l

IFE: nº 4.912 - 14 de novembro de 2019
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL analisa geração termoelétrica em website
2 CBIE: Ao contrário do que prevê governo, energia subirá
3 Aneel abre consulta pública para revisar limites de permissionária em SP

Empresas
1 Eletrobras: ações caem com fala do secretário da Fazenda
2 State Grid espera modelo de venda para definir disputa pela Eletrobras
3 Taesa: lucro cresce 21,4% no 3º trimestre
4 Alupar Investimentos lucra R$ 212,5 mi no 3º trimestre
5 Dommo Energia reduz prejuízo em 70% no 3º trimestre
6 Light fecha terceiro trimestre com lucro de R$ 1,52 bi
7 Lucro ajustado da Equatorial no 3° tri aumenta 75,2%
8 Reestruturação da Empresa Transmissora de Energia do Pará é aprovada

9 Spic, Prumo e Siemens assinam acordo para desenvolvimento de projetos no Brasil

10 Boreal Comercializadora oficializa entrada da Ascensus como sócio estratégico

11 Copel aguarda solução do GSF para prosseguir com renovação de Foz do Areia

12 Privatização da Copel Telecom

13 Consumo deve crescer 1,5% este ano, estima CPFL Energia

14 BBCE negociou 16.726 GWh em outubro

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 CTG Brasil e Senai fecham parceria para incentivar inovação

Energias Renováveis
1 ONS registra recordes de geração eólica e solar no Nordeste
2 Central eólica é liberada para operação comercial na Bahia

Gás e Termelétricas
1 TAG quer investir em estocagem de gás e integração

Economia Brasileira
1 Efeito de PEC é maior que R$ 28 bi em 2 anos
2 Varejo aponta força do consumo para 4º trimestre

3 Leilão do estoque da folha do INSS pode render R$ 12 bi
4 Natal deve movimentar R$ 60 bilhões na economia, estimam CNDL/SPC Brasil
5 Dólar ontem e hoje


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL analisa geração termoelétrica em website

O GESEL está realizando estudos sobre a importância da geração termoelétrica para o Setor Elétrico Brasileiro. O objetivo central é sistematizar o conhecimento e analisar os vetores de dinâmica tecnológica, marco regulatório e viabilidade econômica das Usinas Termelétricas face e frente ao rápido e inexorável processo de transição energética. Para sistematizar os resultados dos estudos foi criado um site aberto e interativo disponibilizando toda a produção de conhecimento vinculado ao tema. A importância do tema pode ser medida pelos estudos da EPE que estima a necessidade crescente de plantas termelétricas, notadamente a gás natural, até 2027 para garantir segurança do suprimento derivado do aumento da participação das fontes renováveis e do predomínio das usinas hidroelétricas, marcadamente intermitentes e/ou sazonais. Acesse: ute.gesel.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ – 14.11.2019)

<topo>

2 CBIE: Ao contrário do que prevê governo, energia subirá

Foi publicada na coluna “Direto da Fonte”, de Sonia Racy a opinião de Adriano Pires, do CBIE, sobre a intenção de Paulo Guedes, expressada ontem, em seminário em Brasília, de derrubar o custo da energia no Brasil em 30% ou 40% nos próximos dois anos: “a tendência hoje é desses preços subirem no médio prazo”, atesta. Segundo ele, em 2020, é provável que o preço caia, mas as projeções tarifárias carregam incertezas, principalmente riscos climáticos e a energia de Itaipu cobrada em dólares. Na outra mão, concorda com o ministro da Fazenda defendendo o fim da cessão onerosa. (O Estado de São Paulo - 14.11.2019)

<topo>

3 Aneel abre consulta pública para revisar limites de permissionária em SP

A diretoria da Aneel aprovou, nesta terça-feira (12/11), abertura de consulta pública para debater alterações dos limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) referentes à permissionária Cooperativa de Eletrificação Rural da Região de Promissão (Cerpro), localizada em São Paulo (SP), estabelecidos por meio da Resolução Normativa nº 753/2016. (Aneel – 13.11.2019)

<topo>

 

 

Empresas

1 Eletrobras: ações caem com fala do secretário da Fazenda

Deu na coluna “Direto da Fonte”, de Sonia Racy: “E a privatização da Eletrobras? A fala do secretário da Fazenda Mansueto Almeida, afirmando que essa venda pode ficar para 2021, no meio da tarde de ontem, fez a ação… despencar”. (O Estado de São Paulo - 14.11.2019)

<topo>

2 State Grid espera modelo de venda para definir disputa pela Eletrobras

A estatal chinesa de energia elétrica State Grid aguarda definição por parte do governo federal das regras de privatização da Eletrobras para elaborar um possível plano de aquisições. Enquanto isso, a companhia já definiu que vai participar do leilão de linhas de transmissão da Aneel, marcado para o dia 19 de dezembro, embora os ativos que estarão à venda não sejam seu principal interesse. (Valor Econômico – 14.11.2019)

<topo>

3 Taesa: lucro cresce 21,4% no 3º trimestre

A Taesa alcançou lucro líquido de R$ 357,8 milhões no terceiro trimestre, com alta de 21,4% em relação a igual período do ano passado. Na mesma comparação, a receita operacional líquida cresceu 38,6%, para R$ 597,7 milhões, e o Ebitda avançou 18,2%, totalizando R$ 376,1 milhões. De acordo com a companhia, o desempenho foi influenciado pelo aumento da receita, em função dos projetos que a empresa concluiu, além de um resultado financeiro melhor. A companhia também aprovou a distribuição de R$ 186,5 milhões em dividendos no terceiro trimestre. Com isso, no acumulado do ano, o pagamento de dividendos da transmissora totaliza R$ 589 milhões. (Valor Econômico – 14.11.2019)

<topo>

4 Alupar Investimentos lucra R$ 212,5 mi no 3º trimestre

A Alupar Investimentos, holding que atua em geração e transmissão de energia elétrica, obteve lucro líquido atribuído aos acionistas controladores de R$ 212,5 milhões no terceiro trimestre de 2019, uma alta de 25,4% na comparação com o mesmo período de 2018. De julho a setembro de 2019, a receita líquida totalizou R$ 1,26 bilhão, quase o dobro do montante de R$ 600,8 milhões em igual intervalo do ano passado, impulsionada por receita de infraestrutura, que totalizou R$ 1,012 bilhão com investimentos e projetos em transmissoras. Se por um lado infraestrutura beneficiou a receita, por outro também impulsionou o custo dos serviços, que subiu 349,4%, para R$ 657,7 milhões. O ebitda cresceu 31,9%, para R$ 620,6 milhões. (Valor Econômico – 13.11.2019)

<topo>

5 Dommo Energia reduz prejuízo em 70% no 3º trimestre

A Dommo Energia, antiga OGX, em recuperação judicial, reduziu seu prejuízo em 70% no terceiro trimestre de 2019 ante 2018, para R$ 98,5 milhões. Entre os pontos que beneficiaram o resultado líquido está a queda 71% da despesa operacional, para R$ 76,8 milhões, e de 9,19% do custo do produto vendido, para R$ 79,4 milhões. A Dommo Energia continuou a apresentar prejuízo devido a queda anual de 47,1% da receita líquida, para R$ 87,6 milhões de julho a setembro de 2019, devido, segundo a empresa, ao recuo de 39,2% do volume comercializado e queda de 18,2% da cotação média do petróleo brent. O ebitda ajustado totalizou R$ 300 mil, um recuo anual de 99,5%. (Valor Econômico – 13.11.2019)

<topo>

6 Light fecha terceiro trimestre com lucro de R$ 1,52 bi

A Light fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 1,519 bilhão, uma expressiva alta frente aos ganhos de R$ 6 milhões obtidos em igual período do ano passado. No balanço, a empresa explicou que, em agosto, transitou em julgado o processo judicial que deu direito à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins, com efeito retroativo a janeiro/02. Com isso, a distribuidora constituiu, no terceiro trimestre, créditos de PIS/Cofins a recuperar de R$ 6,169 bilhões. O efeito gerou uma receita financeira de R$ 1,461 bilhão, com impacto no resultado de R$ 1,636 bilhão. A receita líquida da companhia cresceu 25,4% na comparação entre o terceiro trimestre do ano passado e igual período deste ano, para R$ 3,754 bilhões. Já ebitda ajustado foi de R$ 1,084 bilhão, alta de 223%. (Valor Econômico – 13.11.2019)

<topo>

7 Lucro ajustado da Equatorial no 3° tri aumenta 75,2%

O lucro líquido ajustado da elétrica Equatorial Energia somou 459 milhões de reais no terceiro trimestre, avanço de 75,2 na comparação anual, fortemente influenciado pelo reconhecimento de resultados dos projetos de transmissão. O ebtida ajustado foi de 1 bilhão de reais no período, avanço 79,2% na comparação anual. A elétrica somou uma receita operacional líquida de 4,87bilhões de reais no período, alta de 78,9% na comparação ano a ano. (Reuters – 13.11.2019)

<topo>

8 Reestruturação da Empresa Transmissora de Energia do Pará é aprovada

A Aneel aprovou a reestruturação societária da Empresa Transmissora de Energia do Pará, responsável pela LT Vila do Conde – Tomé-Açu C2 (125 km), pela subestação Tomé-Açu e por um trecho de linha que vai da subestação ao seccionamento da LT Vila do Conde – Miltônia. O consórcio original, que arrematou a concessão em leilão em abril de 2017, era formado pelas empresas Malv Empreendimentos e Participações, Primus Incorporação e Construção e Disbenop Distribuidora de Bebidas. (Agência CanalEnergia – 13.11.2019)

<topo>

9 Spic, Prumo e Siemens assinam acordo para desenvolvimento de projetos no Brasil

Spic Brasil, Grupo Prumo e Siemens AG assinam hoje um Memorando de Entendimento por meio do qual firmam acordo de cooperação para o desenvolvimento de projetos de energia no Brasil. A assinatura ocorreu durante a reunião do BRICs, em cerimônia que contou com a presença dos principais executivos das companhias envolvidas. (Agência CanalEnergia – 13.11.2019)

<topo>

10 Boreal Comercializadora oficializa entrada da Ascensus como sócio estratégico

A Boreal Energia anunciou nesta quarta-feira, 13 de novembro, que o Grupo Ascensus incorporou a comercializadora. Sandro Luiz Bittencourt de Souza será o CEO da empresa, ele atuou durante 16 anos na Celesc e foi um dos fundadores da RB Energia, na qual atuou como diretor por oito anos. Além disso, é sócio com 20% de participação na organização. Novo controlador atua como operador logístico com faturamento na ordem de R$ 1,8 bilhão no ano de 2018 e tem planos de expandir sua presença no setor elétrico. (Agência CanalEnergia – 13.11.2019)

<topo>

11 Copel aguarda solução do GSF para prosseguir com renovação de Foz do Areia

A Copel aguarda uma solução para o GSF de modo a dar prosseguimento as tratativas para a renovação da concessão da UGE Foz do Areia (PR- 1.667 MW). Em teleconferência com analistas nesta quarta-feira, 13 de novembro, o presidente da empresa, Daniel Slaviero, afirmou que a repactuação do GSF dessa usina e das UHEs Salto Caxias e vai trazer uma extensão do tempo das suas concessões. Ele espera a aprovação do projeto no Senado. (Agência CanalEnergia – 13.11.2019)

<topo>

12 Privatização da Copel Telecom

A privatização da Copel Telecom deve ocorrer até o fim do primeiro trimestre de 2020. O estudo de desinvestimento feito pelo banco Rotschild segue e deve ser apresentado até o fim do ano. De acordo com o diretor da Copel Telecom, Wendell Oliveira, grande parte do ativo será vendida e ficará apenas o crucial para a distribuidora. A venda Copel Telecom será a primeira privatização depois de 20 anos no estado, quando ele vendeu o Banestado. (Agência CanalEnergia – 13.11.2019)

<topo>

13 Consumo deve crescer 1,5% este ano, estima CPFL Energia

A CPFL Energia estima que o consumo de energia este ano deverá ficar 1,5% acima do reportado pela empresa no ano passado. Um dos motivos é a recente retomada da demanda que a empresa vem registrando desde o final de outubro e novembro. A companhia apontou que entre os motivos para esse aumento está a questão climática, com temperaturas acima da média. (Agência CanalEnergia – 13.11.2019)

<topo>

14 BBCE negociou 16.726 GWh em outubro

O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia, plataforma de negociação eletrônica de energia, registrou em outubro um volume negociado de 16.726 GWh sendo que foram fechados 12.822 contrato na boleta e 3.940 no balcão, totalizando um volume financeiro de R$ 4 bilhões. Outubro foi o segundo melhor mês de 2019 em volume de negociação. De acordo com o presidente do BBCE, Carlos Ratto, não foi identificado um motivo aparente para esses números. Segundo ele, a aparência é de um ensaio para uma retomada do mercado, haja vista que já estão sendo negociados os produtos de 2020. (Agência CanalEnergia – 13.11.2019)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Em um dia de reduções nas capacidades de armazenamento dos reservatórios do país, a região Sudeste/Centro-Oeste variou 0,1% e funciona com 20,4%, informou o ONS, a partir dos dados da operação do sistema da última terça-feira, 12 de novembro. A energia contida indica 41.461 MW mês e a ENA foi para 46% da MLT. A UHE Furnas trabalha com 15,24% e a usina de Serra da Mesa com 12,92%. No Nordeste do país o recuo foi de 0,2%, fazendo os níveis dos reservatórios caírem para 35,9%. A ENA permanece com 18% e a armazenada indica 18.630 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho funciona a 29,34%. No Norte o volume útil diminuiu em 0,1% e o submercado opera com 25,7%. A ENA admite 3.864 MW enquanto a armazenável foi para 53% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 31,87% de sua capacidade. Na região Sul os reservatórios reduziram em 0,3%, caindo para 44% da vazão. A ENA no mês foi para 117% da MLT, enquanto a armazenada afere 9.053 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam, respectivamente, com 17,79% e 40,05%. (Agência CanalEnergia – 13.11.2019)

<topo>

 

 

Inovação

1 CTG Brasil e Senai fecham parceria para incentivar inovação

A CTG Brasil assinou um acordo de cooperação com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) para a criação do Clean Energy Innovation Hub. A iniciativa tem como foco projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação que contribuem com a geração de energia limpa. O investimento inicial previsto para os próximos cinco anos é de R$ 100 milhões. O acordo foi assinado nesta quarta-feira, 13 de novembro, em Brasília. A inauguração do espaço está prevista para o primeiro semestre de 2020, em São Paulo. (Agência CanalEnergia – 13.11.2019)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 ONS registra recordes de geração eólica e solar no Nordeste

As fontes eólica e solar registraram, na terça-feira (12), recorde de geração instantânea no Nordeste, informou nesta quarta (13) o ONS. A energia eólica atingiu recorde de geração instantânea de 9.755 MW, às 22h desta terça-feira, 12. O montante foi suficiente para atender 78,8% da carga da região na hora do recorde. Já a energia solar fotovoltaica atingiu recorde às 10h33 de terça, 12, quando foram gerados 1.210 MW. Naquele momento a geração representou 9,9% da carga do Nordeste. Segundo o ONS, ontem, a geração média diária da energia solar também foi a mais alta já registrada, de 442 MW médios, representando 3,8% da demanda da região. (Valor Econômico – 13.11.2019)

<topo>

2 Central eólica é liberada para operação comercial na Bahia

A Aneel deu provimento a empresa Acauã Energia e deliberou a operação comercial da central de geração eólica Acauã, envolvendo três aerogeradores de 2 MW de potência em Pindaí, na Bahia. No mesmo município, a agência autorizou a operação em teste da EOL Corrupião 3, deliberando cinco turbinas de 2 MW cada, totalizando 10 MW de capacidade instalada. A Aneel também aprovou testes em 17 unidades geradoras da termelétrica Jutaí – CGA, perfazendo um total de 5,9 MW de capacidade instalada no município de Jutaí, no Amazonas. A usina pertence a empresa Aggreko. (Agência CanalEnergia – 13.11.2019)

<topo>

 

 

Gás e Termelétricas

1 TAG quer investir em estocagem de gás e integração

O diretor de operações da TAG, Emmanuel Delfosse, disse ontem que a empresa tem interesse em investir em estocagem de gás e também em conexões da malha de gasodutos com a infraestrutura de importação de GNL no Sergipe e no Rio de Janeiro. Controlada pela empresa de energia francesa Engie, a TAG detém gasodutos que ligam as regiões Sudeste e Nordeste, além de estruturas no norte do país. A Engie, a Engie Brasil Energia e o fundo de pensão canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ) têm, juntos, participação de 90% na TAG. Os 10% restantes permanecem com a Petrobras, que já sinalizou disposição em vender. Delfosse disse não ver dificuldades para essa operação, mas que dependerá da “sistemática da Petrobras”, em referência ao plano de desinvestimentos da estatal. (Valor Econômico – 14.11.2019)

<topo>

 

 

Economia Brasileira

1 Efeito de PEC é maior que R$ 28 bi em 2 anos

As contas do impacto das medidas de gatilhos fiscais previstas na PEC Emergencial não consideram o efeito delas na remuneração dos servidores inativos com direito à chamada paridade com os ativos, confirmou o Ministério da Economia. Os dados até agora divulgados contemplam apenas duas iniciativas e seus impactos apenas sobre os servidores ativos: paralisação das progressões e redução da jornada de trabalho. Assim, os números de R$ 28 bilhões de economia em dois anos e de R$ 50 bilhões em dez anos estão abaixo do impacto real que a PEC deve ter para as contas públicas. O governo não tem dado a reposição da inflação para os servidores em atividade, mas a eventual aprovação da PEC tornará isso uma certeza por ao menos dois anos, período que pode se estender caso o equilíbrio fiscal não seja alcançado. (Valor Econômico – 14.11.2019)

<topo>

2 Varejo aponta força do consumo para 4º trimestre

Economistas reagiram bem ao resultado do comércio brasileiro em setembro, considerando o salto do varejo restrito no terceiro trimestre e a solidez do segmento ampliado, reforçando as apostas de que os três últimos meses do ano serão de aceleração da atividade, puxada pelo consumo. As vendas no varejo restrito, que considera oito ramos do comércio, cresceram 0,7% em setembro, ante agosto, conforme divulgou ontem o IBGE. Em relação a igual mês de 2018, as vendas foram 2,1% maiores. O setor acumula em 2019 alta de 1,3% e, em 12 meses, de 1,5%. Já o varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, avançou 0,9% em setembro. Na comparação com setembro de 2018, a alta foi de 4,4%. O setor avança 3,6% no ano e 3,8% em 12 meses. (Valor Econômico – 14.11.2019)

<topo>

3 Leilão do estoque da folha do INSS pode render R$ 12 bi

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, afirmou que, depois do sucesso do leilão da folha de pagamento dos benefícios do INSS a serem concedidos nos próximos anos, que deve render R$ 24 bilhões ao órgão, o leilão de parte do estoque dos benefícios já concedidos pode render cerca de metade desse valor. “Esperamos receber de R$ 10 bilhões a R$ 12 bilhões”, disse ele. Atualmente, o INSS possui em sua folha de pagamentos mais de 35 milhões de benefícios, com a expectativa de 5 milhões de novos benefícios por ano. Na semana passada, o INSS informou a conclusão do leilão para a folha de pagamentos dos benefícios a serem pagos entre 2020 e 2024 com um ágio médio de 612%. O órgão deve obter R$ 24 bilhões em cinco anos. “Bancos e fintechs entraram fortemente nesse leilão. Agora vamos leiloar os estoques.” (Valor Econômico – 14.11.2019)

<topo>

4 Natal deve movimentar R$ 60 bilhões na economia, estimam CNDL/SPC Brasil

Mesmo com o orçamento apertado, a maior parte dos brasileiros não vai abrir mão de garantir os presentes de Natal, a data mais importante para o varejo tanto em volume de vendas quanto em faturamento. A conclusão é de uma pesquisa feita em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo SPC Brasil. De acordo com o levantamento, 77% dos consumidores devem presentear alguém no Natal deste ano, percentual próximo aos 79% que fizeram compras na data do ano passado. Isso significa que, acompanhando os passos da retomada gradual da economia no pós-crise, aproximadamente 119,8 milhões de brasileiros devem ir às compras este ano. (Valor Econômico – 13.11.2019)

<topo>

5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 13 sendo negociado a R$4,1856, com variação de +0,26% em relação ao início do dia. Hoje (14) começou sendo negociado a R$4,1746 - com variação de -0,26% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h23 o valor de R$4,1837, variando +0,22% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 13.11.2019 e 14.11.2019)

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ