|
l IFE: nº 4.727 - 13 de fevereiro de 2019 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Inovação Meio
Ambiente Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Diretor da Aneel reforça necessidade de reflexão sobre atuação no ACL e limites de alavancagem O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, afirmou nesta terça- feira (12) que os problemas de descumprimento de contratos de venda de energia por duas comercializadoras no espaço de uma semana obriga a agência reguladora a fazer novas reflexões sobre a liberdade que essas empresas devem ter para atuação no mercado livre. O diretor destacou que essa é uma discussão interna na Aneel, mas a agência tem compartilhado suas percepções a respeito da situação com a CCEE e com o MME. (Agência CanalEnergia – 12.02.2019) 2 CCEE completa 20 anos focada no MCP A CCEE tem como a sua prioridade no mercado a solução dos débitos em aberto na liquidação financeira do mercado de curto prazo (MCP). Foi assim que o presidente do conselho de administração da entidade, Rui Altieri Silva, iniciou a coletiva realizada nesta terça-feira, 12 de fevereiro, convocada para abordar os 20 anos da instituição. Ao completar sua segunda década de atuação o órgão se vê diante de um impasse que se arrasta desde 2016 com a judicialização decorrente das liminares contra o GSF. (Agência CanalEnergia – 12.02.2019) 3 CCEE: Aprimoramento da segurança está no radar A CCEE garante que tem monitoramento absoluto dos contratos de compra e venda de energia existentes em seu sistema, mas não tem conhecimento do movimento e do volume das transações bilaterais realizadas entre as comercializadoras. É que a maioria dos negócios só é registrada quando efetivada, explicou o presidente do Conselho de Administração da Câmara, Rui Altieri. O presidente foi questionado sobre os recentes episódios de default envolvendo as comercializadoras Vega Energy e Linkx. Para o executivo, uma forma de reduzir incertezas no ambiente de balcão é partir para a criação de mecanismo que induza o registro oficial dos contratos, para que a CCEE possa ter um acompanhamento mais preciso do comportamento dos agentes. O desafio, entende o executivo, é tratar esse assunto de maneira que o mercado não interprete como um ato intervencionista. (Brasil Energia – 12.02.2019) 4 CCEE: Prioridade é resolver GSF 5 CCEE: ‘Calibragem’ do MRE e de volatilidade do PLD são para médio e longo prazo Em evento realizado na última terça-feira (12), o presidente do conselho de administração da CCEE, Rui Altieri, ressaltou que em relação à agenda de médio e longo prazo, estão em andamento na CCEE, juntamente com a Aneel, estudos para aprimoramento do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). Sobre isso, o executivo observou que a sazonalização da garantia física por parte dos geradores ainda é uma prática não devidamente calibrada. Da mesma forma, Rui Altieri, entende que há um trabalho a ser feito para reduzir a elevada volatilidade no mecanismo de cálculo do PLD, referindo-se ao salto dos preços entre dezembro e fevereiro, chegando praticamente ao teto regulatório. A avaliação da CCEE é que há peso exagerado na componente que diz respeito à expectativa das afluências. O PLD apontado pelo modelo em dezembro, bem baixo, poderia ter sido melhor calibrado, por exemplo. (Brasil Energia – 12.02.2019) 6 CCEE: Alta de energia pode incorporar R$ 8,5 bi de custos de distribuidoras Os reajustes tarifários de 2019 podem incorporar cerca de R$ 8,5 bilhões em custos que foram arcados pelas distribuidoras ano passado sem cobertura tarifária, sendo metade disso reflexo do risco hidrológico, disse Rui Altieri, presidente do conselho da CCEE. No ano passado, as distribuidoras tiveram despesa líquida de R$ 15,2 bilhões no MCP, e arrecadaram R$ 6,7 bilhões com as bandeiras tarifárias, resultando na exposição de R$ 8,5 bilhões. (Valor Econômico - 12.02.2019) 7 Agronegócio tenta manter subsídio em conta de luz O agronegócio se movimenta para reverter o fim do subsídio de R$ 3,4 bi ao ano dado ao setor em descontos nas contas de luz. O fim do benefício, cujo impacto é rateado nas contas de eletricidade de todos os consumidores do País, foi um dos últimos atos do governo passado. Mas o setor tem atuado no Executivo e no Congresso para retomar o subsídio, que garante um desconto nas tarifas que varia de 10% a 30%. (O Estado de São Paulo – 13.02.2019) 8 Brasil precisa triangular operação financeira para pagar Venezuela por energia usada em Roraima 9 Aneel: Decisão de liberar um terço do orçamento do ONS para 2019 é mantida A Aneel negou pedido do ONS e manteve a decisão de liberar R$ 246,4 milhões do orçamento da instituição para 2019. O valor corresponde às primeiras quatro parcelas mensais (duodécimos) das despesas da instituição. O total previsto para esse ano, mas ainda não aprovado pela Aneel, é de R$ 739,2 milhões. O orçamento do ONS para o ciclo de janeiro de 2019 a dezembro de 2021 soma R$ 2,035 bilhões. Para 2020, as despesas serão de R$ 664,2 milhões, e para 2021 de R$ 631,6 milhões. (Agência CanalEnergia – 12.02.2019) 10 Aneel: Diretoria cria grupo de trabalho para coordenar ações sobre barragens 11 Aneel: Seminário sobre Gestão Geoespacial de linhas de transmissão será realizado nesta quarta (23) A Aneel realizará nesta quarta-feira (13/2) o 2º Seminário Gestão Geoespacializada da Transmissão (GGT), referente a manutenções de faixas de segurança de linhas de transmissão. O evento começa às 8h30, na sede da agência, e terá transmissão ao vivo pelo site da Aneel. O objetivo do seminário é informar sobre a expansão do sistema GGT e a troca de experiências entre os agentes setoriais, órgãos de pesquisa e outros órgãos correlatos com a temática, além de buscar aprimoramentos e novas possibilidades para a expansão da fiscalização remota de sistemas de transmissão com o uso de ferramentas geoespaciais. (Aneel – 12.02.2019) 12 MME: Projeto da Parnaíba Transmissora é enquadrado junto ao Reidi O MME aprovou o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) de um projeto da Paranaíba Transmissora de Energia relativo a reforços na Subestação Barreiras II (BA), compreendendo a instalação de uma fase reserva 1×50 Mvar para o banco de reatores de barra 500 kV. O período de execução da obra vai de dezembro do ano passado até abril de 2020, angariando cerca de R$ 5,1 milhões, sem contar a incidência de impostos. (Agência CanalEnergia – 12.02.2019) 13 MME: Enquadrado junto ao Reidi projeto de transmissora Serra da Mesa em MG O MME enquadrou junto ao Reidi um projeto da transmissora Serra da Mesa sobre reforços na instalação da subestação Paracatu 4 (MG), com a implantação de um Módulo de Entrada de Linha em 138 kV e arranjo Barra Dupla a quatro Chaves Seccionadoras, visando a conexão da Acessante ao barramento desta SE por meio do segundo circuito da Linha de Transmissão 138 kV Paracatu 4 – Vazante. O período para execução do empreendimento corre de dezembro de 2018 até dezembro de 2020 e irá requerer um montante aproximado de R$ 3,8 milhões, sem contar as taxas. (Agência CanalEnergia – 12.02.2019) 14 CCEE: Publicado novo livro comemorativo sobre o mercado de energia Para relembrar a trajetória de criação da CCEE, foi lançado na última quinta-feira (7) o livro comemorativo 20 anos do mercado brasileiro de energia elétrica. A publicação reúne artigos de 23 especialistas que analisam em retrospectiva episódios decisivos para o desenvolvimento do setor elétrico nacional, além de debater desafios e oportunidades para os próximos anos da entidade. (Agência CanalEnergia – 12.02.2019) 15 Entrevista com Thiago Barral (EPE): “País precisa diversificar fontes de energia sem gerar ineficiências” Responsável pela coordenação dos estudos que subsidiarão o planejamento energético do governo de Jair Bolsonaro, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Barral, vê com bons olhos o avanço da energia eólica e solar e a diversificação dos recursos energéticos brasileiros. Ele entende, no entanto, que há necessidade de aperfeiçoamento do modelo de avaliação da segurança energética do país em relação ao novo cenário e que a solução deve ter razoabilidade econômica, para não onerar consumidores nem prejudicar investidores. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 13.02.2019) 16 Artigo de Abel Holtz (consultor): “Conciliar é preciso” Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, o consultor do setor elétrico, Abel Holtz, comenta a retomada das discussões da revalidação do Tratado Binacional de Itaipu. Segundo Abel, enquanto não se chega as definições das negociações, abre-se espaço para muitas e distorcidas especulações externadas através da imprensa do nosso vizinho e também na nossa, se bem que esparsamente, quanto a favorecimento de uma das Partes em prejuízo da outra, em função do que foi estabelecido no Tratado Binacional à época, tentando influenciar a formatação da agenda das negociações que se aproximam. O consultor conclui que, o Brasil bem como, o Paraguai, estabeleçam as condições que pretendem revalidar ou alterar à mesa de negociações mas, sempre com o espirito aberto e de parceria de forma a estabelecer uma atualização dos termos estabelecidos há quase 50 anos, onde ambos os Países venham ter satisfação com o resultado obtido para o novo prazo de vigência e que tragam desenvolvimento econômico e social para a Sociedade de ambos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 13.02.2019)
Empresas 1 TST considera greve contra privatização da Eletrobras como abusiva O Tribunal Superior do Trabalho (TST) considerou pela primeira vez como abusiva uma greve de trabalhadores contra a privatização de uma estatal. A maioria dos ministros decidiu que o movimento de empregados da Eletrobrás contra a privatização em junho de 2018 “teve caráter político, e não trabalhista”, “por não se dirigir diretamente ao empregador, mas a uma medida governamental”. A decisão abre jurisprudência para julgamentos semelhantes e autoriza que os dias parados sejam descontados dos salários dos trabalhadores. (O Estado de São Paulo – 12.02.2019) 2 Cepisa: TST autoriza demissão de funcionários O TST suspendeu liminar que impedia a Equatorial Energia de demitir funcionários da Cepisa. A decisão é do presidente da Corte, ministro João Batista Brito Pereira. O caso chegou ao TST por meio de recurso apresentado pelas empresas contra decisão da presidente do TRT do Piauí, desembargadora Liana Chaib. Ela havia mantido tutela antecipada (espécie de liminar) concedida ao Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Piauí (Sintepi). A tutela antecipada, dada pela 1ª Vara do Trabalho de Teresina, impedia demissão em massa enquanto vigorasse acordo coletivo da categoria. (Valor Econômico - 13.02.2019) 3 Multa da RGE Sul é reduzida para R$ 7 mi A superintendência de fiscalização da Aneel aceitou o recurso interposto e reduziu para R$ 7 milhões o valor de uma multa aplicada à RGE Sul. Segundo a Aneel, a penalidade é relativa à não conformidades na apuração dos indicadores de continuidade DEC/FEC. (Agência CanalEnergia – 12.02.2019) 4 Aneel: Autorizado empréstimo da RGR para a CEAL 5 CEEE: após temporal, 10 mil consumidores ficam sem energia no RS A CEEE (RS) ainda está com 10 mil consumidores sem energia na sua área de concessão após temporal na noite do dia 11 de fevereiro, em Porto Alegre e na região metropolitana. No ápice do temporal, 40 mil consumidores foram afetados. A distribuidora está com as suas equipes trabalhando para restabelecer o fornecimento de energia. No litoral Norte, um problema em subestação da Eletrosul deixou cerca de 150 mil clientes da CEEE sem energia por cerca de 30 minutos, com o fornecimento sendo restabelecido às 20h42min. (Agência CanalEnergia – 12.02.2019) 6 Safira Energia abre inscrições para Programa de Estágio 2019 A Safira Energia está com inscrições abertas para a segunda edição do seu Programa de Estágio, destinado a estudantes universitários dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Gestão de TI, Matemática, Física, Engenharia(s), Economia, Estatística, Marketing, Publicidade, Design e áreas correlatas para oito posições nas áreas de Middle, Operações, Inteligência de Mercado, Varejo, Corporate, Financeiro, Marketing e Administrativo. (Agência CanalEnergia – 12.02.2019)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste sofreram diminuição de 0,2% no volume em relação ao dia anterior, deixando o subsistema com 25,9%, segundo dados do ONS relativos à última segunda-feira (11/02). A energia armazenada indica 52.707 MW mês e a energia afluente segue em 45% da MLT. Furnas funciona com 26,84% e a hidrelétrica Serra da Mesa com 11,99% do volume. No Nordeste do país a redução foi de 0,1%, e os níveis ficaram em 42,1%. A energia armazenada consta em 21.821 MW mês no dia e a ENA foi para 20% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 35,60% de sua capacidade. Já a região Sul registrou recuo de 0,7% na capacidade de armazenamento, fazendo o subsistema diminuir para 38,1%. A energia armazenada está em 7.664 MW mês e a ENA se apresenta com 55% da MLT. A UHE G.B Munhoz trabalha com 22,21% da capacidade. No Norte os níveis cresceram 0,9% e os reservatórios funcionam com 34,9%. A energia armazenada aponta 5.254 MW mês e a energia afluente se mostra com 62% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera capacidade de 50,78%. (Agência CanalEnergia – 12.02.2019)
Inovação 1 FuelEconomy.gov divulga dados sobre o Corolla híbrido 2020 A Toyota lançou nos EUA a versão 2020 do Corolla Hybrid. O sedã econômico deverá ser produzido no Brasil ainda este ano, mas no país o modelo será um híbrido flexível. O Corolla híbrido utiliza motor 1.8 a gasolina, que trabalha em conjunto com um motor elétrico. (O Estado de São Paulo – 13.02.2019) 2 Destaques de SUVs elétricos para 2019 no país Integrantes do segmento que mais vem crescendo nos últimos anos, os SUVs entram em 2019 com o pé no acelerador. Dentre os quais se destacam dois modelos elétricos, um da Jaguar e o outro da Audi. O Jaguar I-PACE deve estrear em território nacional ainda neste ano. Com um motor em cada eixo, rende 400 cv, o que lhe garante bom desempenho. A Audi também vem com seu SUV elétrico, o Audi E-Tron, com autonomia estimada em 400 km, e com um motor em cada eixo. A potência combinada é de 362 cv. (O Estado de São Paulo – 13.02.2019)
Meio Ambiente 1 LT de Furnas tem licença renovada por mais 10 anos pelo Ibama O Ibama encaminhou à Furnas a primeira renovação da Licença de Operação da Linha de Transmissão em 750 kV Itaberá-Tijuco Preto III, com validade de 10 anos. O empreendimento de 306 km abrange os municípios de Itaberá, Itapeva, Buri, Itapetininga, Sarapuí, Salto de Pirapora, Piedade, Ibiúna, Juquitiba, Itapecerica da Serra, Embú-Guaçú, São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André, Rio Grande da Serra, Suzano e Mogi das Cruzes, todos no estado de São Paulo. (Agência CanalEnergia – 12.02.2019) 2 Instituto Chico Mendes concede certificação selo verde à Teles Pires A Companhia Hidrelétrica Teles Pires (CHTP), responsável pela hidrelétrica de mesmo nome, entre Pará e Mato Grosso, recebeu a certificação Selo Verde, do Instituto Internacional de Pesquisa e Responsabilidade Socioambiental Chico Mendes, categoria Gestão Socioambiental Responsável, na 11ª edição do Prêmio Chico Mendes 2018. Já é a segunda vez que a Teles Pires recebe este tipo de certificado. A primeira, havia sido em 2014. Com validade até dezembro, o documento foi concedido após a companhia ter sido submetida a um processo de avaliação, realizado por técnicos do Instituto Chico Mendes. (Brasil Energia – 12.02.2019)
Energias Renováveis 1 Brasil dobrará potência eólica até 2026, aponta consultoria O Brasil deve passar a ser o 8º país com maior potência instalada em geração eólica até 2026, praticamente dobrando sua capacidade instalada na fonte para algo perto de 25 GW, de acordo com um estudo da consultoria A.T. Kearney. Um dos principais fatores que favorecem o país é a qualidade dos ventos. Enquanto o fator de capacidade (proporção entre a produção efetiva da usina e a capacidade total máxima) média global é de 28%, o Brasil supera 50%, e deve chegar a 63% em 2021, segundo o estudo. Considerando dados de julho de 2018, o Brasil estava em 12º lugar em número de projetos solares instalados, atrás de mercados como Alemanha, China, Estados Unidos, França e Espanha. (Valor Econômico - 13.02.2019) 2 Ledax lança nova divisão de negócios voltada para geração distribuída A fabricante de luminárias de LED Ledax lançou uma nova divisão de negócios, a Ledax Energy Solutions, voltada para geração distribuída. A Ledax será responsável pela entrega de todo o projeto já pronto para funcionar. As placas solares serão importadas, mas a companhia vai fabricar sistemas de fixação e instalar o sistema em operação ao cliente final. Podem ser enquadrados como geração distribuída projetos com até 5 megawatts (MW) de potência. A energia gerada é injetada na rede e resulta em um desconto para o consumidor. (Valor Econômico - 13.02.2019) 3 Aneel: Usina solar instalada na autarquia gera economia de 33% na fatura de energia A usina fotovoltaica da Aneel, inaugurada em junho de 2018, proporcionou uma economia de 33% na fatura de energia da Agência do mês de janeiro se comparada com o mesmo mês do ano passado. Só para ter ideia da redução, em janeiro de 2018, a fatura total foi de R$ 255 mil e, em janeiro de 2019, foi de R$ 171 mil. Em 4 meses de operação, a usina já produziu 189 mil kWh. A média anual de geração é de 710 MWh/ano e o objetivo é atender entre 18% e 20% do consumo anual da autarquia. A implantação da usina foi possível graças a elaboração de um contrato de desempenho, desenvolvido de forma pioneira dentro do setor público. O contrato permitiu a inclusão da obra dentro do Projeto de Eficiência Energética (PEE) da Companhia Energética de Brasília (CEB). (Aneel – 12.02.2019) 4 Solar: Queda de custos não será suficiente para sustentar ritmo de crescimento da fonte, aponta analista Conforme a geração solar ganha espaço nas matrizes elétricas de diversos países globalmente, a queda de custos das tecnologias não será suficiente para manter o ritmo vertiginoso de crescimento que a fonte vem apresentando. A conclusão é de Brent Wanner, analista de energia da Agência Internacional de Energia (IEA) para o estudo anual World Energy Outlook. Em artigo, ele nota que o volume anual de novas instalações de geração solar vem dobrando a cada três anos ou 27% ao ano nos últimos cinco anos. Para ler o texto de Brent Wanner na íntegra, clique aqui. (Brasil Energia 12.02.2019)
Gás e Termelétricas 1 Abraget: GFOM evidencia necessidade de alterações no modelo O despacho fora da ordem de mérito autorizado pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) evidencia a necessidade de avanços nos aperfeiçoamentos no modelo do setor, de acordo com associações ouvidas pela reportagem da Agência CanalEnergia. Para Xisto Vieira, presidente da Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas (Abraget), a situação de acionamento de térmicas vai voltar a se repetir devido ao panorama hidrológico. Ele classifica a situação do sistema desde o começo do século como um ‘pêndulo elétrico’, em que quando chove está tudo bem, mas na seca se aciona térmicas de vários preços. (Agência CanalEnergia – 12.02.2019) 2 MME: Boletim aponta que térmicas têm menor consumo de gás desde agosto de 2012 O segmento termelétrico de gás natural atingiu, em novembro de 2018, o menor nível de consumo desde agosto de 2012, ao demandar 16,45 milhões de m³/dia. Esse volume influenciou o consumo total de gás, que caiu de 85,7 milhões de m³/dia em outubro, para 67,5 milhões de m³/dia no mês seguinte, de acordo com o Boletim de Acompanhamento da Indústria de Gás Natural, do MME. Em agosto de 2012, o consumo de gás foi de 12,09 milhões de m³/dia. Desde então, a demanda para geração termelétrica se manteve acima desse nível. (Brasil Energia – 12.02.2019) 3 Creral e Ceriluz: UTE movida a casca de arroz está próxima de operação comercial no RS A entrada em operação comercial da usina termelétrica a biomassa de casca de arroz São Sepé, no município de mesmo nome, no Rio Grande do Sul, está prevista para daqui a duas semanas. Vendida no leilão A-3 de 2015, a UTE com potência instalada de 8 MW opera em testes desde 18 de dezembro de 2018 e tem capacidade para gerar 56 GWh por ano, o suficiente para atender uma cidade de 120 mil habitantes. O empreendimento é fruto do investimento de R$ 60 milhões, dos quais R$ 35 milhões financiados pelo BNDES. O restante foi aportado pelos acionistas da usina: duas cooperativas de energia – Creral, de Erechim (RS) e a Ceriluz, de Ijuí (RS) – e pelas empresas Erechim Energia, BR Energia, de Porto Alegre (RS), a Minozzo Participações, de Nova Prata (RS), e a Energia 203, de Santa Maria (RS). (Brasil Energia – 12.02.2019) 4 Evandro Gussi (PV), 'pró- RenovaBio', assume a presidência da Unica Enquanto o novo governo diz que seguirá a lógica de "mais Brasil e menos Brasília", o segmento sucroalcooleiro se prepara para uma intensa interlocução com os novos atores políticos instalados na capital. Para isso, as usinas de cana do Centro-Sul escolheram para presidir a União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica) o "padrinho" do programa RenovaBio no Congresso, o advogado e ex-deputado federal pelo PV Evandro Gussi, que assumiu o cargo ontem., 12 de fevereiro. Gussi disse que o segmento deve apoiar as reformas econômicas em construção pelo governo Bolsonaro, que buscam "a equalização das contas públicas e a desestatização de áreas". (Valor Econômico – 13.02.2019)
Grandes Consumidores 1 Braskem e Siemens: Parceria no polo do ABC envolve investimentos de R$ 600 mi A central petroquímica da Braskem no polo do ABC, em São Paulo, receberá investimentos de R$ 600 milhões nos próximos dois anos, para modernização do sistema termelétrico que atende a unidade. Os recursos serão aportados pela própria petroquímica e pela alemã Siemens, e resultarão na troca das turbinas a vapor que hoje alimentam a central por motores elétricos de alto desempenho e instalação de uma usina de cogeração, que consumirá gás residual do processo produtivo da Braskem. (Valor Econômico - 13.02.2019)
Economia Brasileira 1 Contas públicas: Governo faz bloqueio preventivo de gastos O governo vai fazer um bloqueio preventivo de gastos neste início de ano antes de concluir uma análise mais detalhada sobre as projeções fiscais para 2019. Em reunião nesta semana, a equipe econômica e o Palácio do Planalto decidiram liberar aos ministérios apenas 1/18 por mês do Orçamento até que sejam atualizadas as estimativas oficiais de receitas e despesas no fim de março. A decisão foi tomada na segunda-feira, 11 de fevereiro, durante encontro da Junta Orçamentária, que reúne representantes das pastas da Fazenda e do Planejamento (hoje reunidas no Ministério da Economia) e da Casa Civil. (Valor Econômico - 13.02.2019) 2 Comércio Exterior: Brasil prepara retaliação contra UE por salvaguardas sobre aço O governo brasileiro se prepara para retaliar a União Europeia pelas salvaguardas ao aço anunciadas por Bruxelas no mês passado. A resposta aos europeus deverá ser dada na forma de aumento das tarifas de importação aplicadas pelo Brasil contra US$ 180 milhões em mercadorias europeias — mesmo valor dos produtos siderúrgicos brasileiros alcançados pela medida protecionista. O Valor apurou que os ministérios da Economia, da Agricultura e das Relações Exteriores trabalham juntos na identificação de uma série de bens produzidos pela UE que possam ter sobretaxas sem prejudicar importadores brasileiros. A retaliação será oficializada provavelmente na quinta-feira, 14 de fevereiro. (Valor Econômico - 12.02.2019) 3 Proporção de famílias endividadas cai para 49,9%, diz FecomercioSP O dólar comercial fechou o pregão do dia 12 sendo negociado a R$ 3,7127, com variação de -0,86% em relação ao início do dia. Hoje (13) começou sendo negociado a R$3,7148 - com variação de +0,06% em relação ao fechamento do dia útil anterior - sendo negociado às 11h42 no valor de R$3,7261, patamar próximo ao do início do dia anterior, variando +0,30% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 12.02.2019 e 13.02.2019)
Biblioteca Virtual do SEE 1 POLITO, Rodrigo. “Entrevista com Thiago Barral (EPE): ‘País precisa diversificar fontes de energia sem gerar ineficiências’”. Valor Econômico. Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 HOLTZ, Abel. “Conciliar é preciso”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|
