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l IFE: nº 4.749 - 22 de março de 2019 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Inovação Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL: curso para Conselhos dos consumidores na Aneel Na última semana, dias 14 e 15 de março, o GESEL realizou, junto com a Aneel a “Reunião Técnica de Capacitação dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica”. O evento, realizado no âmbito do projeto “Instrumentalização e Sistematização da Capacitação para Conselhos de Consumidores”, elaborado pelo GESEL em parceria com a EDP, contou com uma apresentação do status do Projeto de P&D e lançamento do Portal dos Conselhos de Consumidores feita pelo coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, além de exposições dos pesquisadores Sidnei Martini (abordando o papel e atribuições dos Conselhos de Consumidores), Victor Gomes (tratando da visão geral e governança do Setor Elétrico) e Lorrane Camara (comentando os impactos da Geração Distribuída no Setor Elétrico, com foco nas Distribuidoras). O vídeo com a íntegra do encontro (que ainda contou com uma Reunião Técnica da Aneel com os presidentes dos Conselhos) pode ser acessado em seis partes: dia 14, parte 1: https://youtu.be/V0bAuS_fv4M; dia 14, parte 2: https://youtu.be/BU5T28Q0Mh8; dia 14, parte 3: https://youtu.be/Nsc5JL6SLgI; dia 15, parte 1: https://youtu.be/VlBgy8yORlQ; dia 15, parte 2: https://youtu.be/QVBwFy6qrfY; dia 15, parte 3: https://youtu.be/_2RN1YEYg9w (GESEL-IE-UFRJ – 22.03.2019) 2 MME: Novo decreto deve manter acúmulo de subsídios para consumidores rurais O governo vai publicar um novo decreto mantendo a cumulatividade dos subsídios para consumidores rurais irrigantes que também tem unidade consumidora atendida em baixa tensão. Segundo o ministro de Mina e Energia, Bento Albuquerque, a decisão já foi tomada e o ato está na Casa Civil para publicação. O fim dos descontos acumulados para consumidores rurais está previsto em decreto publicado em dezembro passado, no fim do governo Temer. (Agência CanalEnergia – 21.03.2019) 3 MME: Projeto do GSF continua como prioridade A aprovação do projeto de lei 10.985, que trata dos débitos de geradores com o risco hidrológico, continua sendo a grande prioridade do governo, garantiu o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. A proposta aprovada no Senado no ano passado tem encontrado dificuldades em ser pautada no plenário da Câmara, por problemas de articulação política. Para o ministro, as lideranças do Congresso Nacional têm a percepção da importância do projeto para sanear o mercado de curto prazo, que acumula uma dívida em aberto de R$ 6,9 bilhões. (Agência CanalEnergia – 21.03.2019) 4 MRE na mira do MME 5 MME: Problemas de cunho técnico ou de financiamento na interligação de Roraima são descartados O MME não vê dificuldades técnicas ou financeiras no cumprimento de todos os trâmites para a retomada do projeto do linhão Manaus-Boa Vista no segundo semestre desse ano. A instalação de 715 km que vai conectar Roraima ao SIN deve ter o processo de licenciamento ambiental acelerado, após ter sido classificada como obra de interesse estratégico pelo Conselho de Defesa Nacional. Na avaliação do ministro do MME, Bento Albuquerque, o planejamento da obra está em dia, e a previsão é de que os estudos da componente indígena do Plano Básico Ambiental sejam concluídos no final de abril. (Agência CanalEnergia – 21.03.2019) 6 MME: Interação do TCU dispensa consulta ao órgão na cessão onerosa O MME, Bento Albuquerque, afirmou ontem que as interações mantidas com representantes do TCU no processo de revisão do contrato de cessão onerosa desobrigaria o governo de fazer uma consulta formal à corte sobre o acordo que será firmado com a Petrobras. Ele ressaltou que o tribunal faz parte desse grupo de trabalho que foi criado para discutir o aditivo ao contrato que foi firmado em 2010. Albuquerque disse que, apesar de as negociações com a Petrobras estarem "avançando muito", ainda não foi definido o valor de compensação que a União poderá fazer à estatal na revisão do contrato. (Valor Econômico - 22.03.2019) 7 Debate de governança do mercado livre reúne diversos agentes do setor Casos de comercializadoras que não entregaram o que venderam trouxeram à tona temas essenciais para o desenvolvimento do mercado livre de energia, incluindo avançar em uma solução efetiva ao GSF, em uma nova governança e em maior transparência. Esses foram os principais pontos em análise no club meeting promovido pelo GRI Club Infra nesta quarta-feira, 20/03, no escritório Trench, Rossi e Watanabe Advogados em São Paulo. Entre os principais pontos reivindicados pelos players presentes à reunião do GRI Club Infra, estiveram a necessidade de evolução de políticas públicas, a urgência de uma resolução efetiva ao GSF, garantias e uma adequada alocação de riscos, fatores considerados essenciais para permitir a evolução e expansão do mercado livre de energia. (EPE – 21.03.2019) 8 EPE: Thiago Ivanoski fala sobre governança no mercado livre 9 Aneel: Proposta reduzirá prazo de contabilização da energia do mercado livre No club meeting promovido pelo GRI Club Infra nesta quarta (20) no escritório Trench, Rossi e Watanabe Advogados em São Paulo, Ricardo Simabuku, representante da Aneel, recordou feitos já realizados anteriormente pela agência reguladora – como o aprimoramento de informações de mercado, a criação do cadastro positivo e o movimento da divulgação dos preços – e detalhou a proposta de redução do prazo de contabilização da energia, de mensal para semanal. A meta da entidade é que a medida passe a vigorar a partir de 1 de janeiro de 2020. "Há um grande trabalho em desenvolvimento para ajustar regras, definir valores de medições corretas e processos para reduzir diversos prazos. Mas a meta é reduzir o nível de pressão em relação ao mercado para fazer uma liquidação. Outro ponto que estamos trabalhando é a divulgação de informações, como índices dos agentes [comercializados] a respeito das operações", enfatizou Simabuku ao GRI Hub. Sobre as demandas de regulação e determinação das operações propriamente ditas, o superintendente explicou que a agência reguladora atua no direcionamento de empoderar o mercado – compradores e vendedores – para a tomada de decisões. (EPE – 21.03.2019) 10 Aneel: PCH em Santa Catarina é suspensa por rompimento do canal adutor 11 Aneel recebe contribuições sobre norma que trata de investimentos no ACL Está aberta até 30/04/19 a Consulta Pública Nº 04/2019, para obter subsídios sobre critérios de razoabilidade das estimativas de investimentos de empreendimentos do Ambiente de Contratação Livre (ACL), de que trata a Portaria MME n° 318, de 1º de agosto de 2018, para fins de enquadramento no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI). (Aneel - 21.03.2019) 12 Aneel: Aprovados 9 MW para operação comercial em PCH de Santa Catarina A Aneel autorizou a operação comercial de duas turbinas de 4,5 MW da pequena central hidrelétrica Salto Santo Antônio, somando 9 MW de potência instalada entre os municípios de Água Doce e Passos Maia, ambos em Santa Catarina. A usina é de titularidade da Chapecozinho Energética S.A. (Agência CanalEnergia – 21.03.2019) 13 Aneel: Aprovado o teste de 4,5 MW de PCH em Minas Gerais A Aneel aprovou a solicitação da Guanhães Energia, controlada 51% pela Light e o restante pela Cemig GT, que poderá testar um hidrogerador de 4,5 MW da PCH Jacaré, localizada no município de Dores de Guanhães, Minas Gerais. (Agência CanalEnergia – 21.03.2019) 14 Artigo de Flávia Oliveira: “Angra 3, gigante que se apequenou” Em artigo publicado pelo jornal O Globo, a jornalista Flávia Oliveira, aborda toda a trajetória da usina nuclear de Angra 3. Segundo a jornalista, a prisão de Michel Temer e Moreira Franco devolveu aos holofotes um dos projetos de infraestrutura mais custosos e malsucedidos do país. A autora explica que enquanto retomava Angra 3, o Brasil chegou a mapear outras áreas do território nacional, principalmente no Nordeste, para receber novas usinas. O plano esbarrou na (in)capacidade orçamentária da União; na expansão da matriz renovável, em particular dos parques eólicos; e, por fim, no envolvimento do almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, então presidente da Eletronuclear, no escândalo de corrupção da Operação Lava-Jato no Rio. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 22.03.2019)
Empresas 1 MME: Capitalização da Eletrobras será definida até junho O governo deve definir o modelo de capitalização da Eletrobras até junho, disse o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, nesta quinta-feira. Segundo ele, todo o processo será concluído até o fim deste ano. Albuquerque afirmou que já está definido que vai haver perda de controle da estatal por parte da União. (Valor Econômico - 21.03.2019) 2 Amazonas Energia: Transferência para consórcio é autorizada A Aneel autorizou hoje (21/3), por meio de despacho publicado no Diário Oficial da União, a transferência de controle societário da Amazonas Distribuidora de Energia para o consórcio formado pelas empresas Oliveira Energia e Atem. Segundo a decisão, a operação deverá ser implementada em até 120 dias, a contar da publicação do despacho autorizativo. Com a decisão de hoje, a ANEEL concedeu anuência prévia a todas as operações de transferência de controle de distribuidoras de energia do grupo Eletrobras. (Aneel - 21.03.2019) 3 Enel: Lucro em 2018 foi de € 4,78 bi A italiana Enel terminou o ano de 2018 com lucro líquido de € 4,78 bi, valor 26,7% acima dos € 3,87 bi registrados em 2017. O Ebitda subiu 3,9% no período, ficando em € 16,1 bi. Já as receitas chegaram a € 75,6 bi, 1,4% maior que do ano anterior. De acordo com a empresa, os resultados do ano estão alinhados com a orientação do grupo, onde as fontes renováveis e as redes impulsionaram o crescimento do grupo. De acordo com a empresa, foram adicionados mais de 3 GW de nova capacidade renovável, enquanto na distribuição ela atingiu 73 milhões de consumidores, mais do que os 65,5 milhões de 2017. No Brasil, a compra da Eletropaulo levou o grupo à liderança no setor, com 17 milhões de consumidores. Outro ponto no país destacado pela empresa na composição do lucro foi o reconhecimento de uma redução na tributação de ativos fiscais diferidos sobre perdas de exercício anterior na Enel Goiás e na EGP. Na América do Sul, as receitas de € 14,7 bi mostram um aumento de 12,1%. No Brasil, novamente a compra da Eletropaulo aparece como motivo para a melhora no item, junto com as receitas da Enel Green Power. Na Colômbia, o aumento das receitas veio pela subida das tarifas e no Peru, pelo aumento na demanda para venda de energia. (Agência CanalEnergia – 21.03.2019) 4 Renova: Proposta vinculante da AES Tietê para Alto Sertão III é aceita 5 Energisa: Projeto de transmissão entre BA e TO terá contrato assinado A Energisa assina, na próxima segunda-feira (25/3), o contrato de concessão da linha de transmissão que liga Dianápolis (BA) a Palmas (TO). O empreendimento, que inclui ainda a construção de duas subestações, foi arrematado pela empresa no leilão de transmissão de dezembro de 2018, com um deságio de 45,84%. Com previsão de entrada em operação em 60 meses, a empresa já deu início à elaboração do projeto básico e aos estudos ambientais, segundo informou Mauricio Botelho, vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da Energisa. (Brasil Energia – 21.03.2019) 6 Energisa: Ceron e Eletroacre receberão cerca de R$ 700 mi em investimentos A Energisa planeja investir quase R$ 700 milhões na Ceron e na Eletroacre. No total, os investimentos nas 11 distribuidoras controladas pelo grupo devem alcançar R$ 2,4 bi em 2019. A Ceron será a segunda companhia do grupo a receber mais recursos, no valor de R$ 471 mi. A Eletroacre receberá R$ 228 mi. Os recursos devem ser aplicados na melhoria dos serviços nas áreas de concessão das novas controladas. (Brasil Energia – 21.03.2019) 7 RGE: Construção da SE Uruguaiana 8 é iniciada A RGE iniciou neste mês uma de suas principais obras prevista em seu Plano de Investimentos para 2019. Trata-se da construção da Subestação Uruguaiana 8, obra que ampliará a oferta de energia em Uruguaiana e Quaraí, trazendo benefícios diretos a 10,7 mil clientes. Os recursos aplicados na nova SE e na rede de distribuição associada totalizam cerca de R$ 11 mi. A disponibilidade de energia elétrica da região será aumentada para 12,5 MVA e 4 alimentadores 23 kV serão instalados para melhorar a distribuição de eletricidade às diversas localidades do município. Na avaliação de Roberto Pressi, Gerente de Engenharia da RGE, a estrutura e equipamentos de última geração empregados na iniciativa irão garantir a elevação na qualidade da energia distribuída. “Esses novos circuitos proporcionarão mais flexibilidade operativa ao sistema e conforme o crescimento da demanda na região reduz o tempo de espera do cliente em casos de interrupção”, complementou. Durante a obra, 50 profissionais, entre engenheiros e técnicos, estarão envolvidos diariamente na execução dos trabalhos. (Agência CanalEnergia – 21.03.2019) 8 Queiroz Galvão defende plano de recuperação da QGE A Queiroz Galvão questionou o administrador judicial da Queiroz Galvão Energia (QGE), que opinou que houve conflito de interesses na aprovação de seu plano de recuperação extrajudicial, devido ao voto da gestora de recursos Castlelake. O administrador judicial da companhia opinou que os veículos da Castlelake que são credores da Queiroz Galvão Energia são “controladores externos de fato” e, por isso, não poderiam ter votado pela aprovação do plano. O MP também se manifestou na mesma direção, afirmando que a homologação do plano deve ser rejeitada pela Justiça. (Valor Econômico - 21.03.2019)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil Em mais um dia de elevações em todos os reservatórios do país, o subsistema Sul registrou crescimento de 0,2% na capacidade de armazenamento, chegando a 47,2%, segundo os dados de operação da última quarta-feira (20/03) reportada pelo ONS por meio do IPDO, o qual aponta que a energia armazenada foi para 9.489 MW mês e a ENA registra 137% da MLT. As usinas G.B Munhoz e Passo Fundo operam com 41,40% e 49,52% de volume, respectivamente. Na região Norte o acréscimo foi de 0,2% e o submercado apresenta 64,5% da capacidade. A energia armazenada afere 9.709 MW mês e a energia afluente segue em 73% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí funciona a 98,39%. No Sudeste/Centro-Oeste a capacidade de armazenamento subiu 0,4%, deixando os reservatórios com 37,3%. A energia afluente permanece em 89% da MLT e a armazenada atingiu 75.753 MW. Furnas trabalha com 38,55% e a UHE Serra da Mesa, com 14,93% do volume. No Nordeste do país os níveis também subiram 0,4% e os reservatórios operam com 49,9%. A energia armazenada aparece com 25.863 MW mês e a ENA permanece em 39% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho trabalha com 40,74% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 21.03.2019) 2 Pela 5º vez no ano, submercado Nordeste bate Record de carga A carga de energia verificada no SIN bateu novo recorde no subsistema Nordeste. Segundo o ONS, a região atingiu a marca histórica de 13.307 MW às 14:30 horas da última quarta-feira (20/03) superando o volume de 13.243 MW registrado em 26 de fevereiro deste ano. (Agência CanalEnergia – 21.03.2019) 3 Novas quedas de energia registradas em Roraima Vários bairros da zona Oeste de Boa Vista registraram quedas de energia nesta quinta-feira (21/03). Segundo a Roraima Energia, responsável pela distribuição no estado, os apagões foram causados por conta de um desligamento de carga para a manutenção em unidades geradoras. A Roraima Energia informou ainda que o desligamento, correspondente a 6% do sistema, ocorreu entre 13h35 e 15h30, mas já foi restabelecido. (G1 – 21.03.2019)
Inovação 1 Novo sedã da Toyota ganhará versão híbrida Na 12ª geração, o Toyota Corolla será um sedã – rompendo com às versões anteriores, hatch e perua – e contará ainda com uma versão híbrida. O sistema dessa versão é o mesmo do Prius, com uma bateria de 1,5 kWh e o motor elétrico de 53 kW junto da transmissão contínua. O motor a gasolina é um 4 cilindros de 1.8 litro e 14,6 kgfm, que trabalha no ciclo Atkinson. A potência combinada é de 122 cv. A marca trabalha nesse sistema híbrido há 20 anos. A energia é fornecida apenas por meio de um alternador/gerador que atua durante as frenagens e desacelerações. (Valor Econômico – 22.03.2019)
Energias Renováveis 1 Empresas de energia solar e eólica dos EUA chamam "Green New Deal" de radical Empresas de energia solar e eólica dos Estados Unidos podem ter mais a ganhar com o “Green New Deal”, uma proposta ambiciosa apoiada por vários candidatos democratas à Presidência para acabar com o consumo de combustível fóssil no país dentro de uma década. Mas não espere que as empresas de energia renovável o endossem. Representantes de empresas de energia limpa dos EUA estão relutantes em apoiar o plano, chamando-o de irrealista e politicamente divisivo. A fria reação reflete a dificuldade que os políticos progressistas que disputam a Casa Branca podem ter em vender uma política agressiva sobre aquecimento global para a comunidade empresarial e eleitores mais moderados. (Reuters - 21.03.2019) 2 Siemens Gamesa: Novo aerogerador da fabricante é certificado no Finame A Siemens Gamesa recebeu o certificado BNDES Finame para sua turbina eólica onshore SG 3.4-132, que é produzida na fábrica localizada em Camaçari (BA). A certificação atesta que a Siemens Gamesa cumpre com conteúdo local exigido pelo BNDES, permitindo que desenvolvedores eólicos solicitem financiamento especial quando adquirirem o modelo. Uma consulta ao sistema do BNDES mostra que o aerogerador com maior potência nominal certificado para a linha de financiamento Finame, da Siemens Gamesa, chega a 3,75 MW de potência nominal. (Brasil Energia – 21.03.2019) 3 Aneel: Aprovados 20 MW de EOL na Bahia A Aneel aceitou a solicitação da Engie Brasil e liberou mais oito aerogeradores de 2,5 MW da EOL Umburanas 6, adicionando 20 MW à operação do Complexo Eólico Umburanas, situado em Sento Sé, na Bahia. (Agência CanalEnergia – 21.03.2019)
Gás e Termelétricas 1 MME: “Novo” Gás para Crescer está sendo preparado Três anos depois das discussões do programa Gás para Crescer dominarem a pauta do setor de gás natural, o governo anuncia um novo programa chamado “Novo Mercado do Gás”, cujas linhas gerais e o modelo de trabalho serão apresentados até o fim de junho. O programa foi divulgado pelo ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, em reunião com jornalistas, na sede do ministério, em Brasília. O Gás para Crescer tinha justamente como objetivo fomentar um novo mercado para o insumo. O ministro explicou que a ideia do novo programa é dar condições para que as empresas se tornem competitivas com relação ao custo da energia, já que a indústria e a geração de energia elétrica são os dois principais segmentos onde o gás é mais consumido. (Brasil Energia – 21.03.2019) 2 Aneel: Operação da UTE Campos é suspensa por falta de combustível A Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração da Aneel (SFG) decidiu dar provimento à solicitação de Furnas e suspendeu a operação comercial da térmica de Campos (25 MW), localizada em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro. Nos termos da concessionária, apresentado em carta ao órgão regulador, o contrato de fornecimento de combustível para a usina não pode ser renovado com a Companhia Estadual de Gás (Ceg), o que inviabilizou a operação da unidade desde 1º de janeiro de 2019, fato também informado à época ao ONS. Na mesma publicação, anexada pela Agência junto ao despacho publicado nesta quinta-feira, 21 de março, no Diário Oficial da União, a empresa alega que a Ceg, atual Naturgy, comunicou que não “logrou êxito” com a Petrobras para compra de gás suficiente para destinar à UTE Campos. (Agência CanalEnergia – 21.03.2019) 3 Naturgy: Abertura para mercado livre pode reduzir preços do gás via concorrência O diretor de Planejamento da Naturgy, Sérgio Soares, reiterou que é favorável à introdução de um mecanismo de migração obrigatória de clientes do mercado cativo para o ambiente livre de gás. Para isso, seria importante ter um cronograma de transição bem definido, assim como foi feito em experiências internacionais de ampliação do mercado livre, como na Espanha e no México. Essa abertura do mercado livre é uma das alternativas para fomentar a concorrência no suprimento e, portanto, queda nos preços. Durante participação em audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) sobre o mercado de gás natural nesta quinta-feira (21/3), o executivo explicou as diferenças entre os processos de reajustes tarifárias no Rio e em São Paulo. (Brasil Energia – 21.03.2019) 4 Eneva: Projeção aponta para a perfuração de até 15 poços em 2019 A Eneva planeja a perfuração de 15 poços ao longo de 2019, desse volume 12 são poços exploratórios e os outros três são classificados como de avaliação. A meta da companhia, apontou o presidente executivo da companhia, Pedro Zinner, é a de repor reservas em 100%, esse indicador foi de 286% no ano passado, conforme informou a empresa sua apresentação dos resultados referentes ao ano passado. As reservas da geradora encerrara dezembro com 21,4 bilhões de metros cúbicos, um aumento de 14% ante os 18,8 bilhões de m³ de 12 meses antes. Zinner apontou em teleconferência que a empresa tem entre seus objetivos de 2019 aproveitar oportunidades de crescimento com a possível liberalização do mercado. (Agência CanalEnergia – 21.03.2019) 5 Eneva estuda incluir térmica a gás em leilão de atendimento a Roraima A Eneva estuda inscrever um projeto termelétrico a gás natural, a partir das reservas do campo de Azulão (AM), no leilão de atendimento ao sistema isolado de Roraima, previsto para ocorrer em maio. A alternativa faz parte do plano de monetização do projeto de Azulão, considerado um dos grandes objetivos da companhia para 2019. No documento, de 20 páginas, o presidente da companhia, Pedro Zinner, contou que, além da monetização do projeto de Azulão, os outros quatro grandes objetivos da empresa para 2019 são a manutenção do índice de reposição de reservas em pelo menos 100%; a conclusão do modelo de financiamento e o início da construção do projeto termelétrico de Parnaíba V; a otimização do modelo de negócio da comercializadora de energia do grupo; e o desenvolvimento e implementação da estratégia de inovação da companhia. (Valor Econômico - 21.03.2019) 6 MME: Angra 3 será incluída como obra prioritária do PPI em abril O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, informou em entrevista coletiva que o projeto de conclusão da usina de Angra 3 será incluído como prioritário no Programa de Parceria de Investimentos na próxima reunião do conselho do PPI. O encontro ainda não foi agendado, mas ele acredita que deva ser em 10 de abril. Albuquerque lembrou que há investidores estrangeiros interessados entrar como parceiro no empreendimento e que o edital para contratação dessa parceria deve ser publicado em junho, para que a obra seja retomada no segundo semestre desse ano. (Agência CanalEnergia – 21.03.2019)
Economia Brasileira 1 Bolsonaro desembarca no Chile com o objetivo de estreitar laços e aumentar investimentos chilenos no país O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem, 21 de março, ao desembarcar em Santiago, que a reunião de líderes sul-americanos que será realizada hoje na capital chilena deve formalizar o sepultamento da Unasul. Em seu lugar, deve ser estabelecido um novo marco de integração na região que se distancie de governos bolivarianos, sob a identidade do que já vem sendo chamado por autoridades de Prosul, mas ainda sem nome definido. Já as reuniões bilaterais entre Chile e Brasil ocorrerão no sábado. (Valor Econômico - 22.03.2019) 2 Receita: Recuperação lenta faz governo cortar a projeção de receitas para este ano A Receita Federal registrou uma arrecadação de R$ 115,06 bilhões em fevereiro, o que representa um crescimento real de 5,36% contra um ano antes. O número representa um recorde para o mês, mas os dados foram impulsionados por um efeito considerado atípico na tributação sobre o lucro das empresas. Técnicos do Ministério da Economia avaliam que a força no mês foi pontual e preveem que os números do ano ficarão abaixo do projetado no Orçamento - o que levou a equipe a cortar as estimativas de receita para 2019. (Valor Econômico - 22.03.2019) 3 Selic: Atividade fraca mostra que BC precisa reduzir juros, diz CNI O dólar comercial fechou o pregão do dia 21 sendo negociado a R$ 3,8009, com variação de +0,40% em relação ao início do dia. Hoje (22) começou sendo negociado a R$3,8786 - com variação de +2,04% em relação ao fechamento do dia útil anterior - sendo negociado às 11h41 no valor de R$3,8887, variando +0,26% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 21.03.2019 e 22.03.2019)
Biblioteca Virtual do SEE 1 OLIVEIRA, Flávia. “Angra 3, gigante que se apequenou”. O Globo. Rio de Janeiro, 22 de março de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
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