1.
Distribuidoras não deverão ter aumento tarifário
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As distribuidoras de energia elétrica do País enviaram
às principais autoridades econômicas brasileiras
um pedido de aumento tarifário de 9%. A solicitação
deverá ser negada, principalmente em função da elevação
de 11% do preço dos combustíveis. Além disto, o
governo está mais tranqüilo em relação ao abastecimento
de energia elétrica, pois choveu bastante e o projeto
de termelétricas, até então encalhado, começou a
andar. Na última semana de novembro, executivos
da El Paso, Enron e Duke Energy comunicaram ao Ministério
das Minas e Energia seus projetos de termelétricas,
investimentos que envolvem US$ 800 mi. (Folha -
24.11.2000)
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2.
Governo
volta a estudar privatização de Furnas
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O governo federal volta a estudar a possibilidade de
separar Furnas da Eletrobrás no início de 2001 para
lançar ações da empresa em Bolsa. Este assunto deverá
ser discutido nas próximas reuniões do Conselho Nacional
de Desestatização. (Folha - 24.11.2000)
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3.
Aneel firma convênio para estimular pesquisa
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Foi assinado, dia 24.11.2000, na sede da Aneel, um
convênio entre a Aneel e o CNPQ, no valor de R$ 6
mi, com duração de cinco anos, para estimular a realização
de atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico.
(Globo - 23.11.2000)
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4.
BNDES investe em energia
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Em Seminário apresentado na UFRJ, dia 23.11.2000,
o Chefe do Departamento de Operações de Energia Elétrica
do BNDES, Carlos Haude, afirmou que o banco estima
contratar operações ligadas ao setor energético no
valor de R$ 4,973 bi, entre os anos de 2000 e 2001.
Haude também afirmou que hoje o BNDES tem em sua carteira
operações de hidrelétricas, ainda em análise e equadramento,
que correspondem à um potencial de geração de 3.789
MW. As operações em perspectiva no banco possuem um
potencial ainda maior, de 16.877 MW, incluindo a UHE
de Belo Monte. (Provedor Eletrobrás/UFRJ - 24.11.2000)
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5.
Abastecimento no RS continua com problemas para o verão
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Mesmo com o aumento da oferta, o abastecimento no
Rio Grande do Sul continuará frágil no verão. O estado
irá contar com mais 200 MW. A Companhia Estadual de
Energia Elétrica (CEEE) vai instalar um banco de capacitores
na subestação de Gravataí 2, orçado em R$ 5,9 mi,
e a Eletrosul vai deslocar um reator de Itá para Santo
Ângelo, a um custo estimado de R$ 800 mil. Segundo
a secretária estadual de Energia, Minas e Comunicações,
Dilma Rousseff, as medidas garantem o suprimento para
o verão, mas sem margem de reserva. De acordo com
Dilma, o consumo máximo será atendido, mas não será
possível segurar contingências, como queima de transformadores
ou quedas de linhas de transmissão, ou seja, o Rio
Grande do Sul ainda não saiu da condição emergencial.
A Aneel se comprometeu a dar ao Estado, até 01.12.2000,
uma solução para o verão 2001/2002, que também está
ameaçado, segundo a secretária. A solução efetiva
é a construção de uma linha de transmissão de 252
quilômetros entre Itá e Farroupilha, e a instalação
de uma nova subestação em Farroupilha. A obra, estimada
em R$ 150 mi, garantiria a entrada de mais 700 MW
no Estado. Como precisaria estar pronta até dezembro
de 2001, necessitaria dispensa de licitação, o que
a Aneel resiste em conceder. (Zero Hora - 24.11.2000)
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6.
Governo de MG dá o primeiro passo para privatizar a
Cemig
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O líder do governo no Legislativo de Minas Gerais,
Sávio Souza Cruz, deu, dia 23.11.2000, o primeiro
passo para o início do processo de privatização do
setor de distribuição da Cemig. O deputado apresentou
uma emenda à Constituição do estado tornando indisponíveis
as ações ordinárias das futuras companhias de geração
e transmissão da empresa e deixando de fora a área
de distribuição. O projeto antecipa a privatização
de parte da Cemig que o governador Itamar Franco admitiu
fazer depois que a empresa for dividida em três companhias
independentes, por imposição da Aneel. (Estado de
Minas - 24.11.2000)
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7.
Analistas internacionais apostam em grande disputa no
leilão da Cesp Paraná
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Os
analistas estrangeiros estão prevendo uma grande disputa
pela Cesp Paraná, cujo leilão de privatização está
marcado para o dia 06.12.2000. Uma série de fatores
deve atrair várias empresas estrangeiras para o leilão
e os analistas acreditam que o governo deverá vender
com ágio significativo a estatal paulista geradora
de energia. De acordo com analistas o preço mínimo
de R$ 1,73 bi é baixo e a empresa poderá ser vendida
com o ágio superior a 80%. (Estado - 24.11.2000)
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8.
CSN deve vender participação na Light ainda em 2000
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O gerente-geral de Relações com Investidores da
CSN, José Marcos Treiger, disse, dia 23.11.2000,
que a companhia "muito provavelmente" venderá ainda
em 2000 sua participação acionária na Light, considerada
pela empresa como não-estratégica. Ele comentou,
no entanto, que a decisão não está atrelada à conclusão
do processo de descruzamento de participações entre
a CSN e a Vale do Rio Doce. "São processos completamente
independentes", garantiu. (Estado - 23.11.2000)
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9.
EDF está mais perto de se tornar a única dona da
Light
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A Light tinha, até 21.11.2000, quatro sócios:
além da EDF, com 20,69% de participação, havia
a CSN, com 7,32%, a Reliant Energy, com 11,46%,
e a AES, com 11,46%. Depois de comprar a parcela
da Reliant, a EDF se prepara para comprar a fatia
da CSN. O que tem emperrado a operação é o valor
que os franceses teriam que pagar à siderúrgica
pelas ações da Light. A venda de 1,6 bilhão de
ações da Reliant Energy na Light, aprovada pela
Aneel do dia 21.11.2000, vai influir na cotação
do lote de 1,02 bilhão de ações em poder da CSN,
que vêm sendo negociadas com os franceses. (O
Globo - 24.11.2000)
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10.
Recompra de ações da EBE facilita a cisão dos
ativos
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Os sócios majoritários da EBE conseguiram recomprar
95% das ações da companhia que estavam no mercado,
em leilão realizado dia 23.11.2000, na Bovespa.
Segundo Renato Tranjan, diretor de mercado de
capitais do banco UBS Warburg, responsável pela
operação, o leilão somou R$ 590 mi. Foram recompradas
26,6 bilhões de ações, tanto preferenciais (PN)
como ordinárias (ON). Tranjan afirma que tanto
a Draft I como a Enerpaulo, sócios da EBE, mantiveram
suas posições, de 44% e 56% do capital da empresa,
respectivamente. A Draft I é controlada pela
CPFL e a Enerpaulo pertence à EDP. Os dois sócios
são se entendem e já deixaram público que irão
separar seus ativos. (Valor - 24.11.2000)
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11.
Itá está quase pronta
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Quase 30 anos depois de iniciados os primeiros
estudos para sua instalação, a Usina Hidrelétrica
Itá, localizada na cidade do mesmo nome, em
Santa Catarina, e em Aratiba, no Rio Grande
do Sul, está quase pronta. Em fevereiro de 2001,
a hidrelétrica passará a operar com sua carga
máxima de 1.450 MW, o que reduzirá os riscos
de racionamento de energia no Sul do país. O
projeto custou R$ 1,2 bi. Parte foi financiada
pelo BNDES e o restante de capital próprio dos
investidores. Concluído em cinco anos, é o resultado
concreto da primeira aplicação da legislação
que permitiu parceria entre os setores público
e privado para a conclusão das obras de geração
hidráulica. Essa abordagem inédita culminou
com sua privatização, em 1998, quando o grupo
belga Tractebel assumiu o controle da Gerasul.
(Valor - 24.11.2000)
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12.
EDP cria holding e repassa poder de decisão
para SP
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A EDP está se reestruturando no país, com
a criação de uma holding que vai administrar
todas suas companhias. A EDP controla hoje
a Bandeirante de Energia, a Escelsa e a Enersul.
Tem participação acionária na Cerj e na construção
da hidrelétrica de Lajeado. Para a criação
da holding, presidida por Eduardo Bernini,
chega ao Brasil no dia 01.12.2000 o presidente
mundial da EDP, Francisco Sanchéz, que assumiu
recentemente o cargo. A nova estrutura transfere
para São Paulo o poder de decisão sobre as
atividades locais. (Valor - 24.11.2000)
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13.
Cemig vende energia pela Internet
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Dia 23.11.2000, a Cemig realizou a primeira
venda de energia para grandes clientes,
através da Internet. Desde o final de outubro
de 2000, já está disponível o site que permite
aos grandes clientes, comprar energia e
contratar serviços da empresa, via WEB.
A Cemig é a primeira empresa do setor elétrico
brasileiro a efetivar a venda real de energia
através da WEB. Além de comercializar energia,
o novo site, criado para atender aos grandes
clientes, oferece vários serviços e informações
através do endereço www.energiacemig.com.br
. (Último Segundo - 24.11.2000)
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14.
Gamesa investirá US$140 mil em energia eólica
no RJ
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A espanhola Gamesa Eólica, controlada
pela Iberdrola e pelo banco Bilbao Viscaya,
assinou nesta quinta-feira acordo que
prevê investimentos de US$ 140 mil na
construção de 12 medidores de potencial
de ventos em vários municípios do Estado
do Rio. A previsão do secretário de Energia,
Industria Naval e Petróleo, Wagner Victer,
é que em um ano o Rio já terá dados concretos
para viabilizar a instalação de parques
de geração de energia eólica. (Gazeta
Mercantil - 23.11.2000)
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15.
Endesa concorre pela Cesp Paraná
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Dia 23.11.2000, a Endesa anunciou a sua
intenção de adquirir o controle da Cesp
Paraná, que será privatizada em dezembro.
A Endesa irá competir com cinco grupos:
AES, Duke Energy, Southern Electric, EDF
e EDP. Depois do processo de integração,
a Endesa-Iberdrola pretende reforçar sua
presença na Europa, Estados Unidos e México,
com a intenção de alcançar uma capacidade
de geração de 70.000 MW em todo o mundo
até 2006. (El País - 24.11.2000)
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16.
Portugal quer reservar parte da OPD da Galp
para EDP
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O Governo de Portugal quer reservar para
a EDP uma parcela dos 21% do capital da
Galpenergia que estão destinados à oferta
pública de distribuição (OPD). Essa operação
está prevista para o primeiro semestre
de 2002. As intenções do governo português
são atenuar as críticas à venda dos 33,34%
da Galpenergia à ENI, que lhe conferiu
uma minoria de bloqueio, e servir de aviso
aos movimentos de concentração entre os
italianos e os espanhóis da Repsol. (Diário
Econômico - Portugal - 24.11.2000)
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