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IFE: nº 4.902 - 31 de outubro de 2019
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME oficializa novo comitê para implementar reforma do setor elétrico
2 CCEE registra 100% de adimplência na Liquidação do MCSD de Energia Existente de setembro
3 Portabilidade da conta de luz pode ser o fim da "escravidão" do consumidor, diz deputado
4 Aneel altera local de audiência pública sobre micro e mini geração
5 Ajustes em procedimentos de rede entrarão em consulta pública
6 EPE realiza Workshop: Recursos Energéticos Distribuídos - PDE 2029

Empresas
1 Cesp tem prejuízo de R$ 7,856 mi no 3º trimestre
2 Cesp encerra ADR e lança recompra de ações
3 Enel SP diminui desligamentos durante obras
4 Renova é autuada em R$ 89 mi pela Receita
5 EDP Renováveis alcança lucro líquido de € 342 mi até setembro

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: carga cresceu 2,4% em setembro
2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 AES Tietê fecha parceria de mobilidade elétrica urbana com a Vivo
2 São Paulo regula oferta de patinete

Energias Renováveis
1 Políticos tentam influenciar debate sobre fim de subsídios a micro e mini GD
2 Debatedores apontam avanços no uso de energia limpa no Brasil
3 BNDES liberou R$1,5 bi para setor sucroenergético em 2019
4 Universidade do MS espera economia de 30% com usina solar

5 Grupo EDP lança programa de incentivo à energia renovável em países em desenvolvimento

Gás e Termelétricas
1 Shell e Golar frustradas na chamada pública das Distribuidoras de Gás no Nordeste
2 Projeto para térmica de R$1,5 bi a GNL no Pará prevê fornecer gás à indústria local
3 Aneel libera 21,1 MW térmicos para testes no Amazonas
4 Térmica de 126,2 MW no Norte é aprovada como projeto prioritário

Economia Brasileira
1 Governo central tem déficit primário de R$ 20,372 bi em setembro
2 Tesouro estima queda da dívida bruta para 73,5% do PIB até 2028

3 País deve crescer entre 2% e 2,5% em 2020, diz Guedes
4 Revisão de gastos pode abrir até R$ 6 bi para investimentos, diz Mansueto
5 Incerteza derruba índice de confiança no setor de serviços
6 Dólar ontem e hoje


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME oficializa novo comitê para implementar reforma do setor elétrico

O DOU desta quarta-feira, 30, traz portaria do MME que cria o Comitê de Implementação da Modernização do Setor Elétrico para viabilizar as propostas do grupo de trabalho criado em abril para o tema. Na véspera, ao apresentar o relatório final do grupo de trabalho, o ministro Bento Albuquerque informou que o governo pretende implementar a reforma do setor por meio de projetos de lei já em trâmite no Congresso. (Valor Econômico – 30.10.2019)

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2 CCEE registra 100% de adimplência na Liquidação do MCSD de Energia Existente de setembro

A CCEE concluiu a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do MCSD de Energia Existente relativa ao mês de setembro de 2019. A operação envolveu R$ 136.392.238,03 e contou com 100% de adimplência. No total, 50 agentes participaram da liquidação, sendo 25 devedores e 25 credores. O MCSD de Energia Existente entrou em operação na CCEE em 2005 com a tarefa de permitir às distribuidoras ajustar as diferenças nos CCEARs, exclusivamente decorrentes de energia existente, em três situações: perda de grandes consumidores, quando estes passam a ser livres; acréscimo aos contratos celebrados antes de 16 de março de 2004; ou por outros desvios de mercado. (CCEE – 30.10.2019)

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3 Portabilidade da conta de luz pode ser o fim da "escravidão" do consumidor, diz deputado

Instalada na semana passada, a comissão especial que analisa o PL 1917/15 que permite ao consumidor escolher um fornecedor dentro do mercado de energia elétrica - a chamada “portabilidade da conta de luz” - se reuniu nesta quarta-feira (30) para a apresentação do plano de trabalho. Os deputados aprovaram a realização de audiência pública para ouvir o ministro de Minas e Energia e também a Aneel sobre o assunto, além de representantes das associações de distribuidores e de comercializadores de energia e ainda da associação de produtores independentes. (Agência Câmara – 31.10.2019)

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4 Aneel altera local de audiência pública sobre micro e mini geração

A Aneel comunica que, diferente do que foi publicado, a audiência pública com objetivo de obter subsídios e informações adicionais referentes às regras aplicáveis à micro e mini geração será realizada em 7 de novembro, às 8h, no Clube do Exército, situado à SCES Trecho 2, Conjunto 23, Brasília/DF. (Brasil Energia - 31.10.2019)

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5 Ajustes em procedimentos de rede entrarão em consulta pública

A Aneel vai abrir consulta pública na próxima quinta-feira (31) com proposta de adequações nos submódulos 4.1, 4.2, 6.1, 6.2, 6.3, 6.4, 6.5, 7.2, 7.4, 9.9, 11.8, 13.2 e 15.4 dos Procedimentos de Rede, resultantes da publicação de novos atos normativos pelo órgão regulador. O período de contribuições será encerrado no dia 16 de dezembro. (Agência Canal Energia – 30.10.2019)

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6 EPE realiza Workshop: Recursos Energéticos Distribuídos - PDE 2029

No último dia 24/10 a EPE apresentou seus estudos sobre eficiência energética, aquecimento solar, autoprodução não-injetada, mini e microgeração distribuída, baterias e desenho de mercado, destacando a importância dos RED no planejamento energético e na redução dos requisitos de geração do Sistema Elétrico Nacional. A abertura do evento contou com a presença do Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Reive Barros, do presidente da EPE, Thiago Barral, e do coordenador de Energia do iCS, Roberto Kishinami. O evento contou com público presencial e mais de 100 pessoas conectadas à transmissão online que contribuíram com perguntas de alto nível sobre as perspectivas dos RED no horizonte decenal. (EPE – 30.10.2019)

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Empresas

1 Cesp tem prejuízo de R$ 7,856 mi no 3º trimestre

A Cesp registrou prejuízo de R$ 7,856 milhões no terceiro trimestre, o resultado é 92% menor que as perdas de igual período anterior, de R$ 102 milhões. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a empresa tem prejuízo de R$ 170,101 milhões, revertendo lucro de R$ 235,180 milhões de 2018. O ebtida ajustado ficou em R$ 234,619 milhões no terceiro trimestre, com forte crescimento ante o mesmo período anterior, quando obteve R$ 25,142 milhões. No ano, a Cesp tem ebtida ajustado de R$ 494,808 milhões, 13% a mais que em 2018. A receita operacional bruta da companhia caiu 5% no trimestre para R$ 476,148 milhões; e, no ano, a queda ficou em 6% para R$ 1,424 bilhão. A receita líquida, por sua vez, recuou 6% para R$ 414,466 milhões no trimestre, e 7% no ano para R$ 1,138 bilhão. (Agência Canal Energia – 31.10.2019)

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2 Cesp encerra ADR e lança recompra de ações

O conselho de administração da Cesp aprovou o encerramento do programa de American Depositary Receipts (ADR) Nível I das ações preferenciais A e ordinárias. Segundo o comunicado da empresa, o encerramento deve-se, principalmente, à baixa negociação dos papeis. Neste cenário, a empresa aprovou ainda um program de recompra de ações de forma a possibilitar a recompra, principalmente, das ações objeto dos ADRs. A empresa poderá adquirir até 218 mil ações PNA, correspondentes a 2,95% do total dessa classe de ação e 0,07% do capital social total; e até 40 mil ações ON, correspondentes a 0,04% da classe e 0,01% do capital. O programa terá duração até dezembro de 2020. A diretoria da companhia vai definir a oportunidade e a quantidade de ações a serem efetivamente adquiridas. (Agência Canal Energia – 31.10.2019)

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3 Enel SP diminui desligamentos durante obras

A Enel SP passou a usar em larga escala um dispositivo de que já dispunha desde 2010. Com ele, a distribuidora está conseguindo deslanchar obras nos 24 municípios que compõem sua área de concessão, incluindo São Paulo. A função do chamado “big jumper” é fazer uma “ponte elétrica” entre dois pontos de uma rede, liberando o trecho intermediário para as manutenções. Essa técnica permite interromper a energia precisamente na extensão onde serão realizadas as intervenções programadas, sem o desligamento completo da linha. (Brasil Energia - 31.10.2019)

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4 Renova é autuada em R$ 89 mi pela Receita

A Renova, controlada pela Cemig e pelo CGI Fundo de Investimentos, foi autuada em mais de R$ 89 milhões pela Receita Federal com base em apurações da chamada “Operação Descarte”, informou a controladora em comunicado nesta quarta-feira (30/10). A autuação envolve R$ 8 milhões a título de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), R$ 2,89 milhões a título de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e R$ 78,38 milhões a título de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), incluindo, em todos os casos, multas e juros. A nova cobrança tributária chega em momento delicado para a empresa de renováveis, que recentemente pediu recuperação judicial, diante de dívidas que ultrapassam R$3,1 bilhões. (Brasil Energia - 31.10.2019)

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5 EDP Renováveis alcança lucro líquido de € 342 mi até setembro

A EDP Renováveis teve lucro líquido de € 342 milhões nos primeiros nove meses, maior que os € 115 milhões registrados no mesmo período do ano passado. O Ebitda da empresa ficou em € 1,21 bilhão, 40% superior ao anterior e refletindo o crescimento do nível das vendas e uma maior eficácia. As participações minoritárias no período ficaram nos € 113 milhões, diminuindo € 1 milhão ano por ano. De acordo com a EDPR, 2019 está sendo um ano recorde em termos de realização de novos investimentos. Ela já tem 70% da meta de 7 GW de desenvolvimento de capacidade garantida de acordo com o Plano de Negócios para 2019-2022. Ao fim de setembro, ela tinha sob sua gestão um portfólio de ativos operacionais de 10,8 GW, dos quais 10,4 GW estavam totalmente consolidados. (Agência Canal Energia – 31.10.2019)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: carga cresceu 2,4% em setembro

A carga de energia no Sistema Interligado Nacional cresceu 2,4% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na comparação com agosto deste ano, a carga cresceu 4,3%. De acordo com o ONS, os 66.796 GWh representam um aumento de 2% na carga no acumulado de 12 meses. Segundo o ONS, o maior número de dias úteis e a ocorrência de temperaturas superiores às verificadas no mesmo mês do ano anterior contribuíram para desempenho da carga durante o mês. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que registrou carga de 39.424 GWh, o aumento ficou em 3,4%. No Sul, a carga de 10.936 GWh indica que houve aumento de 1,2%. O Nordeste, com 10.692 GWh foi o único submercado que teve redução na carga, caindo 1,4% na comparação com o ano passado. Já na comparação com agosto, houve crescimento de 3,8%. Os 5.744 GWh de carga a região Norte significaram um crescimento de 5%. (Agência Canal Energia – 31.10.2019)

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2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Em um dia de reduções nos níveis de todos reservatórios do país, a região Nordeste registrou recuo de 0,3%, ficando o submercado em 39,1% de sua capacidade, informou o ONS, a partir dos dados operação do sistema da última terça-feira, 29 de outubro. A ENA se encontra em 28% e a armazenada afere 20.283 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho funciona a 31,79%. Já no Sudeste/Centro-Oeste do país foi registrado queda de 0,2% no volume útil, que desceu para 22,9%. A energia armazenada indica 46.517 MW mês e a ENA segue em 57% da MLT. A UHE Furnas trabalha com 17,18% e a usina de Nova Ponte com 25,14%. No Norte a redução foi de 0,5%, fazendo o subsistema trabalhar com 31,1% de sua vazão. A energia contida admite 4.686 MW enquanto a ENA foi para 74% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 39,15% de sua capacidade. Na região Sul os níveis caíram em 0,2%, indo para 39,5% da capacidade de armazenamento. A ENA no mês permanece em 36% da MLT, enquanto a armazenada aparece com 8.121 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam, respectivamente, a níveis de 22,37% e 37,94%. (Agência Canal Energia – 30.10.2019)

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Inovação

1 AES Tietê fecha parceria de mobilidade elétrica urbana com a Vivo

A AES Tietê fechou uma parceria com a Vivo para a instalação de postos de recarga de veículos elétricos em São Paulo. O projeto piloto conta com três carros elétricos circulando inicialmente na grande São Paulo e tem a proposta de minimizar emissões e impacto ambiental. Para tanto, colaboradores da empresa de telefonia e internet, desde setembro, já compartilham os veículos, cuja autonomia é de 300 quilômetros. Já os eletropostos estão instalados no prédio que sedia ambas as empresas, na Av. Berrini. expectativa é que o projeto seja expandido para outros escritórios da empresa a partir de 2020. Com o projeto a Vivo evitará a emissão de quatro toneladas de dióxido de carbono (CO2e) por ano, diminuindo o impacto no meio ambiente. (Agência CanalEnergia – 31.10.2019)

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2 São Paulo regula oferta de patinete

A Prefeitura de São Paulo mudou a regulamentação para o uso de patinetes na capital, que vigorava provisoriamente desde maio. Fica vedada a circulação e utilização das patinetes para menores de 18 anos. As prestadoras do serviço de compartilhamento terão de estar cadastradas e haverá um prazo de 60 dias, contados de 1.º de novembro, para se adaptarem. Entre as condições de credenciamento, definiu-se a necessidade de apólice de seguro de responsabilidade civil contratado para cobrir eventuais danos a usuários e terceiros, além do patrimônio público. (O Estado de São Paulo – 31.10.2019)

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Energias Renováveis

1 Políticos tentam influenciar debate sobre fim de subsídios a micro e mini GD

Políticos de diferentes partidos tentam assumir o protagonismo das discussões sobre a revisão dos subsídios a consumidores que produzem a própria energia, por meio de placas fotovoltaicas ou de mini sistemas instalados fora do local onde fica a unidade consumidora. De olho na popularidade do tema, deputados se revezaram nesta quarta-feira (30) nas críticas à proposta de mudanças das regras atuais, apresentada em consulta pública pela Aneel. Em cerca de quatro horas de audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara, parlamentares levantaram suspeitas sobre as motivações da agência reguladora ao retirar os subsídios e defenderam que o governo ou o Congresso Nacional tratem do assunto. A Aneel tem sido acusada de defender interesses das distribuidoras. (Agência CanalEnergia – 30.10.2019)

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2 Debatedores apontam avanços no uso de energia limpa no Brasil

Em audiência pública na Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas, nesta quarta-feira (30), que teve como tema os biocombustíveis e a matriz energética nacional, representantes do setor avaliaram que os planos de expansão estão alinhados com os compromissos assumidos pelo país para implantação do acordo de redução do aquecimento global. O Brasil se comprometeu a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, até 2025, em 37% abaixo dos níveis de 2005. Além disso, indicou uma contribuição subsequente de redução, em 2030, de 43% abaixo dos mesmos níveis de 2005. Representante do MME, Luís Fernando Badanhan disse que o país projeta para 2027 uma queda no uso dos derivados de petróleo e o aumento no uso de fontes renováveis, como energia solar e eólica, biogás, gás industrial e os derivados da cana-de-açúcar, as quais atingirão quase 20% da matriz. (Agência Câmara – 31.10.2019)

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3 BNDES liberou R$1,5 bi para setor sucroenergético em 2019

O BNDES desembolsou de janeiro a setembro deste ano R$ 1,525 bilhão para o setor sucroenergético, crescimento de 7% em relação ao valor liberado em igual período do ano passado (R$ 1,419 bilhão), informou o banco na terça-feira (29/10). De acordo com o chefe do departamento do complexo agroalimentar e biocombustíveis do BNDES, Mauro Mattoso, o desempenho positivo foi impulsionado principalmente pelos investimentos das usinas já estabelecidas no mercado em produção e estocagem de etanol. Ele avalia que o enorme potencial de produção de biometano poderia ser aproveitado não apenas para gerar energia elétrica nas usinas térmicas, mas também para abastecer veículos e a rede de distribuição. (Brasil Energia - 31.10.2019)

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4 Universidade do MS espera economia de 30% com usina solar

A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), no Mato Grosso do Sul, se tornou mais uma adepta à energia solar com a instalação de uma usina fotovoltaica na Unidade 2. A capacidade total da usina é de 1.125,6 kWp, o suficiente para gerar 1.702 MWh no período de 12 meses. A usina conta com 3.360 painéis solares que em um ano podem proporcionar economia de R$ 915 mil na conta de energia. Atualmente, a UFGD gasta cerca de R$ 2,6 milhões por ano com energia elétrica da Unidade 2. A expectativa é que com o funcionamento da usina a economia na conta do campus chegue a 30% e o custo de manutenção anual seja de R$ 18 mil. Composta por 16 sistemas de 70,35 kWp cada, dos quais 12 estão nas coberturas dos blocos da Unidade 2 (2.520 painéis) e quatro estão aglomerados diretamente no solo (840 painéis) na entrada na UFGD. (Brasil Energia - 31.10.2019)

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5 Grupo EDP lança programa de incentivo à energia renovável em países em desenvolvimento

O Grupo EDP, multinacional portuguesa que atua em toda a cadeia do setor de energia, lança pelo segundo ano consecutivo o Fundo A2E (Access to Energy), que apoia projetos de acesso à energia renovável em países em desenvolvimento. A Companhia irá destinar cerca de meio milhão de euros para iniciativas que promovam o desenvolvimento ambiental, social e econômico. O programa de financiamento contemplará entidades de todo o mundo, com e sem fins lucrativos, que pretendam desenvolver projetos junto aos países já incluídos na primeira edição: Quênia, Malauí, Moçambique e Tanzânia e, agora, abrangendo também a Nigéria. Para a empresa, a decisão de lançar a segunda edição do programa representa um reforço do compromisso da EDP com a sustentabilidade e com a necessidade de combater a pobreza e a exclusão elétrica que ainda afeta milhões de pessoas, especialmente em comunidades rurais remotas e populações carentes de países em desenvolvimento. (Petronotícias – 30.10.2019)

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Gás e Termelétricas

1 Shell e Golar frustradas na chamada pública das Distribuidoras de Gás no Nordeste

A Chamada Pública Coordenada das Distribuidoras de Gás Natural da Região Nordeste frustrou as expectativas da Shell e da Golar. As duas empresas foram praticamente as únicas a apresentar propostas firmes para as sete distribuidoras nordestinas, que buscavam fornecedores capazes de atender uma demanda conjunta de 9,4 milhões de m3/d. No entanto, elas não foram capazes de oferecer condições competitivas às empresas de distribuição. O principal obstáculo foi a condição de acesso à infraestrutura. (Brasil Energia - 31.10.2019)

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2 Projeto para térmica de R$1,5 bi a GNL no Pará prevê fornecer gás à indústria local

Um projeto da norueguesa Golar Power e da brasileira Evolution Power Partners (EPP) para implementar uma termelétrica a Gás Natural Liquefeito (GNL) no Pará envolve também planos para fornecer gás a grandes empresas no polo industrial local de Barcarena. Uma associação entre Golar e EPP vendeu antecipadamente a produção da usina Novo Tempo Barcarena no leilão de energia A-6, promovido pelo governo federal neste mês. Os contratos, com 25 anos de duração, têm início do suprimento em 2025. Para abastecer a térmica, que terá 604,5 megawatts em capacidade, as empresas preveem importar GNL e estabelecer um terminal com navio FRSU (unidade flutuante de armazenamento e regaseificação, na sigla em inglês) no porto de Vila do Conde, a partir do qual pretendem garantir outras destinações para o gás. O terminal deverá regaseificar o GNL importado para envio à usina Novo Tempo e outros clientes. O orçamento estimado é de 1,5 bilhão de reais. (Reuters – 30.10.2019)

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3 Aneel libera 21,1 MW térmicos para testes no Amazonas

A Aneel deliberou um total de 21,1 MW térmicos para operação em teste no estado do Amazonas. A decisão vale para duas usinas, uma delas denominada Benjamin Constant + Atalaia do Norte – CGA, formada por 10 unidades geradoras de aproximadamente 1 MW, perfazendo um total de 10,6 MW de potência no município de Benjamin Constant. O empreendimento é de posse de um consórcio formado pelas empresas Amazonbio, Aggreko e Brasil Bio Fuels. A outra UTE liberada para testes é a Borba – VPTM, constituída por 4 unidades de 1,2 MW e duas de 2,7 MW cada, totalizando 10,5 MW de capacidade instalada na cidade de Borba. O ativo pertence a SPE VP FlexGen. (Agência Canal Energia – 31.10.2019)

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4 Térmica de 126,2 MW no Norte é aprovada como projeto prioritário

O MME deu provimento a solicitação da empresa Azulão Geração de Energia, controlada pela Eneva, com relação ao projeto da central termelétrica Jaguatirica II, enquadrando-o como prioritário para o governo. A usina terá 126,2 MW de potência, sendo composta por duas unidades geradoras, sistema de transmissão de interesse restrito e infraestrutura para suprimento de gás natural, no caso o insumo propulsor da UTE, que será construída nos estados do Amazonas e em Roraima, com data de conclusão prevista para junho de 2021. (Agência Canal Energia – 31.10.2019)

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Economia Brasileira

1 Governo central tem déficit primário de R$ 20,372 bi em setembro

O governo central – que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – registrou déficit primário de R$ 20,372 bilhões em setembro, o menor para o mês desde 2015, quando ficou em R$ 7,182 bilhões. No mesmo mês do ano passado, as contas ficaram negativas em R$ 23,026 bilhões. Segundo os dados divulgados nesta quarta-feira pela Secretaria do Tesouro Nacional, o resultado de setembro é reflexo de um superávit de R$ 13,242 bilhões do Tesouro, de um déficit de R$ 95 milhões no Banco Central e de um rombo R$ 33,520 bilhões na Previdência Social. No acumulado do ano, o governo central registra um déficit de R$ 72,469 bilhões. Em 12 meses, o déficit primário chega a R$ 118,8 bilhões – o que representa 1,57% do PIB. A meta fiscal deste ano prevê um rombo de R$ 139 bilhões. (Valor Econômico – 30.10.2019)

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2 Tesouro estima queda da dívida bruta para 73,5% do PIB até 2028

O Tesouro Nacional divulgou nesta quarta-feira as perspectivas para a dívida pública brasileira até o ano de 2028. Pelos dados apresentados, a dívida bruta do governo geral sairia de 80,8% do PIB em 2019 para 73,5% do PIB em 2028. No caso da dívida líquida do setor público, o percentual passaria de 57,6% do PIB para 61,5% do PIB no mesmo período. O cenário macroeconômico considera reduções recentes da Selic, a taxa básica de juros, e crescimento econômico de 2,5% a partir de 2021. Além disso, incorpora o cumprimento do teto de gastos e a geração de superávits primários a partir de 2023. Sobre a dívida bruta, a reversão da trajetória de crescimento aconteceria em 2023, após atingir o pico de 81,8% em 2022. A dívida líquida teria inflexão da trajetória a partir de 2024, quando atingiria 64,8%. (Valor Econômico – 30.10.2019)

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3 País deve crescer entre 2% e 2,5% em 2020, diz Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou ontem que a economia brasileira já voltou a crescer e o ritmo deve acelerar entre este e o próximo ano, num ciclo mais autossustentável. Segundo Guedes, o PIB brasileiro deve avançar entre 2% e 2,5% em 2020, mais do que o dobro da taxa a ser observada em 2019. Comparando a economia brasileira a uma baleia ferida, o ministro disse que o governo está “tirando os arpões e ela está voltando a se mexer”. Enquanto a agenda de reformas dará sentido de consolidação ao regime fiscal, a economia já está crescendo mais do que antes e deve acelerar ainda mais, afirmou. (Valor Econômico – 31.10.2019)

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4 Revisão de gastos pode abrir até R$ 6 bi para investimentos, diz Mansueto

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou há pouco que o espaço no Orçamento de 2020 para investimentos pode aumentar com a revisão de gastos obrigatórios. Segundo ele, a revisão da projeção com gastos com pessoal pode abrir um espaço extra de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões aos investimentos no ano que vem. Atualmente, a projeção é que todo o investimento some R$ 19 bilhões em 2020, podendo chegar a R$ 30 bilhões se consideradas as emendas parlamentares, disse. Em entrevista para detalhar o resultado primário de setembro, o secretário afirmou que o nível de despesas do Estado brasileiro não é compatível com o superávit primário e reforçou a necessidade de revisão das despesas obrigatórias. “Mesmo que não existisse gasto discricionário, ainda não teríamos resultado positivo”, disse. (Valor Econômico – 30.10.2019)

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5 Incerteza derruba índice de confiança no setor de serviços

Incertezas em relação à demanda prevista para os próximos meses levaram ao recuo de 0,4 ponto no Índice de Confiança de Serviços (ICS) entre setembro e outubro, para 93,6 pontos, informou ontem a FGV. Para Rodolpho Tobler, economista da FGV, na prática o empresariado do setor tem percebido demanda satisfatória, no momento presente, com a perspectiva de saques do FGTS e PIS/Pasep elevando poder aquisitivo da população. Mas os empresários têm dúvidas em relação à sustentabilidade do quadro atual de demanda favorável. (Valor Econômico – 31.10.2019)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 30 sendo negociado a R$3,9872, com variação de -0,43% em relação ao início do dia. Hoje (31) começou sendo negociado a R$3,9799 - com variação de -0,18% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h31 o valor de R$4,0103, variando +0,76% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 30.10.2019 e 31.10.2019)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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