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l IFE: nº 4.729 - 15 de fevereiro de 2019 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Aneel: Novo modelo de fiscalização na transmissão reduz cortes por desligamentos de linhas Implantado em 2015, o novo modelo de fiscalização implementado pela ANEEL reduziu em 52%, entre novembro de 2015 e setembro de 2018, a quantidade de cortes mensais no fornecimento de energia causados por desligamentos de linhas de transmissão. Em novembro de 2015, houve 30,9 desligamentos (média móvel) de linhas de transmissão que geraram corte de fornecimento para os consumidores, enquanto em setembro do ano passado a média móvel desses incidentes ficou em cerca de 14,8 ocorrências. Os dados foram apresentados pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade (SFE) da ANEEL na quarta-feira (13/02) durante o 2º Seminário Gestão Geoespacializada da Transmissão (GGT). (Aneel – 14.02.2019) 2 Mercado livre necessita de ‘regulação prudencial’, afirma ex-diretora da Aneel Segundo a ex-diretora da Aneel e diretora do Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura (Ceri), da FGV, Joísa Saraiva, o episódio da Vega evidencia a necessidade de estabelecimento de uma regulação prudencial para o mercado livre de energia. O tema, explicou, ganha relevância nesse momento de discussões sobre uma reforma no setor, na qual se almejam uma abertura do mercado e novos mecanismos de financiamento para a expansão da oferta de energia. (Valor Econômico - 15.02.2019) 3 MME: Novos projetos de transmissão são enquadrados ao Reidi O MME aprovou o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura de um projeto da Dunas Transmissão de Energia relativo ao lote 3 do segundo leilão de 2018 da Aneel, que prevê a construção de cinco linhas de transmissão e das subestações Jaguaruana II, Pacatuba e Caraúbas II. O MME também enquadrou junto ao Reidi o projeto da transmissora Marituba correspondente ao lote 15 do mesmo leilão, sobre a implantação da linha de transmissão Tucuruí – Marituba, em 500 kV e circuito simples no estado do Pará. Outra deliberação de Reidi do Ministério foi para o lote 4, de posse da Borborema Transmissão de Energia, que abarca a construção da LT Campina Grande III – João Pessoa II em 500 kV e circuito simples, além da SE João Pessoa II, na Paraíba. (Agência CanalEnergia – 14.02.2019) 4 EPE participa pela primeira vez do evento Campus Party 5 Defesa Civil do DF realiza teste na barragem do lago Paranoá A Defesa Civil do Distrito Federal vai realizar na próxima segunda-feira, 18 de fevereiro, testes na sirene localizada na barragem do Lago Paranoá, onde está instalada uma pequena central hidrelétrica da Companhia Energética de Brasília. O objetivo, segundo nota da Agência Brasília (do governo do DF), é verificar se o disparo do equipamento pode ser ouvido a cada 2 km, em um raio de 10 km da barragem, e se há necessidade de instalação de outras sirenes. A PCH Paranoá está na lista das 142 usinas que serão fiscalizadas até maio pela Aneel. (Agência CanalEnergia – 14.02.2019) 6 Artigo de Clauber Leite: "Energia nuclear, desnecessária e economicamente inviável" Em artigo publicado no Valor Econômico, Clauber Leite, pesquisador em Energia e Consumo Sustentável do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), trata da retomada da popularidade da energia nuclear no Brasil, com o estudo para a retomada das obras de Angra 3 e a instalação de até oito novas usinas nucleares pelo país. Para ele, por maior que seja a vontade política e a capacidade de gestão do governo, ainda não se pode dar por concluída a recuperação da economia brasileira e, consequentemente, é grande o risco de falta de recursos para projetos desse porte. Ele conclui que do ponto de vista técnico há dúvidas quanto à efetiva necessidade da fonte nuclear (...) ainda que proporcione maior segurança energética e elétrica ao sistema brasileiro, podendo construção da usina gerar um favorecimento ilegal dos acionistas da Eletrobras. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 15.02.2019) 7 Artigo de Antonio Ganim: “Do possível desvirtuamento das regras da resolução normatival Aneel n° 482/2012, que trata da mini e microgeração” A Agência CanalEnergia publicou o artigo de Antonio Ganim, advogado e contador, sócio da Ganim Advogados Associados, também foi superintendente de Fiscalização Econômica e Financeira da Aneel, abordando um possível desvirtuamento das regras da resolução normativa da Aneel, que trata da mini e microgeração distribuída. Segundo Antonio, a questão a ser analisada é se de fato as estruturas de negócios utilizadas estão de acordo com o disposto na citada Resolução, já que a Aneel não estabeleceu e nem poderia estabelecer uma nova modalidade de comercialização de energia elétrica que não sejam aquelas estabelecidas na Lei n° 10.848/2004, regulamentada pelo Decreto n° 5.163/2004. O ex-funcionário da Aneel conclui que é importante que a Aneel junto às distribuidoras analise com rigor as estruturas negociais envolvidas nas disposições da resolução. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 15.02.2019)
Empresas 1 Eletrobras: Emissão de R$ 4 bi em debêntures está sendo preparada Com custos mais vantajosos para captação de recursos no mercado interno, a Eletrobras avalia a emissão de R$ 4 bi em debêntures como a primeira opção para refinanciar dívidas que vencem no curto prazo. A emissão mínima planejada pela empresa é de R$ 2,5 bi, segundo fontes com conhecimento da operação. Os recursos seriam usados para pagar US$ 1 bi em bônus que vencem em julho. A companhia pretende lançar uma oferta com várias séries com prazo mínimo de três anos e prazo máximo de dez anos. (Valor Econômico - 14.02.2019) 2 Taesa assina contrato de compra de participação em SPEs da Eletrobras A Taesa informou em comunicado ao mercado na noite da última quarta-feira, 13 de fevereiro, que celebrou com a Eletrobras a assinatura do contato de compra e venda de participação nas transmissoras Transirapé, Transleste e Transudeste. Elas faziam parte do lote M do leilão de SPEs da Eletrobras e a Taesa exerceu seu direito de preferência. De acordo com o comunicado, o fechamento e a consumação da operação ainda estão sujeitos a aprovação do Cade e a anuência de credores. (Agência CanalEnergia – 14.02.2019) 3 Linkx e credores iniciam negociação para solução de dívida Os credores e a Linkx começaram a negociar a solução para a saída da crise. Em uma reunião ocorrida nesta quinta-feira, 14 de fevereiro, na cidade de São Paulo, foi estabelecido um grupo de trabalho com representantes de quatro das 10 comercializadoras afetadas. A meta é a de encontrar a saída para ambos os lados. Nas negociações iniciais, a Linkx colocou os bens da empresa à disposição para honrar os contratos. A avaliação de alguns dos presentes à reunião foi de que pelo menos houve uma disposição à negociação, diferentemente do que ocorreu com a Vega. (Agência CanalEnergia – 14.02.2019) 4 Vega: Justiça cancela contratos e arresta bens de comercializadora 5 Existem bons argumentos para discussão judicial, diz advogado sobre Vega e Linkx Segundo o advogado Rodrigo Leite, sócio do Leite, Roston, Chaves, Saciotto e Burr Advogados e que representa algumas comercializadoras envolvidas, há "bons argumentos para uma discussão judicial" nos casos da Linkx e da Vega. Ele, porém, entende que um acordo entre os agentes "é mais saudável, por reduzir risco de efeito cascata e preservar o mercado". (Valor Econômico - 15.02.2019) 6 EDP Brasil: Fundo Elliot Management defende venda de subsidiária As ações da EDP Brasil fecharam com valorização de 3,38% ontem, a R$ 18,66, depois que a gestora ativista Elliot Management tornou pública sua posição favorável à venda do seu controle pela EDP, na qual tem uma posição de 2,9%. A gestora americana lançou ontem um site defendendo "um futuro mais brilhante para a EDP", se colocando contra a OPA lançada pela CTG pela companhia no ano passado. Uma forma de "empoderar" a EDP seria por meio da otimização de portfólio. A gestora defende a venda de ativos, incluindo a EDP Brasil. (Valor Econômico - 15.02.2019) 7 Enel Goiás: Governo e Aneel cobram por melhor serviço de energia em Goiás O MME e a Aneel cobraram melhorias nos serviços de distribuição de energia em Goiás, sob responsabilidade da italiana Enel, que fechou no final de 2016 a aquisição da elétrica local Celg-D, antes controlada pela Eletrobras e pelo governo goiano. Em nota, o ministério disse que participou de reunião com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e representantes do Ministério da Economia e do BNDES para tratar da situação, além de ter realizado um encontro em separado com a agência reguladora. Na véspera, a Aneel informou em nota que “realizará reunião em Brasília com a presidência do grupo Enel para discutir medidas emergenciais para melhoria da qualidade do serviço prestado” pela empresa em Goiás. (Reuters - 14.02.2019) 8 Enel Ceará: Audiência sobre revisão tarifária da é realizada em Fortaleza A Aneel realizou ontem (14/2), em Fortaleza, sessão presencial de audiência pública para apresentar proposta preliminar da Revisão Tarifária Periódica da Enel Ceará. A audiência contou com a presença de 117 participantes, dentre os quais 11 expositores que se manifestaram sobre o processo tarifário da concessionária. A sessão, presidida pelo diretor da Aneel, Sandoval Feitosa, teve participação da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (ARCE), do Procon-CE, de consumidores residenciais e industriais, de representantes da Enel Ceará e do Conselho de Consumidores da concessionária. (Aneel – 14.02.2019) 9 CPFL: Economia registrada foi 25% maior que o esperado para o horário de verão A CPFL registrou uma economia de energia elétrica 25% superior ao esperado para o horário de verão nos 234 municípios de abrangência. Os 48.561 MWh poupados em 105 dias do horário especial (entre 4 de novembro de 2018 e 16 de fevereiro de 2019) seriam suficientes para abastecer uma cidade como Campinas (SP) por quatro dias. (G1 – 14.02.2019)
Leilões 1 MME: Leilão de suprimento à Roraima fica para fim de maio O MME adiou para até 31/5 a realização do leilão de suprimento à Roraima. A data anterior era 16/5. Da mesma forma, também prorrogou o prazo para cadastramento e entrega de documentos das propostas técnicas à EPE, que passou do próximo dia 15/2 para 1º/3. Outra mudança, descrita em portaria publicada no DOU desta quinta-feira (14/2), foi o início de suprimento, que passou de janeiro de 2021 para, obrigatoriamente, a partir de 28 de junho de 2021. Há a possibilidade de antecipação dessa entrega de energia, desde que haja disponibilidade de margem de escoamento para a energia produzida. (Brasil Energia – 14.02.2019)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Itaipu: Geração em 2019 chega a marca de 10 milhões de MWh A hidrelétrica de Itaipu superou no final de semana a produção de 10 milhões de MWh em 2019. A marca foi alcançada às 7h50 do último sábado (9), com apenas 40 dias de produção no ano. O diretor técnico executivo de Itaipu, Mauro Corbellini, afirmou que o desempenho da usina neste começo de ano reforça a importância do empreendimento para o equilíbrio do SIN. (Agência CanalEnergia – 14.02.2019) 2 Consumo de energia no Brasil crescerá a 2.2% ao ano, aponta BP A BP lançou nesta quinta-feira, 14 de fevereiro a edição 2019 do seu tradicional World Energy Outlook, com cenários para o setor global de energia até 2040. Segundo o relatório, a projeção é de que o consumo de energia no país cresça a uma taxa de 2,2% ao ano, acima da média global de 1,2%. Ao passo que a produção aumente 2,6% ao ano, transformando o país em um exportador de energia. Isso significa que o consumo brasileiro de energia per capita irá alcançar a média global. Em 2040, o país terá uma participação de 3% no consumo global de energia. Acesse o World Energy Outlook no site da BP: https://www.bp.com/. (Brasil Energia 14.02.2019) 3 MME: Responsabilidade pelo planejamento energético de Boa Vista é do ONS O MME concedeu ao ONS a responsabilidade pelo planejamento energético na região de Boa Vista e localidades próximas. A atribuição inclui também a previsão de carga e o planejamento da operação, programação da operação e a coordenação da operação em tempo real, incluindo o despacho centralizado da geração com vistas à otimização dos recursos energéticos disponíveis. A determinação foi publicada por meio de portaria também nesta quinta-feira (14/2). Estas funções serão assumidas pelo operador até janeiro de 2021, mesmo ano em que deve entrar em operação o suprimento a ser contratado no leilão previsto para o fim de maio. (Brasil Energia – 14.02.2019)
Energias Renováveis 1 Transição energética: Renováveis serão 23% da matriz de energia brasileira em 2040 A BP lançou a edição 2019 do seu tradicional World Energy Outlook, com cenários para o setor global de energia até 2040. Em análise focada no Brasil, o amplo estudo projeta que as energias renováveis, incluindo biocombustíveis, sairão de uma parcela de 14% do mix energético do país em 2017 para 23% até 2040, sendo um terço da capacidade de geração elétrica. Incluindo hidrelétricas de grande porte e nuclear, fontes não fósseis representarão 50% do mix até 2040. Ao mesmo tempo, o Brasil corresponderá a 23% do aumento da produção mundial de petróleo entre 2017 e 2040, saindo de 43% em 2017. Acesse o World Energy Outlook no site da BP: https://www.bp.com/. (Brasil Energia 14.02.2019) 2 Demanda por energia renovável crescerá 175% no Brasil até 2040, diz BP A demanda por energias renováveis sobretudo biocombustíveis deve aumentar 175% entre 2017 e 2040 no Brasil, conforme projeção do World Energy Outlook, divulgado nesta quinta-feira pela companhia britânica de energia BP. Esse crescimento deve representar o equivalente a 71 milhões de toneladas em equivalente petróleo. Pelas projeções da BP, o crescimento da demanda anual por energias renováveis será de 4,5%. Na prática, esse aumento significa uma desaceleração no ritmo de expansão da demanda por energias renováveis. Acesse o World Energy Outlook no site da BP: https://www.bp.com/. (Valor Econômico - 14.02.2019) 3 Travelers mira no mercado de solar O mercado de seguros para o segmento de infraestrutura acompanhou a retração que a recessão econômica pela qual o país passou dois anos atrás. A Travelers viu a redução no volume de obras de infraestrutura levando à diminuição das oportunidades de apólice de grande porte. Assim, a empresa mirou o mercado de solar, principalmente em geração distribuída, onde há maior volume, mas com valores menores. De acordo com o presidente da seguradora no Brasil, Leonardo Semenovitch, já há um portfólio de projetos eólicos e solares que devem ser iniciados em breve. No alvo da empresa estão projetos de maior porte na fonte eólica. (Agência CanalEnergia – 14.02.2019) 4 Vestas amplia liderança global no mercado eólico onshore A Bloomberg New Energy Finance estima que empreendedores tenham comissionado 45 GW de capacidade eólica onshore em 2018, pouco abaixo de 47 GW em 2017. E quatro fabricantes de aerogeradores corresponderam, juntos a 57% das máquinas instaladas: Vestas, Goldwind, GE e Siemens Gamesa. destas, apenas a Goldwind não fabrica localmente no Brasil. A dinamarquesa Vestas manteve sua liderança no setor, entregando 10,1 GW de seus aerogeradores onshore, o que corresponde a 22% do mercado em 2018, contra 16% em 2017. A chinesa Goldwind aumentou sua participação de terceira para segundo, impulsionada por uma atuação forte na China, onde conquistou um terço dos 19,3 GW em novas instalações. Mas, dos 6,7 GW comissionados pela companhia no ano passado, apenas 5% foram para mercados externos. (Brasil Energia – 14.02.2019) 5 Udesc: Universidade em SC terá sistema de energia solar O prédio da reitoria da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), no campus no Itacorubi, em Florianópolis, irá receber a instalação de um sistema de energia solar este ano. De acordo com a Quantum Engenharia, responsável pela obra, até março serão instalados 156 painéis de 325 Wp, representando uma potência instalada de 50,70 kWp. Além disso, serão substituídas 1,1 mil lâmpadas comuns pelas de tecnologia LED, gerando uma economia de 48% na conta de energia da instituição. O projeto é financiado por meio do Programa de Eficiência Energética Aneel Celesc. (Agência CanalEnergia – 14.02.2019) 6 EOL São Miguel I e III: Aneel aprova operação comercial de eólicas no RN A Aneel confirmou a operação comercial de 20 aerogeradores das centrais de geração eólica São Miguel I e III, segundo despacho publicado nesta quinta-feira, 14 de fevereiro, no Diário Oficial da União. Cada unidade possui 2,1 MW de potência, totalizando 42 MW de energia liberada em São Bento do Norte, no Rio Grande do Norte. (Agência CanalEnergia – 14.02.2019) 7 Cemig GD inaugura primeira usina fotovoltaica A Cemig GD inaugurou sua primeira usina de minigeração destinada ao atendimento a clientes atendidos em baixa tensão, como comércios e pequenas indústrias. O empreendimento, localizado em Janaúba (MG), contou com um investimento de R$ 18,5 milhões e está instalado em uma área de 230 mil m², o equivalente a 27 campos de futebol. A unidade é uma parceria com o Grupo Mori Energia Solar e a energia gerada pelas 16 mil placas fotovoltaicas será utilizada por comerciantes do Mercado Central e por empresas e indústrias associadas à Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG). (Agência CanalEnergia – 14.02.2019)
Gás e Termelétricas 1 BP Energy 2019: Consumo de gás no Brasil crescerá 114% entre 2017 e 2040 O consumo de gás no Brasil crescerá 114% entre 2017 e 2040, saltando de 38 bilhões de m³ para 82 bilhões de m³, ampliando a participação do combustível no mix de consumo do país, segundo o BP World Energy Outlook 2019. Com isso, a participação do gás na matriz passará de 11% para 15% do total, com uma taxa de crescimento anual de 3,4%. No entanto, até o fim do horizonte de pesquisa do estudo, o país continuará sendo importador líquido de gás. Com relação à produção, o aumento deverá ser de 129%, passando de 28 bilhões de m³, em 2017, para um patamar esperado de 63 bilhões de m³, em 2040, e uma taxa de crescimento de produção de 3,7% ao ano. Acesse o World Energy Outlook no site da BP: https://www.bp.com/. (Brasil Energia 14.02.2019) 2 EPE: Informe Técnico sobre combustíveis para UTEs é disponibilizado A Empresa de Pesquisa Energética disponibiliza o Informe Técnico que visa a fornecer os elementos para a formulação do Custo do Combustível e dos Preços de Referência dos combustíveis para as usinas termelétricas participantes do leilão para suprimento a Boa Vista e Localidades Conectadas, conforme Portarias do Ministério de Minas e Energia nº 512, de 21 de dezembro de 2019 e nº 58/GM, de 23 de janeiro de 2019. (EPE – 14.02.2019) 3 PEC sobre fim de plebiscito pode acelerar venda de estatal de gás no RS O possível fim do plebiscito obrigatório no Rio Grande do Sul, para privatização de empresas, pode ampliar a atração de interessados na Sulgás, distribuidora de gás natural do estado, inclusive por parte de empresas que já têm participação em outras companhias do setor. A advogada Mariana Saragoça, especialista em Energia do escritório Stocche Forbes Advogados, diz que o sinal é positivo para o investidor interessado em adquirir a empresa, já que houve encaminhamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) estadual ao legislativo gaúcho. (Brasil Energia – 14.02.2019) 4 ABiogás pretende mostrar ao mundo o potencial brasileiro na área de biogás A Associação Brasileira de Biogás e de Biometano (ABiogás) vai mostrar o potencial brasileiro na área no High-Level Workshop sobre Biogás, organizado pela Agência Internacional de Energia (EIA), que acontece na terça, 19, na França. Atualmente, o Brasil apresenta o maior potencial energético do mundo em biogás, com 84,6 bilhões de normal metro cúbico (Nm³) por ano entre saneamento (7%), resíduos sucroenergéticos (48%) e resíduos agroindustriais (45%). Esse potencial tem capacidade de suprir quase 40% da demanda nacional de energia elétrica ou substituir 70% do consumo de brasileiro de diesel. (Cristiane Barbieri) (O Estado de São Paulo – 15.02.2019)
Economia Brasileira 1 Reforma da Previdência terá idade mínima de 65 para homens e 62 para mulheres, com 12 anos de transição A reforma da Previdência do presidente Jair Bolsonaro prevê idade mínima para aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, patamares que serão atingidos após um período de transição de 12 anos, em um modelo mais duro do que proposto pelo ex-presidente Michel Temer. As informações foram dadas nesta quinta-feira, 14 de fevereiro, pelo secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, que não forneceu mais detalhes sobre os pontos já acertados com Bolsonaro para a reforma, considerada fundamental para o reequilíbrio das contas públicas do Brasil. (Reuters - 14.02.2019) 2 Prisma Fiscal: Especialistas melhoram estimativas para contas públicas em 2019 Especialistas ouvidos pelo Ministério da Economia para elaboração do relatório Prisma Fiscal melhoraram as estimativas para o resultado das contas públicas em 2019. O déficit do governo central - que reúne as contas de Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central - agora está estimado por eles em R$ 99,560 bilhões (de R$ 102,385 bilhões na pesquisa do mês passado). A previsão para o rombo nas contas públicas está dentro do limite para o ano, já que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estabelece um déficit de R$ 139 bilhões para este ano. (Valor Econômico - 15.02.2019) 3 IBC-Br cresceu 1,3% em 2018, estimam analistas 4 Retomada de serviços depende de maior demanda das empresas, diz IBGE Das principais atividades econômicas, o setor de serviços permanece o mais atrasado no processo de recuperação das perdas da crise. A retomada depende ainda, especialmente, de uma maior demanda por serviços entre empresas, desde vigilância até projetos de engenharia, disse Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE. Conforme dados divulgados nesta quinta-feira, 14 de fevereiro, pelo IBGE, o volume de serviços prestados no país apresentou queda de 0,1% em 2018, quarto ano consecutivo de resultados negativos. (Valor Econômico - 15.02.2019) 5 Inflação: IGP-10 acelera para 0,40% em fevereiro A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) ficou em 0,40% em fevereiro, após deflação de 0,26% em janeiro, informou a FGV nesta sexta-feira, 15 de fevereiro. Assim, a taxa acumulada em 12 meses é de 6,98%. Em fevereiro de 2018, o índice havia registrado elevação de 0,23%. Com peso de 60% no cálculo total, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou 0,40% em fevereiro, ante recuo de 0,59% em janeiro. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais subiram em média 0,49% em fevereiro, após alta de 0,57% em janeiro, puxados pelo subgrupo alimentos processados. (Valor Econômico - 15.02.2019) O dólar comercial fechou o pregão do dia 14 sendo negociado a R$ 3,7408, com variação de -0,33% em relação ao início do dia. Hoje (15) começou sendo negociado a R$3,7179 - com variação de -0,61% em relação ao fechamento do dia útil anterior - sendo negociado às 11h22 no valor de R$3,7222, variando +0,12% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 14.02.2019 e 15.02.2019)
Biblioteca Virtual do SEE 1 GANIM, Antonio. “Do possível desvirtuamento das regras da resolução normatival Aneel n° 482/2012, que trata da mini e microgeração”. Agência CanalEnergia. Rio de janeiro, 15 de fevereiro de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 LEITE, Clauber. “Energia nuclear, desnecessária e economicamente inviável”. Valor Econômico. São Paulo, 15 de fevereiro de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
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