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l IFE: nº 4.706 - 15 de janeiro de 2019 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Inovação Meio
Ambiente Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Hidrelétricas pagam R$ 2,58 bilhões pelo uso da água em 2018 As hidrelétricas brasileiras pagaram R$ 2,58 bilhões pelo uso da água em 2018, considerando a soma dos pagamentos da CFURH e os royalties da Itaipu Binacional. O valor é 6,31% maior do que foi arrecadado em 2017, porém 6,53% menor do que foi recolhido em 2016. Do total arrecadado, R$ 1,55 bilhão é referente à CFURH, o restante vem da usina de Itaipu (14.000 MW). Em 2018, 117 empresas foram pagadoras desse encargo, correspondente a 190 UHEs e 200 reservatórios atingidos. Essa compensação na área hídrica é repassada hoje, mensalmente, a 21 estados, ao Distrito Federal e a mais de 711 municípios. (Agência CanalEnergia – 14.01.2019) 2 Félix diz que volta com alegria e entusiasmo à Secretaria de Petróleo e Gás Nomeado para a Secretaria de Petróleo e Gás do MME, o engenheiro Marcio Felix disse à Agência CanalEnergia que está “voltando com alegria, com satisfação e com entusiasmo, para enfrentar os desafios e dar continuidade ao que foi feito” na pasta. Félix retorna à antiga função no MME, onde também exerceu o cargo de secretário-executivo na gestão de Moreira Franco. (Agência CanalEnergia – 14.01.2019) 3 Irena: Italiano Fracesco La Camera é eleito novo Diretor Geral Os membros da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena, na sigla em inglês), escolheram o italiano Francesco La Camera como seu novo diretor geral. A eleição ocorreu durante 9ª assembleia geral da entidade, realizada no último domingo, 13 de janeiro. O executivo assumirá o posto a partir do dia 4 de abril em sucessão a Adnan Z. Amin, que ocupa o posto desde 2011. O mandato que ele assume é de quatro anos. La Camera atua como diretor geral para desenvolvimento sustentável, Energia e Clima no Ministério de Meio Ambiente da Itália. Ele liderou ainda os times de negociação da União Europeia e da Itália na COP 20, em Lima, Peru, bem como foi o chefe da delegação italiana nas três reuniões anteriores a esta. (Agência CanalEnergia – 14.01.2019) 4 Artigo de Claudio Sales e Alexandre Uhlig: “Muito além do licenciamento ambiental” 5 Artigo de Zilmar José de Souza (Única): “Números da bioeletricidade em 2018 e uma agenda mínima para 2019” O gerente de bioeletricidade da Única, Zilmar José de Souza, assina artigo publicado pela Agência CanalEnergia, tratando dos números da bioeletricidade em 2018 e suas perspectivas para 2019. Segundo Zilmar, em 2018, a bioeletricidade ofertada para a rede foi equivalente a atender mais de duas vezes o consumo de energia elétrica do Uruguai ou do Paraguai. Para 2019, Zilmar afirma, a melhoria no ambiente de negócios para a bioeletricidade em 2019, com uma política setorial de incentivo ao investimento, é essencial para contribuir também para o desenvolvimento e sucesso do RenovaBio, que será traduzido na expansão da produção de etanol no Brasil. Etanol e bioeletricidade são produtos coirmãos e precisam de ambiente de negócios atraente para seu desenvolvimento e aproveitamento de seus incríveis potenciais disponíveis para a sociedade civil. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 15.01.2019) 6 Artigo de Ricardo Hayashi (Atech): “Indústria 4.0: Redes Mesh podem dar mais conectividade à gestão de ativos” Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Ricardo Hayashi, responsável por produtos para Conexões Inteligentes da Atech, aborda os possíveis impactos da indústria 4.0 no país. Ricardo a partir de um levantamento da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), afirma que a redução de custos industriais no Brasil a partir da migração para o conceito de Industria 4.0 seria algo de no mínimo, R$ 73 bilhões por ano. Ele ainda defende a implementação das Redes Mesh como forma de garantir maior conectividade à gestão de ativos, as Redes Mesh oferecem uma solução de conectividade abrangente e flexível, permitindo o acesso a locais sem nenhuma infraestrutura de rede de comunicação, por mais remota e incipiente que seja, ou podendo se aproveitar de uma infraestrutura de rede já disponível pela empresa, reduzindo os investimentos e acelerando a implantação da solução, suportando a jornada rumo à Indústria 4.0. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 15.01.2019)
Empresas 1 SGBH: Chinesa avalia leilões e aquisições em busca de novas obras Prevista para concluir até meados deste ano suas principais obras de transmissão de energia no país, a State Grid Brazil Holding (SGBH), braço da gigante chinesa State Grid em transmissão de energia no Brasil, se prepara agora para um novo momento no setor elétrico brasileiro. Sem novas obras na carteira, a companhia mira os próximos leilões da Aneel e oportunidades de aquisições de ativos. Também estão nos planos da companhia a expansão no continente, com foco em Chile, Peru, Colômbia e Argentina. "Neste ano vamos concluir os projetos 'greenfield' [feitos a partir do zero] e também estaremos olhando para participar dos leilões [de transmissão] que virão em 2019", afirmou Cai Hongxian, principal executivo da companhia no Brasil, ao Valor. "Vamos continuar investindo neste país e vamos olhar oportunidades de investimentos em outros países da América do Sul", completou ele. (Valor Econômico – 15.01.2019) 2 State Grid: LT é entregue com 29 meses de antecedência A chinesa State Grid iniciou no domingo a operação de uma linha de transmissão no Mato Grosso que demandou R$ 1,6 bi em investimentos e foi concluída 29 meses antes do prazo previsto em contrato, disse a companhia em nota nesta segunda-feira. O empreendimento, um linhão com tensão de 500 kV e pouco mais de mil quilômetros de extensão, aumentará a capacidade de escoamento para a rede da energia produzida na hidrelétrica de Teles Pires, no Mato Grosso, acrescentou a State Grid. (Reuters – 14.01.2019) 3 Cade: Compra de quatro transmissoras do grupo J&F pela Taesa é autorizada A Taesa informou, na noite de ontem (14), que foi publicado no DOU a decisão do Cade de aprovar sem restrições a compra de ativos de transmissão da Âmbar Energia. A operação, divulgada ao mercado em 17 de dezembro de 2018, envolve a compra de 100% da São João Transmissora de Energia (SJT) e da São Pedro Transmissora de Energia (SPT), e 51% da Triangulo Mineiro Transmissora de Energia (TMT) e da Vale do São Bartolomeu Transmissora de Energia (VSB). (Valor Econômico – 15.01.2019) 4 Cemig: Imóveis em 27 cidades são postos à venda 5 CEB: Governo do DF indica novo diretor O governo do Distrito Federal, acionista controlador da CEB, indicou o economista Alexandre Guimarães para o cargo de diretor Administrativo, Financeiro e de Relações com Investidores da companhia. A empresa destacou em comunicado divulgado ao mercado que a composição da Diretoria da subsidiária integral CEB Distribuição está sendo definida pela holding, mas não apontou a data para que isso ocorra. (Agência CanalEnergia – 14.01.2019) 6 Gigante elétrica dos EUA declara falência após incêndios na Califórnia A PG&E, empresa americana de energia, planeja entrar com pedido de recuperação judicial até o final deste mês. A companhia enfrenta mais de US$ 30 bi em potenciais passivos relacionados a incêndios em florestas na Califórnia. A companhia disse que pretende entrar com um pedido de proteção contra credores (Chapter 11, nas leis americanas) no dia 29 de janeiro, encerrando um período tumultuado de 12 horas para a empresa, que começou no domingo (13), quando sua presidente Geisha Williams renunciou ao cargo. Embora deputados e reguladores tenham discutido medidas para ajudar a salvar a PG&E, concluíram que uma assistência do governo levaria anos, não conseguindo evitar uma falência. (Valor Econômico – 14.01.2019)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Focus Energia: Após revisão de projeções, bandeira amarela pode chegar antes do previsto O mercado de energia já revisou suas projeções para 2019 à medida que as chuvas esperadas para este período úmido não estão se confirmando. As afluências caminham para ficar bem abaixo da média histórica em janeiro, prejudicando a recuperação dos reservatórios das hidrelétricas. Além da elevação dos preços no mercado livre, outro efeito indesejado é o retorno das bandeiras tarifárias. Com as boas chuvas em outubro, a bandeira tarifária mudou da cor vermelha para amarela, e depois para verde em dezembro. Essa mudança ajudou a segurar a inflação do país em 2018. “Em dezembro, a gente esperava bandeira verde até maio, agora já esperamos bandeira amarela em fevereiro”, disse o sócio fundador da Focus Energia, Alan Zelazo. (Agência CanalEnergia – 14.01.2019) 2 Níveis dos reservatórios pelo Brasil Os reservatórios do Norte apresentaram elevação de 0,3% nos níveis em relação ao dia anterior, indo para 26,9%, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 13 de janeiro. A energia armazenada aponta 4.047 MW mês e a energia afluente foi para 67% a MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera capacidade de 33,93%. No Sudeste/Centro-Oeste o volume do subsistema registrou diminuição de 0,1% e os reservatórios apresentam 28,9%. A energia armazenada indica 58.825 MW mês e a energia afluente aparece com 69% da MLT. Furnas funciona com 30,17% e a hidrelétrica Nova Ponte com 26,36% do volume. No Sul do país a capacidade de armazenamento também caiu 0,1% e o submercado opera com 52,9%. A energia armazenada diminuiu para 10.624 MW mês e a ENA apresenta 73% da MLT. A UHE G.B Munhoz trabalha com 43,19% da capacidade. Já a região Nordeste não registrou alterações nos níveis, que ficaram em 41,3%. A energia armazenada consta em 21.400 MW mês no dia e a ENA foi para 35% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 35,76% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 14.01.2019) 3 IndEco: Migração para o mercado livre faz empresas economizarem mais de 60% na fatura de energia Seguindo uma tendência e realidade mundial, consumidores e empresas tem buscado caminhos para diminuir o custo com a conta de energia. Uma das soluções que vem crescendo no mercado corporativo é a migração para o mercado livre de energia, com a possibilidade de negociação a preços menores devido ao aumento da gama de fornecedores. Além disso, o consumidor passa a ter um controle maior do seu consumo e do quanto efetivamente gasta, ampliando seu conhecimento e interesse na economia. Otávio Santoro Jr, presidente da IndEco, empresa focada em projetos de eficiência energética e mais recentemente em avaliar cenários para migração, explica que “o custo de energia tem pesado muito para as empresas. Nos últimos 4 meses temos conseguido pelo menos essa faixa de 60% de economia”. (Agência CanalEnergia – 14.01.2019)
Inovação 1 Volkswagen vai montar veículos elétricos em fábrica nos EUA A Volkswagen anunciou nesta segunda-feira que vai montar um novo veículo elétrico em sua fábrica em Chattanooga, no Estado norte-americano do Tennessee, disse o governador do Estado, Bill Haslam, à Reuters. Em comunicado, a montadora alemã que participa do salão do automóvel de Detroit, disse que fará um investimento de cerca de 800 milhões de dólares e contratar aproximadamente mil pessoas. (Reuters – 14.01.2019) 2 SPIC Brasil implementa nova versão de aplicativos comerciais A State Power Investment Corporation Brasil – SPIC Brasil começou a utilizar o sistema SAP S/4HANA, tornando-se a primeira empresa em geração de energia a trabalhar com a versão mais atualizada do ERP, uma solução destinada a auxiliar na transformação digital de empresas que querem mudar seu modelo de negócios para crescer e competir em âmbito mundial. Para Adriana Waltrick, CEO da SPIC Brasil, a implementação da versão mais atualizada do sistema tornou-se necessária para suportar o crescimento planejado para os próximos anos no Brasil. (Agência CanalEnergia – 14.01.2019) 3 GE lança nova solução de inversor de frequência para usinas solares A Power Conversion, divisão da GE Power, acaba de lançar mais um produto para o mercado de energia solar. A LV5+ Solar Power Station combina um inversor GE LV5+ 1500, com transformador e painel de média tensão isolado a gás e equipamentos para serviços auxiliares. O produto é uma solução para a conversão de energia pronta para ser instalada em plantas de geração solar de grande escala. (Agência CanalEnergia – 14.01.2019)
Meio Ambiente 1 Preços no mercado livre aumentam e atratividade de fontes limpas recua O preço da energia no mercado livre mudou de trajetória. Preços para energia convencional que estavam projetados para rodar na faixa de R$ 120/MWh e R$ 170/MWh em 2019, já se elevaram para patamares entre R$ 200/MWh e R$ 240/MWh. A mudança de cenário começou a ser verificada ainda em dezembro, quando um bloqueio atmosférico reduziu as chuvas no país. Havia uma expectativa que esse bloqueio se dissipasse até o final do ano, porém o que se verificou foi uma continuidade desse fenômeno ao longo do primeiro mês do ano. Com isso, o preço da energia incentivada que estava cotada em R$ 200/MWh para 2019 pulou para R$ 290/MWh. De acordo com a FDR Energia, a atratividade das fontes limpas no mercado livre de energia recuou em janeiro e registrou média “0,629” no Índice Nacional de Atratividade do Mercado Livre para Fontes Limpas de Energia. (Agência CanalEnergia – 14.01.2019)
Gás e Termelétricas 1 Para 2019, Copergás investirá R$ 21,4 milhões em projetos de expansão A Copergás deve investir, neste ano, aproximadamente R$ 21,4 milhões em novos projetos de expansão. A maior parte desse valor, R$ 16,8 milhões, irá para projetos nos segmentos residencial e comercial. Devem ser executados 14 projetos de expansão na rede de distribuição para este ano. Além dos investimentos em novos projetos, estão incluídos ainda aportes em saturação – pequena ligações onde já há rede construída, possibilitando a conexão de novos consumidores – no valor de R$ 6,3 milhões. Também estão previstos recursos para suporte aos clientes, de R$ 12,7 milhões, e investimentos administrativos, de R$ 1,9 milhão. (Brasil Energia – 14.01.2019) 2 YPFB mira mercados internacionais de gás A boliviana YPFB pretende consolidar seus mercados de venda de gás natural em outros países, incluindo o Brasil. Segundo o presidente da estatal, Óscar Barriga, a ideia é atuar não só na exploração do hidrocarboneto, como também na comercialização do insumo e ainda vender outros produtos, como o etanol e gás liquefeito do petróleo (GLP), por exemplo, além da venda de fertilizante de ureia, já comercializada pela empresa. A internacionalização da estatal boliviana, diz o executivo, envolve a continuidade do fornecimento de gás natural ao Brasil e à Argentina e também ao começo dos acordos de venda para o sul do Peru e ao Paraguai, para onde está prevista a construção de um gasoduto de transporte. (Brasil Energia – 14.01.2019)
Economia Brasileira 1 Previdência: Equipe econômica estuda capitalização apenas para nascidos a partir de 2014 A equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro estuda a introdução do sistema de capitalização na Previdência apenas para os nascidos há poucos anos, buscando com isso baratear o custo de transição. Na prática, o modelo diminuirá a necessidade de uma solução paralela para bancar o custo de transição. Inicialmente, o programa de governo de Bolsonaro propôs a introdução gradual da capitalização no país com a criação de um fundo para reforçar o financiamento da Previdência, sem especificar fontes de recursos. (Reuters – 14.01.2019) 2 BNDES congela verba de publicidade em reavaliação de gastos O novo presidente do BNDES, Joaquim Levy, decidiu congelar os dispêndios em publicidade para uma otimizar recursos da instituição de fomento, disse ele à Reuters nessa segunda feira, 14 de janeiro. O montante afetado pela suspensão dos gastos em publicidade é de cerca de 61 milhões de reais, quantia que seria destinada a diversos meios de comunicação que veiculam propaganda do BNDES. O valor previsto para este ano é praticamente o mesmo do ano passado. A revisão ocorre depois que o presidente Jair Bolsonaro publicou críticas no Twitter contra o que considera como gastos elevados de bancos públicos, o BNDES incluído, com publicidade. (Reuters – 14.01.2019) 3 Pedidos de recuperação judicial caem 0,8% em 2018, diz Serasa Experian; falências caem quase 15% O dólar comercial fechou o pregão do dia 14 sendo negociado a R$ 3,6996, com variação de -0,50% em relação ao início do dia. Hoje (15) começou sendo negociado a R$ 3,7042 - com variação de +0,12% em relação ao fechamento do dia útil anterior – reafirmando a precificação na casa de R$ 3,70, sendo negociado às 11h05 no valor de R$ 3,7025 variando -0,05 em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 14.01.2019 e 15.01.2019)
Biblioteca Virtual do SEE 1 SALES, Claudio; UHLIG, Alexandre. “Muito além do licenciamento ambiental”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 15 de janeiro de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 SOUZA, Zilmar José de; “Números da bioeletricidade em 2018 e uma agenda mínima para 2019”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 09 de janeiro de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 3 SOUZA, Zilmar José de; “Números da bioeletricidade em 2018 e uma agenda mínima para 2019”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 09 de janeiro de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
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