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l IFE: nº 4.875 - 23 de setembro de 2019 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Inovação Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Economia Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL apoia seminário COGE: "O Futuro do Setor Elétrico Brasileiro, Desafios e Oportunidades" No próximo dia 26 de setembro, acontecerá o 2º Seminário "O Futuro do Setor Elétrico Brasileiro, Desafios e Oportunidades", realizado pela Fundação COGE com apoio do GESEL, da ABCE e CIGRE Brasil. O coordenador geral do GESEL, Nivalde de Castro, participará do primeiro painel, discutindo desafios e oportunidades da transição para uma nova matriz elétrica. Já o coordenador da área de Geração e Mercados do Grupo, Roberto Brandão, estará no painel que tratará de novos desenhos de mercado de comercialização de energia elétrica. O evento contará ainda com as presenças de Reive Barros (secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME), Rui Altieri (presidente do Conselho de Administração da CCEE), Ana Marta Veloso (Presidente da LIGHT), Daniel Pimentel Slaviero (Diretor Presidente da COPEL), Ricardo Perez Botelho (residente do Grupo ENERGISA), dentre outros. Para programação completa, inscrições e outras informações, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 23.09.2019) 2 MME tenta incluir em legislação do setor fim de subsídios a renováveis O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, está negociando com o Congresso Nacional a retirada dos subsídios concedidos nas tarifas de uso da rede para novos projetos de geração de fontes renováveis. A proposta do governo é de que o fim dos descontos seja incluído nos projetos de lei 232, que tramita no Senado, e 1.917, cuja discussão deve ser retomada na Câmara dos Deputados. As duas propostas tratam da reestruturação do modelo comercial do setor elétrico, tema que também está em discussão por um grupo de trabalho do MME. A eliminação dos subsídios na chamada tarifa-fio vai atingir empreendimentos eólicos, solar fotovoltaicos, pequenas centrais hidrelétricas e termelétricas a biomassa que entrarem depois da aprovação dos projetos. (Agência CanalEnergia – 20.09.2019) 3 MME deve prorrogar consulta pública sobre lastro e energia O MME deve estender por 30 dias o prazo de contribuições à CP 83, que traz a proposta da EPE para a separação de lastro e energia. As manifestações dos interessados seriam recebidas até o próximo dia 25, mas o MME considera que o tema é central na discussão sobre a modernização do setor elétrico e espera receber o máximo possível de contribuições. Desde que a EPE apresentou em 21 de agosto as linhas gerais para a mudança no modelo de contratação de energia elétrica no Brasil, versões alternativas da proposta foram sugeridas por agentes setoriais. Por causa disso, o MME decidiu promover na próxima segunda-feira, 23 de setembro, um workshop no auditório da Aneel para apresentações de José Rosenblatt, da consultoria PSR; Tiago Correia, da RegE Barros Correia Advisers; Guilherme Velho, da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica; e Alexandre Viana, da Thymos Energia, que vai representar a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia. (Agência CanalEnergia – 20.09.2019) 4 Evento no MME vai discutir geração termelétrica a gás natural 5 Aneel constitui comissão para coordenar leilões A Aneel constituiu a Comissão Especial de Licitação – CEL, que terá a incumbência de coordenar os processos relativos à realização de leilões. Entre as atribuições, a comissão deverá elaborar o Edital e os anexos nele previstos e encaminhá-lo para deliberação da diretoria da agência. Romário de Oliveira Batista será o presidente da comissão. (Brasil Energia - 23.09.2019) 6 Aneel autoriza ONS a usar versão mais atual no processo de previsão de vazões A Aneel autorizou o ONS a utilizar a versão 3 do programa computacional SMAP/ONS, no processo de previsão de vazões do Programa Mensal de Operação – PMO e suas revisões, em substituição à versão 2 atualmente em uso, a partir do Programa Mensal de Operação – PMO de outubro de 2019. (Brasil Energia - 23.09.2019)
Empresas 1 Governo não pode começar pela Eletrobras, diz presidente do Senado O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), defendeu que o governo tenha uma “agenda” quando for tratar com o Congresso sobre a privatização de estatais. O senador afirmou que há uma resistência na Casa a respeito da venda da Eletrobras, mas que há um “caminho” para a discussão sobre outras empresas, como os Correios. Alcolumbre recomendou que o governo se organize para encaminhar as discussões com os parlamentares. “Tem que ter agenda de privatização. O governo não pode começar pela Eletrobras, pode começar por outra (empresa). Começa pelo que tem mais facilidade para depois chegar no que tem mais dificuldade. O governo não tem base. A dificuldade é essa também.” (Valor Econômico – 23.09.2019) 2 Empresas da Eletrobras lançam edital de projetos sociais As empresas Eletrobras tornam público o lançamento do Edital de Projetos Sociais das Empresas Eletrobras por meio do site: http://www.eletrobras.com/editalsocial. A inscrição vai de 23/09/2019 a 11/10/2019. (Brasil Energia - 23.09.2019) 3 TNE pede rescisão de linhão de Roraima A Transnorte Energia (TNE) requereu à Justiça a rescisão imediata do contrato de concessão do linhão de transmissão Manaus-Boa Vista, licitado em 2011 e que deveria ter entrado em operação em 2015, o que não aconteceu por conta de problemas no licenciamento ambiental. O pedido foi feito na sexta-feira à 22ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, onde já tramitava uma ação da TNE pedindo o cancelamento do contrato. O pleito foi reforçado depois que a Aneel elevou a receita anual permitida (RAP) da concessão para um valor inferior ao pedido pela companhia, e que, segundo o consórcio, mantém a conclusão da obra inviável do ponto de vista econômico-financeiro. A Alupar tem 51% da TNE, enquanto outros 49% são da Eletronorte, controlada da Eletrobras. (Valor Econômico – 23.09.2019) 4 Mudanças na direção da BR Distribuidora e CPFL Energia 5 Tradener defende pulverização de contratos A pulverização de consumidores e o gerenciamento do mix de contratos devem pautar o segmento da comercialização nos próximos anos, avalia a Tradener. Para o presidente da companhia, Walfrido Avila, “aproximadamente um terço (da energia) deve ser própria para poder melhor fazer a integração dos contratos”. A empresa deteve nos últimos anos de 3% a 5% do mercado, percentual considerado saudável por Avila, pois respeita a pulverização que fomenta a competição e melhora ao nível dos preços e serviços. (Brasil Energia - 22.09.2019) 6 S&P retira ratings de crédito da Enel Ceará a pedido da concessionária A agência de classificação de risco S&P Global retirou nesta sexta-feira (20) os ratings de crédito de emissor de longo e curto prazos “brAAA/brA-1+”, na Escala Nacional Brasil, atribuídos à Enel Distribuição Ceará. Até a retirada, que segundo a S&P se deu a pedido da concessionária, a perspectiva do rating de longo prazo era estável, atrelada à expectativa de melhora na performance operacional da empresa após o quinto ciclo de revisão tarifária, sob regulação da Aneel. (Agência CanalEnergia – 23.09.2019) 7 AES Tietê capta R$ 21,4 mi com emissão de novas ações A geradora de energia elétrica AES Tietê informou o mercado que foi encerrado o direito de preferência para subscrição de ações relativas ao aumento de capital da companhia. Foram destinadas ao exercício de direito de preferência 2.666.967 ações ordinárias e 10.670.686 ações preferenciais, das quais foram subscritas 2.073.600 ações ordinárias e 8.322.678 ações preferenciais, ao preço de R$ 2,0591 e R$ 10,295, respectivamente, totalizando o montante de R$ 21,4 milhões. As sobras serão subscritas pela AES Brasil, com posterior transferência da quantidade devida à BNDESPar. (Agência CanalEnergia – 20.09.2019) 8 Cesp: mídias sociais como estratégia de comunicação sobre barragens A preocupação com situações emergenciais levou a equipe da geradora Cesp a criar uma metodologia de comunicação considerando o uso de mídias sociais como estratégia para orientar e informar corretamente a população em áreas de riscos de operação de hidrelétricas. A metodologia é fruto do P&D/Aneel “Disseminação de Informações sobre Operações de Usinas à Sociedade Civil pela Internet, Mídias Sociais e Serviços de Mensageria, incluindo Eventos, Pré-Eventos, Eventos Externos, incluindo Catástrofe”, desenvolvido em parceria com a CGI América do Sul Soluções e Tecnologia. De acordo com Ovidio J. Santos, gerente de Engenharia Civil e Segurança de Barragens, o objeto do estudo realizado dentro do P&D foi integrar os recursos de comunicação, principalmente, as mídias sociais, com as plataformas de operação da usina e mitigar impactos oriundos de eventos extremos da operação. (Agência CanalEnergia – 20.09.2019)
Leilões 1 Alteração no edital do A-6 divide opiniões A decisão da Aneel de mudar a regra de sazonalização dos contratos de eólica e solar no próximo A-6 continua repercutindo e dividindo opiniões no mercado. A advogada Debora Yanasse, do escritório Tauil & Chequer, concorda com o argumento da alocação de risco mais adequada com a mudança. “Porém é legítima a reclamação dos geradores eólicos sobre a forma como essa mudança foi implementada pela agência, após o encerramento da audiência pública na qual foram discutidas as regras para esse leilão e há pouco mais de um mês da data do leilão”, avalia. Para uma fonte do setor que preferiu não se identificar, é simplista a alegação de que a regra proposta representa uma alocação de risco mais adequada. O argumento é que, como não é possível prever quando e quanto as fontes eólica ou solar irão produzir, a definição de “risco” não seria adequada. (Brasil Energia - 22.09.2019)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 PLD médio sobe para R$ 231,12/MWh em todos os submercados A CCEE informa que o PLD para a quarta semana de setembro (21 a 27 de setembro de 2019), o preço médio em todos os submercados foram fixados em R$ 231,12/MWh, elevação de 2% nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul e de 4%, nos submercados Nordeste e Norte. A principal responsável pela elevação do valor do PLD foi a verificação e estimativa de afluências abaixo da média, aliada com a verificação de níveis de armazenamento inferiores ao esperado na semana anterior. (CCEE – 20.09.2019) 2 Expectativa de crescimento da carga de energia sobe para 3,9% em setembro A expectativa de crescimento da carga nacional de energia para o mês de setembro foi elevada para 67.796 MW médios, o que representa um crescimento de 3,9% na comparação com o mesmo período de 2018 , segundo boletim divulgado nesta sexta-feira, 20 de setembro, pelo ONS. Na semana passada, o ONS calculava que a carga cresceria 3,2%, para 67.346 MW médios. (Agência CanalEnergia – 20.09.2019) 3 Níveis de reservatórios pelo Brasil Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste apresentaram recuo de 0,4% e trabalham com 34% de sua capacidade, segundo dados relativos a operação da última quinta-feira, 19 de setembro, levantadas pelo ONS. A energia armazenada mostra 69.183 MW mês e a ENA foi para 72% da MLT. A UHE Furnas trabalha com 33,98% e a usina de Nova Ponte com 35,68% de sua vazão. Por sua vez, o Sul contou com diminuição de 0,6%, o que fez o volume abaixar para 42,2%. A energia contida no mês permanece em 22% da MLT, enquanto a armazenada admite 8.696 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam, respectivamente, a níveis de 24,44% e 46%. O Norte do país também registrou variação de 0,6% nos níveis, que ficaram em 55,6%. A usina de Tucuruí opera com 75,63% de seu volume útil. Na região Nordeste, a redução foi de 0,2% e os reservatórios operam com 45,8% de sua vazão. A ENA do subsistema permanece em 44% e a armazenada indica 23.736 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho funciona a 38,93%. (Agência CanalEnergia – 20.09.2019)
Inovação 1 BMW não fará nova geração do i3 A BMW não desenvolverá um sucessor do pequeno elétrico i3. A informação vem do diretor de marketing da montadora, Pieter Nota. A BMW se concentrará apenas na tecnologia de baterias e recarregamento com outros modelos, além de lançar novos EVs completos. O projeto do i3, com isso, será abandonado. “Não há um plano concreto para um sucessor do i3”, disse Nota. “Agora estamos trazendo a eletrificação para o mainstream”. (O Estado de São Paulo - 23.09.2019) 2 BMW planeja vender 13 elétricos até 2023 A BMW quer comercializar seus modelos mais vendidos como híbridos plug-in, para que possam funcionar com energia elétrica livre de emissões na cidade, mas também por distâncias maiores. A BMW planeja vender 13 veículos totalmente elétricos até 2023. (O Estado de São Paulo - 23.09.2019)
Energias Renováveis 1 Expansão global de renováveis volta a crescer dois dígitos, aponta AIE A injeção de nova capacidade de geração renovável deverá voltar a crescer este ano depois de permanecer estacionada em 2018. De acordo com a estimativa da Agência Internacional de Energia, o volume adicionado voltará a registrar expansão de dois dígitos em 2019, a expectativa é de que o crescimento seja de 12% este ano o ritmo mais acelerado em termos percentuais desde 2015. Se essa previsão se concretizar representará um aumento em termos nominais de 200 GW, a maior parte por conta da expansão da fonte solar fotovoltaica e eólica. A estimativa é de que a primeira fonte apresente crescimento de 17%. A AIE lembra que seu estudo Cenário de Desenvolvimento Sustentável aponta que a capacidade instalada dessas fontes precisa aumentar em média em mais de 300 GW cada ano entre 2018 e 2030 para que se possa alcançar as metas do acordo de Paris. (Agência CanalEnergia – 20.09.2019) 2 Copel contrata usinas com 444 MW em capacidade em leilão de energia eólica e solar A elétrica paranaense Copel contratou 127,9 MW médios em energia eólica e solar por um prazo de 15 anos em leilão realizado nesta sexta-feira, informou a empresa em comunicado, acrescentando que os empreendimentos vencedores do certame totalizam 444,3 MW em capacidade instalada. A licitação da companhia para contratação de energia renovável prevê início do fornecimento em janeiro de 2023. Segundo a Copel, 46 MW médios da energia contratada já foram comercializados em contratos de 10 e 15 anos. “Com esta contratação, a companhia amplia o portfólio de produtos oferecidos aos seus clientes, além de impulsionar a geração de energia a partir de fontes renováveis”, afirmou. (Reuters – 20.09.2019) 3 Total prevê atingir capacidade de 1GW em renováveis no Brasil em até 10 anos A Total Eren, braço de energia renovável da gigante francesa de petróleo Total, prevê atingir 1 GW de capacidade instalada no Brasil em até dez anos, ante os cerca de 140 MW atualmente, afirmou nesta sexta-feira, 20, o presidente da empresa no país, Philippe Blanchard. “Temos a ambição de chegar a 1 GW aqui no Brasil daqui a cinco ou dez anos”, afirmou ele, durante sua apresentação em evento sobre transição energética promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), no Rio de Janeiro. (Reuters – 20.09.2019) 4 Equinor e SSE obtêm contrato no Reino Unido para maior parque eólico offshore do mundo A Equinor e a britânica SSE venceram um leilão para a construção de três usinas eólicas na costa do Reino Unido, que segundo a petroleira norueguesa formarão juntas o maior projeto desse tipo no mundo. Assim como outras petroleiras europeias, a Equinor está desenvolvendo seus negócios de renováveis, com foco na eólica offshore devido à sua experiência como operadora de plataformas de petróleo no mar. “O sucesso de nossas propostas para o maior projeto eólico offshore do mundo representa uma virada em nosso negócio eólico offshore e apoia o desenvolvimento da Equinor como uma companhia de energia em um sentido mais amplo”, disse o CEO da Equinor, Eldar Saetre em nota. (Reuters – 20.09.2019) 5 Projeto de energia solar da UFPB recebe menção honrosa em prêmio na Inglaterra Um projeto de energia solar que utiliza diferentes tecnologias de armazenamento, desenvolvido pelos pesquisadores da UFPB Camila Seibel Gehrke, Fabiano Salvadori e Nady Rocha recebeu menção honrosa na categoria “Projeto Internacional do Ano”, durante a cerimônia do Solar & Storage Live Awards 2019, realizada na última quarta-feira (18), em Birmingham, na Inglaterra. Com um investimento total de R$ 22,7 milhões, é o primeiro projeto de GD no Brasil usando 549 kWp de energia solar e 1 MW de sistema de armazenamento, com diferentes tecnologias de bateria aplicadas a ele, para fins de mudança de horário de carga e serviços ancilares à rede. (G1 – 22.09.2019) 6 Aerogeradores são aprovados para operação comercial no RN A Aneel determinou a operação comercial de três aerogeradores de 2,1 MW da central de geração eólica GE Maria Helena, totalizando 6,3 MW de capacidade liberada no município potiguar de São Bento do Norte. A Aneel também deu provimento à empresa Delta 7 Energia, que poderá testar duas eólicas, Delta 7 I e 7 II, a primeira com 10 turbinas num total de 27 MW, e a segunda com seis unidades geradoras, perfazendo 16,2 MW de potência instalada. (Agência CanalEnergia – 20.09.2019) 7 Sebrae: 60% das pequenas empresas pretendem investir em fontes renováveis A energia solar fotovoltaica é o sonho de consumo das micro e pequenas empresas no Brasil: 60% pretendem investir em fontes renováveis e 47,5% veem nos sistemas fotovoltaicos a melhor alternativa para gerar energia limpa. Os dados fazem parte de pesquisa realizada pelo Centro Sebrae de Sustentabilidade, em parceria com a Fundação Seade e Absolar, associação que representa o setor no país. O levantamento, divulgado no final de agosto, ouviu 3.199 micro e pequenas empresas de todo o Brasil. Ainda é baixa a penetração da energia solar nos pequenos negócios: 0,1% das empresas instalaram sistemas de geração fotovoltaica e, entre elas, 83,9% reduziram os gastos com a conta de luz. (Folha de São Paulo – 22.09.2019)
Gás e Termelétricas 1 Regulação deve garantir abertura irreversível do mercado do gás, alertam especialistas Especialistas convidados para um debate sobre a reestruturação do mercado do gás natural no ME pontuaram a necessidade de que as regras de abertura desse mercado tornem irreversível o processo de desverticalização do setor, com a proibição de que uma mesma empresa atue em mais de um segmento da cadeia. A recomendação veio em resposta a uma pergunta do secretário de Advocacia da Concorrência e Competitividade do ministério, Cesar Mattos. Ele queria saber se faria sentido uma separação total das atividades de produção, transporte e distribuição, ou eventualmente seria possível aceitar no futuro uma reverticalização. Luciano Veloso, da ANP, disse que ANP tem urgência na elaboração da normas que vão regular o funcionamento do novo mercado, para que uma vez que o agente esteja em situação de reestruturação societária ele não possa voltar para um modelo de verticalização. (Agência CanalEnergia – 20.09.2019) 2 Planos da YPFB para o Brasil A abertura do mercado brasileiro mudou a postura da YPFB no país. A estatal boliviana vai abrir um escritório comercial no Brasil até o final do ano, para intensificar os contatos comerciais junto a potenciais clientes. Com o fim do contrato de 18 milhões de m3/d com a Petrobras em dezembro, a empresa busca clientes para absorver sua produção. Um dos primeiros clientes é a MT Gás, distribuidora de gás do Mato Grosso, que vai fechar contrato para o fornecimento de 1,5 milhão de m3 mensais até dezembro de 2020, com possibilidade de renovação automática por mais dez anos. A YPFB também é uma das carregadoras inscritas na chamada pública de capacidade da TBG, empresa controladora do Gasbol. (Brasil Energia - 22.09.2019) 3 Alemanha integrará aliança para abandonar energia a carvão A ministra alemã do Meio Ambiente, Svenja Schulze, anunciou que seu país se unirá à Powering Past Coal Alliance (PPCA, literalmente: "Aliança de energia para além do carvão"), na esteira das grandes manifestações pelo clima da sexta-feira (20), por todo o mundo, parte do movimento Greve pelo Futuro iniciado pela jovem ativista sueca Greta Thunberg. O pacote de medidas anunciado na sexta-feira pela chanceler federal Angela Merkel, totaliza investimentos de mais de 54 bilhões de euros, com o fim de reduzir até o ano 2030 as emissões de gases-estufa em 55%, em relação ao níveis de 1990. A iniciativa da democrata-cristã Merkel e seu gabinete para enfrentar a mudança climática com medidas mais decididas provocou críticas tanto de líderes empresariais quanto de grupos ambientalistas. Para estes últimos, ela é fragmentária demais e seu alcance será restrito. (G1 – 22.09.2019)
Economia Brasileira 1 Guedes fala sobre CPMF e explica saída de Cintra: "Não faremos aventuras" O tímido crescimento da economia, a CPMF e a saída do ex-secretário da Receita Federal (RF), Marcos Cintra, deram o tom da entrevista que o ministro da Economia, Paulo Guedes, concedeu hoje à rádio Jovem Pan. De acordo com Guedes, Cintra era o "símbolo" do novo imposto que poderia ser apresentado na reforma tributária, fato que ficou conhecido como "nova CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira)", e sua saída era necessária para "encerrar o assunto". Paulo Guedes disse também que a proposta não era uma volta do tributo. "A Câmara dos Deputados atacou o imposto, os bancos atacaram o imposto, o Senado atacou o imposto, o presidente falou que não quer o imposto. Antes que dê algum mal-entendido, porque o imposto não é a CPMF, não era, você tira logo o Cintra e fala assim 'acabou esse assunto', para todo mundo entender que não é a CPMF. Todo mundo entendeu que não é? Pronto, agora vamos conversar com calma", disse. (UOL – 23.09.2019) 2 Investimento Direto no País soma US$ 9,470 bi em agosto, mostra BC Os Investimentos Diretos no País (IDP) somaram US$ 9,470 bilhões em agosto, informou nesta segunda-feira, 23, o Banco Central. O resultado ficou bem acima das estimativas apuradas pelo Projeções Broadcast, que iam de US$ 5,4 bilhões a US$ 7,0 bilhões, com mediana de US$ 6,0 bilhões. Pelos cálculos do Banco Central, o IDP de junho indicaria entrada de US$ 5,500 bilhões. No acumulado do ano até agosto, o ingresso de investimentos estrangeiros destinados ao setor produtivo somou US$ 41,213 bilhões. A estimativa do BC para este ano, atualizada em junho, é de IDP de US$ 90,0 bilhões em 2019. No acumulado dos 12 meses até agosto deste ano, o saldo de investimento estrangeiro ficou em US$ 71,993 bilhões, o que representa 3,91% do Produto Interno Bruto (PIB). (O Estado de São Paulo – 23.09.2019) 3 Demanda do consumidor por crédito cresce após 3 meses de queda, diz Boa Vista 4 Governo libera R$ 12,459 bilhões do Orçamento de 2019 O governo anunciou nesta sexta-feira um descontingenciamento de R$ 12,459 bilhões no Orçamento de 2019. Os recursos vão recompor o caixa dos ministérios que estão próximos de paralisar suas atividades por falta de dinheiro. A liberação foi possibilitada pelo comportamento acima do projetado das receitas do governo federal. A arrecadação de impostos veio além do estimado em julho e agosto. Além disso, a Receita e a Secretaria de Política Econômica vislumbram indícios de retomada da atividade econômica. A Educação foi a pasta mais beneficiada com o desbloqueio de recursos anunciado hoje. Recebeu R$ 1,990 bilhão. A Economia receberá R$ 1,750 bilhão, a Defesa terá R$ 1,650 bilhão e a Saúde, R$ 700 milhões. (Valor Econômico – 20.09.2019) O dólar comercial fechou o pregão do dia 20 sendo negociado a R$4,1535, com variação de -0,22% em relação ao início do dia. Hoje (23) começou sendo negociado a R$4,1444 - com variação de -0,22% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h37 o valor de R$4,1701, variando +0,62% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 20.09.2019 e 23.09.2019) Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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