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IFE: nº 4.960 - 12 de fevereiro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Nivalde de Castro é reconduzido como conselheiro da FIRJAN/CIRJ
2 GESEL no Prêmio ANEEL de Qualidade 2019
3 GESEL: contratos de térmicas agregam valor à Petrobras
4 PDE 2029: expansão da capacidade instalada de geração será de 75,5 GW
5 PDE 2029: investimento de R$ 2,3 tri em energia
6 Regulamentação de Conformidade de Tensão em Regime Permanente é alterada
7 Autorizadas intervenções em sistemas de transmissão no DF para viabilizar Avenida das Cidades
8 Artigo sobre o futuro do mercado de energia elétrica

Empresas
1 CPFL Energia fora da bolsa de NY
2 BlackRock compra ações da Cemig
3 Eneva aprova contrato entre Azulão Energia e Basa
4 Enel diz que não venderá concessão em GO
5 Fitch afirma ratings da Alupar
6 Hidrelétrica da Copel será transferida para subsidiária
7 Brasil Comercializadora de Energias realizará leilão

Leilões
1 Documentos de SPEs do Leilão A-6 de 2019

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Falha no sistema isolado de Roraima
2 ONS: pesquisa mostra 90% de satisfação

Inovação
1 VEs chegarão a 14% do mercado global até 2030, aponta consultoria
2 Ênfase do mercado de VEs deve mudar, aponta consultoria

Meio Ambiente
1 Emissões de carbono ligadas a energia não aumentaram em 2019
2 Na contramão do mundo, Japão investe em usinas de carvão

Energias Renováveis
1 Geração solar fotovoltaica bate recorde no Nordeste, aponta ONS
2 Empírica Investimentos lança fundo destinado a solar
3 BNB agiliza aprovação de projetos de GD solar
4 Mantidas as penalidades à usina solar Inharé

5 Pacto Energia estreia no mercado de GD
6 Envo inaugura fazenda solar para GD em Americana
7 Renováveis liberadas no sul do Brasil

Gás e Termelétricas
1 PDE 2029 aposta nas térmicas a gás
2 Precificação do gás em leilões desalinhados ao Novo Mercado de Gás
3 Geração de energia da Petrobras recua em 2019
4 Termelétrica liberada no Amazonas

Economia Brasileira
1 Vendas no varejo caem 0,1% em dezembro e ficam abaixo do esperado
2 50% das indústrias enfrentam falta de trabalhador qualificado, diz CNI

3 Demanda brasileira por bens industriais caiu 0,2% em 2019, diz Ipea
4 IBGE: Menor produção de veículos afeta indústrias de 4 Estados no fim de 2019
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 JANIQUES, Rafael; SOUSA, Ana Beatriz Dias. “Qual o futuro do mercado de energia elétrica?”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2020.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: Nivalde de Castro é reconduzido como conselheiro da FIRJAN/CIRJ

O Professor Nivalde de Castro, coordenador geral do GESEL, foi reconduzido ao cargo de conselheiro no Conselho Empresarial de Energia Elétrica da FIRJAN/CIRJ, para o mandato de 2020. Desde 2018, o GESEL participa das reuniões do Conselho. (GESEL-IE-UFRJ – 12.02.2020)

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2 GESEL no Prêmio ANEEL de Qualidade 2019

O GESEL estará presente nesta quarta-feira (12) na cerimônia de entrega do Prêmio Aneel de Qualidade 2019, a ser realizada no Instituto Serzedello Corrêa (TCU), em Brasília-DF. O Prêmio Aneel de Qualidade, antes chamado de Prêmio IASC, será conferido às concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica mais bem avaliadas na percepção dos consumidores residenciais – de acordo com a pesquisa anual que afere o Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC). (GESEL-IE-UFRJ – 12.02.2020)

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3 GESEL: contratos de térmicas agregam valor à Petrobras

A Petrobras habilitou 13 térmicas já operacionais para leilões agendados pelo governo para 30 de abril, nos quais serão oferecidos contratos de longo prazo para empreendimentos de geração novos ou existentes que operem com gás ou carvão, segundo dados da Aneel. O interesse na concorrência pública vem mesmo após a petroleira estatal ter revelado planos para vender parte de seu parque termelétrico, em meio a desinvestimentos com o objetivo de reduzir a dívida e focar na exploração do pré-sal. “São contratos longos, esse é o atrativo... valoriza o ativo. Você tem aí uma população de termelétricas que não tem contrato com receita fixa”, explicou o pesquisador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL-UFRJ), Roberto Brandão. (Reuters – 11.02.2020)

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4 PDE 2029: expansão da capacidade instalada de geração será de 75,5 GW

O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, assinou, nesta terça-feira (11), o PDE 2029, que que indica perspectivas governamentais da expansão do setor de energia para a próxima década. O documento prevê um acréscimo total de 29 GWmédios na Carga de Energia do SIN. A Micro e Minigeração Distribuída (MMGD) atingirá 11 GW em 2029 (cerca de 2,3% da carga total em 2029). Ainda segundo o PDE, a expansão da capacidade instalada de geração elétrica do SIN será de 75 GW (60 GW em geração centralizada e 15 GW de autoprodução e GD). Para acessar os slides da apresentação do PDE, feita pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento do ministério, Reive Barros, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 12.02.2020)

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5 PDE 2029: investimento de R$ 2,3 tri em energia

O governo prevê crescimento de 2,9% da economia até 2029 e, para isso, terá de adicionar capacidade de geração de energia equivalente a quatro usinas de Itaipu para suportar esse desempenho. É o que mostra o PDE assinado ontem pelo ministro do MME, Bento Albuquerque. De acordo com o ministro, esse novo planejamento exigirá investimentos de R$ 2,3 trilhões para a ampliação da capacidade instalada, 74% concentrados na exploração de petróleo e gás. Segundo o secretário de Planejamento e Desenvolvimento do ministério, Reive Barros, o peso das fontes renováveis cairá de 83% para 80% e continuará no patamar de 48%, levando em conta a oferta interna de energia. Inda de acordo com o PDE, o peso das hidrelétricas passará de 58% para 42% do total da capacidade instalada do sistema até 2029. (Valor Econômico – 12.02.2020)

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6 Regulamentação de Conformidade de Tensão em Regime Permanente é alterada

A Diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (11/2) regras de aprimoramento do processo de medição amostral dos indicadores de Conformidade de Nível de Tensão. A melhoria se dará mediante: substituição dos atuais medidores de tensão por medidores descritos na RN nº 502/2012, capazes de calcular internamente os indicadores DRP e DRC; manutenção de forma permanente dos medidores instalados nas unidades consumidores selecionadas por amostragem; e instituição de mecanismo de certificação do processo de medição amostral por meio das normas ISO. As alterações visam melhorar a qualidade da fiscalização da Aneel e possibilitar a auditoria e a reprodução das medições amostrais de tensão em regime permanente, assim como do processo de apuração dos indicadores individuais DRP e DRC resultantes dessas medições. (Aneel – 11.02.2020)

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7 Autorizadas intervenções em sistemas de transmissão no DF para viabilizar Avenida das Cidades

A diretoria da ANEEL autorizou Furnas Centrais Elétricas S/A a implantar intervenções em instalações de transmissão para atender o Projeto Avenida das Cidades do Governo do DF. O projeto coordenado pelo GDF consiste na construção, conservação e manutenção da Avenida das Cidades que compreende o enterramento das linhas áreas de alta tensão e a integração e requalificação urbana de áreas ao longo da via. A via de 26 Km localizada na região sudeste do DF vai da subestação Brasília Geral, passando pela subestação Brasília Sul, até a subestação Samambaia. (Aneel – 11.02.2020)

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8 Artigo sobre o futuro do mercado de energia elétrica

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Rafael Janiques e Ana Beatriz Dias Sousa, sócio da área de Energia e Regulatório do ASBZ Advogados e Assistente Jurídica da Área de Energia, respectivamente, falam sobre o futuro da produção e transmissão energética, e o papel dos órgãos reguladores e consultivos. Eles afirmam, “Em que pese a evolução tenha sido notória, principalmente pelo desafio em separar as funções de geração, transmissão e operação do sistema, altamente complexo e que demanda a preservação do equilíbrio permanente entre produção de energia e carga, cabe observar que ainda há muito mais para evoluir”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 12.02.2020)


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Empresas

1 CPFL Energia fora da bolsa de NY

A CPFL Energia comunicou ao mercado da deslistagem de suas ações da bolsa de valores de Nova Iorque (EUA), a partir desta segunda-feira (10/2). A medida é desdobramento do processo de retirada anunciado em dezembro pelo grupo. A companhia ressalta que, por enquanto, manterá seu registro com a U.S. Securities and Exchange Commission (SEC – equivalente americana da CVM) e continuará cumprindo com suas obrigações de divulgação nos termos do Securities and Exchange Act of 1934 dos EUA. Uma vez cumpridos os critérios legais para o encerramento de suas obrigações de divulgação, a CPFL pretende protocolar o formulário respectivo (15F) perante a SEC para cancelar seu registro. (Brasil Energia - 11.02.2020)

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2 BlackRock compra ações da Cemig

A Cemig, que possui ações negociadas nas bolsas de valores de São Paulo, Nova York e Madri, comunicou ao mercado nesta segunda-feira (10/2) o recebimento de correspondência informando que a administradora de investimentos americana BlackRock Inc. adquiriu ações ordinárias emitidas pela companhia. A transação envolve o equivalente a 10,06% do total de ações preferenciais emitidas pela companhia. O objetivo da participação societária é estritamente de investimento e não contempla alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa. Também não foram celebrados, quaisquer contratos ou acordos que regulem o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários emitidos. (Brasil Energia - 11.02.2020)

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3 Eneva aprova contrato entre Azulão Energia e Basa

O Conselho de Administração da Eneva aprovou o contrato de financiamento entre a Azulão Energia, controlada da companhia, e o Banco da Amazônia (Basa), no valor de R$ 1 bilhão. O capital será investido na construção do Projeto Integrado Azulão-Jaguatirica, no norte do país. O financiamento tem vencimento para 15 de junho de 2036, após 16 meses de vigência. O projeto consiste no abastecimento da termelétrica (UTE) Jaguatirica II, em Boa Vista (RR), com gás produzido no campo de Azulão, na Bacia Amazônica. As obras tiveram início em outubro de 2019 e deverão ser finalizadas em 2021. (Brasil Energia - 11.02.2020)

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4 Enel diz que não venderá concessão em GO

A Enel rebateu ontem as críticas feitas pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), e disse não ter interesse em vender a concessão da Enel Distribuição Goiás (antiga Celg-D). Em entrevista, Caiado voltou a defender a saída da Enel e a entrada de outra empresa do setor na distribuição de energia do Estado. “A Enel Brasil não tem interesse em vender a concessão da Enel Distribuição Goiás (antiga Celg-D). A companhia reafirma o compromisso assumido desde a aquisição da distribuidora Celg-D, em fevereiro de 2017, para trabalhar pela recuperação do sistema elétrico do Estado, depois de anos de baixos investimentos do período estatal”, disse a Enel, em nota. (Valor Econômico – 12.02.2020)

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5 Fitch afirma ratings da Alupar

A agência de classificação de risco Fitch Ratings reafirmou o rating em escala nacional de longo prazo da Alupar Investimento e de suas emissões de Debêntures em “AAA (bra)”, além da avaliação em escala internacional, para moeda estrangeira em “BB” e para moeda local em “BBB-“, mantendo a perspectiva de ambos como estável. A análise indica o baixo risco dos negócios da companhia, associado à combinação de suas operações nos segmentos de transmissão e de geração de energia elétrica, assim como a positiva diversificação de sua base de ativos, o que dilui os riscos operacionais. A holding também apresenta robustos indicadores de crédito e está em posição de cumprir adequadamente suas obrigações de serviço da dívida e contribuições de capital previstas para os projetos em desenvolvimento. (Agência CanalEnergia – 11.02.2020)

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6 Hidrelétrica da Copel será transferida para subsidiária

A Aneel autorizou a transferência da concessão da usina hidrelétrica Governador Bento Munhoz da Rocha Netto (Foz da Areia) da Copel Geração e Transmissão para sua subsidiária FDA Energética S/A. O processo é consequência da separação das atividades da Copel, que deverá privatizar a empresa após a conclusão da operação. Com 1.676 MW de potência instalada, Foz da Areia é a maior usina da Copel. Ela está localizada no município de Pinhão, estado do Paraná, e está em operação comercial desde 1980. (Agência CanalEnergia – 11.02.2020)

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7 Brasil Comercializadora de Energias realizará leilão

A Brasil Comercializadora de Energias realizará leilão eletrônico no dia 13 de fevereiro para comercializar energia elétrica de fonte convencional de dez produtos para os submercados Sudeste/Centro-Oeste, destinado ao atendimento dos agentes do mercado livre de energia. O processo será disponibilizado em ambiente eletrônico da empresa Suati. O início dos períodos de fornecimento vai de abril deste ano (Produto 1) até julho de 2021 (Produto 10). (Agência CanalEnergia – 11.02.2020)

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Leilões

1 Documentos de SPEs do Leilão A-6 de 2019

A Comissão Especial de Licitação da Aneel registrou que que os documentos de constituição de quatro Sociedades de Propósito Específico estão em conformidade com o Edital do Leilão A-6 de 2019. Saiba quais são aqui. (Brasil Energia - 12.02.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Falha no sistema isolado de Roraima

Uma ocorrência no meio da tarde da última segunda-feira (10), mais precisamente às 15:19 horas, provocou o desligamento total do sistema isolado de Roraima, informou o ONS. De acordo com o boletim diário da operação, o desarme causou o corte de 177 MW da Roraima Energia na região. A causa ainda deverá ser identificada pelo Operador, que identificou o restabelecimento completo das referidas cargas em 28 minutos. (Agência CanalEnergia – 11.02.2020)

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2 ONS: pesquisa mostra 90% de satisfação

O resultado da pesquisa satisfação e imagem realizada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico mostrou que mais de 90% de seus associados estão satisfeitos ou muito satisfeitos. A consulta foi feita com agentes do setor elétrico entre novembro e dezembro de 2019. Além disso, mais de 80% dos participantes consideram que a organização tem uma imagem sólida. As categorias de agentes com níveis mais altos de satisfação são geração e transmissão, 82,2 % dos geradores estão satisfeitos com o ONS, acompanhado de perto pelos transmissores, com 81%. O levantamento indica atributos em que o ONS se destaca e também aqueles em que há espaço para melhoria. Inovação e autonomia foram os quesitos que obtiveram os menores índices, 68,6 % e 72,6 %, respectivamente. (Agência CanalEnergia – 12.02.2020)

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Inovação

1 VEs chegarão a 14% do mercado global até 2030, aponta consultoria

A consultoria Wood Mackenzie espera que o mercado de veículos elétricos cresça na década de 2020. Os Veículos Elétricos (VEs) vão chegar a 14% de participação no mercado global (em vendas anuais) até o final da década, projeta a empresa. No mesmo período, a expectativa é que a participação de híbridos aumente de 4% das vendas anuais para 9%, enquanto a penetração de veículos a gasolina deve cair de 79% para 66%. “Também esperamos que as baterias automotivas constituam a maior parte da demanda global de metais. Espera-se que a necessidade de infraestrutura de carregamento crie novas indústrias para a instalação e manutenção de estações de carregamento”, disse Ram Chandrasekaran, analista da consultoria. (Brasil Energia - 11.02.2020)

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2 Ênfase do mercado de VEs deve mudar, aponta consultoria

Para a consultoria Wood Mackenzie, a ênfase do mercado de veículos elétricos passará a ser na densidade de energia e na capacidade de carga, ao contrário do foco no custo e no alcance observados na década anterior. A consultoria prevê que a densidade de energia das baterias de íon-lítio vai aumentar de 25% a 35%, dependendo da química específica usada, sem considerar as tecnologias da próxima geração. O aumento na eficiência do veículo com essas mudanças, combinado com a redução projetada nos custos de embalagens, levará a um declínio acentuado no preço do veículo elétrico no ponto de venda, aposta a consultoria. O aumento do mercado de veículos elétricos pode ser ainda maior caso haja uma combinação de densidade de energia significativamente melhor e uma rede de estações públicas de carregamento. (Brasil Energia - 11.02.2020)

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Meio Ambiente

1 Emissões de carbono ligadas à energia não aumentaram em 2019

As emissões globais de carbono do setor de energia totalizaram 33 bilhões de t em 2019, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE). Apesar do crescimento econômico de 2,9% no ano, o volume é o mesmo que o registrado em 2018. A AIE atribuiu a estabilização das emissões à expansão das fontes renováveis, à troca do carvão por gás natural e à maior geração de energia nuclear. Esses fatores levaram a uma redução de 3,2% de emissões em países desenvolvidos. Já nos países em desenvolvimento, as emissões de carbono cresceram em quase 400 milhões de t em 2019, com a Ásia sendo responsável por 80% do crescimento. O setor elétrico lidera o declínio de emissões, com diminuição de 170 milhões de t de carbono em 2019. (Brasil Energia - 11.02.2020)

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2 Na contramão do mundo, Japão investe em usinas de carvão

O Japão planeja construir até 22 novas termoelétricas movidas a carvão em 17 localidades, ao longo dos próximos cinco anos, em um momento em que o mundo visa cortar as emissões de dióxido de carbono. Juntas, as termoelétricas emitirão anualmente quase a mesma quantidade de dióxido de carbono que todos os carros de passeio vendidos todos os anos nos Estados Unidos. As construções contrastam com o esforço do Japão em divulgar os Jogos Olímpicos de Tóquio como um dos mais ecológicos já realizados. Juntando gás natural e petróleo, os combustíveis fósseis suprem cerca de quatro quintos das necessidades de energia do Japão, enquanto fontes renováveis, lideradas pela hídrica, são responsáveis por aproximadamente 16%. (O Estado de São Paulo - 11.02.2020)

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Energias Renováveis

1 Geração solar fotovoltaica bate recorde no Nordeste, aponta ONS

A geração solar fotovoltaica atingiu um patamar recorde, na segunda-feira (10), no Nordeste, informou o ONS. A geração instantânea (pico) alcançou 1.257 MW às 14h08. O recorde anterior era de 16 de janeiro, quando foram gerados 1.232 MW. No momento do recorde, ontem, a energia gerada a partir do sol foi suficiente para suprir 10,1% da carga da região Nordeste, segundo o ONS. O montante corresponde a 92,2% da capacidade total de geração das usinas solares. (Valor Econômico – 11.02.2020)

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2 Empírica Investimentos lança fundo destinado a solar

A Empírica Investimentos, gestora de recursos independente, lançou um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) voltado para o mercado de energia solar do Brasil. Em parceria com a fintech Insole, que financia soluções fotovoltaicas, os direitos creditórios cedidos ao FIDC, tanto lastreados em cédulas de crédito bancário quanto em contratos de aluguel de equipamentos, terão prazo máximo de pagamento de cinco anos e a expectativa é que sejam viabilizados mais de R$ 150 milhões em contratos somente no primeiro ano. O anúncio da parceria é feito em momento oportuno para o mercado solar, que deve ultrapassar 8 GW em 2020. A Absolar estima que os novos investimentos privados no setor poderão ultrapassar os R$ 19,7 bilhões neste ano, somando ambos os segmentos. Desse investimento previsto, a geração distribuída corresponderá a cerca de R$ 16,4 bilhões. (Brasil Energia - 11.02.2020)

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3 BNB agiliza aprovação de projetos de GD solar

O BNB reduziu para dois dias úteis o prazo médio de atendimento a propostas de crédito para projetos residenciais de energia solar da sua linha de financiamento FNE Sol pessoa física. A partir de março, a solicitação de crédito poderá ser feita pela internet. No ano passado, o Banco do Nordeste contratou R$ 86,3 milhões da linha, correspondentes a mais de 2,8 mil operações. Lançado em dezembro de 2018, especificamente para pessoas físicas, o FNE Sol objetiva contribuir para a sustentabilidade ambiental da matriz energética da Região Nordeste, financiando projetos residenciais de energia renovável e contempla micro e minigeradores de energia elétrica, conforme os termos da Resolução 482/2012 da Aneel. O FNE Sol financia todos os componentes dos sistemas de micro e minigeração de energia fotovoltaica ou eólica, assim como sua instalação. (Brasil Energia - 11.02.2020)

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4 Mantidas as penalidades à usina solar Inharé

Os responsáveis pelo projeto solar Inharé não conseguiram reverter às penalidades aplicadas pela Aneel pelo descumprimento do cronograma de implantação da usina de 30 MW, no município de Santa Cruz, no RN. O projeto teve a outorga cassada e os proprietários Construtora A. Gaspar e Inharé Projetos Para Energia Solar foram multados em R$ 6,66 milhões. Adicionalmente, a agência determinou que o projeto não poderá retornar aos leilões pelo período de dois anos. Nesta terça-feira, 11 de fevereiro, a Aneel publicou no DOU o despacho que confirmou a manutenção das penalidades. A UFV Inharé vendeu energia no leilão de reserva de 2014, ao preço de R$ 218,70/MWh. A usina deveria iniciar o suprimento de energia em 1º de outubro de 2017, porém teve sua concessão revogada em setembro de 2017 por descumprimento de cronograma. (Agência CanalEnergia – 11.02.2020)

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5 Pacto Energia estreia no mercado de GD

A Pacto Energia, subsidiária integral da Holding 3F Capital, anunciou a criação de uma nova empresa voltada ao mercado de geração solar distribuída. Batizada de 77Sol, a plataforma digital de distribuição de equipamentos fotovoltaicos nasce de uma demanda dos integradores por agilidade e simplicidade no processo de venda e gestão de sistemas no Brasil. Com a 77Sol, a Pacto marca sua entrada no mercado de geração distribuída, oferecendo serviços de tecnologia e venda de equipamentos fotovoltaicos para integradores e clientes finais. A proposta da nova empresa é permitir que em 77 segundos os integradores gerem uma proposta completa aos clientes, com informações relativas ao dimensionamento dos equipamentos, irradiação solar do local, custo dos equipamentos, taxa de payback, cronograma de obra, financiamento e gestão de vendas. (Agência CanalEnergia – 11.02.2020)

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6 Envo inaugura fazenda solar para GD em Americana

A Envo, braço do grupo CPFL Energia voltado para o mercado de GD, inaugurou na última terça-feira, 11 de fevereiro, uma nova usina de geração solar na cidade de Americana, em São Paulo. A empresa investiu R$ 4,6 milhões no empreendimento, que conta com 3.320 módulos e potência instalada de 1,12 MW, volume suficiente para abastecer cerca de 738 residências. Ao possibilitar a produção elétrica por meio de recursos renováveis, a usina contribuirá para evitar a emissão de 131 toneladas de CO2 na atmosfera, o equivalente ao plantio de aproximadamente 900 árvores. A fazenda é a primeira do grupo a vender sua produção pelo modelo de geração compartilhada, que funciona como um consórcio entre clientes parceiros e a companhia. Pela modalidade, foram firmados contratos com 15 consumidores da classe comercial para a compra de cotas da capacidade de geração do empreendimento. As cotas se tornarão créditos na conta de luz das unidades. (Agência CanalEnergia – 12.02.2020)

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7 Renováveis liberadas no sul do Brasil

Já no sul do país houve a liberação de teste para a usina fotovoltaica Solar São Miguel, de 561,33 kW no município de Ametista do Sul, Rio Grande do Sul, e sob operação da Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento – Creluz. Outro parecer positivo foi para a turbina UG1, de 513 kW da CGH Santa Maria, situada no município de São Bonifácio, Santa Catarina. (Agência CanalEnergia – 11.02.2020)

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Gás e Termelétricas

1 PDE 2029 aposta nas térmicas a gás

O PDE 2029 mantém participação relevante das fontes renováveis na capacidade instalada de geração de energia elétrica, mas indica também crescimento da geração termelétrica, especialmente a gás, para garantir a segurança do suprimento. Hidrelétricas de grande e pequeno porte, eólicas, solares e termelétricas a biomassa serão responsáveis por 80% da matriz elétrica, enquanto a participação térmica, que considera também novas usinas a carvão, deve passar de 14% em 2019 para 18% no final da década. (Agência CanalEnergia – 11.02.2020)

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2 Precificação do gás em leilões desalinhados ao Novo Mercado de Gás

O mecanismo de precificação de combustível usado pela EPE nos leilões de energia do país não está alinhado com o programa Novo Mercado de Gás. Quem alerta é a consultoria Wood Mackenzie que aponta ainda que os consumidores podem pagar o preço por esta situação, principalmente no que se refere à contratação doméstica do insumo. A fórmula de referência do preço do gás natural usada no leilão de energia, diz a empresa, tem várias falhas que devem levar a um impacto adverso no setor. O assunto é tema de um novo relatório da empresa (em inglês) intitulado “Leilões de Energia Térmica no Brasil – Parte II: porque a estrutura de preços atual falha”. (Agência CanalEnergia – 11.02.2020)

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3 Geração de energia da Petrobras recua em 2019

A geração de energia elétrica da Petrobras em 2019 ficou em 2.028 MW med, número 8% abaixo do registrado em 2018. De acordo com a empresa, a queda na produção veio em decorrência de uma melhora no cenário hidrológico. Segundo a Petrobras, a redução na demanda acabou se refletindo nas vendas de gás natural. Apesar do recuo, a estatal destaca o aumento da entrega de gás nacional, que passou de 49 milhões m³/dia para 51 milhões m³/dia, principalmente devido à maior produção do pré-sal na Bacia de Santos e o aumento da participação de GNL na oferta total devido aos menores preços do insumo no mercado internacional. (Agência CanalEnergia – 11.02.2020)

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4 Termelétrica liberada no Amazonas

A Aneel deliberou a operação comercial da térmica Araras – COE, localizada no município de Caapiranga, no Amazonas, e de posse da geradora Oliveira Energia. A decisão envolve as Unidades Geradoras UG1 a UG3, de 321 kW cada e UG4 e UG5, de 224,5 kW cada, totalizando 1,4 MW de capacidade instalada. Também no Amazonas, a Aneel deu provimento à empresa Aggreko Energia, que poderá testar as UTEs Alterosa – CGA e Limoeiro – CGA, a primeira totalizando 891 kW em Santo Antônio do Içá e a segunda com somando 2,4 MW no município de Japurá. (Agência CanalEnergia – 11.02.2020)

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Economia Brasileira

1 Vendas no varejo caem 0,1% em dezembro e ficam abaixo do esperado

O volume de vendas do varejo restrito surpreendeu ao cair 0,1% em dezembro, na comparação com novembro, de acordo com a PMC, divulgada há pouco o IBGE. Apesar da baixa no último mês do ano, as vendas do varejo encerraram 2019 em alta de 1,8%. Foi o terceiro ano consecutivo de crescimento. O setor avançou 2,1% em 2017 e 2,3% em 2018. Quando comparado a dezembro de 2018, o volume de vendas do varejo restrito cresceu 2,6%. “A liberação dos saques nas contas do FGTS a partir do mês de setembro e a melhoria na concessão de crédito à pessoa física são alguns fatores que podem ter influenciado esse resultado no segundo semestre. (Valor Econômico – 12.02.2020)

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2 50% das indústrias enfrentam falta de trabalhador qualificado, diz CNI

Mesmo com a taxa de desemprego em 11% no último trimestre de 2019, cinco em cada dez indústrias brasileiras enfrentam problemas com a falta de trabalhadores qualificados, de acordo com a Sondagem Especial – Falta de Trabalhador Qualificado, realizada pela CNI. Em 2013, quando a taxa de desemprego era de 7%, a proporção de empresas com dificuldades para encontrar mão de obra qualificada era maior: chegava a 66%, mesmo percentual registrado em 2011, quando o país estava próximo do pleno emprego. Segundo a CNI, a falta de trabalhadores qualificados deve se agravar à medida que aumentar o ritmo de expansão da economia e se tornará um dos principais obstáculos ao crescimento da produtividade e da competitividade do país. (Valor Econômico – 11.02.2020)

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3 Demanda brasileira por bens industriais caiu 0,2% em 2019, diz Ipea

O consumo aparente de bens industriais no Brasil caiu 0,2% em 2019, informou o Ipea. O indicador calculado é a soma da produção industrial voltada ao mercado interno com importações, subtraídas as exportações. Em dezembro, a demanda caiu 4,9% na comparação com novembro de 2019. Isso levou o quarto trimestre de 2019 a registrar um recuo de 1,6% ante terceiro trimestre do ano passado. Ambas comparações são feitas com ajuste sazonal, segundo o Ipea. Isolando os componentes do consumo aparente, a produção destinada ao mercado nacional caiu 4% em dezembro ante novembro do ano passado, enquanto o consumo de importados recuou 6,2% na mesma comparação. (Valor Econômico – 11.02.2020)

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4 IBGE: Menor produção de veículos afeta indústrias de 4 Estados no fim de 2019

O menor ritmo do setor automobilístico no fim de 2019 influenciou na queda da produção da indústria de, pelo menos, quatro Estados brasileiros em dezembro daquele ano: São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais. Conforme a PIM Regional, divulgada nesta terça-feira (11) pelo IBGE, a produção da indústria de São Paulo recuou 0,9% na passagem do penúltimo para o último mês de 2019. “Além da queda da produção de veículos, o setor de alimentos também recuou em dezembro, frente a novembro, por causa da produção de açúcar, que entrou na entressafra”, disse Bernardo Almeida, analista do IBGE. (Valor Econômico – 11.02.2020)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 11 sendo negociado a R$4,3269, com variação de +0,30% em relação ao início do dia. Hoje (12) começou sendo negociado a R$4,3273 - com variação de +0,01% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h12 o valor de R$4,3417 variando +0,33% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 11.02.2020 e 12.02.2020)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 JANIQUES, Rafael; SOUSA, Ana Beatriz Dias. “Qual o futuro do mercado de energia elétrica?”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2020.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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