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IFE: nº 4.712 - 23 de janeiro de 2019
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 MME: Planejamento aponta para construção de quatro a oito usinas nucleares
2 MME: Ricardo Cyrino é nomeado secretário de Energia Elétrica
3 Aneel: Audiência debate regulação para cálculo do serviço ancilar
4 Aneel: Audiência discutirá cálculo dos investimentos em bens reversíveis
5 Aneel: Aberta audiência para analisar revisão de regras para GD
6 Liquidação de cotas soma R$ 760 mi em dezembro
7 MME: PCHs no MS e SC são autorizadas como produtores independentes
8 Entrevista com Andrea Stajn (Omega): “Nossa ambição é sermos reconhecidos pela excelência”
Empresas
1
Eletrobras: Capitalização aguarda definições do governo sobre modelo, diz CEO
2 Eletrobras: Venda de participação em EOLs e LTs será no primeiro semestre
3 Enel CE: Revisão tarifária terá audiência pública
4 Enel CE: Em meio a atos criminosos, empresa trabalha para garantir fornecimento
5 Omega aumentou capacidade instalada em 2018
Leilões
1
Aneel homologa resultado dos leilões A-1 e A-2
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Consumo de energia bate novo recorde nesta terça-feira
2 Linhão de Belo Monte volta a funcionar
3 Concluído o teste de energização de linhas de transmissão de Sobradinho
4 Rompimento de cabo do circuito da CEB corta energia no DF
5 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Inovação
1
Model 3 da Tesla recebe permissão para circular na Europa
2 Värde: Concessionárias de energia precisam se adaptar à era digital
3 Startup cria plataforma que facilita gestão energética
Meio
Ambiente
1
Brasil se manterá no Acordo de Paris, afirma Bolsonaro em Davos
2 Mudanças na área de meio ambiente são aprovadas pela FMASE
3 Acende Brasil: Mudanças promovidas pelo novo governo devem agilizar licenciamentos no setor
Energias Renováveis
1
Casa dos Ventos mira contrato com várias empresas após acordo com Vale
Gás e
Termelétricas
1 Brasil terá até 2023 para retirar da Bolívia volume de gás já pago
2 MME: Demanda total de gás cai 8,1% em outubro
3 Secretaria de Desenvolvimento avalia processos tarifários da Ceg e Ceg Rio
4 Eneva: Concluído hedge cambial para térmica Parnaíba V
Grandes
Consumidores
1 Abrace: Paulo Pedrosa reassumirá presidência da Abrace em fevereiro
Economia Brasileira
1 Investimento externo: BID vai acelerar financiamentos a privatizações no Brasil
2 Paulo Guedes quer Brasil na OCDE o mais cedo possível
3 Impostos: Guedes acena com tributação de juros sobre capital próprio
4 Impostos: Governo estuda incluir Cofins na simplicação do PIS
5 Poder de compra: Ganho real de salário avança em dezembro, mas semestre é fraco
6 Emprego: Após 3 anos de demissões, Brasil cria 529 mil empregos formais em 2018
7 Boletim Macro: Atividade não acompanha melhora da confiança, diz Ibre-FGV
8 Indústria: Confiança do setor avança no início de 2019, indica prévia da FGV
9 Inflação: Prévia oficial fica em 0,30% em janeiro, a menor para o mês desde 1995, aponta IBGE
10 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual do SEE
1 NEVES, Lívia. “Entrevista com Andrea Stajn (Omega): Nossa ambição é sermos reconhecidos pela excelência”. Agência Brasil Energia. Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2019.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 MME: Planejamento aponta para construção de quatro a oito usinas nucleares
O governo federal pretende construir de quatro a oito usinas nucleares no Brasil. O plano foi confirmado nesta terça-feira pelo MME, ao defender, em nota, a conclusão de Angra 3,no Rio. Atualmente, o país tem apenas duas usinas nucleares em operação — Angra 1 e 2 — que respondem por 1,2% da geração nacional de eletricidade. “O Plano Nacional de Energia 2030 (PNE 2030) prevê a construção de quatro a oito usinas nucleares no País. Cenário que tende a ser confirmado pelo PNE 2050, publicação aguardada para breve”, informa a nota do ministério. A intenção do governo de retomar o plano de construir entre quatro e oito novas usinas nucleares no país foi revelado pelo ministério ao defender a viabilidade de Angra 3 e afirmar que a conclusão da usina não trará ônus para o consumidor. (O Globo – 22.01.2019)
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2 MME: Ricardo Cyrino é nomeado secretário de Energia Elétrica
O ministro do MME, almirante Bento Albuquerque, nomeou para a secretaria de Energia Elétrica da pasta um ex-executivo do grupo norte-americano AES, Ricardo Cyrino, segundo publicação no Diário Oficial desta terça-feira (22), concluindo assim a formação de sua equipe de secretários. Cyrino, que tem mais de 30 anos de experiência no mercado de energia elétrica e já passou também pela gestora Pátria Investimentos e pela CPFL Energia, junta-se a uma equipe formada principalmente por profissionais que já atuavam no ministério. O governo ainda publicou nesta terça-feira a nomeação de Roberto Pinheiro Klein Júnior para o cargo de chefe da Assessoria Especial de Acompanhamento de Políticas, Estratégias e Desempenho Setoriais do ministério, de acordo com o Diário Oficial. (Folha de São Paulo – 22.01.2019)
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3 Aneel: Audiência debate regulação para cálculo do serviço ancilar
A Aneel decidiu pela abertura de audiência pública para discutir tratamento regulatório ao serviço ancilar de despacho complementar, para manutenção da reserva de potência operativa. A proposta propõe alterações nos módulos “Comprometimento de Usinas” e “Encargos” das regras de comercialização. Os interessados podem enviar contribuições de 23 de janeiro a 25 de fevereiro para o e-mail: ap002_2019@aneel.govbr ou por correspondência para o endereço ANEEL – SGAN Quadra 603 – Módulo I Térreo/Protocolo Geral, CEP 70.830-110, Brasília/DF. (Aneel - 22.01.2019)
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4 Aneel: Audiência discutirá cálculo dos investimentos em bens reversíveis
A Diretoria da Aneel aprovou hoje (22/1), durante reunião pública da Diretoria, abertura de audiência Pública com o objetivo de discutir o aprimoramento da regulamentação de critérios e procedimentos de cálculo dos investimentos em bens reversíveis não amortizados ou não depreciados de concessões de geração prorrogadas ou não, nos termos da Lei no 12.783, de 2013. Os interessados podem enviar contribuições no período de 23/1/19 a 25/2/19 para o e-mail: ap003_2019@aneel.gov.br ou para o endereço da Agência (SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo Geral, CEP: 70830-100), em Brasília-DF. (Aneel - 22.01.2019)
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5 Aneel: Aberta audiência para analisar revisão de regras para GD
A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (22/1) a abertura de audiência pública para colher subsídios e informações adicionais para a Análise de Impacto Regulatório (AIR) da revisão da Resolução Normativa 482/2012, que trata das regras para micro e minigeração distribuída. A audiência pública ocorrerá entre os dias 24 de janeiro e 19 de abril deste ano, com sessões presenciais no dia 21 de fevereiro, em Brasília, e em 14 de março, em São Paulo. Uma terceira reunião será realizada em Fortaleza, em 11 de abril. Os interessados podem enviar contribuições de 24 de janeiro a 19 de abril para o e-mail: ap001_2019@aneel.gov.br ou por correspondência para o endereço ANEEL – SGAN Quadra 603 – Módulo I Térreo/Protocolo Geral, CEP 70.830-110, Brasília/DF. (Aneel - 22.01.2019)
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6 Liquidação de cotas soma R$ 760 mi em dezembro
A liquidação de cotas de garantia física e potência, na qual 44 distribuidoras de energia pagam para as geradoras envolvidas nesse regime uma receita de venda definida pelo governo, somou em dezembro de 2018 R$ 760.698.235,68 dos R$ 803.057.324 contabilizados, o que representa adimplência de 94,73%. Os empreendimentos enquadrados no regime de cotas somam mais de 12 GW médios de garantia física. (O Estado de São Paulo – 22.01.2019)
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7 MME: PCHs no MS e SC são autorizadas como produtores independentes
O MME autorizou a operação como produtor independente de energia de duas pequenas centrais hidrelétricas denominadas Alto Guaporé 2 (7 MW) e Lacerdópolis (9,6 MW). A primeira refere-se à exploração do potencial hidráulico do Rio Guaporé, integrante Bacia Hidrográfica do Rio Amazonas, e que perpassa o município de Vale de São Domingos, no Mato Grosso. Já a segunda está localizada às margens do Rio do Peixe, integrante da Bacia do Rio Uruguai, especificamente no município de Lacerdópolis, Santa Catarina. As PCHs, que também foram confirmadas pelo MME como projetos prioritários e enquadradas junto ao Reidi, são de posse da Pan Partners Administração Patrimonial e no segundo caso de um fundo de investimentos composto 91% pela Samuca Participações e o restante entre a Múltipla Participações (6%) e João Carlos Floss (3%). (Agência CanalEnergia – 22.01.2019)
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8 Entrevista com Andrea Stajn (Omega): “Nossa ambição é sermos reconhecidos pela excelência”
Em entrevista à Agência Brasil Energia, Andre Stajn, diretora da companhia, comenta sobre a visão da companhia para o futuro, novas fronteiras de crescimento e organização dos negócios. Recentemente, a Omega subiu no ranking de maiores geradoras de energia eólica com a aquisição do complexo Assuruá, na Bahia, por R$ 1,9 bi. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 23.01.2019)
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Empresas
1 Eletrobras: Capitalização aguarda definições do governo sobre modelo, diz CEO
O governo está convicto da necessidade de capitalizar a Eletrobras, mas o tema ainda não foi discutido com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, e não há definição sobre formato e valor da operação, que poderia levar à perda do controle da empresa pela União, disse à Reuters o presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr. “O sinal verde (que foi dado) é reconhecermos a necessidade de capitalização para que a empresa tenha maior capacidade de investimento”, afirmou Ferreira. Questionado especificamente sobre a intenção de desestatização da elétrica, seguindo a ideia do governo anterior, ele disse que a decisão ainda não está tomada. (Reuters – 22.01.2019)
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2 Eletrobras: Venda de participação em EOLs e LTs será no primeiro semestre
Em entrevista por telefone nesta terça-feira, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., afirmou que a companhia pretende realizar no 1º semestre um leilão para vender participações em usinas eólicas e linhas de transmissão. O certame envolveria ativos que não atraíram compradores em uma licitação semelhante realizada pela estatal em setembro de 2018. (Reuters – 22.01.2019)
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3 Enel CE: Revisão tarifária terá audiência pública
A Diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (22/1), em reunião colegiada, realização de audiência pública para discutir a Revisão Tarifária Periódica da Enel Ceará. Na revisão da Enel-CE, os itens que mais impactam os índices propostos são custos de aquisição de energia, gastos para remunerar a atividade de distribuição de energia e componentes financeiros previstos para compra de energia e GSF. O diretor Sandoval Feitosa, relator do processo, falou também sobre a participação dos impostos no custo da tarifa da concessionária cearense. Os índices propostos são de 10,53% para consumidores residenciais, 11,39%, em média, para baixa tensão e 12,23%, em média, para alta tensão, resultando num efeito médio de 11,62%. (Aneel – 22.01.2019)
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4 Enel CE: Em meio a atos criminosos, empresa trabalha para garantir fornecimento
A Enel Ceará informou em nota “que está trabalhando para garantir o fornecimento de energia em todo o estado”. O Ceará sofre há mais de 20 dias com uma onda de violência praticada por criminosos contrários as mudanças no sistema penitenciário. Na madrugada desta terça-feira, 22 de janeiro, uma bomba foi explodida na subestação do Bom Sucesso, em Fortaleza. A companhia elétrica informou que a estrutura da subestação não foi afetada e não houve interrupção no fornecimento de energia. Na madrugada do dia 21 de janeiro, a casa de comando da Subestação Inhuçu, entre os municípios de São Benedito e Ibiapina, foi incendiada. Ao todo, 11 carros de empresas prestadoras de serviço da companhia foram incendiados desde o início da onda de violência no estado. (Agência CanalEnergia – 22.01.2019)
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5 Omega aumentou capacidade instalada em 2018
A Omega Geração, empresa mineira listada em bolsa, aumentou consideravelmente sua capacidade instalada ao longo de 2018 e, com aquisição do complexo Assuruá, de 303 MW no interior da Bahia, ganhou posição no ranking das maiores empresas com capacidade de geração eólica em operação. A companhia ofereceu R$ 1,9 bi pelo complexo e tem preferência na oferta de aquisição de mais 2 GW em desenvolvimento na região. Tendo começado no negocio de geração com a exploração de PCHs, a companhia, que realizou um IPO em julho de 2017, cresceu com a exploração de eólicas no Delta do Parnaíba, entre os estados do Piauí e Maranhão. Agora, abre novas frentes de crescimento eólico na Bahia e no Ceará. Também entrou no mercado solar em 2018, com a aquisição do complexo Pirapora, de 320 MW, em Minas Gerais. A capacidade instalada da Omega superará a marca de 1 GW, composta por 77% de energia eólica, 15% de energia solar e 8% de energia hidrelétrica. (Brasil Energia – 22.01.2019)
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Leilões
1 Aneel homologa resultado dos leilões A-1 e A-2
A diretoria da Aneel, em reunião pública nesta terça-feira, 22 de janeiro, homologou o resultado dos Leilões nº 05/2018 e nº 6/2018 (A-1/2018 e A-2/2018), realizados em 7 de dezembro de 2018. O leilão foi destinado à contratação de energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração existentes, com início de suprimento em 1o de janeiro de 2019 (A-1) e 1o de janeiro de 2020 (A-2). No Leilão A-1/2018, foram negociados 4 lotes, a energia foi comercializada entre um agente vendedor, qualificado como comercializador de energia, e uma compradora. No Leilão A-2/2018 foram negociados 359 lotes, a energia foi comercializada entre 8 agentes vendedores e 8 compradoras. (Aneel - 22.01.2019)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia bate novo recorde nesta terça-feira
O consumo de energia no Brasil bateu mais um recorde na tarde de ontem (22/01), reflexo das elevadas temperaturas registradas. Segundo o ONS, a demanda máxima ficou em torno de 87.500 MW, batendo o recorde anterior, de 16 de janeiro (87.183 MW). Segundo Vitor Chiamente, diretor de riscos da comercializadora Máxima Energia, o pico de 87.521 MW de carga foi atingido às 15h27. (Valor Econômico – 23.01.2019)
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2 Linhão de Belo Monte volta a funcionar
Após oito dias de desligamento, o bipolo Xingu/Estreito, da Belo Monte, volta à funcionar. O linhão esteve indisponível desde o último domingo (13/01) devido à queda de três torres na divisa dos municípios de Ipameri e Catalão, em Goiás. O funcionamento foi restaurado às 06:47, com o Polo 1, tendo seu restabelecimento total registrado às 20:08 da última segunda-feira (21/01) com o Polo 2. (Agência CanalEnergia – 22.01.2019)
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3 Concluído o teste de energização de linhas de transmissão de Sobradinho
A ONS publicou, nesta terça-feira (21/01), o Informativo Preliminar Diário da Operação (IPDO) que reportou a conclusão do teste de energização das linhas de transmissões de Luiz Gonzaga/Juazeiro III e Juazeiro III/Sobradinho, de 500 kV. Segundo o Operador, a inserção da linha irá auxiliar no controle de tensão, além de eliminar ou reduzir a necessidade de geração na UTE Petrolina ou a sobrecarga em caso de contingência de LTs derivadas da subestação. (Agência CanalEnergia – 22.01.2019)
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4 Rompimento de cabo do circuito da CEB corta energia no DF
O rompimento de um cabo do circuito da distribuidora deixou 12.906 unidades consumidoras sem energia em Águas Claras (DF) na noite da última segunda-feira (21/01). A Diretoria da CEB Distribuição explicou o ocorrido e se justificou afirmando que a possibilidade deste tipo de corte de energia é inerente ao sistema de Distribuição e que não houve relação com falha humana ou operacional. (Agência CanalEnergia – 22.01.2019)
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5 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios do Sul não sofreram variações no volume em relação ao dia anterior, que permaneceu em 51,3%, segundo dados do ONS relativos à última segunda-feira, 21 de janeiro. A energia armazenada aumentou 10.314 MW mês e a ENA aparece com 94% da MLT. A UHE G.B Munhoz trabalha com 38,75% da capacidade. Já a região Norte apresentou a maior variação do dia, que aumentou os níveis em 0,2%, deixando os reservatórios com 29,4%. A energia armazenada aponta 4.427 MW mês e a energia afluente apresenta 71% a MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera capacidade de 39,25%. No Nordeste o volume do subsistema segue com as elevações das duas últimas semanas, neste caso de 0,1%, com os reservatórios atingindo 42,5%. A energia armazenada consta em 22.035 MW mês no dia e a ENA foi para 42% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 37,58% de sua capacidade. Por sua vez o Sudeste/Centro-Oeste do país contou com redução de 0,1% e o submercado apresenta 27,8%. A energia armazenada indica 56.477 MW mês e a energia afluente segue em 63% da MLT. Furnas funciona com 28,81% e a hidrelétrica Nova Ponte com 25,28% do volume. (Agência CanalEnergia – 22.01.2019)
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Inovação
1 Model 3 da Tesla recebe permissão para circular na Europa
O Model 3, modelo mais barato da montadora norte-americana Tesla, recebeu permissão para circular na Europa, eliminando o último obstáculo para o lançamento do carro elétrico no continente, no mês que vem. Conhecida pelos veículos elétricos de luxo, o Model 3 é um projeto importante para a Tesla uma vez que a empresa tenta atingir o mercado de massa com uma opção mais acessível de veículo. (O Estado de São Paulo – 22.01.2019)
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2 Värde: Concessionárias de energia precisam se adaptar à era digital
O capitalismo financeiro está ficando para trás para dar espaço a uma nova era: o capitalismo de dados. As companhias de energia entenderam que precisam transformar digitalmente seus negócios e, para isso, precisam investir em aplicativos e controles que as auxiliem. “A tecnologia ajuda as concessionárias a automatizar tarefas repetitivas, armazenar e tratar um grande volume de dados, auxiliando no processo de tomada de decisão”, definiu Júlio Hermes, CEO da carioca Värde. Hermes é economista formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF). O foco da Värde é oferecer ferramentas que permitam o rastreamento dos ativos. (Agência CanalEnergia – 22.01.2019)
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3 Startup cria plataforma que facilita gestão energética
Com a ideia de democratizar, simplificar e facilitar a gestão energética, uma startup catarinense, sediada em Florianópolis, decidiu criar uma plataforma que promete levar economias de até 30% aos consumidores sem precisarem empreender grandes investimentos. Lançada no final de 2016, a Beenergy trabalha a partir da análise de informações presentes na fatura de energia, além de dados de infraestrutura e hábitos de consumo, indicando oportunidades e redução de custo, conforme o perfil de cada cliente. (Agência CanalEnergia – 22.01.2019)
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Meio
Ambiente
1 Brasil se manterá no Acordo de Paris, afirma Bolsonaro em Davos
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (22/01), em reunião com empresários, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, que o País vai continuar no Acordo de Paris. Além de falar que fica no acordo, disse que não vai aceitar ser acusado de ser responsável por degradação ambiental. Depois, a jornalistas, o presidente disse apenas: “Por ora, será mantido”. No entanto, deverão ser cobradas contrapartidas. Entre elas, a de que os países desenvolvidos cumpram a promessa de dar US$ 100 bilhões ao ano, a partir de 2020, para ajudar os países em desenvolvimento a fazer sua transição para uma economia de baixo carbono. (O Estado de São Paulo – 22.01.2019)
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2 Mudanças na área de meio ambiente são aprovadas pela FMASE
O Fórum do Meio Ambiente do Setor Elétrico (FMASE) aprovou as mudanças administrativas promovidas pelo governo de Jair Bolsonaro na estrutura de gestão da área ambiental do país. “Ainda é muito cedo para fazer uma avaliação mais criteriosa, contudo vemos que há uma mudança não só administrativa, mas também ideológica”, disse o presidente da entidade, Marcelo Moraes. (Agência CanalEnergia – 22.01.2019)
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3 Acende Brasil: Mudanças promovidas pelo novo governo devem agilizar licenciamentos no setor
Embora o presidente da República tenha desistido da extinguir o Ministério de Meio Ambiente, ele e sua equipe promoveram mudanças administrativas que devem impactar vários segmentos da economia, inclusive o setor elétrico. “A expectativa é que as mudanças resultem em um processo de licenciamento coerente, mais bem fundamentado e num prazo menor que do que vinha sendo praticado”, disse o presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales. (Agência CanalEnergia – 22.01.2019)
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Energias Renováveis
1 Casa dos Ventos mira contrato com várias empresas após acordo com Vale
A desenvolvedora de projetos de energia eólica Casa dos Ventos está em busca de empresas interessadas em comprar tanto fatias na produção quanto participações acionárias em um EOL que a companhia construirá no RN, com uma capacidade de até 450 MW, disse um executivo do grupo. As tratativas, já em andamento, visam replicar um negócio anunciado recentemente junto à Vale, no qual a mineradora fechou com a Casa dos Ventos a aquisição por longo prazo da energia a ser gerada pelo parque eólico Folha Larga Sul (BA), e ainda ficou com uma opção de compra futura até da totalidade do empreendimento. (Reuters – 22.01.2019)
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Gás
e Termelétricas
1 Brasil terá até 2023 para retirar da Bolívia volume de gás já pago
O governo boliviano diz que o Brasil terá até 2023 para retirar os volumes de gás natural já pagos e ainda não retirados, antes previstos para serem retirados até 2021, conforme explicou o presidente da estatal YPFB, Óscar Barriga. Ainda não há uma definição quanto aos termos da renovação do contrato de importação entre a Petrobras e a Bolívia. Até o momento, o conhecimento do setor dava conta de que o Brasil poderia retirar os volumes já pagos até 2021. Com essa extensão, o país ganha um tempo adicional para negociar o novo contrato de importação, de acordo com matéria do jornal boliviano La Razón. (Brasil Energia – 22.01.2019)
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2 MME: Demanda total de gás cai 8,1% em outubro
A demanda total de gás natural caiu 8,1% em outubro, passando de 92,5 milhões de m³/dia para 85 milhões de m³/dia. O baixo desempenho foi influenciado pelo menor despacho termelétrico no período. Já a produção nacional deu um salto de 112,9 milhões de m³/dia para 117 milhões de m³/dia, impulsionada pelo retorno da extração no campo de Mexilhão, que havia sido paralisada até setembro. A oferta nacional também registrou acréscimo de 16,5% no período. O volume ofertado passou para 60,7 milhões de m³/dia, ante 52,1 milhões de m³/dia verificados no mês anterior, ocasionado pela maior produção nacional e também pela redução da reinjeção nos campos, que caiu 11,1%. (Brasil Energia – 22.01.2019)
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3 Secretaria de Desenvolvimento avalia processos tarifários da Ceg e Ceg Rio
Os documentos relativos ao processo de revisão tarifária da Ceg e da Ceg Rio deverão passar por análise da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Geração de Emprego e Renda do Rio de Janeiro. A pasta abriga a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa) – antes, vinculada à Secretaria de Estado da Casa Civil. Apesar da mudança, a conclusão do processo de revisão das tarifas das duas distribuidoras de gás natural está mantida para o próximo dia 27/2. Em reunião da agência reguladora com a controladora das distribuidoras, a Naturgy, o diretor de Planejamento, Ingressos e Regulação da empresa, Sérgio Soares, confirmou os investimentos previstos para o período entre 2018-2022, no valor de R$ 1,1 bilhão, e o foco na continuidade do processo de universalização da rede, o que inclui a saturação da rede. (Brasil Energia – 22.01.2019)
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4 Eneva: Concluído hedge cambial para térmica Parnaíba V
A Eneva concluiu a estruturação de hedge cambial para o investimento previsto em moeda estrangeira na construção da termelétrica Parnaíba V, equivalente a US$ 120 milhões (com previsão de desembolso de cerca de 40% em 2019 e 60% em 2020). Segundo a Eneva, a taxa de câmbio média obtida foi de R$ 3,8523 (3,76 BRL/USD em 2019 e 3,91 BRL/USD em 2020). A Eneva vendeu a produção da UTE Parnaíba V, localizada no estado do Maranhão, no leilão A-6 do ano passado, cuja entrega da energia está prevista para janeiro de 2024. Foram comercializados 326,6 MW médios. Quando concluído, o empreendimento renderá uma receita anual de R$ 272,3 milhões, pelo prazo de 25 anos. (Agência CanalEnergia – 22.01.2019)
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Grandes Consumidores
1 Abrace: Paulo Pedrosa reassumirá presidência da Abrace em fevereiro
O ex-secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia Paulo Pedrosa reassume em fevereiro o cargo de presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres. Pedrosa vai substituir Edvaldo Santana, que deixou a Abrace no fim do ano passado para assumir um cargo na Electra Energy. A expectativa, no entanto, é de que ele participe da primeira reunião do Fórum das Associações do Setor Elétrico com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. O encontro está previsto para esta quarta-feira, às 16h, e tem como assunto a agenda de temas do MME para o setor elétrico. (Agência CanalEnergia – 22.01.2019)
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Economia Brasileira
1 Investimento externo: BID vai acelerar financiamentos a privatizações no Brasil
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) vai acelerar os financiamentos para projetos de privatização e PPPs no Brasil, afirmou nesta quarta-feira o presidente do banco, Luis Alberto Moreno, depois de se encontrar com o ministro da Economia, Paulo Guedes. O BID aprovou financiamento total de US$ 2 bilhões em 2018 para o Brasil, boa parte para o setor público. Neste ano, somente para o setor público, a expectativa é de fornecer US$ 1,5 bilhão. Guedes pediu ao BID ênfase no financiamento ao setor privado, para os projetos de privatização, por meio do “'BID Invest”, por exemplo. (Valor Econômico – 23.01.2019)
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2 Paulo Guedes quer Brasil na OCDE o mais cedo possível
O ministro da Economia, Paulo Guedes, indicou nesta quarta-feira que o Brasil deseja iniciar, o mais cedo possível, o processo para ingressar na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ele se reuniu nesta manhã com o secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría, em Davos, na Suíça, onde ocorre o Fórum Econômico Mundial. A OCDE é formada majoritariamente por países ricos e industrializados, mas com presença também de alguns emergentes, como Chile, México e Turquia. “A reunião foi muito positiva”, resumiu Gurría. (Valor Econômico – 23.01.2019)
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3 Impostos: Guedes acena com tributação de juros sobre capital próprio
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse num almoço fechado, organizado pelo Itaú Unibanco, que o governo quer simplificar a tributação, mas vai taxar os dividendos e juros sobre capital próprio, segundo relatou um participante. Pouco depois, o presidente Jair Bolsonaro destacou em seu discurso, na plenária do Fórum Econômico Mundial, que o governo vai reduzir a carga tributária sobre as empresas. Para o presidente-executivo do Bradesco, Octavio de Lazari Junior, o movimento faz sentido. (Valor Econômico – 23.01.2019)
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4 Impostos: Governo estuda incluir Cofins na simplicação do PIS
A equipe econômica estuda aproveitar a proposta de simplificação do PIS deixada pela equipe do ex-secretário da Receita Jorge Rachid, ampliando o escopo da medida também para a Cofins. A ideia encontra resistências no setor de serviços, que na última sexta-feira esteve reunido com o secretário especial da Receita, Marcos Cintra, e também causa preocupações no setor industrial, que tenderia a ser mais beneficiado pela mudança na sistemática. Ao Valor, Cintra confirmou que a ideia está em discussão e é uma das metas para os cem primeiros dias de governo é finalizar uma proposta de simplificação do PIS e da Cofins. (Valor Econômico – 23.01.2019)
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5 Poder de compra: Ganho real de salário avança em dezembro, mas semestre é fraco
Após um primeiro semestre com aumentos em torno de 1%, os reajustes reais de salários negociados entre sindicatos de trabalhadores e empresas caíram para próximo de zero na segunda metade do ano passado. A inflação mais alta depois da greve dos caminhoneiros absorveu boa parte desses reajustes. A frustração com a retomada da economia também contribuiu. Em dezembro, a mediana dos reajustes foi de 0,4%, o maior percentual do segundo semestre. No primeiro, a maior taxa ocorreu em junho, um aumento de 1,2%. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado como base dos reajustes, que acumulava alta de apenas 2,1% nos 12 meses encerrados em janeiro do ano passado, subiu a 3,5% em julho, 4% em outubro, para terminar 2018 com alta de 3,4%. (Valor Econômico – 23.01.2019)
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6 Emprego: Após 3 anos de demissões, Brasil cria 529 mil empregos formais em 2018
Após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2018, quando foram abertas 529.554 vagas formais. Essa é a diferença entre as contratações, que totalizaram 15.384.283 em 2018, e as demissões - que somaram 14.854.729 pessoas. Os números, do Caged, foram divulgados nesta quarta-feira, 23 de janeiro, pelo Ministério da Economia. De acordo com dados oficiais, esse também foi o melhor resultado, para um ano fechado, desde 2013 - quando foram abertas 1.138.562 empregos com carteira assinada. Deste modo, é o maior número de vagas abertas em cinco anos. (G1 – 23.01.2019)
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7 Boletim Macro: Atividade não acompanha melhora da confiança, diz Ibre-FGV
A economia vai crescer em ritmo mais forte em 2019, conforme antecipa a melhora da confiança e das condições financeiras, mas os indicadores reais de atividade ainda não responderam em igual intensidade a essa reação, sobretudo no lado da oferta. A avaliação é do Ibre-FGV, que prevê alta de 2,3% do PIB no ano. A edição de janeiro do Boletim Macro mostra que a confiança de empresários e consumidores está muito próxima do nível anterior à recessão, realidade ainda distante para a indústria, que segue decepcionando. Com o setor produtivo ainda fragilizado, a expansão maior do PIB será novamente garantida pela demanda doméstica, apontam os economistas Armando Castelar Pinheiro e Silvia Matos na abertura do documento. (Valor Econômico – 23.01.2019)
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8 Indústria: Confiança do setor avança no início de 2019, indica prévia da FGV
A prévia da Sondagem da Indústria sinaliza aumento da confiança da indústria no primeiro mês de 2019. O Índice de Confiança da Indústria (ICI) se situou em 97,6 pontos, conforme a prévia, alta de 2 pontos ante dezembro de 2018 e o maior desde agosto de 2018, informou a FGV nesta quarta-feira, 23 de janeiro. A alta seria determinada principalmente pela melhora nas expectativas dos empresários. O Índice de Expectativas (IE) avançaria 3,7 pontos, para 98,9 pontos, e o Índice da Situação Atual (ISA) subiria 0,4 ponto, para 96,4 pontos. (Valor Econômico – 23.01.2019)
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9 Inflação: Prévia oficial fica em 0,30% em janeiro, a menor para o mês desde 1995, aponta IBGE
O IPCA-15, que é uma prévia da inflação oficial do país, ficou em 0,30% em janeiro, conforme divulgado nesta quarta-feira, 23 de janeiro, pelo IBGE. Segundo o instituto, esta foi a taxa mais baixa para um mês de janeiro desde a implantação do Plano Real, em 1994. Já o acumulado nos últimos doze meses ficou em 3,77%, abaixo dos 3,86% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores e 0,02 pontos percentuais acima da inflação de 2018, que fechou o ano em 3,75%. (G1 – 23.01.2019)
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10 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 22 sendo negociado a R$ 3,8050, com variação de +1,06% em relação ao início do dia, acompanhando a tendência mundial de desvalorização do câmbio perante o dólar e aguardando a participação da comitiva brasileira no Fórum Econômico Mundial em Davos. Hoje (23) começou sendo negociado a R$ 3,7988 com variação de -0,16% em relação ao fechamento do dia útil anterior, sendo negociado às 11h15 no valor de R$ 3,8003 variando +0,04% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 22.01.2019 e 23.01.2019)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 NEVES, Lívia. “Entrevista com Andrea Stajn (Omega): Nossa ambição é sermos reconhecidos pela excelência”. Agência Brasil Energia. Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2019.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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