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IFE: nº 4.977 - 13 de março de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Portabilidade das contas de energia pode alavancar o mercado
2 TR Soluções: dólar deve variar as tarifas de eletricidade
3 Procel empenhou 70% do orçamento de 2018
4 EPE participa de audiência pública na ALMG
5 Cepel prestará apoio técnico à Marinha do Brasil
6 Artigo de Claudio Sales e Eduardo Monteiro: “Cemig: finalmente a privatização”
7 Artigo de Vanderlei Martins sobre mercado livre de energia
Empresas
1
IEEX volta a cair
2 Eneva propôs fusão com AES Tietê após conversas com AES nos EUA não avançarem
3 Eneva compra 0,5% da AES Tietê
4 Taesa prevê aquecimento de fusões e aquisições após turbulência
5 Light passa de lucro para prejuízo líquido de R$ 366 mi no 4º trimestre de 2019
6 Alupar quadruplica lucro líquido
7 Engie aprova R$ 1,48 bi para Gralha Azul
8 Eletrobras encerra SPE Energia Olímpica
Leilões
1
Chesf e Eletrosul são suspensas de leilões de LTs
2 Aneel habilita vencedoras do Leilão A-6 de 2019
3 Aneel registra empreendimentos para Leilão A-4 de 2020
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS: Região Sul terá suprimento reforçado
2 Níveis de reservatórios pelo Brasil
Mobilidade Elétrica
1
Em viagem aos EUA, Bolsonaro busca acordo com Tesla
2 Volvo inaugura nova linha de montagem de baterias
3 Fortum, BASF e Nornickel: acordo sobre reciclagem de baterias de íon de lítio
4 Noruega quer voos domésticos em aviões 100% elétricos até 2040
5 Veículos elétricos impulsionam crescimento do mercado automobilístico europeu
6 Renault Trucks inicia produção em série de seus caminhões elétricos
Meio
Ambiente
1
Energisa TO consegue licença prévia para LT
2 Ibama licencia LT 500 kV Milagres – Santa Luzia
Energias Renováveis
1
Brasil alcança marca de 200 mil instalações de energia solar distribuída
2 EDP avalia elevar aportes em geração distribuída
3 EDP Smart planeja triplicar investimentos em fonte solar
4 Algar Telecom aposta em fonte solar para gestão de energia
5 Banco do Brasil inaugura sua primeira usina solar
6 Aneel libera eólicas
Gás e
Termelétricas
1 UTE Cidade do Livro: parceria entre Powerchina e grupo IBS Energy
2 Aneel libera operação na UTE Rondon II
Economia Brasileira
1 Tesouro e BC fazem intervenção sem precedentes
2 Juros futuros disparam mesmo com atuação histórica do Tesouro
3 Emprego no país apresentou sinais favoráveis no fim de 2019, aponta Ipea
Biblioteca Virtual do SEE
1 SALES, Claudio; MONTEIRO, Eduardo Müller. “Cemig: finalmente a privatização”. Agência Brasil Energia. Rio de Janeiro, 07 de março de 2020.
2 MARTINS, Vanderlei. “O grau de liberdade do mercado livre de energia elétrica para o consumidor brasileiro”. Agência Brasil Energia. Rio de Janeiro, 07 de março de 2020.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Portabilidade das contas de energia pode alavancar o mercado
O Brasil pode ganhar quase 430 mil novos empregos por ano com a reforma do setor elétrico. Esse dado está no Relatório Anual que a Abraceel acaba de fechar sobre o setor. E o Senado Federal já deu o primeiro passo nesse sentido, quando foi aprovado, em primeiro e segundo turno, o projeto da portabilidade da conta de luz na Comissão de Serviços de Infraestrutura no início desse mês. Se o projeto concluir sua tramitação até julho de 2020, tendo em vista que determina a abertura total do mercado em até 42 meses, os consumidores do Brasil serão livres para escolher seu fornecedor de energia elétrica em 2024. O presidente da Abraceel, Reginaldo Medeiros, lembra que o mercado livre de energia poderia entregar uma economia de 12 bilhões por ano na conta de luz de 80 milhões de consumidores brasileiros. (Petronotícias – 12.03.2020)
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2 TR Soluções: dólar deve variar as tarifas de eletricidade
Simulações realizadas pela TR Soluções, a pedido da Agência CanalEnergia, mostram que, caso o dólar fique no patamar de R$ 5,00 de março a dezembro de 2020, a variação das tarifas residenciais praticadas por todas as distribuidoras do país deve atingir, em média, 4,05%. Caso o dólar fique no patamar de R$ 4,60, a variação deve atingir, em média, 2,62%. Com o dólar a R$ 4,10, como era a expectativa do mercado no início do ano, a variação média esperada era de 1,42%. Em nota, Helder Sousa, diretor de regulação da empresa de tecnologia especializada em tarifas de energia, explicou que o impacto tarifário varia conforme a região de atuação das distribuidoras e a data de conclusão dos processos de revisão tarifária. As variações mais significativas deverão ser observadas no caso das empresas que atuam no Sul, Sudeste e Centro-Oeste e que ainda passarão por processos tarifários no segundo semestre do ano. (Agência CanalEnergia – 12.03.2020)
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3 Procel empenhou 70% do orçamento de 2018
O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica empenhou, em 2018, R$ 136,8 milhões (70,8%) do orçamento total previsto de R$ 193 milhões. A prestação de contas dos valores aplicados pelo Procel foi apresentada em 14 de fevereiro pelo MME e terá de ser aprovada pelo Comitê Gestor de Eficiência Energética do programa em 60 dias, a partir dessa data. Os resultados serão apresentados em consulta pública da Aneel de 12 de março a 1º de abril, antes da aprovação pelo comitê. (Agência CanalEnergia – 12.03.2020)
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4 EPE participa de audiência pública na ALMG
O analista de pesquisa energética Rafael Mello participou, representando o presidente da EPE Thiago Barral, de audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na última quarta-feira, 11. O evento foi organizado pela comissão extraordinária das energias renováveis e dos recursos hídricos da casa, e teve como objetivo discutir o planejamento da expansão das linhas de transmissão de energia elétrica no Estado. No evento, a EPE apresentou a expansão prevista para o sistema de transmissão de MG, em especial nas regiões Norte e Noroeste, permitindo a integração de UFV, que tem grande potencial nessas localidades. Para todo o Estado já estão em implantação projetos de transmissão que totalizam quase R$ 13 bilhões em investimentos até o ano de 2025, beneficiando diretamente 180 municípios do Estado. (Reuters – 12.03.2020)
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5 Cepel prestará apoio técnico à Marinha do Brasil
O Cepel e a Marinha do Brasil formalizarão, ainda em março, acordo de cooperação técnica visando soluções para o abastecimento de energia elétrica das ilhas oceânicas do país com base em fontes renováveis. Não é a primeira vez que o Centro presta apoio tecnológico à Marinha em iniciativas do gênero, seja por solicitação direta do MME ou por orientação da Eletrobras. O ponto de partida do futuro acordo será o arquipélago de São Pedro e São Paulo, onde, há mais de uma década, o Cepel concebeu e instalou a única fonte de energia elétrica local, por meio exclusivamente de painéis fotovoltaicos e baterias. Saiba mais aqui. (Cepel 13.03.2020)
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6 Artigo de Claudio Sales e Eduardo Monteiro: “Cemig: finalmente a privatização”
Em artigo publicado na Agência Brasil Energia, Claudio Sales e Eduardo Monteiro, ambos do Instituto Acende Brasil, falam sobre o processo de privatização da Cemig. Segundo eles, na competição virtual entre distribuidoras por eficiência, uma empresa com amarras estatais não tem como se destacar. Eles concluem que é possível sonhar com uma Cemig privatizada que, além de recuperar sua capacidade de investimentos sem onerar os cofres mineiros, poderá empregar recursos privados para evitar a obsolescência da empresa e construir um futuro que honre o brilhante passado que foi construído pelas gerações anteriores. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 13.03.2020)
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7 Artigo de Vanderlei Martins sobre mercado livre de energia
Em artigo publicado na Agência Brasil Energia, o especialista em planejamento e regulação do setor elétrico Vanderlei Martins fala sobre a clareza dada ao consumidor a respeito do mercado livre de energia. Segundo ele, é importante destacar quais são os impactos ao consumidor brasileiro da portabilidade da conta de luz, apontando a dimensão dos riscos e os custos associados da proposta. Ele conclui que somente com o devido aperfeiçoamento da proposta, será possível tornar a liberdade individual do brasileiro o motor do desenvolvimento nacional. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 13.03.2020)
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Empresas
1 IEEX volta a cair
O Índice de Energia Elétrica (IEEX) da B3 encerrou o pregão desta quinta-feira, 12 de março, com queda de 11,59%, aos 60.947,95 pontos. O valor de mercado das elétricas iniciou uma trajetória de queda generalizada no início da semana, em parte impactadas pelo efeito da pandemia do coronavírus (covid-19) no mundo, mas também por problemas internos políticos e econômicos. Ontem, o IEEX fechou em 68.939,52 pontos, queda de 5,38%. Todas as 18 ações que compõem o IEEX fecham no vermelho. As quedas mais acentuadas foram protagonizadas por Copel PNB (-9,58%), Energisa UNT (-6,90%), Eneva (-6,80%) e Eletrobras (-5,29%). (Agência CanalEnergia – 12.03.2020)
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2 Eneva propôs fusão com AES Tietê após conversas com AES nos EUA não avançarem
A Eneva manteve conversas com a norte-americana AES Corp desde janeiro passado para uma possível fusão dos negócios das empresas no Brasil, mas as tratativas não avançaram mesmo após reuniões presenciais nos EUA, disse nesta quinta-feira (12) um executivo da elétrica brasileira. As dificuldades na negociação levaram a Eneva a apresentar em 1° de março uma proposta de 6,6 bilhões de reais para combinação de ativos com a controlada local da AES, a AES Tietê, em oferta que foi vista como “hostil” pela rival. A Eneva controla termelétricas a gás e carvão e campos de exploração de gás, enquanto a AES Tietê tem hidrelétricas e usinas eólicas e solares, em portfólios vistos por analistas como fortemente complemantares. (Reuters – 12.03.2020)
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3 Eneva compra 0,5% da AES Tietê
A Eneva comunicou ao mercado nesta quinta-feira (12/3) que enviou carta informando aos representantes da AES Tietê a aquisição de ações equivalente a 0,5% do capital social da geradora paulista, destacando a intenção de participar nas assembleias da empresa. A operação foi realizada no contexto de recente oferta de combinação de negócios feita pela Eneva à AES. O valor da oferta, que ainda não teve resposta, é de R$ 6,6 bilhões. A composição acionária ficaria da seguinte forma: Cambuhy 17,8%; BTG Pactual 17,8%; BNDES 6,4%; AES Corp 5,5%; Eletrobras 1,8%; e “outros” com 50,7%, como Dynamo, Velt, Hix e Atmos, dentre outros. A capacidade instalada conjunta seria de 6,4 GW em 2024. (Brasil Energia - 12.03.2020)
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4 Taesa prevê aquecimento de fusões e aquisições após turbulência
A Taesa, transmissora de energia que entre os principais acionistas a mineira Cemig e a colombiana ISA, prevê o aumento de oportunidades de aquisições de concessões de transmissão já leiloadas e recém-construídas, após a turbulência nos mercados globais causada pelo surto do coronavírus. A companhia enxerga com interesse esse mercado secundário, que deverá ficar aquecido durante os próximos dois anos, segundo o presidente da Taesa, Raul Lycurgo Leite. “Os ativos que foram assinados em 2017 começam a entrar em operação por agora, de 2020 em diante. Então, a tendência é 2020 e 2021 serem bem aquecidos de M&As [sigla em inglês para fusões e aquisições]. Estamos preparados. Temos caixa, espaço em balanço e crédito para fazer [aquisições]”, afirmou o executivo. (Valor Econômico – 13.03.2020)
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5 Light passa de lucro para prejuízo líquido de R$ 366 mi no 4º trimestre de 2019
A distribuidora de energia Light registrou prejuízo líquido de R$ 366 milhões no quarto trimestre de 2019, depois de ter contabilizado um lucro líquido de R$ 92 milhões no mesmo período de 2018, conforme demonstrações financeiras consolidadas divulgadas na noite desta quinta-feira (12). De acordo com a empresa, a queda na comparação trimestral é explicada, sobretudo, pela piora do resultado financeiro, que foi impactado pela marcação a mercado das dívidas em moeda estrangeira. (Valor Econômico – 13.03.2020)
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6 Alupar quadruplica lucro líquido
A Alupar quadruplicou o seu lucro líquido no quarto trimestre de 2019. De outubro a dezembro do ano passado, a empresa registrou receita de R$ 1,39 bilhão e resultado líquido de R$ 166,3 milhões, representando crescimentos de 239,7% e 438,8%, respectivamente, quando comparados com o mesmo período de 2018. A geração de caixa representada pelo Ebitda ficou em R$ 664,9 milhões no quarto trimestre de 2019, crescimento de 292,3% na comparação trimestral com 2018. O resultado líquido anual ficou em R$ 890,3 milhões, crescimento de 130,2%. (Agência CanalEnergia – 12.03.2020)
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7 Engie aprova R$ 1,48 bi para Gralha Azul
A Engie Brasil aprovou, em reunião do conselho de administração realizada nesta terça-feira (10/3), a contratação de financiamento, no valor total de R$ 1,48 bilhão junto ao BNDES, por sua controlada indireta, a Gralha Azul, para implantação do Projeto Gralha Azul e do seu sistema de transmissão associado no Paraná. O Projeto Gralha Azul foi o primeiro de linhas transmissão da Engie no Brasil. Ao todo, serão mais de 1.000 km em dez linhas que irão percorrer 24 municípios paranaenses e gerar mais de 4 mil empregos diretos durante a fase de construção, além de movimentar R$ 2 bilhões em investimentos. O prazo de concessão do empreendimento é até março de 2048. (Brasil Energia - 12.03.2020)
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8 Eletrobras encerra SPE Energia Olímpica
A Eletrobras informou por meio de comunicado ao mercado na última quarta-feira, 11 de março, que encerrou a Sociedade de Propósito Específico Energia Olímpica, sociedade com participação de Furnas, com 49,9% e da Light 50,1%, que foi responsável pela construção de subestação dedicada exclusivamente ao fornecimento de energia elétrica para o Parque Olímpico construído na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A medida estaria em linha com iniciativas vinculadas ao Plano Diretor de Negócios e Gestão da estatal. De acordo com a Eletrobras, a SE não foi desativada e continua sendo operada pela Light. (Agência CanalEnergia – 12.03.2020)
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Leilões
1 Chesf e Eletrosul são suspensas de leilões de LTs
A Chesf e a Eletrosul foram temporariamente suspensas de participação em licitação para obtenção de novas concessões e impedidas de contratar novos empreendimentos com a Aneel por 24 meses, em razão da decretação da caducidade de outorgas de transmissão. A revogação dos contratos se deu por descumprimento dos cronogramas de implantação dos empreendimentos. Na prática, a penalidade da Chesf já foi cumprida, uma vez que a decisão da Aneel é retroativa a setembro de 2017. No caso da Eletrosul, a punição será aplicada a partir de setembro de 2018, quando a Aneel publicou despacho com a recomendação de caducidade de um empreendimento não implantado pela empresa na Região Sul. Os 24 meses terminam em setembro deste ano. (Agência CanalEnergia – 12.03.2020)
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2 Aneel habilita vencedoras do Leilão A-6 de 2019
A Comissão Especial de Licitação da Aneel habilitou três proponentes vencedoras do Leilão A-6 de 2019, sem prejuízo da análise dos documentos de habilitação das demais vencedoras do certame. Saiba quais são as empresas aqui. (Brasil Energia - 13.03.2020)
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3 Aneel registra empreendimentos para Leilão A-4 de 2020
A Aneel registrou, para fins de habilitação no Leilão de Energia Nova “A-4” de 2020, os empreendimentos de solar fotovoltaica, de fonte eólica e de fonte termelétrica. (Brasil Energia - 13.03.2020)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Região Sul terá suprimento reforçado
O sistema de transmissão Mata de Santa Genebra, importante conexão que vai reforçar o SIN, deve entrar em operação até o final de março. Com isso, será possível aliviar o esquema especial montado pelo governo para atendimento energético à região Sul, cuja geração local está comprometida devido ao baixo nível dos reservatórios. A avaliação é que será possível dispensar, inclusive, a importação de energia da Argentina e Uruguai, conforme o plano inicial do CMSE, disse o diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, ao EnergiaHoje. (Brasil Energia - 12.03.2020)
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2 Níveis de reservatórios pelo Brasil
Em um dia de alta de todas as regiões, apenas o submercado Sul registrou queda nos níveis dos seus reservatórios. Dados do NOS mostram que o recuo de 0,2% deixou os níveis em 19,3%. A energia armazenada é de 3.842 MW mês e a ENA é de 1.502 MW med, o mesmo que 36% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Passo Real opera com 38,48% da capacidade. Na região Norte, os níveis subiram 1,3%, o maior aumento no país e estão em 61,8%. A energia armazenada é de 9.379 MW mês e a ENA é de 26.955 MW med, o equivalente a 85% da MLT. A usina de Tucuruí está com volume de 87,38%. No Nordeste, os reservatórios chegaram a 67,2%, com o aumento de 0,5% em relação ao dia anterior. A energia armazenada é de 34.670 MW mês e a ENA chegou a 14.639 MW med, que corresponde a 93% da MLT. A usina de Sobradinho está operando com volume de 56,07%. O Sudeste/ Centro-Oeste subiu 0,2% e está com volume de 46,1%. A energia armazenada é de 93.532 MW mês e a ENA é de 73.976 MW med, que é o mesmo que 127% da MLT. A usina de Emborcação está operando com volume de 31,07%, enquanto a de Furnas está com 52,94%. (Agência CanalEnergia – 12.03.2020)
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Mobilidade Elétrica
1 Em viagem aos EUA, Bolsonaro busca acordo com Tesla
O presidente do Brasil disse em um tuíte, no mês passado, que durante sua turnê na Flórida buscará um acordo com o fabricante de veículos elétricos Tesla para a instalação de uma fábrica no País. O presidente da empresa, Elon Musk, no entanto, não falou sobre o assunto. O empresário tem mais afinidade política com os democratas, o que pode não ajudar muito na tentativa de convencê-lo a trazer uma unidade de sua companhia para o Brasil. (O Estado de São Paulo – 07.03.2020)
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2 Volvo inaugura nova linha de montagem de baterias
A Volvo continua a dar os passos na sua caminhada rumo à eletrificação total e inaugurou uma nova linha de montagem de baterias na sua fábrica de Ghent, na Bélgica. Até 2025, a marca espera reduzir suas emissões de CO2 em 40% e atingir emissões zero em 2040. Resultado desse compromisso é o plano de lançar, ao longo dos próximos cinco anos, um modelo 100% elétrico por ano. Até 2025, a Volvo pretende ainda que 50% das suas vendas mundiais sejam de veículos com soluções eletrificadas. (Fleet Magazine – 06.03.2020)
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3 Fortum, BASF e Nornickel: acordo sobre reciclagem de baterias de íon de lítio
Fortum, BASF e Nornickel assinaram uma carta de intenções para planejar um cluster de reciclagem de baterias de íon de lítio em Harjavalta, na Finlândia, atendendo ao mercado de veículos elétricos. Isso permitiria que um ciclo de “circuito fechado” bem-sucedido reutilizasse os metais críticos presentes nas baterias usadas, o que oferece uma redução significativa de CO2 na produção desses veículos. (Green Car Congress – 09.03.2020)
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4 Noruega quer voos domésticos em aviões 100% elétricos até 2040
Num estudo apresentado pela operadora norueguesa de aeroportos Avinor é mostrado que, com a eliminação dos aviões tradicionais de combustível fóssil, será possível cortar 80% das emissões emitidas em 2020. Com isso, até 2030, o objetivo do governo norueguês será o de realizar o primeiro voo doméstico 100% elétrico, e em 2040 tornar toda a aviação do país totalmente elétrica. (Auto Monitor – 09.03.2020)
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5 Veículos elétricos impulsionam crescimento do mercado automobilístico europeu
Após um grande aumento de registros de veículos novos na Europa em dezembro de 2019, os volumes de janeiro diminuíram, representando um declínio de 7,6% em relação a janeiro de 2019. Os veículos eletrificados foram o único impulsionador do crescimento do mercado em janeiro, devido ao aumento de incentivos, maior conscientização sobre os benefícios dos veículos eletrificados e a crescente preocupação com carros a diesel e gasolina, disse a JATO. Durante o primeiro mês de 2020, o total de registros de veículos eletrificados aumentou 72%, contando com 150.100 novas unidades. Os híbridos (HEV) aumentaram seu volume em 36%, o elétrico puro (BEV) em 91% e os híbridos plug-in (PHEV) em 173%. (Green Car Congress - 10.03.2020)
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6 Renault Trucks inicia produção em série de seus caminhões elétricos
A Renault Trucks está começando a produção em série de seu D e D Wide Z.E. caminhões elétricos em sua fábrica na Normandia, montados na mesma linha que os modelos diesel equivalentes. No total, são necessárias 50 horas de trabalho para fabricar um caminhão elétrico. A Renault Trucks prevê que os veículos elétricos representem 10% do seu volume de vendas até 2025. (Green Car Congress – 11.03.2020)
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Meio
Ambiente
1 Energisa TO consegue licença prévia para LT
A Energisa Tocantins obteve junto ao Ibama licença prévia para LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II e a subestação associada (SE Barreiras II), que possui cerca de 230 km de extensão, passando por quatro municípios nos estados de Tocantins (Dianópolis e Novo Jardim) e da Bahia (Angical e Barreiras). De acordo com informações do Ibama, o valor total do empreendimento, que contará com 510 torres com vão de 500 metros entre elas, é de R$ 120 milhões. O projeto integrou lote 4 do último leilão de transmissão realizado pela Aneel em 2018. Como a região é composta de inúmeros municípios de pequeno porte, a demanda de energia elétrica não é muito elevada, de maneira que a energia excedente é encaminhada para a capital Palmas. (Brasil Energia - 12.03.2020)
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2 Ibama licencia LT 500 kV Milagres – Santa Luzia
O braço de transmissão da Neonergia obteve junto ao Ibama a licença de instalação para a LT 500 kV Milagres – Santa Luzia. O empreendimento de 222 km atravessando 14 municípios da Paraíba e do Ceará inclui a implantação da SE 500kV Santa Luzia II, localizada no município de mesmo nome e as obras necessárias às entradas de linha na SE Milagres II, no município de Milagres (CE). De acordo com informações do Ibama, o valor total do empreendimento é de R$ 348,77 milhões. O projeto integrou o lote 6 do último leilão de transmissão realizado pela Aneel em 2017. (Brasil Energia - 12.03.2020)
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Energias Renováveis
1 Brasil alcança marca de 200 mil instalações de energia solar distribuída
O Brasil atingiu, em março, a marca de 200 mil instalações de GD a energia solar fotovoltaica, com um total de 2,3 GW de capacidade instalada. O dado será anunciado ainda nesta quinta-feira (12) pela Absolar. Segundo dados da entidade, esses projetos totalizam R$ 11,9 bilhões de investimentos acumulados desde 2012. Apesar do crescimento, a associação entende que o mercado doméstico ainda é pequeno, principalmente considerando a área territorial e o potencial energético da fonte solar do Brasil. O país possui, hoje, 84,4 milhões de consumidores de energia, dos quais apenas 0,3% utilizam sistemas de GD a energia solar. (Valor Econômico – 12.03.2020)
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2 EDP avalia elevar aportes em geração distribuída
Diante do crescimento acelerado da GD a energia solar, a EDP Brasil considera subir a aposta no segmento. “Tem tanta demanda para GD e autoprodução que estamos considerando revisar essa meta, o viés é de alta”, afirma o presidente da elétrica, Miguel Setas. Alvo de discussões acaloradas desde o ano passado, motivadas pela perspectiva de mudança da regulamentação, a geração distribuída está no centro das atenções da companhia, que planeja crescer na área de “Serviços de Energia”. Na visão de Setas, esse mercado tem grande importância estratégica para o país, que guarda um potencial solar “único” no mundo, diz. “Na EDP Brasil temos esse objetivo de construir uma posição sólida, robusta, em geração de fontes renováveis, como a solar.” (Valor Econômico – 13.03.2020)
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3 EDP Smart planeja triplicar investimentos em fonte solar
Os investimentos em geração solar estão no foco da expansão da EDP no país. A empresa considera a fonte nas modalidades de geração distribuída e autoprodução como estratégicas. Tanto é que a estimativa da subsidiária do grupo responsável por esses aportes, a EDP Smart, prevê aportes de R$ 120 milhões em 2020 e um salto para R$ 360 milhões em 2021. Se confirmados esses valores, representam a preços de hoje a cerca de 160 MWp somente no ano que vem. Essa estimativa se dá em função dos valores atuais para a solar que estão em R$ 3 milhões para cada MWp instalado. Mas, vale lembrar que o custo para a fonte está em queda e a tendência é de continuidade dessa curva descendente com o avanço da tecnologia e aumento de escala. (Agência CanalEnergia – 12.03.2020)
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4 Algar Telecom aposta em fonte solar para gestão de energia
A Algar Telecom, que já possui uma usina fotovoltaica de 5 MW, vai inaugurar mais uma planta esse ano, a Capim Branco, de 5,8 MW. De acordo com Egídio Mendonça, diretor de infraestrutura da Algar Telecom, a intenção sempre foi a de contribuir usando as novas tecnologias para o uso da energia. “A gente precisava de alguma forma se sustentar, contribuindo além dos meios tradicionais”, explica. Outra vertente é a otimização o uso da energia. Nos últimos anos, a Algar tem investido forte em eficiência energética, otimizando o seu consumo de energia. O uso de lâmpadas com tecnologia LED já é uma realidade na empresa, assim como o monitoramento do consumo nos sites. Em Minas Gerais, berço da empresa, todas as unidades serão atendidas por energia fotovoltaica. (Agência CanalEnergia – 13.03.2020)
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5 Banco do Brasil inaugura sua primeira usina solar
A EDP Smart e o Banco do Brasil (BB) inauguraram oficialmente nesta quinta-feira, 12 de março, a primeira usina solar fotovoltaica destinada a atender a 100 agências das 430 que a instituição financeira possui no estado de Minas Gerais. A elétrica foi a responsável pelo investimento que ficou na casa de R$ 28 milhões em um contrato para o BB e que tem duração de 12 anos. A estimativa das empresas é de que a central, localizada no município de Porteirinha (MG), é de que a economia alcance cerca de R$ 80 milhões ao longo de 12 anos. (Agência CanalEnergia – 12.03.2020)
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6 Aneel libera eólicas
Foram liberados para testes 24 MW da EOL Jandaia I, que fica em Fortim, no Ceará. As turbinas UG1 a UG8, de 3 MW foram as autorizadas. Na mesma cidade, a Aneel liberou 21 MW da EOL São Januário, através das unidades UG1 a UG7, de 3 MW cada. (Agência CanalEnergia – 12.03.2020)
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Gás
e Termelétricas
1 UTE Cidade do Livro: parceria entre Powerchina e grupo IBS Energy
O Grupo IBS Energy, com 20 anos de atuação no mercado de energia no Brasil, anuncia parceria com a gigante chinesa Powerchina, Através da Sepco 1, empresa do grupo, para a instalação da UTE Cidade do Livro, localizada em Lençóis Paulista. A estimativa de investimento na UTE é de R$ 600 milhões, destinados à instalação completa da Usina, e obtenção da biomassa necessária. A UTE terá 121.000 m² destinados à Usina e 20.000 hectares destinados à operação, em geral, da biomassa, usando florestas plantadas de eucalipto. A Sepco 1 será a epecista e entregará o projeto completo, desde o seu detalhamento até o comissionamento. Tudo em conformidade aos índices de performance contratados e de acordo com o escopo definido pelo Grupo IBS Energy. Este projeto prevê uma solução inovadora e pioneira no Brasil, segundo diz o informe da empresa, com queima direta de biomassa em caldeira a vapor tipo leito fluidizado, gerando 250 ton/h de vapor, a 515 graus Celsius e 82 bar de pressão. Operará com dois geradores de 40 MW cada. (Petronotícias – 12.03.2020)
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2 Aneel libera operação na UTE Rondon II
A Aneel autorizou nesta quinta-feira, 12 de março, o começo da operação comercial da unidade geradora UG1 da UTE Rondon II, que fica na cidade de Pimenta Bueno, em Rondônia e é de propriedade da Eletrogoes. A operação comercial da turbina de 12 MW tem prazo de 180 dias e a Eletrogoes deverá apresentar à Aneel toda a documentação exigida pela agência para obter a licença para a operação definitiva. (Agência CanalEnergia – 12.03.2020)
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Economia Brasileira
1 Tesouro e BC fazem intervenção sem precedentes
A nova rodada de pânico no mercado, intensificada agora pela deterioração nas perspectivas fiscais do país, forçou uma reação sem precedentes para um dia só do TN e do BC em uma tentativa de trazer alguma normalidade para os negócios. Para se ter uma ideia da turbulência no pregão de ontem, o dólar superou a marca de R$ 5 logo nos primeiros minutos da sessão, enquanto os juros futuros saltaram na abertura para seus limites de alta. Foi só depois de quatro intervenções do BC, com venda de dólares no mercado à vista, e de um certo alívio lá fora com uma injeção gigantesca de capital pelo Federal Reserve nos EUA que os investidores encontram espaço para tirar parte da pressão do câmbio. (Valor Econômico – 13.03.2020)
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2 Juros futuros disparam mesmo com atuação histórica do Tesouro
O mercado de juros futuros passou por uma forte reprecificação de risco em apenas um dia, o que obrigou a B3 a ampliar os limites diários de oscilação durante a tarde diante dos riscos à economia brasileira vindos do exterior e das tensões entre os poderes Executivo e Legislativo. No fechamento do pregão, às 16h, a taxa do DI para janeiro de 2021 subiu de 4,22% no ajuste anterior para 4,94%; a do DI para janeiro de 2022 avançou de 5,03% para 6,17%; a do DI para janeiro de 2023 saltou de 5,92% para 7,13%; a do DI para janeiro de 2025 disparou de 6,89% para 8,14% e a do DI para janeiro de 2027 saltou de 7,60% para 8,88%. “É o mercado que víamos mais protegido com fiscal e inflação ancorados e, agora, existe uma discussão sobre o futuro das reformas”, comentou o chefe de estruturação e vendas de derivativos do Bank of America, Nuno Martins. (Valor Econômico – 12.03.2020)
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3 Emprego no país apresentou sinais favoráveis no fim de 2019, aponta Ipea
O emprego no Brasil apresentou dinâmica mais favorável, principalmente no que concerne à expansão da ocupação, nos últimos trimestres do ano passado. A conclusão é do Ipea em sua Carta de Conjuntura, divulgada nesta quinta-feira (12), com análise sobre o mercado de trabalho. O levantamento faz cruzamento de dados da Pnad do IBGE e do Caged. No documento, o Ipea detalhou que, de acordo com as estatísticas da Pnad Contínua, a taxa de desemprego de 11,2%, no último trimestre móvel encerrado em janeiro, indica que a desocupação recuou 0,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. (Valor Econômico – 12.03.2020)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 SALES, Claudio; MONTEIRO, Eduardo Müller. “Cemig: finalmente a privatização”. Agência Brasil Energia. Rio de Janeiro, 07 de março de 2020.
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2 MARTINS, Vanderlei. “O grau de liberdade do mercado livre de energia elétrica para o consumidor brasileiro”. Agência Brasil Energia. Rio de Janeiro, 07 de março de 2020.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.
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de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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