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IFE: nº 4.905 - 05 de novembro de 2019
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL lança livro “Perdas não técnicas na distribuição de energia elétrica: o caso da Light”
2 Consultoria do Senado vê fonte solar atrativa apesar de revisões da Aneel
3 Alvo de Bolsonaro, proposta da Aneel reduz mercado de geração distribuída, diz estudo
4 Aneel bate meta de acréscimo de capacidade instalada de geração em 2019
5 EPE Apresenta o Workshop PDE 2029
6 Seminário EPE: Petróleo, Gás e Biocombustíveis – Cenário Decenal
7 Workshop “O Leilão de Transmissão 002/2019 e os Estudos de Planejamento"
8 Comissão especial debate mercado livre de energia
9 Encontro Anual do Mercado Livre 2019 debate reforma, futuro e perspectivas da comercialização
10 Comissão especial promove debate sobre portabilidade da conta de luz
11 Comissão debaterá mudanças nas regras para geração própria de energia
12 Decisão do TCU é fato novo que pode frear aumento da CDE
13 Artigo de Marco Delgado (Abradee): “A sociedade do espetáculo III: mancha energética”
14 Artigo trata de discussões sobre regras para micro e minigeração distribuída

Empresas
1 Presidente deve assinar nesta terça-feira o projeto de privatização da Eletrobrás
2 Chesf incorpora SPE de transmissora
3 Omega Geração termina terceiro trimestre com lucro R$ 31,6 mi
4 CPFL Renováveis tem novo diretor
5 Equatorial Energia indica Eduardo Haiama para vaga no conselho

Leilões
1 Aprovado edital dos leilões de energia existente

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis de reservatórios pelo Brasil
2 Eficiência energética tem pior expansão desde início da década, aponta AIE
3 Se taxa de eficiência energética fosse maior, produção econômica também seria

Energias Renováveis
1 Governo quer unir concessão e leilão de energia solar para viabilizar integração do São Francisco
2 MME aprova projetos eólicos de R$ 398 milhões na Bahia junto ao Reidi
3 CPFL Renováveis assume O&M de eólicas no Ceará
4 Projeto brasileiro de integração de renováveis em rede vence prêmio alemão de sustentabilidade

Gás e Termelétricas
1 Governo do Maranhão inicia estudos para aderir ao Novo Mercado de Gás
2 Aneel aprova térmica para testes no Amazonas

Economia Brasileira
1 Focus projeta PIB de 0,92% este ano
2 CNI compara Brasil e Coreia do Sul para defender investimento em produtividade

3 Índice de Preços ao Produtor aumenta 0,45% em setembro, mostra IBGE
4 Maioria das capitais têm deflação pelo IPC-S no fim de outubro
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; VARDIERO, Pedro; MIRANDA, Murilo de (org.). “Perdas não técnicas na distribuição de energia elétrica: o caso da Light”. Publit. Rio de Janeiro, 2019.
2 DELGADO, Marco. “A sociedade do espetáculo III: mancha energética”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 5 de novembro de 2019.

3 ROSA, Valéria Souza. “Consulta pública sobre regras para micro e minigeração distribuída acirra discussões no setor elétrico”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 04 de novembro de 2019.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL lança livro “Perdas não técnicas na distribuição de energia elétrica: o caso da Light”

O GESEL - Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ, com apoio da Light, lançou um livro sobre os furtos (gatos) de energia elétrica, no âmbito do Programa de P&D da ANEEL: “Perdas não técnicas na distribuição de energia elétrica: o caso da Light”, organizado por Nivalde de Castro, Pedro Vardiero e Murilo de Miranda. O lançamento aconteceu no dia 01/11, às 17h, na sede da Light, Av. Marechal Floriano. O livro analisa as causas e consequências dos furtos de energia que ocorrem em áreas onde prevalecem o domínio de organizações criminosas. A pesquisa, realizada via Projeto de P&D da Aneel, qualificou o conceito que se denominou por ASRO´s (Área com Sérias Restrições Operacionais), para entender a dinâmica deste problema social, e sistematizou inovações regulatórias para que as distribuidoras de energia possam enfrentar os problemas financeiros e de manutenção das redes. Acesse o livro aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.11.2019)

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2 Consultoria do Senado vê fonte solar atrativa apesar de revisões da Aneel

As mudanças propostas pela Aneel para as regras relativas ao uso de micro e mini GD não devem afetar a atratividade da fonte solar. A conclusão faz parte de boletim legislativo elaborado pelo núcleo de estudos e pesquisas do Senado. O documento, assinado por Rutelly Marques da Silva, consultor legislativo da área de minas e energia do núcleo de economia do Senado, analisa a proposta colocada recentemente em consulta pública pela agência reguladora. Na prática, a proposta da autarquia prevê que os usuários de sistemas de geração distribuída — por exemplo, painéis fotovoltaicos instalados em residências ou em fazendas solares que atendem o consumidor final — passem a pagar pelo uso do sistema de distribuição referente ao volume de energia que injetam na rede. (Valor Econômico – 04.11.2019)

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3 Alvo de Bolsonaro, proposta da Aneel reduz mercado de geração distribuída, diz estudo

Uma proposta da Aneel de reduzir incentivos à chamada geração distribuída pode diminuir em 50% o ritmo expansão da tecnologia que envolve principalmente a instalação por consumidores de placas solares em telhados ou grandes terrenos, apontou estudo da consultoria Greener nesta segunda-feira. As mudanças propostas pela reguladora, que entrariam em vigor em meados de 2020, têm sofrido intensa oposição de empresas que investem no setor, além de terem sido alvo de críticas no domingo também pelo presidente Jair Bolsonaro. A ABGD chegou a organizar um abaixo-assinado em que acusa a agência de querer “taxar o sol”, em movimento que foi rebatido por diretores da Aneel. Mas os protestos têm encontrado eco entre políticos e parecem ter atraído simpatia do presidente da República. (Reuters – 04.11.2019)

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4 Aneel bate meta de acréscimo de capacidade instalada de geração em 2019

A Aneel bateu sua meta anual de incremento de potência ao sistema elétrico brasileiro. A Agência havia estabelecido no início de 2019, com base em suas previsões, o valor de 5.781,58 MW de capacidade instalada adicional. Contudo, já no final deste mês de outubro, a potência agregada ao sistema totalizou 5.998,99 MW. Além disso, esse montante pode aumentar, considerando que há mais de 1.000 MW previstos para entrar em operação comercial ainda este ano. Desses 5.998, 99 MW, aproximadamente 70% são provenientes de fonte hidráulica; 14% de fonte eólica; 7% de fonte solar; e 9% de fonte térmica. Segue abaixo distribuição destes 5.998,99 MW por unidades da federação. (Aneel – 05.11.2019)

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5 EPE Apresenta o Workshop PDE 2029

O Workshop PDE 2029 – Expansão de Energia Elétrica, ocorreu dia 1º de novembro, na sede da EPE. Durante discurso, Thiago Barral, presidente da EPE destacou: "ao entregar o resultado é importante também fazermos uma avaliação do valor deste trabalho para a sociedade e para o setor, e compreender o papel que ele tem em apoiar as decisões do ministério em dar transparência. Por isto não basta só fazer e publicar o trabalho, nós precisamos comunicar, explicar, e também ouvir as críticas. Ou seja, este evento busca aprofundar a qualidade das contribuições que nós esperamos receber e estabelecer estes pontos de contato para que a qualidade e o valor deste trabalho possa ser cada vez aprimorado." Acesse o PDE 2029 aqui. (EPE – 04.11.2019)

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6 Seminário EPE: Petróleo, Gás e Biocombustíveis – Cenário Decenal

O Seminário apresenta as perspectivas da expansão dos setores de petróleo, gás natural e biocombustíveis no âmbito dos estudos do PDE 2029 e de outros importantes estudos da EPE, como o Zoneamento Nacional de Recursos de Óleo e Gás, o Plano Indicativo de Processamento e Escoamento de Gás Natural (PIPE) e o Plano Indicativo de Gasodutos de Transporte (PIG). Para ser um diálogo aberto com a sociedade, a EPE convida todos para o Seminário a ser realizado no dia 5 de dezembro. (EPE – 04.11.2019)

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7 Workshop “O Leilão de Transmissão 002/2019 e os Estudos de Planejamento"

O workshop ocorreu no dia 31 de outubro, no auditório da EPE. O evento teve como objetivo apresentar os aspectos técnico-econômicos e socioambientais dos empreendimentos que compõem os lotes do Leilão de Transmissão 002/2019, a ser realizado em dezembro. Participaram representantes da EPE, do MME, da Aneel, do ONS, transmissoras e consultorias, contabilizando, aproximadamente, 100 participantes. A dinâmica do evento possibilitou um amplo debate sobre as questões mais relevantes dos lotes e uma melhor compreensão sobre o papel da EPE no processo de planejamento dos projetos, bem como das características dos empreendimentos, reduzindo assim, a assimetria da informação. (EPE – 04.11.2019)

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8 Comissão especial debate mercado livre de energia

A Comissão Especial do Código Brasileiro de Energia Elétrica realiza audiência pública nesta tarde sobre os desafios da comercialização e o mercado livre de energia. O novo código pretende destravar o setor desde a geração até a distribuição de energia de todos os modais. O debate foi sugerido pelos deputados Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) e Luis Miranda (DEM-DF). "A discussão em torno de um Código Brasileiro de Energia Elétrica é não apenas necessária, como desafiadora, dada a complexidade do setor e dos diversos atores e diferentes visões envolvidos. Sem dúvida, precisamos fazer leis melhores, mais claras, duradouras, capazes de prever as diversas circunstâncias da realidade, dando maior segurança jurídica a todos", defende Jardim. (Agência Câmara – 05.11.2019)


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9 Encontro Anual do Mercado Livre 2019 debate reforma, futuro e perspectivas da comercialização

A edição 2019 do Encontro Anual do Mercado Livre, que será realizada de 21 a 23 de novembro na Bahia, já está com a sua programação pronta. Após a cerimônia de abertura, o painel “A reforma setorial: projetos e tramitação” vai contar além do presidente executivo da Associação Brasileira das Comercializadora de Energia, Reginaldo Medeiros, com a presença de André Pepitone, diretor geral da Aneel, Arnaldo Jardim, deputado federal (Cidadania-SP), de Mario Menel – Presidente do Fórum de Associações do Setor Elétrico e do senador Marcos Rogério (DEM/RO). O Encontro é promovido pelo Grupo CanalEnergia/ Informa Markets. (Agência CanalEnergia – 04.11.2019)

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10 Comissão especial promove debate sobre portabilidade da conta de luz

Medida em análise permite que consumidor escolha o fornecedor no mercado de energia elétrica A comissão especial que analisa o PL 1917/15, que prevê a portabilidade da conta de luz, a fim de permitir aos consumidores optar entre diferentes fornecedores no mercado de energia elétrica realiza audiência pública nesta quarta-feira (6). "Entendemos que é necessário que os legisladores obtenham o máximo possível de subsídios acerca das consequências, impactos e demais implicações que a matéria trará para o setor elétrico e principalmente para o consumidor brasileiro", afirma Lopes, que é relator da proposta na comissão. (Agência Câmara – 04.11.2019)

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11 Comissão debaterá mudanças nas regras para geração própria de energia

A Comissão de Desenvolvimento Urbano promove, nesta quarta-feira (6), uma audiência pública para discutir mudanças propostas pela Aneel na Resolução 482/12, que estabelece regras de compensação da energia gerada pela micro e minigeração distribuída, como a energia solar. O deputado José Medeiros (Pode-MT), que pediu o debate, lembra que no último dia 15 a Aneel abriu consulta pública para revisão da resolução. "Dentre as mudanças pretendidas, a Aneel sugere aperfeiçoamentos ao modelo do sistema de compensação de créditos, o que na prática significa um aumento na cobrança das tarifas de energia", afirma. Segundo o parlamentar, a resolução foi editada para incentivar a implantação de fontes renováveis para produção de energia e "muitas empresas passaram a investir na geração de energia solar, o que fez com que esse setor crescesse nos últimos anos". (Agência Câmara – 04.11.2019)

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12 Decisão do TCU é fato novo que pode frear aumento da CDE

A confirmação pelo TCU de que subsídios alheios às políticas públicas do setor elétrico são inconstitucionais e devem ser retirados da CDE pode reduzir em cerca de 20% o valor a ser pago pelo consumidor de energia elétrica no ano que vem. Seriam R$ 4,4 bilhões a menos em descontos concedidos a segmentos como consumidores rurais, irrigação, aquicultura e empresas de saneamento, destacou o diretor da Aneel, Sandoval Feitosa. Relator do Orçamento da CDE para 2020, ele disse em conversa com jornalistas que o esclarecimento a ser feito pelo TCU sobre a determinação aprovada pelo plenário do órgão é o fato novo que pode mudar as previsões de gastos da conta setorial. A conta dos subsídios a serem pagos pelos consumidores do Sistema Interligado no próximo ano aumentou 27% em relação a 2019 e deve atingir R$ 20,6 bilhões, em um orçamento total de R$ 22,4 bilhões. A proposta orçamentária da CDE entrou em consulta publica no ultimo dia 30 de outubro e ficará disponível para contribuições até 29 de novembro. (Agência CanalEnergia – 04.11.2019)

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13 Artigo de Marco Delgado (Abradee): “A sociedade do espetáculo III: mancha energética”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Marco Delgado, diretor da Abradee, fala sobre os entraves propositais para a mudança nas tarifas de energia. Segundo o autor “há um risco iminente de que as próximas audiências públicas sobre o aprimoramento das regras deixem de ser um ambiente de exposição de ideias e de propostas para se tornarem um ringue, quiçá uma rinha, onde tudo valerá para manter a regra de subsídios atuais”. Ele conclui que “estamos assistindo uma luta a qualquer preço, ao arrepio da ética, para manter o status quo com uso das velhas práticas, numa nítida contradição de quem alega ser portador do futuro.”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.11.2019)

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14 Artigo trata de discussões sobre regras para micro e minigeração distribuída

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Valéria Souza Rosa, especialista em Direito de Energia, Infraestrutura, Público e Administrativo e sócia do Leite, Tosto e Barros Advogados, fala sobre a consulta pública proposta pela Aneel e a necessidade de readequar os prazos e normas, visto a importância do debate entre a sociedade e os agentes do setor. Segundo ela, “considerando a necessidade de uma análise técnica aprofundada, que possibilite a avaliação das reais consequências das mudanças regulatórias e procedimentais agora sinalizadas pela ANEEL, não há como negar a importância de se conceder prazo adequado para uma Consulta Pública desta natureza”. Concluindo, “assim, caberá agora à ANEEL, no cumprimento da sua missão precípua de “proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade”, avaliar detidamente, de forma isenta e imparcial, as contribuições apresentadas no bojo da Consulta Pública nº 25/2019”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.11.2019)

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Empresas

1 Presidente deve assinar nesta terça-feira o projeto de privatização da Eletrobrás

O governo federal deve entregar nesta terça-feira, 5, ao Congresso Nacional o projeto de lei de privatização da Eletrobrás, disse o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. "O presidente Bolsonaro assinando hoje o projeto eu levarei pessoalmente, hoje mesmo, para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia." Jair Bolsonaro deve assinar o projeto durante a solenidade dos 300 dias de governo, marcada para as 17h, no Palácio do Planalto. Albuquerque disse que o governo está "otimista" com andamento do projeto no Congresso. "Queremos capitalizar a Eletrobrás, para que ela se torne uma corporação e tenha condição de se manter nesse importante mercado." (O Estado de São Paulo – 05.11.2019)

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2 Chesf incorpora SPE de transmissora

A Eletrobras informou em comunicado ao mercado na última sexta-feira, 1º de novembro, que a assembleia de acionistas da Chesf aprovou a Incorporação da Sociedade de Propósito Específico Extremoz Transmissora do Nordeste e o laudo de Avaliação Contábil do Patrimônio Líquido da SPE, exercício 2018. Hoje a Chesf possui 100% das ações do capital social da SPE. Segundo o comunicado, o processo de incorporação da ETN pela Chesf já recebeu os avais necessários de todos os órgãos reguladores. (Agência CanalEnergia – 04.11.2019)

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3 Omega Geração termina terceiro trimestre com lucro R$ 31,6 mi

A Omega Geração terminou o terceiro trimestre de 2019 com lucro líquido de R$ 31,6 milhões, ficando 12% acima do obtido no mesmo período do ano passado. A receita líquida da empresa ficou em R$ 284,9 milhões, crescendo 70% na comparação com os R$ 167,8 milhões registrados no terceiro trimestre do ano passado. O Ebitda da Omega teve um aumento de 74%, saindo de R$ 115,3 milhões e chegando a R$ 200,5 milhões. No ano, a Omega registrou prejuízo de R$ 16,8 milhões, 88% maior que o dos nove primeiros meses de 2018. A receita líquida até setembro ficou em R$ 683,7 milhões, crescendo 28%. O Ebitda de R$ 361,8 milhões mostra que houve um crescimento de 42% em relação ao mesmo período do ano passado. (Agência CanalEnergia – 05.11.2019)

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4 CPFL Renováveis tem novo diretor

O conselho de administração da CPFL Renováveis elegeu um novo diretor Financeiro e de Relações com Investidores. Em reunião realizada em 24 de outubro, os membros aprovaram a nomeação de Yuehui Pan para o cargo que estava sendo ocupado interinamente pelo diretor presidente da companhia, Fernando Mano. O mandato iniciou-se a partir de 01 de novembro de 2019. (Agência CanalEnergia – 04.11.2019)

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5 Equatorial Energia indica Eduardo Haiama para vaga no conselho

A elétrica Equatorial Energia propôs a eleição do atual diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Eduardo Haiama, para cargo no conselho de administração. Haiama foi diretor financeiro da Equatorial por 11 anos antes de pedir para deixar o cargo. Ele segue na função até 8 de novembro. O seu nome será levado para apreciação em assembleia geral extraordinária de acionistas da Equatorial agendada para 18 de novembro. O presidente do conselho da Equatorial, Firmino Sampaio, também renunciou ao cargo, mas seguirá como membro efetivo do conselho. (Reuters – 04.11.2019)

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Leilões

1 Aprovado edital dos leilões de energia existente

A diretoria da Aneel aprovou hoje (05/11), durante Reunião Pública, edital do Leilão nº 5/2019, denominado Leilão de Energia Existente “A-1”, e edital do Leilão nº 6/2019, denominado Leilão de Energia Existente “A-2”. Os certames têm como objetivo a compra de energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração existentes, nos termos da Portaria Nº 304/2019 do MME. O preço aprovado pela Secretaria Executiva do MME para todos os produtos ofertados é de R$190,00/MWh. O período de suprimento de energia elétrica iniciará em 1/1/20 e término em 31/12/21, para o Leilão A-1 de 2019; e em 1/1/21 e término em 31/12/22, para o Leilão A-2 de 2019. (Aneel – 04.11.2019)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte iniciaram a primeira semana de novembro com volume útil de 28,4%, após recuo de 0,2% em relação ao dia anterior, informou o ONS, munido dos dados da operação do sistema do último domingo, 3 de novembro. A energia contida admite 4.274 MW enquanto a ENA foi para 47% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 35,23% de sua capacidade. Na região Nordeste os níveis caíram em 0,3%, e se encontram com 37,9% da capacidade. A ENA aparece com 17% e a armazenada indica 19.650 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho funciona a 30,94%. Já no Sul do país foi registrado aumento de 0,2% na vazão, que subiu para 40,6%. A ENA no mês foi para 98% da MLT, enquanto a armazenada afere 8.359 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam, respectivamente, com 21,58% e 38,16%. No Sudeste/Centro-Oeste houve redução de 0,2%, fazendo o subsistema trabalhar com 21,8% da capacidade de armazenamento. A energia contida indica 44.327 MW mês e a ENA foi para 41% da MLT. A UHE Furnas trabalha com 16,13% e a usina de Nova Ponte com 23,93%. (Agência CanalEnergia – 04.11.2019)

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2 Eficiência energética tem pior expansão desde início da década, aponta AIE

A taxa global de progresso na eficiência energética está diminuindo e essa é uma tendência que tem implicações importantes para os consumidores, as empresas e o meio ambiente. Estudo da Agência Internacional de Energia (AIE) aponta que a intensidade avançou apenas 1,2% em 2018. Essas são as principais conclusões de um relatório da agência, intitulado Energy Efficiency 2019, o estudo aponta que a intensidade global de energia primária, que é considerada um importante indicador da intensidade com que a atividade econômica mundial usa energia, ainda é positiva, mas recuou pelo terceiro ano. (Agência CanalEnergia – 04.11.2019)

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3 Se taxa de eficiência energética fosse maior, produção econômica também seria

De acordo com o comunicado da Agência Internacional de Energia (AIE), se a taxa atingisse 3% nesse período, o mundo poderia ter gerado mais US$ 2,6 trilhões em produção econômica. Na avaliação de Fatih Birol, diretor executivo da AIE, a desaceleração histórica da eficiência energética em 2018 exige uma ação ousada de formuladores de políticas e de investidores. Ele afirma que é possível melhorar a eficiência energética em 3% ao ano. Essa ação depende do uso de tecnologias existentes e investimentos econômicos. Em paralelo, continua ele, os países devem adotar políticas ambiciosas para estimular o investimento e colocar as tecnologias necessárias para trabalhar em escala global. Essa visão vai ao encontro do que cientistas internacionais já apontaram em relação ao alcance das metas climáticas do Acordo de Paris. (Agência CanalEnergia – 04.11.2019)

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Energias Renováveis

1 Governo quer unir concessão e leilão de energia solar para viabilizar integração do São Francisco

O governo conta com a energia solar para baratear os custos da integração do Rio São Francisco e viabilizar, depois de anos, a operação do projeto. A ideia é unir, em um mesmo leilão, a concessão para operação e manutenção da transposição do rio e a geração de energia solar na área do Velho Chico. Como a energia elétrica necessária para bombear a água pelos canais do São Francisco corresponde a cerca de 70% do custo do projeto, a aposta é que a utilização da energia do sol, mais barata, ajude a reduzir esse custo. Em entrevista, o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, disse que a expectativa é que o casamento dos dois projetos possa reduzir a tarifa da água transportada em 25%. (O Estado de São Paulo - 05.11.2019)

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2 MME aprova projetos eólicos de R$ 398 milhões na Bahia junto ao Reidi

A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME enquadrou as centrais de geração eólica Inhambú 2, Corrupião 2 e Ararinha Azul junto ao Reidi, segundo despachos publicados no DOU e no portal do MME. O Reidi prevê a isenção de PIS/PASEP e Confins na aquisição de bens e serviços para empreendimentos de infraestrutura. As usinas, operadas pelas SPEs Eólica Pindaí Geração de Energia Ltda, já começaram a ser construídas no município de Pindái, na Bahia, com período de execução das obras indo até fevereiro de 2020. O investimento total nos projetos, livre dos encargos, é de R$ 307 milhões e corresponde a uma capacidade instalada de 56,4 MW, sendo 16,4 MW em sete aerogeradores da usina Inhambú 2; 18,8 MW entre oito unidades da EOL Corrupião 2 e 21,1 MW entre nove turbinas da central Ararinha Azul. (Agência CanalEnergia – 05.11.2019)

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3 CPFL Renováveis assume O&M de eólicas no Ceará

A CPFL Renováveis rescindiu, antecipadamente, o contrato de operação e manutenção de 182 turbinas eólicas celebrado com a Siemens-Gamesa, segundo ata de reunião divulgada pela companhia na CMV na última sexta-feira, 1º de novembro. O contrato de O&M foi celebrado originalmente com a indiana Suzlon, que deixou o Brasil em 2017. No mesmo ano, a Siemens-Gamesa assumiu a prestação do serviço. Em março deste ano, o diretor de O&M da CPFL Renováveis, Adriano Vignoli, disse que a maior geradora de energia eólica do país tinha planos para assumir a operação de alguns parques em 2020. Há três anos a empresa estuda alternativas de gestão do negócio de O&M, justamente por ser o maior custo de um parque eólico. (Agência CanalEnergia – 04.11.2019)

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4 Projeto brasileiro de integração de renováveis em rede vence prêmio alemão de sustentabilidade

O concurso alemão Green Talents apresentou no final de outubro os 25 pesquisadores vencedores na competição deste ano, com projetos reconhecidos pela capacidade inovadora de tornar a sociedade mais sustentável, abrangendo diversas áreas da economia com ideias criativas e capazes de responder as questões atuais mais urgentes sobre proteção ambiental e sustentabilidade. Entre os trabalhos consagrados nessa edição está o do cientista brasileiro Marcelo Menezes Morato, que foca na questão de controle e supervisão de microrredes renováveis baseadas na Indústria da Cana-de-Açúcar no Brasil. Marcelo impressionou a bancada alemã de especialistas com uma abordagem prática para tornar a integração de fontes de energia renovável possível e menos propensa a erros. (Agência CanalEnergia – 04.11.2019)

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Gás e Termelétricas

1 Governo do Maranhão inicia estudos para aderir ao Novo Mercado de Gás

O Maranhão, governado por Flávio Dino (PCdoB), iniciou os estudos para propor ao legislativo estadual uma regulação aderente ao Novo Mercado de Gás. Será enviado um projeto de lei para a Assembleia Legislativa do Maranhão, para modificar a legislação estadual, em linha com as diretrizes do Novo Mercado de Gás, programa do governo federal, que prevê a regulamentação estadual e medidas para aumento da competitividade no setor. (Agência Epbr – 01.11.2019)

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2 Aneel aprova térmica para testes no Amazonas

A Aneel atendeu à solicitação da Aggreko Energia Locação de Geradores e autorizou a operação em teste de onze unidades geradoras da central de geração termelétrica denominada Alvarães – CGA, totalizando aproximadamente 3,8 MW de capacidade instalada. A usina está localizada no município de Alvarães, no Amazonas. (Agência CanalEnergia – 04.11.2019)

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Economia Brasileira

1 Focus projeta PIB de 0,92% este ano

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2019 voltou a subir, de 0,91% para 0,92%, de acordo com a pesquisa semanal Focus, divulgada pelo BC com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Apesar da alta modesta, o dado chama atenção por ser a terceira semana seguida de elevação nas expectativas, consolidando uma mudança na tendência anterior, de cortes nas projeções. Para 2020, o ponto-médio para o PIB esperado do país permaneceu inalterado em 2%, patamar em que está há oito semanas agora. A mediana das projeções dos economistas do mercado para o IPCA permaneceu em 3,29% para o fim deste ano, segundo a pesquisa. Para 2020, também ficou parada, em 3,60%, depois de quatro recuos seguidos. A mediana das estimativas para a taxa básica de juros permaneceu em 4,50% no fim de 2019 entre os economistas em geral e entre os campeões de acertos. Para 2020, manteve-se em 4,50% na estimativa que inclui todo o mercado. (Valor Econômico – 05.11.2019)

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2 CNI compara Brasil e Coreia do Sul para defender investimento em produtividade

O investimento em iniciativas que promovem o aumento da produtividade foi decisivo para o crescimento econômico e social da Coreia do Sul nos últimos 40 anos. No mesmo período, o Brasil ficou atrás dos competidores na corrida da produtividade e hoje enfrenta dificuldades para melhorar seu nível de desenvolvimento. As conclusões estão na nota econômica da CNI intitulada “Brasil e Coreia do Sul: duas histórias sobre a produtividade”. O trabalho, divulgado nesta segunda-feira, compara a evolução da produtividade, a dos salários reais dos trabalhadores e da renda média da população nos dois países. De acordo com a CNI, em 1980, o PIB per capita do Brasil equivalia a 39% do PIB per capita dos Estados Unidos, enquanto o da Coreia do Sul representava 17,5% do norte-americano. “Quase quatro décadas depois (38 anos), o PIB da Coreia do Sul passou a representar 66% do PIB estadunidense, enquanto que o do Brasil representa 25,8%”, diz o estudo. (Valor Econômico – 04.11.2019)

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3 Índice de Preços ao Produtor aumenta 0,45% em setembro, mostra IBGE

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede preços da indústria extrativa e de transformação, avançou 0,45% em setembro, informou nesta terça-feira, 05, o IBGE. O resultado vem após uma alta de 0,91% em agosto após revisão - anteriormente, havia sido divulgada uma elevação de 0,92%. O IPP passou a acumular agora alta de 2,94% no ano e recuo de 0,99% em 12 meses. O indicador mede a variação dos preços dos produtos na “porta das fábricas”, sem impostos e frete, da indústria extrativa e de 24 setores da indústria de transformação. (Valor Econômico – 05.11.2019)

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4 Maioria das capitais têm deflação pelo IPC-S no fim de outubro

Seis das sete capitais avaliadas pela FGV encerraram outubro com deflação pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S). Em Salvador, por exemplo, o indicador teve baixa de 0,03%, vindo, no entanto, de recuo de 0,09% na terceira prévia daquele mês. O mesmo comportamento foi observado em Belo Horizonte, onde o indicador deixou queda de 0,08% para recuo de 0,04% entre a terceira e a última apuração de outubro. (Valor Econômico – 04.11.2019)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 04 sendo negociado a R$4,0112, com variação de +0,87% em relação ao início do dia. Hoje (05) começou sendo negociado a R$4,0010 - com variação de -0,25% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h44 o valor de R$4,0055, variando +0,11% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 04.11.2019 e 05.11.2019)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; VARDIERO, Pedro; MIRANDA, Murilo de (org.). “Perdas não técnicas na distribuição de energia elétrica: o caso da Light”. Publit. Rio de Janeiro, 2019.

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2 DELGADO, Marco. “A sociedade do espetáculo III: mancha energética”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 5 de novembro de 2019.

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3 ROSA, Valéria Souza. “Consulta pública sobre regras para micro e minigeração distribuída acirra discussões no setor elétrico”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 04 de novembro de 2019.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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