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IFE: nº 4.757 - 03 de abril de 2019
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Fim da dívida de distribuidoras faz tarifa cair no 2º semestre
2 MME aponta descasamento entre planejamento e demanda de energia
3 MP 855: Reunião de apresentação do relatório de medida é cancelada
4 Aneel: Aprovada norma que regulamenta a governança da PMO e liquidação do MCP
5 CCEE defende aprimoramento na regra de sazonalização
6 PSR: Convencer os agentes é grande desafio do preço horário
7 Artigo de Edvaldo Santana (Ex-Aneel e Electra Energy): “O quarto escuro e o poste sem luz”
8 Artigo de Jean Albino (Potencial Comercializadora de Energia): “Até onde a vista alcança”
9 Artigo de Tasso Azevedo: “A internet da energia”
Empresas
1
Eletrobras vai à Justiça se for preciso para ter créditos da CCC, afirma presidente de estatal
2 Eletrobras: Plano de demissão voluntário tem baixa adesão
3 CPFL: Sob controle da State Grid, empresa vai reestrear na bolsa
4 Energisa aprova venda de R$ 500 mi em debêntures
5 Fitch: Ratings da Energisa com perspectiva estável
6 Equatorial espera equacionar perdas e lucros de forma integrada em 2019
7 SAE: Repactuação GSF reduz impacto em R$ 725 mi
8 Copel se prepara para relicitação da usina Foz do Areia
9 Aprovado reajuste tarifário da CPFL Paulista
10 Energisa Mato Grosso tem reajuste tarifário aprovado
11 Aberta audiência para revisão tarifária da Enel SP
12 Reajuste tarifário da Energisa Mato Grosso do Sul é aprovado
13 Light: Edital para 2ª CP de projetos em Iluminação Pública é apresentado
14 Votorantim lucra R$ 2 bi e vai às compras
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS: Níveis caem 0,8% no Sul e reservatórios operam a 45,4%
2 ONS: Ocorrências no SIN cortam 159 MW no Acre
3 ANA: Vazões mínimas em Sobradinho e Xingó mantidas em 550 m³/s
Inovação
1
Cepel apresenta sistema para gestão de dados do NOS
Meio
Ambiente
1
ANA: Uso da água deve aumentar 24% até 2030
Energias Renováveis
1
Ventos de São Fernando I: MME confirma eólica no RN junto ao Reidi
2 PCH Macacos: MME enquadra usina de 9,9 MW ao Reidi
3 CGH Rio Vermelho I e II: MME aprova obras nas usinas de SC
Gás e
Termelétricas
1 Bahiagás: Obras da primeira fase do Gás Sudoeste avançam
2 Eneva: Obras de Parnaíba V começam no segundo semestre
Economia Brasileira
1 Indústria: Produção industrial sobe 0,7% em fevereiro, aponta IBGE
2 Brasil pode retomar a atratividade de investimentos internacionais, aponta PSR
3 Inflação: IPC-Fipe termina março com avanço de 0,51%
4 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual do SEE
1 SANTANA, Edvaldo. “O quarto escuro e o poste sem luz”. Valor Econômico. São Paulo, 03 de abril de 2019.
2 AZEVEDO, Tasso. “A internet da energia”. O Globo. Rio de Janeiro, 03 de abril de 2019.
3 ALBINO, Jean. “Até onde a vista alcança”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 02 de abril de 2019.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Fim da dívida de distribuidoras faz tarifa cair no 2º semestre
Os consumidores de energia que terão as tarifas corrigidas no segundo semestre sentirão, em sua maioria, um alívio na conta de luz. De acordo com estudo realizado pela empresa especializada em tarifas de energia TR Soluções, os consumidores industriais e comerciais das distribuidoras de energia com processo tarifário na segunda metade do ano deverão ter, em média, uma redução de 2,19%. Já os consumidores residenciais dessas empresas terão, em média, uma tarifa 0,52% menor. O principal motivo para a previsão de queda das tarifas é a quitação antecipada dos empréstimos bilionários firmado pela CCEE com bancos para socorrer as distribuidoras durante a crise energética de 2014, anunciada em março pela entidade em parceria com a Aneel. (Valor Econômico – 03.04.2019)
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2 MME aponta descasamento entre planejamento e demanda de energia
O governo está preocupado com o descasamento entre a demanda planejada e demanda contratada em leilões. De acordo com cálculos do MME, há uma diferença entre o que estava planejado para a expansão do setor ante a demanda declarada pelas distribuidoras. A estimativa era a de que seria necessário a contratação de mais de 9 GW de capacidade, mas as distribuidoras indicaram a necessidade de apenas 6 GW. Essa diferença pode estar divido entre os volumes de migração para o mercado livre, o investimento em autoprodução e na expansão da geração distribuída. (Agência CanalEnergia – 02.04.2019)
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3 MP 855: Reunião de apresentação do relatório de medida é cancelada
A reunião da comissão mista da MP 855, que havia sido marcada para esta terça-feira (2), foi cancelada por falta de quórum. Durante a sessão haveria a apresentação do relatório do deputado Édio Lopes (PR-RR), mas a reunião nem chegou a ser aberta pelo senador Wellington Fagundes (PR-MT), presidente da comissão. Até o inicio da noite, não havia sido marcada uma nova data para leitura da proposta do relator. (Agência CanalEnergia – 02.04.2019)
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4 Aneel: Aprovada norma que regulamenta a governança da PMO e liquidação do MCP
A Diretoria da Aneel aprovou, em sua reunião pública desta terça-feira (2/4), Resolução Normativa que consolida e disciplina a elaboração do Programa Mensal da Operação (PMO) e a formação do PLD. O objetivo da norma é melhorar os procedimentos associados ao PMO e ao PLD, trazendo mais transparência e previsibilidade, além de permitir aos agentes uma participação mais efetiva no processo e aproximar mais os preços da operação física. O regulamento aprovado contribui para diminuição do estoque regulatório da agência, por consolidar o conteúdo de 6 resoluções, que puderam, com isso, ser revogadas. (Aneel – 02.04.2019)
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5 CCEE defende aprimoramento na regra de sazonalização
A CCEE defende a alteração de uma regra de comercialização que poderá inclusive mudar o perfil da sazonalização feita pelas geradoras atualmente. Tanto que a entidade já começou as tratativas com a Aneel no sentido de alterar a alocação de energia baseada na potência instalada das usinas para a garantia física dessas centrais. A proposta foi explicitada pelo presidente do conselho de administração da CCEE, Rui Altieri Silva. A questão foi levantada após a contabilização da liquidação financeira do MCP para as operações de janeiro. De acordo com o executivo, da forma que estão as regras, uma usina poderia ter que arcar com custo de energia secundária ao invés de obter benefício. (Agência CanalEnergia – 02.04.2019)
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6 PSR: Convencer os agentes é grande desafio do preço horário
Previsto para entrar em operação em janeiro do ano que vem, o preço horário tem como maior desafio o convencimento dos agentes da sua importância para o setor. Em apresentação realizada no 10º Workshop / CanalEnergia, realizado nesta terça-feira, 2 de abril, o gerente de projetos da PSR Celso Dall’Orto ressaltou seus benefícios para o setor e que ele ainda pode ser aprimorado posteriormente a sua implantação. Segundo Dall´Orto, o panorama do sistema brasileiro de anos atrás não pedia a implantação do preço horário, uma vez que o país tinha muito reservatórios de acumulação. Com a construção de UHEs a fio d’água e a forte inserção de eólicas, ele se mostrou imperativo. (Agência CanalEnergia – 02.04.2019)
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7 Artigo de Edvaldo Santana (Ex-Aneel e Electra Energy): “O quarto escuro e o poste sem luz”
Em artigo publicado no Valor Econômico, Edvaldo Santana, ex-diretor da Aneel e atual vice-presidente de Estratégia e Novos Negócios da Electra Energy trata do rumo do setor elétrico, que convive com certa escuridão desde 2013, quando decisões irracionais lhe retirou o rumo. Segundo ele, a tarifa brasileira, uma das mais caras do mundo, pode ser explicada pela ineficiência regulatória do setor em se adaptar a mudanças no comportamento do consumidor e a novas tecnologias. O autor conclui que não aproveitamos de forma racional, o que a natureza nos deu, salientando que as fontes de ineficiência estão na estrutura de governança, que estimula o intervencionismo e o improviso, que desorganizam e deixam o setor vulnerável ao voluntarismo estatal. Para ele, estamos longe de uma solução razoável para o setor elétrico, embora alguns passos estejam sendo dados, mas sem foco. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 03.04.2019)
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8 Artigo de Jean Albino (Potencial Comercializadora de Energia): “Até onde a vista alcança”
A Agência CanalEnergia, acaba de publicar o artigo de Jean Albino, diretor da Potencial Comercializadora de Energia, intitulado Até onde a vista alcança, tratando da recente crise envolvendo comercializadoras de energia. Segundo Jean, a crise de liquidez envolvendo comercializadoras grandes e pequenas, novas e antigas, ocorrida neste início de 2019, teve o condão de ressuscitar antigas discussões acerca das medidas necessárias para modernizar e tornar mais seguro o nosso mercado de energia. Jean enaltece o debate acerca desse problema e faz ressalvas quanto às recentes soluções apresentadas por muitos agentes, as regras de comercialização são hoje tantas e tão extensas que irão demandar muito debate sobre quais pontos serão alterados, e de que forma. E para muitas dessas questões, as respostas não são simples. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 03.04.2019)
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9 Artigo de Tasso Azevedo: “A internet da energia”
Em artigo publicado pelo jornal O Globo, Tasso Azevedo, engenheiro florestal, e coordenador do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima (SEEG), aborda o conceito de internet da energia, via linhas de transmissão intercontinentais. Segundo Tasso, nos últimos anos, com o desenvolvimento de novas tecnologias de transmissão de energia de ultra alta voltagem, que reduzem as perdas a 2% por mil quilômetros, a possibilidade de constituir um grid interconectando os continentes e regiões passou a ser uma possibilidade concreta. A iniciativa Global Energy Interconnection, que conta com o Nobel de Física Steven Xu como um dos líderes e tem forte suporte da China, está promovendo um mapa do caminho para criar esta internet da energia até 2030 e interconectar todo o planeta até 2050. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 03.04.2019)
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Empresas
1 Eletrobras vai à Justiça se for preciso para ter créditos da CCC, afirma presidente de estatal
O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, disse nesta terça-feira, 2 de abril, que se for preciso vai recorrer à Justiça para ter o reconhecimento de créditos na Conta de Consumo de Combustível (CCC). No dia 19 de março, a Aneel mudou seu entendimento no caso da Amazonas Energia. Se antes a Estatal devia R$ 2,5 bilhões, agora tem um crédito de R$ 1,6 bilhão. (Agência CanalEnergia – 02.04.2019)
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2 Eletrobras: Plano de demissão voluntário tem baixa adesão
O Plano de Demissão Consensual (PDC) da Eletrobras teve adesão de apenas 450 funcionários, disse o presidente da companhia, Wilson Ferreira Junior. O executivo ponderou que esse número ainda pode mudar uma vez que ainda existem alguns processos em andamento, que devem ser fechados nessa semana. Mesmo assim, o PDC está muito abaixo do esperado pela estatal federal. Em dezembro, a Eletrobras havia divulgado fato relevante indicado que a meta de desligamento era de 2.187 empregados, o que traria uma economia de R$ 574 milhões/ano. (Agência CanalEnergia – 02.04.2019)
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3 CPFL: Sob controle da State Grid, empresa vai reestrear na bolsa
A CPFL Energia formalizou ontem, 2 de abril, a intenção de realizar uma oferta pública subsequente de ações, marcando a reestreia na bolsa ("re-IPO") depois que seu controle foi adquirido pela chinesa State Grid em julho de 2016. A companhia pediu à B3 a extensão do prazo para cumprimento da recomposição do volume de ações em circulação, a fim de cumprir as regras do Novo Mercado e voltar a ter no mínimo 15% de capital social negociado. Hoje, a empresa tem 5,25% das ações no mercado. Segundo fontes, a operação deve ser primária e secundária (com emissão de novas ações e venda de ações da controladora). (Valor Econômico - 03.04.2019)
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4 Energisa aprova venda de R$ 500 mi em debêntures
O conselho de administração da Energisa aprovou a venda de até R$ 500 milhões em debêntures de sete anos, que serão a 11ª emissão da companhia. Os papéis serão emitidos em série única, não conversível em ação, e serão objeto de distribuição pública, com esforços restritos de colocação. Os títulos pagarão juros de até 0,5% mais a taxa do Tesouro IPCA+ para 2028. Os recursos serão destinados aos projetos de investimento em infraestrutura de distribuição de energia elétrica da Eletroacre e da Ceron. (Valor Econômico – 03.04.2019)
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5 Fitch: Ratings da Energisa com perspectiva estável
A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou os ratings de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local da Energisa em ‘BB’ e ‘BB+’ respectivamente, e seu Rating Nacional de Longo Prazo em ‘AAA(bra)’. A Perspectiva das avaliações é estável. Ao mesmo tempo, a Fitch atribuiu o rating ‘AAA(bra)’ à proposta de 11ª emissão de debêntures da empresa, no montante de até R$ 500 milhões e vencimento em 2026, recursos a serem empregados no programa de investimentos da Ceron e na Eletroacre. (Agência CanalEnergia – 02.04.2019)
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6 Equatorial espera equacionar perdas e lucros de forma integrada em 2019
Apesar da economia brasileira apresentar alguns sinais de lenta retomada, a Equatorial Energia enxerga o cenário atual ainda enfraquecido do ponto de vista estrutural para Cemar e Celpa, que tiveram respectivas reduções de 0,4% e 0,1% na taxa de energia injetada na rede no último trimestre de 2018, resultado que aponta para os efeitos da paralisação industrial, que impacta mais a concessionária maranhense, além das questões climáticas, que também pesaram na comparação com outros períodos. A avaliação é do Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Equatorial Energia, Eduardo Haiama. (Agência CanalEnergia – 02.04.2019)
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7 SAE: Repactuação GSF reduz impacto em R$ 725 mi
A repactuação dos efeitos financeiros do risco hidrológico no Ambiente de Contratação Regulado aliviou o peso negativo para a Santo Antônio Energia (SAE) da produção de eletricidade abaixo da garantia física ao longo do ano passado. A operadora da usina hidrelétrica Santo Antônio (RO – 3.568 MW) conseguiu reduzir em quase 50% o custo com o GSF nas contas do exercício de 2018, que acabou totalizando para a empresa R$ 817 milhões. Caso a conta não fosse repactuada pela regulamentação da Aneel de 2015, o rombo aumentaria em mais R$ 725 milhões. (Agência CanalEnergia – 02.04.2019)
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8 Copel se prepara para relicitação da usina Foz do Areia
A Copel prepara uma reserva de caixa para a relicitação da usina hidrelétrica Foz do Areia (Governador Bento Munhoz da Rocha Netto). A concessão se encerra em 2023 e a outorga mínima do leilão deve girar entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões. Com 1.667 MW de potência, a hidrelétrica localizada na cidade de Pinhão (centro-sul do Paraná) representa um terço de toda capacidade instalada da companhia. (Agência CanalEnergia – 02.04.2019)
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9 Aprovado reajuste tarifário da CPFL Paulista
Aprovada a aplicação do reajuste tarifário da CPFL Paulista, a partir de 8/4/2019. A empresa atende 4,4 milhões de unidades consumidoras localizadas em 234 municípios do estado de São Paulo. Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço. O pagamento do empréstimo da Conta ACR e ajustes em rubrica (retirada CDE Decreto) da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) contribuíram para reduzir o reajuste em aproximadamente – 5,98%. A bandeira tarifária contribuiu para reduzir em - 6,99% o índice final do reajuste da CPFL Paulista. (Aneel – 02.04.2019)
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10 Energisa Mato Grosso tem reajuste tarifário aprovado
A Aneel aprovou hoje (2/4), durante reunião de diretoria, reajuste tarifário para os consumidores da Energisa Mato Grosso (EMT). A distribuidora fornece energia para 1,4 milhão de unidades consumidoras localizadas no estado do Mato Grosso. Os novos índices entram em vigor a partir de 8/4/19. O pagamento do empréstimo da Conta ACR e ajustes em rubrica (retirada CDE Decreto) da CDE contribuíram para redução de – 2,86% no reajuste. A bandeira tarifária contribuiu para reduzir em 5,52% o índice final do reajuste da EMT. (Aneel – 02.04.2019)
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11 Aberta audiência para revisão tarifária da Enel SP
A Diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (2/4), em reunião colegiada, realização de audiência pública para discutir a Revisão Tarifária Periódica da Enel São Paulo. Haverá uma sessão presencial para discutir o tema na capital paulista no dia 17/4, às 14h, na Federação das Indústrias de São Paulo – FIESP, localizada à Avenida Paulista, 1313, 4º andar. Inicialmente, o pagamento do empréstimo da Conta ACR e ajustes em rubrica (retirada CDE Decreto) da CDE estão contribuindo para reduzir o índice de revisão tarifária em aproximadamente - 7,66%. (Aneel – 02.04.2019)
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12 Reajuste tarifário da Energisa Mato Grosso do Sul é aprovado
A Aneel aprovou hoje (2/4), durante reunião pública ordinária de diretoria, reajuste nas tarifas dos consumidores da Energisa Mato Grosso do Sul (EMS). A concessionária atende 1,022 milhão de unidades consumidoras localizadas em 74 municípios do Estado do Mato Grosso do Sul. Os novos índices entram em vigor a partir de 8/4/19. O pagamento do empréstimo da Conta ACR e ajustes em rubrica (retirada CDE Decreto) da CDE ajudaram a reduzir o reajuste em aproximadamente – 3,7%. (Aneel – 02.04.2019)
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13 Light: Edital para 2ª CP de projetos em Iluminação Pública é apresentado
A Light publicou o edital com os procedimentos relativos à sua 2ª Chamada Pública de Projetos em Iluminação Pública, com recursos de aproximadamente R$ 20 milhões provenientes do Programa de Eficiência Energética (PEE) regulado pela Aneel. De acordo com o documento, as propostas devem promover o impacto direto na qualidade de vida da sociedade, com auxílio nas políticas de segurança nas vias e a valorização noturna de espaços públicos, além da redução do consumo de energia. (Agência CanalEnergia – 02.04.2019)
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14 Votorantim lucra R$ 2 bi e vai às compras
Após obter seu melhor resultado financeiro desde 2007 - quase R$ 2 bilhões de lucro líquido em 2018 -, a prioridade da Votorantim é sua consolidação como uma holding de investimentos, com visão de longo prazo, disse seu presidente, João Miranda. Uma das diretrizes é continuar avaliando a aquisição de empresas que contribuam para a geração de renda. Isso inclui a expansão dos negócios de energia, desenvolvimento de ativos imobiliários próprios e oportunidades em infraestrutura. "Buscamos maior estabilidade no fluxo de dividendos", disse o executivo. (Valor Econômico – 03.04.2019)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Níveis caem 0,8% no Sul e reservatórios operam a 45,4%
Os reservatórios do Sul iniciaram abril com redução de 0,8% na capacidade de armazenamento em relação ao dia anterior, ficando com 45,4%. A informação consta na operação da última segunda-feira, 1º de abril e reportada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico no seu IPDO. O boletim mostra que a energia armazenada do submercado com 9.136 MW mês e a ENA em 70% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam, respectivamente, com volumes de 44,58% e 47,79%. Já na região Nordeste o volume aumentou 0,2% e os reservatórios operam com 53%. A energia armazenada aparece com 27.475 MW mês e a ENA foi para 57% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho funciona a 42,41% de sua capacidade. O Sudeste/Centro-Oeste do país também contou com acréscimo de 0,1% nos níveis, que chegaram a 40%. A energia afluente está em 81% da MLT e a armazenada atingiu 81.219 MW. Furnas trabalha com 42,64% e a usina Serra da Mesa, com 16,92% da capacidade. Por sua vez o subsistema Norte cresceu 0,1% e ficou em 66,7%, maior capacidade entre as regiões do país. A energia armazenada se encontra em 10.029 MW mês e a energia afluente está em 58% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera a 99,23%. (Agência CanalEnergia – 02.04.2019)
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2 ONS: Ocorrências no SIN cortam 159 MW no Acre
Desligamentos em pontos três pontos da rede elétrica do Acre interromperam 159 MW de carga da Eletroacre no estado. As ocorrências foram identificadas às 15:03 horas da última segunda-feira, 1º de abril, pelo ONS, que reportou no seu IPDO o desarme automático da subestação Rio Branco I e das linhas de transmissão Abunã/Rio Branco I C1 e C2. De acordo com o ONS, o corte na energia demorou 42 minutos, com a recomposição total sendo iniciada às 15:29 horas e finalizada às 15:45 horas. Já a normalização da SE começou às 15:20 horas, sendo concluída 36 minutos depois. (Agência CanalEnergia – 02.04.2019)
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3 ANA: Vazões mínimas em Sobradinho e Xingó mantidas em 550 m³/s
Os reservatórios das hidrelétricas Sobradinho (BA) e Xingó (AL/SE), no rio São Francisco, permanecem com redução temporária da vazão mínima, passando de 1.300 m³/s para média diária de 550 m³/s. A medida vale até o dia 30/4 e permite ainda a liberação de vazão mínima defluente instantânea de até 523 m³/s pela Chesf. Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), a vazão mínima de 550 m³/s está mantida por precaução, mas poderá ser aumentada caso avaliações técnicas recomendem a mudança. Além disso, as estações de monitoramento de Juazeiro (BA) e de Propriá (SE) continuam sendo utilizadas para controle das defluências dos reservatórios de Sobradinho e de Xingó, respectivamente. (Brasil Energia – 01.04.2019)
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Inovação
1 Cepel apresenta sistema para gestão de dados do NOS
O Cepel realizou a apresentação do Siger – Sistema de Gestão de Dados de Redes Elétricas – a seus futuros usuários no Escritório Central do Operador ONS no Rio de Janeiro. Desenvolvido especificamente para o Operador, o sistema tem como objetivo a manutenção de uma base de dados unificada de topologia e parâmetros do SIN, inicialmente para estudos de fluxo de potência e curto-circuito. O gerente de Engenharia de Instalações do ONS, Adriano de Andrade Barbosa, explica que o Siger trará neutralidade, transparência e equidade como condições básicas para a execução das atividades do Operador. (Agência CanalEnergia – 02.04.2019)
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Meio
Ambiente
1 ANA: Uso da água deve aumentar 24% até 2030
Estudo lançado pela Agência Nacional de Águas (ANA) prevê aumento de 24% no uso da água para diferentes finalidades até 2030, passando de 2,083 milhões de litros por segundo para mais de 2,5 milhões de litros por segundo em 11 anos. Um dos destaques do Manual de Usos Consuntivos da Água no Brasil é a estimativa de uso no resfriamento de usinas termelétricas, que representa atualmente 3,8% das retiradas de água e tem se tornado cada vez mais relevante, pelo crescimento da participação da geração térmica na matriz elétrica brasileira. O crescimento do consumo nos próximos anos é esperado em todas as atividades, à exceção do consumo rural, pela redução esperada da população no campo. (Agência CanalEnergia – 02.04.2019)
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Energias Renováveis
1 Ventos de São Fernando I: MME confirma eólica no RN junto ao Reidi
O MME deliberou o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura do projeto relativos à central de geração eólica denominada São Fernando I, localizada em São Bento do Norte, Rio Grande do Norte. A EOL é de posse da Ventos de São Fernando I Energia S.A, controlada pelo grupo Enerfin Enervento Exterior, e prevê 22 aerogeradores de 3,3 MW, somando 72,6 MW de capacidade instalada numa obra iniciada em fevereiro deste ano, e que tem previsão de conclusão para outubro de 2020, através de um aporte financeiro de R$ 333,5 milhões, sem levar em conta a incidência de taxas. (Agência CanalEnergia – 02.04.2019)
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2 PCH Macacos: MME enquadra usina de 9,9 MW ao Reidi
Nos mesmos moldes, o MME enquadrou a pequena central hidrelétrica Macacos, que compreende duas turbinas de 4,9 MW, totalizando 9,9 MW de potência nos municípios de Sengés e Jaguariaíva, ambos no Paraná. A PCH é da Pesqueiro Energia S.A e o projeto tem prazo de execução entre janeiro deste ano à outubro de 2020, com uma previsão de investimentos de R$ 65,8 milhões, sem contar os impostos. (Agência CanalEnergia – 02.04.2019)
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3 CGH Rio Vermelho I e II: MME aprova obras nas usinas de SC
O MME deu provimento à Usina Rio Vermelho de Energia e aprovou junto ao Reidi as obras relativas às CGHs Rio Vermelho I e II, em São Bento do Sul, Santa Catarina, cujo calendário de execução vai de março de 2019 até o mesmo período de 2021, com uma estimativa de aplicação de recursos de aproximadamente R$ 11,3 milhões e R$ 7,7 milhões, livre de taxas. As respectivas decisões foram publicadas através das portarias nº 77, 80, 76 e 78, no portal do MME e no Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 02.04.2019)
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Gás
e Termelétricas
1 Bahiagás: Obras da primeira fase do Gás Sudoeste avançam
A primeira fase da construção do Gás Sudoeste, duto de distribuição que a Bahiagás está construindo no interior do estado, atingiu 50% da execução de sua primeira fase. Foram instalados, até o momento, mais de 57 km de tubulação entre os municípios de Itagibá e Jequié. Esse primeiro trecho possui 73 km e o valor inicial estimado em cerca de R$ 79 milhões. Há ainda duas etapas a serem complementadas pela distribuidora baiana. Uma delas, de Jequié e Maracás, deve receber R$ 118,64 milhões. Já a terceira fase consiste na construção de tubulação entre Maracás e Brumado, cujo investimento previsto é de R$ 234,70 milhões. (Brasil Energia – 02.04.2019)
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2 Eneva: Obras de Parnaíba V começam no segundo semestre
As obras de fechamento de ciclo da termelétrica Parnaíba I, conhecido como Parnaíba V, devem ter início no segundo semestre deste ano. A Eneva, detentora do projeto, vendeu energia desse ciclo em leilão de energia, realizado em 2018. A Techint E&C venceu a tomada de preços para a construção e montagem do fechamento de ciclo da usina. (Brasil Energia – 02.04.2019)
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Economia Brasileira
1 Indústria: Produção industrial sobe 0,7% em fevereiro, aponta IBGE
Após abrir o ano com queda mais forte que a prevista, a produção da indústria avançou 0,7% em fevereiro, na série com ajuste sazonal, de acordo com o IBGE. A estimativa média de 23 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data era de um crescimento de 1,1%. O intervalo das projeções ia de queda 0,8% para alta de 2,7%. O avanço praticamente recupera a queda de 0,7% do setor em janeiro, perante o mês anterior (dado revisado de queda de 0,8%). Em dezembro de 2018, a produção da indústria havia aumentado 0,3% (dado revisado de 0,2% de alta). Quando comparada a fevereiro de 2018, a produção indutrial subiu 2%, ante expectativa de analistas de elevação de 2,4%. (Valor Econômico – 02.04.2019)
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2 Brasil pode retomar a atratividade de investimentos internacionais, aponta PSR
O Brasil pode voltar a ser o alvo preferencial dos investidores em infraestrutura. Para isso precisa fazer a lição de casa no sentido de recuperar o grau de investimento, resultado que poderá ser alcançado com a efetivação de reformas macro como a da Previdência. De acordo com o presidente da PSR, Luiz Barroso, o país voltou ao radar dos investidores internacionais em infraestrutura que esperam a melhoria do ambiente para aportar localmente seus recursos. O executivo relatou que durante rodadas de encontros com investidores na Europa o país era visto com otimismo por investidores. (Agência CanalEnergia – 02.04.2019)
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3 Inflação: IPC-Fipe termina março com avanço de 0,51%
A cidade de São Paulo fechou março com inflação de 0,51%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. Na terceira medição do mês, o indicador tinha subido 0,55%. Em fevereiro, houve elevação de 0,54%. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, subiram menos entre a terceira prévia e a última leitura de março Habitação (0,22% para 0,20%), Alimentação (1,88% para 1,75%), Saúde (0,49% para 0,48%) e Vestuário (0,07% para 0,05%). (Valor Econômico – 03.04.2019)
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4 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 2 sendo negociado a R$ 3,8566, com variação de +0,15% em relação ao início do dia. Hoje (3) começou sendo negociado a R$3,8353 - com variação de -0,55% em relação ao fechamento do dia útil anterior – sendo negociado às 11h o valor de R$3,8397, variando +0,11% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 02.04.2019 e 03.04.2019)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 SANTANA, Edvaldo. “O quarto escuro e o poste sem luz”. Valor Econômico. São Paulo, 03 de abril de 2019.
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2 AZEVEDO, Tasso. “A internet da energia”. O Globo. Rio de Janeiro, 03 de abril de 2019.
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3 ALBINO, Jean. “Até onde a vista alcança”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 02 de abril de 2019.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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