l

IFE: nº 4.795 - 30 de maio de 2019
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME: Compromisso do governo é com o longo prazo, diz Albuquerque
2 TCU manda cortar desconto em tarifa de energia
3 Projeto sobre repactuação do risco hidrológico sai mais uma vez da pauta da CME
4 BNDES trabalha com R$ 1 bilhão para 30 projetos alternativos de energia elétrica em 2019
5 BNDES analisa 2,7 GW em projetos de energia para o mercado livre
6 Aneel defende mudanças nas regras de conexão com o crescimento do ACL
7 Aneel adia consulta pública sobre sistemas híbridos
8 EPE: CP33 não está morta e nem é temida
9 Aneel: Revisão da RN 482 não deve trazer retrocessos
10 Agentes defendem postergação do PLD Horário
11 Brookfield: Modernização e resolução de problemas do passado são necessárias
12 AES Tietê: Modernização deve respeitar particularidades
13 Votorantim: Revisão de garantias físicas e resolução do GSF são prioridade, diz Zanfelice
14 Eólica Angical 2 pode testar 10 MW na Bahia
15 Artigo de Pedro Bara e Caetano Scannavino: “O linhão de Boa Vista, a Amazônia e o seu bolso”

Empresas
1 Cemig: Investimento previsto até 2023 é de R$ 8,3 bi

2 Equatorial: Emissão de debêntures para transmissão capta R$ 385 mi
3 CEB: Incêndio em subestação deixa 17 mil sem energia elétrica
4 Estabelecidas tarifas iniciais de cooperativa paulista
5 CPFL: Follow-on será entre R$ 29 e R$ 35 por ação
6 Siemens Gamesa: Alfonso Faubel é novo CEO de Onshore

Leilões
1 Aneel: Leilão de Roraima deve ocorrer conforme planejado, afirma Feitosa

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS irá lançar novos indicadores de qualidade da operação

Inovação
1 Brasil firma acordo de cooperação com Portugal visando mobilidade elétrica
2 Simulador da EPE avalia viabilidade de emprego de ônibus elétricos em cidades
3 WEG e Embraer irão desenvolver sistemas de propulsão elétrica para aviões

Meio Ambiente
1 Custos de renováveis em queda permitem maior ambição climática

Energias Renováveis
1 Ministro de minas e energia prevê investimentos de R$ 226 bi em energia renovável em 10 anos
2 Associações fazem novo pleito para garantia física adicional a térmicas a biomassa
3 BNDES fala em teste para indústria eólica
4 Uso maior de renováveis exige armazenamento de energia

5 Nordex anuncia novo aerogerador a partir de 5 MW
6 ONS afirma que está satisfeito com a eólica no Brasil
7 MRE eólico não faz o menor sentido, dizem autoridades
8 Cresce a demanda por certificados de energia renovável no Brasil

9 Governo planeja apoiar recuperação do setor de biomassa

10 GE vislumbra codesenvolvimento de eólicas

11 Abeeólica: Élbia Gannoum recebe prêmio internacional de liderança em energia

Gás e Termelétricas
1 Aneel: Gás pode trazer flexibilidade ao sistema em um cenário renovável
2 Engie: Decisão do STF cria “situação de extrema insegurança jurídica”
3 Estabelecido CVU para duas térmicas
4 Conclui-se na próxima semana relatório com modelo de negócio para Angra 3

Economia Brasileira
1 PIB do Brasil recua 0,2% no 1º trimestre, aponta IBGE
2 Para analistas, desemprego teve leve queda em abril

3 FGV: IGP-M fica em 0,45% em maio e acumula alta de 3,56% no ano
4 BC quer liberar contas em dólares dentro do país
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 BARA, Pedro; SCANNAVINO, Caetano. “O linhão de Boa Vista, a Amazônia e o seu bolso”. Valor Econômico. São Paulo, 30 de maio de 2019.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME: Compromisso do governo é com o longo prazo, diz Albuquerque

O governo federal tem um compromisso com os investimentos no longo prazo. O executivo reafirmou o compromisso do governo em viabilizar o ambiente no país para a previsão dos aportes de R$ 400 bi previstos no PDE 2027. De acordo com o ministro, o país dispõe de diversas fontes e que não pode abrir mão de nenhuma delas. “Apoiamos as energias renováveis e mantemos o diálogo republicano e transparente com o Congresso Nacional, governadores, agências reguladoras, organizações internacionais, empreendedores, comunidade científica e acadêmica. Nosso plano de energia prevê um crescimento médio de 2,8% ao ano de nossa economia, nós vamos crescer e temos que acreditar nos números, inclusive, números maiores serão necessários no futuro”. (Agência CanalEnergia – 28.05.2019)

<topo>

2 TCU manda cortar desconto em tarifa de energia

O TCU determinou ontem o fim de descontos nas contas de luz para agricultores e serviços de saneamento a partir de 2020. A Corte entendeu que esses subsídios extrapolam a política tarifária do setor, que deveria criar incentivos como o desenvolvimento de novas fontes de energia e a universalização do serviço de eletricidade. (Valor Econômico – 30.05.2019)

<topo>

3 Projeto sobre repactuação do risco hidrológico sai mais uma vez da pauta da CME

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados retirou de pauta mais uma vez o Projeto de Lei 10.985, que estabelece novas condições para a repactuação do risco hidrológico por geradores com débitos em aberto no mercado de curto prazo. A explicação do presidente da CME, Silas Câmara (PRB-AM), é de que o projeto foi retirado porque o deputado Benes Leocádio (PRB-RN), relator da matéria, está em licença médica. (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

4 BNDES trabalha com R$ 1 bilhão para 30 projetos alternativos de energia elétrica em 2019

O BNDES divulgou no Energy Solutions Show, em São Paulo (SP), que tem trabalhado atualmente com uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para 30 projetos de energia elétrica em sua carteira, que tem priorizado investimentos nas áreas de Geração Distribuída, Eficiência Energética e Redes Inteligentes. De acordo com Felipe Lobo, gerente de relacionamento institucional do BNDES, os três segmentos representam hoje 80% dos investimentos de 100% dos projetos financiáveis na área de energia pelo Banco, que possui linhas específicas de crédito para o setor, tanto para grandes corporações como para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

5 BNDES analisa 2,7 GW em projetos de energia para o mercado livre

O BNDES tem em carteira 13 projetos de energia destinados a venda de energia no mercado livre, que juntos somam 2,7 GW de capacidade instalada, sendo 818 MW oriundos de projetos eólicos. O dado foi apresentado pelo presidente do banco, Joaquim Levy, durante participação no maior evento de energia eólica na América Latina, o Brazil Windpower, nesta quarta-feira, 29 de maio, em São Paulo. O desenvolvimento de projetos para o mercado livre tem se tornado uma saída para o setor, na medida em que a demanda do mercado regulado tem se mantido baixa por conta do fraco desempenho da economia do país. No entanto, os empreendedores encontram dificuldades para conseguir financiamentos para os projetos destinados ao mercado livre. (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

6 Aneel defende mudanças nas regras de conexão com o crescimento do ACL

A expansão do mercado livre no país tem levado a Aneel a considerar modificações na questão do acesso à transmissão. Apesar de estudos do ONS e da EPE não indicarem gargalos de transmissão para o leilão A-4 deste ano, a agência reguladora quer melhorar o equacionamento de conexão dos projetos. (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

7 Aneel adia consulta pública sobre sistemas híbridos

A Aneel estava pronta para colocar em consulta pública a discussão sobre sistemas híbridos nesta semana, porém, houve um pedido de adiamento por parte da EPE, que desejava incluir alguns pontos. Segundo Sandoval Feitosa, diretor da Aneel, muitas questões precisam ser respondidas para que a regulação possa permitir a construção de parques híbridos, por exemplo como se vai tratar o desconto do uso do sistema de transmissão, como será o tratamento das perdas, que configura um sistema híbrido, tipo de combinação de tecnologias e em qual percentual. Segundo ele, ainda não se tem uma ideia clara do que pode ser considerado como uma planta híbrida. (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

8 EPE: CP33 não está morta e nem é temida

O diretor de Energia Elétrica da EPE, Erik Eduardo Rego, foi enfático ao dizer que as propostas de modernização do setor elétrico, reunidas na CP 33, não foram descartadas pela nova gestão do MME. “A CP 33 não é temida e nem está morta. A portaria 187/19 é a base conceitual é a CP 33 e esse trabalho está tendo continuidade”, disse Erik Rego. A polêmica é relevante porque o mercado aguarda ansioso pela modernização do setor elétrico, porém o novo ministro, Bento Albuquerque, entendeu que era necessário de mais um prazo para avaliar as propostas. (Agência CanalEnergia – 28.05.2019)


<topo>

9 Aneel: Revisão da RN 482 não deve trazer retrocessos

A revisão da RN 482, em andamento na Aneel, não deverá trazer retrocessos para o setor. De acordo com o superintendente Carlos Mattar, a preocupação básica da agência é que a revisão não faça com que o consumidor que não quer ou não tem dinheiro para instalar um sistema acabe pagando pela GD de outro que tenha. “A deia é não criar barreiras para o desenvolvimento do mercado e interferir o menos possível”, afirmou. (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

10 Agentes defendem postergação do PLD Horário

Representantes de diferentes associações do setor elétrico foram unânimes em afirmar que são favoráveis à adoção do preço horário, mas praticamente todos defenderam um novo adiamento para a implantação do modelo. As palavras previsibilidade e reprodutibilidade foram repetidas como um mantra entre os participantes de workshop realizado na segunda-feira (27), no MME. O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri, lembrou que desde abril do ano passado a CCEE tem divulgado o PLD sombra. Já os valores da contabilização sombra estão disponíveis desde outubro de 2018. Apesar do esforço da instituição para oferecer esses dados, há pouco engajamento do mercado, refletido no número de acessos às informações disponíveis. O diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, fez um apelo aos agentes do mercado, destacando a importância da aplicação do modelo no prazo previsto. (Agência CanalEnergia – 28.05.2019)

<topo>

11 Brookfield: Modernização e resolução de problemas do passado são necessárias

Para Carlos Gros, presidente da Brookfield Renováveis, a modernização do setor elétrico precisa ser tocada. Porém, ele alerta que também é preciso que se resolvam os problemas do passado, com o MRE. Ele também se colocou a favor do preço horário, o que ele classificou como inexorável pelas características da matriz brasileira. “Não vejo como operar um sistema com flutuação tão grande com preço semanal”, avisa. (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

12 AES Tietê: Modernização deve respeitar particularidades

Ítalo Freitas, presidente da AES Tietê, quer a modernização do setor, porém pede atenção com as particularidades do sistema brasileiro. Para ele, a matriz do Brasil no futuro será como a do Nordeste. Na região, a fonte hídrica sempre predominou com as usinas do rio São Francisco. Mas hoje, com o rio com níveis baixos, é sustentada pelas fontes eólica e solar, que entraram com força. Ele também se mostrou a favor do preço horário, mas alerta para o período de transição. “Gostaria que o preço horário entrasse em 2020”, observa. (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

13 Votorantim: Revisão de garantias físicas e resolução do GSF são prioridade, diz Zanfelice

As usinas híbridas, que devem entrar em audiência pública na Aneel, estão na pauta da Votorantim Energia. Fabio Zanfelice, CEO da empresa, revelou que a empresa tem projetos na área e aguarda as regras para começar a viabilizá-los. “Temos trabalhado por projetos que se combinam e que poderiam auxiliar na operação” relata. O executivo também quer a modernização, mas é mais um a pedir que se resolvam os problemas do passado, como a revisão das garantias físicas e o GSF. “Não podemos perder o processo de modernização, mas é preciso resolver o que já tem”, conclui. (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

14 Eólica Angical 2 pode testar 10 MW na Bahia

A Aneel liberou a operação em teste de cinco unidades geradoras do parque eólico Angical 2. Cada máquina tem 2 MW, totalizando 10 MW de capacidade instalada. A usina está localizada no município de Pindaí, na Bahia. (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

15 Artigo de Pedro Bara e Caetano Scannavino: “O linhão de Boa Vista, a Amazônia e o seu bolso”

Em artigo publicado no Valor Econômico, Pedro Bara e Caetano Scannavino tratam dos impactos ambientais e orçamentários que o linhão para ligar o estado de Roraima ao SIN. Segundo os autores “o contorcionismo decisório em torno do linhão de Boa Vista é o reflexo de um processo de concessão açodado, repleto de vícios e distante do interesse público.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.05.2019)

<topo>

 

 

Empresas

1 Cemig: Investimento previsto até 2023 é de R$ 8,3 bi

A Cemig planeja investir R$ 8,334 bi entre este ano e 2023. A maior parte, R$ 6,45 bi, será aportado na melhoria e ampliação da rede. A empresa prevê também aumentar ano a ano sua geração de caixa medida pelo Ebitda. (Valor Econômico – 30.05.2019)

<topo>

2 Equatorial: Emissão de debêntures para transmissão capta R$ 385 mi

A Equatorial Energia concluiu na semana passada a captação de R$ 385 mi, via emissão de debêntures incentivadas, para o financiamento de três projetos de transmissão. Os papeis tem prazo de 20 anos e quatro anos de carência de principal. Segundo a empresa, com a operação, a Equatorial Transmissão equaciona 100% da dívida de longo prazo contratada para os projetos das oito SPEs do segmento. (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

3 CEB: Incêndio em subestação deixa 17 mil sem energia elétrica

Um incêndio na manhã desta quarta-feira, 29 de maio, em uma subestação da CEB em Brasília cortou o fornecimento para 17.007 unidades consumidores. O fogo já foi debelado pelos bombeiros e a distribuidora está fazendo agora uma inspeção preliminar para iniciar os reparos na unidade, que atende a Asa Norte. A distribuidora informou que ainda não há previsão para o restabelecimento da energia aos consumidores afetados. (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

4 Estabelecidas tarifas iniciais de cooperativa paulista

A Aneel definiu as tarifas iniciais da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi Mirim, no interior de São Paulo. Os valores vão vigorar de 29 de maio de 2019 a 28 de maio de 2020 e servirão de base para os próximos reajustes tarifários da Cemirim. A cooperativa vai receber mensalmente da Conta de Desenvolvimento Energético em torno de R$ 476,2 mil, para custear os descontos retirados da estrutura tarifária. Outros R$ 656,9 mil em recursos da CDE serão repassados pela CCEE para compensar a reduzida densidade de carga do mercado da Cemirim. (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

5 CPFL: Follow-on será entre R$ 29 e R$ 35 por ação

A CPFL Energia começará o roadshow para a oferta subsequente de ações (follow-on) com uma faixa de preço de R$ 29,30 a R$ 35,30 por ação, apurou o Valor. Ontem, o papel fechou a R$ 29,75. A captação primária, estimada entre R$ 3 bi e R$ 4 bi, será usada para pagar a aquisição de ações da CPFL Renováveis. (Valor Econômico – 30.05.2019)

<topo>

6 Siemens Gamesa: Alfonso Faubel é novo CEO de Onshore

O conselho diretor da Siemens Gamesa aprovou a indicação de Alfonso Faubel como CEO do negócio de Onshore da companhia a partir de 29 de julho. Faubel tem mais de 30 anos de experiência na indústria e empresas internacionais de energia e estava na Sentient Science, provedor de tecnologia. Faubel já foi executivo da Alstom Wind e Alstom-GE. (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

 

 

Leilões

1 Aneel: Leilão de Roraima deve ocorrer conforme planejado, afirma Feitosa

O leilão de suprimento de energia para Roraima, agendado para ocorrer na próxima sexta-feira, 31 de maio, tende a acontecer como previsto. Os recursos impetrados na Aneel não deverão surtir efeito mesmo com a realização de uma reunião de diretoria extraordinária. De acordo com o diretor relator desse caso na reunião, Sandoval Feitosa, os recursos serão apreciados pela diretoria por fazer parte do processo da autarquia. “Em princípio, temos a convicção de que realizaremos o leilão conforme o planejamento”, definiu. (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Sul continuam enchendo rápido em consequência das chuvas. Na última terça-feira, dia 28 de maio, a elevação do nível de armazenamento ficou em 2,3%, alcançando 62,6% de capacidade, segundo dados do ONS, na comparação com o dia anterior. A energia armazenada chegou a 12.878 MW mês. A ENA acumula 127% da MLT. A usina G.B.Munhoz opera com 59,21% da capacidade e Salto Santiago, com 35,43%. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o nível de armazenamento dos reservatórios subiu 0,1% para 47,2% da capacidade. A energia armazenada está em 95.895 MW mês e a ENA em 94% da MLT. A hidrelétrica Furnas trabalha com 51,51% da capacidade e Emborcação, com 41,30%. Já no Nordeste, os reservatórios não registraram alteração no nível de armazenamento, que permanece em 58,1% da capacidade. A energia armazenada chega a 30.096 MW e a ENA armazenável, em 56% da média. A usina Sobradinho opera com 47,91% da capacidade. Na região Norte, os reservatórios baixaram 0,1% para 73,5% da capacidade. A energia armazenada fica em 11.059 MW mês e a ENA armazenável está acumulada em 71% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí opera com 99,77% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

2 ONS irá lançar novos indicadores de qualidade da operação

Num movimento que busca aprimorar a missão de garantir, além do suprimento de energia à rede elétrica, o aumento na qualidade em relação as perdas comerciais e a redução de custo junto aos consumidores, o ONS anunciou que está trabalhando na definição de novos indicadores de qualidade de energia para colocar em voga mais à frente, somando-se aos padrões já existentes. (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

 

 

Inovação

1 Brasil firma acordo de cooperação com Portugal visando mobilidade elétrica

O Cepel e o Centro de Engenharia e Desenvolvimento (CEiiA), de Portugal, oficializaram, nesta quarta-feira, dia 29 de maio, acordo de cooperação na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação em energia elétrica e mobilidade elétrica. O acordo possibilitará o intercâmbio tecnológico e de conhecimento, bem como o compartilhamento de desenvolvimentos futuros, visando ao monitoramento, análise e ao diagnóstico de sistemas e equipamentos elétricos aplicáveis a redes elétricas e à mobilidade urbana. (Brasil Energia – 29.05.2019)

<topo>

2 Simulador da EPE avalia viabilidade de emprego de ônibus elétricos em cidades

A EPE disponibiliza ao mercado e à sociedade de maneira geral uma ferramenta para avaliação técnico-econômica de ônibus elétricos urbanos municipais. Os ônibus elétricos podem vir a ser uma alternativa ao uso dos ônibus a diesel convencionais nas cidades brasileiras. Por meio desta ferramenta, convidamos os usuários a avaliar a viabilidade de adoção destes veículos em suas frotas municipais, ou até mesmo identificar quais seriam os maiores obstáculos para a adoção desta alternativa ao sistema de transporte público rodoviário. Acesse a ferramenta aqui. (EPE – 29.05.2019)

<topo>

3 WEG e Embraer irão desenvolver sistemas de propulsão elétrica para aviões

A fabricante de máquinas e equipamentos WEG e a Embraer anunciaram nesta quarta-feira, dia 29 de maio, um acordo de cooperação científica e tecnológica para desenvolver sistemas de propulsão elétricos para aeronaves. A parceria, que vale para as fases de pesquisa e desenvolvimento pré-competitivo, tem por objetivo acelerar o conhecimento sobre as tecnologias necessárias ao aumento da eficiência energética em aviões, a partir do uso de motores elétricos em sistemas propulsivos. (Valor Econômico – 29.05.2019)

<topo>

 

 

Meio Ambiente

1 Custos de renováveis em queda permitem maior ambição climática

A energia renovável já é a fonte de eletricidade mais barata em muitas partes do mundo atualmente, segundo o mais recente relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena). O documento contribui para o debate internacional sobre ações em escala mundial para mitigação e adaptação a alterações climáticas, antes da reunião preparatória da United Nations Climate Action Summit, que ocorrerá em setembro em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. Com os preços em queda, a expectativa é que a vantagem das renováveis em termos de custo deve aumentar ainda mais, fortalecendo as perspectivas comerciais e consolidando o papel das renováveis como motor de transformação global da energia. (Brasil Energia – 29.05.2019)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 Ministro de minas e energia prevê investimentos de R$ 226 bi em energia renovável em 10 anos

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que o setor de energia renovável deve receber R$ 226 bilhões em investimentos nos próximos 10 anos. O destaque será o segmento eólico, que deve concentrar a maior parte dos recursos: R$ 70 bilhões. A previsão é de implantação de mais 12 GW em geração eólica. A pasta estima ainda R$ 33 bilhões de recursos em projetos de energia solar, R$ 14 bilhões em PCH e CGH e R$ 13 bilhões para biomassa. (Petronotícias – 29.05.2019)

<topo>

2 Associações fazem novo pleito para garantia física adicional a térmicas a biomassa

Nas próximas semanas, o MME prometeu dar uma resposta ao pleito do setor de biomassa de cana para a garantia física adicional para aumentar a geração, sem precisar ficar exposto à inadimplência do mercado de curto prazo. Atualmente, o volume gerado acima da garantia física precisa ser valorado pelo PLD e liquidado no mercado de curto prazo, o que tem sido evitado pelas usinas, que já acumulam créditos a receber superiores a R$ 500 milhões na CCEE. No dia 24/5, a Cogen, a Única, a Abiogás e a Abraceel protocolaram novamente ofício ao ministro, pedindo a garantia física adicional. (Brasil Energia – 28.05.2019)

<topo>

3 BNDES fala em teste para indústria eólica

O presidente do BNDES, Joaquim Levy, afirmou nesta terça-feira (29/05) que a industria eólica deveria retribuir o apoio recebido pelo banco de desenvolvimento com as políticas de conteúdo de local, tornando-se exportador. “Como tudo no mundo, não precisa ser dicotômico, há um elemento básico (de conteúdo local), o que não pode fazer é uma política tal que crie um ônus excessivo que acabe atrapalhando o desenvolvimento”, disse Levy. O executivo citou a política de conteúdo local para óleo e gás, que classificou como ambiciosa, revista no ano passado pelo governo. (Brasil Energia – 29.05.2019)

<topo>

4 Uso maior de renováveis exige armazenamento de energia

Para as luzes continuarem acesas em meio à transição dos combustíveis fósseis para fontes renováveis será necessária uma combinação de tecnologias térmicas solares, baterias de íon de lítio, hidrelétricas reversíveis e gestão da demanda (quando os consumidores aceitam não usar energia em horas de pico), segundo especialistas. As baterias de íon de lítio vêm ficando mais baratas, graças aos avanços na tecnologia. A firma de consultoria Aurecon calcula que as baterias na Austrália Meridional geraram uma economia de 40 milhões de dólares australianos no mercado atacadista de energia em seu primeiro ano de operação, ao intensificar a concorrência. (Valor Econômico – 30.05.2019)

<topo>

5 Nordex anuncia novo aerogerador a partir de 5 MW

A Nordex se junta a outras fabricantes de aerogeradores que anunciaram máquinas com mais de 5 MW para o mercado brasileiro. De acordo com o diretor de vendas da companhia, David Lobo, a máquina deve estar nacionalizada entre o final de 2020 e 2021. O modelo já está em operação comercial em outros mercados, o que seria um diferencial em comparação com os lançamentos anunciados, por exemplo, pela Siemens Gamesa e pela GE, ainda em fase de protótipo. A origem dessa máquina, segundo Lobo, era uma plataforma de 4 MW. Mas para o mercado brasileiro, há uma adaptação e o aerogerador virá mais potente. (Brasil Energia – 29.05.2019)

<topo>

6 ONS afirma que está satisfeito com a eólica no Brasil

O diretor geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, afirmou que está satisfeito com a energia eólica no Brasil, embora a tecnologia torne a operação do sistema mais complexa dado a variabilidade diária característica desse tipo de usina. “Nós, do ONS, estamos muito satisfeitos com a participação da fonte eólica no Brasil, em especial no Nordeste, uma vez que enfrentamos alguns anos de um regime de seca que abateu potencialmente a nossa geração na região”, disse o executivo. (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

7 MRE eólico não faz o menor sentido, dizem autoridades

A criação de um mecanismo de compartilhamento de risco para as fontes eólicas foi sumariamente descartada pelas autoridades do setor elétrico presentes nesta quarta-feira, 29 de maio, no Brazil Windpower, em São Paulo. O diretor geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, lembrou que o MRE foi criado em 1998 para otimizar o despacho das hidrelétricas em um contexto em que a matriz era hidrotérmica. “Não vejo razão para se criar um mecanismo como esse, seja para as eólicas, solar, ou até térmicas”, afirmou. Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE, disse que em não havendo despacho centralizado de eólicas, um MRE específico perde todo o sentido. (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

8 Cresce a demanda por certificados de energia renovável no Brasil

A demanda por certificados de energia renovável no Brasil tem crescido nos últimos anos e deve atingir 3 milhões de I-RECs comercializados apenas nesse ano, informou sócio diretor do instituto Totum, Fernando Lopes, instituição responsável por conceder a permissão para que empresas negociem I-RECs. Considerando dados históricos dos últimos três anos, foram comercializados 107,5 mil, 229,3 mil e 337,4 mil RECs, respectivamente, nos anos de 2016, 2017 e 2018. Até maio de 2019 já foram comercializados 1,5 milhão de certificados. (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

9 Governo planeja apoiar recuperação do setor de biomassa

Está na pauta da nova gestão do MME dar mais competitividade para o setor de biomassa. Segundo o secretário adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Hélvio Neves Guerra, a ideia é inverter a projeção do PDE 2027, que vislumbra queda na participação da fonte na capacidade instalada do país, dos atuais 9% para 8% em 2027. (Brasil Energia – 29.05.2019)

<topo>

10 GE vislumbra codesenvolvimento de eólicas

A GE anunciou uma versão do aerogerador Cypress de 5.3 MW de capacidade para o mercado brasileiro, que deve começar a ser entregue com conteúdo local no Brasil entre o final de 2020 e o início de 2021. De acordo com a diretora de produto e marketing da GE Onshore Wind, Rosana Santos, a companhia está ofertando a turbina para novos projetos, mas ainda não tem contratos fechados. (Brasil Energia – 29.05.2019)

<topo>

11 Abeeólica: Élbia Gannoum recebe prêmio internacional de liderança em energia

A presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica, Élbia Gannoum, recebeu um dos principais prêmios internacionais na área de energia. Ela foi agraciada com o prêmio “C3E – Clean Energy Education& Empowerment – Woman of Distinction Award”, durante o evento “Clean Energy Ministerial”, que acontece esta semana no Canadá. O evento reúne as maiores autoridades de energia no mundo. O C3E é uma iniciativa internacional do Clean Energy Ministerial e da Agência Internacional de Energia. (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

 

 

Gás e Termelétricas

1 Aneel: Gás pode trazer flexibilidade ao sistema em um cenário renovável

A variabilidade da fonte eólica no intraday foi tema de discussão na 10ª edição do Brazil Windpower. Apesar do ONS afirmar estar satisfeito com o desempenho da fonte que é a segunda maior do país, ainda há a necessidade de ter fontes à disposição quando a geração por ventos não está disponível. No painel de abertura, o diretor da Aneel, Sandoval Feitosa, indicou como uma das possibilidades a complementação via geração térmica por usinas a gás natural. (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

2 Engie: Decisão do STF cria “situação de extrema insegurança jurídica”

A Engie Brasil Energia informou na terça-feira à noite ao STF já ter realizado operações financeiras internacionais da ordem de US$ 3 bi para pagar a Petrobras pela compra do controle da TAG, aquisição essa que foi suspensa por decisão liminar do ministro Edson Fachin. Na manifestação obtida pela Reuters, a empresa argumenta que a decisão do Supremo “cria uma situação de extrema insegurança jurídica”, porque já havia sido iniciada uma operação para confirmar o negócio envolvendo volumes vultosos e “significativamente” custosos. (Reuters – 29.05.2019)

<topo>

3 Estabelecido CVU para duas térmicas

A Aneel estabeleceu o CVU para as térmicas Norte Fluminense e Termopernambuco, que pediram revisão dos valores. A Termopernambuco teve o CVU estabelecido em R$ 128,36/MWh a ser aplicado a partir de abril deste ano. Já para a UTE Norte Fluminense os valores dos patamares 1,2 e 3 para abril ficaram em R$ 63,84/MWh, R$ 74,47/MWh e R$ 142,13/MWh, respectivamente. Já para o patamar 4, o valor estabelecido a partir de maio ficou em R$ 454,27/MWh. (Agência CanalEnergia – 29.05.2019)

<topo>

4 Conclui-se na próxima semana relatório com modelo de negócio para Angra 3

A Eletronuclear espera concluir na próxima semana o relatório da consulta feita com empresas internacionais que poderiam ter interesse no projeto de conclusão das obras de construção da usina nuclear Angra 3. O documento apontará para o modelo de negócio a ser adotado para o projeto, segundo informou Leonam Guimarães, presidente da estatal. (Brasil Energia – 29.05.2019)

<topo>

 

 

Economia Brasileira

1 PIB do Brasil recua 0,2% no 1º trimestre, aponta IBGE

A economia brasileira recuou 0,2% nos três primeiros meses de 2019, em relação ao último trimestre do ano anterior, na série com ajuste sazonal. Foi o primeiro resultado negativo nessa comparação desde o quarto trimestre de 2016, indicou o IBGE. Em valores correntes, o PIB somou R$ 1,714 trilhão no primeiro trimestre deste ano. O resultado registrado de janeiro a março ficou em consonância com a mediana apurada junto a 32 consultorias e instituições financeiras, que apontava queda de 0,2% para a economia do país no período. (Valor Econômico – 30.05.2019)

<topo>

2 Para analistas, desemprego teve leve queda em abril

Com a atividade econômica em compasso de espera na expectativa das reformas, os economistas esperam uma queda bastante modesta da taxa de desemprego em abril. A mediana, das estimativas de 25 consultorias e instituições financeiras ouvidas, aponta para taxa de desocupação de 12,6% no trimestre encerrado no mês, pouco abaixo dos 12,7% de março. As estimativas variam de 12,3% a 12,7%. Se confirmada a mediana das projeções, o desemprego estará de volta ao nível de fevereiro de 2018 e 0,3 ponto percentual abaixo de abril daquele ano (12,9%). O IBGE divulga amanhã o resultado da Pnad Contínua. (Valor Econômico – 30.05.2019)

<topo>

3 FGV: IGP-M fica em 0,45% em maio e acumula alta de 3,56% no ano

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ficou em 0,45% em maio, percentual inferior ao apurado em abril, quando a taxa foi de 0,92%, informou a FGV. Com esse resultado, o IGP-M acumulada alta de 3,56% no ano e de 7,64% nos últimos 12 meses. Em maio de 2018, o índice havia subido 1,38% no mês e acumulava alta de 4,26% em 12 meses. A mediana das expectativas calculada com base nas projeções de 27 instituições financeiras e consultorias, apontava para um IGP-M de 0,55% em maio, com intervalo de estimativas entre 0,30% e 0,62%. (Valor Econômico – 30.05.2019)

<topo>

4 BC quer liberar contas em dólares dentro do país

A nova rodada de liberalização cambial que está sendo preparada pelo BC deverá permitir que empresas e pessoas físicas mantenham contas em moeda estrangeira dentro do país, estendendo uma autorização hoje restrita a setores como seguradoras, setor de infraestrutura, empresas de energia e representações diplomáticas. A autoridade monetária também está preparando uma nova lei de câmbio que poderá reformular princípios que nortearam o mercado de moeda estrangeira desde a década de 1920. (Valor Econômico – 30.05.2019)

<topo>

5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 29 sendo negociado a R$ 3,9754, com variação de -1,56% em relação ao início do dia. Hoje (30) começou sendo negociado a R$3,9739 - com variação de -0,04% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h12 o valor de R$3,9618, variando -0,30% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 29.05.2019 e 30.05.2019)

<topo>

 

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 BARA, Pedro; SCANNAVINO, Caetano. “O linhão de Boa Vista, a Amazônia e o seu bolso”. Valor Econômico. São Paulo, 30 de maio de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Lucas Morais, Sérgio Silva, Thiago Campos, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ