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IFE: nº 4.740 - 11 de março de 2019
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Um Breve Panorama sobre Energias Renováveis na América Latina”
2 Paulo Guedes fala em choque da energia barata
3 Retórica anti-China trava financiamento ao “linhão” da UHE Belo Monte
4 Conselho de Itaipu realiza reunião visando celebrar acordo antes de visita de presidente paraguaio
5 CMSE: Térmicas serão mantidas desligadas
6 Aneel: Comercializadoras terão critérios mais rígidos
7 Ministros de energia do Brasil e do Peru fazem declaração de cooperação
8 Subsídio à energia para produtor rural será regulado via decreto
9 Em tramitação PL que limita reajustes da conta de luz ao índice oficial de inflação
10 MME: Publicadas as premissas para definição de garantia física de UHEs e térmicas
11 Aneel: Conta Bandeiras vai repassar R$ 45,9 milhões para distribuidoras credoras
12 Aneel: Distribuidoras designadas receberão R$ 47,3 mi do Fundo RGR
13 Aneel cobra UHEs atrasadas por planos de segurança e de Ações de emergência
14 EPE: País poderia economizar R$ 1 bi substituindo térmicas a diesel em regiões isoladas, aponta estudo
15 UHR: EPE publica Nota Técnica voltada a Estudos de Inventário no Brasil
16 MME aprova enquadramento de eólicas da Neoenergia na Paraíba ao Reidi
17 MME confirma projetos de CGH no MT e SC junto ao Reidi
18 Aneel: Aprovada a operação comercial de PCH no Mato Grosso
19 Aneel: Liberados 17,5 MW de EOL na Bahia
20 Aneel: Autorizados os testes de 10 MW de UTE na Mato Grosso do Sul
21 Artigo de José Antonio Sorge (Ágora Energia): “Teremos solução para os desafios do setor elétrico?”

Empresas
1 MME: Eletrobras não será privatizada, mas capitalizada
2 Eletrobras: BR Distribuidora recebe décima parcela, de R$ 130 mi
3 Amazonas Distribuidora: Plenário do Cade analisará compra pela Atem
4 Energisa: Controle final fica em 95,4% da Ceron e 93,6% da Eletroacre
5 Bio Energias: Comercializadora tenta renegociar contratos
6 Enel: Aporte é visto como solução para passivo da Eletropaulo com fundo de pensão
7 Idec: Enel, Aneel e Arsesp são notificadas por falhas no fornecimento de energia
8 BTG e Itaú avaliam follow-on de Eneva e Ômega

9 AES Tietê não está 'desesperada' por ativos, diz presidente

10 BNDESpar: Participação na Rede Energia é vendida

11 CPFL Energia: R$ 67,6 mi em eficiência energética são direcionados para mais de 180 mil clientes

12 Aneel: Tarifas iniciais de cooperativas do RS são homologadas

13 Isa Cteep: Quatro projetos devem entrar em operação em 2019

14 Cemig: Governo indica novo nome para Conselho

15 GE: Fluxo de caixa de 2019 tem previsão negativa

16 RGE: Rede inteligente é implantada para clientes da RGE Sul

17 Empresas de geração buscam maior eficiência

18 WEG: Ampliação de subestação para Chesf, na Bahia, é concluída

Leilões
1 MME: Definida a agenda de leilões de energia para o período de 2019 a 2021

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Matriz elétrica aumenta 444 MW até meados de fevereiro
2 Sala de Crise do Paranapanema realiza primeira reunião
3 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

4
PLD apresenta queda nos submercados Sudeste, Sul e Nordeste
5 Previsão do fator de ajuste do MRE e ESS para março

Inovação
1 BYD: Fábrica de baterias é prevista para o segundo semestre
2 Tesla revela carregadores mais rápidos e uma nova funcionalidade para os veículos
3 Volkswagen pretende vender base de buggy elétrico
4 Renault lança primeira geração híbrida do Clio no Salão de Genebra

5 Jeep apresenta versões Híbridas do Renegade e Compass no Salão de Genebra
6 Mitsubishi Engelberg é o conceito Outlander apresentado pela marca em Genebra
7 Cepel recebe registro de patente por método de avaliação de Buchas Capacitivas
8 EDP vai instalar 2 mil metros quadrados de filme fotovoltaico orgânico

Meio Ambiente
1 Vice-presidente Mourão diz que índios não serão afetados com linhão em RR
2 TRF-5 mantém autorizações da ANA e do Ibama para o reservatório de Xingó

Energias Renováveis
1 Brasil está longe de esgotar potencial eólico, aponta relatório do BTG Pactual
2 REC: Certificados de energia renovável no Brasil ultrapassam 3,6 GW
3 Queiroz Galvão tenta na justiça condições para concluir projeto eólico no Piauí
4 UFV Sol do Futuro: Aneel libera 76,5 MW para operação comercial no Ceará

5 EOL São Bento do Norte III: Aneel libera operação de onze aerogeradores no RN
6 Aneel libera operação comercial de 16 MW de PCHs no PR, SC e MG
7 EOL Umburanas 13: Aneel aprova operação comercial de oito aerogeradores na BA
8 REC: Abiogás firma parceria com programa de Certificação de Energia Renovável

9 UFV Sertão I lidera ranking de geração solar em 2018, aponta CCEE

10 Órigo Energia: Aposta é em pequenas e médias empresas para crescimento

11 MME: Confirmada junto ao Reidi EOL do Grupo Neoenergia

12 Banco KfW financia parque solar chileno de 123 MW

Gás e Termelétricas
1 MME: Nova proposta para destravar mercado de gás é descartada
2 MME: Demanda total de gás em 2018 é a menor em cinco anos
3 ANP: Iniciada a consulta para concorrência por gasoduto Bolívia-Brasil
4 ABiogás entra para o Programa de Certificação de Energia Renovável
5 MME: Enquadrada junto ao Reidi térmica no Mato Grosso
6 Acionistas do HSBC pedem que banco pare de financiar projetos de energia a carvão
7 Aneel: Revisado CVU da UTE Norte Fluminense 4
8 Odebretcht: Térmica inicia testes de 36,5 MW no Caribe
9 Cogen: Mudanças nas regras de garantia física para usinas a biomassa são necessárias
10 Biomassa: Setor sucroenergético propõe plano para ampliar geração da fonte
11 Bunge Açúcar & Bioenergia: Usinas de biomassa recebem Certificado Energia Verde
12 MME: País não pode ser refém de preconceito sobre energia nuclear
13 Eletronuclear: Angra 2 é desconectada do SIN para manutenção

Economia Brasileira
1 Paulo Guedes: BNDES tem de devolver R$ 126 bi para o Tesouro
2 Focus: Mercado projeta crescimento menor do PIB em 2019, aponta boletim

3 Focus: Mercado aumenta projeção de inflação para 2019, informa boletim
4 Inflação: IPC-Fipe encerra fevereiro com alta de 0,54%
5 Inflação: IGP-DI acelera alta para 1,25% em fevereiro, aponta FGV
6 Inflação: IPC-S aumenta 0,45% na primeira medição de março, informa FGV
7 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; COSTA, Luana Carolina Alves da. “Um Breve Panorama sobre Energias Renováveis na América Latina”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 08 de março de 2019.
2 SORGE, José Antonio. “Teremos solução para os desafios do setor elétrico?”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 01 de março de 2019.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Um Breve Panorama sobre Energias Renováveis na América Latina”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro (coordenador do Gesel) e Luana Carolina Alves da Costa (Pesquisadora do Gesel e Mestranda do PPE-COPPE/UFRJ), traçam um breve panorama sobre Energias Renováveis na América Latina. Segundo os pesquisadores, “a América Latina passou a ser influenciada diretamente por esta nossa tendência da política energética mundial, focada no tema das mudanças climáticas e alternativas energéticas mais limpas [...] na América Latina, os potenciais energéticos não convencionais proporcionam fatores de capacidade superior à média global”. Eles concluem que, “o equilíbrio entre a demanda e a oferta de energia elétrica na América Latina estará mais focado nas fontes renováveis, refletindo, assim, o processo de transição energética que já se verifica e é determinado pelos países desenvolvidos. [...] No entanto, o fator decisivo para o aumento dos investimentos em fontes renováveis é um marco regulatório sólido e consistente, que garanta, minimamente, segurança para os investimentos privados, os quais hoje têm predomínio quase absoluto na região”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.03.2019)

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2 Paulo Guedes fala em choque da energia barata

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que “vem aí o choque da energia barata em mercado. Isso vai permitir uma redução do custo de energia de quase 50%”. Segundo o ministro, este choque de energia “é algo semelhante ao que foi o shale gas (gás de xisto) nos Estados Unidos. As conversas envolvem diversos órgãos do governo, alguns Estados, além da Petrobrás, e já estão avançadas. O grande problema é que hoje o gás que está sendo tirado dos campos todos não é aproveitado como deveria. Com o estímulo para a iniciativa privada investir no transporte por dutos e com o fim do monopólio de distribuição das estatais de gás, criando maior concorrência, o preço deverá cair, tanto para uso doméstico como industrial. Queremos um choque de reindustrialização com energia barata”. (O Estado de São Paulo – 10.03.2019)

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3 Retórica anti-China trava financiamento ao “linhão” da UHE Belo Monte

A retórica anti-China do presidente Jair Bolsonaro travou o primeiro desembolso do fundo multibilionário criado pelos dois países para impulsionar a cooperação econômica bilateral. Lançado em 2015, o Fundo de Cooperação Brasil-China para Expansão da Capacidade Produtiva demorou quase três anos para ser estruturado e chegar à lista final dos candidatos aos primeiros aportes. Essa lista tem sido mantida em sigilo, mas o Valor apurou que a linha de transmissão responsável pelo escoamento de energia da usina hidrelétrica de Belo Monte (PA) até o Rio de Janeiro estava praticamente definida como desembolso inaugural. Orçado em quase R$ 10 bilhões, o linhão vem sendo financiado pelo BNDES. A intenção era usar recursos do fundo para a compra de uma fatia acionária de até 40% no empreendimento, controlado pela chinesa State Grid. (Valor Econômico – 07.03.2019)

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4 Conselho de Itaipu realiza reunião visando celebrar acordo antes de visita de presidente paraguaio

A quatro dias da visita oficial do presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, ao Brasil, o conselho de administração de Itaipu realiza uma sessão extraordinária hoje (8/3) em Foz do Iguaçu em nova tentativa de solucionar o impasse financeiro da estatal, em meio à preocupação em evitar um desconforto no reencontro dos chefes de Estado. Diante do insucesso das tratativas na reunião da semana passada, haverá um esforço técnico e diplomático para liquidar o problema nesta segunda reunião. As respectivas geradoras e transmissoras de energia elétrica - a brasileira Eletrobras e a paraguaia Administración Nacional de Electricidad (Ande) - enfrentam um impasse diante do prejuízo há anos imposto ao consumidor brasileiro, que já paga mais caro pela energia produzida pela usina, em um cenário que se acentuou no ano passado. (Valor Econômico – 08.03.2019)

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5 CMSE: Térmicas serão mantidas desligadas

Conforme recomendação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), foram novamente avaliadas, nesta sexta-feira (08/03), as condições de suprimento de energia elétrica no país, em comparação com a semana anterior. Segundo informações do ONS, houve aumento no armazenamento equivalente de todas as regiões do país, com destaque para a região Sudeste/Centro-Oeste, que ganhou 3,4 pontos percentuais e atingiu 33%. Dessa forma, permanece a estratégia operativa aprovada pelo CMSE de não despachar usinas termelétricas fora da ordem de mérito. (Brasil Energia – 08.03.2019)

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6 Aneel: Comercializadoras terão critérios mais rígidos

Em entrevista ao Valor, na semana passada, o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, contou que ao longo do ano a agência deve discutir mudanças como a obrigação de aportes de garantias e novos critérios mais rígidos para homologação de comercializadoras. (Valor Econômico – 08.03.2019)

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7 Ministros de energia do Brasil e do Peru fazem declaração de cooperação

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o ministro de Energia e Minas do Peru, Francisco Atilio Ísmodes Mezzano, fizeram conjuntamente uma Declaração de Cooperação em Energia. A cerimônia ocorreu na manhã da última terça-feira (5) na cidade de Toronto, no Canadá, onde os dois países patrocinaram a convenção da Prospectors and Developers Association of Canada (PDAC) 2019. Após a participação no evento, os dois países reafirmaram, durante reunião, o interesse de ambos os governos em aprofundar a cooperação bilateral em áreas como planejamento energético, segurança de barragens, mineração em pequena escala, energias renováveis, materiais radioativos e estágios e capacitação. (Agência CanalEnergia – 07.03.2019)

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8 Subsídio à energia para produtor rural será regulado via decreto

O governo prepara um novo decreto para regulamentar o fim do desconto na energia para consumidores rurais do País. O benefício custa R$ 3,4 bilhões por ano e é pago pelos demais consumidores de energia do País. Já há consenso de que o subsídio deve mesmo acabar, de forma escalonada, ao longo dos próximos cinco anos. Mas para diminuir a resistência do agronegócio, o texto voltará a permitir que produtores que fazem uso de irrigação acumulem dois descontos até a extinção dos benefícios. Além de permitir que irrigantes acumulem os dois benefícios, o texto determina que a Aneel fiscalize a concessão do subsídio. O novo decreto será enviado à Casa Civil nos próximos dias, para ser assinado pelo presidente Jair Bolsonaro. (O Estado de São Paulo – 07.03.2019)


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9 Em tramitação PL que limita reajustes da conta de luz ao índice oficial de inflação

O Projeto de Lei 290/19 limita o reajuste anual das contas de luz à variação da inflação oficial do País, que é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O texto tramita na Câmara dos Deputados. A proposta é de autoria do deputado Rubens Otoni (PT-GO). O objetivo, segundo ele, é coibir aumentos da tarifa de energia elétrica acima da inflação. O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Minas e Energia; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Câmara – 08.03.2019)

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10 MME: Publicadas as premissas para definição de garantia física de UHEs e térmicas

O MME publicou as premissas gerais a serem utilizadas no cálculo da garantia física de novas hidrelétricas e termelétricas despachadas centralizadamente pelo ONS. A garantia física funciona como um limite máximo de energia elétrica que uma usina pode comercializar. A Portaria nº 150 foi publicada no Diário Oficial da União de quarta-feira, 6 de março. (Agência CanalEnergia – 07.03.2019)

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11 Aneel: Conta Bandeiras vai repassar R$ 45,9 milhões para distribuidoras credoras

A Aneel confirmou em R$ 45,9 milhões o repasse as concessionárias de distribuição de energia elétrica credoras da Conta Bandeiras referente as operações de janeiro de 2019. Conforme o despacho nº 629, publicado no Diário Oficial da União da última quarta-feira, 6 de março, os valores serão repassados a 22 concessionárias até o próximo dia 11 de março de 2019. Por sua vez, os agentes devedores da Conta terão juntos que aportar, até 7 de março, a quantia de aproximadamente R$ 225 mil. (Agência CanalEnergia – 07.03.2019)

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12 Aneel: Distribuidoras designadas receberão R$ 47,3 mi do Fundo RGR

A superintendência de fiscalização econômica e financeira da Aneel homologou na última quarta-feira, 6 de março, os valores dos empréstimos de 10 de março de 2019 do Fundo da Reserva Global de Reversão para a distribuidoras designadas para a prestação do serviço de distribuição. O valor total, entre três distribuidoras, ficou em aproximadamente de R$ 47,3 milhões, com as Eletrobras Distribuição Amazonas e Alagoas angariando R$ 30,3 e R$ 4,8 milhões, respectivamente, além da CEA, que receberá R$ 12,4 milhões, mesmo valor do mês anterior. Caberá à CCEE averiguar as disponibilidades de caixa para eventual redução proporcional dos valores. (Agência CanalEnergia – 08.03.2019)

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13 Aneel cobra UHEs atrasadas por planos de segurança e de Ações de emergência

Hoje, 86 UHEs devem à Aneel seus estudos de segurança de barragens. Dessas, 62 são de grande ou médio porte. Desde 2016, logo após a catástrofe de Mariana, a Aneel passou a enviar diversas notificações aos donos das 673 hidrelétricas do Brasil, pedindo que apresentassem os Planos de Segurança de Barragem (PSB) e os Planos de Ações de Emergência (PAE). A Aneel tem recorrido a multas para hidrelétricas que entregaram os planos de segurança fora do prazo. Essas punições têm seus valores fixados com base no percentual do faturamento de cada empresa. (O Estado de São Paulo – 09.03.2019)

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14 EPE: País poderia economizar R$ 1 bi substituindo térmicas a diesel em regiões isoladas, aponta estudo

O Brasil poderia economizar R$ 1 bilhão por ano ao substituir o óleo diesel das térmicas que atendem os Sistemas Isolados, concentrados principalmente na região Norte do país, por biomassa residual de madeira disponível na região. A conclusão é de estudo da EPE e do Serviço Florestal Brasileiro (SFB). Atualmente, as térmicas consomem 800 mil m³ de óleo diesel para atender áreas que ainda não estão interligadas ao sistema nacional. Segundo a pesquisa, apenas na região Amazônica, a biomassa lenhosa suportaria uma capacidade instalada de 6,5 GW. Desse total, nas cidades onde se encontram os 270 Sistemas Isolados, o potencial seria de 2,5 GW. Só para se ter uma ideia da grandeza disponível e não aproveitada, essa biomassa poderia gerar 17,5 TWh/ano, ou seja, seis vezes a geração elétrica atualmente gerada pelas usinas a diesel que, em 2018, produziram 2,9 TWh. (Brasil Energia – 08.03.2019)

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15 UHR: EPE publica Nota Técnica voltada a Estudos de Inventário no Brasil

Tendo em vista que as Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHR) constituem uma tecnologia que permite oferta de potência com a flexibilidade necessária para o atendimento à variação da carga no curto prazo, além de oferecer benefícios sistêmicos relacionados à economia, segurança e qualidade no fornecimento de energia elétrica, a sua participação na cesta de ofertas da matriz elétrica brasileira poderá constituir, num futuro próximo, uma opção para garantir uma expansão do sistema elétrico de forma econômica e sustentável. Assim, considerando que no Brasil não existem estudos atualizados e com precisão adequada que envolvam a identificação dos locais mais propícios para implantação de UHR com a caracterização básica de funcionamento desses aproveitamentos, incluindo custo de implantação, faz-se necessário e fundamental a realização de Estudos de Inventário de UHR, a luz do estado da arte tecnológico, mercadológico e socioambiental. Os Estudos de Inventário de UHR abrangerão, em um primeiro momento, o estado do Rio de Janeiro, priorizando as áreas com aspectos socioambientais favoráveis, e, na sequência, o estado de São Paulo, para posterior desenvolvimento nos demais estados do Brasil. A Nota Técnica publicada apresenta a metodologia e os resultados preliminares para o estado do Rio de Janeiro. Clique aqui para acessar o documento. (EPE – 08.03.2019)

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16 MME aprova enquadramento de eólicas da Neoenergia na Paraíba ao Reidi

O MME aprovou o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura de dois projetos relativos às centrais de geração eólica denominadas Chafariz 4 e 5, ambas situadas nos municípios de Areia de Baraúnas e Santa Luzia, região do Seridó Paraibano, muito propícia a incidência de ventos. As EOLs são de posse do Grupo Neoenergia e cada usina prevê dez aerogeradores de 3,4 MW, somando 34,6 MW de potência, além de Sistemas de Transmissão de Interesse Restrito constituído de uma subestação coletora de 34,5/138 kV, denominada Sul I. As obras das duas usinas, iniciadas em dezembro do ano passado, estão previstas para terminarem no mesmo período de 2022, e irão contar com um aporte financeiro de R$ 230,6 milhões por empreendimento, livre de impostos. (Agência CanalEnergia – 07.03.2019)

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17 MME confirma projetos de CGH no MT e SC junto ao Reidi

O MME confirmou junto ao Reidi dois projetos referentes a centrais de geração hidrelétrica. No Mato Grosso, no município de Santo Antônio do Leste, a CGH Suspiro recebeu o provimento por duas turbinas de 2,5 MW. O período de execução do empreendimento começou em julho do ano passado e vai até dezembro deste ano, requerendo cerca de R$ 33,1 milhões em recursos para sua implementação, sem contar a incidência de taxas. Outra a receber o parecer positivo do Ministério foi a CGH Santa Paulina, de posse da Alto Braço Energia. A usina teve duas unidades geradoras contempladas pela decisão, totalizando 3,3 MW de capacidade instalada em Leoberto Leal, Santa Catarina. Para a efetivação do projeto, que tem cronograma de implantação previsto de dezembro de 2018 até o mesmo mês de 2020, será necessário um investimento de R$ 18,9 milhões, livre de encargos. (Agência CanalEnergia – 07.03.2019)

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18 Aneel: Aprovada a operação comercial de PCH no Mato Grosso

A Aneel confirmou a operação comercial de três turbinas de 9,6 MW da pequena central hidrelétrica Paranatinga II, segundo despacho publicado nesta sexta-feira, 1º de março, no Diário Oficial da União. A PCH, que pertence a Paranatinga Energia S.A, controlada pela Atiaia Energia, empresa do Grupo Cornélio Brennand em sociedade com a Koblitz Energia LTDA, está localizada no município de Campinápolis e Paranatinga, no Mato Grosso. (Agência CanalEnergia – 01.03.2019)

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19 Aneel: Liberados 17,5 MW de EOL na Bahia

A Aneel acatou o pedido da Engie e liberou sete aerogeradores de 2,5 MW cada para operação comercial da EOL Umburanas 25, somando 17,5 MW de capacidade instalada em Sento Sé, na Bahia. (Agência CanalEnergia – 01.03.2019)

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20 Aneel: Autorizados os testes de 10 MW de UTE na Mato Grosso do Sul

Foi autorizada pela Aneel a deliberação requerida pela Sonora Estância. S.A., para a termelétrica Sonora, que poderá testar uma unidade geradora de 10 MW no Mato Grosso do Sul. (Agência CanalEnergia – 01.03.2019)

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21 Artigo de José Antonio Sorge (Ágora Energia): “Teremos solução para os desafios do setor elétrico?”

A Agência CanalEnergia, publicou recentemente o artigo de José Antonio Sorge, sócio administrador da Ágora Energia, abordando os atuais desafios do setor elétrico e qual a capacidade do governo em propor soluções para os mesmos. Segundo José, “ainda é prematura qualquer opinião a respeito de como serão conduzidas as ações pelo MME, de forma que sejam solucionadas as atuais questões que afligem e afetam os agentes do setor elétrico, e que se arrastam sem solução há alguns anos. A urgência é a palavra na ordem do dia para que possamos ver encaminhadas as propostas e soluções. [...] Dentre mais de uma dezena de temas importantes e urgentes que demandam encaminhamento por parte do Governo e que afetam as atividades do setor elétrico no momento, selecionamos neste artigo apenas três deles, sobre os quais gostaríamos de destacar alguns pontos críticos e de grande importância, com o objetivo de reviver e reafirmar as discussões e debates que tem ocorrido com frequência”. Para José Antonio, os três principais temas e desafios são, o GSF, a transição do modelo de leilões regulados para um com participação crescente do mercado livre e por fim, a aberta do mercado livre de energia. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.03.2019)

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Empresas

1 MME: Eletrobras não será privatizada, mas capitalizada

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse em evento nos Estados Unidos nesta quinta-feira (7) que a estatal Eletrobras "não será privatizada" no governo Jair Bolsonaro, "mas será capitalizada, em modelo semelhante ao que ocorreu no passado com a Embraer, por exemplo". As ações da estatal fecharam em queda de 5,8% nesta quinta-feira após a afirmação, que ocorreu durante a manhã em evento em Washington em que o ministro falou sobre as perspectivas para o setor de energia no Brasil. (G1 – 07.03.2019)

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2 Eletrobras: BR Distribuidora recebe décima parcela, de R$ 130 mi

A BR Distribuidora recebeu a décima parcela de um total de 36 da negociação com a Eletrobras, no valor de R$ 130 mi. O montante já recebido soma R$ 1,9 bilhão. Em abril passado, a Eletrobras assinou instrumentos de confissão de dívidas (ICDs) com a BR Distribuidora, no valor de R$ 4,6 bi, relativos a contratos de fornecimento de derivados para a geração de energia no Norte do país. (Valor Econômico – 06.03.2019)

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3 Amazonas Distribuidora: Plenário do Cade analisará compra pela Atem

Após receber um parecer da Superintendência-Geral do Cade pela aprovação da aquisição da Amazonas Distribuidora de Energia pelo Consórcio Oliveira Energia Atem, que ocorreu no início deste ano, o Tribunal do Cade decidiu encaminhar o negócio para julgamento em plenário. “Um julgamento mais detido sobre a dinâmica competitiva de tal mercado seria, ao meu ver, necessário, até mesmo para verificar se a delimitação de seu escopo geográfico poderia ser definida nos mesmos termos do mercado de geração de energia mencionado acima”, alegou a relatora do processo, conselheira Paula Farani de Azevedo Silveira. (Valor Econômico – 07.03.2019)

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4 Energisa: Controle final fica em 95,4% da Ceron e 93,6% da Eletroacre

O período do direito de preferência de subscrição de ações nos aumentos de capital das distribuidoras Ceron e Eletroacre, recém privatizadas pela Eletrobras, chegou ao final. Em comunicado publicado pela holding compradora no site da Comissão de Valores Mobiliários, foram subscritas em 1º de março de 2019 as sobras de ações que não foram adquiridas pelos empregados e aposentados. Com o final dessa fase, na Ceron, a Energisa subscreveu e integralizou sobras no montante de 128.665.217 ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, no valor total de R$ 27,8 mi, ficando ao final com 95,43% do capital social da distribuidora, outros 4,57% estão nas mãos dos empregados e aposentados, além da única ação da Eletrobras, conforme o edital de privatização estabelecia. Já na Eletroacre, a Energisa subscreveu e integralizou sobras no montante de 10.088.904.771 ações ordinárias e 3.768.032.911 ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal, no valor total de R$ 35,3 mi, ficando com 93,58% do capital social da distribuidora, outros 4,94% com os empregados e aposentados, 1,48% nas mãos de outros minoritários, bem como a ação única da Eletrobras. (Agência CanalEnergia – 08.03.2019)

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5 Bio Energias: Comercializadora tenta renegociar contratos

A comercializadora Bio Energias está renegociando contratos, depois de sofrer com o baque da virada de preços do mercado livre de energia do início do ano. Ao menos quatro comercializadoras clientes da Bio disseram, sob condição de anonimato, terem sido procuradas para renegociar contratos de fevereiro e do restante do semestre. Segundo fontes, com problemas de caixa, a Bio Energias ofereceu entregar 20% do contratado de fevereiro a junho. Para alguns clientes, a proposta envolveu apenas a entrega de energia de fevereiro, e foi feita uma promessa de regularização dos montantes vendidos ao longo dos próximos meses, mas não foram apresentadas garantias para isso. (Valor Econômico – 08.03.2019)

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6 Enel: Aporte é visto como solução para passivo da Eletropaulo com fundo de pensão

A Enel Distribuição São Paulo ELPL3.SA informou que sua controladora Enel avalia utilizar parte dos recursos obtidos com um processo de capitalização em curso para buscar uma solução total ou parcial para o déficit atuarial do fundo de pensão patrocinado pela empresa. A Enel Américas anunciou em 27/02 uma proposta de aumento de capital de até US$ 3,5 bi, dos quais até US$ 850 mi seriam utilizados para reestruturação dos fundos de pensão “e outras contingências no Brasil”. Em comunicado na quarta-feira (06/03), a Enel São Paulo disse que o objetivo desse aporte seria “apoiar estruturas ou mecanismo, ora em estudo, para mitigação dos riscos do passivo e possível solução do déficit atuarial de fundo de pensão patrocinado pela companhia”. A elétrica ressaltou ainda que o objetivo já foi sinalizado publicamente pela subsidiária Enel Américas, sua controladora indireta, e que a operação ainda está sujeita a aprovações societárias. (Reuters – 06.03.2019)

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7 Idec: Enel, Aneel e Arsesp são notificadas por falhas no fornecimento de energia

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) informou ter notificado nesta sexta-feira (01/03) a Aneel, a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) e a Enel São Paulo sobre as seguidas falhas de distribuição de energia na cidade de São Paulo ocorridas neste ano. A entidade salienta que foi a terceira vez no ano que enviou notificações para as instituições. Desta vez, a notificação está relacionada à ocorrência da última quarta-feira, 27 de fevereiro, quando bairros ficaram mais de 30 horas sem energia elétrica e os consumidores enfrentaram falhas no atendimento. (O Estado de São Paulo – 01.03.2019)

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8 BTG e Itaú avaliam follow-on de Eneva e Ômega

Os bancos BTG Pactual e Itaú estão discutindo uma oferta subsequente de ações (follow-on) da empresa de energia Eneva, em que são acionistas. A oferta deve ser secundária, mas há discussão ainda em curso sobre possibilidade de fazer também captação primária, apurou o Valor. Desde a última oferta da empresa, em outubro de 2017, as ações subiram 72%. "Os bancos eram credores da empresa e acabaram como acionistas, sem o plano de manter essa participação no longo prazo", explica uma fonte. Outra companhia de energia, a Ômega, também avalia um follow-on, mas este para captação primária, conforme uma fonte. (Valor Econômico – 11.03.2019)

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9 AES Tietê não está 'desesperada' por ativos, diz presidente

O cumprimento da meta de diversificação do portfólio de geração de energia da AES Tietê vai depender de ativos que ofereçam retornos adequados, disse Ítalo Freitas, presidente da companhia, em entrevista ao Valor. Com a finalidade de reduzir a exposição ao GSF, a AES Tietê iniciou um processo de diversificação das suas fontes, com investimentos em geração eólica e solar fotovoltaica. A meta oficial é que 50% do seu Ebitda seja gerado por fontes não hídricas em 2020. Até o fim de 2018, a companhia tinha atingido um terço da geração não hídrica. Para o executivo, as hidrelétricas continuam sendo muito importantes para a companhia. Mesmo o GSF não assusta tanto a AES Tietê. Para isso, a companhia descontratou energia e comprou contratos no mercado livre como proteção. (Valor Econômico – 07.03.2019)

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10 BNDESpar: Participação na Rede Energia é vendida

O BNDESPar, braço de participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social em empresas e negócios, exerceu a opção de venda da totalidade das suas ações ordinárias no Grupo Rede – controlado pelo Grupo Energisa desde 2014. De acordo com comunicado divulgado ao mercado nesta sexta-feira, 1º de março, a operação envolveu 67.642.986 papéis ON, que representam 3,29% do capital social total da Rede Energia Participações S.A. Com isso, o banco estatal sai integralmente da composição acionária da empresa. Até a negociação, a Rede Energia tinha como acionistas, além do BNDESpar, a Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. (56,89%), Energisa Participações Minoritárias S/A (29,57%), Denerge – Desenvolvimento Energético S.A. (9,82%) e outros (0,43%). A venda dos papéis pelo BNDESpar está prevista no Contrato Particular de Opção de Venda de Ações, de 1999. (Agência CanalEnergia – 01.03.2019)

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11 CPFL Energia: R$ 67,6 mi em eficiência energética são direcionados para mais de 180 mil clientes

Visando tornar o consumo de energia de clientes residenciais, industriais, comerciais e poder público mais eficiente, a CPFL Energia aplicou R$ 67,6 mi em 40 projetos de eficiência energética por meio das suas quatro distribuidoras em SP, RS, PR, MG. Com este feito, a companhia celebra o Dia Mundial da Eficiência Energética, comemorado em 5 de março. Os projetos contemplados pelas distribuidoras do Grupo beneficiaram mais de 180 mil clientes, trazendo uma economia de 29 GWh no consumo energético. Do valor total aportado, mais de R$ 37 mi foram reservados para ações voltadas para clientes com baixo poder aquisitivo, como instalação de chuveiros, lâmpadas, geladeiras e aquecedores solares mais eficientes, regularização de ligações clandestinas e atuação de agentes comunitários. (Agência CanalEnergia – 07.03.2019)

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12 Aneel: Tarifas iniciais de cooperativas do RS são homologadas

A Agência Nacional de Energia Elétrica definiu as tarifas iniciais da Cooperativa Regional de Eletrificação Rural Fronteira Sul Ltda. (Coopersul) e da Cooperativa Regional de Distribuição de Energia do Litoral Norte (Coopernorte), enquadradas como permissionárias de distribuição. Os valores vão vigorar a partir de 1º de março a 21 de dezembro desse ano, e servirão de base para o cálculo das tarifas nos reajustes anuais das cooperativas. As tarifas de Coopersul consideram um nível de perdas de 14,31%. (Agência CanalEnergia – 01.03.2019)

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13 Isa Cteep: Quatro projetos devem entrar em operação em 2019

A Isa Cteep deve colocar em operação ainda este ano os projetos IE Itapura (SP), IE Tibagi (SP/PR), IE Itaquerê (SP) e IE Itaúnas (ES). Em teleconferência com analistas nesta sexta-feira, 1º de março, o diretor de relações com investidores da empresa, Rinaldo Pecchio, revelou que destes quatro projetos, 40% das obras já foram executadas. O executivo também disse que a empresa já fez 93% de contratações nos 10 projetos em execução, 35% dos projetos estão com as Licenças de Instalação emitidas e 27% da RAP de todos os projetos de leilões estão em construção. (Agência CanalEnergia – 01.03.2019)

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14 Cemig: Governo indica novo nome para Conselho

O Estado de Minas Gerais, acionista majoritário da Cemig, pediu substituição do candidato Cláudio Araújo Pinho pelo candidato Cledorvino Belini na eleição dos membros do Conselho de Administração na Assembleia Geral Extraordinária a realizar-se em 25 de março de 2019. Belini é diretor presidente da Cemig desde fevereiro e foi presidente de desenvolvimento da Fiat Chrysler para América Latina. (Agência CanalEnergia – 07.03.2019)

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15 GE: Fluxo de caixa de 2019 tem previsão negativa

O presidente da General Electric, Larry Culp, disse hoje que a companhia pode ter fluxo de caixa negativo em 2019, se o segmento de energia continuar a ter problemas, em meio aos esforços implementados na recuperação da companhia. As ações do conglomerado passaram a cair 6% depois dos comentários, feitos durante a conferência de Aviação, Transportes e Indústria do J.P. Morgan. “Esse é um ano de recuperação em energia. Eu não quero fazer parecer melhor do que é de forma alguma”, disse Culp. “Há muito trabalho há fazer. É um jogo de pequenos passos.” (Valor Econômico – 05.03.2019)

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16 RGE: Rede inteligente é implantada para clientes da RGE Sul

A RGE está ampliando sua cobertura de rede inteligente para clientes comerciais e industriais na área de concessão anteriormente denominada RGE Sul. A ideia é melhorar a eficiência operacional da rede, por meio de processos automatizados, e possibilitar o gerenciamento de interrupções e restaurações de serviços de maneira rápida e eficiente. A solução é fornecida pela Itron e consiste no desenvolvimento de infraestrutura que possibilitará a concessionária ampliar seu uso em automação da distribuição no futuro. Inicialmente, o projeto foi instalado para clientes comerciais e industriais em São Paulo e no Rio Grande do Sul, na área de concessão antes denominada RGE. Com a segunda etapa do projeto, a CPFL pretender padronizar os processos e qualidade dos serviços para todas as subsidiárias do grupo. (Brasil Energia – 01.03.2019)

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17 Empresas de geração buscam maior eficiência

O interesse das empresas de geração de energia pela gestão de ativos vem crescendo ao longo dos anos, motivado, principalmente, pela percepção de que a falta de uma operação nesse sentido aumenta as ineficiências no setor e, consequentemente, compromete as margens operacionais. No Brasil, o tema tem ganhado atenção e o mercado já conta com duas certificações nesse campo, a ISO 55001 e a PAS 55, norma inglesa que regulamenta a prática. No geral, a operação consiste na redução de custos operacionais, controle de riscos e melhorias de desempenho durante o ciclo de vida dos equipamentos. Para isso, as empresas contam não só com um software, mas também com um conjunto de normas que propõem mudanças de cultura organizacional, por meio de tecnologia, implantação de processos e análise de performance, risco e custo. “O interesse crescente pelas empresas do setor de energia é explicado pela necessidade de buscar equilíbrio entre custo, desempenho e risco”, explica Marisa Zampolli, consultora do Instituto Brasileiro do Cobre (Procobre) e organizadora do principal evento sobre o tema no setor elétrico. (Brasil Energia – 02.03.2019)

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18 WEG: Ampliação de subestação para Chesf, na Bahia, é concluída

A WEG concluiu no mês passado a ampliação da Subestação Igaporã III, na Bahia, fornecendo o 4º banco de autotransformadores monofásicos 500/230/13,8kV – 250MVA. Este fornecimento torna esta subestação a maior em capacidade de transformação da Chesf, com 3.000 MVA de carga instalada, a maior parte para escoamento de usinas eólicas. Anteriormente as maiores eram Camaçari II e Recife II, ambas com 2.700 MVA. Com essa nova subestação, a Chesf terá um aumento superior a R$ 6,6 mi em receita anual, bem como ajudará a otimizar o fluxo de energia no SIN. (Brasil Energia – 07.03.2019)

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Leilões

1 MME: Definida a agenda de leilões de energia para o período de 2019 a 2021

O governo definiu o cronograma básico de realização dos leilões públicos voltados à compra e à venda de energia elétrica até o ano de 2021. Duas portarias publicadas pelo MME na edição da última quarta-feira (6) do Diário Oficial da União estabelecem as agendas para os certames voltados tanto para a contratação de novos empreendimentos quanto para a comercialização de energia de projetos já existentes. Todos os processos serão executados por meio da Aneel. No caso dos certames de energia nova, o governo promoverá, agora em 2019, um Leilão A-4 no dia 27 de junho e um A-6 no dia 26 de setembro. Já em 2020, o leilão do tipo A-4 acontece em 23 de abril, enquanto o Leilão A-6 ocorrerá em 24 de setembro. Em 2021, os leilões A-4 e A-6 serão realizados em 29 de abril e em 30 de setembro, respectivamente. Quanto aos Leilões de Compra de Energia Elétrica Proveniente de Empreendimentos de Geração Existentes, o MME definiu a realização de certames A-1 e A-2 em 6 de dezembro de 2019. (Agência CanalEnergia – 07.03.2019)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Matriz elétrica aumenta 444 MW até meados de fevereiro

Nos primeiros 45 dias do ano o país verificou o incremento de sua matriz elétrica em 444,93 MW. O maior volume veio da fonte solar com 179 MW, seguida pela eólica com 133,7 MW, UHEs com 116,73 MW e mais 15,5 MW em PCHs. De acordo com dados preliminares da Aneel, somente nos primeiros 15 dias de fevereiro foram 186,73 MW. Nesse período não houve o acréscimo da capacidade de geração de energia térmica por fontes fósseis ou por biomassa. O relatório mensal de acompanhamento da expansão em fevereiro teve os dados de janeiro atualizados. O primeiro mês do ano fechou com 258,2 MW de capacidade nova instalada no país, leve aumento ante os 239,7 MW apontados anteriormente. A maior diferença está na expectativa da expansão ao final de 2019. O volume esperado passou de 4,6 GW para quase 5,4 GW de energia nova, um aumento na previsão de 15,2% ao final deste ano. (Agência CanalEnergia – 07.03.2019)

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2 Sala de Crise do Paranapanema realiza primeira reunião

A ANA realizou, última sexta-feira (01/03), a primeira reunião para discutir a situação da bacia hidrográfica do rio Paranapanema, que faz divisa entre Paraná e São Paulo. A região passa por um período desfavorável em termos de chuvas e afluências neste período de 2018/2019. O ONS apresentou cenários de operação da UHE Jurumirim com a liberação de 60 m³/s e de 100 m³/s, sendo que o reservatório da usina acumulava 14,46% de seu volume útil em 28 de fevereiro. Há um ano, na mesma data, a UHE se encontrava com 77,13%. A defluência mínima de Jurumirim, segundo o Contrato de Concessão nº 76/1999, da Aneel, é de 147 m³/s. (Agência CanalEnergia – 07.03.2019)

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3 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte apresentaram elevação de 1,6% na capacidade de armazenamento, fechando a semana com 55,2%, maior volume entre os subsistemas do país. Os números são relativos à operação da última quinta-feira (07/03) reportada pelo ONS através do seu IPDO, o qual indica que a energia armazenada apresenta 8.312 MW mês e a energia afluente foi para 72% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera capacidade de 83,84%. Por sua vez no Sul do país os níveis não apresentaram alterações e o submercado funciona com 40,8%. A energia armazenada aponta 8.199 MW mês e a ENA aparece com 92% da MLT. A UHE Passo Fundo trabalha com 50,15% da capacidade. A região Sudeste/Centro-Oeste contou com aumento de 0,3% e opera com 33% da capacidade. A energia armazenada aparece com 67.064 MW mês e a energia afluente está em 90% da MLT. Furnas funciona com 33,18% e a hidrelétrica Serra da Mesa com 33,50% do volume. Já o subsistema Nordeste registrou acréscimo de 0,2%, fazendo os reservatórios chegarem a 47%. A energia armazenada consta em 24.365 MW mês no dia e a ENA atingiu 35% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 38,25% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 08.03.2019)

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4 PLD apresenta queda nos submercados Sudeste, Sul e Nordeste

O PLD para o período entre 9 e 15 de março caiu 1% ao passar de R$ 251,81/MWh para R$ 250,06/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul. No Nordeste, a redução foi de 3% com o PLD fixado em R$ 160,22/MWh, enquanto no Norte permanece no valor mínimo de R$ 42,35/MWh, informou a CCEE. A redução do PLD é explicada pela verificação e estimativa de afluências mais otimistas (de 84% para 87% da média histórica) para março no SIN, principalmente nas regiões Sul (124%) e Norte (76%). A expectativa de ENAs indica índices em 94% no Sudeste e em 40% no Nordeste. A carga esperada para a próxima semana deve ficar praticamente a mesma da última previsão, apenas com aumento de 100 MW médios no Sul. (Agência CanalEnergia – 08.03.2019)

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5 Previsão do fator de ajuste do MRE e ESS para março

O fator de ajuste do MRE esperado para março foi revisto de 139% para 138,6%. O ESS esperado para o período é de R$ 36 milhões, sendo R$ 24 milhões referentes às restrições operativas e R$ 12 milhões à reserva operativa de potência. A CCEE ressalta que considerando a atual conjuntura, a previsão de encargos pode variar. (Agência CanalEnergia – 08.03.2019)

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Inovação

1 BYD: Fábrica de baterias é prevista para o segundo semestre

A empresa de origem chinesa BYD prevê iniciar no segundo semestre deste ano, em Manaus, a produção de kits de baterias para veículos elétricos e armazenamento de energia no Brasil. “Compramos um espaço e estamos finalizando as reformas, recebendo os maquinários”, afirma o diretor de Marketing e Novos Negócios da empresa no país, Adalberto Maluf. De acordo com o executivo, a fábrica fornecerá equipamentos para os veículos elétricos que a BYD comercializa no país, principalmente ônibus. Além disso, a localização da fábrica pode ser um diferencial competitivo para atender empreendedores que eventualmente ganhem contratos, com soluções que incluam o armazenamento em baterias, no leilão para atendimento a Roraima. (Brasil Energia – 08.03.2019)

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2 Tesla revela carregadores mais rápidos e uma nova funcionalidade para os veículos

A Tesla revelou detalhes da nova geração de super carregadores para seus carros elétricos, os V3. A novidade promete recargas ainda mais rápidas para os veículos da marca. A nova geração dos carregadores é baseada numa nova arquitetura, com geração de até 1MW e suporte a picos de até 250 kW por carro. Diferentemente do modelo atual, as novas estações de recarga não irão mais dividir a força entre os carros presentes. (O Estado de São Paulo – 07.03.2019)

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3 Volkswagen pretende vender base de buggy elétrico

A Volkswagen levou para o Salão de Genebra, na Suíça, o I.D. Buggy, uma releitura do seu buggy conceito com motorização elétrica. A marca pretende vender a plataforma elétrica modular MEB para que outros fabricantes produzam o buggy. A Volkswagen, inclusive, já tem uma compradora para a plataforma elétrica, a E.Go Mobile AG, que atualmente produz um pequeno carro elétrico e um ônibus de transporte de curtas distâncias. (O Estado de São Paulo – 07.03.2019)

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4 Renault lança primeira geração híbrida do Clio no Salão de Genebra

A Renault apresentou no Salão de Genebra a nova geração do Clio. O hatch da marca chega à sua quinta geração com tecnologia híbrida pela primeira vez. Batizado de E-Tech, o sistema, que combina um motor quatro cilindros de 1,6 litro a gasolina, com dois elétricos, chega às ruas em 2020. Além disso, o modelo também conta com um pacote de baterias de 1,2 kWh. Segundo a Renault, o carro arranca sempre no modo elétrico e será capaz de rodar até 80% com os motores elétricos na cidade. Se comparado a versão a combustão convencional, o novo Renault Clio híbrido terá uma economia de 40% no consumo de combustível, de acordo com a marca. (O Estado de São Paulo – 06.03.2019)

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5 Jeep apresenta versões Híbridas do Renegade e Compass no Salão de Genebra

Com o lançamento das versões híbridas plug-in do Renegade e do Compass no Salão Automóvel de Genebra de 2019, a Jeep deu um passo importante para o futuro. O compacto combina um novo motor a gasolina de 1.3 litros com um elétrico. Gerando um total que varia de 187 cv a 237 cv. Com a bateria totalmente carregada, o Renegade pode rodar até 50 km só na energia elétrica a até 130 km/h. Com o sistema todo funcionando, ele leva aproximadamente 7 segundos para atingir 100 km/h. Já o Compass híbrido plug-in tem 237 cv de potência combinada. No entanto, o médio ainda está em fase de homologação. Mas espera-se que tenha um desempenho de emissão de poluentes muito semelhante ao Renegade. Com emissão 50 g/km de CO2. (O Estado de São Paulo – 05.03.2019)

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6 Mitsubishi Engelberg é o conceito Outlander apresentado pela marca em Genebra

A Mitsubishi mostrou o Engelberg Concept no Salão de Genebra de 2019. Com o nome de uma estação de esqui suíça, ele usa um powertrain híbrido plug-in com um motor a gasolina de 2,4 litros e motores elétricos nas rodas traseiras. Isso cria um sistema de tração 4X4 elétrico. O Engelberg tem capacidade de viajar por até 70 km só com energia elétrica, no Padrão WLTP. O autonomia total é de mais de 700 km. (O Estado de São Paulo – 05.03.2019)

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7 Cepel recebe registro de patente por método de avaliação de Buchas Capacitivas

O Cepel recebeu um registro de patente pelo Sistema e Método de Avaliação de Buchas Capacitivas, depositado em setembro de 2007. Por meio desta invenção, torna-se possível medir e calcular, simultaneamente e de maneira integrada, diversos parâmetros relacionados à operação e integridade de uma bucha capacitiva, bem como realizar diagnósticos da sua condição operativa. A invenção foi concebida pelos pesquisadores André Tomaz de Carvalho (Departamento de Linhas de Transmissão e Equipamentos – DLE), Hélio de Paiva Amorim Junior (DLE), Alain François Sanson Levy, chefe do DLE e Orsino Borges de Oliveira Filho, atual diretor de Laboratórios e Pesquisa Experimental do Centro. (Agência CanalEnergia – 07.03.2019)

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8 EDP vai instalar 2 mil metros quadrados de filme fotovoltaico orgânico

A EDP Brasil assinou nesta sexta-feira (08/03) um contrato com a Sunew para a instalação de cerca de 2 mil metros quadrados de filme fotovoltaico (OPV) adesivo em clientes das distribuidoras da empresa. Deste total, aproximadamente 600 metros quadrados serão instalados na sede da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), localizada na capital Vitória. E há outro projeto da mesma dimensão no prédio da própria concessionária capixaba. De acordo com as empresas, este será o maior projeto no mundo a utilizar a tecnologia de OPV adesivo em fachadas em larga escala. Serão mais 300 metros quadrados na sua loja de atendimento em São Paulo e 400 metros quadrados no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O projeto é previsto para ser iniciado em maio e o investimento será de pouco mais de R$ 5 milhões. A instalação deve ser rápida, em cerca de um mês. (Agência CanalEnergia – 08.03.2019)

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Meio Ambiente

1 Vice-presidente Mourão diz que índios não serão afetados com linhão em RR

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que partiu do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) a ideia de reconhecer como de interesse da Política de Defesa Nacional o Linhão de Tucuruí. A pasta é comandada pelo ministro Augusto Heleno. Mourão disse que o argumento de que o linhão atravessa uma reserva indígena da etnia Waimiri-Atroari não é correto. Ele afirmou que “outros interesses econômicos” usam a causa indígena para barrar a obra. “Os índios estão ali e não vão ser afetados, é uma linha que vai acompanhar o trajeto da estrada. Mas o que acontece são jogos de interesses, não vou querer atacar A, B e C, mas vocês sabem quem domina as termoelétricas em Roraima, né?”, afirmou ao Valor, sem querer nomear ninguém. Mourão disse ainda acreditar que no governo Bolsonaro a obra finalmente sairá do papel. (Valor Econômico – 05.03.2019)

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2 TRF-5 mantém autorizações da ANA e do Ibama para o reservatório de Xingó

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) decidiu manter as resoluções e autorizações especiais, concedidas pela ANA e pelo Ibama, para reduzir a vazão mínima defluente do reservatório da hidrelétrica Xingó (AL/SE), na calha do rio São Francisco. As medidas tomadas pelos órgãos reguladores estabelecem redução de 1.300 para 900 m³/s. A decisão do TRF-5 se deu após a entrada de ação civil pública por colônias de pescadores de seis municípios de Sergipe, com o objetivo de anular as resoluções e autorizações que permitiam a redução. A ação também pedia o impedimento de novas autorizações para reduzir a defluência mínima em Xingó pelos dois órgãos reguladores até que fosse realizado o licenciamento ambiental dos impactos da medida à bacia do São Francisco, incluindo o estudo prévio de impacto ambiental, a avaliação ambiental integrada e a avaliação ambiental estratégica. (Brasil Energia – 08.03.2019)

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Energias Renováveis

1 Brasil está longe de esgotar potencial eólico, aponta relatório do BTG Pactual

Mesmo se o Brasil conseguir manter a taxa de crescimento exponencial de potência instalada da fonte eólica, de 45% ao ano, levará mais de 40 anos para que todo o potencial do país seja esgotado, sem contar empreendimentos offshore, de acordo com relatório do BTG Pactual. Segundo os analistas do banco, isso oferece uma grande oportunidade para que as grandes geradoras elétricas do Brasil diversifiquem o portfólio, reduzindo exposição ao risco hidrológico. O relatório, assinado pelos analistas João Pimentel e Fillipe Andrade, aponta que grande parte do crescimento global da potência instalada da fonte eólica nos próximos anos deve vir do Brasil, que já tem registrado a "impressionante" taxa anual média de 45% nos últimos 10 anos, saindo de menos de 400 MW em 2008 para 13.677 MW em 2018. A participação na matriz elétrica do país saiu de 0,3% para 9% ao fim do ano passado. O crescimento, classificado pelos analistas como "impressionante", é atribuído, em parte, à política de governo de expansão da matriz energética focada em renováveis, com incentivos na forma de subsídios. Também contribui a queda dos preços de energia eólica, reflexo de avanços tecnológicos. (Valor Econômico – 08.03.2019)

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2 REC: Certificados de energia renovável no Brasil ultrapassam 3,6 GW

Já ultrapassam os 3,6 GW de capacidade os projetos brasileiros de energia renovável registrados para emitir Certificados de Energia Renovável (REC), que podem ser comercializados para consumidores que buscam atestar e cumprir metas de sustentabilidade. A maior parte da capacidade é de usinas de cogeração, que somam 2,210 GW, seguida pelas eólicas, com 1,956 GW, hidrelétricas, com 1,079 GW e 5 MW de solar. Há 15 empreendimentos atualmente emitindo certificados do tipo REC Brasil. Esse certificado verifica parâmetros adicionais de sustentabilidade das usinas, como projetos socioambientais junto a comunidades afetadas. O Programa de Certificação de Energia Renovável no Brasil está em crescimento, tendo chegado à marca de 1,3 milhão de certificados transacionados em 2018, valor cinco vezes superior ao comercializado em 2017. Para este ano, a estimativa é atingir 3 milhões de certificados. (Brasil Energia – 01.03.2019)

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3 Queiroz Galvão tenta na justiça condições para concluir projeto eólico no Piauí

A gestora americana Castlelake, maior credora da Queiroz Galvão Energia (QGE), pode receber um sinal verde da Justiça para investir cerca de R$ 600 milhões na conclusão de um projeto de geração eólica da companhia, apesar das suspeitas de conflito de interesses que foram levantadas por outros credores na aprovação do seu plano de recuperação extrajudicial. Em 7 de março, o juiz Marcelo Barbosa Sacramone, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, abriu prazo de dez dias para que os credores da QGE se manifestem se há interesse em participar do investimento na conclusão do projeto eólico Caldeirão Grande II, de 178 MW de potência. A construção do empreendimento, localizado no Piauí na região da Chapada do Araripe, teve início em 2015 mas foi paralisada por falta de recursos da QGE, que está em recuperação extrajudicial desde novembro. (Valor Econômico – 11.03.2019)

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4 UFV Sol do Futuro: Aneel libera 76,5 MW para operação comercial no Ceará

A Aneel aprovou a operação comercial de três usinas integrantes do complexo de geração solar da Steelcons Energy denominado Sol do Futuro, localizado em Aquiraz, Ceará. A informação consta em despacho publicado nesta quinta-feira, 7 de março, no Diário Oficial da União. As UFVs Sol do Futuro II e III tiveram liberadas, cada uma, 24 unidades geradoras de cerca de 1,1 MW de potência, totalizando 27 MW de capacidade instalada, enquanto a usina I teve 20 unidades contempladas pela decisão, num total de 22,5 MW. (Agência CanalEnergia – 07.03.2019)

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5 EOL São Bento do Norte III: Aneel libera operação de onze aerogeradores no RN

A Aneel liberou onze aerogeradores de 2,1 MW da eólica São Bento do Norte III, num total de 23,1 MW no Rio Grande do Norte. Também deu provimento a uma unidade de 1,3 MW da UTE Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. (Agência CanalEnergia – 07.03.2019)

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6 Aneel libera operação comercial de 16 MW de PCHs no PR, SC e MG

A Aneel acatou o pedido da Covó Energia e liberou duas turbinas de 2,5 MW cada para operação comercial da PCH Covó, localizada no município de Bandeirinhas, no Paraná. A agência também deu provimento às PCHs Salto Santo Antônio, com duas turbinas de 4,5 MW em Santa Catarina, e Fortuna II, com um hidrogerador de 3 MW em Minas Gerais. Totalizando 16 MW oriundos de Pequenas Centrais Hidrelétricas. (Agência CanalEnergia – 07.03.2019)

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7 EOL Umburanas 13: Aneel aprova operação comercial de oito aerogeradores na BA

A Aneel deliberou a operação comercial de mais unidades geradoras do complexo eólico Umburanas, de posse da Engie e localizado em Sento Sé, na Bahia. Segundo despacho publicado nesta sexta-feira, 8 de março, no Diário Oficial da União, foram confirmados oito aerogeradores de 2,5 MW da eólica Umburanas 13, somando 20 MW de capacidade instalada. Na mesma publicação e sob os mesmos moldes, a Aneel também liberou a EOL Umburanas 6 para testes. (Agência CanalEnergia – 08.03.2019)

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8 REC: Abiogás firma parceria com programa de Certificação de Energia Renovável

A Abiogás é o novo parceiro do Programa de Certificação de Energia Renovável (REC). Coordenado pelo Instituto Totum, que é o emitente local dos certificados RECs Brazil, o programa foi fundado pela Abragel e Abeeólica, e conta também com parceria da CCEE, Abraceel e agora também com a associação que representa o segmento de biogás e biometano. “Se é uma demanda empresarial, nada mais compreensível do que a busca por energia certificada. É uma garantia de quem compra e também de quem vende, garantindo a qualidade do produto e seu impacto no desenvolvimento sustentável”, ressalta Alessandro Gardemann, presidente da Abiogás. (Brasil Energia – 01.03.2019)

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9 UFV Sertão I lidera ranking de geração solar em 2018, aponta CCEE

O ano passado foi o primeiro em que o sistema interligado nacional contou com uma capacidade razoável de geração solar conectada: 2018 iniciou com uma potência total de 951 MW da fonte. Até o final do ano, eram 1.858 MW instalados, de acordo com os dados do InfoMercado, da CCEE. Ou seja, já foi possível identificar ao longo do último ano os projetos com os melhores desempenhos em relação à entrega de energia para a rede. A UFV Sertão I, da GPG e localizada no Piauí, foi a recordista em geração elétrica no ano passado, produzindo 75085,86 MWh, sendo seguida pelas UFV Lapa 2 e 3, de posse da Enel e localizadas na Bahia, com geração de 74632,13 MWh e 74448,37 MWh, respectivamente. (Brasil Energia – 08.03.2019)

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10 Órigo Energia: Aposta é em pequenas e médias empresas para crescimento

O crescente interesse de pequenas e médias empresas na energia solar como alternativa para economizar com custos de luz levou a Órigo Energia a planejar mais que dobrar sua capacidade instalada. Para dar tal passo, vai investir mais de R$ 100 mi que visam duplicar sua base de clientes. A empresa possui atualmente quatro fazendas solares em MG e quer construir mi cinco neste ano. Cada fazenda conta com investimento aproximado de R$ 25 milhões, com cerca de 20 mil painéis solares e é capaz de gerar 5 MW ao mês. (O Estado de São Paulo – 03.03.2019)

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11 MME: Confirmada junto ao Reidi EOL do Grupo Neoenergia

O MME também deu provimento à solicitação da Canoas 3 Energia Renovável, controlada pelo Grupo Neoenergia, e confirmou junto ao Reidi o projeto da usina eólica Canoas 3, composta por dez aerogeradores de 3,4 MW, num total de 34,6 MW de capacidade instalada em São José do Sabugi e Santa Luzia, ambos na Paraíba. O período de execução do empreendimento vai de dezembro do ano passado até o mesmo mês em 2022 e irá angariar cerca de R$ 246 milhões em recursos para sua implementação, sem contar a incidência de taxas. As decisões acima referem-se às respectivas portarias nº 46 e 45, publicadas no portal do MME e no Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 01.03.2019)

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12 Banco KfW financia parque solar chileno de 123 MW

A alemã KfW IPEX-Bank GmbH fornecerá um empréstimo de longo prazo de até US$ 91 milhões para financiar a construção e operação da usina solar fotovoltaica de 123 MW no Deserto de Atacama no Chile, anunciou o credor na terça-feira, 5 de fevereiro. A empresa solar espanhola Solarpack Corporacion Tecnologica SA irá construir, possuir e operar o projeto cm um investimento que totaliza aproximadamente US$ 114 milhões. O trabalho no empreendimento solar está programado para terminar em 2019. A energia gerada pela usina será vendida para 25 empresas de distribuição regionais no período de 2021 a 2040. A eletricidade restante será vendida no mercado spot, informou o banco alemão. (Brasil Energia – 01.03.2019)

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Gás e Termelétricas

1 MME: Nova proposta para destravar mercado de gás é descartada

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o governo não irá apresentar novas propostas constitucionais para destravar o mercado de gás natural no país. De acordo com ele, é preciso buscar um ordenamento legal a quatro mãos, ou seja, uma cooperação do executivo com o legislativo para obter uma saída para a questão. O ministro esteve em Washington (EUA), no dia 07/03, para apresentar a investidores as perspectivas para o setor de energia no Brasil. Atualmente, está em tramitação na Câmara dos Deputados o substitutivo ao projeto de lei 6.407/13, o chamado PL do Gás. Porém, enquanto o PL não sai do legislativo, a ANP tem proposto algumas tomadas públicas de contribuições (TPCs) sobre ações infralegais que podem mudar regras e procedimentos sem que seja necessário alterar a lei. Além disso, a chamada pública de contratação de capacidade da TBG já considerará o novo modelo de contratação proposto pelo Gás para Crescer, que é o modelo de entrada e saída. (Brasil Energia – 08.03.2019)

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2 MME: Demanda total de gás em 2018 é a menor em cinco anos

A demanda total de gás natural em dezembro atingiu cerca de 60 milhões de m³/dia, o menor volume já registrado desde janeiro de 2012. Essa queda foi ocasionada principalmente pela redução dos principais consumidores de gás do país, os segmentos térmico e industrial, de acordo com o Boletim de Acompanhamento da Indústria do Gás, do MME. Com isso, a média anual da demanda total de 2018 ficou em 78,85 milhões de m³/dia, abaixo do que foi registrado no ano anterior, de 85,56 milhões de m³/dia, sendo a menor média anual dos últimos cinco anos. Com relação ao segmento termelétrico, o consumo caiu de 16,5 milhões de m³/dia para 13,4 milhões de m³/dia em dezembro, devido ao desligamento de usinas. O consumo de gás para geração de energia atingiu, no ano, média de 27,69 milhões de m³/dia, o menor patamar dos últimos cinco anos. Em 2017, a média anual ficou em 34,25 milhões de m³/dia. O maior consumo de térmicas nos últimos cinco anos foi registrado em 2014, em 46,84 milhões de m³/dia. (Brasil Energia – 08.03.2019)

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3 ANP: Iniciada a consulta para concorrência por gasoduto Bolívia-Brasil

A ANP iniciou nesta quinta (7) processo para debater a contratação de capacidade no Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), que pode abrir oportunidade para que outras empresas, além da Petrobras, importem gás natural do país vizinho. Nesta quinta, a agência publicou a minuta do edital de contratação de capacidade, que ficará em consulta pública pelos próximos 30 dias. A expectativa da ANP é realizar uma chamada pública para interessados em trazer o gás em julho. Nesse processo, empresas interessadas disputarão entre si contratos de transporte do gás. A agência oferecerá cinco contratos para a entrada de gás na tubulação, todos com duração de 12 meses, os dois primeiros com início já no primeiro dia de 2021. Para as distribuidoras de gás canalizado, porém, ainda há incertezas com relação à possibilidade de compra do gás na Bolívia. Atualmente, a Petrobras e o governo boliviano negociam como serão entregues as sobras do contrato de fornecimento iniciado em 1999. (Folha de São Paulo – 07.03.2019)

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4 ABiogás entra para o Programa de Certificação de Energia Renovável

A Associação Brasileira de Biogás e de Biometano (ABiogás) é o mais novo parceiro do Programa de Certificação de Energia Renovável (REC), que tem como objetivo fomentar o mercado de energia renovável e com alto valor agregado de sustentabilidade. O Programa está em franco crescimento no país, tendo chegado à marca de 1,3 milhão de certificados transacionados em 2018, valor cinco vezes superior ao comercializado em 2017. Para este ano, a estimativa é atingir 3 milhões de certificados. Com os RECs, as empresas podem exercer seu poder de escolha sobre os atributos ambientais da energia adquirida. Coordenado pelo Instituto Totum, que é o emitente local dos certificados RECs Brazil, a iniciativa é da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel) e da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), e conta também com a parceria da CCEE e da Associação Brasileira das Comercializadoras de Energia Elétrica (Abraceel). (Agência CanalEnergia – 01.03.2019)

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5 MME: Enquadrada junto ao Reidi térmica no Mato Grosso

O MME autorizou o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura do projeto relativo a central de geração termelétrica denominada Inpasa, localizada no município de Sinop, Mato Grosso. A usina é de posse da Industria Paraguaya Alcoholes S.A. (Inpasa) e prevê uma unidade geradora de 42,3 MW de potência, além de um Sistema de Transmissão de Interesse Restrito, constituído por uma subestação elevadora de 13,8/138 kV. As obras, iniciadas em março do ano passado, estão previstas para terminarem em julho deste ano, contando com um aporte financeiro de R$ 110,1 milhões, livre de impostos. (Agência CanalEnergia – 01.03.2019)

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6 Acionistas do HSBC pedem que banco pare de financiar projetos de energia a carvão

Um grupo de acionistas do HSBC, que representa US$ 1 trilhão em ativos, pediu que o banco pare de financiar projetos de energia a carvão em Bangladesh, Vietnã e Indonésia. O grupo pede que o banco se alinhe com pares como Standard Chartered. Em resposta, o HSBC afirmou estar comprometido em ajudar seus clientes a "fazer a transição para uma economia de baixo carbono de maneira sustentável". (Valor Econômico – 07.03.2019)

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7 Aneel: Revisado CVU da UTE Norte Fluminense 4

A Aneel aprovou a revisão do Custo Variável Unitário visando o ressarcimento dos custos variáveis da Usina Termelétrica UTE Norte Fluminense 4, referente ao meses de novembro e dezembro de 2018 e janeiro de 2019. Os respectivos valores foram fixados em R$ 484,97, R$ 404,83 e R$ 376,36. (Agência CanalEnergia – 08.03.2019)

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8 Odebretcht: Térmica inicia testes de 36,5 MW no Caribe

A construtora brasileira Odebrecht Engenharia & Construção (OEC) deu mais um passo importante para implantação da termelétrica de Punta Catalina, localizada na República Dominicana. A Unidade I do projeto iniciou a operação em teste de 36,5 MW da usina caribenha, que será responsável por um incremento de até 35% na produção de energia na região quando for concluída, com capacidade de gerar um total de até 720 MW. A operação comercial está prevista para maio. Com a eminente conclusão do projeto, a OEC mostra que segue apostando na reposição de seu portfólio fora do Brasil para voltar a crescer. (Agência CanalEnergia – 08.03.2019)

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9 Cogen: Mudanças nas regras de garantia física para usinas a biomassa são necessárias

A Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) esteve recentemente em reuniões com o representantes do MME discutindo aprimoramento na metodologia de garantia física das usinas a biomassa. A atual regra e a judicialização do mercado de curto prazo impedem que as usinas entreguem mais energia para o sistema. Essa GF é definida pelo MME para cada empreendimento e representa uma medida que estabelece o máximo que um gerador pode comercializar de energia daquela usina. Pela regulação atual, toda energia produzida acima da garantia física é valorada pelo PLD do mês e liquidada no MCP. Porém, desde 2015 o MCP não opera regularmente por conta da briga judicial envolvendo a assunção do ônus do risco hidrológico. Diante da incerteza de produzir acima da GF e não receber, muitas usinas a biomassa, ou não estão gerando o máximo que poderiam entregar, ou estão vendendo a preços mais baixos no mercado livre. (Agência CanalEnergia – 08.03.2019)

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10 Biomassa: Setor sucroenergético propõe plano para ampliar geração da fonte

O setor sucroenergético pretende ampliar a geração atual das usinas à biomassa de cana em até 30% ainda neste ano. Para isso, vem conversando com o governo para viabilizar a iniciativa. O último encontro ocorreu na semana passada com o secretário de planejamento energético do MME, Reive de Barros, e representantes da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) e da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), quando apresentaram duas propostas para permitir o aumento da geração pelas usinas à biomassa. A primeira proposta é a obtenção de uma garantia física adicional com validade até 31 de dezembro de 2021, para usinas não-despachadas centralizadamente. Essa garantia adicional, no caso do setor de biomassa de cana, equivaleria no total à geração mensal das usinas, adicionando ao sistema mais 6.400 GWh, ou 700 MWm, o equivalente a 30% do total de 21,6 TWh exportado SIN pelas usinas em 2018. Já a segunda proposta é a criação de um leilão de energia de reserva para fontes não despachadas centralizadamente, com contratos de médio prazo, de três a quatro anos. A solução tem a ver com a característica desse tipo de leilão, que permite garantia física por aumento de combustível nas usinas, ao contrário dos leilões de energia nova, vinculados à implantação de novas turbinas. (Brasil Energia – 08.03.2019)

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11 Bunge Açúcar & Bioenergia: Usinas de biomassa recebem Certificado Energia Verde

A Bunge Açúcar & Bioenergia foi reconhecida pela operação sustentável e eficiente de quatro usinas movidas à biomassa, que foram certificadas pela União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (UNICA) e pela CCEE, através do Certificado Energia Verde. As unidades de Moema (SP), Monteverde (MS), Pedro Afonso (TO) e Santa Juliana (MG) receberam a consideração pelo Programa de Certificação de Bioeletricidade. Com instalações de cogeração, a empresa produz energia renovável para atender de forma autossuficiente suas próprias usinas e tem capacidade de exportar 640 GWh para rede nacional – SIN. (Agência CanalEnergia – 01.03.2019)

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12 MME: País não pode ser refém de preconceito sobre energia nuclear

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse nesta quinta-feira em Washington que o país não pode “ficar refém do preconceito e da desinformação” ao se referir ao maior uso da energia nuclear. Segundo ele, o país tem duas vantagens competitivas que devem ser aproveitadas nessa área: o conhecimento da tecnologia do ciclo do combustível nuclear e a existência de grandes reservas de urânio no país. Albuquerque afirmou que está examinando a possibilidade de alterar o arcabouço legal do setor nuclear para flexibilizar a pesquisa e a exploração do minério de urânio e a criação de condições para que o investimento privado possa ajudar a desenvolver o setor. Segundo ele, a Alemanha passa por dificuldades por ter investido muito em energia renovável, o que, segundo ele, “compromete a segurança energética porque, dependendo das condições climáticas, não tem energia”. (Valor Econômico – 07.03.2019)

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13 Eletronuclear: Angra 2 é desconectada do SIN para manutenção

A Eletronuclear espera concluir até sábado (9/3), o trabalho de manutenção em equipamento de resfriamento do sistema da usina nuclear Angra 2. A usina está desconectada do Sistema Interligado Nacional (SIN) desde o último dia 6/3. A estatal informou que o equipamento em manutenção faz parte do gerador elétrico da usina, sem relação com a parte nuclear. (Brasil Energia – 08.03.2019)

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Economia Brasileira

1 Paulo Guedes: BNDES tem de devolver R$ 126 bi para o Tesouro

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, falou sobre seus planos para o BNDES: “O Joaquim Levy, no BNDES, por exemplo, tem de devolver R$ 126 bilhões para o Tesouro neste ano, sendo pelo menos a metade no primeiro semestre. Não sei se ele quer, mas vai ter de devolver. A mensagem para o BNDES é que ele tem de despedalar e ir para uma atuação qualitativa. Ele vai ajudar o Programa de Parcerias de Investimento (PPI), refazendo a infraestrutura nacional com empréstimos internacionais e investimentos privados. O Levy vai ajudar também as privatizações e a reestruturar Estados e municípios com a venda de estatais”. (O Estado de São Paulo – 10.03.2019)

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2 Focus: Mercado projeta crescimento menor do PIB em 2019, aponta boletim

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia em 2019 mostrou novo recuo, o segundo consecutivo, agora de 2,30% para 2,28% na pesquisa semanal Focus divulgada nesta segunda-feira, 11 de março, pelo Banco Central, com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Na sondagem anterior, havia caído de 2,48% para 2,30%, após a divulgação do PIB brasileiro de 2018. No sentido inverso, o ponto-médio das estimativas para 2020 teve a quarta elevação consecutiva, agora de 2,70% para 2,80%. Um mês atrás, essa projeção estava em 2,50%. (Valor Econômico – 11.03.2019)

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3 Focus: Mercado aumenta projeção de inflação para 2019, informa boletim

A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2019 subiu, de 3,85% para 3,87% na pesquisa semanal Focus divulgada nesta segunda-feira, 11 de março, pelo Banco Central. Para 2020, o ponto-médio das expectativas para o IPCA manteve-se em 4,00%. Já a estimativa para a taxa básica de juros não sofreu alterações: manteve-se em 6,50% no fim de 2019 e 8,00% no de 2020, tanto entre os economistas em geral quanto entre os campeões de acertos. (Valor Econômico – 11.03.2019)

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4 Inflação: IPC-Fipe encerra fevereiro com alta de 0,54%

A cidade de São Paulo fechou o mês de fevereiro com inflação de 0,54%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. Na terceira medição daquele mês, o indicador tinha subido 0,53%. Em janeiro, houve alta de 0,58%. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, cinco mostraram avanço menos marcado na passagem da terceira para a última apuração de fevereiro: Habitação (0,45% para 0,41%), Transportes (0,58% para 0,22%), Saúde (0,30% para 0,29%), Vestuário (0,30% para 0,20%) e Educação (1,03% para 0,03%). Ainda entre a terceira e a leitura final de fevereiro, Alimentação subiu mais, indo de 1,13% para 1,64% de aumento. Despesas Pessoais cederam 0,36%, repetindo a taxa registrada na terceira prévia. (Valor Econômico – 07.03.2019)

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5 Inflação: IGP-DI acelera alta para 1,25% em fevereiro, aponta FGV

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 1,25% em fevereiro, seguindo alta de apenas 0,07% um mês antes, informou a FGV. Com esse resultado, o índice acumula elevação de 1,32% no ano e de 7,73% em 12 meses. Em fevereiro de 2018, o índice havia subido 0,15% e acumulava queda de 0,19% em 12 meses. Com peso de 60% no índice geral, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,79% em fevereiro, invertendo a direção tomada no mês anterior, de baixa de 0,19%. Na análise por estágios de processamento, Bens Finais aumentou 1,77% em fevereiro, seguindo elevação de 0,32% em janeiro. (Valor Econômico – 08.03.2019)

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6 Inflação: IPC-S aumenta 0,45% na primeira medição de março, informa FGV

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) na chamada primeira quadrissemana de março ficou em 0,45%, depois de se situar em 0,35% no fim do mês anterior, informou a FGV nesta sexta-feira, 8 de fevereiro. Nessa apuração, das oito classes de despesa componentes do índice, a maior contribuição partiu do grupo Alimentação, que saiu de alta de 0,94% no fechamento de fevereiro para 1,18% na medição inicial de março. (Valor Econômico – 08.03.2019)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 8 sendo negociado a R$ 3,8691, com variação de -0,02% em relação ao início do dia. Hoje (11) começou sendo negociado a R$3,8550 - com variação de -0,36% em relação ao fechamento do dia útil anterior - sendo negociado às 11h22 no valor de R$3,8366, variando -0,48% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 08.03.2019 e 11.03.2019)


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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; COSTA, Luana Carolina Alves da. “Um Breve Panorama sobre Energias Renováveis na América Latina”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 08 de março de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 SORGE, José Antonio. “Teremos solução para os desafios do setor elétrico?”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 01 de março de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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