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IFE: nº 4.683 - 27 de novembro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL: reunião na Aneel discute formulação de propostas de aprimoramento para o Programa de P&D da Aneel
2 Defesa da dissertação de Antonio Lima (GESEL): “Inovação no setor elétrico: estudo de caso de programas de apoio a startups em uma empresa do setor”
3 Aneel recebe quatro associações do setor em Brasília
4 Governo regulamenta MP sobre privatização de distribuidoras de energia
5 MME libera comercializadora a importar energia da Argentina e do Uruguai
6 MME enquadra projeto como prioritário
7 X CITENEL será sediado em Campinas
8 Artigo de Tiago Barros Correia, Bruna de Barros Correia e Paulo de Barros Correia: “Agenda Regulatória para contração de termelétricas”
Empresas
1
Eletrobras vai à Bolívia discutir estudo de inventário do rio Madeira
2 CPFL Renováveis: OPA atinge R$ 4,1 bi
3 CPFL Renováveis é autorizada a operar pequena central em Varginha
4 RGE Sul: Alegrete receberá R$ 2 mi em investimentos para SE
5 CPFL Piratininga direcionou R$ 31 mi em duas novas subestações
6 GPS Energia: Nova comercializadora nasce de olho na liderança do mercado de energia sustentável
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Inovação
1
FPT Industrial apresenta o protótipo, Cursor X
2 Lançado o primeiro carro elétrico argentino
Meio
Ambiente
1
Itaipu e ONU Mudanças Climáticas defendem as hidroelétricas na COP 24
2 Funai irá exonerar coordenadores de licenciamento ambiental e demarcações
Energias Renováveis
1
EDF e Canadian anunciam sucesso na capitalização de R$ 1,39 bi para UFV de Pirapora
2 BRDE: Banco capta €50 milhões para construção de PCHs em território gaúcho
3 Sulgás se aproxima de empresas holandesas para intercâmbio de tecnologia de biogás
Economia Brasileira
1 Balança Comercial tem déficit de US$ 1,12 bi na 4ª semana de novembro
2 Banco NDB (Brics) abre escritório no Brasil atento a projetos de infraestrutura
3 BNDES deve acelerar em dezembro, mas desembolso volta ao nível de 1999
4 Retomada será mais lenta do que esperam os otimistas, afirma Mendonça de Barros
5 Ibre/FGV: Exportação cresce com guerra EUA-China
6 ICC: Confiança do consumidor melhora depois da eleição
7 IPC-Fipe desacelera alta a 0,28% na 3ª quadrissemana de novembro
8 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual do SEE
1 CORREIA, Thiago de Barros; CORREIA, Bruna de Barros; CORREIA,Paulo de Barros. “Agenda Regulatória para contração de termelétricas”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 26 de novembro de novembro.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL: reunião na Aneel discute formulação de propostas de aprimoramento para o Programa de P&D da Aneel
Foi realizada ontem, dia 26 de novembro, na Aneel, em Brasília, reunião no âmbito do Projeto de P&D da Aneel “Avaliação do Programa de P&D da Aneel de 2008-2015: Formulação de Propostas de Aprimoramento”. O evento, que analisou o andamento do Projeto, contou com a presença da equipe da Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética (SPE) da Aneel e as empresas EDP e Aes Tietê, financiadoras do P&D. (GESEL-IE-UFRJ – 27.11.2018)
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2 Defesa da dissertação de Antonio Lima (GESEL): “Inovação no setor elétrico: estudo de caso de programas de apoio a startups em uma empresa do setor”
Acontece no próximo dia 14 de dezembro, às 14h, no Instituto de Economia, a defesa da dissertação de mestrado do pesquisador do GESEL, Antonio Lima, intitulada “Inovação no setor elétrico: estudo de caso de programas de apoio a startups em uma empresa do setor”. O trabalho, que foi realizado no âmbito do Projeto de P&D da Aneel “Avaliação do Programa de P&D da Aneel de 2008-2015: Formulação de Propostas de Aprimoramento” (em parceria com a EDP), tem como objetivo analisar de que forma um programa de apoio a startups de uma grande empresa auxilia e potencializa capacidades dinâmicas das grandes empresas do setor elétrico. A pesquisa foi guiada por duas hipóteses: (i) a estratégia de inovação aberta de uma grande empresa do setor elétrico, em específico, seus instrumentos de apoio a startups, geram capacidades dinâmicas; (ii) trazer uma iniciativa de apoio a startups de uma multinacional para a subsidiária requer um processo de adaptação às realidades locais. (GESEL-IE-UFRJ – 27.11.2018)
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3 Aneel recebe quatro associações do setor em Brasília
Foi realizada nesta segunda-feira (26/11) a última rodada de reuniões da Aneel com associações do setor elétrico. Nesse encontro, foram recebidas a Associação Brasileira da In-fraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), a Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE), Associação Nacional dos Consumidores de Energia (ANACE) e Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (ABRACE). O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, ressaltou que uma das principais características da nova gestão é o diálogo e, nesse contexto, solicitou às associações que tentem tratar os assuntos primeiramente com a agência e depois procurem outras vias, como o Judiciário e o Congresso Nacional. “A nossa intenção é tratar de forma aberta temas sensíveis como o GSF e desoneração das tarifas. Além disso, é necessário aprimorar o modelo. Precisamos deixar o aparato regulatório mais moderno, compatível com a tecnologia atual”, destacou. (Aneel – 26.11.2018)
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4 Governo regulamenta MP sobre privatização de distribuidoras de energia
O presidente Michel Temer assinou um decreto que regulamenta o artigo 4º da MP 855, que reconhece o direito das concessões de distribuição de energia elétrica não privatizadas a receber recursos da RGR. O artigo permite que o poder concedente altere o perfil de entrega e de prazos de contratos de energia lastreados em usinas termelétricas como alternativa à substituição da energia vendida por térmicas que utilizam combustível líquido, com o objetivo de garantir o aproveitamento de térmicas a gás natural que tenham entrado em operação ou convertido combustível líquido para gás a partir de 2010. Para ler o decreto na íntegra, clique aqui. Para ler a MP 855, clique aqui. (Brasil Energia 26.11.2018)
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5 MME libera comercializadora a importar energia da Argentina e do Uruguai
O MME confirmou que a FDR Comercializadora de Energia está autorizada para importação temporária de energia elétrica da Argentina e do Uruguai, com o prazo de operação devendo ser realizado entre janeiro de 2019 até 31 de dezembro de 2022. (Agência CanalEnergia – 26.11.2018)
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6 MME enquadra projeto como prioritário
O MME aprovou como prioritário, um projeto de Investimento da Enel Goiás em Infraestrutura de Distribuição de Energia Elétrica com investimentos entre 2017 a 2019, compreendendo a Expansão, Renovação ou Melhoria da Infraestrutura da rede, não incluídos os investimentos em obras do Programa “LUZ PARA TODOS” ou com Participação Financeira de Terceiros. Com a declaração, a empresa pode emitir debêntures de infraestrutura, com incentivos aos investidores. (Agência CanalEnergia – 26.11.2018)
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7 X CITENEL será sediado em Campinas
O X Congresso de Inovação Tecnológica e Eficiência Energética no Setor Elétrico (CITENEL) será realizado em outubro de 2019, em Campinas (SP), definiu a diretoria da ANEEL. A empresa anfitriã será a Companhia Paulista de Força e Luz – CPFL Paulista. O CITENEL é um evento bienal, organizado pela Agência desde 2001, para apresentar as inovações tecnológicas desenvolvidas pelas empresas do setor elétrico, por meio de seus Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Eficiência Energética (EE), e discutir os novos rumos e tendências do setor com o aperfeiçoamento regulatório. O tema central do evento será “Inovação e Eficiência no Contexto do Setor Elétrico do Futuro: digitalização, descentralização e eletrificação”. (Aneel – 26.11.2018)
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8 Artigo de Tiago Barros Correia, Bruna de Barros Correia e Paulo de Barros Correia: “Agenda Regulatória para contração de termelétricas”
A Agência CanalEnergia acaba de publicar o artigo de Tiago de Barros Correia, ex-diretor da Aneel, Bruna de Barros Correia (Advogada) e Paulo de Barros Correia (Engenheiro Eletricista), abordando a agenda regulatória brasileira quanto a contratação de termelétricas. Segundo os autores, existe um falso dilema no setor, quanto ao uso de termelétricas para suprir as demandas de ponta. Segundo eles, é importante que o governo não adote ex-ante premissas muito fortes que venham a inibir a contratação de diferentes tecnologias de geração ou de resposta da demanda. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 27.11.2018)
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Empresas
1 Eletrobras vai à Bolívia discutir estudo de inventário do rio Madeira
A Eletrobras autorizou o envio de representantes da estatal à Bolívia para participarem da reunião de coordenação dos estudos de inventário do rio Madeira, que deve ocorrer na próxima semana. O encontro, de caráter técnico e gerencial, visa a discutir questões sobre o meio ambiente e aspectos geológicos, geotécnicos, cartografia e hidrologia. A holding possui um protocolo conjunto com a Empresa Nacional de Electricidad Bolivia (Ende Corporación) para desenvolvimento do potencial hidrelétrico do rio Madeira, em trecho comum ao Brasil e Bolívia. O objetivo é levantar as principais características do projeto, como o potencial de capacidade instalada que poderá ser colocado em cada um dos mercados. (Brasil Energia – 26.11.2018)
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2 CPFL Renováveis: OPA atinge R$ 4,1 bi
O leilão da oferta pública para aquisição de ações da CPFL Renováveis movimentou R$ 4,1 bilhões, com a aquisição pela chinesa State Grid de mais de 243 milhões de ações da companhia por R$ 16,85. A oferta pública representa o fim de uma saga que deixa os chineses da State Grid no controle de quase 99% da empresa de geração de energia a partir de fontes renováveis do grupo. Cerca de 290 mil ações, ou de 0,06% do volume total, não foram vendidas nesta segunda-feira, 26. A empresa tem agora prazo de um ano para decidir se retira definitivamente a CPFL Renováveis da B3 - nova denominação da Bolsa paulista - ou se realiza uma oferta de ações de forma a voltar a atender o critério mínimo de papéis em livre negociação do Novo Mercado, segmento de mais alto padrão de governança da B3. (O Estado de São Paulo – 26.11.2018)
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3 CPFL Renováveis é autorizada a operar pequena central em Varginha
A CPFL Renováveis informou nesta segunda-feira que a Aneel autorizou a entrada em operação comercial da PCH Boa Vista 2, com 29,9 MW de potência. O início de suprimento do empreendimento, localizado em Varginha (MG), é janeiro de 2020. Com a antecipação da entrada em operação, a CPFL Renováveis vai comercializar a energia no mercado livre, garantindo retorno adicional para o projeto. (Valor Econômico – 26.11.2018)
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4 RGE Sul: Alegrete receberá R$ 2 mi em investimentos para SE
A RGE Sul está investindo 2,3 mi em Alegrete (RS), valor aplicado na construção de um novo alimentador para a subestação da cidade, numa obra que contempla a troca de 226 postes de madeira por concreto e reconstrução de 70 km de rede. A iniciativa envolveu 52 profissionais entre técnicos e eletricistas. Entre janeiro a setembro deste ano, a companhia já direcionou mais de R$ 15 mi para a modernização do sistema de distribuição de energia elétrica de Alegrete. O Consultor de Negócios da RGE Sul, Thiago Paz, ressaltou que o aporte proporciona uma rede mais protegida e flexível, além de incentivar o desenvolvimento econômico do município, um dos líderes na produção de arroz. (Agência CanalEnergia – 26.11.2018)
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5 CPFL Piratininga direcionou R$ 31 mi em duas novas subestações
A CPFL Piratininga (SP) investiu R$ 17 mi na nova subestação na cidade de São Vicente, a SE São Vicente 3 – Rio Branco. O projeto aumenta a robustez da rede local, trazendo mais confiabilidade e qualidade no fornecimento de energia através do acréscimo de 20 MVA na capacidade de distribuição de energia do município. Já em Itu, a companhia paulista destinou R$ 14,8 mi para a nova subestação na cidade. Com um acréscimo de 33 MVA na capacidade de distribuição, a SE Itu 2 – Rondon elevou a robustez da rede local. Para o presidente da CPFL Piratininga, Carlos Zamboni Neto, os investimentos da CPFL Piratininga no reforço do sistema elétrico comprovam o compromisso do Grupo em apoiar o crescimento dos municípios onde atua. (Agência CanalEnergia – 26.11.2018)
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6 GPS Energia: Nova comercializadora nasce de olho na liderança do mercado de energia sustentável
Uma nova comercializadora, a GPS Energia, resultante da associação entre dois grandes players do setor empresarial, começa a ser estruturada com a meta de se transformar em líder na venda de energia sustentável no mercado livre. Criada por José Manoel Biagi Amorim, reconhecido profissional do setor, e José Ricardo Lemos Rezek, que atua nos setores imobiliário e de agronegócios, a empresa tem um patrimônio em caixa de R$ 10 milhões e uma plataforma de negócios que inclui comercialização, eficiência energética e geração distribuída, além da atividade de consultoria. (Agência CanalEnergia – 26.11.2018)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
O aumento de 0,6% nos níveis do subsistema Sudeste/Centro-Oeste deixou os reservatórios com volume de 23%. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 26 de novembro, a energia armazenada está em 46.782 MW, enquanto a Energia Natural Afluente é de 55.686 MW med, que é o equivalente a 121% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas está operando com 18,06% da sua capacidade e a de Nova Ponte, com 18,70%. Na região Nordeste, o volume cresceu 0,5% na comparação com o dia anterior, ficando em 28,2%. A Energia afluente é de 14.608 MW mês e a ENA é de 5.581 MW med., o mesmo que 53% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho está com 22,70% da sua capacidade. Na região Norte, os níveis registraram aumento de 0,1%, chegando a 22,7%. A energia armazenada lá é de 3.414 MW mês e a ENA é de 3.601 MW med, que corresponde a 71% da MLT. Os níveis na usina de Sobradinho chegaram a 22,7% de volume armazenado. No Sul também houve aumento de 0,1% nos níveis, deixando os reservatórios operando com 73,8% da capacidade. A energia armazenada é de 14.831 MW mês e a ENA é de 9.107 MW med, que é o mesmo que 112% armazenável no mês até o dia. A usina de Passo Real opera com 94,32% de volume armazenado. (Agência CanalEnergia – 26.11.2018)
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Inovação
1 FPT Industrial apresenta o protótipo, Cursor X
A FPT Industrial (antiga Fiat Powertrain Technologies) apresentou na semana passada um conceito batizado de Cursor X, por enquanto uma ideia que reúne várias formas de locomoção em um único conjunto modular. A proposta da empresa é aproveitar o melhor de cada fonte de energia, de acordo com o tipo de uso. O modo puramente elétrico com baterias é visto pela empresa como uma solução ideal para veículos comerciais de entregas urbanas. (O Estado de São Paulo – 26.11.2018)
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2 Lançado o primeiro carro elétrico argentino
Os argentinos em breve poderão ter um carro elétrico de fabricação local. A novidade atende pelo nome de e1 e a fabricante é a Volt Motors. O carro custará AR$ 750 mil (pouco mais de R$ 76 mil na conversão direta). E poderá ser encomendado pela internet a partir de abril de 2019. (O Estado de São Paulo – 26.11.2018)
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Meio
Ambiente
1 Itaipu e ONU Mudanças Climáticas defendem as hidroelétricas na COP 24
A Itaipu Binacional será parceria da ONU Mudanças Climáticas para apresentar as melhores práticas do setor durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas – COP 24, que acontecerá em Katowice, Polônia, entre 2 a 14 de dezembro. A parceria com a binacional demonstra o reconhecimento de como a energia hidráulica em questão pode prover eletricidade em larga escala, ao mesmo tempo em que evita as emissões de gases de efeito estufa. A usina abastece cerca de 15% do consumo energético brasileiro e 86% do paraguaio, além de deter o recorde mundial de geração anual, com 103,1 milhões de MWh gerados em 2016. Na apresentação do acordo, a UNFCCC reconheceu que, embora projetos de grandes usinas como a Itaipu apresentem inicialmente impactos ambientais e sociais, no caso da binacional, estes foram compensados pelos cuidados ambientais na região em torno do reservatório. (Agência CanalEnergia – 26.11.2018)
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2 Funai irá exonerar coordenadores de licenciamento ambiental e demarcações
Em meio ao processo de transição do governo, a diretoria da Fundação Nacional do Índio (Funai) adiantou mudanças em duas coordenações vistas como vitais pelo futuro governo do presidente eleito Jair Bolsonaro: a área de demarcações de terras indígenas e a área de licenciamento ambiental indígena. O Estado apurou que já foram solicitadas as exonerações da coordenadora-geral de licenciamento ambiental da Funai, Janete Albuquerque de Carvalho, e do coordenador-geral de identificação e delimitação de terras indígenas, Gustavo Hamilton de Souza Menezes. (O Estado de São Paulo – 26.11.2018)
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Energias Renováveis
1 EDF e Canadian anunciam sucesso na capitalização de R$ 1,39 bi para UFV de Pirapora
A EDF Renewables e a Canadian Solar captaram 1,39 bilhão de reais para financiar três usinas do complexo solar Pirapora, de 399 megawatt-pico (MWp), em Minas Gerais, por meio de múltiplas fontes, informaram em comunicado as companhias nesta segunda-feira, 26 de novembro. A EDF Renewables, líder de mercado global em energia renovável, tem 80 por cento do complexo —um dos maiores da América Latina—, enquanto a Canadian Solar, uma das maiores empresas do mundo de energia solar, detém a participação remanescente. (Reuters – 26.11.2018)
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2 BRDE: Banco capta €50 milhões para construção de PCHs em território gaúcho
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), do Rio Grande do Sul, assina, nesta terça-feira, 27 de novembro, acordo de captação de recursos com o Banco Europeu de Investimento (BEI), no valor de 80 milhões de euros – aproximadamente R$ 350 milhões. Dos recursos destinados, a maior parte vai para o setor de energia, com 50 milhões de euros para PCHs. Os outros 30 milhões de euros irão para projetos considerados estratégicos para os municípios gaúchos. (Brasil Energia – 26.11.2018)
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3 Sulgás se aproxima de empresas holandesas para intercâmbio de tecnologia de biogás
A Sulgás busca uma aproximação com empresas holandesas em busca de trocar informações para o desenvolvimento de biogás e biometano no Rio Grande do Sul. O estado gaúcho atualmente depende do gás que vem da Bolívia, por meio do Gasbol, e o investimento em biogás é uma alternativa do estado para reduzir essa dependência. (Brasil Energia – 26.11.2018)
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Economia Brasileira
1 Balança Comercial tem déficit de US$ 1,12 bi na 4ª semana de novembro
A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 1,12 bilhão na quarta semana de novembro, que teve cinco dias úteis, informou nesta segunda-feira, 26 de novembro, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). O saldo resulta de exportações de US$ 4,840 bilhões e importações de US$ 5,960 bilhões, com destaque para a aquisição de uma plataforma de petróleo no valor de US$ 2,2 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 17,060 bilhões e, as importações, US$ 13,631 bilhões — com superávit de US$ 3,428 bilhões. No ano, o saldo também é positivo: US$ 51,064 bilhões, com exportações no valor de US$ 216,139 bilhões e importações que somam US$ 165,075 bilhões. (Valor Econômico – 26.11.2018)
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2 Banco NDB (Brics) abre escritório no Brasil atento a projetos de infraestrutura
O New Development Bank (NDB), mais conhecido como "Banco dos Brics", vai abrir um escritório no Brasil para incrementar sua participação em projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável no país. O banco ficará em São Paulo, mas haverá também uma unidade pequena em Brasília. A inauguração está prevista para o começo de 2019. O NDB foi fundado em 2014, no governo Dilma Rousseff (PT), por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul com a missão de ser um banco multilateral alternativo ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Os países-membro se comprometeram a integralizar, em partes iguais, um valor total de US$ 50 bilhões em capital num prazo de sete anos. O Banco dos Brics tem US$ 621 milhões em projetos aprovados no Brasil, mas, segundo Sarquis, há potencial para chegar a US$ 2,5 bilhões no fim de 2019, o que inclui operações com os setores público e privado. (Valor Econômico – 27.11.2018)
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3 BNDES deve acelerar em dezembro, mas desembolso volta ao nível de 1999
O BNDES deve acelerar os desembolsos em novembro e dezembro e, dessa forma, espera manter a previsão de liberar neste ano cerca de R$ 70 bilhões, número semelhante aos R$ 70,8 bilhões de 2017, a valores constantes. Para 2019, a área de planejamento do BNDES trabalha com empréstimos de R$ 90 bilhões, número que considera um cenário de 2,5% de alta do PIB. Apesar da recuperação esperada para os últimos meses de 2018, o número do desembolso previsto para este ano vai fazer com que o banco volte aos nível de 1999, 20 anos atrás, quando o BNDES emprestou R$ 70,4 bilhões, também a valores constantes. (Valor Econômico – 27.11.2018)
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4 Retomada será mais lenta do que esperam os otimistas, afirma Mendonça de Barros
A retomada do crescimento sustentado da economia "vai demorar mais do que os otimistas estão imaginando, mas é possível". A avaliação é do economista José Roberto Mendonça de Barros, da MB Associados. Ele falou ontem sobre cenário político e econômico e perspectivas para o Brasil na abertura do Encontro das Indústrias de Café (Encafé), em Punta del Este. Para Barros, além do desafio de enfrentar a desaceleração da economia global, o governo eleito terá de avançar nas reformas, como a da Previdência, já no primeiro semestre, para reduzir a dívida pública. "O período-chave é o primeiro semestre de 2019. Se no primeiro semestre estiver aprovada ou muita avançada a reforma, o cenário será muito favorável. O mercado ficará otimista, algum investimento voltará. Se chegar derrapando, ou se chegar sem conseguir avançar, certamente vai ser desfavorável". (Valor Econômico – 27.11.2018)
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5 Ibre/FGV: Exportação cresce com guerra EUA-China
A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China e o aumento no preço de algumas commodities, como o petróleo, contribuíram para o crescimento de 16,6% no valor das exportações brasileiras em outubro, na comparação com igual mês de 2017, destaca o Indicador de Comércio Exterior (Icomex) divulgado ontem pelo Ibre/FGV. No mesmo período, as importações cresceram 17,7%. O saldo da balança comercial em outubro foi de US$ 5,9 bilhões, inferior ao do mesmo mês do ano passado. O saldo positivo com a China, porém, aumentou de US$ 19 bilhões para US$ 23 bilhões. No comércio bilateral com os EUA o superávit brasileiro caiu de US$ 1,5 bilhão para US$ 131 milhões. O Ibre ressalta que os ganhos com a guerra comercial são pontuais. No médio prazo, diz Lia Valls, coordenadora de estudos de comércio exterior do Ibre, o acirramento da crise pode afetar a demanda chinesa e os preços de commodities, com deterioração das condições de comércio internacional. (Valor Econômico – 27.11.2018)
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6 ICC: Confiança do consumidor melhora depois da eleição
O fim das eleições levou a confiança do consumidor ao mais forte avanço em 13 anos. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 7,1 pontos entre outubro e novembro, para 93,2 pontos, o maior nível desde julho de 2014 (93,8 pontos), informou ontem a FGV. Foi também a mais intensa elevação da série do indicador, iniciada em setembro de 2005, informou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor. Para a especialista, a tendência da confiança é ascendente até o fim do ano. Isso porque o consumidor ainda está em "lua de mel" com o próximo governo e esperançoso em melhora na atividade econômica. Para 2019, a trajetória do ICC dependerá das primeiras ações da nova gestão, bem como do impacto das medidas no poder aquisitivo da população, ainda muito endividada. (Valor Econômico – 26.11.2018)
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7 IPC-Fipe desacelera alta a 0,28% na 3ª quadrissemana de novembro
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo desacelerou a alta a 0,28 por cento na terceira quadrissemana de novembro, de 0,37 por cento na segunda leitura do mês, informou nesta terça-feira a Fipe. O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos. (Reuters – 27.11.2018)
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8 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 26 sendo negociado a R$ 3,9176, variando +2,59 em relação ao início do dia. Hoje (27) começou sendo negociado a R$3,9129, variando -0,12% em relação ao fechamento do dia útil anterior, e segue com a cotação no valor de R$3,8887 às 11h08, variando -0,62% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 26.11.2018 e 27.11.2018)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 CORREIA, Thiago de Barros; CORREIA, Bruna de Barros; CORREIA,Paulo de Barros. “Agenda Regulatória para contração de termelétricas”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 26 de novembro de novembro.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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