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l IFE: nº 4.780 - 09 de maio de 2019 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Inovação Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Aneel abre XXIII Reunião Anual dos Reguladores Ibero-Americanos de energia A Aneel abriu nesta quarta-feira (8/5) a XXIII Reunião Anual dos Reguladores da Associação Ibero-americana de Entidades Reguladoras de Energia (ARIAE), na República Dominicana. O diretor-geral da ANEEL, André Pepitone, presidente da ARIAE, ressaltou, na fala de abertura, a importância da reunião. Além de informar os feitos em 2018 da ARIAE, Pepitone elencou os desafios futuros dos reguladores ibero-americanos. Dentre eles ressaltou: “devemos colaborar com os bancos multilaterais, para ampliar o apoio aos projetos de fomento de pesquisas, eventos de treinamentos e disseminação de melhores práticas regulatórias que consolidem a ARIAE como referência na região ibero-americana. Temos que seguir na defesa da institucionalidade regulatória e da autonomia dos reguladores e ampliar o número de instituições na ARIAE e, em especial, atuar por fortalecer a participação da mulher nos reguladores energéticos”. (Aneel – 08.05.2019) 2 EPE publica nota técnica de Metodologia de Demanda de Eletricidade A EPE publicou uma nota técnica de Metodologia de Demanda de Eletricidade. O documento tem como objetivo descrever a metodologia de projeção de demanda de energia elétrica utilizada nos estudos de mercado e carga subsidiários do Plano Decenal de Energia (PDE) e do Plano Nacional de Energia (PNE) e nos estudos do planejamento da operação e suas revisões quadrimestrais, elaborados em conjunto com o ONS e com a CCEE. Para acessar a nota técnica na íntegra, clique aqui. (EPE 08.05.2019) 3 Artigo de Elisa Bastos (Aneel): “Chegou a hora de debater os limites de preços no mercado de energia” Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Elisa Bastos, diretora da Aneel, fala sobre o plano da agência de limitar o preço da energia no mercado brasileiro. Segundo a autora, quando se adota limite máximo de preços aplicado a todo o mercado, há situações em que o custo marginal de geração no sistema é superior ao preço teto. Nestes casos, o consumidor paga a essa geração o montante não arrecadado pelo mercado via Encargo de Serviço de Sistema (ESS) e pode não ter a sinalização econômica correta para o deslocamento, ou mesmo o recolhimento da demanda nas situações possíveis. A conclusão é que é conveniente e relevante que a discussão para eventual aperfeiçoamento das regras dos limites de preços no Brasil seja realizada neste momento. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 30.04.2019)
Empresas 1 EDP Brasil: Lucro cresceu 38% no primeiro trimestre A EDP Brasil registrou lucro líquido de R$ 295,6 mi no primeiro trimestre do ano, com crescimento de 38,1%, em relação a igual período de 2018. Na mesma comparação, o Ebitda avançou 9,4%, para R$ 705,6 mi. No 1º tri, a receita líquida cresceu 11%, para R$ 3,291 bi. Excluindo a receita de construção, padrão utilizado no setor elétrico, a receita cresceu 0,8%, para R$ 2,857 bi. (Valor Econômico – 08.05.2019) 2 EDP Renováveis: Lucro caiu 35% no 1° tri A portuguesa EDP Renováveis, braço de energia eólica da EDP, registrou lucro de € 61 mi no 1º trimestre de 2019, queda de 35% na comparação anual. No período, a produção total de energia recuou 4%, uma vez que o aumento da capacidade no Brasil não compensou o declínio da produção na Europa e na América do Norte, informou a empresa. A EDP Renováveis registrou receita de € 521 mi, abaixo dos € 528 mi de um ano antes. O Ebitda ficou em € 385 mi, praticamente estável. (Valor Econômico – 08.05.2019) 3 Engie Brasil: Lucro foi de R$ 565 mi no 1º tri A Engie Brasil Energia (EBE) registrou lucro líquido de R$ 565,2 mi no primeiro trimestre do ano, com crescimento de 15,6% em relação a igual período de 2018. Na mesma comparação, a receita líquida avançou 25%, totalizando R$ 2,34 bi, e o Ebitda aumentou 15,9%, para R$ 1,213 bi. De acordo com a companhia, o resultado foi motivado principalmente pelo crescimento de R$ 243,4 mi (13,3%) no segmento de geração e comercialização de energia, R$ 189,9 mi de elevação decorrente de operações de compra e venda (trading) de energia e R$ 19 mi relativos ao reconhecimento da receita de venda de painéis solares fotovoltaicos, por meio da controlada Engie Geração Solar Distribuída (Engie Solar). (Valor Econômico – 08.05.2019) 4 Enel: Lucro global cresceu 11,3% no trimestre 5 AES Tietê: Finalização da compra de Alto Sertão 3 ainda está pendente A AES Tietê ainda está trabalhando nas condições de precedentes para finalizar a compra do complexo eólico Alto Sertão 3. Em teleconferência com analistas de mercado realizada nesta quarta-feira, 8 de maio, a diretora de relações com investidores da empresa, Clarissa Della Nina, revelou que ainda não se sabe quanto tempo essa etapa vai durar. Porém, ao mesmo tempo, a AES atua na estruturação de capital adequada para a empresa caso a operação saia. (Agência CanalEnergia – 08.05.2019) 6 JACC: aprovada transferência de LTs da Paraíso Transmissora A Aneel aprovou a transferência de controle societário do contrato de concessão nº 002/2015 da Paraíso Transmissora de Energia para a JACC Materiais e Serviços de Engenharia. O contrato em questão é referente aos empreendimentos localizados no Mato Grosso do Sul, LT Campo Grande 2 – Paraíso 2 – C2, de 230 kV; LT Paraíso 2 – Chapadão – C2, de 230 kV; e SE Paraíso 2, de 230/138 kV. (Brasil Energia – 08.05.2019)
Leilões 1 MME: Publica Portaria do Leilão A-6 de 2019 O MME publicou a Portaria MME nº 222/2019 com as Diretrizes para a realização do Leilão de Compra de Energia Elétrica Proveniente de Novos Empreendimentos de Geração, denominado "A-6", de 2019. A data prevista para a realização do Leilão é 26 de setembro de 2019 e o início do suprimento de energia elétrica deverá ocorrerá em 1º de janeiro de 2025. Poderão participa do certame empreendimentos das fontes eólica, solar fotovoltaica, hidrelétrica e termelétrica. Os empreendedores deverão cadastrar os projetos no Sistema AEGE e entregar os documentos necessários para habilitação na Empresa de Pesquisa Energética - EPE até às 12h do dia 17 de maio de 2019. Leia a portaria aqui. (EPE 08.05.2019)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sobradinho chega ao maior volume em quase 5 anos O reservatório da hidrelétrica de Sobradinho, principal regulador das vazões no Baixo-médio e no Baixo São Francisco, alcançou nesta semana – mais especificamente em 6/5 – volume total de 49,34% da sua capacidade, algo que não acontecia desde o dia 28 de junho de 2014, quando o reservatório chegou a 49,53%. A melhora do nível dos reservatórios das usinas instaladas no São Franciso – Três Marias estava com 81,67% da capacidade na terça-feira (7/5) – se deve à política restritiva de vazão defluente nas barragens das hidrelétricas, adotada pela ANA, para minimizar os impactos da seca prolongada pela qual o rio passa desde 2012. (Brasil Energia – 08.05.2019)
Inovação 1 EPE lança sistema de suporte para estudos energéticos A EPE lança o 1º Módulo Agropecuário de Oferta do SIEnergia nesta quarta, daí 8 de maio. O SIEnergia é o novo Sistema de Informações para Energia desenvolvido pela EPE com o objetivo de suportar estudos econômico-energéticos e ambientais mais interativos e integrados. Por meio deste Sistema, que integra combustíveis e energia elétrica sob os aspectos de recursos, oferta e demanda de energia, será possível suportar estudos energéticos mais específicos, localizados e com bases de dados, processos, modelos, pessoal e relatórios interativos mais integrados, que também serão disponibilizados à sociedade. Para conhecer melhor o novo sistema clique aqui. (EPE 08.05.2019)
Energias Renováveis 1 Mais de 100 mil unidades consumidoras beneficiadas com GD O número de unidades consumidoras no Brasil que recebe créditos de mini ou microgeração ultrapassou os 100 mil. São 102.453 unidades consumidoras, mais precisamente, de acordo com os dados da Aneel – o país tinha mais de 84 milhões de unidades consumidoras em janeiro deste ano. Muitas das unidades que recebem os créditos compartilham a geração de uma mesma usina. São 73.623 micro ou mini usinas em operação (888,7 MW), sendo que destas, 63.386 (659,715MW) estão instaladas na própria unidade consumidora, sem compartilhar créditos com outros locais. (Brasil Energia – 08.05.2019) A Faro Energy, empresa controlada da inglesa B Corp., tem plano de inaugurar mais três usinas de energia solar nos próximos seis meses no país. No fim de março, pôs em operação uma unidade em Pirapora, norte de Minas Gerais. O investimento nesse projeto foi de R$ 12 milhões, conforme informação da empresa. (Valor Econômico – 09.05.2019) 3 Advertência por atraso na implantação de usinas fotovoltaicas em SP A Aneel decidiu aplicar penalidade de advertência às empresas responsáveis pela implantação dos parques solares UFV Guaimbé 1, UFV Guaimbé 2, UFV Guaimbé 3, UFV Guaimbé 4 e UFV Guaimbé 5, em razão do atraso na entrada em operação dos empreendimentos. Os projetos fotovoltaicos estão localizados no município de Guaimbé, estado de São Paulo. (Agência CanalEnergia – 08.05.2019) 4 Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren) é constituída O setor elétrico brasileiro acaba de ganhar um importante player em prol do meio ambiente. A Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren) foi constituída neste mês com o objetivo de trabalhar para o desenvolvimento de um novo mercado que utiliza o lixo urbano como combustível para produção de eletricidade. (Agência CanalEnergia – 08.05.2019)
Gás e Termelétricas 1 Governo aposta em óleo e gás para retomada das concessões O presidente Jair Bolsonaro deu a largada em seu programa de concessões e, nesta quarta-feira , dia 8 de maio, decidiu incluir no Programa de Parcerias em Investimentos (PPI), 59 novos projetos que, se leiloados até o final do mandato, garantirão investimentos de R$ 1,6 trilhão pelos próximos trinta anos. Do total de investimento, o setor de óleo e gás responderá por R$ 1,4 trilhão com três projetos: o megaleilão da cessão onerosa, uma rodada do pré-sal sob regime de partilha e outra rodada sob regime de concessão. Segundo o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, somente os leilões de óleo e gás devem render algo entre R$ 120 e R$ 130 bilhões para o caixa da União (em outorgas). Deste total, R$ 106 bilhões sairão da cessão onerosa. (Folha de São Paulo – 08.05.2019) 2 Shell: Expansão incluirá gás, biocombustíveis e energia solar, diz presidente A Shell tem planos de investir, ao ano, cerca de US$ 2 bi em suas atividades, no Brasil, até 2025, mas pode aumentar esse montante para aproveitar novas oportunidades de aquisições nos três leilões de óleo e gás. O presidente global da companhia, Ben van Beurden, conta que a ofensiva da empresa, no país, não se concentrará só no setor petrolífero e que o plano de expansão da multinacional anglo-holandesa também passa pelo gás natural, biocombustíveis e energia solar. (Valor Econômico – 09.05.2019) 3 Shell: Investimento no setor de gás depende de definição regulatória Em entrevista, o presidente global da Shell, Ben van Beurden, afirmou que a companhia vê oportunidades de integração na cadeia de gás natural. Beurden destacou que a empresa "está pronta" para investir no mercado brasileiro, mas que ainda aguarda a definição do governo sobre as mudanças regulatórias. "Acreditamos no gás como combustível do futuro e o Brasil é um grande mercado, mas precisamos de definições políticas para destravar esse mercado. Há muito gás disponível, especialmente no pré-sal, que precisa encontrar um lar", disse. (Valor Econômico – 09.05.2019) 4 Shell: Investimentos em renováveis e geração no Brasil são estratégia de transição energética Em entrevista, o presidente global da Shell, Ben van Beurden, afirmou que a busca por novos negócios na área de renováveis e na geração de energia, no Brasil, está dentro da estratégia global da petroleira de se reposicionar frente à transição energética para uma economia de baixo carbono. Em fevereiro, a empresa anunciou a sua estreia no setor de energia, no Brasil, ao entrar com uma fatia de 29,9% no consórcio responsável pela construção da UTE a gás de Marlim Azul (565 MW), em Macaé (RJ), ao lado do Pátria Investimentos e da Mitsubishi. A unidade consumirá o gás da Shell do pré-sal. (Valor Econômico – 09.05.2019) 5 Shell: Investimentos em inovação somam US$ 2 bi anuais Segundo o presidente global da Shell, Ben van Beurden, a empresa trabalha com um orçamento anual de cerca de US$ 2 bi em novas energias. Desde 2017, a Shell comprou a Sonnen, alemã que concorre com a Tesla e a Samsung no fornecimento de baterias de íon de lítio de uso residencial alimentadas por energia solar, e a New Motion, uma das maiores empresas europeias de carregamento de veículos elétricos, por exemplo. "Sou confiante de que podemos intensificar os investimentos nessa área de negócios, mas temos que provar aos investidores que a teoria é correta", disse. Questionado sobre como conciliar a tendência mundial de eletrificação da frota com a vocação do mercado brasileiro para o etanol, Ben van Beurden disse acreditar que "países diferentes desenvolvem modelos de negócios diferentes". "Não precisamos necessariamente ter veículos elétricos [no Brasil]. A questão é como reduzir as emissões", afirmou. (Valor Econômico – 09.05.2019) 6 Cade concede aval para aquisição da TAG pela Engie e pela CDPQ A francesa Engie e o fundo de pensão canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec receberam aval do órgão brasileiro de defesa da concorrência para sua bilionária aquisição da Transportadora Associada de Gás (TAG), unidade de gasodutos da estatal Petrobras. Segundo despacho do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no Diário Oficial da União desta quarta-feira, dia 8, a operação de 8,6 bilhões de dólares foi aprovada sem restrições. (Reuters – 08.05.2019) 7 Angra 3 é incluída entre novos projetos de PPI Uma dos 59 novos projetos incluídos pelo governo federal no Programa de Parcerias em Investimentos (PPI) foi a usina de Angra 3. Segundo o ministro do MME, Bento Albuquerque, quem vencer o leilão terá de arcar com R$ 16 bilhões em investimentos. A usina foi envolvida em um esquema de corrupção e está parada desde então. Mesmo se o governo desistisse do projeto, teria de pagar mais R$ 12 bilhões em rescisões contratuais e outras penalidades previstas em contratos com fornecedores. (Folha de São Paulo – 08.05.2019)
Economia Brasileira 1 Copom mantém Selic em 6,5% ao ano O Copom manteve a taxa básica de juros em 6,5% ao ano pela nona reunião seguida nesta quarta-feira. No comunicado, o BC destaca que os indicadores recentes da atividade econômica sugerem que o arrefecimento observado no final de 2018 teve continuidade no início de 2019 e que o cenário contempla retomada do processo de recuperação gradual da atividade econômica. Com a decisão de hoje, o país vai bater o recorde de tempo sem alterações na taxa de juros. (Valor Econômico – 08.05.2019) 2 IGP-DI desacelera alta para 0,90% em abril A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) ficou em 0,90% em abril, após avanço de 1,07% um mês antes, informa a FGV. Com esse resultado, o índice acumula alta de 3,33% no ano e de 8,25% em 12 meses. Em abril de 2018, o índice havia subido 0,93% e acumulava elevação de 2,97% em 12 meses. (Valor Econômico – 08.05.2019) 3 Inflação pelo IPC-S fica em 0,57% na primeira medição de maio O dólar comercial fechou o pregão do dia 08 sendo negociado a R$ 3,9330, com variação de -1,10% em relação ao início do dia. Hoje (09) começou sendo negociado a R$3,9415 - com variação de +0,22% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h44 o valor de R$3,9758, variando +0,87% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 08.05.2019 e 09.05.2019)
Biblioteca Virtual do SEE 1 BASTOS, Elisa: “Chegou a hora de debater os limites de preços no mercado de energia”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 08 de maio de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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