|
l IFE: nº 4.813 - 27 de junho de 2019 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Inovação Meio
Ambiente Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Artigo GESEL: “O processo de transição energética e as Usinas Hidroelétricas Reversíveis” Em artigo do GESEL publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro, Camila Vieira e Ana Carolina Chaves falam sobre os ganhos operacionais que podem ser alcançados com o emprego de Usinas Hidroelétricas Reversíveis (UHR) em um cenário com fontes cada vez mais renováveis e intermitentes. Segundo os autores, a EPE realizou um primeiro estudo de inventário, mapeando possíveis locais de construção de UHR no estado do Rio de Janeiro. [...] A análise, por si só, já demonstra uma atenção do setor para esta alternativa tecnológica. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 27.06.2019) 2 GESEL divulga site sobre geração termoelétrica O GESEL está iniciando estudos sobre a importância da geração termoelétrica para o Setor Elétrico Brasileiro. O objetivo central é sistematizar o conhecimento e analisar os vetores de dinâmica tecnológica, marco regulatório e viabilidade econômica das Usinas Termelétricas face e frente ao rápido e inexorável processo de transição energética. A importância do tema pode ser medida pelos estudos da EPE que estima a necessidade crescente de plantas termelétricas, notadamente a gás natural, até 2027 para garantir segurança do suprimento derivado do aumento da participação das fontes renováveis e do predomínio das usinas hidroelétricas, marcadamente intermitentes e/ou sazonais. Para sistematizar os resultados dos estudos foi criado um site aberto e interativo disponibilizando toda a produção de conhecimento vinculado ao tema: http://ute.gesel.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ – 27.06.2019) 3 Câmara aprova projeto que pode encerrar disputa judicial sobre risco para hidrelétricas O plenário da Câmara aprovou o Projeto de Lei 10985/18, do Senado, que permite o aumento do prazo de outorga de usinas hidrelétricas atingidas por falta de chuvas, abrindo caminho para o encerramento de uma longa disputa judicial sobre o risco hidrológico. Com a prorrogação dos contratos, as operadoras de hidrelétricas seriam compensadas por parte das despesas com o risco hidrológico. Com o projeto aprovado, um acordo com o governo para empresas retirarem as liminares e pagarem os débitos seria viabilizado. (Reuters – 26.06.2019) 4 CCJ altera período para desconto na conta de energia do agricultor irrigante 5 Governo sanciona lei das Agências Reguladoras Foi publicado no DOU desta quarta-feira, 26 de junho, a lei 13.848/2019, que trata das Agências Reguladoras. A Lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro e os ministros Paulo Guedes, Tarcísio Gomes de Freitas, Bento Albuquerque, Onyx Lorenzoni abrange a Aneel; a ANP; a Anatel; a Anvisa; a ANS; a ANA; a ANTAG; ANTT; a ANCINE; a ANAC e a ANM. A lei trata da gestão, a organização, o processo decisório e o controle social das agências reguladoras. Ela diz que cada agência, bem como eventuais fundos a ela vinculados, deverá corresponder a um órgão setorial dos Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal, de Pessoal Civil da Administração Federal, de Organização e Inovação Institucional, de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação e de Serviços Gerais. Leia a íntegra da lei 13.848/2019 aqui. (Agência CanalEnergia 26.06.2019) 6 Governo vai priorizar licenciamento de 536 pequenas hidrelétricas O ministro do MME, Bento Albuquerque, animou o setor elétrico nesta semana, com a declaração de que o licenciamento para a implementação de 536 PCHs no país será prioridade. De acordo com um estudo da Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas (Abrapch), o processo de emissão de licença costuma levar, atualmente, quase uma década. “Esse governo reconhece [a importância da fonte] e acha absurdo o fato de os micro e pequenos empresários do setor ficarem até 10 anos esperando por uma licença ambiental”, afirmou o preside da Abrapch, Paulo Arbex. (Petronotícias – 27.06.2019) 7 Aberta consulta sobre regras para o acesso ao sistema de distribuição A Aneel abriu nesta quarta-feira (26/6) a Consulta Pública nº 16/2019, com o objetivo de obter subsídios para a consolidação da regulamentação relacionada ao acesso ao sistema de distribuição de energia elétrica, atividade 5 da Agenda Regulatória 2019-2020. A regulação do acesso ao sistema de distribuição trata, essencialmente, dos critérios técnicos e econômicos para a conexão das instalações elétricas de um determinado usuário à rede operada e mantida pelas concessionárias e permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica. Além da consolidação, a consulta tem por objetivo colher sugestões para a simplificação e o aprimoramento das regras de acesso. (Aneel – 26.06.2019) 8 Aneel abre consulta sobre o fornecimento de energia para o serviço de iluminação pública 9 Agentes questionam benefício da chamada de margem semanal Os questionamentos sobre os reais benefícios da implementação da chamada de margem semanal foram recorrentes na reunião promovida pela CCEE, em SP, nesta quarta-feira, 26 de junho. Os agentes afirmam que o aumento de custo operacional será muito maior do que os benefícios. Eles alegam que esse custo será repassado para o consumidor. Houve afirmação de que essa mudança penalizaria o agente que optar por operar short. Uma gestora de consumidores disse que há um risco real de trazer prejuízos para os consumidores. “A chamada de margem vai trazer um custo e esse custo de transação vai ser repassado para o consumidor. E não resolve o problema que vocês estão vendo”, disse um agente. O agente desafiou a CCEE a apresentar um quadro comparativo entre os benefícios e custos da chamada de margem semanal. (Agência CanalEnergia – 26.06.2019) 10 Passivo do MCP terá crescimento modesto em 2019, aponta CCEE 11 MCSD de Energia Existente apresenta adimplência total em maio A CCEE concluiu a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits – MCSD de Energia Existente relativa ao mês de maio. A operação envolveu R$134,5 milhões e contou com 100% de adimplência. Ao todo, 51 agentes de distribuição participaram da liquidação, sendo 26 devedores e 25 credores. (Agência CanalEnergia – 26.06.2019) 12 MME abre consulta pública para aprimoramento da CPAMP O MME publicou nesta quarta-feira, 26 de junho, a portaria 264/2019, que divulga para consulta pública documentação técnica do Grupo de Trabalho de Metodologia da Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico. A documentação apresenta propostas de aprimoramentos baseados nos estudos realizados no ciclo 2018-2019, abordando os Mecanismos de Aversão ao Risco: CVaR + Volume Mínimo Operativo; Variabilidade Amostral; Volatilidade do Custo Marginal da Operação; e Representação Hidrológica. De acordo com o Ministério, os documentos e informações pertinentes podem ser obtidos na página do MME na internet. Portal de Consultas Públicas. As contribuições para o aprimoramento da proposta serão recebidas em até 20 dias a partir da publicação da portaria. (Agência CanalEnergia – 26.06.2019) 13 Cigré Brasil, Cepel e ONS promovem Workshop sobre Aplicações Práticas em Barramento de Processo Divulgar conhecimentos sobre barramento de processo, incluindo aplicações práticas no Brasil e no exterior. Este é o objetivo do Workshop sobre Aplicações Práticas em Barramentos de Processos, promovido pelo Cigré Brasil, Cepel e Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O evento, que conta com a parceria dos fabricantes de dispositivos de automação ABB, GE, Siemens e Sel, e dos fabricantes de caixas de teste Conprove e Omicron, acontecerá na Unidade Fundão do Cepel nos próximos dias 7 e 8 de agosto. O termo “barramento de processo” refere-se à digitalização dos sinais medidos no pátio das subestações e seu envio por fibra ótica para os dispositivos eletrônicos inteligentes (IEDs, na sigla em inglês) de supervisão, controle e proteção, através de protocolos de rede de computadores, conforme definido na norma IEC 61850. (Cepel – 27.06.2019)
Empresas 1 STJ livra União de pagar empréstimos compulsórios com a Eletrobrás A União não terá que dividir com a Eletrobrás a conta do empréstimo compulsório sobre o consumo de energia elétrica, estimada em R$ 17,9 bilhões. A decisão foi tomada ontem pelos ministros da 1ª Seção do STJ. A dívida, prevista no Formulário de Referência da Eletrobrás de 2019, refere-se à correção monetária e juros sobre valores de empréstimo compulsório. Criado nos anos 60 era descontado da conta de luz dos clientes industriais com consumo superior a 2000 kWh por mês. A cobrança seria extinta em 1977, mas foi prorrogada até 1993. (Valor Econômico – 26.06.2019) 2 Neoenergia: Preço baixo de ação eleva demanda por IPO A IPO da Neoenergia terá preço definido nesta quinta-feira, com o objetivo de levantar mais de R$ 3 bi. A demanda dos investidores está elevada, considerando o preço mais baixo por ação. Se houver ajuste de preço, conforme três fontes, a demanda será bem mais comedida mas a oferta será viável. A demanda no piso da faixa indicativa, que vai de R$ 14,42 a R$ 16,89, está entre cinco e seis vezes o tamanho da oferta, apurou o Valor. Mas, se o preço muda para o meio da faixa indicativa, a demanda fica entre 1,4 e 1,6 vez a oferta. (Valor Econômico – 26.06.2019) 3 Agentes avaliam que gestão de risco “pode ser um passo em direção à clearing house” Durante o 4° Encontro dos Agentes do Setor Elétrico no Centro-Oeste, o segmento de comercialização foi o destaque. Os agentes avaliaram que a comercialização aumentou o nível da régua quanto à gestão de risco depois do caso que afetou o mercado livre no início do ano. E isso é um passo importante para a evolução do segmento. Esse pode ser um passo rumo à clearing house, que, apesar de não ser a solução dos problemas, pode ajudar no desenvolvimento do setor. No foco das entidades estão as medidas que podem entrar em vigor a partir de janeiro de 2020, decorrente da proposta da CCEE. Nos bastidores há um descontentamento com a atuação da CCEE quanto à atuação na segurança do mercado livre. Mas o presidente do conselho de administração, Rui Altieri Silva, destacou que essas são as regras que na visão da câmara são as mais adequadas para enfrentar o problema. (Agência CanalEnergia – 26.06.2019) 4 BC Energia: Clearing house precisa ser rentável, diz CEO 5 PSR: Volatilidade de preços é barreira para clearing house, afirma Luiz Barroso Durante o 4° Encontro dos Agentes do Setor Elétrico no Centro-Oeste, ao falar sobre o segmento de comercialização, o presidente da PSR, Luiz Barroso, lembrou o caso na Europa de uma clearing que passou perto de um default por conta de uma perda de € 100 mi. Ele comparou o caso com a quebra do Lehman Brothers, que deu origem à crise de 2008. Na comparação entre os dois episódios, a instituição financeira norte americana ultrapassou dois níveis de segurança que formam a clearing. Na Europa, o impacto foi mais profundo e alcançou seis camadas de segurança, o que aproximou o problema europeu de uma quebra da clearing. Por aqui, disse o executivo da PSR, a questão da volatilidade dos preços de energia é um problema que poderia acarretar em um problema dessa natureza devido à variação que temos atualmente. Por isso, acrescentou ele, é necessário que o mercado possa se organizar e amadurecer antes de chegar a esse ponto. (Agência CanalEnergia – 26.06.2019) 6 Dcide: “Criar uma clearing no Brasil ainda é complexo”, afirma CEO Durante o 4° Encontro dos Agentes do Setor Elétrico no Centro-Oeste, ao debater o segmento de comercialização, Henrique Felizatti, diretor da consultoria Dcide, afirmou que criar uma clearing no Brasil ainda é uma questão complexa. Passa pelo fato de quem vai pagar o custo dessa instituição que pode fazer a chamada de margem diária de acordo com a variação do PLD e outras chamadas adicionais. “A questão é se existe agentes dispostos a aportar a cachoeira de capital para a clearing e o custo de liquidez para margin call e custo de garantia”, ressaltou ele. Ele apontou que choques de mercado como o ocorrido no início deste ano são dolorosos para o setor, mas ao mesmo tempo representam uma oportunidade para a criação do que classificou como “cultura de risco”, ou seja, as empresas passarem a ver esta questão como importante para seu negócio. Consequentemente, explicou, esse é um grande requisito para que se possa criar uma clearing house no país. “O mercado de energia pode ter a cultura de gestão de risco e uma evolução bastante rápida com os aprendizados que o caso do início do ano trouxe”, disse ele. (Agência CanalEnergia – 26.06.2019) 7 BTG: Importar ferramentas do mercado financeiro é uma opção Durante o 4° Encontro dos Agentes do Setor Elétrico no Centro-Oeste, ao debater o segmento de comercialização, Mauro Dutra, líder do BTG para análise de risco, lembrou que no mercado financeiro existem ferramentas para mitigar o risco. São derivativos para o mercado de energia que reduzem o custo para o mercado. Não necessariamente precisa de uma clearing, que aumentaria o custo para o mercado. Seria um mercado de contratos bilaterais de balcão. Felizatti, da Dcide, destacou que o mercado está caminhando para uma lógica de valorizar a análise de risco. Esse era um tema que as empresas não gostavam de falar, pois era visto como sinônimo de custo. “Hoje as companhias enxergam o conceito de forma mais ampla, uma ferramenta para ajudar a investir, que pode maximizar e traz sustentabilidade de longo prazo para as empresas que já perceberam isso”, destacou ele. (Agência CanalEnergia – 26.06.2019)
Leilões 1 CCEE e ANEEL realizam leilão de energia gerada por fontes renováveis A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, em parceria com a Aneel, realiza na próxima sexta-feira (28/6), a partir das 10h, o Leilão de Geração A-4 deste ano, que tem o objetivo de contratar energia proveniente de novos empreendimentos de geração de fontes hidrelétrica, eólica, solar fotovoltaica e termelétrica a biomassa, com início do suprimento a partir de janeiro de 2023. O leilão será realizado na sede da CCEE, em São Paulo, por meio de sistema eletrônico. Serão negociados Contratos de Comercialização em Ambiente Regulado (CCEARs) por quantidade, com prazo de suprimento de 30 anos, para empreendimentos hidrelétricos. Também haverá contratos por disponibilidade, com prazo de suprimento de 20 anos, para usinas a biomassa e contratos por quantidade, com prazo de 20 anos, diferenciados por fontes, para empreendimentos a partir das fontes eólica e solar fotovoltaica. Para este leilão, o sistema de cadastramento da EPE recebeu 1.581 projetos, totalizando 51,2 mil MW de potência instalada. (CCEE– 26.06.2019) 2 Leilão A-4 deve ter baixa demanda por baixo desempenho da economia O leilão de novos projetos de geração de energia renovável previsto para acontecer amanhã deve ter uma demanda relativamente baixa, devido à frustração das expectativas sobre o desempenho da economia do país. A competição, por sua vez, deve ser intensa, levando em conta o alto volume de projetos cadastrados, somando 51,2 mil MW. "Estamos prevendo a contratação de 150 MW médios a 200 MW médios", disse Thais Prandini, diretora da Thymos Energia. (Valor Econômico – 27.06.2019) 3 Energia eólica e solar devem ver queda de preço em leilão e testar novas mínimas Um leilão do governo federal para contratar novos projetos de geração de energia, na sexta-feira, acontecerá sob expectativas de forte redução de preços, principalmente para usinas eólicas e solares, que poderão testar novas mínimas históricas, disseram especialistas. Os vencedores da concorrência fecham a venda da produção futura às distribuidoras de energia locais, que atendem os consumidores finais, um prêmio cobiçado devido ao longo prazo e preço fixo com correção monetária dos contratos. As apostas no mercado são de uma contratação de cerca de 1 GW em capacidade, volume movimentado no A-4 do ano passado, contra 51 GW em empreendimentos aptos a participar. No ano passado, eram 48,7 GW. (Reuters – 26.06.2019)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 MVE é negociado em plataforma digital e bate recorde de lances A CCEE concluiu nesta terça-feira, dia 25, o terceiro processamento de 2019 do Mecanismo de Venda de Excedentes – MVE. Após a participação recorde dos agentes, que fizeram mais de 1.000 lances de compra e venda de energia, foram negociados 132,55 MW médios em contratos anualizados. As distribuidoras apresentaram 39 lances ao todo, enquanto os compradores fizeram 1.023 ofertas. Pela primeira vez, o mecanismo foi operacionalizado em uma plataforma digital, que tornou o processamento mais dinâmico e de uso mais prático e intuitivo pelos agentes. O mecanismo contou com a participação de seis distribuidoras: CEAL, Boa Vista Energia, CEPISA, CELPA, CEB e Copel. Confira os resultados completos. (CCEE– 26.06.2019) 2 Níveis dos reservatórios pelo Brasil Em um dia sem aumento nos níveis dos reservatórios do país, a região Nordeste apresentou recuo de 0,2% em sua capacidade em relação ao dia anterior, ficando com 55,8%, segundo dados da operação do sistema na última terça-feira (25/06) quando o ONS aferiu a energia afluente do subsistema em 57% e a armazenada com 28.935 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha a 45,30%. No Sul do país o recuo de 0,7% fez o submercado diminuir para 89,9%. A energia armazenável no mês até o dia ficou em 116% da MLT, enquanto que a armazenada marca 18.490 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam, respectivamente, com capacidades de 97,57% e 64,88%. No Norte a capacidade de armazenamento caiu 0,1% e os reservatórios funcionam com 73,7%. A energia armazenada apresenta 11.093 MW mês e a ENA admite 81% da MLT. A usina hidrelétrica de Tucuruí opera a 99,77%. Já a região Sudeste/Centro-Oeste não registrou variações em seu volume útil, que ficou em 47,6%. A energia armazenada aparece com 96.725 MW mês enquanto a ENA segue em 93% da MLT. A hidrelétrica de Furnas trabalha com 51,20% e a usina de São Simão, com 76,22% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 26.06.2019)
Inovação 1 Cepel está desenvolvendo método para detecção de falhas em pás eólicas O Cepel está desenvolvendo metodologia para detecção e localização de defeitos em pás de aerogeradores de grande porte, como parte de um projeto de pesquisa da Carteira de Projetos Institucionais para as Empresas Eletrobras. Este desenvolvimento inclui uma parte conceitual e de modelagem matemática complementada e validada por meio de uma parte experimental, que vem sendo realizada no Laboratório de Mecânica e Dinâmica de Estruturas do Cepel. Futuramente, a expectativa é incorporar a metodologia desenvolvida aos sistemas de monitoramento de equipamentos e gestão de ativos do Cepel, SOMA e DianE, respectivamente, com o objetivo de antecipar falhas prematuras em pás de aerogeradores e, com isso, evitar consequências catastróficas, como o colapso de todo o aerogerador e a interrupção na geração de energia. De acordo com o pesquisador Carlos Frederico Trotta Matt, gerente do projeto, devido à crescente participação da fonte eólica na matriz energética brasileira, existe uma pressão cada vez maior por parte de diversos agentes do setor por garantias de confiabilidade na geração de energia proveniente desta fonte renovável. (Cepel – 25.06.2019) 2 Nova versão do programa computacional DECOMP entra em processo de validação Está em processo de validação técnica, no âmbito da Força-Tarefa DECOMP (FT-DECOMP), a versão 30 do programa computacional DECOMP, desenvolvido pelo Cepel e voltado ao planejamento hidrotérmico de curto prazo. O processo conta com a participação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e de agentes do setor. A perspectiva de uso oficial das novas funcionalidades do DECOMP é janeiro de 2020. De acordo com a pesquisadora Lilian Chaves, gerente do projeto, as principais funcionalidades da versão 30 do DECOMP são a consideração mais detalhada da geração de Itaipu 50Hz e 60Hz na otimização do modelo, o uso de polinômios por partes para representar as curvas de jusante das usinas hidroelétricas e a consideração da influência de vazões laterais de postos ou de outras usinas na cota do canal de fuga de uma usina hidrelétrica. (Cepel – 26.06.2019) 3 Pesquisador do Cepel recebe reconhecimento internacional O pesquisador do Cepel Alexander Polasek recebeu o 2018 Outstanding Service Recognition do IEEE Council on Superconductivity por sua atuação nas edições especiais da revista IEEE Transactions on Apppied Superconductivity (IEEE TAS), principal veículo dedicado a aplicações da supercondutividade. Grande parte dos artigos publicados no periódico do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) aborda usos da tecnologia no setor elétrico, como limitadores de corrente de curto-circuito, cabos para transmissão e distribuição, motores, geradores e armazenadores de energia, temas de interesse de pesquisas e estudos desenvolvidos pelo Cepel. “Atualmente, o Cepel está atuando, em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na pesquisa de limitadores de corrente de curto-circuito e de motores supercondutores, realizando simulações computacionais e desenvolvimento de protótipos”, exemplifica Polasek. (Cepel – 27.06.2019)
Meio Ambiente 1 MME: Uniformização de licenciamento ambiental é discutida com estados O MME está discutindo com a Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Meio Ambiente e com os órgãos ambientais estaduais a uniformização de procedimentos de licenciamento para a execução de uma carteira de projetos de PCHs no país. Essa carteira inclui 536 projetos com quase 8 mil MW de potência instalada e investimento estimado em torno de R$ 70 bi. Durante café da manhã promovido pelo Fórum do Meio Ambiente do Setor Elétrico, Albuquerque anunciou que a agenda com a Abema e os órgãos estaduais também prevê o incentivo ao desenvolvimento de inventários hidrelétricos participativos, que envolvem a interação com os órgãos licenciadores desde o início do processo, já na definição do “aproveitamento ótimo” para projetos hidrelétricos. (Agência CanalEnergia – 26.06.2019) 2 Painéis solares reduzem gastos com energia e a emissão de gases estufa Na busca por redução de custos e sustentabilidade, novos elementos da arquitetura dos shopping centers chamam atenção na paisagem urbana, em especial quando vista do alto. O diferencial pode estar no teto, como ocorre no ParkShopping Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro. No local, o destaque que tem permitido ganhos de competitividade desde a inauguração, em 2018, está nos painéis solares produtores de energia limpa e renovável. A cobertura de 6,1 mil m² reúne mais de 3 mil módulos fotovoltaicos com capacidade total de 356 KW, representando 20% do consumo energético do shopping. Desde o início das operações, o sistema proporcionou economia de R$ 620 mil na conta de energia e tem previsão de evitar o lançamento de 227 mil toneladas de CO2 na atmosfera ao longo dos próximos 25 anos, o que contribui com a mitigação das mudanças climáticas. (Valor Econômico – 27.06.2019)
Energias Renováveis 1 Mercado livre agora sustenta pedidos para indústria eólica, diz Vestas A lenta retomada da economia brasileira deve manter baixa a demanda nos leilões promovidos pelo governo para contratar novos projetos de geração de energia, forçando mudanças no mercado local de equipamentos eólicos, ao menos no curto prazo, disse o presidente local da fabricante dinamarquesa Vestas. A fornecedora, que lançou recentemente uma nova e mais potente turbina no país, já fechou vendas locais de 1,5 GW do modelo, com a maioria dos contratos para atender empresas que construirão parques para venda da produção principalmente no mercado livre de eletricidade. Os pedidos já fechados pela Vestas no Brasil desde o lançamento da nova turbina — com potência unitária de 4,2 MW, contra 2 MW do modelo anterior — têm colocado a empresa na liderança da disputa pela nova geração de equipamentos eólicos, disse o presidente local da companhia. (Reuters – 26.06.2019) 2 Eólicas offshore podem chegar a 200 GW em 2030 O Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) projeta que usinas eólicas offshore podem chegar a 200 GW de capacidade global até 2030, em um cenário favorável ao desenvolvimento do mercado. Ou até 190 GW no mesmo período considerando o cenário atual. A expectativa é que a região asiática, incluindo a China, lidere o crescimento deste tipo de projeto, somando 100 GW de capacidade no período, considerando o cenário menos otimista. Para a Europa, o GWEC enxerga uma capacidade total de 78 GW até 2030. Já os EUA podem chegar a 10 GW no mesmo período. A queda contínua de custos está prestes a reduzir o custo nivelado da energia (LCOE) eólica offshore para menos de US$ 50/MWh (algo como R$ 190/MWh). (Brasil Energia – 26.06.2019) 3 Pauta sobre aerogeradores importados aguarda parecer do MME A atualização das regras de incidência de imposto de importação para aerogeradores está parada no governo. Atualmente, a turbina eólica importada com mais de 3 MW, embora não tenha apoio de crédito incentivado do BNDES, é isenta do imposto de importação. Fabricantes de aerogeradores instalados no Brasil, contudo, têm anunciado planos para montar localmente máquinas com até 5,8 MW. Como existe uma oferta local para essa faixa maior de potência de aerogeradores, a Abimaq solicitou que a Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (LETEC) seja atualizada para elevar a potência a partir da qual haveria a cobrança do imposto, de 3 MW para 5,5 MW. (Brasil Energia – 26.06.2019) 4 Eólica da Copel é liberada para testes no RN A Aneel aprovou a operação em teste de três aerogeradores da central de geração eólica GE Maria Helena, num total de 6,3 MW de capacidade instalada no município de São Bento do Norte, no Rio Grande do Norte. A usina faz parte do Complexo Cutia Empreendimentos Eólicos, controlado pela Copel. (Agência CanalEnergia – 26.06.2019) 5 Solar distribuída pode gerar 672 mil empregos até 2035 O Brasil poderá ter mais de 672 mil novos empregos nos segmentos de micro e minigeração distribuída solar até 2035, caso as regras vigentes para GD sejam mantidas. É o que indica um estudo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). De acordo com o mapeamento, até o final de 2018, a GD solar já havia gerado mais de 20 mil empregos no país. A estimativa para 2019 é que o segmento adicione mais de 15 mil postos de trabalho. O presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, lembra que, para cada MW solar fotovoltaico instalado por ano, são gerados de 25 a 30 novos postos de trabalho, segundo estatísticas internacionais do setor. (Brasil Energia – 26.06.2019) 6 BBF inaugura unidade de óleo de palma para expandir térmicas renováveis na Amazônia A Brasil BioFuels (BBF), empresa com mais dez anos de atuação no Norte do país, inaugura na quinta-feira uma usina para extração de óleo de palma em Roraima, como parte de um plano para expandir o uso de biodiesel como matéria-prima na geração de energia em térmicas. O óleo produzido pela unidade, com capacidade de 72 toneladas por dia, em São João da Baliza, ao sul de Boa Vista, será utilizado para a produção de biodiesel em indústria da própria BBF, que por sua vez usará o produto como combustível para térmicas do grupo. A empresa, que comercializou recentemente 73,6 MW em inédito leilão de energia para Roraima, sendo 17,6 MW de um projeto que inclui biocombustível para geração térmica, tem planos de investir 550 milhões de reais em duas termelétricas em Roraima. (Reuters – 26.06.2019) 7 EPE participa do evento Energia de Fontes Renováveis: a construção do desenvolvimento sustentável, na ALMG O evento “Energia de Fontes Renováveis: a construção do desenvolvimento sustentável” aconteceu no dia 25 de junho na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte/MG. A EPE foi representada pelo Analista de Pesquisa Energética e Coordenador dos Estudos de Transmissão de MG, GO e DF, Maxwell Cury, que compôs a mesa de palestrantes do evento. Estiveram presentes também o Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Reive Barros, o Presidente da Cemig, Cledorvino Belini, além de membros da ALMG, Aneel, de federações da indústria, e do Governador do Estado de Minas Gerais, Romeu Zema, em uma discussão prévia ao evento com os apresentadores. (EPE – 26.06.2019)
Gás e Termelétricas 1 Para expandir a oferta, MME cogita incluir exploração de gás em terra O governo pretende resgatar a proposta de licitar áreas de exploração e produção de gás natural em terra, o que pode incluir eventualmente o shale gas. A extração de gás não convencional pela técnica conhecida como fraturamento hidráulico é polêmica pelos impactos ambientais que ela pode causar, como a contaminação de aquíferos, por exemplo. O ministro Bento Albuquerque (MME), afirmou que neste caso, a situação ainda deve ser analisada. O ministro destacou que enquanto no Brasil 80% do gás produzido vem do mar e 20% de campos em terra, em todo o mundo é o contrário. “Poderia ser por uma questão geológica, de que o país não tem gás em seu território, mas as informações dizem justamente o contrário, que temos grandes reservas. Nós temos que considerar isso, porque o custo da exploração em terra é muito mais barato”. (Agência CanalEnergia – 26.06.2019) 2 Aprovado projeto de lei que altera destinação das receitas do fundo do pré-sal O plenário da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 10.985, que estabelece novas condições para a repactuação do risco hidrológico de geradores hidrelétricos. A proposta originária do Senado foi aprovada mantendo pontos polêmicos do projeto como o que altera a destinação das receitas do fundo social do pré-sal e retira 20% desses recursos para o financiamento de projetos privados de construção de gasodutos. Do total, 50% ficariam no próprio fundo e 30% seriam distribuídos o Distrito Federal, estados e municípios, mas uma emenda de última hora alterou essa composição e reduziu a parte que seria do fundo social para 30%, reservando os outros 20% para a aplicação pela União em educação e saúde. Com isso, a proposta volta ao Senado, que pode manter ou rever a modificação. (Agência CanalEnergia – 26.06.2019) 3 Petrobras pode abrir mão de comprar gás para revenda em acordo com antitruste Além da saída integral da Petrobras da distribuição e transporte de gás natural, o governo também avalia impor limites aos volumes ofertados pela estatal ao mercado. A resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que trata das diretrizes para aumentar a concorrência no setor. A Petrobras responde hoje por 77% do volume de gás produzido no país. A estatal é praticamente a única fornecedora relevante do mercado, já que as demais empresas, (Shell, Repsol e Petrogal), vendem suas parcelas de gás para a própria estatal, a preços baixos, em função das dificuldades no acesso ao mercado consumidor. O órgão antitruste e a Petrobras negociam um termo de compromisso de cessação (TCC), segundo o qual a estatal se comprometeria a sair da distribuição e do transporte, em troca do encerramento de processo que investigava a atuação anticompetitiva da petroleira no mercado de gás. (Valor Econômico – 27.06.2019) 4 Petrobras: Venda da Breitener Energética (AM) é iniciada A Petrobras deu início à fase não vinculante da venda da totalidade de sua participação de 93,7% na empresa Breitener Energética, que opera duas termelétricas em Manaus. A empresa informa que os potenciais investidores habilitados para essa fase receberão instruções sobre o processo da venda, incluindo as orientações para elaboração e envio das propostas não vinculantes. A Breitener Energética tem duas UTEs, a UTE Breitener Tambaqui e a UTE Breitener Jaraqui, localizadas em Manaus (AM), totalizando 315 MW de capacidade instalada. As usinas têm capacidade contratada de 120 MW até 2025 com a Amazonas Energia, distribuidora de energia do Amazonas, por meio de contrato exclusivo de compra e venda de energia. (Valor Econômico – 26.06.2019) 5 MME retifica data para retomada de construção de Angra 3, prevista para 2020 O ministro Bento Albuquerque, afirmou nesta quarta-feira , dia 26, que a construção da usina de Angra 3 deve ser retomada em 2020, e não mais no segundo semestre deste ano.“Isso foi um erro meu. Eu acreditava que as obras poderiam começar no segundo semestre, mas não, vão começar, efetivamente, no início de 2020”, disse. (Valor Econômico – 26.06.2019) 6 Em audiência, deputados defendem marco regulatório legal para mercado de gás Deputados da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados defenderam nesta quarta-feira (26/06) que o marco regulatório do gás natural seja previsto em lei, e não em resolução do governo. A avaliação dos parlamentares foi feita durante audiência pública com o ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque. (Agência Câmara – 26.06.2019)
Economia Brasileira 1 Banco Central reduz para 0,8% estimativa de alta do PIB em 2019 O Banco Central (BC) reduziu de 2% para 0,8% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2019. A expectativa consta do relatório trimestral de inflação, divulgado nesta quinta-feira (27). Com isso, o BC está estimando desaceleração no ritmo de crescimento da economia brasileira neste ano pois, em 2018, o PIB cresceu 1,1%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (G1 – 27.06.2019) 2 Tesouro: Dívida bruta deve subir a 80% do PIB e cair a 71,6% até 2028 O Tesouro Nacional divulgou nesta quarta-feira as estimativas para a trajetória da dívida bruta até 2028 que consideram os pagamentos feitos até o momento pelo BNDES aos cofres públicos. A projeção para a dívida bruta para o fim de 2019 é de 80% do PIB. Até 2028, a proporção cairia a 71,6% do PIB. Segundo informações do Tesouro, as projeções, que fazem parte do cenário básico, consideram o impacto das antecipações do BNDES a partir de 2015, incluindo a repactuação dos contratos em 2018. Foram consideradas a antecipação de R$ 30 bilhões ocorrida em maio de 2019. O total de antecipação até maio deste ano é de R$ 339 bilhões. “Ainda que as medidas tenham deslocado a trajetória para baixo, a dinâmica de endividamento depende fundamentalmente das medidas de esforço fiscal”, informa levantamento do Tesouro. (Valor Econômico – 26.06.2019) 3 Governo central tem déficit primário de R$ 14,74 bilhões em maio 4 BC reduz compulsório e libera R$16 bi no sistema financeiro O BC anunciou nesta quarta-feira, 26, uma redução da alíquota do recolhimento compulsório sobre depósitos a prazo de 33% para 31% e informou que a mudança implicará uma redução no recolhimento da ordem de 16,1 bilhões de reais. A nova alíquota entra em vigor em 1º de julho, com efeitos financeiros a partir de 15 de julho. “A alteração aproxima mais a alíquota dessa modalidade de recolhimento aos níveis históricos praticados nos anos anteriores à crise de 2008”, afirmou o BC em nota. A redução e a simplificação dos recolhimentos compulsórios — que no Brasil são elevados na comparação com outras economias — faz parte da agenda de medidas estruturais do Banco Central. (Reuters – 26.06.2019) 5 Mansueto: Perda projetada de arrecadação limita mais que teto de gasto O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou nesta quarta-feira que o grande limitador do resultado fiscal em 2019 não é o teto de gastos, como se imaginava até o fim de 2018, mas a perda projetada de arrecadação. Ele lembrou que o gasto está mais de R$ 30 bilhões abaixo do teto por conta do contingenciamento orçamentário feito até o momento. Segundo Mansueto, no acumulado de janeiro a maio de 2018, as receitas estavam crescendo, em termos reais, mais de 8%. Neste ano, as receitas estão tendo uma expansão próxima de 0,5%. “O desafio para o déficit é a perda projetada de arrecadação”, frisou. (Valor Econômico – 26.06.2019) 6 Brasil tem um dos piores desempenhos entre economias do G-20 O Brasil participa da cúpula do G-20 em Osaka com o quinto pior desempenho econômico entre os países membros no primeiro trimestre. A África do Sul e a Coreia do Sul foram as economias do grupo onde o PIB mais desacelerou em seguida entre janeiro e março, comparado ao trimestre anterior. Houve contração de 0,9% na África do Sul e de 0,4% na Coreia do Sul, comparado com taxas positivas de 0,3% e 0,9% no último trimestre de 2018, respectivamente, conforme levantamento da OCDE. A recessão econômica na Argentina coloca o país em terceiro lugar com contração de 0,22% comparado a -1,2% no trimestre anterior. O México e o Brasil vem em seguida, ambos com contração de 0,2% comparado a 0,0% e crescimento de 0,1%, respectivamente, no quarto trimestre de 2018. (Valor Econômico – 26.06.2019) 7 Número de empresas no Brasil cai pelo segundo ano, aponta IBGE 8 IBGE: Salários no setor público crescem mais que na iniciativa privada O salário médio pago na administração pública cresceu mais rapidamente do que no setor privado em 2017, em relação ao ano anterior, mostram dados do Cadastro Geral de Empresas (Cempre), divulgado nesta quarta-feira pelo IBGE. De acordo com o estudo, a administração pública pagou em média R$ 4.088,04 em salários médios em 2017, 6% a mais em termos reais frente ao ano anterior (R$ 3.857,57). Entre entidades empresariais, o avanço foi de 4%, para R$ 2.469,54 naquele ano, segundo os dados do IBGE. O pessoal ocupado na administração pública somava 9,967 milhões de pessoas, enquanto nas entidades empresariais esse total chegava a 31,896 milhões de pessoas. A administração pública pagava salários que somavam R$ 540 bilhões, enquanto o setor privado, R$ 1,03 trilhão, de acordo com a pesquisa. (Valor Econômico – 26.06.2019) 9 INCC-M acelera alta para 0,44% em junho, informa FGV O Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M) subiu para 0,44% em junho, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando a taxa ficou em 0,09%, informa a FGV. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços mostrou alta de 0,11% em junho, ante 0,18% em maio. No grupo, a variação correspondente a Materiais e Equipamentos foi de 0,09%, contra 0,20% no mês anterior. (Valor Econômico – 26.06.2019) 10 Confiança do comércio tem 1º resultado positivo do ano, aponta FGV A confiança do comércio registrou o primeiro resultado positivo em 2019 - o indicador que mede o sentimento do setor (ICOM) marcou 93,2 pontos em junho, ante 91,4 pontos um mês antes, alta de 1,8 ponto. Em médias móveis trimestrais, contudo, o indicador cedeu 1,2 ponto, quarta queda consecutiva. A melhora do índice foi associada a um avanço do Índice de Expectativas (IE-COM), depois de quatro quedas consecutivas. Apesar da alta de 5,1 pontos em junho, esse indicador ainda se encontra abaixo dos 100 pontos (99,9 pontos). (Valor Econômico – 26.06.2019) 11 IPC-Fipe aumenta 0,12% na terceira medição de junho A cidade de São Paulo registrou inflação de 0,12% na terceira quadrissemana de junho, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. Na medição anterior, houve alta de 0,08%. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, três mostraram aceleração da alta ou tiveram deflação menor entre a segunda e a terceira apuração de junho: Habitação (0,46% para 0,56%), Educação (0,01% para 0,02%) e Alimentação (-0,97% para -0,68%). Com quedas mais acentuadas, apareceram Transportes (-0,01% para -0,14%) e Vestuário (-0,12% para -0,26%). Subiram mais Despesas Pessoais (1,23% para 1,06%) e Saúde (0,21% para 0,17%). (Valor Econômico – 26.06.2019) 12 Crédito dá novos sinais de reação a estímulos da política monetária Depois de uma breve pausa em abril, o mercado de crédito voltou a mostrar sinais de recuperação em maio, com crescimento do estoque nas operações bancárias e do mercado de capitais e estabilidade ou redução das taxas de juros. As concessões dessazonalizadas também voltaram a crescer de forma mais robusta, num sinal preliminar de que os estímulos monetários patrocinados pelo BC seguem se transmitindo para a economia. “É um retorno à trajetória de crescimento, depois da interrupção pontual de abril, por fatores sazonais”, disse Fernando Rocha, chefe do Departamento de Estatísticas do BC, em entrevista coletiva para comentar os resultados de maio. O saldo das operações de crédito do sistema financeiro cresceu 0,6% entre abril e maio, para R$ 3,287 trilhões. Como proporção do PIB, o estoque de operações subiu para 47,2%, frente a 47% em abril e 46,8% em maio do ano passado. No mês anterior, o saldo havia ficado estável. (Valor Econômico – 26.06.2019) 13 O BNDES não tem o que esconder, diz Levy em CPI na Câmara Ex-presidente do BNDES, Joaquim Levy afirmou nesta quarta-feira (26) que os desembolsos da instituição financeira devem atingir, neste ano, o menor patamar da série histórica. Ele lembrou que os desembolsos do banco já haviam chegado ao "mínimo histórico" no ano passado, destacando que a tendência é que em 2019 esse número seja menor ainda. Levy, que assumiu a presidência do banco no começo do ano e deixou o cargo há menos de duas semanas, dá depoimento na tarde desta quarta à CPI na Câmara dos Deputados que investiga supostas irregularidades da instituição financeira. Em uma apresentação a respeito do desempenho do BNDES entre 2009 e 2014, ele livrou o banco de qualquer culpa a respeito de perdas com empréstimos para obras no exterior. (Valor Econômico – 26.06.2019) O dólar comercial fechou o pregão do dia 26 sendo negociado a R$3,8470, com variação de +0,23% em relação ao início do dia. Hoje (27) começou sendo negociado a R$3,8627 - com variação de +0,41% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h36 o valor de R$3,8666, variando +0,10% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 26.06.2019 e 27.06.2019)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASTRO, Nivalde; VIEIRA, Camila; CHAVES, Ana Carolina. “O processo de transição energética e as Usinas Hidroelétricas Reversíveis”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 25 de junho de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|
