l
IFE: nº 4.919 - 27 de novembro de 2019
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL: projeto de sustação do contrato de concessão da Enel Distribuição Goiás é populismo político
2 ‘Usinas órfãs’ serão nova aposta após Belo Monte
3 Ministro fala em compromissos com metas de Paris
4 Até 2020, Luz para Todos atingirá mais 400 mil famílias
5 Governo prevê prazo máximo de 10 anos para que luz chegue a famílias da Amazônia
6 RAP de reforços e melhorias entra em consulta pública
7 GD: mudança de regra pode incentivar uso de baterias, diz Comerc
8 EPE realiza Solenidade de comemoração aos 15 anos da empresa
9 Artigo de Fernando Luiz Zancan (ABCM): “Os BRICs e a Energia”
Empresas
1
Enel não vê caminho legal para perda de concessão em Goiás
2 ABB assina contrato para modernizar hidrelétrica de 1,2 GW da Copel
3 Energisa inaugurará centro para operações de transmissão em MG
4 Grupo Comerc: receita cresce 54% em 2019
5 CEA: aprovado reajuste médio de energia
6 Equatorial PI terá redução nas tarifas de 7,16%
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis de reservatórios pelo Brasil
Meio
Ambiente
1
ONU realiza conferência sobre clima na próxima semana
2 A China atingirá seu ponto máximo de emissão de CO2 em 2030
Energias Renováveis
1
Cai o investimento da China em energia renováveis
2 Placas solares cortam os custos com energia em outlets do Sul
3 Lojas Renner apostam em energia solar par a reduzir custos
Gás e
Termelétricas
1 Aneel ajusta energia de Angra para rateio em 2020
2 Rhodia planeja ser primeira cliente livre de gás natural em SP
Economia Brasileira
1 Corte da previsão do valor do mínimo para 2020 reduz despesa em R$ 2,56 bi
2 Proteção tarifária teve custo de R$ 149 bi num ano, segundo estudo
3 Taxa em dividendos pode ter critério de renda
4 IPC-Fipe acelera alta para 0,44% na terceira medição de novembro
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual do SEE
1 ZANCAN, Fernando Luiz. “Os BRICs e a Energia”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2019.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL: projeto de sustação do contrato de concessão da Enel Distribuição Goiás é populismo político
O projeto de decreto legislativo em discussão na Assembleia Legislativa de Goiás que prevê a sustação do contrato de concessão da Enel Distribuição Goiás foi criticado por autoridades e especialistas do setor elétrico ouvidos pelo Valor. Na opinião deles, anular o contrato, além de ser inviável juridicamente, sem uma avaliação da Aneel e decisão do MME, jogaria a distribuidora em um limbo regulatório para a prestação de serviço. O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, o professor Nivalde de Castro, afirmou que a medida é uma “manifestação de populismo político, sem sentido e sem efeito”. Ele afirma que o marco regulatório do setor elétrico determina o que a concessionária deve fazer, sob avaliação da Aneel. (Valor Econômico – 25.11.2019)
<topo>
2 ‘Usinas órfãs’ serão nova aposta após Belo Monte
O presidente Jair Bolsonaro participará hoje da inauguração da 18ª e última turbina da usina Belo Monte, no rio Xingu (PA), em um momento em que o setor fecha o ciclo dos grandes projetos de geração hídrica. Porém, para frear a queda da participação da hidroeletricidade na matriz brasileira, o governo apostará, a partir de agora, nos empreendimentos de médio porte. O secretário de Planejamento Energético do MME, Reive Barros, informa que o Sudeste e o Centro-Oeste ainda dispõem de “forte potencial” de fonte hídrica, as duas regiões dispõem de 15 GW em capacidade de geração a ser explorada neste segmento. Ele classifica os projetos de médio porte como “usinas órfãs”. São empreendimentos que não contam com o apoio nem do governo nem do setor privado para investir nos estudos de inventário e de viabilidade técnico-econômica. (Valor Econômico – 27.11.2019)
<topo>
3 Ministro fala em compromissos com metas de Paris
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, garantiu nesta terça-feira (26), em evento no TCU, que a política energética brasileira seguirá em perfeita harmonia com os compromissos assumidos pelo governo brasileiro no Acordo de Paris. Albuquerque destacou que a matriz energética do Brasil é composta por 47% de fontes limpas, contra 14% da média mundial, mas a matriz elétrica tem em torno de 85% de fontes de geração renováveis. Segundo o ministro, essa participação relevante de fontes como hidrelétricas, eólicas e usinas solar fotovoltaicas será mantida. O Brasil se comprometeu na cúpula do clima em Paris a reduzir as emissões dos gases de efeito estufa em 37% até 2025 e em 43% até 2030, em comparação com as emissões de 2005, lembrou o ministro. (Agência CanalEnergia – 26.11.2019)
<topo>
4 Até 2020, Luz para Todos atingirá mais 400 mil famílias
O coordenador-geral de Desenvolvimento de Políticas Sociais do MME, Paulo Cerqueira, informou que o programa Luz para Todos, criado em 2003 para promover a universalização da energia elétrica, já atingiu 3,5 milhões de famílias, com R$ 20 bilhões aplicados. Até 2022, estima-se que atingirá mais 400 mil famílias de regiões rurais. Entre os estados que ainda não têm o serviço público considerado universalizado estão Goiás; Mato Grosso e Maranhão; Bahia; Pará e Piauí. Para os estados de Amazonas, Roraima, Rondônia, Acre e Amapá, por sua vez, há pedido de revisão das distribuidoras em relação aos prazos de atendimento pela rede nacional de energia. (Agência Câmara – 27.11.2019)
<topo>
5 Governo prevê prazo máximo de 10 anos para que luz chegue a famílias da Amazônia
O MME estima prazo de sete a 10 anos para o atendimento de 72 mil famílias ainda sem acesso ao serviço público de energia elétrica em regiões remotas da Amazônia Legal. A informação foi dada pelo coordenador-geral de Desenvolvimento de Políticas Sociais do MME, Paulo Cerqueira, em debate na Câmara dos Deputados. Segundo ele, essas famílias deverão ser atendidas especialmente por energia solar. A audiência pública sobre a exclusão elétrica foi promovida pela Comissão de Minas e Energia. No debate, o consultor do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema) Pedro Bara disse que o número de pessoas não interligadas ao sistema nacional de energia na Amazônia Legal é de 990 mil habitantes. (Agência Câmara – 27.11.2019)
<topo>
6 RAP de reforços e melhorias entra em consulta pública
A proposta de revisão da RAP de reforços e melhorias autorizados para empreendimentos de transmissão com data de revisão em 2018 e 2019 entrará em consulta publica na próxima quinta-feira, 28 de novembro. Também estará em discussão a destinação de receitas não vinculadas à prestação do serviço de transmissão à modicidade tarifária. A Aneel vai receber contribuições até o dia 13 de janeiro de 2020 pelo e-mail: cp037_2019@aneel.gov.br ou por correspondência para o endereço Aneel – SGAN Quadra 603 – Módulo I Térreo/Protocolo Geral, CEP 70.830-110, Brasília/DF. (Agência CanalEnergia – 26.11.2019)
<topo>
7 GD: mudança de regra pode incentivar uso de baterias, diz Comerc
Ao mesmo tempo que a mudança nas regras de GD pode reduzir a taxa de retorno dos projetos solares também pode incentivar o uso de bateria, disse o presidente da Comerc Energia, Cristopher Vlavianos, durante coletiva de imprensa nesta terça-feira, 26 de novembro. A revisão das regras para GD está em discussão na Aneel. Questionado por jornalistas se revisão da REN 482/12 poderia incentivar o uso de baterias para armazenamento de energia, Vlavianos respondeu positivamente. A lógica é que com o aumento do payback dos projetos solares o investimento em bateria passe a fazer sentido para o consumidor que deseja ter um suprimento sem interrupções. “A bateria residencial vai acontecer e não vai demorar muito”, disse o executivo. “O consumidor residencial vai olhar a bateria mais como uma garantia de suprimento do que como arbitragem de preço da energia”, justificou. (Agência CanalEnergia – 26.11.2019)
<topo>
8 EPE realiza Solenidade de comemoração aos 15 anos da empresa
O aniversário de 15 anos da Empresa de Pesquisa Energética foi celebrado com uma solenidade intimista na última sexta, dia 22 de novembro, na Escola de Guerra Naval da Marinha, Rio de Janeiro. A cerimônia foi dividida em duas etapas, sendo a primeira, na parte da tarde, de exclusividade aos colaboradores da EPE. Na sequência, a solenidade com a participação das autoridades convidadas que fizeram parte da história da empresa. O presidente da EPE, Thiago Barral, realizou um pronunciamento na abertura do evento. Em suas palavras, "Essa é uma cerimônia muito singela que organizamos para celebrar os 15 anos de existência da EPE. É uma manifestação autêntica de muita gratidão e reconhecimento por todos que contribuíram para o seu sucesso". (EPE – 26.11.2019)
<topo>
9 Artigo de Fernando Luiz Zancan (ABCM): “Os BRICs e a Energia”
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Fernando Luiz Zancan, Presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), fala sobre a diversificação da matriz energética nos países do BRICS. Ele afirma que em todos os países dos BRICs existem programas de incentivo a uso das energias renováveis e com isso a participação percentual do carvão na sua matriz deverá cair ao longo do tempo. Para ler na íntegra o artigo, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 27.11.2019)
<topo>
Empresas
1 Enel não vê caminho legal para perda de concessão em Goiás
O presidente mundial do grupo italiano Enel, Francesco Starace, sustentou que não há caminho legal para que o governo de Goiás suspenda a concessão da Enel Distribuição Goiás. O executivo frisou que o grupo está investindo na modernização da rede elétrica goiana desde que adquiriu a companhia, mas que não é possível recuperar a falta de aporte de anos em poucos meses. “Recebemos a Celg em um estado muito ruim. Desde que assumimos a empresa, investimos em média 3,5 vezes mais por ano do que era feito durante a gestão anterior. Estamos trabalhando para resolver os problemas do sistema. Mas uma situação que resulta de falta de investimento não pode ser resolvida em meses. Leva anos, infelizmente”, disse o executivo, em entrevista a jornalistas após apresentar o plano global de investimentos 2020-2022 da companhia. (Valor Econômico – 27.11.2019)
<topo>
2 ABB assina contrato para modernizar hidrelétrica de 1,2 GW da Copel
A multinacional ABB irá fornecer sistemas de excitação e regulação de velocidade para quatro turbinas da hidrelétrica Governador José Richa, ajudando a Copel a melhorar a visibilidade de seus dados operacionais através de diagnósticos preditivos. A UHE tem potência instalada de 1240 MW, sendo capaz de atender às demandas energéticas de aproximadamente 4,5 milhões de habitantes, cerca de 40% da população do Paraná. O contrato foi assinado recentemente entre as partes, e é da ordem de US$ 2,5 milhões. Maurício Cunha, Chefe de Automação Industrial da ABB Brasil, afirmou que a atualização do sistema de excitação e dos reguladores de velocidade da turbina e sua integração no sistema de automação “ABB Ability™ 800xA” melhorará o desempenho e a confiabilidade da usina. (Agência CanalEnergia – 27.11.2019)
<topo>
3 Energisa inaugurará centro para operações de transmissão em MG
A Energisa Soluções (ESOL) anunciou que irá inaugurar em dezembro o Centro de Operações de Transmissão e o novo Departamento de Operação e Manutenção de Linhas de Transmissão, ambos em Cataguases (MG). A construção do espaço e aquisição de softwares e tecnologias contou com investimentos de aproximadamente R$ 2 milhões, e acompanham o crescimento do Grupo Energisa neste segmento e a retomada dos projetos de transmissão no mercado brasileiro. A nova unidade será responsável pelas demandas de gestão, controle e monitoramento remoto das instalações integradas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O Centro também realizará o gerenciamento das atividades de operação e despacho de sistemas e ativos de geração e transmissão de energia elétrica. (Agência CanalEnergia – 27.11.2019)
<topo>
4 Grupo Comerc: receita cresce 54% em 2019
O Grupo Comerc Energia deve fechar o ano com um faturamento de R$ 3,7 bilhões, crescimento de 54% em relação a 2018. A companhia anunciou nesta terça-feira, 26 de novembro, que investirá R$ 100 milhões no próximo ano, com metade dos recursos direcionados aos negócios de eficiência energética e tecnologia. Para 2020, a empresa prevê um crescimento de 20% nas receitas e 30% no número de clientes. Em 2019, o portfólio de clientes da Comerc Energia foi incrementado, subindo de aproximadamente 1.700 unidades, pertencentes a 910 empresas em 2018, para mais de 2,2 mil unidades e 1,4 mil clientes em 2019. (Agência CanalEnergia – 26.11.2019)
<topo>
5 CEA: aprovado reajuste médio de energia
As tarifas de energia dos consumidores da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), tanto para alta e baixa tensão, sofreram um reajuste médio de menos 6,13%. Nas residências, a queda é de 5,24%. Os índices foram aprovados nesta terça-feira (26), pela Aneel, que informou que a novidade entra em vigor no sábado (30). (G1 – 26.11.2019)
<topo>
6 Equatorial PI terá redução nas tarifas de 7,16%
A Equatorial Piauí (antiga Cepisa) terá redução média de tarifas de 7,16% para todos os consumidores. O percentual será o mesmo considerando a média das tarifas tanto do segmento de baixa tensão quanto do de alta tensão. O efeito a ser percebido isoladamente pelo consumidor residencial será, no entanto, de 7,45%. (Agência CanalEnergia – 26.11.2019)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis de reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios do Nordeste apresentaram aumento de 0,1% nos níveis pelo segundo dia seguido, chegando a 34% da capacidade, informa ONS, a partir de dados da operação do sistema da última segunda-feira, 25 de novembro. A ENA foi para 18% e a armazenada indica 17.619 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho funciona a 27,21%. Por sua vez, a região Sul registrou queda de 0,7% no volume útil, que foi para 38,2%. A ENA no mês está em 89% da MLT, enquanto a armazenada afere 7.857 MW. As UHEs e Passo Fundo funcionam respectivamente com 15,24% e 38,45%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste reduziu em 0,2%, ficando com 19,1% de sua vazão. A energia contida indica 38.914 MW mês e a ENA está em 56% da MLT. A UHE Furnas trabalha com 14,69% e a usina de Nova Ponte com 19,35%. Já os reservatórios do Norte tiveram queda de 0,3% na capacidade de armazenamento, que se encontra em 23%. A energia armazenada admite 3.464 MW e a ENA aparece com 59% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 29,03% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 26.11.2019)
<topo>
Meio
Ambiente
1 ONU realiza conferência sobre clima na próxima semana
Para a conferência da ONU sobre mudança climática (CoP-25), reunião anual que começará na próxima segunda-feira (02) em Madri, na Espanha, isso é alarmante. A preocupação com o impacto da mudança climática nunca foi tão grande. Mas a diferença entre o que os países deveriam fazer e o que estão de fato fazendo, emitindo níveis crescentes de CO2, também é grande. Com a saída dos EUA do Acordo do Clima de Paris, a atenção está cada vez mais voltada para a China. O país é o mais “verde” do mundo, mas também é o maior poluidor. Tem mais energia eólica e solar do que qualquer outro, mas também é o país que mais constrói novas usinas a carvão no mundo. “Tudo está em risco para o planeta, porque a economia chinesa é muito maior do que qualquer outra”, diz Adair Turner, presidente da Comissão de Transições Energéticas. “Mesmo a Europa como um todo produz consideravelmente menos emissões do que a China.” (Valor Econômico – 27.11.2019)
<topo>
2 A China atingirá seu ponto máximo de emissão de CO2 em 2030
Adair Turner, presidente da Comissão de Transições Energéticas da AIE menciona a promessa atual da China, de que suas emissões de CO2 atingirão seu ponto máximo até 2030 e diz que esse plano não é nem de longe suficientemente ambicioso. “Sejamos claros, se isso for tudo o que a China fará, então estamos no caminho do desastre climático”, diz Turner, que faz lobby para que a China adote uma meta de zerar as emissões líquidas até 2050. O Acordo de Paris, do qual a China é signatária, se compromete a limitar o aumento do aquecimento global a menos de 2º C. Mas essa meta parece cada vez mais fora de alcance. Isso significa que o nível do mar pode subir até 1 metro, o que poria em risco mais de 600 milhões de pessoas que vivem em áreas baixas e costeiras, segundo recente relatório do Painel Intergovernamental das ONU sobre Mudança Climática. (Valor Econômico – 27.11.2019)
<topo>
Energias Renováveis
1 Cai o investimento da China em energia renováveis
O investimento da China em energia renovável caiu 39% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2018, segundo dados da Bloomberg New Energy Finance. Pequim tirou subsídios para projetos de painéis solares no meio do ano passado e está reduzindo os recursos destinados à energia eólica, causando uma mudança abrupta. “Esta é provavelmente uma fase ruim”, diz Li Junfeng, importante autoridade de energia renovável e chefe do Centro Nacional de Pesquisa Estratégica sobre Mudanças Climáticas, que faz parte do Ministério de Planejamento do governo. Cinco anos atrás, quando o país crescia de forma robusta, Pequim via políticas ambientais mais fortes como o cerne de sua transformação econômica, com o abandono do modelo baseado na indústria pesada, de alto consumo energético. (Valor Econômico – 27.11.2019)
<topo>
2 Placas solares cortam os custos com energia em outlets do Sul
A necessidade de redução dos custos com energia elétrica e a busca por padrões de sustentabilidade têm levado diversos empreendimentos a procurar alternativas de fornecimento e tecnologias de eficiência energética. O Porto Belo Outlet Premium, empreendimento do grupo Tacla inaugurado em 2017, é um exemplo. O centro de compras, localizado às margens da rodovia BR-101, entre Florianópolis e Balneário Camboriú, em SC, gera 100% da energia consumida pelas áreas comuns com placas solares. As placas solares foram instaladas oito meses após a inauguração do outlet e trouxeram uma redução de nada menos que 80% na conta de energia. O investimento nos painéis fotovoltaicos foi de R$ 2,7 milhões e deve se pagar dentro de cinco anos, de acordo com Domingues, superintendente do Porto Belo. (Valor Econômico – 27.11.2019)
<topo>
3 Lojas Renner apostam em energia solar par a reduzir custos
Desde fevereiro, a geração solar fotovoltaica é aposta da Lojas Renner para suprir a energia em quatro lojas da rede no Rio de Janeiro - uma delas fica no Shopping Madureira e as outras três são lojas de rua. A energia é gerada por uma usina solar localizada em Vassouras, a 120 km da capital, que tem 4.000 painéis solares que produzem 1.800 MWh/ano, em sistema de GD. O projeto gerou uma economia de 13% nas contas de energia das quatro lojas, o que levou a varejista a expandir a iniciativa nos próximos meses para mais quatro lojas - uma em Porto Alegre e outras três em Brasília, todas em shopping centers. “Com a incorporação das outras duas praças, a economia média será de 20%”, afirma Fabiana Taccola, diretora de operações da Lojas Renner. (Valor Econômico – 27.11.2019)
<topo>
Gás
e Termelétricas
1 Aneel ajusta energia de Angra para rateio em 2020
Os montantes de energia das usinas nucleares Angra 1 e 2 a serem comercializados com as distribuidoras do SIN para 2020 foram aprovados pela Aneel nesta terça-feira, 26 de novembro. As cotas definidas em 2014 para o ano que vem foram ajustadas para considerar a não entrada de Boa Vista (RR) no SIN, distribuidoras que deixaram de ser integralmente supridas entre 2017 e 2019 e o agrupamento de áreas de concessão de distribuidoras cotistas. (Agência CanalEnergia – 26.11.2019)
<topo>
2 Rhodia planeja ser primeira cliente livre de gás natural em SP
Pioneira no desenvolvimento da rota alcoolquímica no Brasil, a Rhodia trabalha para se tornar a primeira consumidora industrial livre de gás natural do Estado de São Paulo. O plano da empresa, que faz parte do grupo belga Solvay, deve ser entregue nos próximos dias ao governo federal e poderá ser implementado já no primeiro semestre de 2020, com redução esperada de 40% no custo do gás, consumido como matéria-prima e como energia. O plano que está sendo costurado pela Rhodia daria à empresa acesso à capacidade ociosa na malha de transporte de gás e nas unidades de liquefação e regaseificação. Atualmente, a maior parte do gás consumido pela Rhodia em Paulínia (SP), o maior complexo industrial da Solvay na América do Sul, vem da Bolívia por meio do Gasbol. (Valor Econômico – 27.11.2019)
<topo>
Economia Brasileira
1 Corte da previsão do valor do mínimo para 2020 reduz despesa em R$ 2,56 bi
O governo cortou em R$ 8 a previsão de valor do salário mínimo em 2020, para R$ 1.031,00, disse ontem o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues. Com isso, a despesa projetada para o ano que vem ficará R$ 2,560 bilhões menor. O secretário informou que há prazo até o fim de 2019 para o governo anunciar sua política para o salário mínimo. O dado consta de mensagem enviada pelo governo ao Congresso Nacional para alterar a proposta do Orçamento de 2020, em função de fatores que ocorreram depois de agosto de 2019, quando a matéria foi encaminhada, e de ajustes em parâmetros macroeconômicos. O governo elevou a projeção de crescimento do PIB de 2,17% para 2,32%. Além disso, foi aberta uma folga de R$ 6,96 bilhões no teto de gastos. Se o governo conseguir receitas adicionais, terá condições de acomodar novas despesas sem descumprir essa regra. (Valor Econômico – 27.11.2019)
<topo>
2 Proteção tarifária teve custo de R$ 149 bi num ano, segundo estudo
As elevadas tarifas de importação adotadas pelo Brasil levaram consumidores e empresas do país a pagar R$ 149 bilhões a mais nos bens comprados de produtores domésticos em um único ano, o de 2016, conforme indica levantamento inédito do Ipea. No acumulado de sete anos entre 2010 e 2016, que reflete a íntegra do período pesquisado pelo Ipea, o custo adicional para empresas e consumidores brasileiros é estimado em R$ 1,27 trilhão. Na prática, esse foi o montante “transferido” dos consumidores para os produtores de 36 segmentos econômicos, devido à existência de proteção tarifária contra importados. Em outras palavras, é quanto a sociedade teve o potencial de economizar em um cenário de tarifa zero e livre concorrência, de acordo com o Ipea. (Valor Econômico – 27.11.2019)
<topo>
3 Taxa em dividendos pode ter critério de renda
O governo ainda não bateu o martelo sobre a tributação de dividendos, mas avalia que, se a ideia for adiante, também deverá envolver algum critério de renda do acionista. Há uma diretriz do ministro Paulo Guedes para elevar a “progressividade” do sistema tributário e a taxação de dividendos é vista como um caminho nessa direção. Mas o desenho dessa possível nova tributação ainda está sendo elaborado, de acordo com essa mesma fonte. Nem sequer há definição se a possível tributação será definitiva ou se ela será submetida à tabela progressiva do IR. A análise está associada ao projeto de reformulação do Imposto de Renda, tanto para empresas como para pessoas físicas - uma das etapas a serem executadas na reforma fatiada que o governo vem elaborando. (Valor Econômico – 27.11.2019)
<topo>
4 IPC-Fipe acelera alta para 0,44% na terceira medição de novembro
A inflação medida pelo IPC-Fipe na cidade de São Paulo marcou 0,44% na terceira quadrissemana de novembro, após se situar em 0,26% na medição anterior. O resultado no período foi puxado pelos grupos alimentação, que passou de 0,11% para 0,71% de aumento entre a segunda e a terceira leitura do penúltimo mês de 2019, e despesas pessoais, que foram de 1,27% para 1,63% de elevação. (Valor Econômico – 27.11.2019)
<topo>
5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 26 sendo negociado a R$4,2394, com variação de -0,32% em relação ao início do dia. Hoje (27) começou sendo negociado a R$4,2289- com variação de -0,25% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h52 o valor de R$4,2630, variando +0,81% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 26.11.2019 e 27.11.2019)
<topo>
Biblioteca Virtual do
SEE
1 ZANCAN, Fernando Luiz. “Os BRICs e a Energia”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2019.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber
nossos e-mails, Clique
aqui e envie-nos uma mensagem solicitando
o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.
Copyright UFRJ |
|