1.
Equilíbrio na demanda por energia reduz urgência por térmicas
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Uma série de fatores como antecipação de cronogramas
de obras de usinas hidrelétricas e até mesmo uma hidrologia
mais favorável estariam contribuindo para manter o
equilíbrio entre oferta e demanda, o que, na avaliação
do economista da área de Projetos de Infra-estrutura
do BNDES, Daniel Paiva de Oliveira, diminui a necessidade
de implantação das térmicas. De acordo com Oliveira,
"Esses investimentos deixaram de ser urgentes, embora
continuem sendo prioritários". Segundo o economista,
os níveis de déficit de abastecimento recuaram significativamente
diante dos esforços de melhorar a eficiência das usinas
hidroelétricas em operação. (Gazeta Mercantil - 22.11.2000)
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2.
Mudam
as regras para PCHs
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A proposta apresentada pela Eletrobrás, dia 21.11.2000,
estabelece que o valor de venda da energia seria superior
ao valor normativo das PCHs, de cerca de R$ 78,00 por
MW. Esse cálculo considera uma fórmula com parte da energia
vendida nos contratos de garantia, os chamados Power Purchase
Agreement, PPA, e outra parcela comercializada no mercado
"spot" de eletricidade. A Eletrobrás quer estimular a
implantação das PCHs em conjunto com o BNDES. O objetivo
do governo é que os contratos de PPA assinados entre a
Eletrobrás e as empresas produtoras de energia sirvam
de lastro para o financiamento do BNDES, que deverá entrar
com até 80% do valor do projeto. (Valor - 22.11.2000)
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3.
Fundo cobrirá risco cambial para hidrelétricas
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O governo federal não vai adotar a política de reajustes
trimestrais para o gás natural como forma de cobrir
o risco cambial dos investidores, um dos pontos pendentes
para a obtenção de investimentos privados para o PPT.
A alternativa será a criação de um fundo formado com
recursos dos próprios investidores e que está sob análise
do BNDES. O fundo vai cobrir o risco cambial para 70%
de cada projeto do programa, que prevê a construção
de 54 usinas térmicas com geração de mais de 12 mil
MW. O BNDES ainda não decidiu o valor da parcela de
contribuição para a composição do fundo, informou o
diretor do Departamento Nacional de Desenvolvimento
Energético do Ministério das Minas e Energia, Boris
Garbati Gorenstein, mas, inicialmente, os recursos poderão
chegar a US$ 180 mi por ano, de um total US$ 6 bi de
investimentos previstos para o programa ao longo de
20 anos. (JB - 22.11.2000)
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4.
Setor energético receberá investimentos de US$ 6 bi
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O diretor do Departamento Nacional de Desenvolvimento
Energético do Ministério de Minas e Energia, Boris Garbati
Gorenstein, disse, dia 21.11.2000, que grupos privados
vão investir US$ 6 bi na construção de 54 usinas térmicas
no País, entre 2001 e 2003. Segundo Gorenstein, essas
térmicas serão construídas em 18 Estados e, quando em
operação total, vão consumir 47 milhões de metros cúbicos
diários de gás natural e produzir 12 mil MW. Segundo
o diretor, o BNDES vai financiar até 100% de bens e
serviços nacionais para os empreendimentos, ao custo
de TJLP mais juros de 3% a 4% ao ano. Gorenstein também
previu que nos próximos dois anos será necessária a
construção de 8 mil quilômetros de linhas de transmissão,
que demandarão investimentos de aproximadamente US$
1 bi para o transporte de energia. (Estado - 21.11.2000)
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5.
Tourinho discute plano de conservação de energia
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O ministro de Minas e Energia, Rodolpho Tourinho, reúne-se,
dia 22.11.2000, com representantes da Petrobrás e da
Eletrobrás, para tratar de conservação de energia. Depois
recebe integrantes da Associação dos Pequenos e Médios
Produtores de Energia Elétrica (APMPE). (Último Segundo
- 22.11.2000)
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6.
Dívida de Furnas fora das tarifas
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A Eletrobrás, Furnas e o MAE estão tentando encontrar
uma fórmula para evitar que o pagamento de R$ 360 mi
devidos por Furnas às empresas que compraram e não receberam
a energia da usina nuclear de Angra 2, não implique
em reajuste de tarifas. Essa dívida se refere ao período
de setembro de 1999, quando a usina deveria ter entrado
em operação. Dia 21.11.2000, os executivos das três
empresas se reuniram no Rio para tratar do assunto.
O presidente da Eletrobrás, Firmino Sampaio, disse que
a proposta que vinha sendo discutida resultava em aumento
de tarifas. A Aneel, contudo, determinou que fosse encontrada
uma saída que não tivesse impacto para os consumidores.
Sampaio disse que as equipes técnicas vão detalhar a
questão e a proposta final deverá ser encaminhada à
Aneel até 15.12.2000. (O Globo - 22.11.2000)
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7.
CE abre edital para turbinas eólicas
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O
Governo do Estado do Ceará publicou, dia 20.11.2000,
edital de concorrência pública internacional para a
compra de mais duas superturbinas eólicas com capacidade
de geração de 30MV cada, nas cidades de Paracaru e Camocim.
O projeto faz parte do convênio com a JBIC e a energia
será vendida para a Coelce. (Jornal do Commercio - PE
- 21.11.2000)
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8.
Itamar pretende dividir Cemig
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Após o fim da greve dos trabalhadores da Cemig, o
governador Itamar Franco afirmou que em nenhum momento
estudou a entrega do controle da Cemig à iniciativa
privada. A mudança de discurso do governador de Minas
Gerais em relação à sua ameaça de privatizar a Cemig
direciona o assunto agora para a divisão da Cemig
em empresas distintas de geração, transmissão e distribuição.
Em vez de privatizar a companhia, o governo mineiro
pretende concentrar seus esforços na negociação com
a Aneel para reformular o contrato de desverticalização
do sistema elétrico brasileiro, que prevê a divisão
da Cemig em seis empresas: quatro de transmissão,
uma de distribuição e outra de geração. (Estado de
Minas - 22.11.2000)
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9.
Eletropaulo vende esqueleto da JK
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As obras do prédio JK da Eletropaulo, um "esqueleto"
paralisado desde 1994, de 163 mil metros quadrados,
localizado na Juscelino Kubistchek com a Marginal
Pinheiros, uma das esquinas mais cobiçadas de São
Paulo, poderão ser concluídas em parceria entre
a distribuidora de energia e a empreendedora que
vencer a disputa para comprar o imóvel, orçado em
US$ 100 mi, segundo fontes do mercado diretamente
ligadas à negociação. (Valor - 22.11.2000)
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10.
Celpe destina R$ 15 mi à eletrificação
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A Celpe pretende eletrificar quase todo o Estado
de Pernambuco antes do prazo estabelecido na minuta
da resolução 06/2000 da Aneel, que institui uma
meta de universalização. Caso a resolução seja
aprovada, os estados deverão estar totalmente
iluminados até 2005, enquanto que a Celpe estima
cumprir essa meta entre 2002 e 2003. Para isso,
a concessionária investirá R$ 15 mi no próximo
ano em eletrificação rural, 15% do total aplicado
até o final deste ano. Os investimentos representam
2% da receita líquida da empresa, percentual determinado
no contrato de concessão da Celpe ao grupo Iberdrola.
(Folha de PE - 22.11.2000)
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11.
Enron constrói térmica no RJ
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A empresa norte-americana Enron iniciará as obras
de construção da usina termelétrica Rio Merchant
em janeiro de 2001. A usina, que terá capacidade
de geração de 355 MW, deverá entrar em operação
em agosto de 2001. Ela será instalada no município
de Seropédica, interior do Rio de Janeiro. O anúncio
do início das obras foi feito, dia 21.11.2000,
por dirigentes da empresa norte-americana, em
reunião realizada no gabinete do ministro Rodolpho
Tourinho. A Enron participa como investidora na
construção de outras duas usinas termelétricas
no país: A RioGen, em Seropédica, que deve gerar
500 MW, e a Usina Cuiabá 2, com capacidade de
produzir 400 MW. (JB - 21.11.2000)
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12.
Chesf deixará de armazenar ascarel em AL
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A Chesf vai desativar o depósito de ascarel
da Usina Apolônio Sales, em Alagoas. Já foi
aberta licitação para contratar uma empresa
para incinerar o material. O Conselho Estadual
de Proteção Ambiental suspendeu pedido de licença
de operação, que havia obtido parecer favorável
do IMA. (O Jornal - 19.11.2000)
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13.
Celpe reserva R$ 5,6 mi para processos
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Os processos judiciais movidos por indústrias
do Estado obrigaram a Celpe a provisionar
R$ 5,676 mi no último trimestre. A companhia
responde hoje a dezenas de ações de empresas
que questionam a legalidade de reajustes na
tarifa de energia elétrica concedidos em 1986,
durante a vigência do Plano Cruzado. (Diário
de Pernambuco - PE - 21.11.2000)
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14.
Metalúrgica estuda térmica a carvão de US$
800 mi
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A Billiton Metais está buscando uma solução
para o suprimento de energia a custo competitivo
de sua fábrica de alumínio de São Luís (MA).
Em 30.06.2004, expira o contrato firmado
com a Eletronorte, que vincula a tarifa
de energia ao preço do metal do mercado
mundial. A fundição faz parte do consórcio
Alumar, uma sociedade com Alcoa. Um dos
projetos em análise pela Billiton é a construção
de uma termoelétrica de 800 MW a carvão-vapor,
importado possivelmente da África do Sul.
A Billiton é a maior exportadora mundial
do produto e detém no país vastas reservas
do mineral. Segundo informações do setor,
para a térmica ser viável o custo da energia
não pode superar US$ 30 o MW. O projeto
tem orçamento preliminar de US$ 800 mi.
(Valor - 22.11.2000)
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15.
Consumo de energia aumenta na Espanha
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O consumo de energia elétrica na Espanha
cresceu 7,2% entre Julho e Setembro de 2000,
de acordo com dados publicados pela Associação
Espanhola da Indústria Elétrica (Unesa).
O crescimento da demanda foi coberto pelo
aumento da produção das elétricas espanholas,
que passaram a fornecer 84,8% de toda a
demanda durante o terceiro trimestre de
2000, em comparação com o valor anterior
de 82,3%. A eletricidade adquirida de produtores
em regime especial continuou a crescer em
relação ao ano anterior, ao passo que as
importações caíram pelo segundo semestre
consecutivo. (Diário Econômico - Pt - 21.11.2000)
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