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IFE: nº 4.836 - 30 de julho de 2019
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: relatório mensal de conjuntura do setor de gás
2 Acordo sobre Itaipu gera crise política no Paraguai
3 Cepel investiga causa das explosões em TC classe 500 kV
4 Artigo de Marcelo Feretto: relação entre Preços em Base Horária e Veículos Elétricos
5 Artigo de Rodrigo Koblitz e Carlos Eduardo Grelle sobre licenciamento ambiental
6 Aneel aprova PCH para operação comercial em SC

Empresas
1 State Grid para debate entrega do bipolo de transmissão de Belo Monte
2 Equatorial Energia: Oportunidades em serviços e geração estão no radar
3 Liderança da Cummins é assumida por Paulo Nielsen na América Latina
4 Solução modular para geração é apresentada por Aggreko e Wärtsilä
5 CGTEE: Leilão de compra de energia será dia 31

Leilões
1 Resultado do leilão A-4 de 2018 poderá ser alterado

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Desligamento automático de LT interrompe 113 MW no Amazonas
2 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Meio Ambiente
1 Novo plano florestal beneficiará biomassa

Energias Renováveis
1 EDP Renováveis vende parque eólico na Bahia para Actis por R$ 1,2 bi
2 Actis: Nova companhia será montada com ativo da EDP
3 Chinesa SPIC planeja investir R$ 4 bi em eólica e solar no Nordeste
4 EDP constrói usina solar para a Rede Globo em Recife

5 Ampliadas as potências de usinas eólicas
6 Consultor defende segmentação de clientes em GD
7 Relatório da agência internacional de energia aposta em expansão do hidrogênio como fonte de energia

Gás e Termelétricas
1 MME define projeto de expansão da Comgás como prioritário

Grandes Consumidores
1 Mudança na iluminação diminui consumo de complexo industrial em 47%
2 Celulose e papel aumentam cogeração

Economia Brasileira
1 Câmara começa a discutir em agosto novo marco de concessões e PPPs
2 Dívida líquida do setor público sobe a R$ 3,860 trilhões, 55,2% do PIB

3 Confiança da indústria cai ao nível de outubro
4 Rombo do setor público no 1º semestre é o menor em 4 anos
5 Dívida líquida do setor público sobe a R$ 3,860 trilhões, 55,2% do PIB
6 Sob pressão menor de alimentos, IGP-M perdeu força em julho, dizem analistas
7 IPCA tem forte queda, mas segue acima da inflação de países da AL
8 Projeção do mercado para Selic em 2020 cai para 5,50% ao ano
9 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 FERETTO, Marcelo. “Uma importante relação entre o Preços em Base Horária e o desenvolvimento da frota de Veículos Elétricos no Brasil”. Informativo Eletrônico IFE. Rio de Janeiro, 30 de julho de 2019.
2 KOBLITZ, Rodrigo; GRELLE, Carlos Eduardo. “Planejamento antes do licenciamento ambiental”. Valor Econômico. São Paulo, 30 de julho de 2019.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: relatório mensal de conjuntura do setor de gás

O GESEL está disponibilizando mais um relatório técnico conjuntural sobre o setor de gás. O documento cobre os principais acontecimentos do mês de junho de 2019, e está disponível na plataforma criada pelo grupo, com o objetivo de sistematizar os resultados dos estudos na área: http://ute.gesel.ie.ufrj.br/. Para ler o documento na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.07.2019)

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2 Acordo sobre Itaipu gera crise política no Paraguai

O agravamento da crise política no Paraguai criou dúvidas sobre acordo firmado com o Brasil, em 24 de maio, em torno da quantidade de energia contratada pelo país vizinho e produzida pela hidrelétrica de Itaipu, empresa binacional mantida pelas duas nações. O pano de fundo da crise é uma diferença de aproximadamente US$ 250 milhões - quase R$ 1 bilhão, pela taxa de câmbio atual - entre o volume "declarado" de compra pelo Paraguai e o que é efetivamente consumido pelo país vizinho. O valor do acordo, que provocou demissões na cúpula do governo paraguaio e ameaça o futuro do presidente Mario Abdo Benítez. O embaixador do Paraguai em Brasília, Hugo Saguier, também caiu. (Valor Econômico – 30.07.2019)

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3 Cepel investiga causa das explosões em TC classe 500 kV

O Cepel tem concentrado esforços de investigação para identificar a causa de falhas de Transformadores de Corrente da classe 500 kV (TC 500), particularmente de dois modelos específicos, que vêm apresentando taxa de falhas crescente nos últimos anos. Esse trabalho de pesquisa, independentemente da atribuição de responsabilidades, está alinhado com a missão do Cepel e com a contribuição que se espera deste Centro como fomentador da pesquisa e do desenvolvimento de conhecimento no Setor Elétrico Brasileiro. Há registros de sinistros envolvendo esses dois modelos desde 2012, mas o número de fenômenos aumentou de forma atípica a partir de 2015. Saiba mais em www.cepel.br. (Cepel – 26.07.2019)

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4 Artigo de Marcelo Feretto: relação entre Preços em Base Horária e Veículos Elétricos

Em artigo intitulado “Uma importante relação entre o Preços em Base Horária e o desenvolvimento da frota de Veículos Elétricos no Brasil”, Marcelo Feretto fala sobre importância do preço em base horária para o uso de veículos elétricos. Segundo o autor, a inevitável implementação do preço com base horária para a energia no Brasil irá oportunizar uma nova fronteira econômica em se tratando do desenvolvimento de um mercado de Veículos Elétricos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.07.2019)

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5 Artigo de Rodrigo Koblitz e Carlos Eduardo Grelle sobre licenciamento ambiental

Em artigo publicado no Valor Econômico, intitulado “Planejamento antes do licenciamento ambiental”, Rodrigo Koblitz (analista ambiental do Ibama) e Carlos Eduardo Grelle (professor da UFRJ) tratam das críticas feitas aos órgãos de licenciamento ambiental. Segundo eles “é possível que o caminho seja o de não estimular a mobilização de bilhões de reais para um projeto que o país, e não apenas os empresários, nem pensou se será ou não bom. Claro, o impacto óbvio dessa concordância no planejamento seria enfim a tão almejada celeridade no emissão de licenças.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.07.2019)

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6 Aneel aprova PCH para operação comercial em SC

A PCH Barrinha, situada entre os municípios de Jardinópolis e Sul Brasil, em Santa Catarina, recebeu parecer positivo da Aneel que libera a operação comercial de duas turbinas de 1,6 MW, somando 3,3 MW de capacidade instalada. A usina é pertencente a Mauê S.A. – Geradora e Fornecedora de Insumos. (Agência CanalEnergia – 29.07.2019)

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Empresas

1 State Grid para debate entrega do bipolo de transmissão de Belo Monte

A Aneel recebeu hoje (29/7), para reunião na sede da Agência, representantes da State Grid China Corporation. No encontro foi discutida a antecipação da entrega das obras do bipolo de transmissão de Belo Monte. O empreendimento aumentará a capacidade de intercâmbio de energia, com escoamento da Região Norte para os centros de carga na Região Sudeste do Brasil e vice-versa. (Aneel – 29.07.2019)

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2 Equatorial Energia: Oportunidades em serviços e geração estão no radar

A Equatorial Energia tem avaliado oportunidades em serviços, telecom e outras áreas relacionadas, em meio à sua estratégia de crescimento futuro, apontou a empresa. A companhia acrescentou ainda que tem estudado projetos “greenfield” de geração. No segmento de transmissão, a empresa está de olho em projetos que serão oferecidos em leilões do governo e em oportunidades de fusões e aquisições. Os planos da Equatorial focam a “consolidação dos ativos atuais”. (Reuters – 29.07.2019)

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3 Liderança da Cummins é assumida por Paulo Nielsen na América Latina

A desenvolvedora de alternativas de eficiência energética Cummins Inc. anunciou Paulo Nielsen como novo líder da Cummins Power Generation para América Latina. Formado em engenharia mecânica e especializado em indústria automotiva, pela Escola de Engenharia Industrial de São Paulo, Brasil, Paulo possui mestrado em Administração de Empresas pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica / Escola Superior de Marketing. (Agência CanalEnergia – 29.07.2019)

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4 Solução modular para geração é apresentada por Aggreko e Wärtsilä

A Aggreko e a Wärtsilä fecharam um acordo de cooperação para lançar no mercado uma solução modular de geradores de energia. Além de modular, a solução conta com motores de média rotação que podem funcionar com gás natural, diesel, óleo pesado e biogás. A solução pode ser instalada rapidamente em projetos com duração de 5 a 10 anos, sendo adaptável de acordo com o aumento de demanda de energia. Também é facilmente transportada para locais alternativos, sendo adequada para a geração de energia temporária. (Agência CanalEnergia – 29.07.2019)

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5 CGTEE: Leilão de compra de energia será dia 31

A Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) vai promover leilão de energia elétrica convencional, para fornecimento em julho de 2019. O leilão será realizado na próxima quarta-feira (31), às 11 horas, por meio do Sistema de Leilão Digital – SLD da Eletrobras Eletrosul. A entrega da documentação de inscrição deverá ser realizada até o dia amanhã (30), às 18h. O edital e toda a documentação referente ao certame estão disponíveis no sítio eletrônico www.eletrosul.gov.br. (Brasil Energia – 29.07.2019)

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Leilões

1 Resultado do leilão A-4 de 2018 poderá ser alterado

A Aneel deve decidir pela mudança no resultado do leilão A-4 de 2018, de acordo com minuta apresentada pelo diretor Efrain Pereira da Cruz. O consórcio São Pedro e Paulo, titular das UFVs São Pedro e Paulo V e São Pedro e Paulo VI, foi julgado inabilitado. O consórcio, constituído pelas empresas Êxito Importadora e Exportadora e Kroma Gestão e Serviços em Energia Elétrica Ltda, com 50% cada uma de participação no consórcio, não atendeu a um dos requisitos de habilitação, o de ter patrimônio líquido mínimo de 10% do valor de investimento. Por essa razão, foi convocada a próxima vendedora, o Consórcio Sertão Solar Barreiras V, titular da usina fotovoltaica Sertão Solar Barreiras V, composto pelas empresas Steelcons Empreiteira Construção Civil, com 99,99% de participação, e Sertão Brasil Energia Solar Eireli, com 0,01%, que foi habilitado. (Brasil Energia – 29.07.2019)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Desligamento automático de LT interrompe 113 MW no Amazonas

No final da noite de sábado, dia 27, um desligamento automático da linha de transmissão Mauá III/Cidade Nova, no subsistema Mauá III, no Amazonas, provocou o desarme das UTEs Manauara e Tambaqui, causando a interrupção de 113 MW de cargas da Amazonas Energia na região. As ocorrências foram identificadas pelo ONS, através do seu boletim diária da operação. De acordo com o ONS, a LT também sofreu outros desligamentos na madrugada de domingo, mais precisamente às 01:06 horas e 02:34 horas, sendo religada em definitivo às 03:10 horas. Já as UTEs foram normalizadas às 02:21 horas e 03:42, respectivamente. Ao todo, a energia demorou três horas e 22 minutos para ser restabelecida integralmente. (Agência CanalEnergia – 29.07.2019)

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2 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Em mais um dia sem elevação na vazão dos reservatórios do país, a região Nordeste iniciou a semana com redução de 0,1% em relação ao dia anterior, ficando com 52,9%, segundo dados do ONS do último domingo (28/07) que aferiu a ENA em 46% e a armazenada em 27.398 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha a 43,57%. O submercado Norte também recuou em 0,1%, fazendo o volume útil cair para 72%. A energia armazenada apresenta 10.830 MW mês e a ENA registra 81% da MLT. A usina hidrelétrica de Tucuruí opera a 98,08%. Por sua vez os reservatórios do Sul operam com capacidade de armazenamento de 78,4%, após diminuição de 0,2%. A ENA no mês afere 59% da MLT, enquanto a armazenada aparece com 16.141 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo operam, respectivamente, com capacidades de 81,92% e 65,32%. No Sudeste/Centro-Oeste do país os níveis não sofreram alterações e se encontram com 45,4%. A energia armazenada indica 92.201 MW mês e a ENA foi para 86% da MLT. A hidrelétrica de Furnas trabalha com 48,98% e a usina de Serra da Mesa, com 21,45% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 29.07.2019)

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Meio Ambiente

1 Novo plano florestal beneficiará biomassa

O Plano Nacional de Florestas Plantadas (PNDF) deve atrair novos investimentos e indústrias para o país. A meta do plano é ampliar a área de produção florestal no Brasil em 2 milhões de hectares até 2030, o que representa aumento de 20% sobre a área atual.. Como ponto de partida, explica o sócio-diretor do Grupo Index e da Forest2Market do Brasil, Marcelo Schmid, o PNDF deve ter como consequência o aumento da demanda por matéria-prima florestal, com o maior uso de biomassa para produção de energia. (Valor Econômico – 30.07.2019)

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Energias Renováveis

1 EDP Renováveis vende parque eólico na Bahia para Actis por R$ 1,2 bi

A EDP Renováveis, subsidiária da EDP Energias de Portugal, informou nesta segunda-feira que vendeu à Actis o parque eólico Babilônia, no Estado da Bahia. O valor total da transação é de R$ 1,2 bilhão. O parque Babilônia tem capacidade instalada de 137 MW e encontra-se em operação desde o quarto trimestre de 2018. O projeto, totalmente detido pela EDP Renováveis, assegurou no leilão LER 2015 um contrato de aquisição de energia de 20 anos. A EDP explica que o valor total foi baseado no valor da transação, de R$ 650 milhões, mais dívida líquida externa. O montante de R$ 1,2 bilhão representa um múltiplo total unitário implícito de R$ 9,1 milhões/MW. A transação está sujeita a provações regulatórias e a estimativa é de que seja concluída no quarto trimestre de 2019. (Valor Econômico – 29.07.2019)

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2 Actis: Nova companhia será montada com ativo da EDP

A gestora britânica Actis vai lançar sua quarta empresa de energia renovável no Brasil, desta vez voltada a ativos operacionais. O primeiro ativo será o complexo eólico Babilônia, de 137 MW. Os recursos que serão investidos na nova empresa são do fundo Long Life Infraestructure. O valor a ser desembolsado no projeto adquirido da EDP Renováveis será de R$ 650 mi. Além disso, a companhia vai assumir cerca de R$ 550 mi em dívidas. A transação está sujeita a aprovação pelos órgãos regulatórios e deve ser concluída até o fim deste ano. (Valor Econômico – 30.07.2019)

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3 Chinesa SPIC planeja investir R$ 4 bi em eólica e solar no Nordeste

A chinesa State Power Investment Corporation (SPIC) disse que planeja investir R$ 4 bi na região Nordeste, sendo R$ 2 bi no Rio Grande do Norte. Segundo o governo do Rio Grande do Norte, a companhia quer investir na produção de energia eólica e solar. A estatal chinesa também pretende instalar um centro de desenvolvimento e aperfeiçoamento de tecnologia no Rio Grande do Norte e uma fábrica de produtos e insumos para a geração de energia. A estatal chinesa quer iniciar os investimentos no RN ainda este ano e o governo se comprometeu a dar celeridade na liberação de licenças ambientais e incentivos. (Agência CanalEnergia – 29.07.2019)

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4 EDP constrói usina solar para a Rede Globo em Recife

A EDP, por meio da divisão de soluções de energia EDP Smart, concluiu a construção de uma usina solar para a Rede Globo em Recife (PE). A usina de 330 Wp será capaz de gerar cerca de 269.385 kWh por ano, energia capaz de atender mensalmente 90 residências com o consumo médio de 250kWh/mês ou 3.000 kWh por ano. O valor do investimento não foi revelado. Composta por 468 módulos fotovoltaicos, a planta foi instalada sobre o estacionamento central da emissora, em uma área de aproximadamente 1.000 metros quadrados. (Agência CanalEnergia – 29.07.2019)

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5 Ampliadas as potências de usinas eólicas

A Aneel decidiu ampliar a potência instalada da EOL União dos Ventos 15, de 25,2 MW para 31,5 MW. A agência ampliou também a potência da EOL União dos Ventos 16, de 23,1 MW para 28,875 MW. A íntegra dos despachos estará disponível em www.aneel.gov.br/biblioteca. (Brasil Energia - 30.07.2019)

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6 Consultor defende segmentação de clientes em GD

Durante palestra promovida pelo Grupo de Economia da Energia da UFRJ na última sexta-feira, 26 de julho, o diretor da Clean Energy Transition Partners, Owen Zinaman, sugeriu que na revisão da resolução 482, que trata da Geração Distribuída (GD), seja feita uma segmentação entre os clientes pela potência do seu sistema. De acordo com ele, isso poderia dar ao regulador uma oportunidade de fazer algo mais direcionado na geração distribuída. Segundo ele, é possível separar pela classe do cliente ou pela carga do sistema fotovoltaico. A sugestão dele é ter um tipo de compensação para sistemas a partir de até 10 kW, de 10kW até 100 kW e outros tipos para a sistemas com cargas maiores, seguindo uma escala. (Agência CanalEnergia – 29.07.2019)

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7 Relatório da agência internacional de energia aposta em expansão do hidrogênio como fonte de energia

A Agência Internacional de Energia afirma que o hidrogênio é a chave para o futuro energético limpo e seguro. Através de um relatório recente, a entidade diz que o mundo está diante de uma importante oportunidade para aproveitar o potencial do hidrogênio como parte fundamental de um futuro energético mais sustentável e seguro. Fatih Birol, diretor executivo da AIE e Hiroshige Seko, ministro da Economia, Comércio e Indústria do Japão, divulgaram o relatório “O futuro do hidrogênio: aproveitar as oportunidades de hoje”, mostrando que atualmente o hidrogênio limpo tem um forte apoio dos governos e das empresas de todo o mundo com vários projetos e em rápida expansão. (Petronotícias – 29.07.2019)

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Gás e Termelétricas

1 MME define projeto de expansão da Comgás como prioritário

O projeto de expansão da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), enquadrado como prioritário pelo MME ontem, prevê investimentos de R$ 3,47 bilhões, a serem feitos de 2019 a 2024, segundo o governo. O plano prevê a injeção de recursos em expansão e reforços na rede de distribuição, além de tecnologia da informação. Ao ser enquadrado como prioritário no MME, o projeto poderá emitir debêntures incentivadas. Com a expansão, a Comgás espera ter o incremento de 800 mil novos consumidores no período. (Valor Econômico – 30.07.2019)

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Grandes Consumidores

1 Mudança na iluminação diminui consumo de complexo industrial em 47%

A fabricante de móveis da América Latina Bartira, pertencente à Via Varejo, escolheu a GreenYellow para desenvolver um projeto de eficácia energética. A GreenYellow identificou que o ideal seria a realização de um projeto de eficiência energética que contemplasse não só a redução de custos, mas também o bem-estar e a segurança dos funcionários do complexo industrial, principalmente no período noturno. Para isso, foram instaladas luminárias que geram economia de 3.5 GWh/ano, o equivalente a uma redução de 47% no consumo da iluminação. A iniciativa contribuiu para a redução de R$ 1,3 mi do complexo industrial. (Agência CanalEnergia – 29.07.2019)

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2 Celulose e papel aumentam cogeração

Com alto índice de aproveitamento de resíduos para sua geração térmica e elétrica, o que o torna quase autossuficiente, o setor de celulose e papel registrou aumento em 2018 de 2,3% na geração elétrica em relação ao ano anterior, segundo dados recém-divulgados pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), associação que reúne a cadeia produtiva ligada à produção e uso de madeira plantada. Segundo a Ibá, foram produzidos 73 milhões de GJ pelas indústrias do setor em 2018, a partir do aproveitamento do licor negro, resíduo da produção de celulose, e biomassa florestal, que representam 64,3% e 18,1% respectivamente de toda energia produzida em 2018. O volume autogerado corresponde a 73% dos 99,8 milhões de GJ consumidos pelo setor. Nas plantas de celulose e papel com geração própria, houve excedente de 18,3 milhões de GJ, ou 5,1 milhões de MWh, para a comercialização na rede, equivalente a quase 25% do total gerado. (Brasil Energia - 29.07.2019)

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Economia Brasileira

1 Câmara começa a discutir em agosto novo marco de concessões e PPPs

A Câmara dos Deputados vai instalar no dia 6 de agosto comissão especial para discutir o novo marco regulatório de concessões públicas, Parcerias Público-Privadas (PPP) e fundos de investimento em infraestrutura. A ideia é reunir, dentro do PL 3453/2008, propostas de vários projetos de lei em tramitação na casa, que abordam diferentes aspectos da questão. A discussão do novo marco faz parte da agenda econômica defendida pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-SP). (Agência CanalEnergia – 29.07.2019)

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2 Dívida líquida do setor público sobe a R$ 3,860 trilhões, 55,2% do PIB

A dívida líquida do setor público não financeiro subiu de R$ 3,811 trilhões, ou 54,7% do PIB, em maio para R$ 3,860 trilhões, ou 55,2% do PIB, em junho. De acordo com o BC, a dívida sobe 1,1 ponto percentual no ano, sendo que a incorporação de juros soma 2,6 pontos, a valorização cambial soma 0,2 ponto, o déficit primário soma 0,1 ponto e o crescimento do PIB tira 1,3 ponto. O dado leva em conta União, Estados, municípios e empresas estatais, com exceção daquelas dos grupos Petrobras e Eletrobras. Os bancos estatais também não entram na conta da dívida pública líquida, pois as estatísticas se referem ao setor público não financeiro. Na mesma comparação, a dívida bruta dos governos no Brasil avançou de R$ 5,480 trilhões em maio para R$ 5,499 trilhões em junho, estável como proporção do PIB, a 78,7%. (Valor Econômico – 29.07.2019)

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3 Confiança da indústria cai ao nível de outubro

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), da FGV, caiu 0,9 ponto em julho de 2019, para 94,8 pontos, o menor nível desde outubro de 2018. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou pelo quarto mês consecutivo, desta vez em 1 ponto. A confiança recuou em 11 dos 19 segmentos industriais pesquisados em julho. O Índice de Situação Atual (ISA) teve retração 2,2 pontos, para 94,4 pontos. O Índice de Expectativas (IE) subiu 0,5 ponto, para 95,3 pontos, a primeira alta desde janeiro de 2019. A piora da percepção sobre situação atual dos negócios foi o principal fator que contribuiu para a queda do ISA em julho. (Valor Econômico – 30.07.2019)

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4 Rombo do setor público no 1º semestre é o menor em 4 anos

O setor público consolidado teve no primeiro semestre deste ano o menor déficit primário para o período desde 2015. Nos seis meses iniciais de 2019, o resultado foi negativo em R$ 5,7 bilhões, contra déficit de R$ 14,4 bilhões no mesmo período do ano passado e superávit de R$ 16,2 bilhões há quatro anos. Nos cálculos, divulgados ontem pelo Banco Central, entram os desempenhos de governo central, Estados, municípios e estatais, com a exceção de Petrobras e Eletrobras. "Permanece a trajetória de melhoria do déficit, ou seja, de diminuição em relação aos anos anteriores", diz o chefe de departamento de estatísticas do BC, Fernando Rocha. (Valor Econômico – 30.07.2019)

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5 Dívida líquida do setor público sobe a R$ 3,860 trilhões, 55,2% do PIB

A dívida líquida do setor público não financeiro subiu de R$ 3,811 trilhões, ou 54,7% do PIB, em maio para R$ 3,860 trilhões, ou 55,2% do PIB, em junho. De acordo com o BC, a dívida sobe 1,1 ponto percentual no ano, sendo que a incorporação de juros soma 2,6 pontos, a valorização cambial soma 0,2 ponto, o déficit primário soma 0,1 ponto e o crescimento do PIB tira 1,3 ponto. O dado leva em conta União, Estados, municípios e empresas estatais, com exceção daquelas dos grupos Petrobras e Eletrobras. Os bancos estatais também não entram na conta da dívida pública líquida, pois as estatísticas se referem ao setor público não financeiro. Na mesma comparação, a dívida bruta dos governos no Brasil avançou de R$ 5,480 trilhões em maio para R$ 5,499 trilhões em junho, estável como proporção do PIB, a 78,7%. (Valor Econômico – 29.07.2019)

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6 Sob pressão menor de alimentos, IGP-M perdeu força em julho, dizem analistas

Depois de terem pressionado a inflação em junho, os alimentos voltaram a recuar no atacado e reduziram a alta do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), avaliam economistas. Segundo a estimativa mediana de 24 consultorias e instituições financeiras, o IGP-M cedeu de 0,80% no mês passado para 0,53% em julho. As projeções de alta para o dado, que será divulgado hoje pela FGV, variam de 0,41% a 0,63%. Em 12 meses, a expectativa é que a inflação medida pelo IGP-M fique praticamente estável, passando de 6,51% para 6,53%. O principal impacto de baixa no mês será o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do indicador geral e cedeu de 1,16% para 0,57% na passagem mensal, estima Fabio Romão, da LCA Consultores. Em seus cálculos, o IGP-M ficou em 0,50% na medição atual. (Valor Econômico – 30.07.2019)

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7 IPCA tem forte queda, mas segue acima da inflação de países da AL

Na visão de boa parte dos economistas, a inflação do Brasil está em nível confortável e propício para que o BC comece a cortar os juros já na reunião de hoje e amanhã do Copom. Mesmo tendo desacelerado bastante, porém, ela segue mais alta do que em três de quatro de seus pares latino-americanos que adotam metas inflacionárias e mostram desempenho econômico mais forte. Segundo cálculos de Alberto Ramos, chefe de pesquisa para a região do Goldman Sachs, os índices de preços ao consumidor subiram, em média, 3% no Chile, na Colômbia, no México e no Peru, considerando os 12 meses encerrados em junho. No Brasil, o IPCA avançou 3,37%. No Chile e no Peru, a inflação foi de 2,3%. (Valor Econômico – 30.07.2019)


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8 Projeção do mercado para Selic em 2020 cai para 5,50% ao ano

A mediana das estimativas para a taxa básica de juros no fim de 2020 caiu de 5,75% ao ano para 5,50% ao ano entre os economistas do mercado, segundo a pesquisa semanal Focus, do BC, divulgada nesta segunda-feira, 29, com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Já entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, o ponto-médio para a Selic no fim do ano que vem, que havia despencado de 6,25% ao ano para 5,50% ao ano na semana passada, passou por um leve ajuste para cima e ficou em 5,63% ao ano, no meio do caminho entre 5,50% ao ano e 5,75% ao ano, possivelmente devido a uma divisão dos campeões de acertos entre esses dois extremos próximos. Para 2019, as estimativas foram mantidas em 5,50% ao ano tanto entre os economistas em geral quanto entre os campeões de acertos. (Valor Econômico – 29.07.2019)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 29 sendo negociado a R$3,7830, com variação de +0,02% em relação ao início do dia. Hoje (30) começou sendo negociado a R$3,7868 - com variação de +0,10% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h03 o valor de R$3,7934, variando +0,17% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 29.07.2019 e 30.07.2019)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 FERETTO, Marcelo. “Uma importante relação entre o Preços em Base Horária e o desenvolvimento da frota de Veículos Elétricos no Brasil”. Informativo Eletrônico IFE. Rio de Janeiro, 30 de julho de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 KOBLITZ, Rodrigo; GRELLE, Carlos Eduardo. “Planejamento antes do licenciamento ambiental”. Valor Econômico. São Paulo, 30 de julho de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Lucas Morais, Sérgio Silva, Thiago Campos, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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