Bolivar-Copey-Ocana-Primavera; 100km, 500KV expansão na linha de San Carlos-Cerromatoso; 200 km, 500KV, de Primavera para Bacata; 80 km, 230KV, de Copey para Valledupar e um reforma nas subestações de 220KV de Ternera e Cartagena. (BNAmericas.com - 27.11.2000)
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15. REE quer controlar distribuição na Espanha


A Rede Elétrica de Espanha (REE) pretende passar a controlar toda a rede espanhola de distribuição de eletricidade, ao mesmo tempo que aposta na diversificação da sua atividade, estendendo-a às telecomunicações. Detentora de 60% das linhas de alta tensão da Espanha, a REE pretende adquirir os 40% remanescentes, atualmente controlados pela Endesa-Iberdrola. A fusão das duas elétricas deverá facilitar a aquisição. (Diário Econômico - Portugal - 27.11.2000)
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16. Iberdrola tem interesse em Envia e Veag


A Iberdrola tem interesse em comprar as companhias alemãs Envia e Veag. A informação foi prestada por um porta-voz da Iberdrola, que não forneceu outros detalhes. (Agência Folha - 27.11.2000)
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Fatos Relevantes

01. Eletrobrás convoca AGE


A Eletrobrás convoca seus acionistas para AGE, a se realizar dia 30.11.2000, a fim de delegar competência ao seu Conselho de Administração para autorizar o crédito aos acionistas dos juros sobre capital próprio do exercício de 2000.
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

Leonardo Weller - Economista

João Paulo Cuenca - Economista

Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ

Contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

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