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l IFE: nº 4.823 - 11 de julho de 2019 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Artigo GESEL: “Tecnologias exponenciais quebram paradigmas do Setor Elétrico” Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, os pesquisadores do GESEL falam sobre as mudanças no setor causadas por novas tecnologias. Segundo os autores, com uma difusão tecnológica ainda bem menos desenvolvida do que a geração distribuída, o armazenamento de energia, em baterias e veículos elétricos, também possui o condão de alterar o fluxo da energia. Uma vez que as baterias podem desempenhar as funções de fonte de geração ou de demanda, o cenário previsível de implementação de tarifas horárias irá dar mais flexibilidade ao sistema elétrico. Eles concluem que o desenvolvimento da geração solar fotovoltaica é um vetor dinâmico e direto de disrupção dos paradigmas do Setor Elétrico. No mesmo sentido, pode-se afirmar, com baixa margem de erro e risco, que uma mesma trajetória verificada na geração solar fotovoltaica irá ocorrer no desenvolvimento das baterias e dos veículos elétricos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 11.07.2019) 2 Bento Albuquerque: modelo de capitalização da Eletrobras deverá ter decisão final em até duas semanas Em entrevista à GloboNews, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o modelo de capitalização da estatal deverá ser levado ao presidente Jair Bolsonaro para uma decisão final em até duas semanas. Esse modelo nós estamos ainda finalizando. Eu e o ministro (da Economia) Paulo Guedes pretendemos apresentar isso para o presidente Bolsonaro na próxima semana ou na outra, para que ele aprove o modelo que vai ser encaminhado ao Congresso Nacional para apreciação, disse. Para ver a entrevista na íntegra, clique aqui. (Reuters 11.07.2019 e G1 10.07.2019) 3 MME enquadra PCH Bela Vista junto ao Reidi O MME aprovou o enquadramento ao Reidi para implantação da PCH Bela Vista, localizada entre os municípios de Verê e São João, no Paraná. O Reidi prevê a isenção de PIS/PASEP e Confins na aquisição de bens e serviços para empreendimentos de infraestrutura. O projeto da usina é de titularidade da Copel e abarca três turbinas de 9,6 MW, num total de 29 MW e com prazo para execução entre 3 de junho de 2019 até 1º de setembro de 2020. A construção da PCH requer cerca de R$ 184,3 milhões em investimentos. (Agência CanalEnergia – 10.07.2019) 4 Diretor-Geral do Cepel participa de missão técnica na Alemanha
Empresas 1 TCU: Energia de Itaipu pode ter sido cobrada indevidamente O TCU fez um alerta ontem ao governo sobre as falhas na definição do custo de compra da energia de Itaipu repassado para os consumidores. A auditoria realizada com as informações prestadas pela Eletrobras e pela Aneel indicou a possibilidade de cobrança indevida de quase R$ 3 bi dos consumidores brasileiros, entre 2007 e 2017, dada as inconsistências. O ministro Walton Alencar, que foi o relator do caso, fez críticas à decisão do STF que impede o TCU de auditar as contas da Itaipu Binacional. Assim, o TCU resolveu exigir da Aneel a apresentação de um plano de fiscalização do fluxo de pagamento pela energia de Itaipu. Da Eletrobras, o tribunal exige que apresente as planilhas de cálculos da inflação americana. (Valor Econômico – 11.07.2019) 2 Furnas: Leilão de longo prazo é lançado no mercado livre Furnas lançou edital de um leilão de venda de energia de longo prazo no mercado livre. O produto oferecido consiste em um contrato de fornecimento de energia entre 1º de janeiro de 2020 e 26 de fevereiro de 2035, com entrega no submercado SE/CO. Os interessados em participar do certame devem enviar os documentos de habilitação até 25 de julho. (Valor Econômico – 11.07.2019) 3 Cesp: Ratings ‘BB-’ e ‘brAAA’ são reafirmados pela S&P A S&P Global Ratings reafirmou os ratings BB-’ e ‘brAAA’ de crédito de emissor e na Escala Nacional Brasil atribuídos a escala global da Cesp, com perspectiva estável e que reflete a avaliação de crédito soberano do Brasil, em razão destes limitarem os ratings da companhia. (Agência CanalEnergia – 10.07.2019) 4 Isa Cteep: SEs e LTs receberão mais de R$ 600 mi em investimentos 5 EDP Renováveis: Produção global cresceu 5% no 1º semestre A EDP Renováveis terminou o primeiro semestre deste ano produzindo 16,2 TWh de energia renovável, crescendo 5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No Brasil, produziu 697 GWh, tendo um aumento de 66% em relação ao primeiro semestre do ano passado. O Brasil teve o maior aumento, já que na Europa a produção subiu 4% e na América do Norte subiu 2%. (Agência CanalEnergia – 10.07.2019) 6 Copel: Produto de P&D conquista patente internacional Licenciado para produção no Brasil desde 2016, o capacete com sensor elétrico da Copel é agora um produto patenteado internacionalmente pelo Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos (United States Patent and Trademark Office – USPTO). Com a concessão, a companhia pode produzir, utilizar, oferecer para venda e comercializar o produto em solo americano por meio de contratos de licenciamento. O grande trunfo do equipamento é ele ser capaz de monitorar o campo elétrico em qualquer direção, aumentando a segurança dos eletricistas. (Agência CanalEnergia – 10.07.2019) 7 Celpe: Mais de 65 mil ligações irregulares são identificadas A Celpe tem intensificado as ações de combate ao furto de energia. Durante o 1º semestre de 2019, a distribuidora realizou cerca de 107 mil inspeções em Pernambuco, identificando 65.706 ligações irregulares. Foram realizadas, nos primeiros seis meses deste ano, quase 20 mil inspeções a mais do que no mesmo período de 2018, quando 88.182 inspeções foram executadas. Como consequência da intensificação das ações e da modernização do setor de inteligência, a quantidade de ligações clandestinas identificadas foi 73% maior em relação ao primeiro semestre do ano passado. (Brasil Energia – 10.07.2019) 8 Prysmian: Custos de redes subterrâneas caíram pela metade, diz diretor O Brasil precisa rever a cultura de construir redes aéreas para transmissão e distribuição de energia elétrica. Segundo Fernando Otero Coelho, diretor de alta voltagem para a América Latina do grupo Prysmian, fabricante de cabos e sistemas para energia elétrica, existe quase um mito de que o custo de redes subterrâneas é muito maior ao custo da rede aérea. “O mercado mudou e os custos caíram muito. Aquela máxima de que era muito caro e que custava 20 vezes mais, não é mais verdadeira”, afirmou. (Agência CanalEnergia – 10.07.2019) 9 Platta: CGH em SC terá crowdfunding Desde junho, a plataforma de investimento Platta está oferecendo o primeiro projeto de crowdfunding para uma Central Geradora Hidráulica (CGH) no Brasil. A meta da CGH Bortoloso (1,5 MW) é arrecadar R$ 300 mil para um equity de 2,5% para a construção da usina. De acordo com Miguel Segundo, desenvolvedor de negócio da Platta, há uma demanda de pequenos investidores para a área de energia e projetos que querem investidores sem que eles interfiram no negócio. A expectativa é que o crowdfunding no setor elétrico tenha bons resultados como aferidos nas startups e no setor imobiliário. A promessa é de rentabilidade de 1,1% a 1,5% ao mês. (Agência CanalEnergia – 10.07.2019)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil Em um dia sem crescimento nos níveis dos reservatórios do país, a região Sudeste/Centro-Oeste não apresentou alterações em seu volume útil na comparação com o dia anterior, permanecendo com 47%. Segundo dados da operação do sistema da última terça-feira (09/07) a energia armazenada soma 95.520 MW mês e ENA em 94% da MLT. A hidrelétrica de Furnas trabalha com 49,89% e a usina de Serra da Mesa, com 22,10% da capacidade. Já a região Sul contou com redução de 0,3%, caindo para 89,1%. A energia armazenada admite 18.333 MW enquanto a ENA no mês até o dia afere 90% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo operam, respectivamente, com capacidades de 95,27% e 67,27%. Na região Norte o submercado trabalha com 73,5%, após recuo de 0,1% na capacidade de armazenamento. A energia armazenada aparece com 11.057 MW mês e a ENA segue em 94% da MLT. A usina hidrelétrica de Tucuruí trabalha com 99,77%. O Nordeste do país também registrou redução de 0,1% nos níveis, que foram para 54,8%. A ENA do subsistema aparece com 49% e a armazenada marca 28.397 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha com 44,94%. (Agência CanalEnergia – 10.07.2019)
Meio Ambiente 1 Investimento em energia limpa recua 14% no 1º semestre, aponta BNEF O primeiro semestre de 2019 viu uma desaceleração nos investimentos em energia renovável. O valor ficou 14% menor para US$ 117,6 bilhões globalmente. O maior motivador dessa queda vem da China, 39% menor do que o verificado no mesmo período de 2018. Aquele país aplicou US$ 28,8 bilhões, o menor montante para um semestre desde 2013. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 10 de julho, pela BloombergNEF (BNEF). De acordo com a BNEF, esse movimento deve-se ao movimento do governo local de estabelecer tarifas para novos leilões nas fontes solar e eólica. (Agência CanalEnergia – 10.07.2019)
Energias Renováveis 1 Mercado livre puxa novos projetos de geração renovável Antes dependentes da demanda das distribuidoras por meio de leilões organizados pelo governo, novos projetos de geração de energia renovável estão cada vez mais sendo viabilizados no chamado mercado livre, na qual os preços não são regulados e consumidores podem escolher de quem - e qual fonte - comprar energia. Engie, EDP, CPFL e Neoenergia estão entre as grandes geradoras que apostaram nesse tipo de projeto no último um ano e meio. A expansão equilibrada da matriz, contudo, ainda não acontece no mercado livre, já que projetos "despacháveis" (como termelétricas) ainda não são viáveis nesse tipo de contrato, o que acaba gerando custos adicionais para todo o sistema e torna mais urgente a implementação da reforma do setor elétrico. Dados da Abraceel apontam que 24% de toda a expansão da geração em construção até 2023 terá como destino o mercado livre, sendo 80% da energia proveniente das fontes eólica, solar e de PCHs. (Valor Econômico – 11.07.2019) 2 Brasil soma R$ 4,8 bi de investimentos em geração distribuída solar Um novo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) revela que os investimentos acumulados em projetos de GD no Brasil já somam mais de R$ 4,8 bilhões. O estudo afirma que o país possui atualmente 79.290 sistemas fotovoltaicos conectados à rede, totalizando 827,5 MW instalados. Para a fonte solar fotovoltaica, em número de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, com 74,1% do total. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços (17,2%), consumidores rurais (5,3%), indústrias (2,8%), poder público (0,6%) e outros tipos, como serviços públicos (0,08%) e iluminação pública (0,02%). (Petronotícias – 10.07.2019) 3 Brasil tem quase 120 mil consumidores que produzem sua própria energia O Brasil conta com 119,5 mil unidades consumidoras que recebem energia que elas mesmas produzem por meio da GD. Os dados são da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), a partir da base de dados da Aneel. Para atender a todos esses consumidores, o País já conta com mais de 1 GW de potência instalada em 87 mil unidades geradoras. (O Estado de São Paulo – 11.07.2019) 4 Complexo de energia eólica gaúcho da Elecnor pede registro de companhia aberta A Ventos do Sul, que controla parte de um complexo de geração de energia eólica no município gaúcho de Osório, pediu registro de companhia aberta, segundo informação do website da CVM. O complexo de Osório, que tem mais de 318 MW em capacidade instalada, pertence à Enerfin, filial brasileira do grupo espanhol de energia Elecnor, que opera o parque por meio um conjunto de sociedades de propósito específico (SPEs) que inclui a Ventos do Sul. O pedido de registro de companhia aberta da Ventos do Sul não veio acompanhado de nenhuma solicitação para realizar uma oferta de valores mobiliários. (Reuters – 10.07.2019) 5 Indústria solar ganha tempo para discutir imposto sobre importação A Abinee, a Absolar e a ABGD apresentaram no Senado, ontem, manifesto pela competitividade da indústria solar no Brasil. A Comissão de Assuntos Econômico da casa discutia a portaria 309/19, com novas regras para a redução da alíquota do Imposto de Importação sobre bens de capital e bens de informática e telecomunicações. Na prática, a maior parte dos equipamentos fotovoltaicos, que atualmente pagam 12% de alíquota do imposto, teria a taxação zerada. Porém, após as manifestações de representantes da indústria no Senado, o governo decidiu, nesta quarta-feira (09/07) suspender os efeitos da portaria até o dia 30 de agosto, para tentar buscar um consenso. (Brasil Energia – 10.07.2019) 6 Órigo prevê inaugurar mais cinco fazendas solares em 2019 A Órigo Energia pretende inaugurar mais cinco fazendas solares, em Minas Gerais, até o final de 2019. Nesta semana, a companhia conectou sua terceira fazenda solar, localizada em Francisco Sá (MG), à rede da distribuidora Cemig. Juntas, as oito fazendas irão somar em torno de 30 MW em capacidade instalada. Cada usina recebe investimentos de cerca de R$ 25 milhões, e são enquadradas na geração compartilhada, modelo de geração distribuída em que diferentes consumidores se unem em um consórcio. (Brasil Energia – 10.07.2019)
Gás e Termelétricas 1 Petroleira boliviana tem interesse em adquirir fatia dos gasodutos da Petrobrás A petroleira boliviana YPFB quer disputar a fatia da Petrobrás no gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). A estatal brasileira vai vender a participação de 51% do gasoduto que interliga os dois países. Se ao menos parte dessa parcela ficar com a YPFB, ela passará a ter o controle da rede de transporte, o que enxerga como oportunidade para fortalecer sua presença no mercado brasileiro, sem intermediários. (O Estado de São Paulo – 11.07.2019)
Economia Brasileira 1 Reforma traz risco recessivo, diz estudo A reforma da Previdência pode ter efeito recessivo sobre a economia brasileira, caso não ocorra um aumento relevante do investimento privado em resposta à melhora da confiança, alerta o Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais (Cedeplar/UFMG), em nota técnica publicada nesta semana. Com um modelo que estima o impacto sistêmico da redução dos pagamentos de aposentadorias e pensões pelo governo sobre a renda das famílias - e suas consequências sobre o consumo, atividade econômica, investimento, preços e comércio exterior -, os economistas estimam que uma reforma com economia para os cofres públicos de R$ 800 bilhões em dez anos teria um impacto sobre o PIB de -1% a 2% no acumulado da década, a depender da resposta do investimento. (Valor Econômico – 11.07.2019) 2 Sem demanda, varejo segue estável, apontam analistas As vendas do varejo devem mostrar mais um resultado fraco em maio, reforçando a percepção de que o quadro de lenta recuperação da atividade econômica no início do ano se estendeu para o segundo trimestre. A mediana de 26 projeções feitas por consultorias e instituições financeiras aponta para variação nula do varejo restrito e alta de 0,4% no conceito ampliado, que inclui automóveis e material de construção, sempre na comparação entre os meses de maio e abril, feitos os ajustes sazonais. Nas duas métricas, contudo, o intervalo das expectativas é amplo - no restrito, as projeções vão de -0,5% a +0,9%, e, no ampliado, de -1,5% a +2,8%. (Valor Econômico – 11.07.2019) 3 IBGE: Energia elétrica e gasolina ajudam IPCA a desacelerar em junho 4 INPC desacelera alta para 0,01% em junho, aponta IBGE O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) avançou 0,01% em junho, seguindo alta de 0,15% um mês antes, informou o IBGE. Com o resultado, o indicador acumulado em 12 meses desacelerou de 4,78% em maio para 3,31% em junho. Essa rápida desaceleração está relacionada ao descarte da taxa de junho de 2018, quando o INPC subiu 1,43% influenciada pela greve dos caminhoneiros. No ano, o índice acumula avanço de 2,45%. Conforme o levantamento do IBGE, os produtos alimentícios recuaram 0,18% em junho, depois de baixa de 0,59% um mês antes. (Valor Econômico – 10.07.2019) 5 IPC-Fipe aumenta 0,17% na primeira medição de julho A cidade de São Paulo registrou inflação de 0,17% na primeira quadrissemana de julho, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. No fim de junho, o indicador tinha avançado 0,15%. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, subiram mais do fechamento de junho para o início de julho Habitação (0,69% para 0,70%) e Saúde (0,18% para 0,24%). (Valor Econômico – 11.07.2019) O dólar comercial fechou o pregão do dia 10 sendo negociado a R$3,7563, com variação de -0,83% em relação ao início do dia. Hoje (11) começou sendo negociado a R$3,7376 - com variação de -0,50% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h53 o valor de R$3,7473, variando +0,26% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 10.07.2019 e 11.07.2019)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASTRO, Nivalde de; GOUVÊA, Adriana; CASTRO, Bianca de; CÂMARA, Lorrane; GUERRA, Matheus. “Tecnologias exponenciais quebram paradigmas do Setor Elétrico”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 11 de julho de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
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