|
l IFE: nº 4.862 - 04 de setembro de 2019 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Inovação Meio
Ambiente Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Artigo GESEL: “A Transição Energética na lógica da Descarbonização: do carvão para o gás natural” Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro, André Alves, Bianca castro, Luiza Masseno e Diogo Salles, pesquisadores do GESEL/UFRJ, discutem sobre o processo de transição energética corrente, fundamentado pelos 3 DS: descentralização, digitalização e descarbonização. Segundo eles, pode-se constatar, entre tantas, duas tendências da transição elétrica: i.. A ampliação da participação das fontes renováveis em relação às fontes não renováveis na matriz elétrica; e ii. Alterações na composição das fontes não renováveis na geração de energia elétrica.. Concluindo, O processo de transição energética em escala mundial é irreversível pela sua importância estratégica em relação ao acelerado aquecimento global em curso. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 04.09.2019) 2 Reunião entre Aneel e B3 avança em discussões sobre mercado livre de energia O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, recebeu nesta terça-feira (03/09) representantes da B3 para conhecer a proposta da empresa acerca da alteração nas regras de negociação do mercado livre de energia. O encontro é mais um passo dentro do plano da Agência de proporcionar um ambiente mais forte e seguro para as transações nesse mercado. “Trata-se de um dos temas mais importantes em nossa agenda”, ressaltou Pepitone durante a reunião. “É fundamental tomar medidas para estimular a confiança no ambiente de negócios no Brasil, com segurança e estabilidade nas regras”. (Aneel – 03.09.2019) 3 Aneel promove reunião com representantes da Agência Internacional de Energia (AIE) O cenário internacional da energia e a modernização do setor elétrico foram temas tratados em reunião da Aneel com a Agência Internacional de Energia (AIE), nesta terça-feira (3/9), em Brasília. A AIE, organização internacional sediada em Paris, pertencente à estrutura da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), orienta 30 países-membros, na promoção da segurança energética, do desenvolvimento econômico e da consciência ambiental, além de nutrir estreita colaboração entre eles. Mais cedo a Aneel esteve no MME para reunião com a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) e o comitê gestor do projeto Sistemas de Energia do Futuro II. (Aneel – 03.09.2019) 4 Conta Bandeiras repassará R$ 145 mi para distribuidoras credoras 5 Instalação desordenada de cabos de energia é debatida na por comissões As comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Desenvolvimento Urbano; e de Minas e Energia discutem nesta quinta-feira (4) a instalação desordenada de cabos nos postes de energia elétrica e o impacto da instalação subterrânea desses cabos. O debate foi sugerido pelos deputados Félix Mendonça Júnior (PDT-BA), Gustavo Fruet (PDT-PR), Adolfo Viana (PSDB-BA) e Lucas Redecker (PSDB-RS). Os parlamentares ressaltam que a desordem na paisagem urbanística é a face mais visível do problema, que envolve inclusive riscos à segurança das comunidades e à circulação de pessoas e veículos. (Agência Câmara – 03.09.2019) 6 Anace é contrária ao comercializador varejista obrigatório A proposta do MME de tornar obrigatória a representação no mercado livre por um comercializador varejista para consumidores com carga inferior a 1 MW a partir de 2020 está sendo vista como a criação de uma reserva de mercado, que vai onerar e até barrar consumidores nessa faixa de carga no ambiente livre, segundo avaliação da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace). Para a assessora jurídica da Anace, Mariana Amin, se aprovada, a oneração vai se dar pelo repasse do risco para os consumidores. “Há consumidores livres convencionais e especiais que se auto-representam na CCEE, com estruturas montadas para isso. Não é razoável fazer um consumidor já preparado para negociar precisar ter um comercializador para gerir seu consumo em unidades abaixo de 1 MW”, afirma a assessora. (Brasil Energia – 04.09.2019) 7 CCEE defende comercializador varejista obrigatório A CCEE é a principal defensora da proposta do MME de tornar obrigatória a representação no mercado livre por um comercializador varejista para consumidores com carga inferior a 1 MW. A câmara, segundo seu presidente, Rui Altieri, defende a proposta como forma de proteger os demais agentes do risco da inadimplência desses novos consumidores abaixo de 1 MW, já que o comercializador varejista assumiria suas obrigações e direitos, sem que estes precisem aderir à Câmara. “Em primeiro lugar é uma questão de alocação de custos e riscos”, explica. O segundo ponto para a tese da CCEE, diz Altieri, é simplificar a participação no ACL desses novos consumidores com menores cargas, que tendem a migrar cada vez mais para o ambiente livre. (Brasil Energia – 04.09.2019) 8 O lastro de energia incentivada chega a 49%, aponta CCEE 9 Artigo Abradee: “É competência da União legislar em matéria de energia” Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Marcos Madureira e Wagner Ferreira, da Abradee, tratam de quem deve assumir o papel de legislar sobre energia. Segundo os autores, no Brasil a geração de uma infinidade de leis estaduais e municipais atécnicas promovendo absoluta complexidade, aumento de custos e insegurança jurídica no setor de energia.. Eles concluem que energia é bem comum da sociedade e como tal deve ser regrado por aquele que recebeu a incumbência constitucional de cuidá-lo: A União!. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 04.09.2019) 10 Artigo Abragel: “O futuro das fontes renováveis em face à abertura do mercado livre de energia” 11 Artigo de Joisa Dutra e Juliana Jerônimo: “Conflitos nas reformas de energia e saneamento” Em artigo publicado no Valor Econômico, Joisa Dutra e Juliana Jerônimo tratam dos problemas enfrentados no setor de energia e no setor de saneamento, que necessitam de reformas. Segundo as autoras Os consumidores de energia elétrica pagam elevados encargos a fim de financiar as políticas distributivas dentro e fora do setor. [...] A tentativa de eliminar subsídio para o saneamento provocou forte reação no Congresso Nacional.. Elas concluem que No presente artigo, discutimos uma medida de política que substitui subsídios das tarifas de eletricidade em favor de companhias de saneamento por ganhos de eficiência energética que acabam por beneficiar ambos os setores e seus usuários. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 04.09.2019)
Empresas 1 Eletrobras quer prorrogar concessão de Tucuruí A Eletrobras informou ontem que manifestou junto à Aneel seu interesse em prorrogar o contrato de concessão da hidrelétrica de Tucuruí, cujo prazo atual vence em 30 de agosto de 2024. O pleito foi feito pela Eletronorte, subsidiária da Eletrobras, e será encaminhado pela Aneel ao MME, que será responsável por definir as condições para prorrogação da concessão. Segundo a Eletrobras, a manifestação de interesse em prorrogar a concessão tem o objetivo de assegurar o direito da Eletronorte caso esse seja o caminho buscado pelo governo. (Valor Econômico – 04.09.2019) 2 Maia pede a Ferreira Junior que mostre situação da Eletrobras a deputados O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, revelou nesta terça-feira, 3 de setembro, que pediu ao presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, que apresentasse para as bancadas a real situação da estatal, mostrando o que vem impedindo que ela invista mais, além dos problemas crônicos da sua estrutura, similares aos do governo federal. De acordo com Maia, os recursos estão ficando cada vez mais escassos, limitados quase que apenas a pagamento de pessoal e aposentadorias. “A sociedade está sendo preterida em relação a tudo que paga de impostos, temos que enfrentar essa agenda”, afirma. (Agência CanalEnergia – 03.09.2019) 3 ESBR terá que honrar contrato com a Cepisa A diretoria da Aneel decidiu, na terça-feira (02/9), pela manutenção do contrato firmado pela Energia Sustentável do Brasil (ESBR), controladora da hidrelétrica Jirau (RO-3.750 MW), com a Cepisa, hoje Equatorial Energia Piauí. O negócio, resultado de leilão de energia existente A-1 de 2008, foi rescindido unilateralmente pela geradora, em razão de uma inadimplência pontual da parte da distribuidora. O resultado da decisão da Aneel será agora encaminhado à CCEE, para as devidas providências. (Brasil Energia – 03.09.2019) 4 Sterlite garante financiamento para ampliação do projeto arcoverde em Pernambuco 5 Aneel mantém multas de R$27,4 mi à Cemig por falha em indicadores de 2016 e 2017 A diretoria da Aneel decidiu em reunião nesta terça-feira manter penalidades no valor total de 27,4 milhões de reais aplicadas ao braço de distribuição da elétrica mineira Cemig por falhas na apuração em indicadores de qualidade em 2016 e 2017. A decisão é importante porque distribuidoras ficam sujeitas até à perda da concessão caso não cumpram por dois anos consecutivos as exigências do órgão regulador quanto ao serviço prestado aos clientes. Agora, a estatal mineira terá que recalcular em 30 dias os indicadores de sua unidade Cemig-D sobre a duração e frequência de interrupções no fornecimento nesses dois anos e reapresentar os dados para a agência reguladora. (Reuters – 03.09.2019) 6 Troca de titularidade de GD é impedida antes da conexão A Cemig está impedida de dar continuidade no processo de conexão de unidades de geração distribuída no caso de troca de titularidade antes da conclusão da conexão pela distribuidora. O impedimento passou a valer após recebimento de ofício da Superintendência de Regulação dos Serviços de Distribuição (SRD) da Aneel. De acordo com o ofício, a substituição do titular antes da conexão significa que o processo não foi finalizado, devendo ser iniciado novo processo de acesso. Na prática, o parecer de acesso é emitido para o cliente que o solicita no formulário original, sendo o mesmo cliente também o titular que constará nos contratos que forem assinados junto à concessionária. (Brasil Energia – 03.09.2019) 7 Light é multada em R$30 mi por falhas, incluindo explosão com vítimas em 2016 A diretoria da Aneel decidiu em reunião nesta terça-feira, 03, aplicar multa de 29,586 milhões de reais à elétrica Light, responsável pela distribuição de energia na região metropolitana do Rio de Janeiro. A punição deve-se a diversos problemas encontrados pelo regulador em fiscalização, incluindo ocorrências como uma explosão no sistema subterrâneo da empresa em setembro de 2016 que deixou sete feridos e matou uma pessoa. (Reuters – 03.09.2019) 8 Agência mantém contrato de fornecimento da UHE Jirau com a CEPISA A Aneel decidiu pela manutenção de CCEAR entre a Energia Sustentável do Brasil – ESBR com a Companhia Energética do Piauí – CEPISA, decorrente do leilão de compra de energia elétrica nº 05/2018 (Energia Existente, A-1). No referido leilão, a CEPISA adquiriu montante de energia a ser fornecido pela UHE Jirau, correspondente a 1,2% da produção da usina destinada ao ACR. A CEPISA, entretanto, ficou inadimplente com a ESBR em 2018 por 21 dias úteis, o que ensejou o pedido de rescisão unilateral do contrato pelo gerador. O relator do processo, diretor Efrain Cruz destacou que “não poderia uma questão financeira, de natureza privada, de disputa entre os agentes de uma inadimplência pontual, colocar-se à frente do interesse público”. (Aneel – 03.09.2019) 9 Aneel mantém contrato de energia entre a ESBR e a Equatorial PI A Aneel decidiu manter a vigência do contrato de comercialização de energia elétrica negociado entre a Companhia Energética do Piauí (atual Equatorial Energia Piauí) e a Energia Sustentável do Brasil, responsável pela UHE de Jirau. A ESBR rescindiu de forma unilateral o contrato, devido à inadimplência da distribuidora durante o período em que ela estava em operação temporária pela Eletrobras. A antiga Eletrobras Piauí foi vendida no ano passado para a Equatorial Energia e os débitos em atraso foram quitados também em 2018. O pedido de ratificação do término do contrato foi apresentado pela ESBR à Aneel, mas a diretoria da agência reguladora concluiu que a rescisão não poderia ter sido feita sem autorização prévia, por se tratar de um contrato fortemente regulado e com cláusula de tutela do consumidor. (Agência CanalEnergia – 03.09.2019) 10 Aneel nega pedido de revisão extraordinária da RAP da Celg GT A diretoria da Aneel rejeitou pedido da Celg GT de revisão tarifaria extraordinária da receita de instalações de transmissão no estado de Goiás. A transmissora solicitou o reconhecimento do valor atualizado de R$ 62 milhões, com a inclusão na RAP de custos decorrentes da reestruturação da concessão entre 2013 e 2018, resultantes da cisão das atividades de geração e transmissão do serviço de distribuição. O pleito da Celg GT foi negado pelo MME em março desse ano e, na visão da Aneel, a discussão também está esgotada na esfera administrativa na agência. No recurso, a empresa questionou a base de calculo utilizada na definição da RAP inicial do contrato, definida na prorrogação da concessão em dezembro de 2012. (Agência CanalEnergia – 03.09.2019)
Leilões 1 Edital dos Leilões de Energia Existente (A-1 e A-2) entra em audiência A diretoria da Aneel aprovou, nesta terça-feira (3/9), abertura de audiência pública para debater o Edital dos Leilões nº5 e nº6/2019-ANEEL, também chamados de Leilões de Energia Existente A-1 e A-2, de 2019, destinados a compra de energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração existentes. A minuta do edital dos Leilões ficará em audiência entre 5/9 e 4/10/19. Interessados podem enviar contribuições para o e-mail: ap035_2019@aneel.gov.br. (Aneel – 03.09.2019)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 50 mil famílias do Vale do Paraíba podem ter desconto na valor da conta de energia Mais de 50 mil famílias da região do Vale do Paraíba podem ter desconto na conta de energia por meio da tarifa social. De acordo com EDP, concessionária de energia elétrica, esse é o número de casas que poderiam já estar participando, mas não estão com o CadÚnico atualizados. O desconto da Tarifa Social é concedido para os primeiros 220 kWh consumidos por clientes residenciais de baixa renda. (G1 – 03.09.2019) 2 Linha de transmissão desarma após queda de torres em MG Um curto-circuito trifásico provocado pela queda de quatro torres no começo da noite do último domingo (01) desarmou a Linha de Transmissão em 500 kV São Simão – Água Vermelha, em um trecho há 70 Km da hidrelétrica São Simão, próximo a cidade de Iturama, Minas Gerais. A informação deriva do boletim diário do ONS, que afirmou que a indisponibilidade da linha não trouxe quaisquer transtornos ou limitações para a operação do SIN. (Agência CanalEnergia – 03.09.2019) 3 Níveis de reservatórios pelo Brasil Em mais um dia de queda nas capacidades de armazenamento de todos reservatórios do país, a região Sul registrou variação de 0,7% em relação ao dia anterior e opera a 52,7% de sua capacidade, segundo informações relativas a operação da última segunda-feira, 2 de setembro, registradas pelo ONS. A energia contida no mês foi para 25% da MLT, enquanto a armazenada marca 10.840 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam, respectivamente, com capacidades de 38,20% e 53,78%. Na região Sudeste/Centro-Oeste, a diminuição foi de 0,3%, fazendo a vazão cair para 38,9%. A energia armazenada mostra 80.992 MW mês e a ENA permanece em 80% da MLT. A UHE Furnas trabalha com 41,07% e a usina de Nova Ponte com 40,80% de sua vazão. Por sua vez, o Nordeste do país registrou alteração de 0,2% e os reservatórios trabalham com 48,3% da capacidade. A ENA foi para 46% e a armazenada indica 25.051 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho funciona a 40,83%. No submercado Norte, o recuo foi de 0,4% e apresenta 63,9% do volume útil. A energia armazenada na região aparece com 9.611 MW mês e a ENA em 79% da MLT. A usina hidrelétrica de Tucuruí admite 87,17% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 03.09.2019)
Inovação 1 Segundo ABDI, maioria do setor industrial está fora da ‘revolução’ 4.0 O setor industrial brasileiro está quase todo fora da chamada "revolução" 4.0, que engloba novas tecnologias de automação, controle e troca de dados aplicadas aos processos de manufatura. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), menos de 10% das empresas estão totalmente inseridas nessa etapa. A pesquisa foi realizada entre março de 2018 e maio de 2019 e envolveu 214 empresas de diversos segmentos e portes. A ideia, segundo Bruno Jorge, coordenador de indústria 4.0 da ABDI, foi verificar em que estágio está a indústria de transformação. A maioria das empresas implantou ferramentas e sistemas 4.0, mas de forma isolada. (Valor Econômico – 04.09.2019) 2 WEG adquire negócio de softwares digitais A catarinense WEG anunciou ontem a aquisição do controle da PPI-Multitask, especializada em soluções completas para a Indústria 4.0. O movimento marca a entrada definitiva da companhia, que se consolidou como um dos principais nomes do mundo em automação, no setor de softwares industriais e negócios digitais. Nesse primeiro momento, a WEG ficará com 51% do negócio, com a opção de comprar até 100% da PPI-Multitask nos próximos três anos. O diferencial da PPI-Multitask é sua especialização nas chamadas soluções MES (sigla em inglês para sistemas de execução de manufaturas), que possibilitam o monitoramento dos processos produtivos em tempo real. (Valor Econômico – 04.09.2019) 3 R2B busca aproximar cientistas para inovação em energias renováveis Criar uma rede de colaboração entre pesquisadores científicos italianos e a realidade industrial brasileira. Essa é a proposta do R2B Research to Business, Itália-Rio de Janeiro, evento gratuito organizado pelo Consulado Geral da Itália e pelos professores do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio), e que será realizado no dia 19 de setembro, no próprio consulado, localizado no Centro do Rio de Janeiro. O encontro tem patrocínio da Enel no Brasil, que enxerga uma convergência de interesses entre pesquisadores italianos e empresas dos dois países nas linhas estratégicas de energias renováveis e meio ambiente. (Agência CanalEnergia – 04.09.2019)
Meio Ambiente 1 CMA discute projetos para economia de água e captação de energia solar A Comissão de Meio Ambiente (CMA) tem reunião deliberativa marcada para esta quarta-feira (4), às 14h. Projeto na pauta da CMA estimula a instalação de sistemas de captação de energia solar e de captação, armazenamento e utilização de água da chuva na construção de novos prédios públicos. A intenção é disponibilizar o recurso natural para uso em atividades que não necessitem de água potável. A proposição (PLS 317/2015) é de autoria do senador Dário Berger (MDB-SC) e tem parecer favorável, com emendas, do relator, senador Paulo Rocha (PT-PA). (Agência Senado – 02.09.2019)
Energias Renováveis 1 Engie: metade dos novos projetos renováveis virão de contratos privados O grupo francês de energia Engie espera que metade de seus novos projetos de energia renovável entre 2019 e 2021 venha de negócios envolvendo contratos privados de compra de energia (PPAs, na sigla em inglês) com empresas ou municípios, informou a companhia nesta terça-feira, 03. Com custos e subsídios para energia eólica e solar em queda, cada vez mais governos têm concedido autorizações para novos projetos renováveis através de licitações. A Engie espera desenvolver cerca de 4,5GW de projetos renováveis por meio de contratos privados nos próximos três anos, de um portfólio total em desenvolvimento pela companhia de 9 GW, aproveitando conforme esses contratos se tornam mais lucrativos. (Reuters – 03.09.2019)
Gás e Termelétricas 1 Produção de petróleo e gás natural aumenta em julho A ANP informou hoje (2) que a produção de petróleo e a de gás natural aumentaram em julho em relação ao mês anterior e ao mesmo período do ano passado. A produção de petróleo foi de 2,775 milhões de barris por dia (bbl/d), com aumento de 8,5% frente a junho e de 7,8% em comparação a julho de 2018. Foram produzidos 124 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia (m³/d), com crescimento de 11,7% ante o mês anterior e de 7,1% em relação a julho de 2018. A produção de petróleo e gás totalizou 3,556 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), sendo 61,4% da produção (1,732 milhão de boe/d) oriundos de campos do pré-sal. A produção da camada do pré-sal, oriunda de 99 poços, foi de 1,732 milhão de barris diários (bbl/d) de petróleo e 71,9 milhões de metros cúbicos (m³/d), de gás natural, totalizando 2,184 milhões de barris de petróleo equivalente por dia (boe/d). Houve aumento de 12,2 % em relação ao mês anterior e de 19,9% na comparação com o mesmo mês de 2018. A produção do pré-sal correspondeu a 61,4% do total extraído no Brasil. (EBC – 02.09.2019) 2 Petrobras registra recorde de produção de petróleo e gás natural em agosto A produção de total de petróleo e gás natural da Petrobras atingiu patamar recorde no mês de agosto. O volume produzido chegou a 3 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), incluindo líquidos de gás natural (LGN). A produção diária alcançou 3,1 milhões de boed, e também foi recorde. A média da produção nas áreas do pré-sal em agosto, incluindo a parcela dos parceiros, foi de 2,2 milhões de boed, com produção diária atingido a faixa de 2,5 milhões de boed. Ambas representaram recordes para a companhia. (Agência CanalEnergia – 03.09.2019) 3 EPE vê potencial para a construção de até 16 novos gasodutos no Brasil O crescimento da produção nacional de gás natural pode justificar a construção de até 16 novos gasodutos no país nos próximos anos. A projeção é de estudos que serão lançados na próxima quinta (5) pela EPE. O documento recupera projetos já autorizados, mas que ainda não saíram do papel, como o Gasoduto Brasil Central, que chega até Brasília, e o gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre, que permite a importação de gás argentino para o país. Além disso, fala em tubulações e unidades de processamento para escoar a produção marítima do combustível, que vem crescendo nos últimos anos, mas com boa parte dos volumes reinjetados nos poços por falta de infraestrutura de transporte.O documento também considera que a oferta líquida de gás no país vai passar dos atuais 59 milhões para 147 milhões de metros cúbicos por dia, com aumento da produção principalmente nas bacias de Campos, Santos e Sergipe-Alagoas. (Folha de São Paulo – 03.09.2019) 4 Em encontro com deputados, ministro promete apresentar política para o carvão Foi realizada neta terça-feira, 3 de setembro, reunião do ministro Bento Albuquerque com os deputados da Frente Parlamentar em Apoio ao Carvão Mineral. De acordo com o presidente da Frente, deputado Daniel Feitas (PSL-SC), o ministro garantiu apoio ao setor, afirmando que o MME vai desenvolver um plano de ação e criar uma política para o carvão mineral, que deverá ser anunciada pelo governo Bolsonaro. Segundo ele, o ministro tem todo o interesse em desenvolver o setor, garantindo ações que possam impulsionar projetos que alavanquem os investimentos e a sustentabilidade. (Agência CanalEnergia – 03.09.2019) 5 Aneel aprova testes em três UTEs no Amazonas A Aneel autorizou a operação em teste de duas usinas termelétricas da geradora Oliveira Energia, ambas localizadas no Amazonas. A UTE Novo Céu-COE teve 12 unidades geradoras contempladas pela decisão, num total de 6,4 MW no município de Autazes, enquanto a usina Lindóia-COE poderá testar dez unidades, perfazendo um total de 5,4 MW em Itacoatiara. Também no Amazonas, a Aneel acatou à solicitação da Brasil Bio Fuels S.A. e da Amazonbio – Indústria e Comércio de Biodiesel da Amazônia, e liberou para testes a UTE Estirão do Equador – CGA, de 630 kW de capacidade instalada no município de Atalaia do Norte. (Agência CanalEnergia – 03.09.2019) 6 Aliança Transportadora de Gás é incorporada pela TAG A Engie informou em comunicado ao mercado na última segunda-feira (2) que as assembleias gerais extraordinárias da Aliança Transportadora de Gás Participações e da TAG aprovaram, por unanimidade, a incorporação societária da Aliança pela TAG. De acordo com o comunicado, a Aliança acabou extinta com a incorporação, sendo sucedida pela TAG em todos os direitos e obrigações. (Agência CanalEnergia – 03.09.2019) 7 Leilão deve 'forçar' térmicas a buscar mais eficiência As termelétricas existentes no Brasil que queiram ser recontratadas no leilão que o governo está preparando para o primeiro trimestre do ano que vem precisarão ser mais eficientes - e baratas - que eventuais novas usinas a gás natural ou carvão mineral, que também poderão participar da disputa. A ideia do governo, com isso, é aproveitar a abertura do setor de gás natural para estimular novos empreendimentos mais competitivos e com preço menor. (Valor Econômico – 04.09.2019) 8 TGN espera voltar a vender gás da Argentina ao Brasil A Transportadora de Gas del Norte (TGN), empresa que opera cerca de 9 mil quilômetros de gasodutos na Argentina, vê potencial para que, nos próximos anos, o país vizinho volte a exportar gás para o Brasil. Daniel Ridelener, presidente da TGN, em, 03/09 durante sua participação na Rio Pipeline citou a existência de um antigo projeto da Transportadora Sulbrasileira de Gás (TSB), de conectar a malha de Uruguaiana a Porto Alegre (ambas no Rio Grande do Sul), por meio de um novo gasoduto de 615 quilômetros. Se construído, o empreendimento permitiria conectar a produção argentina à malha integrada de gasodutos do Brasil. (Valor Econômico – 04.09.2019) 9 Aneel transfere autorização de térmica para Parnaíba II Geração de Energia A Aneel transferiu para a Parnaíba II Geração de Energia a autorização da UTE Parnaíba IV, localizada no município de Santo Antônio dos Lopes, no Maranhão. A íntegra da resolução estará disponível em www.aneel.gov.br/biblioteca. Para saber mais, acesse: http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-autorizativa-n-8.117-de-27-de-agosto-de-2019-214301077. (Brasil Energia – 04.09.2019) 10 MME vai divulgar oportunidades de investimentos na área nuclear Bento Albuquerque, vai chefiar, em Viena, na Áustria, de 13 a 18 de setembro de 2019, a delegação brasileira na 63ª Conferência-Geral da Agência Internacional de Energia Atômica – AIEA. O ministro participará de reuniões bilaterais com autoridades, para divulgar oportunidades de investimentos no setor nuclear do Brasil. Acesse: http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/despachos-do-presidente-da-republica-214318271. (Brasil Energia – 04.09.2019)
Economia Brasileira 1 Inflação nas capitais mostra que preços seguem contidos A desaceleração da inflação medida pelo IPC-S para 0,17% no fechamento de agosto, em comparação ao 0,22% da medição imediatamente anterior, a terceira do mês, foi puxada por cinco das sete capitais pesquisadas, informou a FGV, ontem, em relatório. Os números sinalizam que a inflação permanecerá contida este mês. (Valor Econômico – 04.09.2019) 2 Indústria decepciona e começa terceiro trimestre em queda Depois de um segundo trimestre positivo no PIB, a indústria brasileira iniciou o terceiro trimestre do ano de forma desalentadora. Segundo o IBGE, houve queda de 0,3% na atividade industrial em julho, na comparação com junho, feito o ajuste sazonal. Foi um resultado inesperado. O mercado esperava aumento de 0,6% no período. Com cinco meses negativos em sete no ano, a produção industrial deve interromper o processo de recuperação iniciado após o fim da recessão, afirma Rafael Cagnin, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). "2019 será de estagnação no setor e não é desprezível o risco de haver queda no saldo do ano." No acumulado em 12 meses até julho, a produção caiu 1,3%. Assim, terá de recuperar terreno até atingir a estabilidade. Em 2017 e 2018, o setor cresceu 2,5% e 1%, respectivamente, depois de três anos no negativo. (Valor Econômico – 04.09.2019) 3 Sem subterfúgios, regra do teto ficou inviável, diz economista da FGV 4 Produção industrial cai em julho e frustra previsões de analistas A indústria começou o segundo semestre em queda, na contramão das expectativas do mercado. A produção do setor recuou 0,3% em julho, na comparação a junho, pela série com ajuste sazonal da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), divulgada nesta terça-feira pelo Instituto IBGE. São agora três meses seguidos de queda. O resultado ocorre após a variação negativa de 0,7% do indicador em junho, frente ao mês anterior — este dado foi revisado, de queda de 0,6% anteriormente divulgada. Em maio, a indústria também havia recuado, em 0,1%. (Valor Econômico – 03.09.2019) O dólar comercial fechou o pregão do dia 03 sendo negociado a R$4,1796, com variação de +0,04% em relação ao início do dia. Hoje (04) começou sendo negociado a R$4,1393 - com variação de -0,96% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h34 o valor de R$4,1147, variando -0,59% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 03.09.2019 e 04.09.2019)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASTRO, Nivalde de; ALVES, André; CASTRO, Bianca; Masseno, Luiza; SALLES, Diogo. “A Transição Energética na lógica da Descarbonização: do carvão para o gás natural”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 4 de setembro de 2019. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. 2 MADUREIRA, Marcos. FERREIRA, Wagner. “É competência da União legislar em matéria de energia”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 04 de setembro de 2019. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. 3 LENZI, Charles. CARVALHO, Juliana. “O futuro das fontes renováveis em face à abertura do mercado livre de energia”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 04 de setembro de 2019.
Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.
4 DUTRA, Joisa; JERÔNIMO, Juliana: “Conflitos nas reformas de energia e saneamento”. Valor Econômico. São Paulo, 04 de setembro de 2019. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|
