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l IFE: nº 4.710 - 21 de janeiro de 2019 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Inovação Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Artigo GESEL: “Concentração no Setor Elétrico” Em artigo publicado pelo serviço de notícias Broadcast da Agência O Estado de São Paulo, Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL) e Diogo Salles (pesquisador do GESEL) analisam o novo patamar de estabilidade econômica e financeira, medido, em parte, pelo elevado grau de concentração do mercado em seis grandes grupos estrangeiros e nacionais, os quais atendem a cerca de 70 % do total de unidades de consumidoras. Afirma-se no texto que o GESEL expressa e fundamenta a posição de que não há mais necessidade e nem sentido econômico ou estratégico do estado, através de empresas públicas, assumir responsabilidades e investimentos nos três segmentos da cadeia produtiva do Setor Elétrico, geração, transmissão e distribuição. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 21.01.2019) 2 GESEL na EPE: apresentação sobre sistemas de inovação em países selecionados A Prof. Renata Lèbre La Rovere apresentou, na semana passada, dia 14 de janeiro, no escritório-central da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), os resultados de pesquisa realizada pelo GESEL acerca dos sistemas de inovação em países selecionados. A pesquisa, desenvolvida no âmbito do Projeto “Avaliação do Programa de P&D da Aneel de 2008-2015: Formulação de Propostas de Aprimoramento”, teve como objetivo analisar o sistema institucional de um grupo selecionado de países bem como o arcabouço para inovação no setor elétrico de cada um, suas especificidades e seus principais indicadores. A apresentação faz parte do Programa “Trilhas do conhecimento” desenvolvido dentro do Acordo de cooperação acadêmica GESEL-EPE. (GESEL-IE-UFRJ – 21.01.2019) 3 Governo planeja retomada de licitações de hidrelétricas com reservatórios Após um longo período fora do programa de expansão do setor elétrico brasileiro, as hidrelétricas com reservatórios podem voltar a fazer parte, de forma regular, dos leilões públicos promovidos pela Aneel. A ideia da nova equipe da área de energia do governo federal é retomar ainda este ano as licitações desses projetos, que nos últimos anos cederam espaço no mix da matriz de geração do país para outras fontes renováveis, em especial eólica e solar. A EPE já tem planilhado o que pode representar, em números, essa reentrada das hidrelétricas com reservatórios no horizonte de expansão. (Agência CanalEnergia – 18.01.2019) 4 MME: Bruno Eustáquio de Carvalho nomeado para secretário executivo adjunto 5 Aneel: Aprovado hidrogerador de 9,5 MW de PCH no Mato Grosso do Sul A Aneel aceitou a solicitação da Savana Geração de Energia e deliberou a operação comercial de um hidrogerador de 9,5 MW da pequena central hidrelétrica Verde 4, segundo despacho publicado nessa sexta-feira, 18 de janeiro, no Diário Oficial da União. A usina está localizada nos municípios de Ribas do Rio Pardo e Água Clara, no Mato Grosso do Sul. (Agência CanalEnergia – 18.01.2019) 6 Artigo de Joseph S. Tulchin: “Mudança climática na América Latina” Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, o historiador, Joseph S Tulchin, trata das consequências das mudanças climáticas na américa latina. Segundo o autor, se há riscos para a América Latina, também há oportunidades. Nenhuma região do mundo produz mais energia de fontes renováveis do que a América Latina. Ele conclui que As economias sul-americanas estão em excelente posição para lucrar com a mudança econômica global na direção da economia verde. (Mas) isso vai exigir que governos e atores privados reconheçam a urgência de fazer esses investimentos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 21.01.2019)
Empresas 1 BNDES: Em 14 anos, Belo Monte, Jirau e Santo Antonio receberam R$ 42,9 bi As grandes usinas hidrelétricas estruturantes do Norte do país receberam R$ 42,9 bi em recursos do BNDES entre 2004 e 2018, de acordo com a lista dos 50 maiores tomadores de recursos da instituição, publicada hoje no site do banco. Além das usinas estruturantes, também se destaca na lista do BNDES a Eletronuclear, subsidiária integral da Eletrobras, que tomou R$ 6,181 bi do banco no período. Por fim, a Rio Xingu Transmissora de Energia, controlada pela chinesa State Grid, tomou R$ 5,214 bi. A empresa é concessionária do segundo linhão de Belo Monte. (Valor Econômico – 18.01.2019) 2 Credit Suisse: Bom momento das elétricas impulsiona ações As companhias de energia listadas na B3 acumulam alta de mais de 25% desde o início de outubro de 2018, mas há espaço para novas valorizações, ainda que as taxas de retorno estejam mais apertadas, avalia Maria Carolina Carneiro, analista do Credit Suisse. Desde 5 de outubro, antes do primeiro turno das eleições, o Índice de Energia Elétrica (IEE) da B3, composto por 20 empresas, acumula alta de 27,66%. Para a especialista, grande parte da alta registrada até o momento reflete aquisições, perspectivas de privatizações e também a redução das taxas de juros. (Valor Econômico – 21.01.2019) 3 Eletrobras: Novo plano de demissão voluntária começa hoje A Eletrobras lançará, nesta segunda-feira (21/1), o novo Plano de Demissão Consensual (PDC). Com meta de alcançar uma adesão de 2.187 funcionários, a estatal espera conseguir uma economia de R$ 574 mi por ano, ao custo de R$ 731 mi. As adesões ao PDC serão voluntárias e ocorrerão em um prazo de até 30 dias. Em comunicado ao mercado, a empresa informou que a medida está inserida no Plano de Negócios da empresa e atingirá, além da holding, todas as subsidiárias do grupo – Furnas, Chesf, Eletrosul, Eletronorte, Eletronuclear, CGTEE, Cepel e Amazonas GT. (Brasil Energia – 18.01.2019) 4 “Copel e Sanepar são bem geridas e têm funções importantes”, afirma governador do Paraná 5 Copel: Modelo de desinvestimento em distribuição de gás será definido A estatal paranaense Copel pretende focar os negócios em geração, transmissão e distribuição de energia, e para isso buscará definir ainda em 2019 um modelo para desinvestimento de seus ativos em telecomunicações e distribuição de gás, disse o presidente da companhia, Daniel Slaviero. A elétrica possui uma subsidiária de telecomunicações, a Copel Telecom, e uma participação de 51% na distribuidora de gás Compagás, que ainda tem como sócios a Gaspetro e a japonesa Mitsui, com 24,5% cada. “(Reuters – 18.01.2019) 6 Copel: Participação em leilões de geração e transmissão será avaliada Em entrevista, o presidente da Copel, Daniel Slaviero, disse que a empresa terá como diretriz em sua gestão a prioridade para investimentos no Estado do Paraná, embora isso não descarte aportes e projetos em outras regiões — a empresa tem presença atualmente em 10 Estados. A companhia, segundo ele, deverá avaliar a participação em leilões de novos projetos de geração e transmissão para buscar expansão, mas sempre em busca de boas taxas de retorno e de negócios que tenham sinergia com suas operações. (Reuters – 18.01.2019) 7 Cemig: Após oferta abaixo do mínimo, leilão de óleo e gás é suspenso A Cemig suspendeu nesta sexta-feira o leilão de sua participação em cinco blocos para exploração de petróleo e gás, após o único credenciado ter apresentado proposta que não atendia ao preço mínimo proposto no edital, mas que será analisada pela companhia, informou a empresa. A Cemig ofertou ao mercado suas fatias de 24,5% em cada bloco — quatro na Bacia do São Francisco, no Norte de Minas Gerais (SF-T-104, SF-T-114, SF-T-120, SF-T-127), e um na Bacia do Recôncavo, na Bahia (REC-T-163). (Reuters – 18.01.2019) 8 Rio Madeira: Restrições na transmissão agravam crise financeira de usinas As restrições no sistema de transmissão das usinas hidrelétricas do Rio Madeira, que vêm impactando diretamente na geração de Jirau e de Santo Antônio, devem piorar ainda mais as contas das operadoras dos dois empreendimentos. O efeito cascata, segundo as empresas, vai desaguar nos custos associados ao GSF. Um dos pleitos defendidos pelas empresas juntos aos órgãos do setor é a revisão do que é pago a título de TUST. No caso de Jirau, a previsão é que o encargo represente uma fatia de 38% da receita bruta do empreendimento neste ano de 2019, chegando a aproximadamente R$ 900 mi de custo. (Agência CanalEnergia – 18.01.2019) 9 Emae: Estatal tem nova Diretoria Executiva O Conselho de Administração da estatal Emae elegeu na quinta-feira (17) Ronaldo Souza Camargo para assumir o cargo de diretor-presidente, Luigi Camilo Amadeu Lazzuri Neto para o cargo de diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Márcio Rea para assumir o cargo de diretor Administrativo e Itamar Rodrigues para assumir o cargo de diretor de Geração. Em comunicado publicado no site da CVM, a empresa informou que as indicações dos novos diretores foram submetidas, previamente, à avaliação e aprovação do Comitê de Elegibilidade e Aconselhamento. (Agência CanalEnergia – 18.01.2019) 10 Celesc: Conselho elege três novos diretores O conselho de administração da Celesc elegeu no dia 17/1, novos diretores para as áreas de Geração, Transmissão e Novos Negócios; de Assuntos Regulatórios e Jurídicos; e de Gestão Corporativa. Na reunião, também ficou definido que a posse do novo diretor de Finanças e de Relações com Investidores, Marcelo Dutra, deve ocorrer até o fim de fevereiro. Para a diretoria a Geração, Transmissão e Novos Negócios, foi escolhido Pablo Cupani Carena, em substituição a Regis Evaloir da Silva. Para a pasta de Assuntos Regulatórios e Jurídicos, foi eleito Fábio Valentim da Silva, que ocupará o lugar deixado por Antônio José Linhares. Já na área de Gestão Corporativa, entra Claudine Furtado Anchite, no lugar de Adriano Lima Medeiros. Os três executivos apresentaram carta de renúncia no último dia 16/1. (Brasil Energia – 18.01.2019)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 CCEE apura aumento de 6,9% de demanda na primeira quinzena de 2019 Segundo a CCEE, com base em dados preliminares, o consumo de eletricidade no Brasil saltou 6,9% nos primeiros quinze dias de janeiro, quando na comparação com mesmo período de 2018. O consumo somou 65.195 MWmed no total, com avanço de 7,7% no chamado mercado regulado e de 5,1% no mercado livre, na comparação anual. (Reuters – 18.01.2019) 2 ONS reduz de novo previsão de chuvas e eleva previsão de carga O ONS reduziu novamente as projeções para chuvas na região das hidrelétricas do Sudeste e do Nordeste em janeiro, enquanto voltou a elevar a previsão de demanda por energia no país neste mês, segundo relatório divulgado nesta sexta-feira. As precipitações foram estimadas em 67% e 38% da média histórica nas duas regiões, respectivamente, ante expectativas de 73% e 44% na semana anterior. Em paralelo, o ONS aumentou a previsão para a carga, que representa a soma do consumo de energia com as perdas na rede, e agora espera avanço em janeiro de 5,8% na comparação anual, frente a 4,7% na semana anterior. (Reuters – 18.01.2019) 3 PLD fixado para o período entre 19 e 25 de janeiro Segundo a CCEE o PLD do período entre 19 e 25 de janeiro passou de R$ 166,17/MWh para R$ 178,76/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul, alta de 8%. Já no Norte e Nordeste, foi fixado em R$ 42,35/MWh (queda de 47%), piso regulatório para 2019. O aumento do PLD foi causado pela redução das afluências esperadas para o SIN e pela queda nos níveis de armazenamento dos reservatórios. As ENAs esperadas para o Sistema, em janeiro, passaram de 71% para 69% da MLT, com reduções no Sudeste (de 73% para 67%) e no Nordeste (de 44% para 38%). Já a previsão de afluências no Sul (de 74% para 108%) e no Norte (de 84% para 86%) foram revistas positivamente. Para a próxima semana, a carga deve ficar em torno de 1.200 MWmed mais alta no SIN, com redução esperada apenas no Norte (-50 MWmédios). Nos submercados Sudeste (+1.050 MWmédios) e Sul (+200 MWmédios), a expectativa é de aumento na carga, enquanto segue inalterada na região Nordeste, frente à última previsão. O fator de ajuste do MRE para o mês de janeiro, considerando a sazonalização realizada pelos agentes, está estimado em 163,7%. O ESS esperado para janeiro é de R$ 145 milhões, sendo R$ 86 milhões referentes à restrição operativa, e os demais R$ 59 milhões referentes à reserva operativa de potência. (CCEE – 18.01.2019) 4 Níveis dos reservatórios pelo Brasil Os reservatórios do Norte registraram aumento de 0,2% no volume em relação ao dia anterior, chegando a 28,3%, segundo dados do ONS relativos à última quinta-feira, 17 de janeiro. A energia armazenada aponta 4.254 MW mês e a energia afluente permanece em 70% a MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera capacidade de 36,96%. Já a região Sul apresentou a maior variação do dia, que reduziu os níveis em 0,5%, deixando os reservatórios com 50,5%. A energia armazenada caiu para 10.146 MW mês e a ENA aparece com 85% da MLT. A UHE G.B Munhoz trabalha com 38,95% da capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste do país a capacidade de armazenamento caiu 0,2% e o submercado apresenta 28,2%. A energia armazenada indica 57.381 MW mês e a energia afluente diminuiu para 66% da MLT. Furnas funciona com 29,26% e a hidrelétrica Serra da Mesa com 13,03% do volume. No Nordeste o volume do subsistema segue com elevações, neste caso de 0,2%, com os reservatórios atingindo 42%. A energia armazenada consta em 21.776 MW mês no dia e a ENA foi para 39% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 36,75% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 18.01.2019)
Inovação 1 JAC lança o elétrico mais barato do país em junho O novo E40, JAC deve chegar em junho por R$ 129.990, O mais barato do mercado. Vendido no mercado chinês como iEV 7S, o E40 é uma versão eletrificada do T40. Seu conjunto de baterias de 33 kWh gera potência de 85 kW (equivalente a 115 cv) e torque de 27,5 mkgf. A velocidade máxima é de 102 km/h no modo normal. No modo Sport, sobe para 130 km/h. O tempo de recarga das baterias, em uma tomada residencial comum, com corrente alternada, é de sete horas. Com um carregador rápido, a espera cai para 1h30 (em uma hora preenche-se 80% da carga). (O Estado de São Paulo – 20.01.2019) 2 Harley-Davidson quer liderar a eletrificação em duas rodas A Harley-Davidson apresentou, durante a CES, em Las Vegas, a sua próxima geração de motocicletas. Dentre as quais se destaca a nova LiveWire, a primeira moto elétrica da empresa que começa a ser vendida em agosto, nos Estados Unidos, por US$ 29 mil. Com o novo modelo, a marca começa liderar na eletrificação do transporte em duas rodas. (Valor Econômico – 18.01.2019)
Energias Renováveis 1 Avanço global das renováveis deve mudar geopolítica em escala global Mudanças fundamentais no setor elétrico estão tomando forma no setor elétrico de todo o mundo e irá afetar diretamente quase todos os países ao ponto de levar a amplas consequências geopolíticas. Essa é a principal conclusão de um estudo realizado pela Comissão Global de Geopolítica de Transformação da Energia, e lançado pela Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês) sob o título A New World: The Geopolitics of the Energy Transformation. A publicação destaca que enquanto as fontes renováveis continuarão a expandir sua presença global superando, por volta de 2050 o uso do petróleo, os combustíveis fósseis devem chegar ao seu pico em 2025 e iniciar uma curva de declínio depois de dois séculos de uso. Para ler o estudo, clique aqui. (Agência CanalEnergia 18.01.2019) 2 Portal Solar: Marketplace em energia limpa mira consumidor para bater R$ 500 mi Com o impulso do consumidor final, o Portal Solar, marketplace em energia fotovoltaica no País, prevê até quintuplicar o volume de negociações em 2019, para R$ 500 milhões. O portal, que nasceu como um guia para ajudar a difundir informações sobre a tecnologia de energia solar, atualmente tem sua plataforma voltada para a venda de equipamentos aos instaladores e outros prestadores de serviço, mas planeja iniciar em março uma operação que permitirá a compra dos sistemas fotovoltaicos diretamente pelo consumidor final. (O Estado de São Paulo – 20.01.2019) 3 Olimpia: Fundo planeja expandir investimentos para renováveis Além dos planos de investir em agronegócios, o empresário José Carlos Grubisich pretende voltar à área química e de energia renovável. Engenheiro químico, ele foi executivo na Rhodia e, por mais de seis anos, comandou a petroquímica Braskem. De acordo com Grubisich, o fundo de participações Olímpia planeja levantar R$ 800 milhões para projetos. A intenção é captar os recursos junto aos investidores quando os projetos já estiveram engatilhados. (Valor Econômico – 21.01.2019) 4 BMG: Parceria com clube de futebol leva a instalação de sistema solar em CT O Coimbra Esporte Clube, um clube pequeno patrocinado pelo Grupo BMG, criado em 2006 e que foi recém promovido ao Módulo II do campeonato mineiro acaba de inaugurar uma usina fotovoltaica em seu Centro de Treinamento, localizado em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, tornando-se o primeiro time brasileiro a ter um CT gerando energia própria, limpa e renovável, com uma economia estimada de R$ 2 milhões ao longo de 25 anos. (Agência CanalEnergia – 18.01.2019) 5 Aneel: Aprovadas onze unidades geradoras fotovoltaicas na Bahia A Aneel aprovou onze unidades geradoras de 1 MW da usina fotovoltaica Juazeiro Solar II para testes, situada em Juazeiro, Bahia. (Agência CanalEnergia – 18.01.2019) 6 Genneia conecta parque eólico de 29 MW na Argentina O presidente da Argentina, Mauricio Macri, juntamente com autoridades locais, inaugurou, nesta semana, um parque eólico de 28,8 MW na província de Chubut. O grupo argentino de energia térmica e renovável Genneia SA é o desenvolvedor por trás da planta Chubut Norte I, como é chamada. A empresa investiu mais de US$ 45 milhões no empreendimento eólico. A usina é composta por oito turbinas eólicas V126, fornecidas pela Vestas Wind Systems A/S da Dinamarca. A planta será capaz de gerar 128.400 MWh por ano. (Brasil Energia – 18.01.2019)
Gás e Termelétricas 1 Petrobrás: Venda da TAG para Engie deve ser concluída antes do meio do ano A venda da TAG pode ter uma conclusão rápida, até abril ou mesmo antes. Isso porque, quando a alienação foi paralisada, o desinvestimento já estava mais ou menos encaminhado. O STJ liberou nesta semana a venda do ativo. A tendência é que a rede de transporte seja negociada com a Engie. A venda de ativos é parte da política da nova direção da petroleira, que busca enxugar os custos da empresa. (Brasil Energia – 18.01.2019) 2 Venda da TAG abre caminho para desverticalização do setor de gás, afirmam especialistas O STJ autorizou nesta última semana a retomada da venda da TAG, da Petrobrás. A transportadora possui um sistema de gasodutos de cerca de 4,5 mil km de extensão, localizado nas regiões Norte e Nordeste, com capacidade para transportar 74,7 milhões de m³/dia. Em 2016, a estatal vendeu outra rede de gasodutos que era de sua propriedade, a Nova Transportadora do Sudeste (NTS), para a Brookfield. Para Ludmilla Corkey, advogada especialista em Energia do SV Law, o retorno da venda da TAG mostra que o setor de gás natural, ao optar por abrir o mercado a novos agentes, está entrando em caminho sem volta. Para ela, a saída, mesmo que gradativa, da Petrobras da área de transporte, corrobora enormemente para um cenário de desverticalização aguardado há tanto anos. (Brasil Energia – 18.01.2019) 3 ANP: Chamada pública da TBG ficará para o fim do ano A ANP adiou o cronograma da chamada pública para a contratação de capacidade do Gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol). Previsto para ser concluído em julho, o processo, agora, só deve se encerrar em outubro. Essa mudança pode afetar a chamada pública de suprimento das distribuidoras localizadas no Centro-Sul, diretamente atendidas pelo gás boliviano. A principal alteração está na consulta pública do edital da TBG, que deveria ter sido realizada nos meses de dezembro e janeiro e acabou ficando para os meses de fevereiro e março. (Brasil Energia – 18.01.2019)
Economia Brasileira 1 PIB: Economia brasileira cresceu 0,3% em novembro, diz FGV O PIB brasileiro cresceu 0,3% em novembro, com ajuste sazonal, segundo o Monitor do PIB, calculado pela FGV e divulgado nesta segunda-feira, 21 de janeiro. O percentual é o mesmo tanto em relação a outubro quanto entre os trimestres móveis de setembro a novembro contra junho a agosto. Na comparação interanual, a economia cresceu 1,5% no mês e 1,4% no trimestre móvel. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, apenas as atividades da indústria de transformação (-1,1%) e da construção (-2,3%) apresentaram recuo. Os demais componentes da atividade econômica, tanto da oferta quanto da demanda, apresentaram variação positiva, com destaque para os significativos desempenhos da exportação (22,6%) e da importação (10,6%). (Valor Econômico – 21.01.2019) 2 BC: Brasil levará anos para recuperar grau de investimento, diz Ilan O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que levará anos para o Brasil retomar o grau de investimento, ou seja, o selo de “bom pagador” pelas agências de rating. Em entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, do site Poder 360, ele disse que o custo do CDS já caiu, mas recuperar o grau de investimento não se resolve em poucos meses. “Em um perspectiva otimista, pode levar menos anos. Mas não são questões de meses, são anos. O que pode acontecer – e já está começando a acontecer – é que o risco medido pelo mercado financeiro no CDS já está caindo. Já está com 180 e poucos pontos. Isso já indica que mesmo que as agências de classificação levem mais tempo, no mercado o custo já está começando a cair”, afirmou. (Valor Econômico – 18.01.2019) 3 Previdência: Reforma usará PEC de Temer e será apresentada em fevereiro 4 Previdência: Desonerar será bom para o sistema, diz Cintra O secretário especial da Receita, Marcos Cintra, disse ao Valor que a proposta de desoneração da folha de pagamentos significará a troca de uma fonte mais frágil e volátil de financiamento da Previdência por uma mais sólida e estável, com menor flutuação cíclica. "A Previdência precisa de fontes estáveis de financiamento", afirmou. Ele lembrou que as mudanças no mercado de trabalho, com aumento da informalidade e de mecanismos de economia colaborativa demandam a busca por fontes mais sólidas de financiamento do sistema previdenciário brasileiro. (Valor Econômico – 21.01.2019) 5 Emprego: Caged e Pnad 'brigam', mas vão na mesma direção Desde o início de 2018, uma questão atormenta analistas que acompanham estatísticas do mercado de trabalho brasileiro: por que o Cadeg mostra há meses geração de vagas formais no acumulado de 12 meses, enquanto a Pnad Contínua segue apontando destruição de postos com carteira? Especialistas não têm respostas fechadas para a questão, mas destacam que ambas as estatísticas apontam para um mesmo quadro de melhora gradual do emprego. "Os dados seguem uma mesma tendência e dá para projetar que, em pouco tempo, a Pnad Contínua vai passar ao campo positivo", prevê Daniel Duque, pesquisador do Ibre-FGV. (Valor Econômico – 21.01.2019) 6 Seguro-desemprego é reajustado e pode chegar a R$ 1.735 O empregado demitido sem justa causa terá o seguro-desemprego corrigido em 3,43%, correspondente à inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 2018, informou na sexta-feira o Ministério da Economia. A parcela máxima passará de R$ 1.677,74 para R$ 1.735,29. A mínima, que acompanha o valor do salário mínimo, foi reajustada de R$ 954 para R$ 998. Os novos valores serão pagos para as parcelas emitidas a partir de 11 de janeiro e para os novos benefícios. (Valor Econômico – 18.01.2019) 7 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASTRO, Nivalde de; SALLES, Diogo. “Concentração no Setor Elétrico”. Broadcast/O Estado de São Paulo. São Paulo, 16 de janeiro de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 TULCHIN, Joseph. “Mudança climática na América Latina”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 19 de janeiro de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
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