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IFE: nº 4.694 - 12 de dezembro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Futuro ministro diz que não tem ideia pré-concebida sobre privatização da Eletrobras
2 Governo reduz exigência para adesão ao mercado livre de energia a partir de 2019
3 Consulta pública para acelerar abertura do ACL divide opiniões entre agentes
4 Governo volta a alterar decreto sobre composição do CNPE
5 Elisa Bastos toma posse como diretora em cerimônia realizada na Aneel
6 Aneel consolida cálculo das cotas de Angra e de Itaipu
7 CCEE: Liquidação financeira do MCP movimenta 1,84 bi e tem 7,94 bi não pagos
8 CCEE lança liquidação referente a Conta Bandeiras de outubro
9 Artigo de Vicente Assis, Björn Hagemann e Bernardo Ferreira (Mc Kinsey): “A mobilidade em 2030”
Empresas
1
Amazonas Energia: Consórcio terá sócios do setor financeiro
2 Assinado contrato de concessão da Boa Vista Energia
3 Eletroacre: Aneel aprova reajuste médio de 21,29%
4 Ceron: Reajuste será de 24,58% para baixa tensão e de 27,12% para alta tensão
5 Energisa: Revisão extraordinária de tarifa para Ceron e Eletroacre será solicitada
6 CEA: Distribuidora terá reajuste médio de 4,60%
7 Cepisa tem penalidades suspensas e é autorizada a contratar energia no MCSD
8 Comerc: Empresa aposta em diversificação e investe em baterias
9 Primeiro contrato em armazenamento de energia no Brasil é realizado pela Comerc
10 Digitalização da comercialização leva Pacto a ser acionista da BBCE
11 Copel: Governador eleito anuncia indicações para estatal
Leilões
1
Aneel: Concluída homologação do leilão A-6
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Barragem de Serra da Mesa tem redução de defluência até maio
Inovação
1
Hyundai Motor Group investe quase US$ 7 bi no desenvolvimento de sistemas alimentados a hidrogênio
2 Hyundai Motor Group também investe em veículos elétricos
Energias Renováveis
1
Comunidades ribeirinhas recebem iluminação sustentável no Amazonas
2 UFV Juazeiro Solar: Aneel libera para testes 10 MW em complexos solares na Bahia
3 EOL Delta: Aneel libera 5,4 MW em complexos eólicos no Maranhão
4 PCH Verde 4: Aneel libera unidade geradora de 9,5 MW para testes
Gás e
Termelétricas
1 ES Gás: Distribuidora recém-criada vai herdar mercado
Economia Brasileira
1 Com confiança em alta, PIB deve acelerar em 2019
2 Planejamento: Benefícios tributários têm que ser repensados, afirma ministro
3 Fazenda: Mudanças tributárias podem render R$ 52,6 bi em três anos
4 Reservas estão acima do necessário, mas é preciso reavaliar no 'timing' correto, afirma ex-diretor do BC
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual do SEE
1 ASSIS, Vicente; HAGEMANN, Björn; FERREIRA, Bernardo. “A mobilidade em 2030”. Valor Econômico. São Paulo, 11 de dezembro de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Futuro ministro diz que não tem ideia pré-concebida sobre privatização da Eletrobras
O ministro indicado de Minas e Energia, Bento Albuquerque, reafirmou em conversa com jornalistas que não tem “ideia pré-concebida” a respeito da privatização da Eletrobras. O almirante participou nesta terça-feira, 11 de dezembro, da cerimônia de posse de Elisa Bastos da Silva como diretora da Aneel. Econômico nas respostas, Albuquerque evitou falar quais seriam as prioridades de sua gestão no MME e pediu mais uma vez paciência, afirmando que está em processo de transição para assumir a pasta. (Agência CanalEnergia – 11.12.2018)
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2 Governo reduz exigência para adesão ao mercado livre de energia a partir de 2019
O MME publicou nesta terça-feira portaria que reduz a partir de 2019 exigências para que empresas passem a operar no chamado mercado livre de eletricidade, no qual grandes consumidores podem negociar contratos de energia diretamente com geradores e comercializadoras. Em portaria no Diário Oficial da União, a pasta definiu que a partir de 1° de julho de 2019 os consumidores de energia com carga superior a 2,5 megawatts atendidos em qualquer nível de tensão poderão negociar livremente seu suprimento, reduzindo uma exigência atual de 3 megawatts. O limite para acesso ao mercado livre ainda será novamente reduzido a partir de 1° de janeiro de 2020, quando clientes com carga igual ou superior a 2 megawatts "poderão optar pela compra de energia elétrica a qualquer concessionário, permissionário ou autorizado de energia elétrica do mesmo sistema interligado", segundo a portaria, assinada pelo ministro Moreira Franco. (Folha de São Paulo – 11.12.2018)
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3 Consulta pública para acelerar abertura do ACL divide opiniões entre agentes
A publicação da portaria MME com a Consulta Pública para a aceleração da abertura do mercado livre atingiu escalas variadas de emoções, do contra ao inteiramente a favor, passando pelo ponderado. A abertura do mercado é um ponto que já está na chamada pública 33 e vem sendo considerado como mais um passo em direção à modernização do setor elétrico brasileiro. O presidente da Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas, Paulo Arbex, se posicionou fortemente contra a alteração nesse acesso ao mercado livre. Já Newton Duarte, da Cogen, elogia a disposição de se abrir o ACL, frisando que todos que possuem um CNPJ deveriam estar no mercado livre, de modo a ter a melhor opção para sua energia, com se faz na telefonia. (Agência CanalEnergia – 11.12.2018)
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4 Governo volta a alterar decreto sobre composição do CNPE
O governo publicou no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 11 de dezembro, o decreto 9.601 retirando a possibilidade de representação de ministros de Estado por oficiais-generais no Conselho Nacional de Política Energética. Essa permissão havia sido incluída em decreto publicado no último dia 6, que modificou a composição do CNPE. O texto original previa a representação dos ministros por “servidores ocupantes de nível hierárquico equivalente a 6 do Grupo Direção e Assessoramento Superiores – DAS, ou por oficiais-generais, que deverão ser designados formalmente para esse fim”. Na nova redação, a menção aos oficiais-generais foi retirada. (Agência CanalEnergia – 11.12.2018)
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5 Elisa Bastos toma posse como diretora em cerimônia realizada na Aneel
Em Cerimônia realizada na terça-feira (11/12) na sede da Aneel em Brasília, o ministro Moreira Franco deu posse para a diretora da ANEEL Elisa Bastos. Participaram do evento o futuro ministro de Minas e Energia, Almirante Bento Costa Lima Leite, o diretor-geral da Aneel André Pepitone, os diretores da ANEEL Sandoval Feitosa, Rodrigo Limp e Efrain Cruz. Em seu discurso, Elisa afirmou “tomo posse como diretora da ANEEL, agência que acaba de adentrar em sua plena maioridade, tendo completado 21 anos de profícua existência. É clara a liderança da Aneel no setor de regulação e na administração pública como um todo enquanto instituição sólida, transparente, orientada no interesse público e que tem por missão o equilíbrio”, destacou a diretora. (Aneel – 11.12.2018)
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6 Aneel consolida cálculo das cotas de Angra e de Itaipu
A Aneel consolidou metodologia especifica de cálculo das cotas das usinas nucleares Angra 1 e 2 e da hidrelétrica de Itaipu, que estará em um submódulo específico dos Procedimentos de Regulação Tarifária. As cotas dessas usinas são definidas anualmente pela Aneel e divididas proporcionalmente entre as distribuidoras do Sistema Interligado, no caso das nucleares, e entre as concessionárias de distribuição do Centro-Sul do país, no caso da hidrelétrica. (Agência CanalEnergia – 11.12.2018)
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7 CCEE: Liquidação financeira do MCP movimenta 1,84 bi e tem 7,94 bi não pagos
A CCEE finalizou, nesta terça-feira, a liquidação financeira do Mercado de Curto Prazo (MCP), referente a outubro de 2018, que movimentou R$ 1,84 bilhão dos R$ 9,78 bilhões contabilizados. Do valor não pago, R$ 6,95 bilhões estão relacionados com liminares de GSF no mercado livre (ACL) e R$ 990 milhões representam outros valores em aberto da liquidação. É importante ressaltar que os agentes credores amparados por decisões judiciais vigentes para não participar do rateio da inadimplência oriunda de liminares do GSF perceberam adimplência próxima de 89% e os agentes amparados por decisões que determinam a incidência regular das normas perceberam adimplência de 11%. Após a operacionalização dessas decisões judiciais, os credores que não possuem liminares relacionadas ao rateio de inadimplência perceberam adimplência de 0,2%. (CCEE – 11.12.2018)
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8 CCEE lança liquidação referente a Conta Bandeiras de outubro
A CCEE promoveu a liquidação financeira referente à Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias - ou Conta Bandeiras. A liquidação referente aos recursos de bandeiras tarifárias na contabilização de outubro de 2018 movimentou R$ 76.368.542,29. A operação considerou o pagamento de 54 distribuidoras e permissionárias devedoras na Conta no valor de R$ 35.539.648,00, o pagamento do prêmio de risco hidrológico no valor de R$ 34.276.837,44 aportados por 18 Agentes, e o pagamento de débitos de competências anteriores por uma distribuidora no valor de R$ 3.272.173,84. Os recursos arrecadados foram repassados pela Conta Bandeiras a 35 distribuidoras credoras, conforme estabelecido no Despacho SGT/ANEEL nº 2.708/2018. (CCEE – 11.12.2018)
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9 Artigo de Vicente Assis, Björn Hagemann e Bernardo Ferreira (Mc Kinsey): “A mobilidade em 2030”
Em artigo publicado no Valor Econômico, Vicente Assis (sócio sênior da McKinsey e coordenador da área de clientes B2B na América Latina), Björn Hagemann (sócio e coordenador de Indústrias Avançadas na América Latina) e Bernardo Ferreira (sócio associado da McKinsey), abordam a reestruturação da indústria automobilística diante das transformações tecnológicas, sobretudo no campo da autonomia e da economia compartilhada, que gradualmente alterará a figura de bem, atribuída aos veículos, para a figura de um serviço. Segundo os autores, esperam-se grandes mudanças no setor elétrico. Será preciso reajustar toda a distribuição de energia nas cidades devido à nova demanda criada pelos veículos, que precisarão carregar suas baterias. Pode haver impacto inclusive na geração de energia, com a necessidade de construção de mais usinas. Também será preciso desenvolver uma rede de pontos de recarga, o que gerará diversas oportunidades de negócio. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 12.12.2018)
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Empresas
1 Amazonas Energia: Consórcio terá sócios do setor financeiro
O consórcio Oliveira/Atem, vencedor do leilão de venda do controle da Amazonas Energia, deve contar com a entrada de dois sócios do setor financeiro que vão ajudar a levantar recursos para investir na concessão. “Um consórcio encabeçado pela Siemens está fazendo todo um planejamento, junto com a empresa, de combate a perdas com troca de medidores e medidores inteligentes. A ideia é fazer da rede dessas duas distribuidoras redes inteligentes, mais modernas e mais efecientes”, explica Thaís Prandini, diretora da Thymos Energia. (Valor Econômico – 12.12.2018 e Brasil Energia – 11.12.2018)
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2 Assinado contrato de concessão da Boa Vista Energia
Foi assinado na tarde desta terça-feira (11/12) na sede da Aneel, em Brasília, o contrato de concessão para prestação do serviço de energia elétrica no estado de Roraima. Participaram da cerimônia o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, o secretário-executivo do MME, Márcio Félix, e o presidente da Oliveira Energia, Orsine Oliveira. Durante a cerimônia de assinatura, André Pepitone ressaltou que, com os investimentos privados, a empresa pode melhorar a qualidade dos serviços, o que pode resultar em modicidade tarifária. (Aneel – 11.12.2018)
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3 Eletroacre: Aneel aprova reajuste médio de 21,29%
A diretoria da Aneel deliberou hoje (11) o primeiro reajuste tarifário da Eletroacre após o leilão da distribuidora para a Energisa. O reajuste foi calculado com os resultados do deságio do leilão, o que resultou em redução do índice tarifário em 3,42 pontos percentuais. Deste modo o efeito médio inicial de 24,71% caiu para 21,29%. O deságio do leilão incidiu no percentual de perdas regulatórias não técnicas e nos custos operacionais referentes ao reajuste tarifário de 2017, contribuindo para a redução do índice final. O reajuste entrará em vigor a partir do dia 13/12/2018. O reajuste médio para consumidores de baixa tensão será de 19,82%. O índice médio de reajuste para consumidores de alta tensão será de 28,04%. Dessa forma, o efeito médio para o consumidor será de 21,29%. (Aneel – 11.12.2018)
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4 Ceron: Reajuste será de 24,58% para baixa tensão e de 27,12% para alta tensão
A Aneel aprovou, nesta terça-feira (11/12) o primeiro reajuste tarifário da Ceron após a venda da distribuidora para a Energisa. Para os consumidores residenciais, o reajuste será de 24,58% na tarifa. Já para os consumidores industriais, o reajuste na conta de energia elétrica será de 27,12%. Esses novos valores entram em vigor a partir do dia 13/12. (Brasil Energia – 11.12.2018)
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5 Energisa: Revisão extraordinária de tarifa para Ceron e Eletroacre será solicitada
A Energisa solicitou à Aneel uma Revisão Tarifária Extraordinária para a Ceron (RO) e para Eletroacre (AC). De acordo com comunicado enviado ao mercado na última segunda-feira, 10 de dezembro, a RTE será realizada em dezembro de 2019, em substituição ao processo de reajuste tarifário anual, conforme previsto no Edital de privatização. (Agência CanalEnergia – 11.12.2018)
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6 CEA: Distribuidora terá reajuste médio de 4,60%
A Aneel aprovou, nesta terça-feira (11/12) o reajuste tarifário médio de 4,60% da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). Para os consumidores residenciais, o reajuste será de 5,33%. Já para os consumidores industriais, o aumento na tarifa será de 2,22%. Os novos valores entram vigor a partir desta quarta-feira (12/12). Segundo a agência, o índice de reajuste da CEA foi impactado pelos custos com compra de energia e componentes financeiros também referentes a aquisição de energia. (Brasil Energia – 11.12.2018)
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7 Cepisa tem penalidades suspensas e é autorizada a contratar energia no MCSD
A Aneel suspendeu a aplicação de penalidades à Companhia Energética do Piauí (Cepisa) por inadimplência na CCEE. A distribuidora foi autorizada a participar de mecanismos de contratação de energia, o que inclui o Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits de Energia Nova que será processado agora em dezembro, desde que os débitos em atraso do período em que a empresa era operada em caráter precário pela Eletrobras sejam pagos. A decisão da Aneel foi aprovada nesta terça-feira, 11 de dezembro, em reunião extraordinária da diretoria do órgão. Ela vai permitir que a empresa adeque os níveis de contratação de energia. (Agência CanalEnergia – 11.12.2018)
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8 Comerc: Empresa aposta em diversificação e investe em baterias
A Comerc Energia, comercializadora e gestora de energia, prevê concluir 2018 com faturamento de R$ 2,4 bi, crescimento de 33% em relação a 2017. Para 2019, a Comerc estima investir R$ 69 mi, sendo que a maior parte deve ter como destino a diversificação da sua atuação, com projetos em eficiência energética e armazenamento de energia em baterias. A meta é ampliar o faturamento em 20% no ano que vem, quando a carteira de negócios deve crescer 30%. (Valor Econômico – 12.12.2018)
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9 Primeiro contrato em armazenamento de energia no Brasil é realizado pela Comerc
A Micropower-Comerc, empresa criada a partir da união das empresas Comerc Energia e Micropower Energy, anunciou nesta terça-feira, 11 de dezembro, o primeiro contrato para fornecimento de serviços de armazenamento de energia no Brasil. Serão instaladas três baterias, uma no Nordeste e duas em São Paulo. Nome do cliente, que é um consumidor cativo, não pode ser revelado, bem como o valor do contrato. A previsão é que o sistema de baterias esteja operando ainda no primeiro trimestre de 2019. (Agência CanalEnergia – 11.12.2018)
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10 Digitalização da comercialização leva Pacto a ser acionista da BBCE
A crescente digitalização do setor elétrico, que não está deixando a comercialização de fora, fez com que a Pacto Comercializadora adquirisse a participação da Bolt Energia no Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia. De acordo com o CEO da Pacto, Rodrigo Pedroso, a compra foi uma oportunidade e uma forma da empresa acompanhar um movimento de mercado que ele considera irreversível. “A digitalização vai ser cada vez mais constante e importante, principalmente para as comercializadoras com a possibilidade de criação da bolsa de energia, que está prevista na CP 33”, explica. (Agência CanalEnergia – 11.12.2018)
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11 Copel: Governador eleito anuncia indicações para estatal
O governador eleito do Paraná, Carlos Massa Junior, confirmou a indicação de Daniel Slaviero, atual diretor de Rede do SBT, como novo presidente da estatal de energia Copel. A informação foi divulgada pelo futuro governador por meio de seu perfil no Instagram. Slaviero vai substituir o atual presidente da Copel, Jonel Iurk, que está no comando da companhia desde abril. (Valor Econômico – 12.12.2018)
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Leilões
1 Aneel: Concluída homologação do leilão A-6
A Aneel concluiu o processo de homologação do resultado do leilão A-6 de 2018, ao confirmar a habilitação dos dois últimos vencedores do certame. As habilitadas são a termelétrica Rio Vermelho 3, da Glencane Bioenergia, e a pequena central hidrelétrica Bela Vista, que tem como sócios Copel GT (99,9%) e Foz do Chopim Energética (0,01%). (Agência CanalEnergia – 11.12.2018)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste estão operando com volume de 26,7%, apresentando variação de 0,1% na comparação com o dia anterior. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 10 de dezembro, a energia armazenada é de 54.245 MW mês e a energia natural afluente é de 50.438 MW med, o mesmo que 112% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas está com 23,69% da sua capacidade e a de Nova Ponte, com 22,71%. No Nordeste, o aumento foi de 0,2% e os níveis chegaram a 34,4%. A energia armazenada é de 17.819 MW mês e a ENA é de 8.482 MW med, que é o equivalente a 85% da MLT. A usina de Sobradinho está com 27,86% da capacidade. No Norte, os níveis subiram 0,6% e chegaram em 25,3%. A energia armazenada é de 3.812 MW mês e a ENA é de 5.213 MW mês, o mesmo que 114% da MLT. A usina de Tucuruí está com 32,05% da capacidade. O Sul foi o único que teve queda nos seus níveis, recuando 0,6% e chegando a 65,9%. A energia armazenada é de 13.237 MW mês e a ENA chega a 3.921 MW med, o mesmo que 79% da MLT. A usina de Passo Real registra volume de 90,40%. (Agência CanalEnergia – 11.12.2018)
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2 Barragem de Serra da Mesa tem redução de defluência até maio
A Agência Nacional de Águas (ANA) autorizou a redução da defluência mínima média diária na barragem da hidrelétrica Serra da Mesa (GO) durante o período chuvoso do Rio Tocantins. O volume de defluência mínima passará de 300 m³/s para 200 m³/s para o mês de dezembro deste ano e para maio de 2019. Entre janeiro e abril, a redução da defluência mínima será ainda maior, ficando em 100 m³/s. A decisão da agência reguladora visa a preservação do volume do reservatório durante o período úmido, considerando a situação de escassez hídrica pela qual passa a bacia do Tocantins. A região enfrenta chuvas e vazões afluentes abaixo da média há quatro anos, o que vem impossibilitando a recuperação dos reservatórios da bacia, principalmente Serra da Mesa. Com a redução do volume de água liberado, a estimativa da ANA é que o reservatório possa ter um ganho de até 7,2% de seu volume útil, caso as chuvas sejam semelhantes à vazão afluente do pior período do histórico de Serra da Mesa, entre 2016 e 2017. (Brasil Energia – 11.12.2018)
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Inovação
1 Hyundai Motor Group investe quase US$ 7 bi no desenvolvimento de sistemas alimentados a hidrogênio
O Hyundai Motor Group vai investir quase US$ 7 bilhões no desenvolvimento de sistemas alimentados a hidrogênio para carros, drones e navios, aumentando ainda mais sua aposta em uma tecnologia emergente que tem dividido a indústria automotiva. O segundo maior conglomerado sul-coreano está apostando que a tecnologia de células de combustível vai ajudá-la a manter sua competitividade no longo prazo, em meio às críticas de que foi demasiado lento para se adaptar aos veículos a baterias elétricas. O grupo comprometeu-se a gastar US$ 6,7 bilhões nos próximos dez anos para elevar a produção de sistemas de células de combustível e motores para 700 mil unidades. A capacidade de produção atual da Hyundai é de 3 mil carros a hidrogênio por ano. (Valor Econômico – 12.12.2018)
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2 Hyundai Motor Group também investe em veículos elétricos
O Hyundai Motor Group também investe em veículos alimentados a baterias elétricas. Neste ano, lançou o Kona um modelo "crossover" de longa distância. A empresa, entretanto, foi criticada por ter chegado demasiado tarde ao segmento. Os defensores do hidrogênio dizem que as células de combustível são mais adequadas para o transporte de longa distância do que os veículos puramente elétricos, que sofrem com limitações de alcance, reabastecimentos demorados e degradação das baterias. Os críticos, por sua vez, dizem que o processo de extrair hidrogênio da água é prejudicial ao ambiente. O analista Kim Jin-woo, da corretora Korea Investment & Securities, considera compreensível que a montadora invista nas duas tecnologias, por não estar claro qual vai ser dominante no futuro. (Valor Econômico – 12.12.2018)
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Energias Renováveis
1 Comunidades ribeirinhas recebem iluminação sustentável no Amazonas
Mais de 50 comunidades de Carauari, no interior do Amazonas, receberam 600 lampiões solares que iluminaram a região com energia sustentável, impactando a vida de 3.000 ribeirinhos. Até a ação realizada em conjunto com os moradores, a área não possuía sistema limpo alternativo e sustentável, o que gerava uma situação de insegurança e pobreza energética. A iniciativa foi liderada pela organização Litro de Luz e a Asproc (Associação de Produtores Rurais de Carauari), com financiamento do programa Território Médio Juruá, parceria entre Usaid (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, na sigla em inglês), Sitawi Finanças do Bem, parceira do Prêmio Empreendedor Social, Coca-Cola, Natura e membros do Fórum Território Médio Juruá. (Folha de São Paulo – 12.12.2018)
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2 UFV Juazeiro Solar: Aneel libera para testes 10 MW em complexos solares na Bahia
A Aneel liberou nesta terça-feira, 11 de dezembro, o início da operação em teste de unidades no complexo Juazeiro, na cidade de mesmo nome, na Bahia. Na UFV Juazeiro Solar II, foram liberadas para testes as UGs 15 a UG 18, somando 4 MW. Já na UFV Juazeiro Solar IV, as contempladas foram as unidades UG17 a UG22, que somam 6 MW. (Agência CanalEnergia – 11.12.2018)
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3 EOL Delta: Aneel libera 5,4 MW em complexos eólicos no Maranhão
A Aneel liberou nesta terça-feira, 11 de dezembro, os testes de operação nas unidades do complexo eólico Delta, que fica na cidade de Paulino Neves, localizada no estado do Maranhão. Na EOL Delta 5 II, é a unidade UG 9, de 2,7 MW na EOL Delta 6 II, são as turbinas UG8 e UG9, de 2,7 MW cada, totalizando 5,4 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia – 11.12.2018)
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4 PCH Verde 4: Aneel libera unidade geradora de 9,5 MW para testes
A Aneel liberou ontem, 11 de dezembro, para testes a unidade geradora UG1 da PCH Verde 4, de 9,5 MW, que fica localizada nos municípios de Ribas do Rio Pardo e Água Clara, localizada no estado de Mato Grosso do Sul. (Agência CanalEnergia – 11.12.2018)
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Gás
e Termelétricas
1 ES Gás: Distribuidora recém-criada vai herdar mercado
Após 25 anos de espera, o estado do Espírito Santo finalmente contará, a partir do dia 1º de janeiro, com sua própria distribuidora de gás natural. A atividade vinha sendo prestada pela BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, que, agora, atuará como sócia na nova companhia. O estado será o sócio majoritário, com pelo menos 51% de participação. Apesar de nascer estatal, a nova empresa poderá ser incluída no programa de desestatização onde outras companhias semelhantes já estão incluídas. A ES Gás vai herdar toda a malha atendida hoje à BR Distribuidora em 13 municípios do estado, com 48.516 clientes. (Brasil Energia – 11.12.2018)
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Economia Brasileira
1 Com confiança em alta, PIB deve acelerar em 2019
A economia brasileira vai ganhar fôlego em 2019, com a aceleração da retomada cíclica e a melhora da confiança de empresários e consumidores, dizem os analistas do Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Para eles, o PIB vai crescer 2,8% no ano que vem, um ritmo consideravelmente mais forte que o 1,3% esperado para este ano. A expectativa é que o novo governo dará prioridade à agenda de reformas, conseguindo aprovar a mudança do sistema de aposentadorias no Congresso e, com isso, adotar medidas para enfrentar o grande problema do país - o desequilíbrio fiscal. A visão mais otimista dos economistas da Anbima difere da avaliação de muitos investidores estrangeiros, que ainda mantêm uma atitude cautelosa em relação ao Brasil. (Valor Econômico – 12.12.2018)
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2 Planejamento: Benefícios tributários têm que ser repensados, afirma ministro
O atual ministro do Planejamento e futuro secretário-geral adjunto da Fazenda, Esteves Colnago, afirmou nesta terça-feira, 11 de dezembro, que a eventual cobrança de imposto em operações envolvendo Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio (LCI e LCA, hoje isentas) é um assunto a ser discutido pelo próximo governo. Segundo ele, o norte da nova equipe econômica é a redução da carga tributária somada ao corte de benefícios. (Valor Econômico – 11.12.2018)
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3 Fazenda: Mudanças tributárias podem render R$ 52,6 bi em três anos
Em seu cenário fiscal básico para os próximos anos, o Ministério da Fazenda considerou ser possível arrecadar, com novas mudanças na tributação, R$ 16,4 bilhões em 2020, R$ 17,5 bilhões em 2021, R$ 18,7 bilhões em 2022 - um total de R$ 52,6 bilhões em três anos. As novas receitas seriam obtidas com a tributação das aplicações em LCI/LCA, redução de créditos presumidos do PIS/Cofins e "outras medidas", não especificadas. Os dados constam do documento "Panorama Fiscal Brasileiro", encaminhado à equipe de transição de governo. Em outro trecho do documento, a equipe fala sobre a alternativa de elevar em cinco pontos percentuais a tributação sobre aplicações financeiras. (Valor Econômico – 12.12.2018)
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4 Reservas estão acima do necessário, mas é preciso reavaliar no 'timing' correto, afirma ex-diretor do BC
O volume de reservas internacionais do Brasil é muito maior do que deveria ser, na avaliação do ex-diretor de Política Monetária do Banco Central e sócio-fundador da Mauá Capital, Luiz Fernando Figueiredo. Atualmente, o estoque de ativos no exterior chega a US$ 380 bilhões, mas, para o especialista, o Brasil não precisa ter mais que US$ 250 bilhões para garantir o seguro contra momentos de nervosismo no mercado. "O câmbio flutuante já faz o grande ajuste, não as reservas", acrescenta. (Valor Econômico – 12.12.2018)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 11 sendo negociado a R$ 3,9213, com variação de +0,54% em relação ao início do dia. Hoje (12) começou sendo negociado a R$3,8947 - com variação de -0,68% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h no valor de R$3,8728, variando -0,56% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 11.12.2018 e 12.12.2018)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 ASSIS, Vicente; HAGEMANN, Björn; FERREIRA, Bernardo. “A mobilidade em 2030”. Valor Econômico. São Paulo, 11 de dezembro de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
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