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IFE: nº 4.789 - 22 de maio de 2019
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Pontos mais aguardados da agenda de energia não têm previsão de solução
2 Capitalização da Eletrobras ainda em 2019 é dada como improvável
3 Reforma do setor: preocupação do mercado com prazo para implementação
4 Repactuação do risco hidrológico: 'jabutis' atrapalham andamento
5 Albuquerque reforça prioridade para GSF, mas reconhece que Congresso tem dinâmica própria
6 Bandeira tarifária fica mais cara
7 Liquidações de Angra e de cotas de UHEs somam R$ 1 bilhão em abril

Empresas
1 Cemig: conta de luz ficará em média 8,73% mais cara
2 Neoenergia: Emissão de até R$ 1,5 bi em debêntures
3 Taesa: Moody’s atribui rating Ba1 à emissão de R$ 1,06 bi em debêntures
4 CPFL Energia: Braço de renováveis será adquirido da State Grid
5 CPFL Energia: Política de dividendo distribuirá pelo menos 50% do lucro
6 Aneel mantém multa a Cosern de R$ 1,1 mi
7 Revisão da Celpa pode resultar em aumento médio de 6,30% para tarifa de baixa tensão
8 Cemig: Aposta é digitalização do atendimento ao consumidor

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Consumo de energia tem alta de 1,8% em abril

Energias Renováveis
1 Engie e EDP Renováveis lançam joint venture para setor eólico offshore
2 MME enquadra eólicas da Neoenergia junto ao Reidi
3 GD tem obstáculos conhecidos ainda sem solução
4 Órigo coloca mais uma usina em operação em MG

5 Solar Group lança nova geração de perfil e grampos para fixação de painéis solares em telhados

Gás e Termelétricas
1 Proposta para abertura do mercado de gás inclui uso de ociosidade em gasodutos
2 Seminário “10º Seminário Óleo e Gás” será realizado no Museu do amanhã

Economia Brasileira
1 Fitch revisa projeção do PIB para baixo e prevê alta de 1,5% em 2019
2 Marinho se diz favorável a taxação de lucros e dividendos em reforma tributária

3 Redução orçamentária deve se limitar a R$ 2 bi
4 Dólar ontem e hoje


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Pontos mais aguardados da agenda de energia não têm previsão de solução

Em meio a crises políticas e o foco da equipe econômica na reforma da Previdência, o setor elétrico vem perdendo terreno dentro das prioridades do governo, apesar dos esforços da equipe do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, de acordo com a avaliação do mercado de energia. Mesmo com a decisão do almirante de manter boa parte dos técnicos da pasta, o que foi considerado acertado por executivos e especialistas do setor, os três pontos mais aguardados da agenda de energia elétrica - a solução para o impasse relacionado ao risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês), a capitalização da Eletrobras e a reforma do setor elétrico - estão sem previsão de solução no curto prazo e, muito provavelmente, ficarão para 2020. (Valor Econômico – 22.05.2019)

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2 Capitalização da Eletrobras ainda em 2019 é dada como improvável

Tanto o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, quanto o ministro do MME, Bento Albuquerque, acreditam na possibilidade de realizar a capitalização da estatal ainda neste ano. Nos bastidores, no entanto, esse cenário é dado como improvável. Além da decisão da pasta de rever o plano anterior de capitalização da Eletrobras, outra ameaça à medida é a proposta alternativa do Ministério da Economia. O próprio vice-presidente Hamilton Mourão indicou, em recente fala, que o assunto deve ficar para 2020, após ampla discussão com sociedade e Congresso. (Valor Econômico – 22.05.2019)

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3 Reforma do setor: preocupação do mercado com prazo para implementação

Sobre a reforma do setor, a preocupação do mercado é com relação ao prazo para a sua implementação. Havia uma expectativa de que o Ministério de Minas e Energia desse continuidade ao trabalho que foi feito na chamada pública 33/2017, amplamente discutida com diversos segmentos do mercado. A pasta, no entanto, recuou e criou, em abril, um grupo de trabalho para "aprimorar propostas de modernização do setor elétrico". Outros pontos da agenda avançam mais depressa. É o caso do plano de solução para atendimento energético à Roraima, único Estado isolado do Sistema Interligado Nacional (SIN). Também pode ser incluída no grupo das pautas que avançaram a solução para a retomada das obras da usina nuclear de Angra 3. (Valor Econômico – 22.05.2019)

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4 Repactuação do risco hidrológico: 'jabutis' atrapalham andamento

Tida como a prioridade do ministro, a solução para o impasse do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) esbarra mais uma vez no Congresso. O novo capítulo da novela, que já dura seis anos, foi a inclusão no texto do projeto de lei 10.985/2018, sobre a repactuação do risco hidrológico, da criação do polêmico Fundo de Expansão dos Gasodutos de Transporte e Escoamento da Produção, o "Brasduto". "Apesar de ser uma matéria de consenso, e que o governo entende ser positiva, colocaram 'jabutis' na legislação, como essa questão do Brasduto", afirmou um executivo do setor elétrico, sob condição de anonimato. O presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales, concorda com essa avaliação. "A inclusão de um projeto bastante controverso está atrapalhando", disse. (Valor Econômico – 22.05.2019)

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5 Albuquerque reforça prioridade para GSF, mas reconhece que Congresso tem dinâmica própria

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou após participar do Abdib Fórum 2019 que a posição do governo em relação à prioridade para a solução dos débitos do risco hidrológico (GSF) já foi apresentada a todos no Congresso Nacional, mas o Legislativo tem sua própria dinâmica. “Nós temos que resolver a questão do risco hidrológico. A questão de Brasduto e outras que fogem do assunto risco hidrológico não será tratada agora pelo governo”, acrescentou Albuquerque. (Agência CanalEnergia – 21.05.2019)

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6 Bandeira tarifária fica mais cara

A diretoria da Aneel aprovou aumento das faixas de acionamento das bandeiras tarifárias, a fim de ajustar a metodologia do risco hidrológico (medido pelo fator GSF, na sigla em inglês) considerado no cálculo. Com isso, a partir de 1º de junho, o acréscimo máximo da bandeira vermelha patamar 2 passará de R$ 5 para R$ 6 a cada 100 KWh consumidos. Houve aumento em todas as faixas de bandeira tarifária. A amarela passou de R$ 1 a cada 100 KWh para R$ 1,50. Já a vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 KWh consumidos. (Valor Econômico – 22.05.2019)

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7 Liquidações de Angra e de cotas de UHEs somam R$ 1 bilhão em abril

As liquidações financeiras de energia nuclear e cotas de garantia física e potência, referentes a abril de 2019, movimentaram mais de R$ 1 bilhão. A liquidação financeira de energia nuclear contabilizou R$ 290.740.088,36, o mesmo valor liquidado, portanto, com adimplência de 100%. No caso da liquidação de cotas, a operação somou R$ 763.334.160,26, destes foram liquidados 100%. (Agência CanalEnergia – 21.05.2019)

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Empresas

1 Cemig: conta de luz ficará em média 8,73% mais cara

A Aneel aprovou nesta terça-feira o aumento médio de 8,73% nas tarifas da Cemig Distribuição (Cemig-D). Os novos índices entrarão em vigor na próxima terça-feira. Os consumidores de baixa tensão ficarão com as contas de luz mais caras em 7,89%. Já os de alta tensão contarão com a elevação de 10,71% na tarifa. De acordo com a Aneel, o atendimento dos consumidores mineiros, por meio do serviço de distribuição, rende à Cemig à receita anual R$ 15,3 bilhões. (Valor Econômico – 21.05.2019)

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2 Neoenergia: Emissão de até R$ 1,5 bi em debêntures

A Neoenergia divulgou o prospecto preliminar de sua emissão de R$ 1,25 bilhão em debêntures, dividida em duas sérias. O volume pode ser acrescido em 20%, chegando a R$ 1,5 bilhão. Segundo a empresa, serão emitidas 1,25 milhão de debêntures ao preço unitário de R$ 1 mil, sob regime de garantia firme, em até duas séries por meio do sistema de "vasos comunicantes". (Valor Econômico – 22.05.2019)

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3 Taesa: Moody’s atribui rating Ba1 à emissão de R$ 1,06 bi em debêntures

A Moody's atribuiu rating "Ba1" na escala global à emissão planejada de R$ 1,06 bilhão em debêntures da Taesa, composta por uma série de R$ 850 mi em dívida sênior sem garantias, com vencimento final em maio de 2026, e outra série de R$ 210 mi em dívida sênior com garantia real, com vencimento final em maio de 2044. Os serão utilizados para fortalecer a posição de caixa e apoiar investimentos. (Valor Econômico – 22.05.2019)

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4 CPFL Energia: Braço de renováveis será adquirido da State Grid

A CPFL Energia assinou um memorando de entendimento com a sua controladora State Grid para a compra da totalidade da participação que a chinesa detém na CPFL Energia Renováveis. Conforme o comunicado, o grupo chinês já declarou que aceita vender as ações ao preço de R$ 16,85 por papel. O memorando prevê algumas condições para a efetivação da operação, como a conclusão "bem sucedida" da oferta subsequente de ações da CPFL Energia, uma vez que os recursos seriam usados para financiar a aquisição, diz o comunicado. (Valor Econômico – 22.05.2019)

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5 CPFL Energia: Política de dividendo distribuirá pelo menos 50% do lucro

A CPFL Energia disse que aprovou a adoção de uma política de dividendos que estabelece a distribuição anual de no mínimo 50% do lucro líquido ajustado. Entre os fatores que influenciarão no valor de dividendos a serem distribuídos, a CPFL destacou que estarão “a condição financeira da companhia, suas perspectivas futuras, as condições macroeconômicas, revisões e reajustes tarifários, mudanças regulatórias e a estratégia de crescimento”, entre outros fatores considerados relevantes pelo conselho ou acionistas. (Reuters – 21.05.2019)

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6 Aneel mantém multa a Cosern de R$ 1,1 mi

A diretoria da Aneel cancelou advertências aplicadas pela fiscalização à Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), mas manteve multas no valor total de R$ 1,117 milhão por descumprimento dos indicadores de qualidade. O valor inicial das penalidades, de R$ 1,230 milhão, já havia sido reduzido pela área técnica, após a análise de pedido de reconsideração da distribuidora. (Agência CanalEnergia – 21.05.2019)

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7 Revisão da Celpa pode resultar em aumento médio de 6,30% para tarifa de baixa tensão

A proposta de revisão tarifária da Celpa prevê aumento médio 3,16% a partir de 7 de agosto. O resultado vai afetar basicamente os consumidores atendidos em baixa tensão, que terão a tarifa corrigida em 6,30%, enquanto grandes consumidores conectados em alta tensão terão redução de 6,56%. (Agência CanalEnergia – 21.05.2019)

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8 Cemig: Aposta é digitalização do atendimento ao consumidor

Em busca de melhorar cada vez mais os índices e níveis de excelência no atendimento ao cliente, a Cemig anunciou o início da pesquisa para o projeto de “Inteligência Artificial Aplicada ao Relacionamento com Clientes”, que pretende desenvolver uma solução integrada sob a forma de Omnichannel, com a convergência entre as ações das lojas físicas, virtuais, aplicativos, ferramentas digitais e redes sociais. (Agência CanalEnergia – 21.05.2019)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste estão operando com volume de 46,8%. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 20 de maio, houve aumento de 0,1% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 95.135 MW mês e a ENA é de 39.232 MW med, o mesmo que 96% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas opera com 51,13% da sua capacidade e a de Emborcação, com 40,64%. A região Nordeste foi a única que apresentou recuo nos níveis, diminuindo 0,1% e ficando em 58,3%. A energia armazenada é de 30.239 MW mês e a ENA chega a 3.798 MW med, que corresponde a 59% da MLT. A usina de Sobradinho 48,67%. No Norte, o aumento ficou em 0,2% e os níveis da região estão em 72,6%. A energia armazenada é de 10.918 MW mês e a ENA ficou em 17.936 MW med, o equivalente a 71% da MLT armazenável no mês até o dia. O reservatório de Tucuruí registra volume de 99,23%. A região Sul manteve os seus níveis inalterados, com os mesmos 53,7% do dia anterior. A energia armazenada é de 10.792 MW mês e a ENA registrada é de 8.060 MW med, o mesmo que 120% da MLT. A usina de Passo Real opera com 76,67% da sua capacidade operativa. (Agência CanalEnergia – 21.05.2019)

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2 ONS: Consumo de energia tem alta de 1,8% em abril

A carga ou consumo de energia no SIN atingiu 68.713 MW Med em abril, alta de 1,8% frente a igual mês do ano passado. Na série com ajuste, que exclui o efeito de fatores fortuitos e não econômicos sobre a carga, o aumento na mesma comparação foi de 0,5%. Na comparação com março deste ano, no entanto, houve queda de 0,7%. No acumulado em 12 meses, a alta é de 2% frente aos 12 meses imediatamente anteriores. (Valor Econômico – 21.05.2019)

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Energias Renováveis

1 Engie e EDP Renováveis lançam joint venture para setor eólico offshore

A EDP Renováveis e a Engie assinaram nesta terça-feira (21) um memorando de entendimento estratégico para criar uma joint venture controlada em partes iguais no setor eólico offshore. Ambas as companhias combinarão seus ativos eólicos offshore e os projetos em desenvolvimento, iniciando a nova empresa com 1,5 GW em construção e 4 GW em desenvolvimento. (Valor Econômico – 21.05.2019)

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2 MME enquadra eólicas da Neoenergia junto ao Reidi

O MME determinou o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura de dois projetos relativos às centrais de geração eólica denominadas Ventos de Arapuá 1 e 2, ambas situadas nos municípios de Areia de Baraúnas, Santa Luzia e São Mamede, região do Seridó Paraibano, muito propícia a incidência de ventos. As EOLs são de posse do Grupo Neoenergia e a primeira prevê sete aerogeradores de 3,4 MW, somando 24,2 MW de capacidade instalada, com a segunda admitindo dez turbinas, num total de 34,6 MW. (Agência CanalEnergia – 21.05.2019)

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3 GD tem obstáculos conhecidos ainda sem solução

A revisão das regras para micro e minigeração distribuída, que a Aneel promete concluir somente em 2020, preocupa agentes e investidores. Há um consenso de que a iniciativa é inapropriada e pode representar um retrocesso, caso haja um eventual endurecimento das regras, justamente em um momento em que o setor elétrico passa por intenso processo de transformação. (Brasil Energia – 21.05.2019)

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4 Órigo coloca mais uma usina em operação em MG

A Órigo Energia conectou na última segunda-feira, 20 de maio, na rede da Cemig, mais uma de suas fazendas solares. A operação em São Francisco permitirá que negócios no estado tenham acesso ao modelo de assinatura de energia solar oferecido pela empresa, capaz de gerar em torno de 10% de economia na conta de luz, na comparação com o modo tradicional, sem realizar nenhum investimento. A capacidade da fazenda solar de São Francisco é de 5 MW. (Agência CanalEnergia – 21.05.2019)

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5 Solar Group lança nova geração de perfil e grampos para fixação de painéis solares em telhados

A Solar Group, indústria especializada em estruturas de fixação para o mercado de geração solar, acaba de lançar no Brasil uma nova tecnologia de perfil e grampos para fixação de painéis solares em telhados. Chamada de linha Thunder, os novos equipamentos são capazes de reduzir em cerca de 18% o tempo de instalação dos módulos fotovoltaicos nos projetos de geração distribuída em residências, comércios e indústrias. (Agência CanalEnergia – 21.05.2019)

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Gás e Termelétricas

1 Proposta para abertura do mercado de gás inclui uso de ociosidade em gasodutos

O governo espera anunciar, em junho, um pacote de medidas para abrir mercado de gás natural, disse ontem o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério de Economia, Carlos da Costa. Segundo Costa, a expectativa é que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), criado em abril, publique no próximo mês uma resolução sobre a abertura dos gasodutos. A intenção é antecipar o fim da exclusividade que a Petrobras ainda detém e abrir para outras empresas a capacidade ociosa - estimada hoje em cerca de 40%. (Valor Econômico – 22.05.2019)

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2 Seminário “10º Seminário Óleo e Gás” será realizado no Museu do amanhã

O “10º Seminário Óleo e Gás” começa na tarde de quinta-feira, dia 23 de maio. A programação contará com debates a respeito do novo ambiente de negócios do setor, planejamento para a indústria de óleo e gás e análise regulatória do mercado internacional. (Petronotícias – 21.05.2019)

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Economia Brasileira

1 Fitch revisa projeção do PIB para baixo e prevê alta de 1,5% em 2019

A agência de classificação de risco Fitch revisou para baixo suas projeções de crescimento para o Brasil, e diz que os riscos para essas novas estimativas ainda são de baixa. Para este ano, a estimativa passou a 1,5%, de 2,1% antes, e para 2020 a previsão mudou para 2,5%, de 2,7%. Segundo a Fitch, a economia brasileira continua com desempenho aquém do esperado, após ter crescido apenas 1,1% em 2018. (Valor Econômico – 21.05.2019)

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2 Marinho se diz favorável a taxação de lucros e dividendos em reforma tributária

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse nesta terça-feira ser a favor da taxação de lucros e dividendos, mas ressaltou que o momento de o governo se debruçar sobre o tema será na reforma tributária. “Não é possível que lucros e dividendos não sejam taxados. Só acho que é em outro momento, é numa reforma tributária”, afirmou ele. (Reuters – 21.05.2019)

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3 Redução orçamentária deve se limitar a R$ 2 bi

A insuficiência de receitas que será demonstrada hoje no segundo relatório bimestral de avaliação deve levar a uma redução na casa de R$ 2 bilhões na reserva orçamentária de R$ 5,3 bilhões. O movimento é uma espécie de contingenciamento, uma vez que reduz a disponibilidade de gastos da União de forma geral. Mas tem a vantagem de não afetar diretamente os limites orçamentários e financeiros atuais dos ministérios. (Valor Econômico – 22.05.2019)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 21 sendo negociado a R$ 4,0478, com variação de -1,04% em relação ao início do dia. Hoje (22) começou sendo negociado a R$4,0433 - com variação de -0,11% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h00 o valor de R$4,0150, variando -0,70% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 21.05.2019 e 22.05.2019)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Lucas Morais, Sérgio Silva, Thiago Campos, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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