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l IFE: nº 4.859 - 30 de agosto de 2019 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Inovação Meio
Ambiente Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Economia Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL disponibiliza vídeo e slides de apresentações do Workshop sobre Programa de P&D O GESEL está disponibilizando os slides das apresentações do Seminário sobre a viabilidade de Usinas Hidrelétricas Reversíveis no Setor Elétrico Brasileiro (SEB), que aconteceu no último dia 12 de agosto, na sede do ONS-Rio. Estiveram presentes representantes da EDP Portugal, EPE, CPFL Geração, Energy Exemplar e Unicamp. O evento, que aconteceu no âmbito do P&D Aneel Usinas Hidrelétricas Reversíveis combinadas com hidrelétricas em cascata e seus benefícios para a gestão do Setor Elétrico Brasileiro", desenvolvido pelo GESEL em parceria com a CPFL Geração, marcou o início do programa de atividades do projeto em 2019. Para acessar os slides de apresentações, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 30.08.2019) 2 GESEL no Encontro dos Conselhos de Consumidores da Região Sudeste O GESEL esteve presente no Encontro dos Conselhos de Consumidores da Região Sudeste, que aconteceu entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019. O coordenador de temas especiais/estratégicos do GESEL, Rubens Rosental, fez apresentação sobre propostas de capacitação dos Conselhos de Consumidores enquanto o pesquisador líder Carlos Oliveira, palestrou sobre tarifa binomia. A participação acontece no âmbito do Projeto de P&D “Instrumentalização e Sistematização da Capacitação para Conselhos de Consumidores”, realizado em parceria com o grupo EDP e que propõe bases de atuação protagonista dos Conselhos de Consumidores, considerando as mudanças dos mecanismos de relacionamento da sociedade, a democracia participativa dos Conselhos e as tendências de transformações do setor elétrico. (GESEL-IE-UFRJ – 30.08.2019) 3 GESEL: relatório de conjuntura do setor de gás - julho O GESEL está disponibilizando um relatório técnico conjuntural sobre o setor de gás. O documento cobre os principais acontecimentos do mês de julho de 2019, e está disponível na plataforma criada pelo grupo, com o objetivo de sistematizar os resultados dos estudos na área: ute.gesel.ie.ufrj.br. Para acessar diretamente o relatório, na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 30.08.2019) 4 MME divulga proposta de orçamento da CDE para 2020 5 Comissão aprova projeto que aumenta recursos para eletrificação em áreas rurais A Comissão de Minas e Energia aprovou projeto do deputado Zé Silva (SOLIDARIEDADE-MG) que obriga a aplicação anual de pelo menos 10% dos recursos do Fundo Federal de Eletrificação (FFE) no financiamento de programas de produção, transmissão e distribuição de energia elétrica no meio rural. Atualmente 5% do FFE são usados em projetos de eletrificação rural, por força de decreto que regulamenta o fundo. O PL 6885/13 recebeu parecer favorável do deputado Airton Faleiro (PT-PA). Para o relator, a proposta beneficiará a parcela da população tradicionalmente marginalizada no planejamento das concessionárias de distribuição de energia. Estimativas do MME citadas pelo deputado apontam que existem cerca de dois a três milhões de pessoas nas áreas rurais sem acesso à energia elétrica. (Agência Câmara – 29.08.2019) 6 Aneel aprova revisão de procedimentos de rede sobre despacho de hidrelétricas A Aneel aprovou a revisão de vários submódulos dos Procedimentos de Rede do ONS, para incorporar a flexibilização do enquadramento no despacho centralizado de usinas hidrelétricas com potência superior a 30MW, que não estão vinculadas à segurança operacional do SIN. A regra da Aneel que obriga o acionamento de hidrelétricas de menor porte pelo ONS admite exceções como as das UHEs Juba I e Juba II, por exemplo, que operam como autoprodutores, sem garantia física e sem contratos de comercialização de energia na CCEE. (Agência CanalEnergia – 29.08.2019) 7 Abrace pede velocidade na reforma do modelo setorial O processo de reforma do modelo do setor elétrico precisa ser acelerado na visão do presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa, pois os custos do sistema estão crescendo em uma velocidade muito superior ao que se imaginava quando o executivo iniciou esse processo em 2016. Pedrosa, que foi secretário-executivo do MME na gestão do ex-ministro Fernando Coelho Filho, disse que os agentes precisam parar de “trabalhar contra” a reforma, pois esse comportamento só aumentará “o tamanho do tombo” quando as mudanças vierem. (Agência CanalEnergia – 29.08.2019) 8 Para especialistas, subsídios e carga tributária causam alta de preço da energia 9 Aneel fiscaliza instalação de geração adicional em Roraima A Aneel esteve em Boa Vista (RR) nos dias 26 e 27/8 para fiscalizar a instalação de 28MW adicionais na UTE Monte Cristo. A iniciativa visa melhorar as condições de atendimento ao Estado. Na oportunidade, a fiscalização da Agência também realizou reunião com a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (FEMARH) de Roraima. O objetivo do encontro foi promover aproximação com a instituição de forma a aprimorar o acompanhamento da implantação dos empreendimentos que comercializaram energia no Leilão para suprimento a Boa Vista e localidades conectadas, que ocorreu no dia 31 de maio de 2019. (Aneel – 29.08.2019)
Empresas 1 Eletrobras é uma das mais atrativas no PPI Dentro do pacote de 17 empresas estatais anunciadas pelo governo federal no Programa de Parcerias de Investimento (PPI) para privatização, Eletrobras, Correios, Codesp, CBTU, Serpro e Dataprev são as mais atrativas, segundo as empresas de auditoria e consultoria Deloitte, EY (antiga Ernst & Young), KPMG e PwC Brasil. A Eletrobras é a que tem mais chances de ter um processo bem-sucedido. De um lado, desperta interesse do investidor devido ao seu porte e por ser do setor elétrico, e por outro há a necessidade do próprio governo de vender a companhia para cortar custos e aumentar arrecadação. (Valor Econômico – 30.08.2019) 2 Itaipu poderá ser fiscalizada por comissão binacional A usina hidrelétrica de Itaipu poderá ser fiscalizada por uma comissão binacional de contas, formada por membros do Tribunal de Contas da União brasileiro e pela Controladoria da República do Paraguai. A retomada das negociações para criar a comissão foi anunciada hoje, 28, pelo MRE, em atendimento a um acórdão do TCU aprovado no mês passado. A intenção é abrir a "caixa-preta" da empresa. “Em ata assinada, os dois diretores gerais da Itaipu, general Joaquim Silva e Luna (brasileiro) e Ernst Bergen (paraguaio), expressaram sua concordância às chancelarias dos dois países para que a empresa seja fiscalizada por controle externo”, informou o ministério. Em nota, o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Silva e Luna, disse que a criação da comissão é prioridade para a usina. (O Estado de São Paulo – 28.08.2019) 3 CPFL Energia e State Grid fazem acordo por ações da CPFL Renováveis A CPFL Energia anunciou nesta quinta-feira (29) que celebrou com a sua controladora, a State Grid Brazil Power Participações, um acordo para adquirir a totalidade da participação que a State Grid detém diretamente na CPFL Renováveis. Pelos termos acertados, a CPFL Energia vai adquirir a totalidade da participação detida pela State Grid na CPFL Renováveis, equivalente a 46,7% do capital social. A CPFL Energia informou que utilizará os recursos obtidos com a oferta pública de distribuição de suas ações para financiar a compra das ações da CPFL Renováveis. (Valor Econômico – 30.08.2019) 4 CADE aprova negócio entre Total Eren e Voltalia 5 CEB D lança programa de recuperação de créditos A CEB Distribuição lançou nesta quinta-feira (29/08) um programa de recuperação de créditos para a renegociação de dívidas com isenção de juros e multa por clientes inadimplentes com contas vencidas até 31 de dezembro de 2018. A companhia calcula que existem cerca de 240 mil consumidores nessa situação. Somados, eles devem em torno de R$ 264 milhões em valores não corrigidos. O universo de clientes que o programa Recupera pretende alcançar corresponde a cerca de 25% do total de consumidores da CEB D, sendo que 80% deles são clientes residenciais. O valor a ser renegociado é de mais de R$ 600 milhões, dos quais R$ 220 milhões são débitos da Universidade de Brasília e o restante de órgãos do governo do Distrito Federal. (Agência CanalEnergia – 29.08.2019)
Leilões 1 MME aprova sistemática de leilão A-6 O MME aprovou a sistemática a ser aplicada na realização do Leilão de Compra de Energia Elétrica Proveniente de Novos Empreendimentos de Geração, denominado Leilão de Energia Nova “A-6”, de 2019. A Aneel deverá publicar como Adendo ao Edital do Leilão de Energia Nova “A-6”, de 2019, o Detalhamento da Sistemática. Saiba mais: http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-337-de-28-de-agosto-de-2019-213477483. (Brasil Energia – 30.08.2019) 2 MME divulga minuta de portaria com diretrizes de leilão A-4 O MME decidiu divulgar, para Consulta Pública, a minuta de Portaria contendo as diretrizes para a realização do Leilão de Compra de Energia Elétrica Proveniente de Empreendimento de Geração Existente “A-4”, de 2020. Os documentos e informações pertinentes podem ser obtidos na página do MME, no endereço www.mme.gov.br, Portal de Consultas Públicas. Para saber mais, acesse: http://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-340-de-28-de-agosto-de-2019-213477808. (Brasil Energia – 30.08.2019)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Níveis de reservatórios pelo Brasil Seguindo a tônica desse mês de agosto, todos reservatórios do país apresentaram queda nos níveis em relação ao dia anterior. A partir das informações relativas a operação da última quarta-feira, 28 de agosto, levantadas pelo ONS, a região Sudeste/Centro-Oeste registrou redução de 0,2% e opera a 40%. A energia armazenada mostra 81.397 MW mês e a ENA segue em 80% da MLT. A UHE Furnas trabalha com 42,75% e a usina de Nova Ponte com 41,72% de sua vazão. No Norte do Brasil a diminuição foi de 0,4%, fazendo a vazão do subsistema cair para 65,7%. A energia armazenada aparece com 9.881 MW mês e a ENA se encontra em 74% da MLT. A usina hidrelétrica de Tucuruí admite 89,77% de sua capacidade. Na região Nordeste a alteração foi de 0,1% e os reservatórios trabalham com 49,1% de seu volume útil. A ENA permanece em 47% e a armazenada indica 25.428 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho funciona a 41,26%. Já os reservatórios do Sul apresentaram recuo de 0,8% na capacidade de armazenamento, que ficou em 55,8%. A energia contida no mês segue em 27% da MLT, enquanto a armazenada marca 11.492 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam, respectivamente, com capacidades de 45,37% e 55,92%. (Agência CanalEnergia – 29.08.2019) 2 EPE prevê crescimento da carga de energia de 3,6% ao ano até 2029 A EPE prevê um crescimento da carga de energia do país de 3,6% ao ano até 2029. A projeção, inédita, faz parte do Plano Decenal de Energia (PDE) – 2029, que está em elaboração pela estatal e será colocado em consulta pública pelo MME. A expectativa é que a carga cresça algo em torno de 2.900 megawatts médios (MW médios) por ano até 2029. (Valor Econômico – 29.08.2019) 3 Rede de transmissão precisará trocar 15 mil equipamentos nos próximos anos, diz ONS O sistema de transmissão de energia elétrica do Brasil precisará ter quase 15 mil equipamentos substituídos nos próximos anos, em meio ao envelhecimento das redes, em processo que exigirá intenso planejamento e elevados investimentos, disse à Reuters o diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata. As trocas envolverão transformadores, disjuntores, para-raios, transformadores de corrente e de potencial e outras peças, principalmente em linhas de transmissão operadas por empresas da estatal Eletrobras e da Isa Cteep, que são mais antigas e já tiveram o contrato de concessão renovado pelo governo.Caso todos os equipamentos sejam trocados, os que já exigem troca imediata e os em final de vida regulatória, os investimentos necessários seriam superiores a 21 bilhões de reais, estimou o ONS. (Reuters – 29.08.2019)
Inovação 1 Microrrede da AES usa PLD horário Dez consumidores testarão um novo produto, ainda em fase de desenvolvimento, que a AES Brasil oferecerá ao mercado no início de 2021, quando o PLD horário passará a vigorar. Conhecida como microrrede, a tecnologia consiste na automação da gestão de fontes e cargas numa planta industrial ou comercial. O serviço é capaz de responder rapidamente a parametrizações – técnicas e econômicas – definidas pelo próprio cliente. O diretor Comercial e de Inovação da AES Brasil, Rogério Jorge explicou que a principal vantagem da microrrede é escolher a fonte mais módica – painel solar, gerador a diesel, cogeração ou bateria – para cada tipo de carga que o cliente possui – climatização, iluminação, linha de montagem etc -; tudo em questão de segundos. (Brasil Energia – 29.08.2019)
Meio Ambiente 1 Bolsonaro envia ministros para a Amazônia O presidente Jair Bolsonaro decidiu enviar uma comitiva de nove ministros para o Norte, no momento em que seu governo está sob críticas no mundo todo por causa do aumento das queimadas e do desmatamento na Amazônia. Os ministros visitarão Belém na segunda e Manaus na terça-feira da semana que vem. Segundo material divulgado pela Casa Civil, o presidente tomou a decisão após ter recebido governadores dos Estados amazônicos na terça-feira passada. Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, os ministros vão encontrar governadores para "ouvir demandas e, juntos, buscar soluções para as questões que envolvem a região, levando em conta a especificidade de cada Estado". (Valor Econômico – 30.08.2019)
Energias Renováveis 1 Voltalia aposta em leilões de renováveis Os preços historicamente baixos nos últimos leilões de geração renovável não assustam a francesa Voltalia, que pretende participar do leilão A-6, previsto para outubro, com projetos das fontes eólica e solar. Segundo Robert Klein, presidente da companhia no Brasil, a ideia é repetir a estratégia dos últimos leilões, e vender apenas uma parcela dos projetos habilitados, a fim de assegurar prioridade no acesso à conexão. O restante deve ser negociado no mercado livre de energia, por meio de contratos de longo prazo. No leilão A-4 de junho deste ano, a Voltalia vendeu 21 MW de um parque eólico ao preço de R$ 79,92 por megawatt-hora (MWh), desconto de 61,52% em relação ao preço máximo. O que para muitos pode parecer um risco excessivo é, para a Voltalia, uma estratégia para ganhar acesso à conexão. (Valor Econômico – 30.08.2019) 2 Brennand Energia construirá usina solar para equilibrar produção de parques eólicos A Brennand Energia, grupo do Nordeste que opera parques eólicos e hidrelétricas, tem se preparado para estrear em energia solar, com um projeto na Bahia que deve ter as obras iniciadas no segundo semestre do próximo ano, disse o presidente da companhia nesta quinta-feira, 29. O investimento terá como principal objetivo equilibrar o portfólio de geração da empresa, uma vez que usinas fotovoltaicas têm maior produção durante o dia, enquanto as eólicas têm pico de produção com os ventos noturnos. “A produção da usina vai ser distribuída para mitigar os efeitos do preço horário sobre nossas usinas eólicas, cuja produção estamos vendendo no mercado livre”, explicou Mozart Siqueira, CEO da Brennand e ex-presidente da estatal Chesf, da Eletrobras. A usina fotovoltaica, com 30MW em capacidade, também terá a produção futura negociada com clientes no mercado livre de eletricidade, onde grandes consumidores como indústrias negociam contratos diretamente com consumidores e geradores. (Reuters – 29.08.2019) 3 BNDES certifica modelo de turbina eólica da Vestas A Vestas anunciou nesta quinta-feira (29) que conseguiu a certificação do BNDES para a produção local do seu modelo V150-4.2 MW de turbina eólica. O feito aconteceu 10 meses após o início da produção nacional do produto na fábrica da empresa no município de Aquiraz, no Ceará. A certificação dada à turbina atesta que o modelo está em conformidade com as regulações para o processo de manufatura com conteúdo local do BNDES, viabilizando o acesso às linhas especiais de crédito na aquisição da nova turbina. “Estamos muito satisfeitos com a trajetória desse processo, especialmente com a agilidade da equipe técnica do BNDES e com a seleção certeira de nossos parceiros e fornecedores, que foram essenciais para que conquistássemos essa certificação com menos de um ano após o anúncio da expansão da fábrica”, comemorou o presidente da Vestas Latam Sul, Rogério Zampronha. (Petronotícias – 29.08.2019) 4 TJDF confirma suspensão de decisão que condenava a Chesf a indenizar geradores eólicos A 5ª Turma Cível do TJDF confirmou na última quarta-feira, 28 de agosto, decisão que suspendeu no início desse mês decisão de primeira instância que condenou a Chesf a pagar indenização de R$ 432 milhões pelo atraso na entrada em operação comercial da linha de transmissão 230 kV Extremoz II – João Câmara II. Por quatro votos a um, os desembargadores julgaram improcedente a sentença que determinava o ressarcimento o de prejuízos alegados pela Energia Potiguar Geradora Eólica S.A. e por outras empresa autoras da ação judicial. De acordo com os geradores o atraso na conclusão da obra teria prejudicado o escoamento de energia pelos parques eólicos que estariam conectados às instalações da Chesf. Já a estatal argumentou em recurso apresentado ao tribunal que fatos alheios a sua vontade impediram a entrega da linha no prazo previsto. (Agência CanalEnergia – 29.08.2019) 5 Solução estruturante para o GSF está longe O desafio que o déficit estrutural da geração hídrica representa para o setor elétrico parece só ter solução encaminhada para o passado. Para o futuro, só se sabe que é preciso mudar estruturalmente, de forma a que o déficit relacionado ao GSF de R$ 7,3 bilhões que está judicializado e prestes a ser repactuado via Congresso Nacional não volte a se acumular. A revisão de garantia física das usinas, ajustada à real capacidade de geração verificada nos últimos anos, poderia ser parte da solução, apontam alguns especialistas. Mas, de acordo com o secretário de Energia Elétrica do MME, Ricardo Cyrino, só poderia ser realizada após as discussões sobre novos critérios de suprimento para o sistema. (Brasil Energia – 29.08.2019) 6 Bureau Veritas inspecionará ativos de geração distribuída da Alsol O Grupo Bureau Veritas assinou contrato com a Alsol Energias Renováveis, empresa do Grupo Energisa que atua na implantação de projetos de geração distribuída, passando a ficar responsável pelo diligenciamento, inspeção de fabricação e avaliação de fornecedores de diferentes bens que compõem os projetos sustentáveis da companhia no Brasil. O contrato prevê uma média de 10 inspeções ao mês em diferentes fornecedores localizados em todo o território nacional pelo período de um ano. Os serviços de diligenciamento incluem o acompanhamento proativo da fabricação de produtos ou execução de serviços no cumprimento de datas predefinidas, com o propósito de garantir a data de entrega contratual com o nível de qualidade e os custos requeridos. (Agência CanalEnergia – 30.08.2019) 7 Pequenos negócios sabem pouco sobre GD solar A massificação da GD no Brasil passa pelo desafio de ampliar entre micro e pequenos empreendedores o conhecimento sobre as vantagens da modalidade, bem como desmistificar a imagem de que a aquisição da tecnologia exige alto investimento. Essas são as principais conclusões de uma pesquisa encomendada pelo Sebrae, apresentadas durante o Intersolar South America, em São Paulo. Realizado entre maio e julho deste ano, o levantamento mostra que 70,7% dos empresários da categoria “conhecem pouco e não utilizam” GD solar. Os que “conhecem bem mas não utilizam”, somam 9,2%, enquanto os que “não conhecem” totalizam 20%, sendo que apenas 0,1% “utiliza” a fonte. (Brasil Energia – 29.08.2019) 8 EDP quer adquirir empresas de GD A EDP pretende expandir sua atuação em geração solar distribuída para clientes residenciais, começando em áreas de concessão de suas distribuidoras em São Paulo e Espírito Santo. A companhia está desenvolvendo um projeto piloto em São Paulo que consiste em uma usina de geração compartilhada, de 100 kWp, no modelo de aluguel mensal. A expectativa é que esse projeto esteja no mercado até o fim de 2019. A ideia é testar como o modelo será aceito pelos clientes. Outra estratégia que a companhia vai adotar é adquirir empresas pequenas do setor de GD, para adquirir seu portfólio de projetos. Atualmente, estão analisando três empresas e a meta é fechar uma aquisição ainda neste ano. (Brasil Energia – 29.08.2019)
Gás e Termelétricas 1 MME prevê que térmicas consigam preço mais baixo de gás em novo leilão O MME prevê que termelétricas a gás natural existentes e que hoje são pouco acionadas, por não terem contrato de longo prazo de energia e por consumirem gás a um custo elevado, consigam viabilizar economicamente sua operação por meio do leilão de térmicas que o governo planeja fazer no início de 2020, afirmou nesta quinta-feira o secretário de planejamento e desenvolvimento energético da pasta, Reive Barros. Pela ideia do governo, poderão participar térmicas já construídas mas sem contrato de longo prazo (energia existente) e térmicas ainda não implantadas (energia nova). O objetivo é que essas térmicas substituam um conjunto de usinas a óleo combustível, mais caras e poluentes, cujo contrato termina entre 2023 e 2025. (Valor Econômico – 29.08.2019) 2 MME designa membros do Comitê de Abertura do Mercado de Gás Natural O MME designou os membros e suplentes do Comitê de Monitoramento da Abertura do Mercado de Gás Natural, instituído pelo Decreto nº 9.934, de 24 de julho de 2019. Do MME, Bruno Eustáquio Ferreira Castro de Carvalho será o titular e coordenador do grupo. Existem ainda representantes da Casa Civil da Presidência da República, do Ministério da Economia, da ANP, da EPE e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica. (Brasil Energia – 30.08.2019) 3 Comissão aprova conteúdo local mínimo na exploração de petróleo e gás A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (28) relatório do deputado Altineu Côrtes (PL-RJ) ao projeto de lei que fixa os percentuais de conteúdo local mínimo em licitações de blocos para a exploração e produção de petróleo e gás natural. O texto foi aprovado na forma de um substitutivo apresentado por Côrtes ao Projeto de Lei 7401/17. Entre outros pontos, o substitutivo traz critérios diferentes para os leilões nos regimes de concessão e de partilha da produção, com percentuais específicos para cada caso. Por exemplo, na fase de exploração, o conteúdo local global será de, no mínimo, 20% no regime de partilha; e 50% ou 18% no de concessão, dependendo de a atividade ser realizada em terra ou alto-mar. (Agência Câmara – 29.08.2019) 4 Transparência de preços ganha força no novo mercado de gás A necessidade de transparência no preço vai ser um fator importante dentro do novo mercado de gás. Essa diretriz vai permitir que as empresas que atuem no mercado tenham uma base do que está sendo praticado. O assessor da ANP, Marcos Fidelis, explicou que a agência vai divulgar uma média de valores com um atraso em torno de dois meses. A ANP ganha papel relevante no novo mercado, já que a entrada de novos agentes e vai levar a deliberação de várias demandas de interesses diversos. Isso indica que ela vai necessitar realizar mais audiências e consultas públicas, possivelmente tendo que reforçar seu corpo técnico. (Agência CanalEnergia – 29.08.2019) 5 Plano de gasodutos do governo vai indicar duplicação de trecho do Gasbol no Sul O primeiro ciclo do Plano Indicativo de Gasodutos de Transporte (PIG), que será apresentado pela EPE na semana que vem, vai propor a duplicação do gasoduto Brasil – Bolívia entre Siderópolis (SC) e Porto Alegre (RS), a conclusão do trecho 2 do gasoduto de Uruguaiana à capital gaúcha e a construção do gasoduto Brasil-Central, que interligará as cidades de São Carlos (SP) e Brasília (DF). Os projetos integram o novo estudo, que a partir deste ano irá substituir o Plano Decenal de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário (Pemat), elaborado pela estatal até o ano passado, como base para a expansão da malha brasileira de gasodutos. (Agência CanalEnergia – 29.08.2019) 6 ONS: Expansão termelétrica com flexibilidade é caminho para absorver gás do pré-sal Passa pela expansão termelétrica, tanto por meio de empreendimentos flexíveis quanto por usinas de base, boa parte do mercado consumidor que o gás natural do pré-sal terá para absorver no país ao longo dos próximos anos. Para o diretor-geral do ONS Luiz Eduardo Barata, a mudança estrutural da matriz elétrica nos anos recentes, com a ampliação do mix de fontes renováveis e a construção de usinas hidrelétricas a fio d’água, impõem discussões sobre a necessidade de se encontrar a melhor forma de atendimento da demanda. Nesse contexto, explicou, as térmicas oferecem um papel interessante, especialmente por meio de usinas flexíveis. (Agência CanalEnergia – 29.08.2019) 7 CCEE defende apurar declaração de inflexibilidade de usinas depois de valor do CMO A CCEE identificou que tem ocorrido mudança na declaração de inflexibilidade de térmicas no sistema. A questão sobre o tema ainda não está clara se essas medidas adotadas pelos geradores foram tomadas de forma legítima ou estão sendo feitas para elevar artificialmente o custo marginal de operação e se aproveitar de um valor mais elevado do CMO. O presidente do conselho de administração da CCEE, Rui Altieri Silva, afirmou que é necessário apurar essas ocorrências no setor. Afinal, há motivos que são justificados para essas medidas como imprevistos de diversas origens como aquelas relacionadas aos combustíveis, como o gás natural. (Agência CanalEnergia – 29.08.2019) 8 Comgás se diz pronta para consumidores livres Maior distribuidora de gás natural do Brasil, a Comgás se diz já prepara para atender os consumidores livres que devem chegar com a abertura do mercado brasileiro de gás. A gerente-executiva da empresa, Alexandra Barone, lembra que a figura do consumidor livre está prevista na regulação estadual de São Paulo desde 2011. “Estamos preparados para atender esses clientes desde essa época, mas não havia oferta de gás ou acesso ao transporte para que esse segmento fosse viável”, disse Alexandra, no evento Enase Gás, no Rio de Janeiro. (Brasil Energia – 29.08.2019) 9 Térmicas de 10 MW são liberadas para testes no Amazonas As termelétricas Novo Airão-COE e Novo Remanso-COE, situadas nos municípios amazonenses de Novo Airão e Boca do Acre, e de posse da Oliveira Energia, foram aprovadas pela Aneel para iniciarem suas fases de testes. As duas UTEs poderão testar 18 unidades geradoras cada, num total de capacidade instalada de 10,2 MW e 10,6 MW, respectivamente. (Agência CanalEnergia – 29.08.2019) 10 Engie Brasil Energia discute alocações de riscos com interessados em Jorge Lacerda A Engie Brasil Energia esperava que o ritmo no processo de venda do complexo térmico Jorge Lacerda (SC, 857 MW) fosse mais ágil. A empresa possui propostas vinculantes para o ativo e está discutindo com os players questões referentes a alocações de riscos, disse o presidente da companhia, Eduardo Sattamini. (Agência CanalEnergia – 29.08.2019) 11 18 empresas inscritas na chamada pública para trazer gás da Bolívia A Transportadora Bolívia-Brasil (TBG) cadastrou 18 carregadores na chamada pública do Gasbol (TBG), pela qual serão contratados até 18 milhões m³/dia até o fim do ano. A empresa abriu nesta quinta-feira a primeira rodada de manifestação de interesse para na chamada pública, onde as empresas devem indicar as quantidades desejadas para cada produto por Ponto de Entrada e/ou Zona/Ponto de Saída. O resultado da primeira rodada será divulgado em 10 de setembro. Na lista de empresas inscritas estão produtoras de gás natural – como ExxonMobil, Petrobras, Shell e Repsol – distribuidoras de gás – Gás Brasiliano, Comgás, SCGás e MSGás -, comercializadoras e grandes consumidores. (epbr – 29.08.2019) 12 CEO da nova TAG expõe na Rio Pipeline as novas diretrizes da empresa no mercado de gás Depois da venda da TAG, realizada pela Petrobrás, há uma enorme curiosidade no mercado sobre como será a atuação da nova empresa no mercado de distribuição de gás. Na Rio Pipeline, que será realizada na próxima semana no Rio de Janeiro, de 3 a 5 de setembro, O CEO da nova companhia, Gustavo Labanca, fará a principal palestra. Na palestra, Labanca detalhará o interesse do grupo em se expandir no segmento de gás no Brasil, que passa por um processo de abertura, e irá compartilhar a experiência internacional da ENGIE no segmento. Executivos da TAG também vão apresentar trabalhos técnicos durante a conferência, promovida pelo Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis, referência no segmento de dutos e gasodutos. (Petronotícias – 29.08.2019)
Economia Brasileira 1 PIB e IBC-Br divergem no curto prazo, mas não na comparação anual Criado para contribuir na estratégia de política monetária, o IBC-Br apontou, duas semanas atrás, para a retração da economia brasileira no segundo trimestre e um quadro de recessão técnica, retrato desfeito ontem com a divulgação do PIB pelo IBGE. Em meados de agosto, o IBC-Br mostrou recuo de 0,13% da atividade no segundo trimestre, frente aos três primeiros meses do ano, feito os ajustes sazonais. O resultado completava dois trimestres consecutivos de retração na economia. "Existe correlação entre o IBC-Br e o PIB, mas ela se dá na taxa de comparação interanual. O IBC-Br de junho mostrou crescimento de 1% da atividade no acumulado dos últimos 12 meses, mesmo resultado do PIB", disse Xavier. Para ele, as duas pesquisas convergem em mostrar a economia com dificuldade para "ganhar tração". (Valor Econômico – 30.08.2019) 2 Déficit primário não será zerado no atual governo Mesmo com a aprovação da reforma da Previdência, não será possível zerar o déficit primário no governo central até o fim do mandato do presidente Jair Bolsonaro, informou o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida. O ME apresenta hoje o projeto de lei do Orçamento de 2020. O déficit projetado na LDO para 2020 é R$ 124 bilhões. No início de 2019, o ministro da Economia, Paulo Guedes, falava em zerar o déficit primário ainda este ano. "Ele contava com a receita quase integral do leilão de excedentes da cessão onerosa", explicou o secretário. No entanto, já está certo que esses recursos serão partilhados com Estados e municípios. (Valor Econômico – 30.08.2019) 3 Despesa obrigatória sobe R$ 200 bi em 4 anos 4 IBGE: Exportações caem 1,6% no 2º trimestre, mais que o previsto As exportações registraram desempenho negativo no segundo trimestre de 2019. Entre abril e junho, as vendas do Brasil ao exterior recuaram 1,6% em relação ao período de janeiro e março, feito o ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira o IBGE, ao divulgar o resultado do PIB no segundo trimestre. Em relação ao segundo trimestre do ano passado, as exportações apresentaram avanço de 1,8%. No primeiro trimestre, recuaram 2,9%, dado revisado de queda de 1,9%. (Valor Econômico – 29.08.2019) 5 Taxa de desemprego cai a 11,8% no trimestre até julho, aponta IBGE A taxa de desemprego do país foi de 11,8% no trimestre móvel encerrado em julho, de acordo com a Pnad Contínua, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. O resultado ficou 0,7% abaixo do verificado no trimestre móvel até abril (12,5%) e 0,5% menor do que no mesmo período do ano passado (12,3%). O país tinha 12,569 milhões de desempregados — pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, sem conseguir. Trata-se de recuo de 4,6% frente ao trimestre móvel até abril (609 mil pessoas a menos) e baixa de 2% no confronto ao mesmo período do ano passado (recuo de 258 mil). (Valor Econômico – 30.08.2019) O dólar comercial fechou o pregão do dia 29 sendo negociado a R$4,1704, com variação de +0,25% em relação ao início do dia. Hoje (30) começou sendo negociado a R$4,1540 - com variação de -0,39% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h30 o valor de R$4,1457, variando -0,20% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 29.08.2019 e 30.08.2019) Equipe
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