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IFE: nº 4.687 - 03 de dezembro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Equipe de Bolsonaro estuda como desaparelhar agências
2 Indicado para o MME recebe propostas da equipe de transição
3 Indicação para o MME surpreende e gera dúvidas
4 Futuro ministro do MME quer criar ambiente de ‘confiança e de previsibilibilidade’ no setor
5 Aneel: Bandeira tarifária verde em dezembro
6 Decreto facilita liquidação de estatais federais
7 Moody’s: Previsão de estabilidade nos setores de transmissão e distribuição no próximo biênio
8 Aneel: Aprovado CVU para importação de energia da Argentina e do Uruguai
9 Aneel: Liberada a operação comercial de CGH no RJ
10 Reportagem de Roberto Rockmann: “Redes inteligentes de energia ensaiam os primeiros passos”

Empresas
1 Eletrobras: Ações no Ibovespa lideram perdas após anúncio de ministro
2 Eletrobras: Leilão da Ceal será em 19 de dezembro
3 Cemig: Ações da RME são compradas por R$ 659,4 mi
4 CPFL Paulista investe R$ 413,3 mi entre janeiro e setembro de 2018
5 ISE: Empresas do setor de energia são destaque no índice da B3

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE, EPE e ONS trazem projeção da carga para o período de 2019 a 2023
2 EPE: Consumo de eletricidade subiu 1,1% em relação ao mesmo mês de 2017
3 Itaipu produz 9,3 mi MWh e tem melhor novembro da história em produção de energia

4 PLD cai 41% e atinge R$ 59,04/MWh em três submercados

5 CCEE: InfoPLD Ao Vivo acontece na próxima segunda-feira (3/12)

6 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 Bonde turístico em SC passa a operar com energia solar

Meio Ambiente
1 Conferência do Clima começa com senso de urgência e tensões políticas

Energias Renováveis
1 Geração distribuída instala 300 MW em 2018, diz Aneel
2 Equipamentos de energia solar ficaram 30% mais baratos no último ano, aponta Portal Solar
3 BNB deve divulgar em janeiro linha de crédito para GD para pessoas físicas
4 Aprovadas para testes unidades eólicas no Piauí e no Rio Grande do Sul

5 Fórum de Energia Sustentável do Norte e Noroeste está com inscrições abertas

Gás e Termelétricas
1 Comandante da Marinha não vê correlação entre novo ministro e impulso à energia nuclear
2 Revisão tarifária da Ceg e da Ceg Rio só termina em 2019

Economia Brasileira
1 Dívida líquida do setor público sobe a R$ 3,642 trilhões em outubro
2 Mercado projeta expansão menor do PIB em 2018, traz Focus

3 CNC: É cedo para acreditar em crescimento acentuado da economia
4 IBGE: PIB brasileiro está 5% abaixo de seu pico histórico
5 IBGE: Setor de serviços ainda está 3,1% abaixo do pico de atividade
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 ROCKMANN, Roberto. “Redes inteligentes de energia ensaiam os primeiros passos”. Valor Econômico. São Paulo, 30 de novembro de 2018.


 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Equipe de Bolsonaro estuda como desaparelhar agências

Para acabar com ingerências políticas nas agências reguladoras, militares indicados para postos-chave na equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro, estudam reduzir as competências dos órgãos reguladores e até formas de destituir conselheiros hoje em pleno exercício de seus mandatos. Uma das propostas é baixar um decreto logo no início do novo governo retirando das agências competências que passariam para os ministérios. Outorgas, licenças, regulamentações de serviços, preparação de editais, tudo voltaria para os respectivos ministérios a que as agências estão vinculadas. Caso essas ideias prosperem, caberá às agências somente fiscalizar a qualidade da prestação dos serviços, o cumprimento de contratos de concessão, a abertura de processos para apurar infrações e a aplicação de sanções administrativas. Também poderão prestar assessoria técnica aos ministérios, se forem acionadas. (Folha de São Paulo – 02.12.2018)

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2 Indicado para o MME recebe propostas da equipe de transição

O futuro ministro do MME, almirante Bento Albuquerque, deverá receber da equipe de transição um conjunto de propostas para dar mais abertura ao setor elétrico e conter o aumento explosivo da CDE. Uma dos principais temas em análise pelo grupo que estuda o assunto no Centro Cultural Banco Brasil (CCBB) é reduzir ou simplesmente acabar com os incentivos dados para novas usinas eólicas, solares, de biomassa e pequenas centrais hidrelétricas. Outro ponto em discussão, no time de especialistas do futuro governo, é permitir que residências ou estabelecimentos comerciais com painéis fotovoltaicos possam também vender a energia produzida. (Valor Econômico – 03.12.2018)

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3 Indicação para o MME surpreende e gera dúvidas

A escolha do almirante Bento Costa Lima Leite para o MME foi vista com surpresa por quem acompanha a pasta e até por integrantes do governo de transição. Até esta quinta-feira, os cotados eram nomes do mercado ou políticos ligados ao setor elétrico. O presidente eleito, Jair Bolsonaro, acabou decidindo colocar mais um militar na Esplanada dos Ministérios a partir de 2019. Ele, no entanto, é um nome desconhecido do mercado, de técnicos e analistas dos setores de energia, petróleo e mineração. A maior dúvida do setor é como o ministro do MME em 2019 irá se comportar na condução de temas importantes da pasta, como controle estrutural das tarifas de eletricidade, abertura do mercado livre de energia, os leilões de petróleo e a privatização da Eletrobras. (O Globo – 30.11.2018)

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4 Futuro ministro do MME quer criar ambiente de ‘confiança e de previsibilibilidade’ no setor

Em nota divulgada nesta sexta-feira, o futuro ministro do MME, o almirante da Marinha Bento Albuquerque, disse que seu principal objetivo na pasta será criar um ambiente de “confiança e previsibilibilidade” no setor no país. A indicação do militar para o cargo foi feita presidente eleito, Jair Bolsonaro, pela manhã. “Sinto-me honrado com o convite do presidente Jair Bolsonaro. Creio que o setor energético brasileiro, importante segmento do Ministério de Minas e Energia, precisa, acima de tudo, de um ambiente de confiança e de previsibilibilidade, tanto para os mercados, quanto para o cidadão consumidor. Esse será meu principal objetivo à frente deste Ministério tão importante para o desenvolvimento do Brasil”, disse Bento Albuquerque, em nota. (O Globo – 30.11.2018)

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5 Aneel: Bandeira tarifária verde em dezembro

A bandeira tarifária para o mês de dezembro de 2018 será verde, ou seja, sem custo para os consumidores. Apesar de os reservatórios ainda apresentarem níveis reduzidos, a expectativa é a de que a estação chuvosa continue promovendo elevação do nível de produção de energia pelas usinas hidrelétricas e a recuperação do GSF, fatores que impulsionam a tendência de queda no PLD. (Aneel – 30.11.2018)

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6 Decreto facilita liquidação de estatais federais

Um decreto presidencial vai facilitar a liquidação de empresas controladas pelo governo federal, afirmou nesta sexta-feira o Ministério do Planejamento. O texto publicado na edição desta sexta do DOU fixa critérios e procedimentos na liquidação de estatais controladas diretamente pela União. O decreto atribui aos ministérios do Planejamento, da Fazenda e ao supervisor incluir uma empresa no Programa Nacional de Sistematização (PND). Após a indicação pelos ministérios, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional convocará assembleia para deliberar sobre as medidas necessárias para a liquidação, incluindo a nomeação de um liquidante e de sua remuneração, assim como o prazo para conclusão do processo, a extinção da diretoria-executiva e dos conselhos de administração e fiscal, além da nomeação de novos membros do conselho fiscal. (Reuters – 30.11.2018)

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7 Moody’s: Previsão de estabilidade nos setores de transmissão e distribuição no próximo biênio

A perspectiva para o setor regulado de distribuição e transmissão de energia no Brasil permanece estável nos próximos 12 a 18 meses em meio a um ambiente de recuperação econômica moderada, afirma a agência de classificação de risco Moody’s Investors Service em novo relatório. A estimativa é de que o consumo deva apresentar crescimento próximo a 2% nos anos de 2019 e 2020. De acordo com a Moody’s, o consumo de energia no Brasil nos próximos anos permanecerá fortemente vinculado o crescimento econômico e é improvável que os múltiplos aumentos de tarifas de energia observados desde 2015 provoquem uma mudança no comportamento consumidor. Por isso, é espera que o consumo de energia cresça no patamar indicado, o que permite que as companhias de distribuição se beneficiem de um moderado crescimento nas receitas. (Agência CanalEnergia – 30.11.2018)

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8 Aneel: Aprovado CVU para importação de energia da Argentina e do Uruguai

A Aneel publicou dois despachos na edição desta quinta-feira, 29 de novembro, do Diário Oficial da União, onde aprova a aplicação do valor provisório do Custo Variável Unitário para o processo de contabilização do mês de outubro na CCEE com vistas ao ressarcimento dos custos variáveis de importação de energia da Argentina e do Uruguai. No despacho Nº 2.758, o CVU é de R$ 410,15/MWh para a Tradener pela importação de energia da Argentina nos termos das Portarias nº 372, de 19 de setembro de 2017, e nº 383, de 29 de setembro de 2017. A CCEE deve contabilizar em favor da Tradener o resultado no mercado de curto prazo até o valor do CVU indicado. O segundo despacho, de Nº 2.759, aprovou a aplicação do valor de R$ 282,63/MWh com vistas ao ressarcimento dos custos variáveis à Eletrobras pela importação de energia elétrica do Uruguai nos termos das Portarias nº 556, de 28 de dezembro de 2015, e nº 164, de 4 de maio de 2016. (Agência CanalEnergia – 30.11.2018)


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9 Aneel: Liberada a operação comercial de CGH no RJ

A Aneel liberou nesta sexta-feira, 30 de novembro, o início da operação comercial da unidade geradora UG1 da CGH Rio Bonito Três Vales. A turbina tem 108 kW de capacidade e fica na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro. (Agência CanalEnergia – 30.11.2018)

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10 Reportagem de Roberto Rockmann: “Redes inteligentes de energia ensaiam os primeiros passos”

Em artigo publicado no Valor Econômico, o jornalista Roberto Rockmann defende que os medidores bidirecionais estão promovendo uma participação mais ativa dos consumidores e que a partir daí o desafio será criar uma regulação que incentive essas tecnologias, mas não onere as tarifas das grandes distribuidoras que devem se adaptar a essa nova realidade. Segundo Rockmann, “o consumidor deixará de ser uma figura passiva: com os medidores inteligentes e a instalação de painéis fotovoltaicos, ele ganha novo poder no sistema, se tornando minigerador. Já as concessionárias terão de se adaptar a esse novo mundo em que uma parcela crescente da receita virá do mercado não regulado”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.12.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: Ações no Ibovespa lideram perdas após anúncio de ministro

As ações da Eletrobras apresentam os piores desempenhos do Ibovespa nesta manhã, reagindo negativamente à indicação do almirante Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior ao cargo de ministro de Minas e Energia do governo Jair Bolsonaro (PSL). Por volta de 11h30 (horário de Brasília), Eletrobras PNB recuava 4%, a R$ 28,08, enquanto Eletrobras ON operava em queda de 3,61%, a R$ 24,84. O Ibovespa avançava 0,04%, aos 89.741 pontos. Segundo um analista do setor que prefere não ser identificado, há a percepção de que as chances de privatizar a Eletrobras ficam reduzidas após um militar assumir a Pasta, o que gera a reação negativa por parte dos investidores. (Valor Econômico – 30.11.2018)

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2 Eletrobras: Leilão da Ceal será em 19 de dezembro

A Eletrobras informou que o BNDES marcou para 19 de dezembro o leilão de privatização da distribuidora de energia da companhia em Alagoas, a Ceal, informou a estatal em fato relevante nesta sexta-feira. Na véspera, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, concedeu liminar para revogar decisão anteriormente dada por ele que impedia a venda da Ceal. A Eletrobras já vendeu quatro de suas distribuidoras deficitárias neste ano, restando apenas a unidade do Amazonas, cujo leilão acontecerá no dia 10 de dezembro, e a própria Ceal. (Reuters – 30.11.2018)

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3 Cemig: Ações da RME são compradas por R$ 659,4 mi

A elétrica mineira Cemig informou nesta sexta-feira que comprou por R$ 659,4 mi ações detidas pelo BB-Banco de Investimento, BV Financeira e pelo Banco Santander Brasil na RME, acionista da Light. As instituições já tinham dito que exerceriam a opção de venda na Rio Minas Energia Participações (RME). A Cemig afirmou ainda que, com o negócio, “quitou todos os compromissos com os referidos acionistas em relação à opção de venda”. Embora a elétrica tenha cumprido o acordo com as instituições financeiras, a Cemig já manifestou anteriormente intenção de alienar a totalidade de sua participação no capital da Light. Na última terça-feira, a Cemig, controladora da Light, informou que a RME havia vendido 2,13 do capital social da distribuidora. (Reuters – 30.11.2018)

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4 CPFL Paulista investe R$ 413,3 mi entre janeiro e setembro de 2018

A CPFL Paulista investiu R$ 413,3 mi na modernização, manutenção e expansão do sistema elétrico da sua área de concessão entre janeiro e setembro de 2018. De acordo com a empresa, esses aportes têm como objetivo aumentar o nível de conforto e qualidade do serviço oferecido. O município de Ribeirão Preto foi o que recebeu o maior volume de investimentos, totalizando R$ 18,2 milhões. Em segundo lugar vem São José do Rio Preto, com R$ 15,7 mi, seguida por Campinas com R$ 13,7 mi. (Agência CanalEnergia – 30.11.2018)

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5 ISE: Empresas do setor de energia são destaque no índice da B3

Nove empresas ligadas ao setor elétrico figuram na 14º carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3. Divulgada na última quinta-feira, 29 de novembro, a nova carteira vai vigorar de 07 de janeiro de 2019 a 03 de janeiro de 2020. As representantes do setor elétrico são as distribuidoras AES Tietê, Cemig, Copel, EDP, Eletrobras, Eletropaulo, Engie, Light e a fabricante de equipamentos WEG. A nova carteira do Índice, cujo parceiro técnico é o Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV, o FGVces, reúne 35 ações de 30 companhias. (Agência CanalEnergia – 30.11.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CCEE, EPE e ONS trazem projeção da carga para o período de 2019 a 2023

A CCEE divulgou, em conjunto com o ONS e a EPE, a Previsão de carga para o Planejamento Anual da Operação Energética - Ciclo 2019 (2019-2023). A expectativa é que o crescimento da carga para o SIN seja de 3,6% para 2019, sendo que nos próximos cinco anos a previsão é de um aumento de 3,7% ao ano. O documento indica uma elevação da carga 0,1% para o SIN p.p. inferior à última revisão quadrimestral da carga para 2019, divulgada em agosto, o que representa uma diminuição de 211 MW médios. Para 2018, o crescimento deve ficar em 1,4%, ficando 0,2 p.p. abaixo da expectativa (- 136 MW médios). A economia brasileira mostra sinais de uma retomada gradual, no entanto, diante dos resultados divulgados, o ritmo desta recuperação está abaixo do esperado. Tal fato induziu as revisões das instituições econômicas e financeiras para as projeções de crescimento do PIB para o ano de 2018. Para o período 2019-2023, prevê-se um crescimento médio anual da carga de energia do SIN de 3,8% ao ano, significando uma expansão média anual de 2.687 MWmédios. A projeção de carga do SIN atingiria 79.944 MWmédios em 2023. (CCEE – 30.11.2018)

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2 EPE: Consumo de eletricidade subiu 1,1% em relação ao mesmo mês de 2017

O consumo de eletricidade na rede totalizou 39.742 GWh em outubro, com variação de +1,1% em relação ao mesmo mês de 2017. Conforme as regiões geográficas, houve crescimento no Nordeste (+3,3%), no Sudeste (+1,0%), no Sul (+0,7%) e no Centro-Oeste (+5,6%) e retração no Norte (-6,9%). Dentre as principais classes de consumo, o destaque em outubro foi a residencial, com alta d e 2,1%. Houve progressos na classe comercial (+1,1%) e na industrial (+0,8%). O mercado cativo das distribuidoras apresentou retração de 0,8% em outubro e de 1,6% em 12 meses, enquanto o consumo livre aumentou 5,0% no mês e 7,8% em 12 meses. (EPE – 30.11.2018)

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3 Itaipu produz 9,3 mi MWh e tem melhor novembro da história em produção de energia

A hidrelétrica de Itaipu produziu 9,28 milhões de MWh em novembro. Foi a melhor marca para novembro do histórico da usina, que iniciou a operação em 1984. De acordo com Itaipu Binacional, empresa responsável pela operação da usina, o volume de energia produzido em novembro seria suficiente para atender a uma cidade como São Paulo por quatro meses. No acumulado do ano até o fim de novembro, a usina produziu 88,47 milhões de MWh. O índice de disponibilidade das unidades geradoras da hidrelétrica foi de 97,97%. A produção parcial da usina este ano daria para atender o Brasil por dois meses e oito dias. Segundo o diretor técnico executivo da parte brasileira de Itaipu Binacional, Mauro Corbellini, 2018 tem chance de ficar entre o quarto e o sexto melhores anos de produção da usina. Em novembro, a usina chegou à marca de 2,6 bilhões de MWh de produção acumulada desde maio de 1984, energia suficiente para atender ao mundo inteiro por 42 dias. (Valor Econômico – 03.12.2018)

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4 PLD cai 41% e atinge R$ 59,04/MWh em três submercados

O PLD médio para o período entre 1º e 7 de dezembro registrou queda de 41%, passando de R$ 100,72/MWh para R$ 59,04/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte. Já o preço no Nordeste foi fixado em R$ 59,16/MWh, uma vez que o limite de recebimento de energia no submercado foi atingido no patamar de carga leve, provocando o descolamento frente aos demais. De acordo com a CCEE, a redução do PLD se deu, principalmente, em função da consolidação do período úmido e consequente melhoria nas afluências em todo o sistema. Outro fator que contribuiu para a queda do preço foi o início antecipado da operação do segundo bipolo de Belo Monte, o que aumenta os limites de transferência de energia entre os submercados no período. (Brasil Energia – 30.11.2018)

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5 CCEE: InfoPLD Ao Vivo acontece na próxima segunda-feira (3/12)

A CCEE promove na próxima segunda-feira (3/12), a partir das 15h, o evento InfoPLD ao vivo, transmitido diretamente no site da instituição: www.ccee.org.br/aovivo. O encontro mensal traz uma análise técnica consolidada da formação do PLD, utilizado no mercado de curto prazo de energia, cujo cálculo é detalhado semanalmente pela CCEE no boletim InfoPLD. Esta edição também irá apresentar os resultados da Operação Sombra do PLD Horário. (CCEE – 30.11.2018)

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6 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Sudeste/ Centro-Oeste estão operando com volume de 24,2%. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 29 de novembro, os subiram 0,1% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 49.200 MW mês e a energia natural afluente é de 55.675 MW med, o mesmo que 130% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas opera com 19,37% da capacidade e a de Emborcação está com 18,41%. Na região Nordeste, o aumento ficou em 0,3% e levou os níveis a 29,5%. A energia armazenada é de 15.283 MW mês e a ENA é de 6.985 MW med, o equivalente a 63% da MLT. O reservatório da hidrelétrica de Sobradinho está com 23,98% da sua capacidade. Por mais um dia, a região Norte continua com os seus níveis inalterados, com 22,8%. A energia armazenada é de 3.426 MW mês e a ENA é de 5.604 MW med, o mesmo que 79% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 30,25% do seu volume. A região Sul, com 70% da sua capacidade, foi novamente a única que apresentou recuo no volume, 1% menor que no dia anterior. A energia armazenada é de 14.068 MW mês e a ENA chegou a 6.238 MW med, o equivalente a 104% da MLT. (Agência CanalEnergia – 30.11.2018)

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Inovação

1 Bonde turístico em SC passa a operar com energia solar

O Funicular, de Itá (SC), segundo equipamento deste tipo em atividade turística no país, é o primeiro a operar com energia solar. Instalado em maio de 2017, é um tipo de bonde que liga a parte baixa, onde ficam as atrações turísticas, e o centro da cidade, localizada no oeste catarinense. O bonde foi o primeiro do país inteiramente fabricado em território nacional e já veio de fábrica com placas solares instaladas no teto, que geram a energia que alimenta os comandos internos da cabine, como o abrir e fechar da porta, refrigerar e iluminar. O sistema fotovoltaico foi instalado pela Engie no telhado da estação onde ocorre o embarque e desembarque, no entanto, amplia a geração e supre todo o funcionamento da empresa com energia renovável, incluindo 100% do funcionamento do Funicular. (Agência CanalEnergia – 30.11.2018)

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Meio Ambiente

1 Conferência do Clima começa com senso de urgência e tensões políticas

Começa neste domingo (2) a COP-24 do Clima, Conferência da ONU que negocia a implementação do Acordo de Paris. O documento, assinado em 2015, já foi aprovado como lei em 184 países, incluindo o Brasil. A expectativa é concluir a regulamentação do acordo. A conferência vai até dia 14 em Katowice, na Polônia. O documento final precisa trazer detalhes sobre o financiamento das ações, transparência e monitoramento dos progressos e, ainda, o desafio de se atribuir responsabilidades diferenciadas para os países, conforme seus diferentes estágios de desenvolvimento. Os estudos são unânimes em afirmar que é “tecnicamente possível” mudar a trajetória de emissões de gases-estufa e evitar os cenários mais drásticos, com a adoção de ações radicais para o corte de emissões. As conclusões científicas aumentam a pressão sobre os políticos. (Folha de São Paulo – 02.12.2018)

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Energias Renováveis

1 Geração distribuída instala 300 MW em 2018, diz Aneel

A geração distribuída atingiu, no acumulado de janeiro a novembro, montante de 300 MW de energia. O volume é o dobro dos 127 MW instalados em igual período do ano passado. Atualmente, mais de 63 mil unidades consumidoras são beneficiadas com a autoprodução, de 46 mil sistemas. Os dados são da Aneel. O tema vem ganhando destaque no setor. A Aneel pretende lançar duas audiências públicas para análise do impacto regulatório para geração distribuída e para a tarifa binômia, ambas previstas para o ano que vem. (Brasil Energia – 30.11.2018)

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2 Equipamentos de energia solar ficaram 30% mais baratos no último ano, aponta Portal Solar

Um levantamento do Portal Solar constatou redução significativa de preços nos projetos de geração distribuída no último ano. O valor dos equipamentos caiu 30%, enquanto o serviço de instalação teve redução de 40%. Além disso, o interesse do consumidor por sistemas fotovoltaicos dobrou nos últimos 12 meses, o número de instalações também aumentou, o que contribuiu para a queda dos preços. Essa estimativa é do CEO do Portal Solar, Rodolfo Meyer. Um dos motivos dessa redução do custo passa pelo aumento da oferta dos painéis solares pelo mercado chinês, que hoje é responsável pela produção de 80% desses equipamentos. (Agência CanalEnergia – 30.11.2018)

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3 BNB deve divulgar em janeiro linha de crédito para GD para pessoas físicas

O Banco do Nordeste do Brasil deve divulgar em janeiro uma linha de financiamento para geração distribuída voltada à pessoas físicas. De acordo com o gerente de Negócios Corporate do banco, Alberto Coqueiro, será a única linha voltada para pessoas físicas operada pelo banco, que cede empréstimos atualmente apenas para produtores rurais. De acordo com o gerente, as taxas de juros devem ficar parecidas com as atualmente oferecidas nas linhas do banco para a modalidade, variando de IPCA + 1,3% ao ano a IPCA + 2%. (Brasil Energia – 30.11.2018)

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4 Aprovadas para testes unidades eólicas no Piauí e no Rio Grande do Sul

A Aneel liberou o começo da operação nas unidades UG1 a UG 9 da EOL Aura Lagoa do Barro 06, que fica em Lagoa do Barro do Piauí (PI). Cada unidade tem 3 MW, totalizando 27 MW. Outra eólica que foi autorizada a operar foi a EOL Delta 5 I, com as unidades UG3 UG4, que somam 54 MW. No Rio Grande do Sul, o aval para testes foi para 8 MW da UG1 da UTE São Sepé, na cidade de mesmo nome, no Rio Grande do Sul. (Agência CanalEnergia – 30.11.2018)

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5 Fórum de Energia Sustentável do Norte e Noroeste está com inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para o I Fórum de Energia Sustentável do Norte e Noroeste Fluminense, que será realizado na próxima terça-feira, 4 de novembro, na Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), em Campos dos Goytacazes. Os interessados em participar devem se inscrever através da internet, onde também poderão obter outras informações. As vagas são limitadas. No fórum, os participantes terão a oportunidade de discutir novos rumos e tendências em energias renováveis e conhecer as novidades do mercado. Para se inscrever, basta acessar o link: http://www.codigoverde.org/. (G1 – 29.11.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Comandante da Marinha não vê correlação entre novo ministro e impulso à energia nuclear

A indicação de um militar da Marinha com atuação na área nuclear para ministro de Minas e Energia do futuro governo de Jair Bolsonaro não significa necessariamente uma expansão do programa nuclear do Brasil, disse nesta sexta-feira o comandante da Força, almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira. O presidente eleito surpreendeu o setor energético nesta sexta-feira, ao indicar para o ministério o almirante de esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior, atualmente diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha. (Reuters – 30.11.2018)

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2 Revisão tarifária da Ceg e da Ceg Rio só termina em 2019

A quarta revisão tarifária da Ceg e da Ceg Rio deve terminar no fim de fevereiro. O novo cronograma foi divulgado nesta sexta-feira (30/11), após cerca de um mês suspenso em razão de recursos apresentados pelas distribuidoras contra o relatório de consultoria feita pela UFF a pedido da Agência Reguladora de Energia e Saneamento do Estado do Rio (Agenersa). A princípio, o processo deveria ter encerrado no último dia 27/8, data para a qual estava previsto o julgamento da nova tarifa mas que, por diversas razões, foi sendo postergada. (Brasil Energia – 30.11.2018)

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Economia Brasileira

1 Dívida líquida do setor público sobe a R$ 3,642 trilhões em outubro

A dívida líquida do setor público não financeiro aumentou de R$ 3,544 trilhões ou 52,1% do PIB em setembro para R$ 3,642 trilhões ou 53,3% do PIB em outubro. No acumulado do ano, a dívida líquida subiu 1,7 ponto percentual do PIB. A incorporação de juros gerou uma alta de 4,6 pontos no endividamento, enquanto o ajuste cambial produziu uma redução 1,8 de ponto. O déficit primário contribuiu para uma alta de 0,8 ponto do endividamento e o crescimento do PIB, para uma queda de 2,1 pontos. O dado leva em conta os resultados de União, Estados, municípios e empresas estatais, com exceção dos grupos Petrobras e Eletrobras, e dos bancos. (Valor Econômico – 30.11.2018)

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2 Mercado projeta expansão menor do PIB em 2018, traz Focus

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia em 2018 mostrou recuo pela primeira vez desde 8 de outubro, de 1,39% para 1,32%, segundo a pesquisa semanal Focus, do BC, divulgada nesta segunda-feira, 3 de dezembro. O ajuste ocorre após a divulgação na sexta-feira passada do desempenho do PIB brasileiro do terceiro trimestre, de avanço de 0,8% perante os três meses anteriores. (Valor Econômico – 03.12.2018)

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3 CNC: É cedo para acreditar em crescimento acentuado da economia

Apesar de o PIB acumular avanço nos últimos trimestres, ainda não é possível assegurar que as expectativas de crescimento mais acentuado tenham se confirmado, avalia a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Para a entidade, o resultado traz reflexos da base fraca de comparação, uma vez que os trimestres anteriores, especialmente o segundo, sofreram impacto direto da greve dos caminhoneiros. A paralisação nas estradas prejudicou o abastecimento no país por 11 dias, afetando indústria, serviços e comércio. Ainda assim, para 2018, a CNC revisou de 1,3% para 1,4% sua expectativa em relação ao crescimento da economia. (Valor Econômico – 30.11.2018)

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4 IBGE: PIB brasileiro está 5% abaixo de seu pico histórico

Mesmo após sete trimestres consecutivos de crescimento da economia, o PIB brasileiro permanece 5% abaixo do pico da série histórica das Contas Nacionais, registrado no primeiro trimestre de 2014. A informação é de Rebeca Palis, gerente de Contas Nacionais do IBGE. “Aos poucos estamos melhorando o patamar e nos aproximando do pico”, disse Rebeca, durante coletiva para apresentar o resultado do PIB do terceiro trimestre, no Rio. “Foram oito trimestres no fundo do poço. Temos os anos de 2015 e 2016 com taxas negativas em todos os trimestres. E agora estamos com sete trimestres seguidos de taxas positivas”, acrescentou. Ela lembrou que os sete trimestre consecutivos de crescimento do PIB são, em boa medida, influência do avanço do consumo das famílias. (Valor Econômico – 30.11.2018)

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5 IBGE: Setor de serviços ainda está 3,1% abaixo do pico de atividade

O nível da economia de Serviços, que representa 73% do PIB calculado pelo IBGE, ainda se posiciona 3,1% abaixo do pico da série da atividade, observado no quarto trimestre de 2014, informou Rebeca Palis, Coordenadora de Contas Nacionais do IBGE. Ela comentou que, embora abaixo do pico, a economia de serviços já esteve pior. Nos anos de 2015 e 2016 a atividade econômica como um todo começou a sofrer os efeitos da recessão. O setor de serviços foi um das últimos a “entrar” na crise, em 2016, e começou a mostrar sinais de recuperação apenas no segundo trimestre de 2017. No entanto, agora, ao longo de 2018, a interpretação do IBGE é que a economia de serviços prossegue em recuperação contínua. No terceiro trimestre, a atividade de serviços subiu 0,5% ante segundo trimestre, e avançou 1,2% ante igual trimestre do ano passado. (Valor Econômico – 30.11.2018)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 30 sendo negociado a R$ 3,8581, variando +0,01% em relação ao início do dia. Hoje (3) começou sendo negociado a R$3,8200, variando -0,99% em relação ao fechamento do dia útil anterior, e segue com a cotação no valor de R$3,8341 às 11h23, variando +0,37% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 30.11.2018 e 03.12.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 ROCKMANN, Roberto. “Redes inteligentes de energia ensaiam os primeiros passos”. Valor Econômico. São Paulo, 30 de novembro de 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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