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IFE: nº 4.711 - 22 de janeiro de 2019
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “Veículos Elétricos e possíveis impactos nas redes de distribuição”
2 Portaria MME 514: Ministro terá de lidar com divergências quanto à expansão do ACL
3 Abradee: Adesão à tarifa branca faz com que consumidor saia da zona de conforto
4 Grandes consumidores e geradores travam debate sobre subsídio a energia solar
5 Aneel começa a rever regra que estabelece subsídio a energia fotovoltaica
6 Artigo de Rafael Kelman (PSR): “Eletrificação do transporte urbano”
Empresas
1
Distribuidoras vendem 616 MW médios no mercado livre
2 Cepisa: Governador do Piauí se reúne com Eletrobras para discutir indenização
3 Eletroacre: Justiça Federal mantém suspensão de reajuste de tarifa
4 Itaipu: Governo nomeia executivo do Itamaraty para Conselho de Administração
5 Mitsubishi Electric: Mercado brasileiro traz otimismo
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Precipitação deve se manter abaixo da média pelos próximos 15 dias
2 Interrupção no SIN causa corte de 250 MW em Manaus
3 ANA divulga novas políticas para as usinas do São Francisco
4 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Inovação
1
Energia solar alimenta projeto de mobilidade elétrica compartilhada em Belo Horizonte
2 Uber aposta na micromobilidade elétrica autônoma
3 Nissan apresenta furgão elétrico com painéis fotovoltaicos
Meio
Ambiente
1
Sai licença prévia para linha de transmissão no Sudeste
Energias Renováveis
1
Novos investidores avaliam o Brasil por fontes renováveis
2 Atvos divulga primeira comercialização de certificados de geração a biomassa
Gás e
Termelétricas
1 Cosan aposta em geração de caixa da Comgás
2 Fundo Mubadala (Abu Dhabi) é um dos interessados pela TAG, afirma colunista
3 CCEE: Liquidações financeiras de nuclear e cotas totalizam R$ 1 bilhão em dezembro
Economia Brasileira
1 CCEE: Liquidações financeiras de nuclear e cotas totalizam R$ 1 bilhão em dezembro
2 Previdência: Reforma deve ser apresentada após eleição das mesas do Congresso, diz Mourão
3 Previdência: Mourão defende aumento de tempo de contribuição e tributos sobre pensões militares
4 Previdência: Reforma inclui aumento da contribuição dos servidores
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; FALCÃO, Djalma; COLOMBARI, Camila. “Veículos Elétricos e possíveis impactos nas redes de distribuição”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2019.
2 KELMAN, Rafael. “Eletrificação do transporte urbano”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2019.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “Veículos Elétricos e possíveis impactos nas redes de distribuição”
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro (coordenador do GESEL UFRJ), Camila Colombari (pesquisadora do GESEL UFRJ) e Djalma Falcão (Professor titular da COPPE UFRJ) abordam os possíveis impactos dos veículos elétricos nas redes de distribuição. Diante de um processo global de transição energética, a onda de descarbonização já afeta indústria automobilística, que caminha para a produção de veículos elétricos. Neste processo, uma preocupação do setor elétrico em relação à inserção dos veículos elétricos na rede elétrica é a questão da recarga das baterias. Segundo os autores, a preocupação em prever eventuais problemas ou falhas no sistema elétrico é importante, para assegurar uma operação segura, eficiente e sustentável. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 22.01.2019)
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2 Portaria MME 514: Ministro terá de lidar com divergências quanto à expansão do ACL
Mal assumiu o MME e o ministro Bento Albuquerque terá de arbitrar divergências entre pequenos geradores hidrelétricos e comercializadores sobre a velocidade de abertura do mercado de energia elétrica. A razão do conflito é a Portaria MME 514, que alterou os limites de carga para a migração de consumidores do mercado regulado para o ambiente livre. No recurso contra a 514, a Abragel argumenta que o ministério não teria competência para regulamentar por portaria o artigo 15 da Lei 9074. A reação da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia veio no último dia 18, com uma carta ao ministro na qual diretor de Relações Institucionais da Abraceel, Frederico Rodrigues, pede que seja negado o pedido de efeito suspensivo da Abragel. (Agência CanalEnergia – 21.01.2019)
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3 Abradee: Adesão à tarifa branca faz com que consumidor saia da zona de conforto
A opção pela Tarifa Branca começou a ser ofertada há pouco mais de um ano, mas a adesão de consumidores à nova modalidade tarifária é insignificante, considerando o universo de 82 milhões de consumidores do mercado regulado. Com um potencial de adesão de 4 milhões de clientes na faixa de 500 kWh/mês, as empresas receberam no ano passado 1500 pedidos de unidades consumidoras existentes e outros 1500 de novas ligações, e a previsão é de que mesmo com a redução esse ano da faixa de consumo exigida para a mudança o processo será gradual. Marco Delgado, diretor da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), lembra que tudo depende do perfil de carga e, muitas vezes, o desconforto provocado pela mudança de hábito de consumo não justifica a migração, já que o cliente corre o risco de ter de pagar uma tarifa mais alta se relaxar e não observar os horários de consumo. (Agência CanalEnergia – 21.01.2019)
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4 Grandes consumidores e geradores travam debate sobre subsídio a energia solar
Uma regra que concede um subsídio para consumidores que instalam painéis solares em suas casas, começa a ser revista nesta terça-feira, 22 de janeiro, pela Aneel. Criada em 2012 para incentivar a geração distribuída, ela confere redução de 80% a 90% nas contas de luz desses usuários. O presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Energia (Abrace), Edvaldo Alves de Santana, classifica o subsídio aos painéis solares como perverso. "Todo o subsídio é perverso, só que uns são mais que outros. É o caso do subsídio para instalação de placas fotovoltaicas. O pobre, que não pode tê-las, paga para o rico", disse. Já o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, defende o modelo atual. Na avaliação dele, o sistema tem custos, mas gera mais benefícios para a sociedade e contribui para manter a matriz energética limpa. (O Estado de São Paulo – 22.01.2019)
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5 Aneel começa a rever regra que estabelece subsídio a energia fotovoltaica
A regra que concede subsídio para consumidores que instalam painéis fotovoltaicos gera polêmica até mesmo dentro da Aneel. Uma nota técnica preparada sobre o assunto sugere a manutenção da política atual e estende o subsídio para consolidação da tecnologia, até que as placas solares atinjam um determinado marco, de pouco mais de 3 mil MW para sistemas locais e de 1,25 mil MW para sistemas remotos. Outra nota técnica da Aneel avalia que a questão deve ser tratada de imediato por causa dos impactos dos subsídios aos demais consumidores. Relator do processo na Aneel, o diretor Rodrigo Limp disse que a agência vai apresentar uma proposta de revisão da norma. (O Estado de São Paulo – 22.01.2019)
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6 Artigo de Rafael Kelman (PSR): “Eletrificação do transporte urbano”
Em artigo publicado na Agência Brasil Energia, Rafael Kelman, diretor da PSR, discute os aspectos de uma eventual implantação de frotas de ônibus elétricas no Brasil. No artigo, Kelman discute aspectos relacionados à demanda elétrica gerada por essa implantação e, em linhas gerais, os desafios apresentados pela implentação. Segundo ele, Sob o ponto de vista do impacto energético, se cada ônibus usasse o limite das baterias, sem interrupções ao longo do ano, a energia total consumida seria de 14 TWh/ano. Ele conclui que No Brasil, a transição do diesel para a eletricidade reduziria não apenas a poluição local, [...] mas também a global [...]. Isso porque a eletricidade que carrega as baterias é aqui, em grande parte, proveniente de fontes renováveis. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 22.01.2019)
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Empresas
1 Distribuidoras vendem 616 MW médios no mercado livre
Distribuidoras tranferiram mais 616,6 MW médios para o mercado livre na segunda rodada do MVE, conduzida pela CCEE. A energia foi negociada em contratos de 11 meses, válidos de fevereiro a dezembro de 2019. As empresas que venderam energia foram COELCE, Eletroacre, DME Distribuição, Escelsa, Bandeirante, Elektro, Energisa MT, Iguaçu Energia, CPFL Piratininga, Cepisa, CELG, Energisa BO e Energisa MG. Dessa vez, houve uma negociação maior de energia convencional, de fontes não renováveis. Foram, 311 MW médios com preço de equilíbrio em R$ 227,24/MWh no Sudeste, R$ 228,54/MWh no Sul e de R$ 200,05/MWh no Nordeste. Também foram negociados 255,6 MW médios de energia especial, renovável, com preço de equilíbrio de R$ 240,53/MWh no Sudeste e de R$ 203,61/MWh no Nordeste. (Brasil Energia – 21.01.2019)
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2 Cepisa: Governador do Piauí se reúne com Eletrobras para discutir indenização
O governador do PI, Wellington Dias, se reuniu na última semana com o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, na sede da empresa, no RJ. A pauta do encontro foram questões relacionados ao débito que a União tem o Estado pela venda da Cepisa. De acordo com informações do governo do Piauí, a Eletrobras tem dificuldade para resolver o assunto e que o estado deve continuar resolvendo essa questão na Justiça. O presidente da Eletrobras teria alegado que é difícil para a empresa, até uma questão jurídica de fazer um acordo sobre o ativo que ela recebeu para operar e que em cima do qual ela perdeu, aproximadamente, R$ 2,5 bi. Segundo ele, o caminho continua sendo a batalha jurídica que o governador vem enfrentando. (Agência CanalEnergia – 21.01.2019)
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3 Eletroacre: Justiça Federal mantém suspensão de reajuste de tarifa
A Justiça Federal do Acre manteve a suspensão do reajuste de mais de 20% na energia elétrica do estado. A decisão foi assinada na noite de sexta-feira (18) pelo juiz federal Jair Araújo Facundes. No início do mês, a Defensoria Pública do Acre (DPA) entrou com uma liminar para suspender o reajuste na 2ª Vara da Justiça do Acre. A Eletroacre frisou que vai continuar obedecendo as decisões da Justiça. Porém, a Aneel deve entrar com recurso no Tribunal Federal da 1ª Região e a Eletroacre vai aguardar a decisão. (G1 – 21.01.2019)
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4 Itaipu: Governo nomeia executivo do Itamaraty para Conselho de Administração
O ministro Pedro Miguel da Costa e Silva, diretor do Departamento Econômico do Ministério das Relações Exteriores, é o novo membro do Conselho de Administração de Itaipu. O executivo, que já foi foi ministro conselheiro da Embaixada do Brasil na Espanha, ocupará a vaga de Paulo Estivallet de Mesquita. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 21 de janeiro. Já os decretos assinados pela Presidência da República, datam 18 de janeiro. (Agência CanalEnergia – 21.01.2019)
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5 Mitsubishi Electric: Mercado brasileiro traz otimismo
Presente no Brasil desde 1975, a Mitsubishi Electric está confiante na recuperação econômica do país e espera dobrar seu faturamento até 2021. “A expectativa para o mercado brasileiro é muito positiva, em função da previsão de retomada dos investimentos de muitas empresas”, disse Alexandre Serain, engenheiro de vendas da companhia. A Mitsubishi Electric é uma empresa especializada em automação industrial e disponibiliza soluções que podem trazer mais eficiência as corporações. (Agência CanalEnergia – 21.01.2019)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Precipitação deve se manter abaixo da média pelos próximos 15 dias
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) informou que a precipitação acumulada que vem sendo observada em janeiro de 2019 está consideravelmente abaixo da média do mês. Nos primeiros 19 dias de janeiro foram registrados somente 19 milímetros de chuvas, cerca de 10% da média esperada para o mês, que é o segundo mais chuvoso na bacia historicamente. Ainda segundo o Cemaden, a existência de uma zona de alta pressão no centro do País inibe a precipitação e a passagem de sistemas frontais que alcancem a bacia do rio São Francisco. Nos próximos 15 dias é esperado que a precipitação acumulada permaneça abaixo da média. (Brasil Energia – 21.01.2019)
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2 Interrupção no SIN causa corte de 250 MW em Manaus
O ONS registrou o corte de carga de 250 MW da Eletrobras Distribuição Amazonas na região metropolitana de Manaus no último sábado (19/01) precisamente às 16:53 horas. As informações constam nos dados do Informativo Preliminar Diário da Operação (IPDO), que indicou a interrupção a partir das subestações de 69 kV Cachoeirinha, Flores, Seringal Mirim e Redenção. O ONS afirmou que ainda desconhece a causa real do desligamento, mas que no momento da ocorrência havia “chuva e descargas atmosféricas na região”. A normalização da carga foi iniciada às 16:58 horas, sendo concluída às 17:15 horas. Ainda segundo o Operador, houve desligamento de unidades geradoras durante a ocorrência, com redução na geração total das térmicas Aparecida, que variou de 110 MW para 11 MW; Ponta Negra, que desligou totalmente com 65 MW, sendo normalizada às 17:22 horas; Flores, que foi de 78 MW para 11 MW e por fim a UTE Iranduba, que oscilou de 25 MW para 11 MW. (Agência CanalEnergia – 21.01.2019)
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3 ANA divulga novas políticas para as usinas do São Francisco
A ANA divulgou uma nova política de operação para definição da vazão das usinas hidrelétricas de Sobradinho (BA) e Xingó (AL/SE), definida em reunião da Sala de Crise do Rio São Francisco, realizada nesta segunda feira (21/01). Ficou definido que se as simulações da evolução do reservatório indicarem volume superior ou igual a 50% do volume útil ao final de abril de 2019 fica mantida a atual defluência de 800 metros cúbicos por segundo (m³/s) em Xingó e de aproximadamente 950 m³/s em Sobradinho. Os participantes da reunião decidiram também que sempre que as simulações de evolução do armazenamento de Sobradinho indicarem um volume útil inferior a 45% no final de abril será necessário aumentar as vazões liberadas pelo reservatório de Três Marias (MG), de forma a buscar um maior equilíbrio entre os reservatórios do Sistema Hídrico do Rio São Francisco. (Brasil Energia – 21.01.2019)
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4 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste não sofreram variações no volume em relação ao dia anterior, que permaneceu em 27,9%, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 20 de janeiro. A energia armazenada indica 56.785 MW mês e a energia afluente diminuiu para 63% da MLT. Furnas funciona com 28,91% e a hidrelétrica Serra da Mesa com 12,90% do volume. No Nordeste o volume do subsistema segue com elevações, neste caso de 0,1%, e os reservatórios atingiram 42,4%. A energia armazenada consta em 22.003 MW mês no dia e a ENA foi para 41% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 37,49% de sua capacidade. Já a região Sul apresentou a maior variação do dia, que reduziu os níveis em 0,7%, deixando os reservatórios com 51,3%. A energia armazenada aumentou para 10.312 MW mês e a ENA aparece com 92% da MLT. A UHE G.B Munhoz trabalha com 39,13% da capacidade. No Norte do país a capacidade de armazenamento subiu 0,4% e o submercado apresenta 29,2%. A energia armazenada aponta 4.394 MW mês e a energia afluente apresenta 71% a MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera capacidade de 38,78%. (Agência CanalEnergia – 21.01.2019)
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Inovação
1 Energia solar alimenta projeto de mobilidade elétrica compartilhada em Belo Horizonte
Desde o último sábado (19/01), a MRV Engenharia e a Renault do Brasil executam seu projeto de mobilidade elétrica compartilhada com duas unidades do Renault Zoe, em um condomínio da construtora abastecido por energia solar (que servirá para recarregar os veículos). Nessa primeira etapa do projeto, os veículos elétricos estarão disponíveis no condomínio Spazio Parthenon, em Belo Horizonte, durante três meses à disposição dos moradores, de forma compartilhada. O agendamento dos veículos será realizado por meio do aplicativo Renault Mobility, também testado pela primeira vez com o público externo no país. Durante este período as empresas coletarão dados que serviram para a avaliação do projeto. Após o período de testes na capital mineira o projeto irá para outro empreendimento no estado de São Paulo. (Brasil Energia – 21.01.2019)
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2 Uber aposta na micromobilidade elétrica autônoma
Segundo o ex-diretor-chefe da revista Wired, Chris Anderson, A Uber tem buscado desenvolver patinetes e bicicletas elétricas autônomas. Com essa tecnologia seria possível solucionar a questão do armazenamento desses veículos que vêm sendo um problema em cidades como São Francisco, que proibiram esse tipo de compartilhamento de veículos em função da bagunça causada pelo seu abandono em vias públicas. (O Estado de São Paulo – 21.01.2019)
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3 Nissan apresenta furgão elétrico com painéis fotovoltaicos
A Nissan apresentou no salão do automóvel da Bélgica o novo NV300, um furgão movido à energia solar. A nova versão do comercial leve traz um módulo de armazenamento de energia portátil construído a partir de baterias recuperadas após o fim da vida útil nos elétricos Leaf. Chamado de Nissan Energy ROAM, a unidade é à prova d’água e fornece energia sem emissão de poluentes. Tem capacidade para armazenar 700 Wh, potência máxima de 1kW e pode ser recarregado por meio de painéis fotovoltaicos instalados no teto do veículo. Com o recurso, oficinas móveis se tornam autossuficientes para fazer serviços em qualquer lugar. (O Estado de São Paulo – 21.01.2019)
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Meio
Ambiente
1 Sai licença prévia para linha de transmissão no Sudeste
A Taesa obteve junto ao Ibama a Licença Prévia para a Empresa Sudeste de Transmissão de Energia (ESTE). O documento foi emitido no dia 16 de janeiro e é 100% controlada por sua subsidiária EATE, do grupo TBE. O projeto está localizado entre os estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, com extensão aproximadamente de 236 km de linha. O investimento é de R$ 486 milhões, segundo as projeções de capex da Aneel, enquanto a RAP foi fixada em R$ 107,2 milhões para o ciclo 2018-2019. O prazo estipulado para energização da ESTE é fevereiro de 2022. (Agência CanalEnergia – 21.01.2019)
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Energias Renováveis
1 Novos investidores avaliam o Brasil por fontes renováveis
O ano de 2019 deverá ser o período de pavimentação de um caminho para a expansão das renováveis no país. No foco está a atuação do novo governo e as medidas que deverá tomar em breve, no que é chamado de os primeiros 100 dias. No foco, pautas como a questão do GSF, agenda de leilões e o andamento das propostas da CP 33. O clima ainda é de otimismo, tanto que novos investidores estrangeiros estão em busca de informações sobre o mercado nacional de olho em projetos no mercado regulado e no livre. As fontes que são mais atrativas são a eólica e a solar, mas há casos de questionamento acerca de PCHs também. “Entre os sinais que o governo vem dando e que trazem esse otimismo ao mercado, apontou o executivo, estão desde a própria indicação do ministro Bento Albuquerque até o segundo e terceiro escalões do setor como a indicação de Marisete Pereira para a secretaria executiva, Reive Barros para a secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético e Thiago Barral para a presidência da EPE. (Agência CanalEnergia – 21.01.2019)
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2 Atvos divulga primeira comercialização de certificados de geração a biomassa
A Atvos divulgou, nesta segunda-feira, 21 de janeiro, que realizou a primeira comercialização de certificados de energias renováveis no Brasil emitidos por uma usina a biomassa. A empresa, até o momento controlada pela Odebrecht Agroindustrial, controla a usina Conquista do Pontal, de 110 MW, localizada em Mirante do Paranapanema (SP). A usina, movida a cana de açúcar, foi registrada em 2017, segundo dados do IREC Services, que registra empreendimentos certificados. No total, foram comercializados 11 mil I-RECs – cada certificado equivale a 1 MWh. Os consumidores que adquirirem o certificado garantem energia de fonte renovável rastreada para compensar as emissões pelo consumo de energia de origem fóssil ou de difícil comprovação de origem. A Atvos pode comercializar por safra 360 mil I-RECs, por meio da sua Unidade Conquista do Pontal, localizada em Mirante do Paranapanema (SP). (Brasil Energia – 21.01.2019)
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Gás
e Termelétricas
1 Cosan aposta em geração de caixa da Comgás
A Cosan caminha para concluir em breve a aquisição de praticamente a totalidade da Comgás. A companhia lançou, na sexta-feira, uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) pelas preferenciais classe A (PNA) da distribuidora de gás, por R$ 82 por ação, em uma aposta na futura geração de caixa da companhia - que rende bons dividendos para sua controladora a cada ano. Segundo fontes, o negócio ganhou força depois que a gestora de recursos Alaska, que tem 41,8% das PNAs da Comgás em circulação, demonstrou interesse em se desfazer da posição. Para a Cosan, foi considerado mais interessante adquirir a fatia da Alaska por meio da OPA, uma vez que esta seria inevitável. A aquisição será financiada em parte por meio de um empréstimo R$ 1,7 bilhão tomado com o BTG Pactual, pelo prazo de até dois anos e taxa de juros de até 110% do CDI. (Valor Econômico – 22.01.2019)
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2 Fundo Mubadala (Abu Dhabi) é um dos interessados pela TAG, afirma colunista
O Mubadala, fundo soberano do governo de Abu Dhabi, é um dos interessados na aquisição da Transportadora Associada de Gás (TAG), após a Petrobras retomar o processo de venda, na quinta-feira (17). As informações são do colunista do jornal “O Globo” Lauro Jardim, publicadas no domingo (20/01). O fundo disputava junto com a EIG, dona da empresa de logística Prumo, a compra da transportadora de gás, que reúne os ativos de gasodutos do Norte e Nordeste da estatal, no ano passado, conforme apurou o Valor na ocasião. (Valor Econômico – 22.01.2019)
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3 CCEE: Liquidações financeiras de nuclear e cotas totalizam R$ 1 bilhão em dezembro
As liquidações financeiras de energia nuclear e cotas de garantia física e potência, referentes a dezembro de 2018, movimentaram R$ 1 bilhão, sendo registradas adimplências de 96,3% e 94,73%, nas respectivas operações, segundo a CCEE. A liquidação financeira de energia nuclear liquidou R$ 284.279.205,20 dos R$ 295.139.514,42 contabilizados em dezembro. Na liquidação de cotas, foram somados R$ 760.698.235,68 dos R$ 803.057.324 contabilizados. (Agência CanalEnergia – 21.01.2019)
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Economia Brasileira
1 Bolsonaro tem chances de reformar o Brasil, avalia CEO da Enel
O presidente da multinacional italiana Enel, Francesco Starace, acredita que o presidente Jair Bolsonaro tem uma grande chance de reformar o Brasil. O executivo, que participa do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, disse que o julgamento se o dirigente é ou não populista não interessa tanto a companhia. "Ele [Bolsonaro] tem uma agenda de reformas. Nós achamos que ela é boa para o país, o país precisa. Não esqueçamos que o Brasil é uma parte do mundo incrivelmente rica, o desenvolvimento do país é espantoso e nós achamos que o 'timing' dos nossos investimentos nos últimos anos foi tremendo. Estamos realmente felizes", afirmou Starace durante entrevista nesta terça-feira à rede de televisão americana CNBC. (Valor Econômico – 22.01.2019)
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2 Previdência: Reforma deve ser apresentada após eleição das mesas do Congresso, diz Mourão
A proposta do governo de Jair Bolsonaro para a reforma da Previdência só deve ser apresentada após a eleição das presidências da Câmara dos Deputados e do Senado, afirmou nesta segunda-feira o vice-presidente Hamilton Mourão, que exerce interinamente a presidência da República. “Acho que apresentada só depois da eleição para a presidência da Câmara e do Senado”, disse o vice-presidente, questionado sobre a reforma por jornalistas. Mourão ocupa a Presidência interinamente pois Bolsonaro está em Davos, na Suíça, onde participará do Fórum Econômico Mundial. Câmara e Senado reúnem-se do dia 1º de fevereiro para escolher os presidentes e a composição das mesas diretoras das duas Casas. (Reuters – 21.01.2019)
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3 Previdência: Mourão defende aumento de tempo de contribuição e tributos sobre pensões militares
Ao assumir o cargo da presidência da República, durante a viagem de Jair Bolsonaro ao Fórum Econômico Mundial em Davos, o general Hamilton Mourão defendeu ontem, 21 de janeiro, a tributação das pensões de viúvas de militares na reforma da Previdência, bem como um aumento do tempo de contribuição dos militares para 35 anos dentre as mudanças a serem propostas pelo governo. (Reuters – 21.01.2019)
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4 Previdência: Reforma inclui aumento da contribuição dos servidores
A equipe econômica do governo quer elevar a contribuição previdenciária dos servidores públicos de 11% para 14%. As discussões na área técnica incluem também subir a cobrança sobre os inativos. Ainda não há decisão final sobre o assunto, especialmente porque o presidente nos últimos meses demonstrou clara resistência à ideia. No caso do aumento da contribuição previdenciária dos servidores, assim que assumiu a presidência, Bolsonaro disse que não pretendia aumento da alíquota até porque considera que “está de bom tamanho”. Se mudar de ideia, esse não seria o primeiro recuo como chefe de governo. O aumento da contribuição pode ser feito por projeto de lei ou medida provisória. Ou seja, não haveria necessidade de o assunto estar na proposta da reforma da Previdência, embora faça parte desse processo. “Se sair, não vai entrar na Constituição”, afirmou um técnico ao Valor. (Valor Econômico - 21.01.2019)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 21 sendo negociado a R$ 3,7588, com variação de -0,06% em relação ao início do dia. Hoje (22) começou sendo negociado a R$ 3,7650 – como resultado das tensões da guerra comercial entre EUA e China, com variação de +0,16% em relação ao fechamento do dia útil anterior, sendo negociado às 11h27 no valor de R$ 3,7592 variando -0,15% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 21.01.2019 e 22.01.2019)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 CASTRO, Nivalde de; FALCÃO, Djalma; COLOMBARI, Camila. “Veículos Elétricos e possíveis impactos nas redes de distribuição”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2019.
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2 KELMAN, Rafael. “Eletrificação do transporte urbano”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2019.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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