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IFE: nº 4.726 - 12 de fevereiro de 2019
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL na EPE: Modelo de Comercialização de energia e suas Fragilidades
2 GESEL na Smart Grid Mission do Reino Unido
3 GESEL visita Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) da Marinha do Brasil
4 GESEL: Visão mais clara sobre acionamento de térmicas só será possível com fim do período úmido, afirma Roberto Brandão
5 Papel do BNDES na retomada da desestatização das distribuidoras é debatido
6 Aneel: CVU de maio de 2017 sobre importação de energia do Uruguai é revisado
7 Entrevista com BjörnHagemann e Bernardo Ferreira: Cenários para mobilidade no Brasil
8 Artigo de Gerson Berti (APESC): “A corda estourou na Celesc”
Empresas
1
CCEE restringe registro de novos contratos da Linkx
2 BBCE cria Comitê de Governança de Operações
3 Enel: Mudança em contrato da antiga Celg D será disputada judicialmente
4 Enel Ceará: Audiência pública de revisão tarifária será realizada nesta semana
5 Petrobras: Negociação da TAG entra em rota final
6 EDP: LT no ES é inaugurada com 20 meses de antecedência
7 CPFL Piratininga: Perdas não-técnicas aumentaram 76% na região de Indaiatuba em 2018
8 Copel: Mercado fio cresceu 1,9% em 2018
9 Copel-D: Quarto trimestre teve consumo 0,6% maior no mercado cativo
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Queda de energia no estado do Rio foi causada por problemas em LTs
Meio
Ambiente
1
Aberta consulta sobre primeira fase do guia avaliador de impactos da transmissão do Ibama
Energias Renováveis
1
Geração Eólica supera térmicas em dezembro, confirma Abeeólica
2 Wood Mackenzie projeta expansão de mais de 680 MW eólicos na próxima década
3 Comissão quer marco regulatório para eólicas offshore já em 2019
4 Primeiro túnel de vento do Brasil é inaugurado em Goiás
5 Enel acerta a venda de três usinas renováveis para chinesa CGNEI por R$ 2,9 bi
6 Número de patentes em energia renovável subiu 43% em 2017, aponta EMW
7 UFV Paracatu 2: Aneel confirma operação comercial de 33 MW da usina em MG
8 Prefeitura de Curitiba instala sistema de energia solar na sede do governo
9 Projeto social carioca recebe instalação de painéis fotovoltaicos
Gás e
Termelétricas
1 Shell: Sociedade com Pátria e Mitsubishi é formalizada para operação de UTE no RJ
2 GE e YPF: Novo sistema de desempenho torna operação de termelétrica argentina mais eficiente
3 Marlim Azul: Pátria, Shell e Mitsubishi anunciam sociedade em termoelétrica
4 EPE: Estudo aponta que estocagem subterrânea pode reduzir preços do GNL
5 Paraná tem potencial de 3,7 GW em biomassa, diz Copel
6 Edital prevê a construção de uma usina térmica movida a lixo em Bento Gonçalves (RS)
Grandes
Consumidores
1 Vitopel renova sistema de refrigeração em PEE da Aneel
Economia Brasileira
1 BC: Assimetria dos riscos é menos intensa, mas cautela é melhor forma de atuar sobre os juros
2 Comércio: Varejo perdeu força em dezembro
3 Crise fiscal: Nem receita maior em 2018 leva Estados a elevar investimentos
4 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual do SEE
1 NEVES, Lívia. “Entrevista com BjörnHagemann e Bernardo Ferreira: ‘Cenários para mobilidade no Brasil’”. Agência Brasil Energia. Rio de Janeiro, 11 de fevereiro de 2019.
2 BERTI, Gerson. “A corda estourou na Celesc”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 11 de fevereiro de 2019.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL na EPE: Modelo de Comercialização de energia e suas Fragilidades
O coordenador da área de Geração e Mercados do GESEL, Roberto Brandão, ministrou palestra no escritório-central da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) nesta segunda-feira, 11/02, com o tema "EPE Modelo de Comercialização de energia do Setor Elétrico Brasileiro e suas Fragilidades". A fala foi baseada em dois textos de discussão do GESEL: TDSE 74 e TDSE 77. A apresentação, que faz parte do Programa “Trilhas do conhecimento”, desenvolvido dentro do acordo de cooperação acadêmica GESEL-EPE, também acontece no âmbito do Projeto de P&D “Aperfeiçoamentos regulatórios para a introdução de uma Bolsa de Energia e de uma Clearing”, que tem como objetivo a proposição de inovações e aprimoramentos regulatórios para um aperfeiçoamento do mercado atacadista de energia brasileiro. Em março o Programa “Trilhas do conhecimento” terá nova palestra de Roberto Brandão, em tema conexo. (GESEL-IE-UFRJ – 12.02.2019)
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2 GESEL na Smart Grid Mission do Reino Unido
A pesquisadora do Gesel, Bianca Castro, participou, a convite do Consulado Britânico, da Smart Grid Mission, que consiste em uma semana de reuniões sobre inovação tecnológica, realizadas pelo governo britânico, com diversos agentes do setor energético e tecnológico britânico, tais como Department for Business, Energy & Industrial Strategy (BEIS), Office of Gas and Electricity Markets (Ofgem), UK Export Finance, National Grid Ventures e National Physics Laboratory (NPL). Para ter acesso ao programa das reuniões, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 12.02.2019)
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3 GESEL visita Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) da Marinha do Brasil
Uma equipe de pesquisadores do GESEL realizou na última sexta-feira, 8 de fevereiro, em Itaguaí (RJ), uma visita técnica às instalações do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) da Marinha do Brasil em conjunto com a Naval Group, fabricante francesa responsável pelos projetos originais dos submarinos da classe Scorpène. Além do âmbito militar, o projeto impulsiona o desenvolvimento tecnológico do segmento de energia nuclear no Brasil, destacando a retomada das obras de Angra 3. Para Nivalde de Castro, coordenador do Gesel, esse estímulo “é uma das firmes e consistentes rotas tecnológicas de longo prazo do processo de transição energética”. Castro ressalta que “a criação de uma cadeia produtiva (nuclear) não só viabiliza um posicionamento estratégico do Brasil na rota tecnológica, como cria renda e emprego de alto valor agregado”. (GESEL-IE-UFRJ – 12.02.2019)
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4 GESEL: Visão mais clara sobre acionamento de térmicas só será possível com fim do período úmido, afirma Roberto Brandão
A decisão do CMSE em autorizar a geração fora de ordem de mérito de usinas com CVU de ate R$ 588,75/MWh foi visto como acertado por especialistas ouvidos pela Agência CanalEnergia. A discussão é a dose que foi aplicada, não há unanimidade quanto ao volume que deveria ser autorizado para evitar uma situação mais pressionada ao longo do período seco. Na última sexta-feira, 8 de fevereiro, o CMSE comunicou ainda que passaria a se reunir com mais frequência para avaliar a evolução do quadro hidrológico. Esse fato, apontou Roberto Brandão, professor do Gesel-UFRJ, indica que o governo, a depender das condições hidrológicas, pode rever esse volume, seja para cima ou para baixo. “Eles avaliarão o volume de energia a ser despachado em intervalos mais curtos, aumentando na medida em que o horizonte das vazões for se definindo. Não faz muita diferença acionar térmicas a mais por uma semana que seja. Então, como estamos com ENA volátil faz sentido não sair gerando nesse momento”, comentou. Para ele, a questão que se discute agora é preço e não desabastecimento, pois o sistema tem condição de atender a demanda. E há a possibilidade de que ainda sejam registradas mais chuvas. Em sua opinião, uma visão mais clara só será possível com o encerramento do período úmido. (Agência CanalEnergia – 11.02.2019)
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5 Papel do BNDES na retomada da desestatização das distribuidoras é debatido
O encontro "Desestatizações no Setor Elétrico: distribuidoras federalizadas, o papel do BNDES e parceiros institucionais", realizado no último dia 8 de fevereiro, no Teatro do BNDES no Rio de Janeiro, discutiu o papel do BNDES na retomada da desestatização das distribuidoras Eletrobras. Participaram o presidente do BNDES, Joaquim Levy; os ministros da Economia, Paulo Guedes; de Minas e Energia, Almirante Bento Albuquerque; da Secretaria de Governo, General Carlos Alberto dos Santos Cruz; do TCU, José Múcio Monteiro; da Secretaria Especial de Desestatização e Desinvestimento, Salim Mattar; da Secretaria Especial do Programa de Parcerias e Investimentos, Adalberto Santos de Vasconcelos; e o presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Júnior. O debate está disponível na íntegra no canal do BNDES no YouTube: https://youtu.be/Sks1rxWW54k (GESEL-IE-UFRJ – 12.02.2019)
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6 Aneel: CVU de maio de 2017 sobre importação de energia do Uruguai é revisado
A diretoria da Aneel atendeu a uma solicitação da Eletrobras e revisou o Custo Variável Unitário – CVU de importação de energia do Uruguai referente a maio de 2017, de R$ 369,37/MWh para R$ 382,95/MWh. A decisão foi publicada na última sexta-feira, 8 de fevereiro, por meio do despacho nº 287 do Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 11.02.2019)
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7 Entrevista com BjörnHagemann e Bernardo Ferreira: Cenários para mobilidade no Brasil
Os veículos elétricos são uma das tecnologias impulsionadas pela transição energética global, assim como as fontes renováveis e o armazenamento a baterias. Mas, no Brasil, podem demorar mais tempo para ganhar representatividade, já que o país não sente as mesmas pressões que outros mercados para mudar sua frota, como a urgência de diminuir a poluição nas cidades ou a necessidade de diminuir sua pegada de carbono. Nesta entrevista, o sócio da McKinsey e líder da prática de Indústrias Avançadas na América Latina, BjörnHagemann, e o sócio associado da McKinsey e expert em Automotive, Bernardo Ferreira, falam sobre as tendências identificadas no estudo e como elas podem afetar o consumo e o comportamento do consumidor no Brasil. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 12.02.2019)
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8 Artigo de Gerson Berti (APESC): “A corda estourou na Celesc”
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Gerson Berti, presidente da Associação dos Produtores de Energia de Santa Catarina (APESC) aborda de forma crítica o reajuste tarifário aplicado pela Aneel a Celesc. Segundo Gerson, a Celesc funciona como uma tesouraria que cobra do consumidor os impostos, encargos, geração e transmissão da energia e os repassa integralmente, correndo o risco da inadimplência total e de pagar por todos os tributos incidentes na etapa final da venda. Reclamar da Celesc não resolve, pois não é ela quem determina o preço da energia. O caminho é mudar o modelo vigente que fornece pouca transparência ao consumidor. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 12.02.2019)
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Empresas
1 CCEE restringe registro de novos contratos da Linkx
A CCEE restringiu o registro de novos contratos pela comercializadora de eletricidade Linkx nesta segunda-feira, após ver riscos de “prejuízos ao mercado”, na segunda decisão do tipo tomada pela instituição neste ano de 2019. A medida veio em reunião extraordinária do Conselho de Administração da CCEE, que já decidira em 1° de fevereiro limitar a atuação da comercializadora Vega Energy depois que a empresa admitiu uma exposição negativa de cerca de 180 milhões de reais no mercado de eletricidade. Ambos casos estão associados à disparada dos preços neste ano no chamado mercado livre de energia. (Reuters - 11.02.2019)
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2 BBCE cria Comitê de Governança de Operações
O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) anunciou nesta segunda-feira, 11 de fevereiro, a criação de um Comitê de Governança de Operações, com objetivo de garantir as melhores práticas de mercado nos negócios feitos dentro da plataforma. O novo comitê se junta a outros cincos já em atividade, voltados para assuntos sobre finanças, produtos, jurídicos, tecnologia e inovação. Segundo o presidente do BBCE, Victor Kodja, a criação de um comitê de governança era algo estudado internamente desde agosto de 2018, mas a aprovação do projeto só aconteceu na assembleia de acionistas em 11 de dezembro de 2018. Para Kodja, a alta alavancagem da Vega só aconteceu porque o mercado permitiu ou não conhecia os riscos da contraparte. (Agência CanalEnergia – 11.02.2019)
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3 Enel: Mudança em contrato da antiga Celg D será disputada judicialmente
O grupo italiano Enel pretende entrar na Justiça contra uma lei aprovada neste ano pela assembleia legislativa de Goiás e que prevê que a Enel Distribuição Goiás (antiga Celg D) seja obrigada a arcar com dívidas administrativas e judiciais da empresa geradas entre 2012 e 2015. Segundo o presidente da Enel no Brasil, Nicola Cotugno, a companhia foi pega de surpresa pela decisão da assembleia goiana e, até o momento, não houve um canal de diálogo com o novo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), autor da nova lei e que a sancionou na última segunda-feira. (Valor Econômico - 12.02.2019)
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4 Enel Ceará: Audiência pública de revisão tarifária será realizada nesta semana
A Aneel realiza na próxima quinta-feira (14/2) em Fortaleza, a partir de 9h30, sessão presencial de audiência pública para discutir a Revisão Tarifária Periódica da Enel Ceará. A audiência, que será presidida pelo diretor da Agência Sandoval Feitosa, ocorrerá no auditório do Colégio SEBRAE, na Avenida Monsenhor Tabosa, Número 777, localizado no bairro da Praia de Iracema. Os índices propostos na audiência serão 10,53% para consumidores residenciais; 11,39%, em média, para baixa tensão; 12,23%, em média, para alta tensão; resultando num efeito médio de 11,62%. (Aneel – 11.02.2019)
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5 Petrobras: Negociação da TAG entra em rota final
Depois de um longo período parado, o processo de venda da TAG pela Petrobras entrou em fase de finalização, com uma oferta de US$ 8 bi pela Engie, segundo fonte próxima ao tema. Esse valor é por participação de 90% que a estatal colocou à venda e, dentro dele, está a quitação imediata de uma dívida com o BNDES, relacionada à construção da TAG, estimada em R$ 5 bi. (Valor Econômico - 12.02.2019)
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6 EDP: LT no ES é inaugurada com 20 meses de antecedência
O sistema elétrico brasileiro ganhou mais uma nova linha de transmissão no início de 2019. A linha é em 230 kV, que liga os municípios de Linhares e de São Mateus, no Espírito Santo. Com 113 km, a linha entrou em operação 20 meses antes do prazo estabelecido pela Aneel, o que deve render uma receita antecipada de aproximadamente R$ 38 mi à EDP, responsável pela concessão. (Brasil Energia – 11.02.2019)
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7 CPFL Piratininga: Perdas não-técnicas aumentaram 76% na região de Indaiatuba em 2018
A CPFL Piratininga (SP) intensificou a fiscalização contra fraudes e furtos de energia nas cidades da região de Indaiatuba, tendo registrado um crescimento de 76% no número de irregularidades identificadas no ano passado em relação a 2017, passando de 1.667 para 2.927 casos. A cidade de Itu foi a que registrou o maior número de irregularidades identificadas, alcançando a marca de 929 ocorrências, acréscimo de 133,4% em relação a 2017. Em segundo lugar ficou Iperó, com 856 casos, seguido por Indaiatuba, com 536 ocorrências de fraudes e furtos. (Agência CanalEnergia – 11.02.2019)
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8 Copel: Mercado fio cresceu 1,9% em 2018
O mercado fio da Copel cresceu 1,9% em 2018, com a energia vendida chegando a 29.952 GWh. A empresa alcança cerca de 4,6 milhões de consumidores, sete concessionárias e permissionárias e 1.121 consumidores no mercado livre. No quarto trimestre de 2018, o consumo subiu 1,8%, ficando em 7.549 GWh. De acordo com a empresa, o resultado foi reflexo da alta de 4,5% no consumo do mercado livre no trimestre, devido a melhora da produção industrial do Paraná, que aumentou 1,7% e 0,3% em outubro e novembro, respectivamente, na comparação com os mesmos meses de 2017. No ano, a energia vendida chegou a 29.952 GWh, aumentado em 1,9%. (Agência CanalEnergia – 11.02.2019)
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9 Copel-D: Quarto trimestre teve consumo 0,6% maior no mercado cativo
Na Copel-D a venda de energia no mercado cativo cresceu 0,6% no último trimestre do ano, puxado pelo consumo nas classes residencial e comercial, com cada uma subindo 2,3%. Os 4.892 GWh superam os 4.865 GWh do período anterior. Já no ano, houve um recuo de 0,8%, com a classe industrial sofrendo o maior recuo, de 9,8% e as classes residencial a rural aumentando a variação em 1,6% e 1,4%. No número de consumidores, a base do cativo aumentou 1,7%, com destaque para a classe comercial, que cresceu 2,7% e a residencial, com aumento de 2%. O total de energia vendida pela Copel, incluindo as vendas da Copel Distribuição, da Copel GT, dos Complexos Eólicos e da Copel Comercialização em todos os mercados, atingiu 10.944 GWh no quarto trimestre de 2018, representando um crescimento de 9,4%. (Agência CanalEnergia – 11.02.2019)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios do Norte apresentaram aumento de 1% no volume em relação ao dia anterior, deixando o subsistema com 34%, segundo dados do ONS relativos ao último domingo (10/02). A energia armazenada aponta 5.117 MW mês e a energia afluente se mostra com 61% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera capacidade de 49,09%. Já a região Sul registrou recuo na capacidade de armazenamento, que caiu 0,2%, fazendo o subsistema diminuir para 38,8%. A energia armazenada foi para 7.797 MW mês e a ENA permanece com 56% da MLT. A UHE G.B Munhoz trabalha com 23,37% da capacidade. No Nordeste do país também houve redução de 0,2% nos níveis, que ficaram em 42,2% da capacidade. A energia armazenada consta em 21.876 MW mês no dia e a ENA segue em 22% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 35,84% de sua capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste os níveis cresceram 0,1% e os reservatórios funcionam com 26,1%. A energia armazenada indica 53.007 MW mês e a energia afluente segue em 45% da MLT. Furnas funciona com 26,98% e a hidrelétrica São Simão com 51,25% do volume. (Agência CanalEnergia – 11.02.2019)
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2 ONS: Queda de energia no estado do Rio foi causada por problemas em LTs
Um problema nas linhas, em 500 kV, Adrianópolis-São José e Nova Iguaçu-São José provocou a perda de 870 MW de carga no estado do Rio de Janeiro, segundo o ONS. A ocorrência levou a perda de alimentação na subestação São José. O problema também ocasionou sobrecarga em duas linhas da Light, o que levou a um corte de mais 210 MW pela empresa. A empresa realizou a manobra às 17:37 horas desta segunda-feira (11/02) e atingiu 127,9 mil clientes nos bairros de São Cristóvão, Santo Cristo, Mangueira, Caju, Benfica, Jacaré, Cascadura e Madureira. A energia foi restabelecida às 17:56 horas, após o retorno da linha Nova Iguaçu-São José. (Agência CanalEnergia – 11.02.2019)
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Meio
Ambiente
1 Aberta consulta sobre primeira fase do guia avaliador de impactos da transmissão do Ibama
O Ibama abriu consulta pública com a primeira etapa do Guia de Avaliação de Impacto Ambiental para Sistemas de Transmissão de Energia. O documento foi elaborado a partir do levantamento de informações de 72 estudos ambientais de 32 tipos de empreendimentos, que resultou na definição da cadeia causal de impactos ambientais do segmento. O guia vai servir de referência para estudos e planos básicos ambientais de projetos de transmissão. O documento é um dos produtos do Projeto de Fortalecimento do Licenciamento Ambiental Federal, criado pela Diretoria de Licenciamento Ambiental do Ibama para melhorar o processo de avaliação de impacto de empreendimentos com licenciamento federal. (Agência CanalEnergia – 11.02.2019)
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Energias Renováveis
1 Geração Eólica supera térmicas em dezembro, confirma Abeeólica
A participação da fonte eólica na matriz de geração brasileira ultrapassou a fatia correspondente às térmicas. A fonte renovável passou a responder por 9% da capacidade instalada total do país, enquanto as térmicas representaram 8%, segundo dados da Abeeólica. Em dezembro, o Brasil contava com 574 parques eólicos, com capacidade instalada de 14,49 GW. Em construção e contratados, há 4,37 GW em outros 261 parques que deverão estar prontos até 2020. (Brasil Energia – 11.02.2019)
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2 Wood Mackenzie projeta expansão de mais de 680 MW eólicos na próxima década
Relatório da Wood Mackenzie estima em mais de 680 MW a adição de nova capacidade eólica no mundo nos próximos dez anos. A projeção considera o amadurecimento das eólicas offshore na Europa, onde já há cerca de 16 GW instalados. A previsão é que mais 47 GW sejam adicionados na região até 2027. (Brasil Energia – 11.02.2019)
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3 Comissão quer marco regulatório para eólicas offshore já em 2019
A Comissão Executiva para a Promoção e a Regulamentação do Offshore Eólico Brasileiro, iniciativa coordenada pelo Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia, realizou na última sexta-feira, 1º de fevereiro, uma reunião para discutir a elaboração de um estudo que visa à criação de um marco regulatório para a exploração de eólicas offshore no Brasil. A discussão é de caráter multi-institucional, e reúne empresas e centros de pesquisa de todo o Brasil. (Agência CanalEnergia – 11.02.2019)
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4 Primeiro túnel de vento do Brasil é inaugurado em Goiás
O primeiro empreendimento do tipo instalado no país realizará estudos e pesquisas para geração de energia eólica. A ideia é mostrar, por meio de modelos reduzidos, a incidência do vento em equipamentos e torres dos parques eólicos e, assim, avaliar o comportamento e impactos do vento nessas estruturas para aprimorar a qualidade e obter o melhor aproveitamento de cada unidade. Localizado em Aparecida de Goiânia (GO), o túnel do vento possui 27 metros de comprimento e é resultado do projeto de pesquisa e desenvolvimento de Furnas. Os investimentos somaram R$ 5 milhões. (Brasil Energia – 11.02.2019)
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5 Enel acerta a venda de três usinas renováveis para chinesa CGNEI por R$ 2,9 bi
A Enel vendeu por R$ 2,9 bilhões três usinas renováveis para a empresa chinesa CGNEI. O negócio envolve os parques Nova Olinda, no Piauí, e Lapa, na Bahia; além do parque eólico Cristalândia, também na Bahia. Juntas, as três usinas somam 540 MW. A venda faz parte do plano estratégico da companhia para o período 2019/2021 e é um meio para levantar recursos para investir em novos projetos. (Brasil Energia – 11.02.2019)
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6 Número de patentes em energia renovável subiu 43% em 2017, aponta EMW
Levantamento do escritório de advocacia inglês EMW, recém-divulgado, mostra que o número de patentes em energia renovável em todo o mundo subiu 43% em 2017, passando de 10.500 do ano anterior para 14.800. As patentes envolvem as fontes de energia solar, eólica, biocombustíveis, hidroeletricidade, recuperação energética do lixo e energia geotérmica. No comparativo dos últimos cinco anos, os dados atestam que houve quase duplicação das patentes, já que, em 2013, o mundo registrou 7.700 tecnologias. Segundo a EMW, a fonte com maior número de patentes é a solar, com 56%. A China dispara na frente, entre os países, com 76% das patentes do total, seguida pelos Estados Unidos, com 10%. (Brasil Energia – 11.02.2019)
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7 UFV Paracatu 2: Aneel confirma operação comercial de 33 MW da usina em MG
A Aneel liberou a operação comercial de 33 unidades geradoras de 1 MW da central de geração fotovoltaica Paracatu 2, segundo despacho publicado nesta segunda-feira, 11 de fevereiro, no Diário Oficial da União. A usina de 33 MW está localizada em Paracatu, Minas Gerais. (Agência CanalEnergia – 11.02.2019)
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8 Prefeitura de Curitiba instala sistema de energia solar na sede do governo
A prefeitura de Curitiba contratou a Quantum Engenharia para instalar um sistema de energia solar no Palácio 29 de Março, sede do governo municipal. A usina será instalada no teto do palácio e terá capacidade instalada de 144,87 kWp. Iniciada em janeiro, a obra terá prazo de 120 dias para ser concluída. O valor do contrato foi de R$ 552 mil. (Brasil Energia – 11.02.2019)
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9 Projeto social carioca recebe instalação de painéis fotovoltaicos
A sede da Agência de Família, projeto de capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade social, localizada em Realengo (RJ), recebeu a instalação de painéis solares com a tecnologia fotovoltaica orgânica para a captação de energia solar. O objetivo é contribuir para a diminuição de custos fixos, como a eletricidade, para a manutenção e continuidade do projeto. A instalação foi realizada pela Merck, em parceria com a Sunew. (Brasil Energia – 11.02.2019)
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Gás
e Termelétricas
1 Shell: Sociedade com Pátria e Mitsubishi é formalizada para operação de UTE no RJ
Pátria Investimentos, Shell e a Mitsubishi Hitachi Power Systems (MHPS) formalizaram, nesta segunda-feira (11), a constituição de uma joint venture para a construção e operação da UTE a gás Marlim Azul, em Macaé (RJ). Ao todo, serão investidos US$ 700 mi para construir a usina. Marlim Azul, que tem capacidade instalada de 565 MW, marca a estreia da Shell no setor de geração. (Valor Econômico - 11.02.2019)
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2 GE e YPF: Novo sistema de desempenho torna operação de termelétrica argentina mais eficiente
Desde dezembro de 2018 está em operação um sistema digital na termelétrica de San Miguel de Tucumán, na Argentina, que foi viabilizado através de um contrato assinado entre a divisão Digital Energy da GE e a YPF. O sistema, que é baseado na plataforma Predix da GE, vai fazer o monitoramento remoto da planta na escala 24×7, além de análise preditiva e administração de alertas e casos. Esse projeto é o primeiro projeto do tipo digital que vai abordar a implementação do sistema de Asset Performance Management, na versão de Machine & Equipment Health and Reliability Management para os ativos de energia da YPF Luz, uma das cinco maiores geradoras de energia da Argentina, com 1.900 MW instalados. (Agência CanalEnergia – 11.02.2019)
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3 Marlim Azul: Pátria, Shell e Mitsubishi anunciam sociedade em termoelétrica
A Shell Brasil, que atua na exploração e produção de petróleo no Brasil, decidiu entrar forte também na geração de energia elétrica. A petroleira vai participar do projeto de construção e operação da termelétrica Marlim Azul, em Macaé, no Estado do Rio de Janeiro. A entrada da Shell no negócio foi confirmada pelo Pátria Investimentos, que junto com a a Mitsubishi Hitachi Power Systems (MHPS) , formam o consórcio Marlim Azul, detentor da concessão da termelétrica. Além de participar do projeto, a Shell vai fornecer para a usina o gás natural que será produzido nos campos do pré-sal, na Bacia de Santos. A usina termelétrica Marlim Azul terá 565 megawatts (MW) de capacidade, suficiente para atender o consumo de uma população de 2,5 milhões de habitantes. Os investimentos estimados são de R$ 700 milhões, e previsão para entrar em operação em 2022. O negócio com a entrada da Shell já foi aprovado pelo Cade em dezembro do ano passado. (O Globo – 12.02.2019)
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4 EPE: Estudo aponta que estocagem subterrânea pode reduzir preços do GNL
Um estudo da EPE mostra que, em países com extrema variação sazonal, é indispensável contar com uma opção de gás excedente que pode ser ativada quando há alta demanda. Por exemplo, nos meses de outono e inverno, quando a temperatura cai e há a necessidade do uso do insumo para calefação nas residências. A estocagem subterrânea pode ser usada como opção de redução dos preços do (GNL), hoje mais caro do que o gás trazido da Bolívia ou produzido aqui. No cenário mundial, a perspectiva é de aumento da demanda por GNL, refletindo em uma elevação dos preços, o que deve atingir em cheio o mercado brasileiro. (Brasil Energia – 11.02.2019)
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5 Paraná tem potencial de 3,7 GW em biomassa, diz Copel
O Governo do Paraná quer estabelecer parcerias entre a Copel e grandes empresas para gerar energia a partir de biomassa. O Paraná dispõe de um potencial de 3.700 MW de potência só com a exploração de biomassa, disse o engenheiro químico da Diretoria de Desenvolvimento de Negócios da Copel, Gustavo Ortigara. Entre as fontes de biomassa prospectadas pela Copel, estão basicamente quatro segmentos: aproveitamento de resíduos do setor sucroenergético e de outras culturas que poderiam gerar 1.500 MW; aproveitamento de biomassa florestal (1.000 MW); aproveitamento de biogás da agropecuária, agroindústria, de aterros sanitários (1.000 MW); aproveitamento de resíduos sólidos urbanos e industriais (200 MW). (Brasil Energia – 11.02.2019)
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6 Edital prevê a construção de uma usina térmica movida a lixo em Bento Gonçalves (RS)
Está na praça concorrência que usará tecnologia inovadora para aproveitar energeticamente o lixo do município de Bento Gonçalves (RS). O edital prevê a formação de uma Parceria Público Privada (PPP) para a instalação de usina baseada em reator de pirólise lenta a tambor rotativo que transforma o lixo da cidade em gás de síntese (syngas), que alimentará geradores com capacidade total de 16,4 MW. (Brasil Energia – 11.02.2019)
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Grandes Consumidores
1 Vitopel renova sistema de refrigeração em PEE da Aneel
Os equipamentos utilizados para refrigeração de água da Vitopel, de Votorantim (SP), que produz filmes plásticos e tem alta demanda por refrigeração, passaram a apresentar perda de eficiência, depois de longos anos de operação. Para solucionar o problema, foi utilizado a Vitopel participou, em 2017, da chamada pública do Programa de Eficiência Energética (PEE-Aneel) da CPFL Piratininga. O projeto de modernização do sistema, elaborado em conjunto com a Esco Vitalux, foi aprovado e autorizado a receber R$ 1,3 milhão. Com equipamento mais moderno, a economia anual prevista chegará a 875,95 MWh. A obra foi concluída em novembro de 2018. Pelos cálculos de descarbonização, o projeto evitará a emissão de 71,70 toneladas de CO2. Além disso, por ser um equipamento moderno e único, ao contrário do sistema de refrigeração antigo com três chillers, a previsão é a de que a Vitopel também economize com manutenção. (Brasil Energia – 11.02.2019)
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Economia Brasileira
1 BC: Assimetria dos riscos é menos intensa, mas cautela é melhor forma de atuar sobre os juros
O Banco Central reiterou que a assimetria em seu balanço de riscos para a inflação persiste, apesar de menos intensa, razão pela qual segue firme em sua postura cautelosa quanto à condução da política monetária, mostrou ata do Copom divulgada nesta terça-feira, 12 de fevereiro. Após reiterar que houve arrefecimento dos riscos inflacionários, especialmente quanto ao cenário externo, o BC destacou que “os riscos altistas para a inflação permanecem relevantes e seguem com maior peso em seu balanço de riscos”. (Reuters - 11.02.2019)
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2 Comércio: Varejo perdeu força em dezembro
A atividade no comércio varejista fechou 2018 em acomodação. Segundo economistas, porém, isso não anula o cenário de retomada do setor, uma vez que a expansão provocada em novembro pelas vendas da "Black Friday" foi forte. As projeções para a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), a ser divulgada amanhã pelo IBGE, vão desde queda de 1,7% até avanço de 2,2%. Para o varejo ampliado, que considera veículos e material de construção, 24 analistas estimam redução de 0,7%, depois da alta de 1,5% em novembro. (Valor Econômico - 12.02.2019)
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3 Crise fiscal: Nem receita maior em 2018 leva Estados a elevar investimentos
Os relatórios fiscais dos Estados mostram que crescimento de receitas obtido no ano passado esgotou-se com pagamento de despesas correntes. No consolidado de 26 Estados, a receita corrente líquida aumentou de 7,23% de 2017 para o ano passado. Em igual período, a despesa de pessoal do Poder Executivo avançou 6,32%. Em sentido inverso, os investimentos foram sacrificados no último ano de mandato dos governadores e caíram nominalmente 2,4% no período. Se consideradas as despesas primárias de capital, que, além de investimentos em obras, incluem aportes de capital, a queda foi de 7,6%. Os investimentos totais dos 26 Estados somaram no ano passado R$ 39,79 bilhões. As despesas primárias de capital chegaram a R$ 45,12 bilhões. Dentre os 26 Estados, em 13 houve queda de investimentos ou de despesas de capital no ano passado. (Valor Econômico - 12.02.2019)
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4 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 11 sendo negociado a R$ 3,7619, com variação de +0,69% em relação ao início do dia. Hoje (12) começou sendo negociado a R$3,7449 - com variação de -0,45% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma lateralização, sendo negociado às 11h15 no valor de R$3,7224, patamar próximo ao do início do dia anterior, variando -0,60% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 11.02.2019 e 12.02.2019)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 NEVES, Lívia. “Entrevista com BjörnHagemann e Bernardo Ferreira: ‘Cenários para mobilidade no Brasil’”. Agência Brasil Energia. Rio de Janeiro, 11 de fevereiro de 2019.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 BERTI, Gerson. “A corda estourou na Celesc”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 11 de fevereiro de 2019.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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