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IFE: nº 4.900 - 29 de outubro de 2019
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Conta de luz terá bandeira tarifária vermelha em novembro
2 Comissão debate acordo sobre a Usina de Itaipu
3 Isolamento elétrico custa R$ 6,3 bi aos consumidores
4 CTFC analisa extinção da cobrança de taxa de religamento de água e energia
5 Aneel libera operação comercial de CGH no Mato Grosso
6 Seminário discute impacto ambiental de pequenas centrais hidrelétricas
7 Seminário PPED 4/11: “Avaliação técnico-econômica de ônibus elétrico urbanos”
8 Workshop do Cepel debate temas como certificação Inmetro e, Selo Procel
9 Artigo de Claudio Sales: “Investidor de longo prazo e o setor elétrico”
10 Artigo de Carlos Augusto Tortoro Jr: “Os desafios de um código brasileiro de energia”

Empresas
1 Projeto de privatização da Eletrobrás está pronto, afirma ministro
2 Captação de recursos por meio de debêntures incentivadas somou R$ 17,3 bi até setembro
3 Furnas busca parceria para transmissão
4 Voltalia aposta em diversificação de fontes renováveis
5 ‘Cemig inibe desenvolvimento em MG’, diz Zema
6 Enel São Paulo lucra R$ 345,6 mi no terceiro trimestre
7 EDP investirá R$ 2,5 bi em São Paulo
8 Enel Ceará encerra terceiro trimestre com lucro de R$ 69,3 mi

9 Enel Rio tem lucro de R$ 116 mi no terceiro trimestre

10 Energisa captou R$ 100 mi para Alsol

11 Grupo Energisa registra alta de 4,4% no consumo do terceiro trimestre do ano

12 Consumo na área de concessão da Celesc cresce 1,9% no 3º trimestre

13 Aportes das distribuidoras da Neoenergia entram no rol de projetos prioritários

14 Obra da UHE São Roque depende de negociação de dívida

15 Vencedora no A-6, Tradener vai investir em torno de R$ 400 mi em três PCHs

16 Membro do Conselho de Administração da Light renuncia ao cargo

17 Senac contrata AES Tietê como comercializador varejista

Leilões
1 Informe Técnico sobre leilões de energia existente A-4 e A-5 de 2020
2 Caso Base do Leilão de Energia Existente A-2

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 PLD médio sobe 10% nos submercados
2 Brasil teve o 7º pior ciclo hidrológico em 2019
3 Carga prevista para o SIN

4 ONS prevê alta de 1,6% na carga de energia do sistema do Brasil em novembro

5 ONS: período úmido inicia com vazões abaixo da média

6 Abastecimento oscila entre 5 e 20 horas por dia em cidades de RR

7 Chesf aumenta vazão de Xingó para 1.280 m³/s

8 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 Laboratório para medir eficiência de módulos fotovoltaicos é inaugurado no Rio de Janeiro

Energias Renováveis
1 Mudança de norma esquenta embate entre distribuidoras e segmento de GD
2 Energisa diz que braço de geração distribuída Alsol captou R$100 mi com debêntures
3 Enel Green Power inaugura nova linha de produção para painéis solares bifaciais
4 Nove anos após leilão, torres eólicas estão abandonadas na Bahia

5 Statkraft compra ativos eólicos no Brasil e Irlanda
6 EDP Renováveis ganha contratos para dois parques eólicos na Colômbia
7 Experiências europeias com eólicas offshore podem subsidiar decisões no Brasil
8 Custo para eólicas offshore reduz até 32%

9 Energia eólica offshore pode se tornar indústria de US$1 tri, diz IEA

10 Última fase do barateamento de fontes renováveis deve ser alcançada até 2030

11 Potencial de biomassa chegaria a 25% da demanda nacional

Gás e Termelétricas
1 Indústrias Nucleares conclui recarga de Angra 1

Economia Brasileira
1 Contas do governo federal vão ter ajuda de mais R$ 4,6 bi do BNDES
2 Venda de reservas reduz dívida bruta em 1% do PIB

3 FGV: Confiança da indústria registra menor nível desde outubro de 2018
4 Índice da construção da FGV registra aumento de 0,12% em outubro
5 PIB fraco ameaça reformas, diz diretor da Eurasia
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 SALES, Claudio; MONTEIRO, Eduardo Muller; COIMBRA, Paulo Guilherme. “Investidor de longo prazo e o setor elétrico”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 27 de outubro de 2019.
2 TORTORO, Carlos Augusto Jr. “Os desafios de um código brasileiro de energia”. Valor Econômico. São Paulo, 29 de outubro de 2019.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Conta de luz terá bandeira tarifária vermelha em novembro

A Aneel informou, nesta sexta-feira (25), que a bandeira tarifária para o mês de novembro será a vermelha, no patamar 1, quando há um acréscimo de R$ 4 para cada 100 Kw/h consumidos. Em outubro, a bandeira foi a amarela, cujo acréscimo na conta é de R$ 1. De acordo com a agência, a decisão de elevar o patamar da bandeira se deve ao fato de que, apesar de novembro ser o mês de início do período chuvoso nas principais bacias hidrográficas do país, o regime de chuvas está abaixo da média histórica. (Valor Econômico – 25.10.2019)

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2 Comissão debate acordo sobre a Usina de Itaipu

A Comissão de Minas e Energia promove audiência pública nesta terça-feira (29) para discutir sobre a ata bilateral firmada entre Brasil e Paraguai sobre a Usina de Itaipu em maio. O documento revisa a comercialização da energia contratada pelo Paraguai junto à Itaipu, que passaria a pagar um preço mais alto, no período de 2019 a 2022, do que pagava até ano passado. O debate foi solicitado pelos deputados petistas Carlos Zarattini (SP) e Rubens Ottoni (GO) e pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO). (Agência Câmara - 25.10.2019)

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3 Isolamento elétrico custa R$ 6,3 bi aos consumidores

Os dados do ONS apontam que, atualmente, ainda existem 235 localidades no Brasil que não possuem ligação com o SIN. São os chamados “sistemas isolados”, que dependem diariamente da energia produzida por usinas locais para ter luz, geralmente gerados pela queima de óleo diesel. O levantamento oficial mostra que os isolados são apenas 0,6% das localidades do País. O custo para 2020 desses 235 locais, porém, nas contas do ONS, chegará a R$ 6,31 bilhões, um valor que é pago por todos os consumidores de energia do País, por meio de subsídio incluído mensalmente na conta de luz. Enquanto o custo de energia nas áreas interligadas tem ficado em R$ 176 o MWh, o preço dessa mesma energia para o sistema isolado é de R$ 1.287 o MWh, por causa do alto custo do diesel. (O Estado de São Paulo - 27.10.2019)

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4 CTFC analisa extinção da cobrança de taxa de religamento de água e energia

A taxa de religação de serviços públicos como água e energia elétrica pode ser extinta. A Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC) analisa nesta terça-feira (29) o Projeto de Lei (PL) 669/2019, que proíbe a cobrança de taxa de religação de serviços públicos. A proposta, de iniciativa do senador Weverton (PDT-MA), foi relatada na comissão pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que sugeriu emendas com ajustes no texto. (Agência Senado - 25.10.2019)

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5 Aneel libera operação comercial de CGH no Mato Grosso

A Aneel concedeu parecer positivo a Hidroelétrica Buritizal Ltda, deliberando a operação comercial da central de geração hidrelétrica Buritizal, através de dois hidrogeradores de 2,5 MW, totalizando 5 MW de capacidade instalada em São José do Rio Claro, no Mato Grosso. A Aneel também autorizou testes em mais um aerogerador de 2,7 MW da usina eólica Delta 8 I, localizada no município de Paulino Neves, no Maranhão. (Agência CanalEnergia – 25.10.2019)

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6 Seminário discute impacto ambiental de pequenas centrais hidrelétricas

As comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados realizam um seminário nesta terça, 29/10, sobre o licenciamento de PCHs. O evento pretende discutir os impactos socioambientais individuais e cumulativos de PCHs, a partir da análise de casos concretos no Alto da Bacia do Paraguai, no Alto do Juruena e na Chapada dos Veadeiros. Os deputados questionam as afirmações de que as PCHs possuem menor potencial de provocar impactos ambientais significativos. Sobretudo nos casos que envolvem a construção de diversas PCHs no mesmo rio, ocasionando impactos socioambientais cumulativos que, segundo eles, podem ser superiores aos danos de uma grande barragem. (Agência Câmara - 29.10.2019)

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7 Seminário PPED 4/11: “Avaliação técnico-econômica de ônibus elétrico urbanos”

No próximo dia 4 de novembro acontecerá mais um seminário no âmbito do PPED (Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento do Instituto de Economia) da UFRJ. Natália Gonçalves de Moraes, Economista (IE-UFRJ), Mestre em Planejamento Energético pela COPPE/UFRJ, abordará o tema “Avaliação técnico-econômica de ônibus elétrico urbanos”, objetivando apresentar uma ferramenta para avaliação técnico-econômica de ônibus elétricos municipais e reduzir as assimetrias de informação associadas a esta tecnologia. (GESEL-IE-UFRJ – 29.10.2019)

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8 Workshop do Cepel debate temas como certificação Inmetro e, Selo Procel

Teve início, na manhã de hoje (29), o III Workshop de Iluminação a LED do Cepel. Os dois dias do evento reunirão especialistas de diversas áreas para compartilhar experiências no tema com um público de mais de 80 participantes. Ao dar as boas-vindas, o diretor-geral do Cepel, Amilcar Guerreiro, que já atuou no Procel, destacou que a iluminação sempre mereceu um olhar especial, à medida que responde por cerca de um quarto do consumo de energia elétrica das edificações. Para saber mais e ter acesso à programação do evento, clique aqui. (Cepel – 29.10.2019)


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9 Artigo de Claudio Sales: “Investidor de longo prazo e o setor elétrico”

Em artigo publicado pelo jornal O Estado de São Pau(lo, Claudio Sales, Eduardo Muller Monteiro e Paulo Guilherme Coimbra tratam do setor elétrico como investimento, adotando como base o Valor Econômico Agregado. Eles concluem que “além de indicarem compromisso com o futuro, esses números também revelam aumento de investimentos para modernização dos ativos e melhoria dos serviços”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.10.2019)

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10 Artigo de Carlos Augusto Tortoro Jr: “Os desafios de um código brasileiro de energia”

Em artigo publicado no Valor Econômico, o advogado Carlos Augusto Tortoro Jr. trata dos problemas enfrentados pelo legislativo para a criação do Código Brasileiro de Energia. Segundo o autor “não é novidade que o Brasil possui um arcabouço legislativo complexo, com uma infinidade de leis, decretos e resoluções em todas as esferas da federação. Muitas vezes, essa miríade suscita contradições no tratamento de um mesmo tema, o que, consequentemente, gera a tão “famosa” judicialização e insegurança jurídica, sem contar o impacto em todos os setores da economia nacional.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.10.2019)

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Empresas

1 Projeto de privatização da Eletrobrás está pronto, afirma ministro

O ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse na segunda-feira, 28, que o projeto de privatização da Eletrobrás está pronto para ser enviado ao Congresso Nacional. "Vou levar pessoalmente o projeto de privatização da Eletrobrás ao Rodrigo Maia. Já está tudo pronto", disse Albuquerque. O ministro evitou detalhar a proposta, mas ratificou que o projeto é diferente do que já tramita no Congresso e foi enviado em janeiro de 2018. Albuquerque confirmou também que o governo não terá golden share na Eletrobrás após a privatização. Bento afirmou que a aprovação do projeto depende da dinâmica do Congresso, mas se mostrou otimista em relação à tramitação da proposta. (O Estado de São Paulo - 28.10.2019)

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2 Captação de recursos por meio de debêntures incentivadas somou R$ 17,3 bi até setembro

A captação de recursos via debêntures incentivadas alcançou R$ 17,324 bilhões entre janeiro e setembro deste ano, segundo dados divulgados na quinta-feira (24) pelo Ministério da Economia, na edição mais recente de boletim informativo publicado periodicamente pela Secretaria de Política Econômica. Das 59 operações realizadas no ano passado por meio de oferta pública ou em emissões restritas a investidores profissionais, 50 são do setor de energia. (Agência CanalEnergia – 25.10.2019)

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3 Furnas busca parceria para transmissão

Furnas está em busca de eventuais parceiros para disputar o leilão de transmissão que ocorrerá em dezembro deste ano, de acordo com informações publicadas no site da companhia. A estatal anunciou que busca “empresas investidoras, instituições financeiras ou FIPs (fundos de investimento em participações) interessadas em constituir parceria, em forma de consórcio ou sociedade de propósito específico” para participar da concorrência. (Brasil Energia - 28.10.2019)

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4 Voltalia aposta em diversificação de fontes renováveis

A Voltalia está diversificando seus investimentos em fontes renováveis, após um período mais concentrada no desenvolvimento e comercialização de eólicas no Rio Grande do Norte. No leilão A-6 realizado na semana passada, a companhia vendeu suas primeiras usinas solares que atenderão ao Sistema Interligado Nacional (SIN), Serra do Mel 1 e 2, que somam 32 MW e serão localizadas no estado potiguar. A empresa também venceu a concorrência com a PCH Cabuí, de 16 MW, que será localizada no rio Paraibuna, em Minas Gerais. A companhia pretende antecipar em alguns anos a entrada em operação das usinas. O contrato prevê que a energia seja entregue a partir de 2025, por um período de 20 anos. (Brasil Energia - 25.10.2019)

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5 ‘Cemig inibe desenvolvimento em MG’, diz Zema

Em processo de convencimento do Legislativo mineiro para privatizar estatais como Cemig e Copasa, Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, reforçou que a empresa de energia mais inibe que fomenta o desenvolvimento do Estado. “Todas essas empresas podem ampliar suas operações caso tenham mais investimento. Como o Estado é o controlador, e está falido, o povo mineiro é que está pagando caro”, afirmou ele. Segundo Zema, a ineficiência da Cemig espanta indústrias de Minas. O governador se demonstrou confiante de que obterá apoio na Assembleia (Alemg). Seus dois próximos testes de fogo com o Legislativo estadual serão uma PEC para derrubar a exigência de referendo para privatizar as estatais e o projeto de recuperação fiscal. (O Estado de São Paulo - 25.10.2019)

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6 Enel São Paulo lucra R$ 345,6 mi no terceiro trimestre

A distribuidora de energia elétrica Enel São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 25 de outubro, lucro líquido de R$ 345,6 milhões no terceiro trimestre de 2019, ante R$ 2,8 milhões registrado em igual período em 2018. No ano, o lucro líquido ficou em R$ 546,06 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 158,26 milhões nos nove primeiros meses de 2018. Segundo a empresa, o lucro aumentou em razão da melhora na performance operacional e nos resultados financeiros, atribuídos à reestruturação financeira da dívida, realizada em 2019. Os investimentos da distribuidora recuaram 32,1% no acumulado do ano para R$ 649,7 milhões. Já a dívida líquida cresceu 12,8% para R$ 649,7 milhões. (Agência CanalEnergia – 25.10.2019)

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7 EDP investirá R$ 2,5 bi em São Paulo

A EDP vai investir um total de R$ 2,5 bilhões no estado de SP. Os recursos contemplam projetos nas áreas de distribuição, transmissão, energia solar e mobilidade elétrica durante o ciclo 2019-2023, além de projetos sociais e culturais. São iniciativas que, segundo cálculos da empresa devem gerar 3 mil novos postos de trabalho durante o período das obras, além dos 4,5 mil colaboradores que a EDP já emprega direta ou indiretamente em São Paulo. (Agência CanalEnergia – 28.10.2019)

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8 Enel Ceará encerra terceiro trimestre com lucro de R$ 69,3 mi

A Enel Distribuição Ceará terminou o terceiro trimestre de 2019 com lucro líquido de R$ 69,3 milhões, valor 0,1% superior ao verificado no mesmo período do ano passado. A receita operacional líquida fechou em R$ 1,33 bilhão, valor 2,6% abaixo do terceiro trimestre de 2018. Já o Ebitda cresceu 19,1% no período, chegando a R$ 204,4 milhões, enquanto os aportes ficaram em R$ 189,2 milhões, representando queda de 39,2%.De acordo com a empresa, houve incremento de 2,8% em relação à quantidade de consumidores efetivos faturados em 2018. (Agência CanalEnergia – 28.10.2019)

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9 Enel Rio tem lucro de R$ 116 mi no terceiro trimestre

A Enel Distribuição Rio apresentou lucro líquido de R$ 115,9 milhões no terceiro trimestre de 2019 ante os ganhos de R$ 19,5 milhões no mesmo período do ano passado. No acumulado dos nove meses do ano os ganhos somaram R$ 166 milhões, crescimento de pouco mais de 100% quando comparado ao mesmo período de 2018. Já o resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) na base trimestral somou R$ 277,7 milhões, aumento de 28,3% e no ano o montante é de R$ 758,9 milhões, nível 21,1% acima do reportado no ano de 2018. (Agência CanalEnergia – 28.10.2019)

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10 Energisa captou R$ 100 mi para Alsol

A Energisa comunicou ao mercado nesta quinta-feira (24/10) que sua controlada Alsol Energias Renováveis obteve R$ 100 milhões em sua primeira oferta pública, por meio da distribuição de 100 mil debêntures simples, ao custo unitário de R$ 1 mil. A operação conta com remuneração CDI de 1,20% ao ano e vencimento em 7 de outubro de 2024. “Os recursos captados com a emissão serão destinados à gestão ordinária dos negócios da Alsol”, informou a companhia no comunicado. (Brasil Energia - 25.10.2019)

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11 Grupo Energisa registra alta de 4,4% no consumo do terceiro trimestre do ano

O mercado consumidor do Grupo Energisa, considerando os ambientes cativo e livre, fechou o terceiro trimestre de 2019 registrando uma alta de 4,4% frente ao mesmo período do ano passado e totalizando 8.881,9 GWh, de acordo com boletim divulgado na última sexta-feira (25). (Agência CanalEnergia – 28.10.2019)

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12 Consumo na área de concessão da Celesc cresce 1,9% no 3º trimestre

O consumo de energia elétrica na área de concessão da distribuidora Celesc cresceu 1,9% no terceiro trimestre de 2019 em comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando 5.999 GWh. No somatório do ano, agrupando o período de janeiro a setembro, o aumento chega a 4,2%, somando 19.143 GWh. (Agência CanalEnergia – 25.10.2019)

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13 Aportes das distribuidoras da Neoenergia entram no rol de projetos prioritários

O MME aprovou como prioritários os programas de investimentos das subsidiárias do Grupo Neoenergia na Bahia, Pernambuco, parte da Paraíba e Rio Grande do Norte, visando a modernização e expansão da rede de distribuição energética das respectivas regiões. Os investimentos planejados para 2020 são de aproximadamente R$ 2,2 bilhões, sendo R$ 1,3 bilhão por parte da Coelba, R$ 595 milhões pela Celpe e R$ 297,6 milhões por parte da Cosern. (Agência CanalEnergia – 28.10.2019)

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14 Obra da UHE São Roque depende de negociação de dívida

A hidrelétrica São Roque, no rio Canoas (SC), vendeu 15,8 milhões de MWh no último leilão A-6, mas a conclusão da usina depende da negociação de dívidas que um novo investidor está conduzindo com o BNDES, informou o diretor da São Roque Energética, Enio Schneider. Ele não revelou o nome do investidor cuja entrada no projeto viabilizaria a conclusão da usina. As obras da UHE São Roque, de 141 MW, estão 80% prontas e paradas desde 2016 em decorrência da crise financeira enfrentada pela controladora da São Roque Energética, a Nova Engevix Participações. De acordo com Schneider, além das obras civis quase concluídas, os equipamentos de geração também estão 95% prontos. (Brasil Energia - 28.10.2019)

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15 Vencedora no A-6, Tradener vai investir em torno de R$ 400 mi em três PCHs

Com uma PCH já em fase de conclusão no rio Tamboril, a Tradener se prepara para investir em torno de R$ 400 milhões na construção, no mesmo sítio, de outras três PCHs contratadas no último Leilão A-6. Está nos planos da empresa financiar de 70% a 75% dos novos empreendimentos com a contratação de empréstimo bancário ou a captação de recursos no mercado, por meio do lançamento de debêntures de infraestrutura. A previsão é de que as PCHs serão concluídas em cerca de 24 meses, com um espaço de seis meses da primeira para a segunda e mais seis meses da segunda para a entrada da terceira. (Agência CanalEnergia – 28.10.2019)

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16 Membro do Conselho de Administração da Light renuncia ao cargo

A Light informou na última sexta-feira (25) que o conselheiro Cledorvino Belini, membro do Conselho de Administração da companhia, pediu renúncia ao cargo. A vaga permanecerá em aberto até a próxima Assembleia Geral de acionistas da empresa, que irá deliberar sobre a recomposição do regimento. A concessionária agradeceu Belini, reconhecendo-o por sua dedicação e profissionalismo. (Agência CanalEnergia – 28.10.2019)

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17 Senac contrata AES Tietê como comercializador varejista

A AES Tietê assinou contrato como comercializador varejista para atendimento do Senac São Paulo no ACL. A empresa venceu processo licitatório e será responsável pela gestão e fornecimento de energia para 55 unidades da instituição atendidas em alta tensão, incluindo escolas, hotéis e escritório, que realizarão a migração do mercado cativo para o livre. O contrato tem prazo de cinco anos, de 2020 a 2024, com volume estimado de 3,5 MW, e a economia esperada com os gastos de energia é da ordem de 17%. (Brasil Energia - 28.10.2019)

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Leilões

1 Informe Técnico sobre leilões de energia existente A-4 e A-5 de 2020

A EPE disponibiliza o Informe Técnico com as referências de preços de combustíveis para os Leilões de Energia Existente A-4 e A-5 de 2020. O Informe Técnico nº 087/2019 apresenta as informações que subsidiam a determinação do Custo Variável Unitário (CVU), que será utilizado na definição da Garantia Física (GF), dos valores esperados do Custo Variável da Operação (COP) e do Custo Econômico de Curto Prazo (CEC) dos projetos termelétricos, com vistas à participação no referido certame. Além do Informe Técnico, a EPE disponibiliza a Nota Técnica EPE-DEE/DPG-RE-001/2009-r2, que apresenta a metodologia da projeção dos preços de combustíveis para fins de determinação do CVU das termelétricas para Cálculo de Garantia Física e dos Custos Variáveis da Geração Termelétrica (COP e CEC). Acesse os documentos aqui. (EPE – 28.10.2019)

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2 Caso Base do Leilão de Energia Existente A-2

A EPE disponibiliza, na área de leilões de energia, o caso base com os arquivos de dados para o modelo NEWAVE, a serem utilizados no cálculo e/ou revisão das Garantias Físicas de Energia dos empreendimentos termelétricos com CVU diferente de zero, para participação no Leilão de Energia Existente A-2/2019. Foi utilizada a versão 26 do modelo NEWAVE e as premissas adotadas encontram-se detalhadas no Informe Técnico. O download dos documentos podem ser realizados a partir da relação dos arquivos ao final da página (rodapé) deste link. (EPE – 25.10.2019)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 PLD médio sobe 10% nos submercados

A CCEE informa que o PLD para primeira semana de novembro (26 de outubro a 1º de novembro de 2019), o preço médio em todos os submercados foram fixados em R$ 301,65/MWh, um aumento de 10% em relação a semana passada. Para outubro de 2019, espera-se que as afluências fechem em torno de 49% da MLT para o sistema, estando abaixo da média para todos os submercados. (CCEE – 25.10.2019)

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2 Brasil teve o 7º pior ciclo hidrológico em 2019

A CCEE informou nesta segunda-feira, 28 de outubro, que o Brasil teve o sétimo pior ciclo hidrológico da história em 2019, confirmando que o país ainda atravessa um período de chuvas fora da normalidade. Esse comportamento provocou a elevação no PLD e algumas comercializadoras tiveram dificuldade para horar com os seus compromissos contratuais. As chuvas voltaram em abril, mas desapareceu novamente a partir de julho de 2019. (Agência CanalEnergia – 28.10.2019)

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3 Carga prevista para o SIN

Para a próxima semana, a expectativa para a carga prevista do SIN é em torno de 254 MWmédios mais baixos que a estimativa da semana anterior, com redução nos submercados Sudeste (- 513 MWmédios) e no Norte de (- 47 MWmédios). E elevação no Sul (+ 96 MWmédios) e no Nordeste (+ 210 MWmédios). Os níveis dos reservatórios do SIN ficaram cerca de 478 MWmédios acima do esperado, com elevação no Sul (+ 865 MWmédios) e no Nordeste (+ 518 MWmédios). Já nos submercados Sudeste (- 410 MWmédios) e Norte (- 495 MWmédios), os níveis ficaram abaixo da previsão anterior. (CCEE – 25.10.2019)

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4 ONS prevê alta de 1,6% na carga de energia do sistema do Brasil em novembro

A carga de energia do sistema elétrico interligado do Brasil deve avançar 1,6% em novembro ante o mesmo mês do ano passado, estimou ONS em boletim nesta sexta-feira. Soma do consumo com as perdas na rede, a carga deve avançar mais fortemente Norte (3,9%), enquanto no Sudeste a estimativa é de aumento de 2,3%, e no Sul, de 1,3%, segundo o ONS, que aponta queda de 1,5% no Nordeste. Já as chuvas na região das hidrelétricas do Sudeste, que concentram os maiores reservatórios, devem representar 65% da média histórica no próximo mês. No Nordeste, segundo em reservatórios, elas foram estimadas em 23%, e no Sul, em 52%. (Reuters – 25.10.2019)

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5 ONS: período úmido inicia com vazões abaixo da média

As previsões iniciais para o primeiro mês do período úmido 2019/2020 começam em um nível abaixo da média para todo o país. O nível mais elevado de energia natural afluente estimada pelo ONS está no Norte com 83% da média de longo termo. A menor voltou a ficar no o submercado Nordeste, cuja expectativa é de apenas 23% da MLT. Se essa projeção se confirmar, representará o 2o pior mês de novembro do histórico par ao período. No Sudeste/Centro Oeste é esperado um índice de 65% da MLT e no Sul de 52% da média. (Agência CanalEnergia – 25.10.2019)

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6 Abastecimento oscila entre 5 e 20 horas por dia em cidades de RR

A realidade dos municípios expõe a precariedade dos serviços de energia em Roraima e o quanto estes ainda precisam avançar pelo interior do estado. Das 82 localidades do Estado isoladas do sistema elétrico nacional, 68 não têm acesso à energia durante 24 horas por dia. O abastecimento nesses locais oscila entre 5 horas e 20 horas, no máximo. O ONS garante que, em 2020, o atendimento 24 horas, todos os dias, será uma realidade para todos os locais isolados do País, com exceção de Roraima, que ainda vai ficar na fila por uma solução definitiva. (O Estado de São Paulo - 27.10.2019)

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7 Chesf aumenta vazão de Xingó para 1.280 m³/s

A Chesf iniciou a operação de elevação da vazão do Reservatório de Xingó (SE), no Rio São Francisco, num movimento determinado pelo ONS e com concordância da Agência Nacional de Águas (ANA). A medida acontece desde o último dia 22 de outubro e objetiva atender às necessidades eletro-energéticas dos meses de outubro e novembro, período em que se registra menor geração de energia eólica na Região Nordeste. (Agência CanalEnergia – 28.10.2019)

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8 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste iniciaram a semana com 23,5% da capacidade de armazenamento, após recuo de 0,2%, informou o ONS baseado na operação do sistema do último domingo, 27 de outubro. A energia armazenada indica 47.714 MW mês e a ENA permanece em 57% da MLT. A UHE Furnas trabalha com 17,64% e a usina de Nova Ponte com 25,61%. Na região Nordeste a redução foi de 0,1%, fazendo o subsistema trabalhar com 39,6% de sua vazão. A ENA se encontra em 28% e a armazenada afere 20.540 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho funciona a 32,25%. Já o Sul registrou aumento de 0,4% no volume útil, que subiu para 39,6%. A ENA no mês segue em 35% da MLT, enquanto a armazenada aparece com 8.142 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam, respectivamente, a níveis de 23,29% e 38,23%. Por sua vez no Norte do país os níveis recuaram em 0,1%, caindo para 32% da capacidade. A energia contida admite 4.812 MW e a ENA foi para 72% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 40,15% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 28.10.2019)

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Inovação

1 Laboratório para medir eficiência de módulos fotovoltaicos é inaugurado no Rio de Janeiro

O Cepel inaugurou o Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos – Simulador Solar na última sexta-feira, 25 de outubro, durante evento na Cidade Universitária da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Resultado de uma parceria com a Petrobras, o LabSol diferencia-se dos demais estabelecimentos do gênero no Brasil pelo fato de seu simulador solar ter a maior área útil de ensaio existente no país, de 3×3 metros de área iluminada, podendo atender a todos os módulos fotovoltaicos comerciais existentes. Além disso, o equipamento possui a melhor classe de exatidão do mercado mundial (A+A+A+), assegurando alta confiabilidade aos ensaios. (Agência CanalEnergia – 28.10.2019)

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Energias Renováveis

1 Mudança de norma esquenta embate entre distribuidoras e segmento de GD

Distribuidores e representantes do segmento de energia solar fotovoltaica voltam a se enfrentar esta semana em três reuniões públicas no Congresso Nacional, na guerra de argumentações contrárias e favoráveis à manutenção dos subsídios aos mini e microssistemas de produção de energia elétrica. Um dos convidados em duas dessas audiências públicas é o diretor Rodrigo Limp, relator da proposta da Aneel, que prevê mudança nas regras de compensação da energia injetada na rede por consumidores locais ou atendidos por instalações remotas. (Agência CanalEnergia – 28.10.2019)

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2 Energisa diz que braço de geração distribuída Alsol captou R$100 mi com debêntures

A elétrica Energisa informou que sua controlada Alsol Energias Renováveis, que atua com instalações de geração distribuída, concluiu uma captação de 100 milhões de reais por meio da emissão de debêntures. A transação, a primeira emissão da Alsol, foi realizada em série única com vencimento em 2024 e remuneração equivalente a CDI +1,20% ao ano, de acordo com comunicado da Energisa nesta sexta-feira, 25. “Os recursos captados com a emissão serão destinados à gestão ordinária dos negócios da Alsol”, afirmou a companhia no comunicado, sem detalhar. As instalações de GD, que envolvem sistemas principalmente solares em telhados ou grandes terrenos remotos, têm crescido rapidamente no Brasil, em movimento que ganhou maior intensidade neste ano. O país possui atualmente cerca de 1,6 gigawatt em ativos operacionais de GD, segundo dados da Aneel. (Reuters – 25.10.2019)

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3 Enel Green Power inaugura nova linha de produção para painéis solares bifaciais

A Enel Green Power inaugurou a nova linha de produção de sua fábrica 3SUN, localizada na província de Catânia, na Itália, para produzir painéis fotovoltaicos bifaciais com base na tecnologia de heterojunção (HJT), que combina silício amorfo e cristalino. Segundo a empresa, os painéis bifaciais possuem uma eficiência superior a 20% e uma potência nominal de 400 W, com o recurso permitindo que a radiação solar seja capturada também da superfície traseira e alcance uma produção de energia 30% maior. (Agência CanalEnergia – 29.10.2019)

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4 Nove anos após leilão, torres eólicas estão abandonadas na Bahia

Fincadas na zona rural de Casa Nova (502 km de Salvador), uma das regiões mais inóspitas do sertão baiano, 30 torres eólicas geram uma falsa impressão aos incautos que por ali passam. As torres estão de pé e as pás giram com a força dos ventos, mas não geram um mero KW de energia elétrica. Concebido para ser o primeiro parque eólico da Chesf no país, o parque Casa Nova I segue sem ter sido concluído nove anos depois do leilão no qual a estatal arrematou o lote. (Folha de São Paulo - 27.10.2019)

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5 Statkraft compra ativos eólicos no Brasil e Irlanda

No início de outubro, a estatal norueguesa Statkraft AS assinou acordos para adquirir quase um gigawatt de projetos eólicos e solares em dois mercados estratégicos – Irlanda e Brasil. A empresa concordou em pagar aproximadamente US$ 17,3 milhões por 326 MW de projetos solares na República da Irlanda, adquirindo a JBM Solar Developments Ltd. No Brasil, a Statkraft está comprando as empresas Ventos de Santa Eugênia Energias Renováveis SA e Ventos de São Vitorino Energias Renováveis SA, com total eólico de 664 MW. Em setembro, a empresa disse que queria quadruplicar sua capacidade instalada de energia renovável no Brasil nos próximos cinco anos. (Brasil Energia - 25.10.2019)

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6 EDP Renováveis ganha contratos para dois parques eólicos na Colômbia

A EDP Renováveis obteve dois contratos para compra e venda de eletricidade (PPA) no leilão de energia renovável CLPE n.º 02-2019, organizado pelo Governo colombiano. Os contratos, cuja duração é de 15 anos, contemplam a energia a ser produzida nos parques eólicos Alpha, com capacidade de 212 MW, e Beta, de 280 MW, com previsão de comercialização em 2022. Os empreendimentos se encontram em fase avançada de conclusão e a empresa já garantiu apoios à comunidade indígena local, que será beneficiada com o impacto socioeconômico positivo das operações na região onde estão sendo construídos. A entrada da EDPR no país andino é peça fundamental e faz parte da estratégia e plano de negócios da companhia em aumentar a sua presença no mercado internacional. (Agência CanalEnergia – 25.10.2019)

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7 Experiências europeias com eólicas offshore podem subsidiar decisões no Brasil

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis lançou este mês o resultado de um mapeamento dos modelos decisórios aplicados em países da Europa para empreendimentos eólicos offshore. O estudo que retrata as experiências de Alemanha, Portugal, Espanha, Bélgica, Dinamarca e França deve subsidiar a proposta do órgão ambiental de regras para o licenciamento de parques eólicos marinhos no Brasil. Até dezembro, o Ibama espera abrir consulta pública com o Termo de Referência para os estudos de impacto ambiental desse tipo de empreendimento. Uma versão ainda não finalizada do mapeamento havia sido apresentada em julho desse ano pelo pesquisador Rafael Monteiro, da UFRN, durante seminário promovido pelo Ibama em Brasília. Autor do estudo, Monteiro lembrou que há ainda etapas importantes a serem executadas antes que projetos eólicos possam ser implantados na costa brasileira. (Agência CanalEnergia – 28.10.2019)

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8 Custo para eólicas offshore reduz até 32%

O custo nivelado de eletricidade (LCOE, na sigla original em inglês), em comparação global, para eólicas em terra e projetos fotovoltaicos chega a US$ 47 e US$ 51 por MWh, respectivamente. Os valores são 6% e 11% a menos do que há seis meses, principalmente por conta de equipamentos mais baratos. A média de referência de LCOE para eólicas offshore é de US$ 78/MWh atualmente, valor 32% menor do que no ano passado. Os dados são de relatório da BloombergNEF (BNEF). Para eólica, isso é principalmente devido ao preço das turbinas, que caiu 7% na média global comparado com o final de 2018. Quanto às solares, a demanda fraca por novas usinas na China, maior consumidor global do ramo, deixou desenvolvedores e fornecedores ansiosas por negociar, o que colocou pressão no custo do investimento. (Brasil Energia - 28.10.2019)

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9 Energia eólica offshore pode se tornar indústria de US$1 tri, diz IEA

A energia eólica offshore pode se transformar em importante pilar da oferta global de energia, à medida que acentuadas reduções de custo e o aprimoramento tecnológico impulsionam o potencial da fonte renovável, disse nesta sexta-feira a Agência Internacional de Energia. A substituição dos combustíveis fósseis por energias renováveis é crucial para que seja atingida uma meta global de limitar o aumento da temperatura a menos de 2 graus Celsius neste século, e a expansão da energia eólica offshore poderia evitar emissões de 5 bilhões a 7 bilhões de toneladas de CO2 pelo setor energético, apontou a IEA. (Reuters – 25.10.2019)

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10 Última fase do barateamento de fontes renováveis deve ser alcançada até 2030

Associado da equipe da BloombergNEF e autor do relatório que mostrou a redução do custo nivelado de eletricidade das fontes renováveis, Tiffen Brandily, explica que o barateamento das fontes segue um processo de três estágios. Na fase um, novas usinas solares e eólicas ficam mais baratas do que novas usinas de carvão e gás. Na fase dois, as renováveis atingem paridade com os preços de energia vigentes. Na fase três, elas se tornam mais baratas do que as usinas térmicas já existentes. A análise mostra que a fase um agora alcançou dois terços da população mundial. A fase dois começou na Califórnia, China e partes da Europa. A fase três deve ser alcançada em escala global até 2030. “Enquanto tudo isso acontece, as usinas térmicas vão crescentemente sendo relegadas para um papel secundário, procurando oportunidade de geração quando o sol não brilhar ou o vento não soprar”, afirma Brandily. (Brasil Energia - 28.10.2019)

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11 Potencial de biomassa chegaria a 25% da demanda nacional

O potencial dos resíduos agrícolas para conversão em energia, equivalente a 65 milhões de tep por ano, corresponde a aproximadamente 25% de toda a energia consumida no país. A conclusão é parte de um informe técnico publicado pela EPE. Se toda essa biomassa fosse convertida em energia elétrica, a geração seria de 130 TWh, quantitativo superior à geração da UHE Itaipu (100 TWh/ano). O estudo da EPE pode ser acessado integralmente aqui. (Brasil Energia - 28.10.2019)

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Gás e Termelétricas

1 Indústrias Nucleares conclui recarga de Angra 1

A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) concluiu nesta semana a 25ª recarga da usina atômica de Angra 1 (640 MW), localizada no município de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. A recarga é o processo de reabastecimento da usina por meio da substituição de elementos combustíveis descarregados por novos. A INB forneceu à Eletronuclear 44 elementos combustíveis. (Agência CanalEnergia – 25.10.2019)

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Economia Brasileira

1 Contas do governo federal vão ter ajuda de mais R$ 4,6 bi do BNDES

O BNDES dará um apoio adicional para as contas do governo federal neste ano. Na última sexta-feira, o conselho de administração do banco aprovou o pagamento de R$ 4,6 bilhões em dividendos complementares a serem pagos para o Tesouro Nacional ainda neste ano. Com isso, o pagamento de dividendos do banco ao Tesouro neste ano subirá de R$ 4,9 bilhões (R$ 3,3 bilhões deste ano que já estavam aprovados mais R$ 1,6 bilhão de dividendos de 2018) para R$ 9,5 bilhões. O presidente do conselho de administração da instituição financeira federal, Carlos Thadeu de Freitas, explicou que, embora a decisão de elevar o volume de distribuição dos lucros já estivesse tomada antes, só agora que o banco consolidou os cálculos relativos a níveis de riscos e liquidez para definir os valores exatos, complementando o volume que já tinha sido pago. (Valor Econômico – 28.10.2019)

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2 Venda de reservas reduz dívida bruta em 1% do PIB

A política de venda de dólares das reservas internacionais no mercado à vista de câmbio, iniciada em agosto deste ano pelo BC, já contabiliza um impacto fiscal da ordem de 1% do PIB. Os dados da própria autoridade monetária mostram que as intervenções cambiais somaram, até o último dia 18 de outubro, US$ 19,3 bilhões, retirando da economia quase R$ 70 bilhões, o que reduz na mesma proporção as operações compromissadas (usadas para regular a liquidez do sistema) e, consequentemente, a dívida bruta. Ela é considerada pela equipe econômica e pela maioria dos analistas o principal indicador de solvência das contas públicas do país. A redução do nível de endividamento é tratada como objetivo central do ministro da Economia, Paulo Guedes, no âmbito da política fiscal. (Valor Econômico – 28.10.2019)

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3 FGV: Confiança da indústria registra menor nível desde outubro de 2018

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), da FGV, recuou 1 ponto entre setembro e outubro, para 94,6 pontos, o menor nível desde outubro de 2018 (94,2 pontos). O resultado em médias móveis trimestrais permanece estável em relação a setembro, em 95,3 pontos. A confiança recuou em dez dos 19 segmentos industriais pesquisados em outubro. O Índice de Expectativas (IE) caiu 1,3 ponto, para 93,9 pontos, o mais baixo desde julho de 2017 (93,1 pontos). Já o Índice de Situação Atual (ISA) cedeu 0,5 ponto, para 95,4 pontos. Em médias móveis trimestrais, o ISA interrompeu sequência de cinco quedas e apresentou aumento de 0,3 ponto, para 95,6 pontos. (Valor Econômico – 29.10.2019)

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4 Índice da construção da FGV registra aumento de 0,12% em outubro

O Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M) subiu 0,12% em outubro, depois de aumento de 0,60% um mês antes. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços avançou 0,27%, seguindo incremento de 0,19% em setembro. O índice referente à Mão de Obra não registrou variação em outubro. Em setembro, este grupo havia subido 0,95%. Em Materiais, Equipamentos e Serviços, a variação correspondente a Materiais e Equipamentos foi positiva em 0,37% em outubro, contra 0,17% um mês antes. (Valor Econômico – 28.10.2019)

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5 PIB fraco ameaça reformas, diz diretor da Eurasia

O cenário para o Brasil tem ficado mais favorável a partir da premissa de que a agenda de reformas terá continuidade, mas a permanência de um ambiente de fraco crescimento pode colocar tudo a perder, avalia Christopher Garman, diretor para Américas da consultoria Eurasia. O consultor tem olhado com lupa as projeções para o desempenho do PIB brasileiro para o próximo ano. Em evento com clientes do Citi sobre sua visão para o país realizado na sexta-feira, 25, Garman lembrou que já houve grande frustração com o ritmo de recuperação da atividade neste ano. Nesse sentido, as estimativas de expansão ao redor de 2% para o PIB em 2020, mesmo sendo modestas, representam, segundo ele, uma luz no fim do túnel. E a principal preocupação política em relação ao Brasil no momento é que essa perspectiva não se concretize. (Valor Econômico – 28.10.2019)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 25 sendo negociado a R$4,0441, com variação de +0,37% em relação ao início do dia. Hoje (29) começou sendo negociado a R$4,0255 - com variação de -0,46% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h13 o valor de R$4,0153, variando -0,25% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 25.10.2019 e 29.10.2019)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SALES, Claudio; MONTEIRO, Eduardo Muller; COIMBRA, Paulo Guilherme. “Investidor de longo prazo e o setor elétrico”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 27 de outubro de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 TORTORO, Carlos Augusto Jr. “Os desafios de um código brasileiro de energia”. Valor Econômico. São Paulo, 29 de outubro de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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