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IFE: nº 4.736 - 26 de fevereiro de 2019
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 MME: Projeto com solução para GSF pode ser votado essa semana
2 MME: Decreto que prevê redução de subsídios pode ser revisado
3 Levantamento aponta que subsídio rural da conta de luz vai para igrejas, lojas e até parque aquático
4 Aneel: Articulação entre diferentes setores pode reduzir custos de energia
5 Itaipu: Revisão de acordo pode deixar energia gerada mais barata
6 Representantes do governo se reúnem para discutir abastecimento de energia em Roraima
7 Aneel: Falhas no fornecimento de energia da Venezuela para RR custaram R$ 597 milhões em 2018
8 Governo, ANP e Petrobras debatem desverticalização do setor de gás
9 Liquidações de energia nuclear e hidrelétricas movimentam R$ 1 bi
10 CCEE: Projeção atualizada do GSF para 2019 chega a R$ 24 bi
11 Aneel fiscaliza PCH que teve rompimento do canal de adução
12 Aneel: Autorizada a operação comercial de PCHs
13 Artigo de Mario Menel (Abiape): “O setor elétrico brasileiro”
14 Artigo de Giovani Vitória Machado e Marcelo Alfradique (EPE): “Perspectivas da Indústria de Gás Natural do Brasil: Desafios e Oportunidades para os Próximos Anos”
Empresas
1
MME: Modelo de capitalização da Eletrobras ainda não foi definido
2 Cemig: Profissionais do setor privado vão compor conselho de administração
3 Brasil é destaque no plano de crescimento da Aker
4 Nova Energia: Comercializadora conquista Selo Energia Verde da Única
5 Abraceel: Selo que reconhece redução de riscos operacionais é estudado
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
CCEE eleva PLD em função de falta de chuvas
2 Fator de ajuste do MRE e ESS esperado para fevereiro
3 ONS: Chuvas derrubam seis torres e impedem importação de energia do Uruguai
4 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Inovação
1
Moura entra no mercado de baterias de lítio
Energias Renováveis
1
NeoSolar: Empresa vê potencial no mercado de carregamento de veículos elétricos
2 Shinzen Energy: Startup japonesa vai estrear no Brasil com UFV de 1,1MW no DF
3 CPFL e UFSCar inauguram microusina solar em Sorocaba
4 Liberadas para operação comercial duas unidades de 1 MW em UFV na Bahia
5 Autorizados os testes de sete aerogeradores de 2,5 MW em EOL na Bahia
Gás e
Termelétricas
1 Petrobrás: Produção de petróleo e gás natural diminuiu janeiro
2 Abegás: Menor despacho de térmicas faz com que consumo de gás natural caia 2,8% em 2018
3 Abegás: Número de consumidores de gás cresce 6%
4 Abegás: Rede de distribuição de gás cresce 5,1% em 2018
5 Fepam: Termoelétrica Cambará obtém licença de instalação
Economia Brasileira
1 BNDES: Grandes empresas perdem espaço com o 'novo' banco
2 Balança comercial: Soja ganha força em fevereiro e saldo fecha em US$ 3,6 bi
3 Contas públicas: Brasil tem déficit em conta corrente de US$ 6,5 bilhões em janeiro
4 Investimento estrangeiro no país recua 30% em janeiro
5 Inflação: INCC-M aumenta 0,19% em fevereiro, aponta FGV
6 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual do SEE
1 MACHADO, Giovani Vitória; ALFRADIQUE, Marcelo. “Perspectivas da Indústria de Gás Natural do Brasil: Desafios e Oportunidades para os Próximos Anos”. BrasilEnergia. Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2019.
2 MENEL, Mario. “O setor elétrico brasileiro”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 26 de fevereiro de 2019.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 MME: Projeto com solução para GSF pode ser votado essa semana
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse nesta segunda-feira, 25 de fevereiro, que tem a expectativa de que a Câmara dos Deputados aprove esta semana o projeto de lei com a solução para os débitos dos geradores com o risco hidrológico. Albuquerque lembrou que PL 10.985 é uma das prioridades do governo. Em janeiro, Albuquerque anunciou que a meta era resolver em 30 dias o impasse do risco hidrológico, tão logo o Congresso retomasse os trabalhos em fevereiro. A proposta foi aprovada no Senado, e o esforço é para que ela passe sem alterações na Câmara. (Agência CanalEnergia – 25.02.2019)
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2 MME: Decreto que prevê redução de subsídios pode ser revisado
O ministro do MME, Bento Albuquerque, admitiu que o governo pode rever, até o final da semana, o decreto que prevê a redução gradual dos subsídios embutidos na tarifa de energia elétrica de consumidores rurais, cooperativas, serviços públicos de água, esgoto e saneamento e serviços públicos de irrigação. O assunto está em discussão no governo, que deve estabelecer “parâmetros aceitáveis” para os beneficiários de descontos na atividade rural. Albuquerque disse que a revisão da norma está sendo discutida com o Ministério da Economia, a Casa Civil e o Tribunal de Contas da União. (Agência CanalEnergia – 25.02.2019)
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3 Levantamento aponta que subsídio rural da conta de luz vai para igrejas, lojas e até parque aquático
Subsídios na conta de luz de produtores rurais têm sido mal fiscalizados e podem apresentar fraudes milionárias, custeadas pela tarifa de energia da população. Levantamento feito pela Folha mostra que esses descontos foram dados a igrejas, postos de combustível, imobiliárias, comércios, instituições de ensino e até mesmo parques de diversão. A pesquisa foi feita com base em dados enviados pelas distribuidoras de energia à Aneel referentes a 2017 — os mais recentes disponíveis. As distribuidoras são responsáveis pela concessão do benefício. No entanto, quem arca com os custos não são as empresas nem o governo federal, e sim os consumidores. (Folha de São Paulo – 24.02.2019)
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4 Aneel: Articulação entre diferentes setores pode reduzir custos de energia
Diante de uma iniciativa no Congresso para revogar um decreto do ex-presidente Michel Temer que reduz gradualmente os subsídios na tarifa, a Aneel defende uma articulação entre setor elétrico, União, governos estaduais e Congresso em prol da redução da tarifa de energia. "Essas três frentes precisam de uma grande interlocução para que possamos ter medidas eficazes para desonerar a tarifa", disse ao Valor André Pepitone, diretor-geral da agência. A agência considera que existem muitos subsídios na tarifa de energia não relacionados ao setor elétrico, concedidos a outras atividades econômicas. "Defendemos que os subsídios saiam da conta de luz e sejam alocados em seus devidos lugares", disse Pepitone. Pepitone defende o diálogo também com autoridades dos governos estaduais e federal a fim de tentar encontrar uma solução para a tributação excessiva, além do combate aos subsídios. (Valor Econômico - 26.02.2019)
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5 Itaipu: Revisão de acordo pode deixar energia gerada mais barata
A energia da hidrelétrica Itaipu pode e vai ficar mais barata para os consumidores, disse à Reuters nesta segunda-feira o novo diretor-geral brasileiro da binacional, o general Joaquim Silva e Luna, que já iniciou conversas com o lado paraguaio para colocar seu plano em prática. Silva e Luna, que toma posse na terça-feira, em solenidade que deve contar com a presença do presidente Jair Bolsonaro, disse que vai adotar duas frentes de negociação para diminuir o custo da energia de Itaipu, que responde por parcela significativa da geração de energia do país. Em uma delas, com auxílio da chancelaria brasileira, está em análise uma redução do custo da energia excedente comprada do Paraguai. (Reuters - 25.02.2019)
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6 Representantes do governo se reúnem para discutir abastecimento de energia em Roraima
Em Brasília, o gabinete da crise, criado pelo presidente Jair Bolsonaro acompanha a situação na fronteira com a Venezuela. Uma das preocupações é com o abastecimento de energia em Roraima. Foram duas reuniões no Palácio do Planalto. Uma delas, envolvendo o presidente Jair Bolsonaro, ministros e representantes do governo de Roraima. Eles trataram das falhas no fornecimento de energia da Venezuela para o estado. O governo espera obter licenciamento para poder retomar as obras do Linhão do Tucuruí, uma linha de transmissão que ligará Roraima ao sistema de energia do restante do país. Segundo a Aneel, em 2018, foram 85 blecautes em Roraima, um recorde no número de apagões. Desses, 72 foram decorrentes de falhas na linha de transmissão da Venezuela. (G1 – 25.02.2019)
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7 Aneel: Falhas no fornecimento de energia da Venezuela para RR custaram R$ 597 milhões em 2018
O acionamento de usinas termelétricas em 2018 para suprir falhas na linha de transmissão que abastece o estado de Roraima com energia da Venezuela custou R$ 597 milhões aos consumidores de todo o país, segundo dados da Aneel. Em meio ao aumento das tensões na fronteira com a Venezuela e do risco de corte no fornecimento de energia do país vizinho para Roraima, a Aneel votará nesta terça-feira (26) a proposta de edital para o leilão de energia para atender o estado. O leilão está previsto para o dia 31 de maio, segundo portaria do MME publicada no dia 14 de fevereiro no “Diário Oficial da União”. (G1 – 25.02.2019)
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8 Governo, ANP e Petrobras debatem desverticalização do setor de gás
O governo federal, a Petrobras e a ANP iniciaram conversas, embora ainda preliminares, sobre a implementação de um amplo programa de abertura do mercado de gás natural no país. Dentre as propostas colocadas na mesa, estão medidas para forçar a petroleira estatal a se desfazer de todos os seus ativos de transporte e distribuição, além de reduzir sua participação na comercialização. O Valor apurou que a desverticalização do setor de gás entrou na pauta de um encontro entre lideranças do alto escalão do governo e da Petrobras, na sexta-feira (22), no Rio de Janeiro. (Valor Econômico - 26.02.2019)
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9 Liquidações de energia nuclear e hidrelétricas movimentam R$ 1 bi
Em janeiro de 2019, a liquidação financeira de energia nuclear foi de R$ 287.617.040,11 dos R$ 301.305.536,28 contabilizados, com adimplência de 95,5%. Já a liquidação de cotas somou R$ 748.896.573,10 dos R$ 806.918.264,62 contabilizados, o que representa adimplência de 92,8%. Somadas, as operações movimentaram R$1 bilhão. (CCEE – 25.02.2019)
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10 CCEE: Projeção atualizada do GSF para 2019 chega a R$ 24 bi
A CCEE atualizou para R$ 24 bilhões o impacto previsto para o ajuste do risco hidrológico (GSF) no mercado de energia em 2019. No final de janeiro, a entidade havia divulgado uma estimativa de R$ 22 bilhões. A elevação do GSF é explicada pela expectativa de PLD mais alto para o ano, uma vez que o percentual de ajuste do MRE para 2019 praticamente permaneceu igual ao divulgado em janeiro (82,1%/fev contra 82,9%/jan). A previsão de preço da energia no mercado à vista disparou por causa de um bloqueio atmosférico iniciado em meados de dezembro e que permaneceu presente até o início de fevereiro. O impacto do GSF é percebido de forma distinta. Os consumidores do mercado regulado devem arcar com R$ 17 bilhões e os agentes do mercado livre, com R$ 7 bilhões. (Agência CanalEnergia – 25.02.2019)
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11 Aneel fiscaliza PCH que teve rompimento do canal de adução
A Aneel iniciou processo de fiscalização que poderá levar à suspensão da operação comercial da PCH Rudolf, de 9 MW, localizada no município de Taió, em Santa Catarina. No sábado (23/2), o canal de adução rompeu causando inundação localizada nas suas imediações, mas sem vítimas, apenas com danos materiais. A PCH não estava incluída na força - tarefa de fiscalização da Aneel por não se enquadrar nos requisitos da Política Nacional de Segurança de Barragens, devido ao tamanho de seu barramento, de seis metros de altura. A Lei 12.334, de 2010, que trata do tema, enquadra na política de segurança as barragens com no mínimo 15 metros de altura. Mesmo assim, tão logo foi informada do ocorrido, a Aneel enviou uma equipe de técnicos ao local para iniciar processo de fiscalização da usina, que já havia registrado problema em um outro ponto do canal em 2017. (Aneel – 25.02.2019)
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12 Aneel: Autorizada a operação comercial de PCHs
A Aneel deliberou a operação comercial de uma turbina de 9,5 MW da pequena central hidrelétrica Verde 4, segundo despacho publicado nesta segunda-feira, 25 de fevereiro, no Diário Oficial da União. A usina, de posse da Savana Geração de Energia, está localizada nos municípios de Ribas do Rio Pardo e Água Clara, ambos no Mato Grosso do Sul. A Aneel aprovou para operação comercial um hidrogerador de 3 MW da PCH Fortuna II, situada no município de Guanhães e Virginópolis, Minas Gerais. (Agência CanalEnergia – 25.02.2019)
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13 Artigo de Mario Menel (Abiape): “O setor elétrico brasileiro”
Em artigo publicado no jornal o Estado de São Paulo, Mario Menel, presidente do Fase e da Abiape, fala sobre a necessidade de reformar o setor elétrico e nesse intuito defende o PLS 232/2018 e o PL 10.985. O autor conclui que Os agentes do setor não podem perder essa oportunidade, principalmente no caso do PLS 232/2018. Têm que dar uma demonstração de união ao se apresentarem para aquele que for indicado para a relatoria do projeto. Caso contrário, estarão permitindo a desfiguração do coerente modelo proposto, imporão dificuldades ao futuro relator e permitirão a edição de um modelo que, talvez, possa atender aos interesses de determinados grupos no curto prazo; no longo prazo irá se mostrar inadequado. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 26.02.2019)
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14 Artigo de Giovani Vitória Machado e Marcelo Alfradique (EPE): “Perspectivas da Indústria de Gás Natural do Brasil: Desafios e Oportunidades para os Próximos Anos”
Em artigo publicado no BrasilEnergia, Giovani Machado e Marcelo Alfradique, superintendentes da EPE, debatem sobre as perspectivas da indústria de gás natural no Brasil, abordando desafios e oportunidades para os próximos anos. Os autores abordam a história da indústria de gás no país, desde que se iniciou abertura com a EC No 9/1995 e as aprovações das Leis 9.478/1997 (Lei do Petróleo) e 11.909/2009 (Lei do Gás). Segundo os autores, há desafios importantes a serem enfrentados, há grandes oportunidades a serem aproveitadas na indústria de gás natural do Brasil. A oferta tem perspectiva de expansão e diversificação de origem de suprimento e de fornecedores, tanto nacional, quanto internacionalmente (vide PDE 2027, em Consulta Pública). [...] Cabe aos jogadores definirem suas estratégias (cooperativas e/ou competitivas) que permitam vencer os desafios postos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 26.02.2019)
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Empresas
1 MME: Modelo de capitalização da Eletrobras ainda não foi definido
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse nesta segunda-feira (25) que o governo ainda não concluiu a revisão do modelo de capitalização da Eletrobras que, na gestão anterior, envolvia a privatização da companhia por meio da perda do controle societário detido atualmente pela União. Após evento realizado na sede da Aneel, o ministro foi questionado se a capitalização poderia ficar somente para o próximo ano. "Vai ficar para quando tiver todas as condições, quando tivermos o modelo de capitalização da empresa. Pode ser neste ano, por exemplo", respondeu. (Valor Econômico - 26.02.2019)
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2 Cemig: Profissionais do setor privado vão compor conselho de administração
Depois de ganhar um presidente do setor privado, a Cemig deve passar a contar também com um experiente executivo do setor privado à frente do seu conselho de administração. O governo de MG, na qualidade de acionista controlador da companhia, indicou na sexta-feira cinco nomes para seu conselho, com destaque para Márcio Utsch, que foi presidente da Alpargatas por 15 anos. Também foram indicados ao conselho da companhia Antonio Junqueira, sócio da Vinland Capital e responsável pela análise de ações; Cláudio Araujo Pinho, advogado atuante no setor de energia; e José Reinaldo Magalhães, funcionário de carreira do Banco do Brasil e sócio da BR Investimentos. O quinto nome indicado ao conselho - e que causou reação do mercado - foi o de Romeu Rufino, ex-diretor da Aneel. (Valor Econômico - 26.02.2019)
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3 Brasil é destaque no plano de crescimento da Aker
A fabricante norueguesa de equipamentos submarinos, engenharia e manutenção AkerSolutions enxerga espaço para aumentar a participação do Brasil no volume total de negócios do grupo. O país, que recebeu investimentos de R$ 1 bilhão nos últimos anos, responde por cerca de 10% do faturamento mundial da companhia, que totalizou 25 bi de coroas norueguesas (o equivalente a quase R$ 11 bi) em 2018. Segundo afirmou o presidente mundial da AkerSolutions, Luis Araujo, uma das apostas da Aker é dedicada a projetos de geração de energia eólica offshore. Nesse setor, a Aker está investindo para fornecer cabos elétricos dinâmicos. Segundo o executivo, o segmento ainda é pequeno no Brasil. "Mas estamos plantando a semente". (Valor Econômico - 26.02.2019)
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4 Nova Energia: Comercializadora conquista Selo Energia Verde da Única
Pelo cumprimento de quesitos ambientais e de eficiência energética, a comercializadora paulista Nova Energia obteve o Selo Energia Verde junto à União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), no âmbito do Programa de Certificação da Bioeletricidade. Desde 2015, usinas produtoras de bioeletricidade além de consumidores de energia no mercado livre podem receber o Selo Energia Verde, a primeira certificação no Brasil destinada a energia produzida a partir da biomassa da cana-de-açúcar. (Agência CanalEnergia – 25.02.2019)
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5 Abraceel: Selo que reconhece redução de riscos operacionais é estudado
A Abraceel pretende criar uma espécie de selo de melhores práticas de comercialização, de maneira a reduzir os riscos nas operações. O Grupo Técnico que atua no tema terá a sua primeira reunião na próxima quarta-feira, 27 de fevereiro, e a expectativa é que em seis meses a proposta seja mostrada ao mercado. Em workshop realizado pela Abraceel nesta segunda-feira, 25, o esboço da proposta foi apresentado. De acordo com Alexandre Lopes, diretor técnico da Abraceel, a ideia é detalhar a proposta para poder implementá-la. A proposta completa pode ser vista aqui. (Agência CanalEnergia 25.02.2019)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE eleva PLD em função de falta de chuvas
A CCEE elevou o preço da PLD médio projetado para 2019 de R$ 260/MWh para R$ 293/MWh no submercado Sudeste/Centro-Oeste, devido à falta de chuvas no início do ano, no qual historicamente as afluências são maiores e ajudam na recomposição dos reservatórios das hidrelétricas. Com a hidrologia ruim, os reservatórios do Sudeste na verdade tiveram perda de 2%, para 28,4% em fevereiro, até a data de ontem. O déficit de geração das hidrelétricas (GSF, na sigla em inglês) projetado para 2019 é de 17,9%, com custo total de R$ 24 bi, sendo R$ 17 bi no mercado regulado e R$ 7 bi no mercado livre. (Valor Econômico - 26.02.2019)
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2 Fator de ajuste do MRE e ESS esperado para fevereiro
O fator de ajuste do MRE previsto para fevereiro é de 146,9% e expectativa do índice em 135,3% para março. O ESS esperado para o segundo mês do ano está em R$ 236 milhões, sendo R$ 43 milhões referentes à restrição operativa, R$ 135 milhões referentes à reserva operativa de potência e R$ 58 milhões à segurança energética. Para março, a previsão é de R$ 12 milhões, sendo R$ 11 milhões por conta das restrições operativas e R$ 1 milhão referente à reserva operativa. (Brasil Energia – 22.02.2019)
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3 ONS: Chuvas derrubam seis torres e impedem importação de energia do Uruguai
Desligamentos automáticos em pontos do sistema elétrico do Rio Grande do Sul interromperam 25 MW de carga no extremo sul do estado na madrugada do último domingo (24/02) impossibilitando a importação de energia elétrica do Uruguai pela estação Conversora de Melo, assim como o escoamento da geração eólica da região para o SIN, também comprometido. A informação consta na última atualização do IPDO, publicado pelo ONS. A previsão de retorno da LT Quinta/Marmeleiro foi marcada para segunda-feira (25/02), enquanto que os outros empreendimentos ainda não contam com estimativa para normalização. (Agência CanalEnergia – 25.02.2019)
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4 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios do Sul iniciaram a semana com a capacidade de armazenamento em 39,5%, não tendo sofrido alterações nos níveis em relação ao dia anterior no último domingo (24/02). A informação é do ONS e mostra ainda que a energia armazenada na região apresenta 7.943 MW mês e a ENA indica 73% da MLT. A UHE G.B Munhoz trabalha com 26,81% da capacidade. No Norte do país o subsistema cresceu 0,6% e funciona com 42%. A energia armazenada aponta 6.320 MW mês e a energia afluente se mostra com 62% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera capacidade de 62,32%. A região Nordeste contou com aumento de 0,1% nos níveis, que ficaram em 43,9%, maior volume entre todos submercados do país. A energia armazenada consta em 22.776 MW mês no dia e a ENA segue em 22% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 36,50% de sua capacidade. A região Sudeste/Centro-Oeste apresentou elevação de 0,2% e os reservatórios chegaram a 28,6%. A energia armazenada aparece com 58.051 MW mês e a energia afluente foi para 56% da MLT. Furnas funciona com 28,81% e a hidrelétrica Nova Ponte com 26,56% do volume. (Agência CanalEnergia – 25.02.2019)
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Inovação
1 Moura entra no mercado de baterias de lítio
A Moura, fabricante brasileira de baterias, anuncia, hoje, sua estreia no mercado de baterias de lítio, usadas em veículos elétricos. A empresa fechou parceria com a americana XALT Energy para inicialmente importar o produto e fazer adaptações locais. A empresa pernambucana já planeja partir para a produção nacional. Tudo depende da demanda. (Valor Econômico - 25.02.2019)
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Energias Renováveis
1 NeoSolar: Empresa vê potencial no mercado de carregamento de veículos elétricos
A NeoSolar instalou cerca de 100 carregadores para veículos elétricos no ano passado, tanto para uso individual, em residência, quanto para uso coletivo, em shoppings, coworking e empreendimentos residenciais e comerciais. “Identificamos uma oportunidade na área de infraestrutura de veículos elétricos em 2016 e, desde então, a demanda só cresce”, afirma o sócio-diretor da empresa, Raphael Pintão. “Em 2018, esse segmento já representou 3% do faturamento total da NeoSolar, em um ano em que superamos os 60% de crescimento total. Acreditamos que esse ano, mesmo projetando um crescimento total de pelo menos 40%, a participação dos veículos elétricos deve aumentar”, acrescenta. (Brasil Energia – 25.02.2019)
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2 Shinzen Energy: Startup japonesa vai estrear no Brasil com UFV de 1,1MW no DF
A japonesa Shizen Energy, startup de energias renováveis, vai estrear no Brasil por meio da construção de uma usina solar fotovoltaica de 1,1 megawatt (MW) na modalidade de geração distribuída instalado no Distrito Federal, em uma parceria com a empresa de engenharia Espaço Y. Além desse projeto, a Shizen está desenvolvendo, também com a Espaço Y, um projeto piloto de geração centralizada de mais de 20 MW da fonte solar, com operação comercial prevista para ter início no fim do primeiro semestre deste ano. (Valor Econômico - 26.02.2019)
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3 CPFL e UFSCar inauguram microusina solar em Sorocaba
A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) inaugurou dia 20 de fevereiro uma microusina solar fotovoltaica no Campus Sorocaba, no interior paulista, em projeto de eficiência energética que envolveu também a modernização do sistema de iluminação. O investimento foi de R$ 739 mil, custeado integralmente pelo PEE Aneel da CPFL Piratininga. Foram instalados 42 painéis fotovoltaicos no campus, para a microusina de 12,6 kWp de potência instalada, e substituídas 7.433 lâmpadas fluorescentes tubulares por sistemas a LED. O projeto foi desenvolvido pela UFSCar, mas gerenciado e executado pela Fundação de Apoio Institucional-UFSCar e pela Vitális Energia. (Brasil Energia – 25.02.2019)
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4 Liberadas para operação comercial duas unidades de 1 MW em UFV na Bahia
A Aneel autorizou para operação comercial duas unidades geradoras de 1 MW cada da UFV Juazeiro Solar, em Juazeiro, Bahia. (Agência CanalEnergia – 25.02.2019)
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5 Autorizados os testes de sete aerogeradores de 2,5 MW em EOL na Bahia
A Aneel concedeu autorização para a Engie, testar sete aerogeradores de 2,5 MW da EOL Umburanas 9, totalizando 17,5 MW de capacidade instalada em Sento Sé, na Bahia. (Agência CanalEnergia – 25.02.2019)
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Gás
e Termelétricas
1 Petrobrás: Produção de petróleo e gás natural diminuiu janeiro
A produção total de petróleo e gás da Petrobras no mês de janeiro, incluindo líquidos de gás natural (LGN), foi de 2,61 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), sendo 2,54 milhões boed produzidos no Brasil e 73 mil boed no exterior. Segundo a petroleira, a prospecção total operada, da parcela própria e dos parceiros, foi de 3,27 milhões boed, sendo 3,17 milhões boed no país. Em relação ao mês anterior, a produção baixou por causa da realização de manutenções nas plataformas P-74, FPSO Cidade de Mangaratiba e FPSO Cidade de São Paulo. (Agência CanalEnergia – 25.02.2019)
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2 Abegás: Menor despacho de térmicas faz com que consumo de gás natural caia 2,8% em 2018
O consumo de gás natural caiu 2,8% em 2018, informou a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Ao todo, foram comercializados, em média, 64,007 milhões de metros cúbicos diários (m3/dia) no ano passado. A redução foi puxada pelas termelétricas, que consumiram, em média, 23,14 milhões de m3/dia - uma retração de 11,4% em 2018. A associação atribuiu a queda abrupta, ocorrida a partir de outubro, ao menor despacho térmico, depois que o CMSE decidiu desligar as usinas termelétricas despachadas fora da ordem de mérito. Em dezembro, a retração do consumo termelétrico foi de 66,15%. O segmento industrial, maior responsável pelo consumo nacional, por sua vez, registrou uma alta de 4,3%, para 28,2 milhões de m3/dia. (Valor Econômico - 25.02.2019)
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3 Abegás: Número de consumidores de gás cresce 6%
Em relatório, a Abegás aponta que com relação ao consumo de gás, o número de consumidores atendidos em todo o país aumentou em 6%, passando de 3,290 milhões de clientes finais para 3,488 milhões no ano passado. No Norte, houve incremento de 63,3%, passando de 60 para 98 consumidores.No Sudeste, onde há mais diversidade de usos para o gás, foi registrado um avanço de 5,4%, de 2,983 milhões de atendidos para 3,144 milhões atendidos. No Sul, o aumento registrado é de 12,7%, de 95,4 mil para 107,5 mil. Já no Nordeste, houve um crescimento de 11,3%, de 204 mil consumidores para 227 mil consumidores de gás. Por fim, no Centro-Oeste, houve avanço de 24,7%, de 6,6 mil para 8,3 mil. (Brasil Energia – 25.02.2019)
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4 Abegás: Rede de distribuição de gás cresce 5,1% em 2018
A rede de distribuição das concessionárias de gás natural cresceu 5,1% em 2018, passando de 32.975 quilômetros de extensão para 34.649 mil quilômetros de malha total. Lidera o aumento a região Norte, onde houve elevação de 22,6% na rede de distribuição, que passou de 95,1 quilômetros para 116,6 quilômetros. Apesar do ritmo mais acelerado de expansão, a rede de distribuição de gás do Norte ainda está longe dos outros mercados do país, conforme dados do relatório do consumo mensal divulgado pela Abegás nesta segunda-feira (25/2). O Sudeste, que tem as distribuidoras com o maior número de clientes, registrou avanço de 4,8% na rede, passando de 26.135 quilômetros para 27.385 quilômetros. (Brasil Energia – 25.02.2019)
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5 Fepam: Termoelétrica Cambará obtém licença de instalação
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) do Rio Grande do Sul emitiu a licença de instalação para o início das obras de implantação da Termelétrica Cambará, localizada no município de Cambará do Sul. Trata-se de uma usina de geração de termoeletricidade a partir de biomassa, com capacidade licenciada de 50 MW de potência, a ser instalada em uma área construída de 29.500 m². O empreendimento vai utilizar toras, galhos, tocos e feixes de madeira como combustível para geração de energia elétrica. (Agência CanalEnergia – 25.02.2019)
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Economia Brasileira
1 BNDES: Grandes empresas perdem espaço com o 'novo' banco
O BNDES vai reduzir, nos próximos anos, a concessão de crédito a grandes companhias, como prevaleceu nas últimas décadas, e privilegiará projetos de infraestrutura. Além disso, pretende apoiar, de forma mais efetiva, planos de inovação e digitalização das empresas - neste caso, de todos os portes - e também do setor público. "Haverá um natural foco na infraestrutura, onde o crédito de mais longo prazo é fundamental para a viabilização de projetos com tarifas sustentáveis. E haverá menos presença no financiamento corporativo tradicional", revelou o presidente do BNDES, Joaquim Levy, em sua primeira entrevista exclusiva desde que assumiu o cargo. Estatísticas oficiais mostram que há grande concentração de recursos subsidiados do banco nas mãos de poucas empresas. (Valor Econômico - 26.02.2019)
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2 Balança comercial: Soja ganha força em fevereiro e saldo fecha em US$ 3,6 bi
A balança comercial registrou superávit de US$ 2 bilhões na quarta semana de fevereiro, decorrente de exportações de US$ 5,1 bilhões e importações de US$ 3,1 bilhões. Nas quatro primeiras semanas do mês, o saldo positivo totaliza US$ 3,591 bilhões e, no ano, US$ 5,784 bilhões, informou a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia. No acumulado do mês, a média diária de exportações (US$ 861,5 mi) caiu 10,9% puxada por produtos manufaturados e semimanufaturados. No primeiro grupo, os embarques caíram 22,9% para US$ 339,1 milhões por dia. Entre os semimanufaturados, a redução foi de 14,2% para US$ 107,5 milhões. As vendas de produtos básicos avançaram, em contrapartida, 9,4% para US$ 414,9 mi, puxadas por soja em grão, milho em grão, minério de ferro, algodão em bruto, café cru em grão. (Valor Econômico - 26.02.2019)
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3 Contas públicas: Brasil tem déficit em conta corrente de US$ 6,5 bilhões em janeiro
O Brasil registrou déficit em suas transações correntes de US$ 6,548 bilhões em janeiro. O BC estimava saldo negativo de US$ 5,8 bilhões para o mês. Um ano antes, a conta corrente foi deficitária em US$ 6,293 bilhões. O chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, explicou que o resultado ficou acima do esperado pela autoridade monetária basicamente por conta de operações no âmbito do programa Repetro, que incentiva o setor petrolífero. “Está havendo nacionalização de plataformas, que estão impactando as operações de comercio exterior”, disse, explicando que essa contabilidade afeta o mercado de câmbio e por isso é capturada na estatística. Em 12 meses, o saldo está deficitário em US$ 14,766 bilhões, o equivalente a 0,78% do PIB. Em igual período de 2018, a diferença entre o que país gastou e o que recebeu nas transações internacionais relativas a comércio, serviços, rendas e transferências unilaterais foi deficitária em US$ 7,461 bilhões, o equivalente a 0,37% do PIB. A projeção do BC para 2019 é de déficit na conta corrente de US$ 35,6 bilhões, o correspondente a 1,8% do PIB. (Valor Econômico - 25.02.2019)
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4 Investimento estrangeiro no país recua 30% em janeiro
O investimento estrangeiro direto (IDP) no país caiu 30% em janeiro na comparação com o mesmo período de 2018 e pela primeira vez em dois anos e meio foi insuficiente para financiar o déficit em transações correntes registrado no mês, de US$ 6,548 bilhões. Ainda assim, o fluxo veio acima do esperado pelo BC, impactado por duas operações de maior vulto registradas no final do mês. O BC afirmou que a piora na relação entre investimento direto e transações correntes foi um fenômeno pontual e que o próprio recuo dos fluxos de IDP também não deve configurar uma tendência. Para fevereiro, a projeção da autoridade monetária é que os ingressos para novos negócios, compra de participação ou empréstimos intercompanhias totalizem US$ 7 bilhões, acima dos US$ 4,7 bilhões de IDP computados no mesmo mês de 2018. Para as transações correntes, a estimativa é de déficit de US$ 2,2 bilhões. (Valor Econômico - 26.02.2019)
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5 Inflação: INCC-M aumenta 0,19% em fevereiro, aponta FGV
O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 0,19% em fevereiro, seguindo elevação de 0,40% um mês antes, informou a FGV. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços repetiu a taxa de variação de janeiro, quando registrou aumento de 0,36%. O índice referente à Mão de Obra subiu 0,05%, ante 0,43% no mês anterior. No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a variação correspondente a Materiais e Equipamentos foi positiva em 0,23%, contra 0,19% um mês antes. (Valor Econômico - 25.02.2019)
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6 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 25 sendo negociado a R$ 3,7432, com variação de +0,35% em relação ao início do dia. Hoje (26) começou sendo negociado a R$3,7551 - com variação de +0,32% em relação ao fechamento do dia útil anterior - sendo negociado às 11h02 no valor de R$3,7588, variando +0,10% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 25.02.2019 e 26.02.2019)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 MACHADO, Giovani Vitória; ALFRADIQUE, Marcelo. “Perspectivas da Indústria de Gás Natural do Brasil: Desafios e Oportunidades para os Próximos Anos”. BrasilEnergia. Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2019.
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2 MENEL, Mario. “O setor elétrico brasileiro”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 26 de fevereiro de 2019.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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