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IFE: nº 4.745 - 18 de março de 2019
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Promessa de energia barata feita por Ministro da Economia anima indústria
2 Aneel: DEC de 2018 alcança valor histórico de 12,85 horas e FEC segue decrescendo
3 Aneel avalia Desempenho Global de Continuidade (DGC) de distribuidoras
4 Aneel desloca técnicos para inspecionar situação da PCH Mello, em MG
5 Evento no RJ vai apresentar plano americano contra mega-apagões aos brasileiros
6 Entrevista com Silva e Luna, (Itaipu): “Modernização e revisão do Anexo C são o foco”
7 Editorial do jornal O Estado de São Paulo: “Falta de luz na capital”
8 Monografia traça paralelo entre a matriz e as políticas energéticas do Brasil e da Noruega

Empresas
1 Amazonas Distribuidora: Tribunal do Cade julgará processo na quarta-feira
2 Eletrobras: CVM não prevê sanções para nomeação irregular
3 Taesa: Compra de LTs da Âmbar recebe anuência da CEF
4 Engie Brasil: Notas de crédito são reafirmadas pela Fitch
5 RGE: Iluminação de prédios públicos é modernizada
6 Energisa Sul Sudeste lidera ranking de qualidade da Aneel em 2018
7 Compliance no setor elétrico ainda é desafio

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS prevê queda de 0,3% em carga de energia do SIN em março
2 Preço da energia cai 20% no Sul e Sudeste
3 CCEE divulga MRE e ESS para março

4 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 Furnas testa planta de geração de energia a partir do lixo sem queima do material
2 UTCAL Summit 2019: Segurança cibernética e novas tecnologias estarão em pauta
3 Mercedes-AMG passará a ter motorização híbrida
4 Lançamento do Tesla Model Y será vendido a partir de 2020

5 Bicicletas elétricas compartilhadas são lançadas em São Paulo

Energias Renováveis
1 EOL Umburanas: Usina recebe autorização para operação de 7,5 MW na BA
2 Argentina completa parque eólico de 101 MW

Gás e Termelétricas
1 Choque de energia barata para o gás natural, afirma Ministro da Economia
2 Argentina pode ter lições a dar ao Brasil no setor de gás natural, afirmam especialistas
3 Brookfield não demonstra interesse pela TAG
4 Única: Unidades da Tereos recebem certificação verde
5 CIBiogás : Webinar trará atualizações sobre plantas de biogás no país

Economia Brasileira
1 BNDES: Ideia é fazer do BNDES um banco que parece banco, afirma Levy
2 IBC-Br começou o ano em queda, estimam analistas

3 Contas públicas: Corte no orçamento pode se aproximar de R$ 20 bi
4 Previdência: PSL quer mudar Reforma em favor de corporações
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 GODOI, Maurício. “Entrevista com Silva e Luna (Itaipu): ‘Modernização e revisão do Anexo C são o foco’”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 2019.
2 EDITORIAL. “Falta de luz na capital”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 17 de março de 2019.

3 MORENO, Adriana Sartoretto; KUHNEN, Carlos Henrique. “Políticas Energéticas e Sustentabilidade: Uma Comparação Contemporânea Entre Noruega e Brasil”. Monografia. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2018.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Promessa de energia barata feita por Ministro da Economia anima indústria

Anunciada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como uma das medidas para retomar o crescimento do País, o “choque da energia barata” já movimenta a indústria. Sob a liderança da Associação Brasileira de Grandes Consumidores (Abrace), empresários têm levantado dados para a equipe econômica na esperança de acelerar as iniciativas para abrir o mercado de gás e acabar com o monopólio da Petrobrás na área. Mesmo sem um plano ainda estruturado, Guedes tornou o assunto público, deixando claro que não vai aceitar propostas intervencionistas que criem ou ampliem subsídios. O anúncio de Guedes pegou alguns de seus auxiliares de surpresa, já que o tema ainda não está maduro dentro da equipe econômica. Há, por ora, iniciativas que já vinham sendo tocadas pela ANP, com regulamentações do setor, e pela Petrobrás, com a venda de ativos. A fala de Guedes, porém, foi suficiente para animar o setor privado. (O Estado de São Paulo – 16.03.2019)

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2 Aneel: DEC de 2018 alcança valor histórico de 12,85 horas e FEC segue decrescendo

A qualidade dos serviços de distribuição de energia elétrica melhorou em 2018, conforme apontam os indicadores DEC e FEC apurados pela Aneel. Ao longo do ano passado, o serviço de eletricidade permaneceu disponível por 99,8% do tempo, na média do Brasil. Os consumidores ficaram 12,85 horas em média sem energia [DEC] em 2018, o que representa uma redução de 10,45% em relação a 2017, quando os consumidores ficaram, em média, 14,35 horas sem energia. O resultado para o DEC no ano de 2018 é o menor valor histórico para esse indicador, e quase atingiu o nível regulatório de 12,72. A frequência [FEC] das interrupções se manteve em trajetória decrescente, reduzindo de 8,20 interrupções em 2017 para 7,17, em média, por consumidor em 2018, o que significa uma melhora de 12,56% no período. De acordo com a Aneel, o avanço é resultado de diversas ações da agência, como as novas regras de qualidade do fornecimento nos contratos de concessão das distribuidoras, a adoção de planos de resultados para as empresas que apresentavam mau desempenho, as compensações financeiras aos consumidores, as fiscalizações da Agência e a definição de limites de interrupção decrescentes para as concessionárias. (Agência CanalEnergia & Aneel – 15.03.2019)

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3 Aneel avalia Desempenho Global de Continuidade (DGC) de distribuidoras

A Aneel, a partir do Desempenho Global de Continuidade (DGC) avaliou todas as concessionárias do país no período de janeiro a dezembro de 2018, divididas em dois grupos: concessionárias de grande porte, com número de unidades consumidoras maior que 400 mil; e concessionárias de menor porte, com o número de unidades consumidoras menor ou igual a 400 mil. A partir dessa avaliação, a Aneel elaborou um ranking de desempenho. A classificação é elaborada com base no DGC, formado a partir da comparação dos valores apurados de DEC (horas em média sem energia) e FEC (frequência das interrupções) das concessionárias em relação aos limites estabelecidos pela ANEEL para esses indicadores. O ranking é um instrumento que incentiva as concessionárias a buscarem a melhoria contínua da qualidade do serviço. Desde 2013, o ranking é considerado na movimentação tarifária das distribuidoras de energia elétrica, sendo publicado anualmente pela ANEEL. (Aneel – 15.03.2019)

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4 Aneel desloca técnicos para inspecionar situação da PCH Mello, em MG

A Aneel determinou o envio de uma equipe técnica à Rio Preto (MG) para acompanhar de perto a situação da PCH Mello, da Vale. Depois que fortes chuvas durante a madrugada deste sábado (16/3) inundaram a galeria de drenagem da usina, o nível de segurança da barragem foi elevado e a empresa acionou o Plano de Ação Emergencial (PAE), com a evacuação preventiva de 29 moradores da região. Os técnicos da ANEEL chegarão à região amanhã pela manhã. Além disso, a fiscalização da ANEEL em Brasília comunicou a Defesa Civil Nacional e está em contato permanente com a empresa responsável pelo empreendimento. (Aneel – 16.03.2019)

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5 Evento no RJ vai apresentar plano americano contra mega-apagões aos brasileiros

O temor de um apagão capaz de atingir um país inteiro tem levado os Estados Unidos e os países da Europa a criar planos de ação específicos para restabelecer toda a rede de energia elétrica, um protocolo batizado de “blackstart”. Apresentado no Senado americano no fim do ano passado, o assunto agora desperta a atenção também dos especialistas brasileiros. Joy Ditto, que apresentou o blackstart aos congressistas nos EUA, virá ao Brasil para falar do tema no seminário sobre tecnologia da informação e comunicações UTCAL Summit 2019. O evento será realizado no Rio de Janeiro entre os dias 27 e 29 de março. (O Estado de São Paulo – 17.03.2019)

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6 Entrevista com Silva e Luna, (Itaipu): “Modernização e revisão do Anexo C são o foco”

Com a chegada da nova administração da parte brasileira de Itaipu Binacional os estudos preparatórios para a revisão do Anexo C do tratado da usina, de 1973 poderão ganhar um novo contorno. A ideia é a de pensar de forma diferente e avaliar a real necessidade de o país ter essa energia, que corresponde a algo próximo a 7% do consumo nacional. A preocupação está na dependência do país por este insumo, bem como seu preço ao consumidor. A proposta foi apresentada ao MME pelo novo diretor geral brasileiro de Itaipu, Joaquim Silva e Luna, 69 anos e natural de Barreiros (PE), e revelada em sua primeira entrevista exclusiva desde que assumiu o cargo, em 26 de fevereiro. Leia os trechos da entrevista publicada aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.03.2019)

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7 Editorial do jornal O Estado de São Paulo: “Falta de luz na capital”

Em editorial, o jornal O Estado de São Paulo fala sobre a necessária transição do modelo de fiação aérea para o de aterramento na capital paulista. Segundo o jornal, “Os transtornos causados pela falta de energia elétrica, frequentemente por longos períodos, é mais um dos problemas que afligem há muito os paulistanos, sem que até agora os que têm responsabilidade na sua solução [...] tenha feito o que deles se espera, e que é sua obrigação, para resolvê-lo”. A conclusão é que “A concessionária (Enel) [...] sabia que herdou a responsabilidade de buscar, junto com o poder público, uma solução para o problema do aterramento da fiação. A fiação aérea numa cidade do porte de São Paulo é uma aberração que não pode continuar”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.03.2019)

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8 Monografia traça paralelo entre a matriz e as políticas energéticas do Brasil e da Noruega

Os pesquisadores Adriana Sartoretto Moreno e Carlos Henrique Kuhnen defenderam na Universidade Federal de Santa Catarina a monografia “Políticas Energéticas e Sustentabilidade: Uma Comparação Contemporânea Entre Noruega e Brasil”. Analisando Brasil e Noruega como países com uma matriz energética diversificada, com forte percentual no uso tanto de combustíveis fósseis, quanto de energias renováveis, o trabalho faz um paralelo entre a matriz energética e as políticas energéticas vigentes nestes países. Através de um levantamento sobre características territorias, sociais e econômicas, bem como a forma de uso da matriz energética realizado pelas nações, é feita uma analogia entre os dois países, apresentando os principais pontos, além do estabelecimento de possibilidades de mudanças na matriz brasileira. Além disso, são feitas reflexões a respeito de cada país e sua situação em relação às teorias abordadas ao longo do trabalho, apresentando que ambos ainda são insustentáveis no ponto de vista da ecopolítica. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.03.2019)


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Empresas

1 Amazonas Distribuidora: Tribunal do Cade julgará processo na quarta-feira

O presidente do Cade, Alexandre Barreto de Souza, marcou para a próxima quarta-feira o julgamento da aquisição da Amazonas Distribuidora pelo consórcio Oliveira Energia Atem. Previamente, a compra da Amazonas Distribuidora recebeu um pedido de intervenção da empresa Gopower & Air Locação de Equipamentos Industriais. O julgamento deste caso pelo tribunal do Cade terá início em sessão que vai começa às 10h na próxima quarta-feira. O assunto foi fixado na pauta hoje pelo presidente do Cade. (Valor Econômico - 15.03.2019)

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2 Eletrobras: CVM não prevê sanções para nomeação irregular

A CVM concluiu que a nomeação do engenheiro Manoel Zaroni para cargo no conselho de administração da estatal Eletrobras foi irregular, uma vez que o executivo é também vice-presidente do conselho da unidade brasileira da elétrica francesa Engie. Apesar disso, a reguladora de mercado decidiu não aplicar sanção à Eletrobras, uma vez que o tema era matéria "sem precedentes por parte da CVM e envolta em controvérsia jurídica para a qual não seria inconcebível chegar-se à conclusão diversa", segundo documento visto pela Reuters. Além disso, a CVM destacou que o mandato de Zaroni está previsto para ter final na próxima assembleia geral ordinária de acionistas da Eletrobras. (O Estado de São Paulo – 15.03.2019)

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3 Taesa: Compra de LTs da Âmbar recebe anuência da CEF

A Taesa informou em comunicado ao mercado na última quinta-feira (14) que a Caixa Econômica Federal aprovou pedido de anuência de transferência para a empresa de 100% das ações representativas do capital total da São João Transmissora de Energia e da São Pedro Transmissora de Energia. A empresa também vai pedir a anuência ao banco para a transferência acionária de 51% das ações representativas do capital total da Triangulo Mineiro Transmissora de Energia e da Vale do São Bartolomeu Transmissora de Energia. De acordo com a Taesa, a finalização da compra dos ativos ainda está sujeita ao cumprimento de outras condições para esse tipo de operação. (Agência CanalEnergia – 18.03.2019)

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4 Engie Brasil: Notas de crédito são reafirmadas pela Fitch

Segundo a Fitch, os ratings da Engie Brasil refletem sua posição de destaque no mercado como a maior empresa privada de geração de energia elétrica do Brasil, com um portfólio relevante e diversificado, eficiência operacional e geração robusta de fluxo de caixa operacional beneficiada pela existência de contratos de compra de energia de longo prazo com seus clientes. Em menor grau, a análise da Fitch considerou a expertise do setor de sua controladora como uma empresa de energia global relevante. A empresa também se beneficia de seu perfil financeiro conservador, com baixa alavancagem histórica e forte flexibilidade financeira para lidar com as novas necessidades de dívida resultantes de investimentos em seu ciclo de crescimento de ativos. (Agência CanalEnergia – 18.03.2019)

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5 RGE: Iluminação de prédios públicos é modernizada

A iluminação interna de 70 prédios públicos da área de concessão da RGE (RS) foi transformada no ano passado. Em uma ação do seu Programa de Eficiência Energética, ela substituiu lâmpadas antigas, como as fluorescentes e incandescentes, por novos pontos com tecnologia LED. Ao todo, 22 mil novas lâmpadas foram instaladas em 30 escolas públicas, 23 prefeituras e secretarias, 12 hospitais públicos, 2 sedes de órgãos de segurança e 3 associações assistenciais. A ação teve investimento de R$ 1,8 mi. (Agência CanalEnergia – 18.03.2019)

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6 Energisa Sul Sudeste lidera ranking de qualidade da Aneel em 2018

A Aneel avaliou todas as concessionárias do país no período de janeiro a dezembro de 2018 e divulgou nesta sexta-feira, 15 de março, seu ranking de qualidade. Das empresas de grande porte, com mais de 400 mil consumidores, a primeira colocada do ranking foi a Energisa Sul Sudeste, seguida pela CPFL Santa Cruz e pela Energisa Mato Grosso e Cemar (MA). As últimas colocadas foram a Enel RJ (28º), a CEEE-D, (29º) e a ENEL GO (30º). Em função de decisão liminar emitida hoje referente à expurgo dos indicadores de continuidade, foi necessário publicar nova classificação do ranking das distribuidoras de grande porte, com alteração da apuração das distribuidoras Celpa e Cemar. (Agência CanalEnergia – 18.03.2019)

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7 Compliance no setor elétrico ainda é desafio

Cada vez mais corrente no mundo dos negócios ao redor do mundo, os chamados mecanismos de integridade começam a ganhar espaço no setor elétrico nacional, mas ainda num compasso aquém do recomendável. As manobras financeiras em torno da construção da usina nuclear Angra 3 contribuíram, mais especificamente, para acender uma forte luz de alerta no setor elétrico. Não só Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear, responsável direta pela obra, acabou processado e preso, como também a Eletrobras que, por esse e outros motivos, foi obrigada a fazer uma ampla investigação interna e ainda a prestar contas a seus acionistas nos EUA, arcando com multa bilionária. “O setor elétrico está exposto a grandes riscos, que vão do tamanho dos empreendimentos, aos volumes financeiros envolvidos, passando pelo relacionamento muito próximo com o governo e companhias estatais”, aponta Wagner Giovanini, sócio da consultoria Compliance Total. (Brasil Energia – 16.03.2019)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS prevê queda de 0,3% em carga de energia do SIN em março

O ONS passou a prever queda de 0,3% na carga de energia do SIN em março, na comparação anual, segundo relatório divulgado nesta sexta-feira (15/03). Na semana passada, o ONS previa estabilidade na carga ante igual mês de 2018. Em relação às chuvas, o operador vê precipitações abundantes nos reservatórios de hidrelétricas do Sul, em 172% da média histórica em março, ante 124% considerados na semana passada, enquanto para o Nordeste manteve sua expectativa em 40%. Já para o Sudeste, onde se concentram as usinas do país, o ONS vê chuvas em 96% da média, versus previsão de 94% no boletim da semana anterior. (Reuters - 15.03.2019)

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2 Preço da energia cai 20% no Sul e Sudeste

O PLD para o período entre 16 e 22 de março caiu 20%, na média, ao passar de R$ 250,06/MWh para R$ 199,09/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul. No Nordeste e no Norte, os preços permaneceram os mesmos da semana passada, R$ 160,22/MWh e R$ 42,35/MWh, respectivamente. De acordo com a CCEE, a redução do PLD é explicada pela verificação e estimativa de afluências mais otimistas (de 87% para 92% da média histórica) para março no SIN, principalmente nas regiões Sul (172%) e Norte (89%); o mesmo índice ficou em 96% no Sudeste e 40% no Nordeste. A carga prevista para a próxima semana deve ficar em torno de 485 MW med mais baixa, com reduções de 165 MW Med no Sul, de 175 MW med no Nordeste e de 145 MW med no Norte. No Sudeste, a carga deverá ser a mesma da registrada na semana anterior. (Agência CanalEnergia – 15.03.2019)

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3 CCEE divulga MRE e ESS para março

O fator de ajuste do MRE esperado para março foi revisto de 138,6% para 139,1%. O ESS previsto para março de 2019 é de R$ 69 milhões, sendo R$ 50 milhões referentes às restrições operativas e R$ 19 milhões à reserva operativa. A CCEE ressalta que considerando a atual conjuntura, a previsão de encargos pode variar. (Agência CanalEnergia – 15.03.2019)

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4 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Sul subiram 0,5% e estão com volume de 44,2%. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 14 de março. A energia armazenada é de 8.891 MW mês e a energia natural afluente é de 14.674 MW med, que equivale a 125% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Usina de Passo Fundo está operando com 48,81% da sua capacidade. No Sudeste/ Centro-Oeste, os níveis estão em 35,2%, subido 0,3% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 71.637 MW mês e a ENA chegou a 66.353 MW med, que é o mesmo que 90% da MLT. A usina de Furnas registra volume de 35,85% e a de Emborcação, com 33,29%. No Nordeste, os níveis subiram 0,2% e ficaram em 48,4%. A energia armazenada da região chegou a 58.096 MW mês e a ENA ficou em 5.517 MW med, que corresponde a 37% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho está com volume de 39,01%. A região Norte teve o aumento mais significativo do dia. O crescimento de 0,7% deixou os níveis em 62,8%. A energia armazenada da região está em 9.449 MW mês e a ENA é de 75% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 96,27% da sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 15.03.2019)

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Inovação

1 Furnas testa planta de geração de energia a partir do lixo sem queima do material

Furnas está investindo R$ 30 milhões na construção de uma planta de recuperação de resíduos sólidos urbanos para geração de energia. Parte do programa de pesquisa e desenvolvimento da companhia, o empreendimento utiliza tecnologia totalmente nacional e se diferencia de outros projetos desse tipo por não ter queima de lixo para a geração de energia. Somente a construção do equipamento deve receber R$ 23 milhões. O sistema foi desenvolvido pela Carbogas. (Brasil Energia – 16.03.2019)

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2 UTCAL Summit 2019: Segurança cibernética e novas tecnologias estarão em pauta

Os temas mais importantes do setor de utilities no Brasil e no mundo, incluindo as soluções mais avançadas na área de Tecnologia da Informação e Comunicações, estarão em pauta no UTCAL Summit 2019. O seminário internacional, que este ano acontecerá entre os dias 27 e 29 de março no Rio de Janeiro, reunirá autoridades de agências reguladoras, como Aneel e Anatel, e líderes de empresas de energia elétrica, gás e saneamento. No âmbito do setor elétrico, representantes de concessionárias de geração, transmissão e distribuição vão apresentar cases e iniciativas. (Agência CanalEnergia – 15.03.2019)

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3 Mercedes-AMG passará a ter motorização híbrida

A Mercedes-AMG anunciou que toda a sua gama passará a ter motorização híbrida do tipo plug-in. Na linha 53 atual, o CLS 53, o E53 e o recente GLE 53 já são híbridos leves. No entanto, o chefe de assuntos externos envolvendo emissões, Frank Overmeyer, afirma que os híbridos leves não fazem parte da estratégia de longo prazo da empresa. A solução adotada será o sistema híbrido de terceira geração que a Mercedes-Benz já oferece em algumas versões do Classe C, Classe E e Classe S. Nele, o motor elétrico é bem mais forte: gera 121 cv de potência e 44,8 Nm de torque. (O Estado de São Paulo – 15.03.2019)

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4 Lançamento do Tesla Model Y será vendido a partir de 2020

A fabricante de carros elétricos Tesla revelou na quinta-feira (15/03) um novo modelo no mercado: o Model Y, um utilitário esportivo. Com duas versões diferentes, o veículo custará entre US$ 39 mil e US$ 47 mil, com autonomia de 380 a 500 km em apenas uma carga completa. Os automóveis devem chegar ao mercado a partir de 2020, bem a tempo de competir com versões elétricas da mesma categoria, fabricadas por tradicionais montadoras europeias como Audi, Mercedes-Benz e BMW. (O Estado de São Paulo – 15.03.2019)

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5 Bicicletas elétricas compartilhadas são lançadas em São Paulo

As bicicletas elétricas começaram a ser disponibilizadas nos serviços de compartilhamento em São Paulo. 20 bikes do projeto piloto, Bike Sampa, estão nas ruas da capital paulista a partir de 18 de março. A startup brasileira Yellow começou a permitir e-bikes em circulação no sistema dockless no último dia 11, inicialmente nas regiões de Pinheiros e Itaim Bibi, na zona oeste da capital, onde a circulação de patinetes e bicicletas já é intensa. (O Estado de São Paulo – 15.03.2019)

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Energias Renováveis

1 EOL Umburanas: Usina recebe autorização para operação de 7,5 MW na BA

A Aneel liberou nesta sexta-feira, 15 de março, o início da operação comercial das unidades geradoras UG1 a UG3 da EOL Umburanas 18, somando 7,5 MW. A Aneel também liberou, mas para testes, 50 MW em outras duas eólicas do mesmo complexo, as EOLs Umburanas 2 e Umburanas 1. Cada uma vai testar 25 MW, divididos em 10 aerogeradores de 2,5 MW. A eólica fica localizada na cidade baiana de Sento Sé e cada turbina liberada tem potência de 2,5 MW. (Agência CanalEnergia – 18.03.2019)

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2 Argentina completa parque eólico de 101 MW

A Secretaria de Energia da Nação da Argentina anunciou na quarta-feira que o país ligou um parque eólico de 100,8 MW na província de Santa Cruz. Com um investimento total de US$ 160 milhões, estima-se que o Parque Eólico Bicentenário, como é chamado, gere energia suficiente para atender à demanda de mais de 100 mil residências, escreveu a secretaria em sua conta no Twitter. De acordo com anúncios anteriores do governo, o projeto foi assegurado pela Petroquimica Comodoro Rivadavia SA (PCR), empresa local de cimento e petroquímica, no leilão de energia renovável RenovAr 1.5. O parque eólico é composto por 28 turbinas V117-3.45 MW com uma capacidade individual de 3.6 MW fornecida pela empresa dinamarquesa Vestas Wind Systems A/S. (Brasil Energia – 16.03.2019)

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Gás e Termelétricas

1 Choque de energia barata para o gás natural, afirma Ministro da Economia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, quer ampliar as tratativas do choque da energia barata para o setor de gás natural. Para isso, o ministro pretende chamar para a mesa de discussões sobre iniciativas para destravar os investimentos na área os governadores do Rio de Janeiro e de São Paulo, Wilson Witzel e João Dória, respectivamente, além dos representantes da Petrobras, do MME e da ANP, que já participam das discussões. Guedes citou os dois governadores porque são Rio de Janeiro e São Paulo são os maiores produtores de gás do país. A ideia é atrair os investimentos para a construção de dutos de escoamento de forma competitiva nos dois estados. Assim, seria possível baratear o custo do insumo, que hoje está em torno de US$ 12 por milhão de BTU. (Brasil Energia – 16.03.2019)

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2 Argentina pode ter lições a dar ao Brasil no setor de gás natural, afirmam especialistas

Enquanto há compasso de espera no projeto de reformulação do setor de gás natural, o Brasil pode se espelhar em algumas experiências da Argentina que promoveu ações de modernização de seu mercado, como leilões de suprimento e de compra de gás para termelétricas e licitação para ampliação da rede de gasodutos. Esse dinamismo tem feito com que empresas olhem com mais atenção ao que ocorre por lá, enquanto por aqui, há risco, inclusive, de ver as indústrias instaladas aqui migrarem para o país vizinho, graças ao gás mais competitivo. Um dos fatores que diferencia o mercado de gás natural argentino do brasileiro é o livre acesso à infraestrutura no país vizinho, que já é uma realidade. Além disso, em geral, os contratos de acesso na Argentina são de curto prazo, variando de um a três anos. Isso permite que a venda do gás ocorra de forma mais dinâmica, observa o diretor analista de Gás e GNL para América Latina do escritório Wood Mackenzie, Mauro Chávez. (Brasil Energia – 16.03.2019)

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3 Brookfield não demonstra interesse pela TAG

A Brookfield não pretende fazer propostas pela Transportadora Associada de Gás (TAG), que voltou a estar à venda pela Petrobras. Embora tenha adquirido a NTS da petroleira, em 2017, por US$ 5,2 bilhões, desta vez a companhia não pretende repetir a jogada para expandir seus negócios em transporte de gás, segundo informou à Brasil Energia o presidente da empresa no Brasil, Luiz Ildefonso Simões Lopes. Atualmente, há uma proposta da Engie, no valor de US$ 8 bilhões, pela TAG, mas a petroleira pode abrir negociações com outras empresas, caso estejam dispostas a cobrir o lance da companhia belga. O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, declarou que, até abril, pretende alavancar aproximadamente US$ 10 bilhões com a venda de ativos, o que inclui a alienação da transportadora de gás. (Brasil Energia – 16.03.2019)

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4 Única: Unidades da Tereos recebem certificação verde

Cinco unidades da Tereos Açúcar & Energia Brasil receberam o Certificado Energia Verde, concedido pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar. O reconhecimento, que ocorre anualmente, é conferido a empresas produtoras de energia limpa e renovável produzida a partir da biomassa da cana-de-açúcar e para consumidores de energia no mercado livre, que recebem o chamado Selo Energia Verde. (Agência CanalEnergia – 15.03.2019)

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5 CIBiogás : Webinar trará atualizações sobre plantas de biogás no país

O Centro Internacional de Energias Renováveis vai disponibilizar em webinar no próximo dia 19 de março, às 14h, as atualizações sobre as plantas de biogás no Brasil. O levantamento foi realizado em 2018 e traz com detalhes o crescimento quantitativo das plantas em operação, informações sobre a produção do biogás, substratos utilizados e aplicações do mesmo. O mapeamento iniciou em 2015, e segundo a economista do CIBiogás Monique Riscado Stilpen, o público receberá dados comparativos entre 2015 e 2018. Para ela, o cenário se expandiu tanto em quantidade de plantas quanto em produção de biogás. Em 2015 o cadastro passou de 159 plantas, para 366 plantas identificadas em 2018. A apresentação começa às 14h na terça-feira (19 de março) e para obter o acesso de participante é necessário realizar um cadastro. Link do cadastro: http://bit.ly/panoramabiogasnobrasil2018. (Agência CanalEnergia – 15.03.2019)

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Economia Brasileira

1 BNDES: Ideia é fazer do BNDES um banco que parece banco, afirma Levy

O presidente do BNDES, Joaquim Levy, afirmou nesta sexta-feira, 15 de março, que um dos objetivos da sua administração é fazer da instituição estatal um “banco que parece banco”. A ideia, segundo ele, é que o BNDES disponha dos instrumentos que qualquer administração financeira precisa ter em termos de tamanho, controles e riscos. Essa condição do banco é importante, segundo ele, para que o BNDES possa responder aos desafios da infraestrutura. Levy afirmou que o banco de fomento tem condições de estruturar as privatizações, e afirmou que vai se lançar o edital de privatização da Compahia Docas do Espírito Santo (Codesa). O presidente do BNDES afirmou ainda que tem recebido diariamente investidores estrangeiros que têm interesse em investir no Brasil. Nesse contexto, Levy disse que os investidores nacionais também terão oportunidade para colocar seus recursos em projetos e empreendimentos que farão o Brasil crescer. “A poupança nacional vai querer sair do conforto da dívida pública”, prevê Levy. (Valor Econômico - 15.03.2019)

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2 IBC-Br começou o ano em queda, estimam analistas

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) aponta que a economia começou o ano em ritmo mais lento do que o esperado e reforça a expectativa de um PIB modesto para o primeiro trimestre, na avaliação de economistas. A média de 22 projeções de consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data mostra queda de 0,23% do IBC-Br na passagem de dezembro a janeiro, com ajuste sazonal. O intervalo das projeções varia de queda de 1% a alta de 0,7%. Se confirmada a média, este será o pior resultado para o IBC-Br desde maio de 2018, quando houve recuo de 3,12% - embora os números já divulgados devam ser revisados pelo BC, como de praxe. Na comparação com janeiro de 2018, a média das estimativas aponta para alta de 0,96%. A autoridade monetária divulga o indicador hoje. (Valor Econômico - 18.03.2019)

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3 Contas públicas: Corte no orçamento pode se aproximar de R$ 20 bi

A área econômica prepara um contingenciamento forte de gastos com base no primeiro relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas, a ser finalizado nesta semana. O motivo é a combinação de frustração de receitas administradas no primeiro bimestre, que, mesmo subindo em relação ao ano passado, ficaram abaixo do previsto pelo governo, e a incerteza em torno da privatização da Eletrobras, que está levando os técnicos a retirarem os R$ 12,2 bilhões previstos na conta do ano. As fontes evitam falar um número para o bloqueio, dado que as contas ainda estão sendo fechadas, mas afirmaram que será um número bem superior a R$ 5 bilhões. (Valor Econômico - 18.03.2019)

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4 Previdência: PSL quer mudar Reforma em favor de corporações

Partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL na Câmara defende alterações na Reforma da Previdência para agradar em especial a carreiras ligadas à segurança pública. O líder do partido na Casa, Delegado Waldir (GO), admite que somente após mudanças na PEC é que a bancada votará unida a favor da reforma."São adequações no texto, principalmente para corporações. Mas o PSL vai fechar questão", afirma. A pressão para que o partido de Bolsonaro se posicione claramente sobre a reforma da Previdência vem crescendo na Câmara. (Valor Econômico - 17.03.2019)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 15 sendo negociado a R$ 3,8196, com variação de -0,45% em relação ao início do dia. Hoje (18) começou sendo negociado a R$3,8036 - com variação de -0,42% em relação ao fechamento do dia útil anterior - sendo negociado às 10h33 no valor de R$3,8180, variando +0,38% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 15.03.2019 e 18.03.2019)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 GODOI, Maurício. “Entrevista com Silva e Luna (Itaipu): ‘Modernização e revisão do Anexo C são o foco’”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 2019.

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2 EDITORIAL. “Falta de luz na capital”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 17 de março de 2019.

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3 MORENO, Adriana Sartoretto; KUHNEN, Carlos Henrique. “Políticas Energéticas e Sustentabilidade: Uma Comparação Contemporânea Entre Noruega e Brasil”. Monografia. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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