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IFE: nº 4.662 - 22 de outubro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Perda de posição em ranking de energia limpa não é risco, avalia Nivalde de Castro
2 GESEL analisa implementação de projeto vinculado à RISE na sede da EDP do Espírito Santo
3 FASE: saída para o GSF é, de preferência, uma Medida Provisória
4 Instituto Escolhas e PSR: Estudo apresenta cálculo de atributos das fontes
5 CMA analisa financiamento obrigatório para pesquisa em energias renováveis
6 Aneel retoma nesta semana julgamento de linhões da Eletrosul
7 Aneel: Liberada para testes turbina de 9,9 MW de PCH Boa Vista II
8 Editorial do jornal O Estado de São Paulo: “Decisão de custo bilionário”
9 Artigo de Abel Holtz (Consultor): “Previsível x Desejável?”

Empresas
1 Cesp: Com lance de R$ 1,7 bi, fundo canadense e Votorantim levam controle da estatal
2 Governador de São Paulo diz que privatização da Cesp é exemplo positivo
3 Aquisição da Cesp coloca Votorantim Energia e CPPIB entre as grandes geradoras
4 Cesp: Ações preferenciais da estatal fecham em alta de 16,12% após leilão
5 Disputa judicial envolvendo quase R$ 1 bi entre Saesa e Abradee é retomada
6 Cepisa: Novo presidente assume empresa com missão de reverter indicadores negativos
7 Equatorial é apontada como favorita para assumir controle da Amazonas-D
8 Amazonas Energia: Data para entrega de documentos do leilão da distribuidora é adiada

9 State Power: Chinesa negocia 2 hidrelétricas e 2 termelétricas no país

10 BNDES aprova R$181 mi para obra de subsidiária da State Grid no Centro-Oeste

11 Cemig retoma processo de oferta de ações da Light

12 RGE Sul aplica R$ 2,4 mi e moderniza rede elétrica de Sapiranga (RS)

Leilões
1 Decreto governamental para viabilizar “leilão de potência” no NE não é consensual

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 PLD recua em todos os submercados em cerca de 15%
2 CCEE: consumo de eletricidade sobe 2% na 1ª quinzena de outubro
3 ONS eleva previsão de chuvas no Sudeste, Sul e Nordeste do país

4 Perturbação no SIN provoca apagão em Amazonas, Amapá e Pará

5 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 Mobilização de recursos em inovação, pesquisa e desenvolvimento via Lei do Bem ainda pode crescer no SE
2 Volkswagen vai produzir carros elétricos na China

Meio Ambiente
1 Brasil perderá posição no ranking de energia limpa
2 IPCC prevê que o nordeste continuará sofrendo com mudanças climáticas

Energias Renováveis
1 Brasil precisa repensar estratégia para renováveis, afirma membro do IPCC
2 YPF inaugura EOL na Argentina
3 Iberdrola vende usina de energia solar na Espanha por € 181 mi

Gás e Termelétricas
1 Governo vai aprofundar estudos até dezembro e pretende lançar edital de Angra 3 em 2019

Economia Brasileira
1 Monitor do PIB/FGV: Economia brasileira cresceu 0,2% em agosto
2 Focus: PIB de 2018 sofre cortes nas expectativas

3 Focus: Projeções apontam inflação maior em 2018
4 FGV: Confiança da indústria sinaliza queda em prévia de outubro
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 HOLTZ, Abel. “Previsível x Desejável?”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 19 de outubro de 2018.
2 EDITORIAL. “Decisão de custo bilionário”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 21 de outubro de 2018.


 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: Perda de posição em ranking de energia limpa não é risco, avalia Nivalde de Castro

Com a terceira maior capacidade instalada de geração de energia de fontes renováveis do mundo, o Brasil, que hoje só fica atrás de China e EUA, vai perder a medalha de bronze no ranking das economias que mais investem em hidrelétricas, placas solares e parques eólicos. Segundo um estudo da AIE, o país deverá passar para a 5ª posição, ultrapassado por Índia e Alemanha em 2023. Para Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ, não é um grande problema recuar um pouco no ranking: "O Brasil tem hoje uma matriz elétrica muito mais limpa que a de outros países, que fazem um esforço para limpar suas fontes." (O Globo - 21.10.2018)

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2 GESEL analisa implementação de projeto vinculado à RISE na sede da EDP do Espírito Santo

O GESEL participou, no último dia 18 de outubro, de reunião na sede da EDP do Espírito Santo (ES) para analisar possibilidades de implementar projeto vinculado à RISE (Rede de Inovação do Setor Elétrico) sobre mobilidade elétrica com a Secretaria de Segurança e Comando da PM do ES, lançando as bases da E-Police no Brasil. (GESEL-IE-UFRJ – 22.10.2018)

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3 FASE: saída para o GSF é, de preferência, uma Medida Provisória

O setor elétrico ainda espera por uma solução infralegal para o GSF ante o impasse que foi criado pela rejeição do PLC 77 no Senado, no início desta semana. As negociações entre representantes do setor e do governo seguem o caminho tanto da Aneel quanto do Ministério da Fazenda. De acordo com o presidente do Fórum das Associações do Setor Elétrico (FASE), Mário Menel, a saída de preferência é por meio da edição de uma Medida Provisória, já que esta teria validade imediata. Até porque, lembrou ele, essa solução é, segundo suas palavras, razoável, já que nas discussões acerca dos temas do projeto rejeitado não se debateu, nem na Câmara dos Deputados, quanto do Senado, o déficit de geração. (Agência CanalEnergia – 19.10.2018)

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4 Instituto Escolhas e PSR: Estudo apresenta cálculo de atributos das fontes

O trabalho, "Custos e Benefícios das Fontes de Geração Elétrica", foi apresentado e debatido em seminário realizado pela Folha de S. Paulo no auditório do jornal, na sexta-feira, em São Paulo. O Instituto Escolhas, um centro privado de pesquisas, encomendou um estudo com objetivo de avaliar os custos reais das diversas fontes de energia no país. Ou melhor, custos e benefícios dos diferentes tipos de "fábricas" de eletricidade que vão constituir a indústria de energia no Brasil até 2026, segundo projeções oficiais. As estimativas indicam que, sim, se pode aumentar a participação de fontes renováveis na matriz elétrica brasileira sem que isso eleve os custos de maneira significativa. O estudo do Instituto Escolhas e da consultoria PSR coloca em números mais precisos, de modo inédito, algumas ideias intuitivas, vagas, sobre os custos não explicitados da energia hidrelétrica, eólica, solar ou produzida por geradores movidos a combustíveis fósseis ou biomassa. Mostrou de modo sistemático como vantagens e desvantagens de cada fonte energética não podem ser estimadas de modo separado, para cada uma das fontes, isoladamente. Acesse o Sumário executivo e os cadernos do estudo no site do Instituto Escolhas: http://escolhas.org/biblioteca/estudos-instituto-escolhas/. (Valor Econômico – 21.10.2018)

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5 CMA analisa financiamento obrigatório para pesquisa em energias renováveis

Em reunião na terça-feira (23), a Comissão de Meio Ambiente (CMA) deve analisar o substitutivo apresentado ao PLS 696/2015, que determina o uso obrigatório de recursos em pesquisa e desenvolvimento em fontes alternativas de energia por empresas do setor elétrico e pela indústria do petróleo. O texto determina que os recursos deverão sair do setor de petróleo e gás e das concessionárias do setor energético, que já são contratualmente obrigadas a destinar verbas às áreas de desenvolvimento e inovação. O texto contempla ações voltadas a um modelo mais eficaz de geração energética limpa, que incluem a geração a partir de resíduos e medidas de eficiência energética. O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) é autor do projeto que é relatado pelo senador Hélio José (Pros-DF), cujo voto é pela aprovação da matéria nos termos de parecer aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). (Agência Senado – 19.10.2018)

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6 Aneel retoma nesta semana julgamento de linhões da Eletrosul

A diretoria da Aneel vai retomar nesta semana o julgamento do recurso apresentado pela Eletrosul relativo à decisão anterior da autarquia de recomendar a caducidade da concessão de um lote de 2,2 mil km de linhas de transmissão e R$ 4 bilhões de investimentos no Rio Grande do Sul. De acordo com documentos vistos pelo Valor, a área técnica e a procuradoria-geral da agência se posicionaram favoráveis à caducidade da concessão pelo MME. Caso o governo decrete a caducidade da concessão, a Eletrosul pode ter prejuízo de R$ 730 milhões entre execução de garantias e investimentos na obra. A ideia da Aneel é incluir o lote novamente no próximo leilão de transmissão, previsto para 20 de dezembro. (Valor Econômico – 22.10.2018)

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7 Aneel: Liberada para testes turbina de 9,9 MW de PCH Boa Vista II

A Aneel autorizou a operação em teste de uma turbina de 9,9 MW da pequena central hidrelétrica Boa Vista II, segundo despacho publicado nesta sexta-feira, 19 de outubro, no Diário Oficial da União. A usina está localizada em Varginha, Minas Gerais. (Agência CanalEnergia – 19.10.2018)

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8 Editorial do jornal O Estado de São Paulo: “Decisão de custo bilionário”

Em editorial, o jornal O Estado de São Paulo aborda a recente rejeição ao chamado PL das Distribuidoras, que envolvia a privatização de distribuidoras deficitárias da Eletrobras e a questão do risco hidrológico (GSF). Segundo o Estadão, “ao rejeitar por 34 votos a 18 o projeto de lei que resolvia pendências jurídicas e financeiras de distribuidoras de energia elétrica controladas pela Eletrobrás e, assim, destravava sua venda para investidores privados, o Senado impôs um ônus bilionário à estatal e colocou em risco a prestação de serviços públicos a milhões de usuários”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.10.2018)


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9 Artigo de Abel Holtz (Consultor): “Previsível x Desejável?”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, o consultor do setor elétrico, Abel Holtz, faz duras críticas a não aprovação do PL que tratava das distribuidoras da Eletrobras e do risco hidrológico. Para Holtz, “a recente ação contra a privatização das deficitárias distribuidoras da Eletrobrás é um exemplo de visão limitada de alguns políticos em atendimento a interesses regionais ou por fingir desconhecer que o custo de permanência destas empresas como Estatais será distribuído para toda a nossa sociedade, incluindo-se aí os mais pobres e empresas produtivas que não mais suportam os custos da energia elétrica e tendem a deslocar sua produção para outros Países criando mais desemprego”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.10.2018)

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Empresas

1 Cesp: Com lance de R$ 1,7 bi, fundo canadense e Votorantim levam controle da estatal

O Consórcio São Paulo Energia, formado pela Votorantim Energia e pelo fundo de pensão canadense CPPIB, arrematou ontem o controle acionário do governo paulista na elétrica Cesp, em um negócio que envolverá mais de R$ 3 bilhões. Com a venda, as ações da companhia dispararam e fecharam em alta de 16,12%, a R$ 17,65. O consórcio, no qual cada empresa tem fatia de 50%, ofereceu R$ 1,7 bilhão pela fatia do governo na companhia, de 40,6% do capital num certame sem disputa. O lance representa ágio de 2,09%. A Cesp é concessionária de geração de energia em São Paulo. A companhia conta com três usinas hidrelétricas: Jaguari, Paraibuna e Porto Primavera. Além do lance de R$ 1,7 bilhão, o consórcio vai desembolsar mais R$ 1,4 bilhão referente à renovação da outorga da usina de Porto Primavera, que será pago ao governo federal. (O Globo – 19.10.2018)

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2 Governador de São Paulo diz que privatização da Cesp é exemplo positivo

O governador de São Paulo Márcio França (PSB) disse nesta sexta-feira, 19 de outubro, que o Estado deu exemplo ao país ao conduzir a privatização da concessionária de energia elétrica Cesp. O governo paulista vendeu em leilão sua participação de 40,6% na companhia e espera arrecadar cerca de R$ 1,96 bilhão com a operação. Um consórcio formado pela Votorantim Energia e um fundo de pensão canadense CPPIB serão donos de 35% da Cesp e vão desembolsar um total de R$ 1,7 bilhão pela fatia. O restante das ações, cerca de 5% do capital social, foi colocado à disposição dos empregados da companhia. “O Estado de São Paulo mais uma vez dá exemplo de uma privatização bem feita, de algo que não é necessariamente público. (Agência CanalEnergia – 19.10.2018)

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3 Aquisição da Cesp coloca Votorantim Energia e CPPIB entre as grandes geradoras

A joint venture lançada no fim do ano passado entre a Votorantim Energia e a gestora Canadian Pension Plan Investment Board (CPPIB) deu mais um passo na estratégia de crescer em energias renováveis e entrou no grupo das grandes geradoras do país ao arrematar o controle da Cesp no leilão realizado na sexta-feira pelo governo de São Paulo. Os 1.627 MW de potência da Cesp vão se somar aos 564 MW de capacidade instalada que a joint venture já tem, por meio dois complexos de energia eólica adquiridos ano passado da Casa dos Ventos. Com pouco mais de 2,1 GW, a empresa se aproxima de grupos tradicionais do setor, como por exemplo a AES Tietê, que tem 2,6 GW. (Valor Econômico – 22.10.2018)

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4 Cesp: Ações preferenciais da estatal fecham em alta de 16,12% após leilão

As ações preferenciais da Cesp encerraram o pregão desta sexta-feira, 19 de outubro, em alta de 16,12%, a R$ 17,66, na esteira do resultado do leilão de privatização da companhia. A cotação é a maior desde maio de 2017. O volume financeiro foi o maior dentre as ações que não fazem parte do Ibovespa e somou R$ 396,8 milhões — montante bem superior aos R$ 36 milhões movimentados na quinta-feira, 18 de outubro. Na máxima do dia, os papéis chegaram a valorizar 17%. As ações ordinárias fecharam com valorização de 25,93%, a R$ 17, e ficaram entre as maiores altas da B3. (Valor Econômico – 19.10.2018)

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5 Disputa judicial envolvendo quase R$ 1 bi entre Saesa e Abradee é retomada

A disputa de quase R$ 1 bilhão entre Santo Antônio Energia (Saesa), consórcio formado por Odebrecht, Furnas, Cemig, Andrade Gutierrez e FIP Amazônia, responsável pela hidrelétrica de mesmo nome, no rio Madeira (RO), e Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) terá mais um capítulo nesta semana. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) retoma o julgamento de agravo movido pela Saesa, que busca revalidar liminar que isenta o consórcio de responsabilidade pelo atraso no cronograma da usina. Com o atraso no cronograma, a Saesa é obrigada a comprar energia no mercado de curto prazo, ao valor do preço de liquidação das diferenças (PLD) - o preço spot de energia -, para honrar seus contratos com as distribuidoras no mercado regulado. O consórcio, no entanto, argumenta que o atraso foi provocado por greves ocorridas no canteiro de obras da usina, entre 2009 e 2013. Com o excludente de responsabilidade, a Saesa estaria desobrigada do cumprimento do contrato no mercado regulado. Nesse caso, as distribuidoras então é que deveriam comprar energia no mercado de curto prazo para atender a demanda descoberta. O placar da disputa está 1 x 0 em favor da Abradee, já que a ministra Laurita Vaz votou contrariamente ao pleito da Saesa. (Valor Econômico – 22.10.2018)

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6 Cepisa: Novo presidente assume empresa com missão de reverter indicadores negativos

O grupo Equatorial assumiu oficialmente a concessão da Cepisa com o desafio de reverter índices de qualidade que posicionam a empresa entre as piores distribuidoras do Brasil. Com o desafio de recuperar esses indicadores, o novo presidente da empresa, Nonato de Castro, lembra que ninguém faz milagre, mas afirma não ter dúvidas de que em três ou quatro anos a Cepisa vai estar também entre as melhores concessionarias do país. “Esse modelo de gestão Equatorial com certeza vai ter o mesmo sucesso que tivemos nas outras empresas”, prevê o executivo, que deixou a presidência da Companhia Energética da Pará para assumir a direção da nova companhia do grupo. A Equatorial Energia também controla a Companhia Energética do Maranhão, que, como a Celpa, já foi considerada a pior distribuidora do país, lembra Nonato. (Agência CanalEnergia – 19.10.2018)

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7 Equatorial é apontada como favorita para assumir controle da Amazonas-D

Dona de três concessionárias de distribuição em estados vizinhos, a Equatorial é apontada como eventual candidata a adquirir o controle da Amazonas Distribuidora. O próprio ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, brincou com a possibilidade de que o grupo entre na disputa pela empresa, que será leiloada na quinta-feira, 25 de outubro. “Pelo que eu vi hoje, saio até animado, porque quem está no Piauí, quem está no Maranhão, que está no Pará, porque não estar no Amazonas? É tudo tão perto. E o sotaque é mais ou menos o mesmo”, disse Moreira, durante a cerimônia de assinatura do contrato da Cepisa. Nonato de Castro, novo presidente da Equatorial, reconhece que há interesse na Amazonas e diz a participação no certame está em análise internamente. (Agência CanalEnergia – 19.10.2018)

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8 Amazonas Energia: Data para entrega de documentos do leilão da distribuidora é adiada

O BNDES adiou, de segunda-feira, 22 de outubro, para terça-feira, 23 de outubro, a data para a entrega dos documentos relativos ao leilão de privatização da Amazonas Energia, distribuidora da Eletrobras no Amazonas. De acordo com comunicado enviado pelo banco na tarde desta sexta-feira, a entrega deverá ocorrer entre 14h e 17h. A sessão pública do leilão da companhia está mantida para quinta-feira, 25 de outubro. O horário da sessão, porém, passou de 10h para às 15h. A B3 está mantida como local de entrega dos documentos e de realização da sessão pública. (Valor Econômico – 19.10.2018)

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9 State Power: Chinesa negocia 2 hidrelétricas e 2 termelétricas no país

A chinesa State Power Investment Corporation (SPIC) está negociando a aquisição de mais duas hidrelétricas e duas termelétricas no Brasil, disse uma pessoa com conhecimento sobre a questão. Uma das hidrelétricas é a usina Três Irmãos, de 800 MW no estado de São Paulo, controlada pelo grupo de infraestrutura brasileiro Triunfo Participações e Investimentos (TPI), disse a fonte, que pediu anonimato. A companhia estatal chinesa deve apresentar oferta até o fim deste mês pelo controle da hidrelétrica Santo Antônio (RO). As negociações de compra se estendem por quase dois anos. (Folha de São Paulo – 19.10.2018)

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10 BNDES aprova R$181 mi para obra de subsidiária da State Grid no Centro-Oeste

O BNDES aprovou o financiamento de 181 milhões de reais para obras de reforço da interligação elétrica e energética da região Centro-Oeste, com melhoria no sistema de transmissão no Baixo Araguaia e na região norte do Estado do Mato Grosso, informou o banco nesta sexta-feira. O financiamento será destinado à Canarana Transmissora de Energia, controlada pela State Grid Brazil, braço da chinesa State Grid. “O projeto possibilitará condições mais favoráveis para o desenvolvimento regional e o crescimento econômico das atividades agroindustriais típicas do Estado de Mato Grosso”, disse o BNDES em comunicado. (Reuters – 19.10.2018)

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11 Cemig retoma processo de oferta de ações da Light

A companhia mineira de energia Cemig deu início aos procedimentos para oferta subsequente de ações na controlada Light. Um grupo de bancos, liderados por Itaú BBA e Santander, já foi contratado para a oferta em dezembro, apurou o Valor. A oferta deve movimentar cerca de R$ 1,5 bilhão. O cronograma estabelecido, conforme duas fontes, previa uma reunião de conselho de administração da Cemig hoje para votar o assunto e, então, incluir na pauta da reunião de conselho da Light na semana que vem. Ao menos dois investidores devem ancorar a oferta, afirmou uma fonte. Um deles é a gestora de private equity GP Investments, que já tinha comunicado oficialmente seu interesse na operação. (Valor Econômico – 19.10.2018)

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12 RGE Sul aplica R$ 2,4 mi e moderniza rede elétrica de Sapiranga (RS)

No intuito de acompanhar o ritmo de crescimento de Sapiranga (RS), integrante do Vale do Sinos, a RGE Sul aplicou R$ 2,4 milhões em pontos-chave da rede elétrica do município. Do início do ano até agosto, a distribuidora do Grupo CPFL substituiu 451 postes de madeira por concreto e modernizou 169 Km de rede. Ações importantes como adequação de rede, reposição de fios e troca de transformadores foram executadas. (Agência CanalEnergia – 19.10.2018)

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Leilões

1 Decreto governamental para viabilizar “leilão de potência” no NE não é consensual

O governo estuda fazer uma alteração legal, por meio de decreto, para viabilizar um leilão polêmico de usinas térmicas no Nordeste. A ideia é criar um novo conceito de contratação, o chamado "leilão de potência". Para isso, seria feita uma mudança em um decreto de 2008, que regulamenta os leilões de reserva. Hoje, esse decreto prevê apenas a contratação de energia de reserva. Agora, o governo estuda incluir no texto a contratação de potência, que não existe na lei. A diferença entre os modelos é que, no caso da potência, o objetivo é contratar usinas para entregar energia quando há picos de demanda. Uma minuta com essas alterações já teria sido elaborada pelos órgãos responsáveis por planejar o setor elétrico. No entanto, não há consenso sobre essa mudança, que tem como objetivo viabilizar o leilão de usinas térmicas a gás natural no Nordeste. Há dúvidas sobre uma possível judicialização dessa alteração na lei, que seria forte candidata a ser alvo de questionamento pelo TCU, afirmam pessoas que acompanham o assunto. (Folha de São Paulo – 20.10.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 PLD recua em todos os submercados em cerca de 15%

A CCEE informou que o PLD para o período entre 20 e 26 de outubro registrou queda de 15%, ao passar de R$ 270,28/MWh para R$ 229,71/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. O PLD nas cargas pesada e média ficou em R$ 232,77/MWh e na leve em R$ 229,71/MWh em todos os submercados. Segundo a CCEE, as afluências de outubro se elevaram em torno de 3.900 MW médios, sendo revistas de 88% da média histórica para 98%. Houve elevação em todos os sistemas. No Sudeste, a previsão, que era de 94%, aumentou para 100%, na região Sul as afluências foram revistas de 97% para 115%, no Nordeste a previsão passou de 36% para 39% e no Norte, de 55% para 62% da MLT. A expectativa é que a carga do Sistema para a próxima semana fique 1.035 MW médios mais baixos, com redução esperada no Sul (-435 MW médios) e no Sudeste (-600 MW médios). Os demais submercados mantêm a previsão da semana anterior. Os níveis dos reservatórios do SIN ficaram cerca de 1.310 MW médios acima do esperado. Os aumentos apresentados foram no Sudeste (+1.020 MW médios), no Nordeste (+260 MW médios) e no Sul (+380 MW médios). O submercado Norte apresentou diminuição de 350 MW médios. O fator de ajuste do MRE para outubro foi revisto de 65,3% para 66,6%. A previsão de ESS para o período é de R$ 94 milhões, sendo R$ 79 milhões referentes à restrição operativa e os demais R$ 15 milhões à segurança energética. (Agência CanalEnergia – 19.10.2018)

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2 CCEE: consumo de eletricidade sobe 2% na 1ª quinzena de outubro

O consumo de eletricidade no Brasil registrou um crescimento de 2% na primeira quinzena de outubro na comparação com igual período do ano passado, de acordo com relatório da CCEE nesta sexta-feira. O consumo no mercado regulado, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, avançou 1%, enquanto no mercado livre de energia, no qual as empresas compram energia diretamente dos fornecedores, houve uma alta de 4,2%. (Reuters – 19.10.2018)

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3 ONS eleva previsão de chuvas no Sudeste, Sul e Nordeste do país

O ONS elevou a previsão de chuvas em reservatórios de hidrelétricas da região Sudeste em outubro para 100% da média histórica, ante expectativa de 94% na semana anterior, de acordo com relatório divulgado nesta sexta-feira. O ONS também elevou a perspectiva de precipitações nas usinas do Sul para 115% da média, de 97%, e nas do Nordeste, para 39%, de 36% na semana passada. Quanto à carga de energia no SIN, o ONS estima um aumento de 1,1% em outubro na comparação anual. No relatório anterior, a expectativa era de crescimento de 1,8%. (Reuters – 19.10.2018)

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4 Perturbação no SIN provoca apagão em Amazonas, Amapá e Pará

Uma perturbação no SIN provocou o desligamento do tronco de transmissão de 500kV Tucuruí - Manaus/Macapá. A ocorrência atingiu os estados do Amazonas, Amapá e Pará, levando ao desligamento de energia elétrica nas áreas de Manaus, Macapá e a da região Tramoeste na noite da última quinta-feira, 18 de outubro. De acordo com o ONS, o apagão começou às 20h54. A carga total interrompida foi de 1.892 MW, sendo 1.480 MW em Manaus, 240 MW em Macapá e 172 MW na região do Tramoeste. Às 20h58 foi iniciada a normalização dos equipamentos, concluída às 22h50. O ONS ainda informou que as causas da ocorrência estão sendo investigadas e serão divulgadas assim que mais informações estiverem disponíveis. (Agência CanalEnergia – 19.10.2018)

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5 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste sofrerão redução de 0,2% nos níveis em relação ao dia anterior, ficando em 20,8%, segundo dados do ONS relativos à última quinta-feira, 18 de outubro. A energia armazenada indica 42.366 MW mês e a energia afluente aparece com 93% da MLT. Furnas funciona com 15,20% e a UHE São Simão com 19,21% do volume. No Nordeste os níveis baixaram 0,1% e o submercado opera com 26,8% da capacidade. A energia armazenada consta em 13.886 MW mês no dia e a ENA segue em 37% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 23,64% de sua capacidade. Já no Norte do país, os reservatórios tiveram a capacidade de armazenamento reduzida em 0,8%, e se apresentam com 31,5%. A energia armazenada aponta 4.741 MW mês e a energia afluente foi para 59% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de armazenamento de 42,48%. Já o subsistema Sul, influenciado pelos temporais, teve um crescimento de 2,1% em seu volume, que se encontra com 60,9% da capacidade. A energia armazenada atingiu 11.820 MW mês e a ENA afere 96% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhoz trabalha com 53,60% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 19.10.2018)

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Inovação

1 Mobilização de recursos em inovação, pesquisa e desenvolvimento via Lei do Bem ainda pode crescer no SE

Já com a obrigatoriedade de investir parte da receita no P&D da Aneel, as empresas do setor elétrico também poderiam direcionar recursos em inovação, pesquisa e desenvolvimento, mas dessa vez obtendo incentivos fiscais, como desconto em imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido. Promulgada em 2005, a lei 11.196/05, a ‘Lei do Bem’ ainda tem uma baixa adesão – no total, são apenas 1.476 empresas de um universo de 300 mil elegíveis. No setor elétrico, o retrato se repete. De acordo com Mabel Alvarado, consultora da Alcance Inovação, os investimentos que as empresas fazem para cumprir o P&D da Aneel também poderiam ser feitos internamente e serem apropriados pela lei do bem. Ela acredita que haja um desconhecimento dos benefícios da lei no setor, embora alguns grandes players façam uso dela, faltando os médios e pequenos. Outro motivo que a consultora coloca como entrave para a baixa adesão é que muitas empresas não desenvolvem internamente seus projetos de P&D, terceirizando-os, o que a lei já não abrange. (Agência CanalEnergia – 19.10.2018)

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2 Volkswagen vai produzir carros elétricos na China

A Volkswagen começará a produzir veículos elétricos em uma nova fábrica em Xangai a partir de 2020. A primeira fábrica da VW controlada por uma joint venture de participações iguais com a chinesa SAIC Motor produzirá veículos de nova energia para as marcas Audi, Volkswagen e Skoda na plataforma MEB da fabricante a partir do segundo semestre de 2020, segundo comunicado enviado pela joint venture na última sexta-feira. A fábrica, com investimento total de US$ 2,5 bilhões (17 bilhões de yuans), terá capacidade anual de 300 mil unidades, informou a empresa. (O Globo – 22.10.2018)

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Meio Ambiente

1 Brasil perderá posição no ranking de energia limpa

Com a 3ª maior capacidade instalada de geração renovável do mundo, o Brasil, que hoje só fica atrás de China e EUA, vai perder a medalha de bronze no ranking das economias que mais investem em hidrelétricas, placas solares e parques eólicos. Segundo um estudo da AIE, o país deverá passar para a quinta posição, ultrapassado por Índia e Alemanha em 2023. Nos próximos 5 anos, a capacidade instalada de energia renovável no Brasil vai crescer 15 GW, passando de 134 GW para 149 GW. Segundo o estudo, o avanço será puxado, principalmente, por PCHs (8 GW), EOLs (6 GW), UFVs (5 GW) e biomassa (2 GW). Para especialistas, embora o Brasil tenha uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, com cerca de 80% de fontes renováveis, é preciso acelerar os investimentos para a retomada do crescimento da economia. (O Globo – 21.10.2018)

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2 IPCC prevê que o nordeste continuará sofrendo com mudanças climáticas

O último relatório do Intergovernamental Panel on Climate Changes, que foi divulgado no início do mês, não trouxe boas notícias para o cenário de mudanças climáticas. No Brasil, a região Nordeste continuará despontando como uma da mais afetadas. De acordo com Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo e membro do IPCC, as chuvas na região vão cair ainda mais e a bacia do rio São Francisco continuará a perder água. A temperatura deve subir em torno de 2,5ºC. Para o professor, o Brasil tem que intensificar o investimento em renováveis, principalmente na região Nordeste com eólicas e solares, além de hidrelétricas no país. Segundo Artaxo, que também é membro da coordenação do Programa Fapesp de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais, essa ofensiva já está sendo feita pelo MME, mas ele quer mais. Ele pediu ainda um redesenho no planejamento energético brasileiro, de modo a priorizar a inserção das renováveis e minimizar o fomento a térmicas, que segundo ele, ainda que sejam movidas a gás natural, não são ambientalmente mais vantajosas. (Agência CanalEnergia – 19.10.2018)

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Energias Renováveis

1 Brasil precisa repensar estratégia para renováveis, afirma membro do IPCC

O Brasil está perdendo a oportunidade de desenvolver melhor as ações voltadas para fontes renováveis de energia, principalmente na região Nordeste, e precisa, com urgência, redesenhar seu planejamento energético de forma a encontrar um novo caminho para solucionar a questão da intermitência destas fontes. A análise é do membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) e professor do instituto de Física da USP, Paulo Artaxo. Segundo ele, uma das estratégias que precisam ser revistas é a opção de construir mais UTEs para suprir a intermitência das fontes eólica e solar, mesmo que as usinas sejam a gás natural. Recentemente, o governo anunciou a realização de leilões regionais de termelétricas a gás natural para substituir térmicas a óleo combustível e diesel. A questão é que, mesmo que pouco poluente, o gás ainda causa impactos na atmosfera. O problema é que, além do CO2, as emissões de metano também terão de ser reduzidas a zero até 2040 para atingir a meta de aquecimento estabelecida em 1,5ºC. (Brasil Energia – 19.10.2018)

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2 YPF inaugura EOL na Argentina

A estatal argentina de petróleo YPF inaugurou nesta semana a primeira parte de um parque eólico, de 99 MW, na província de Chubut. O parque tem 50 MW em sua fase inicial. O empreendimento, chamado Manantiales Behr, é composto de 30 turbinas eólicas no total, espalhadas por uma área de 2 mil hectares, com 25 turbinas já instaladas e cinco em fase de conclusão. (Brasil Energia – 19.10.2018)

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3 Iberdrola vende usina de energia solar na Espanha por € 181 mi

A espanhola Iberdrola chegou a um acordo para a venda de uma usina de energia solar na Espanha para a Ence Energia y Celulosa por € 181,1 mi como parte de sua estratégia de rotação de ativos. Em comunicado divulgado na quinta-feira, a Iberdrola informou que vendeu uma participação de 90% na usina Ibersol por € 72,3 mi, além de ter cedido à Ence um empréstimo concedido à usina no valor de € 108,8 mi. Os 10% da usina de energia solar pertencem ao Instituto para Diversificação e Economia de Energia da Espanha. A conclusão da transação ainda está sujeita à aprovação do órgão espanhol. (Valor Econômico – 19.10.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Governo vai aprofundar estudos até dezembro e pretende lançar edital de Angra 3 em 2019

O governo vai aprofundar nos próximos dois meses os estudos para a retomada de Angra 3, para que o edital da licitação que vai escolher um parceiro para o empreendimento possa ser lançado no ano que vem. As premissas do edital e o tipo de licitação serão definidos por um grupo de trabalho vinculado ao Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos. O primeiro passo para tornar o empreendimento atrativo aos investidores foi dado no dia 9 de outubro, quando o Conselho Nacional de Política Energética aprovou preço de referência de R$ 480,00/MWh para a energia da usina. A preço atual de Angra 3 está na faixa de R$ 240/MWh. O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr, comentou em conversa com jornalistas na última quinta-feira, 18, que “já estaria muito satisfeito” se o documento com as regras da licitação fosse lançado até meados de 2019. (Agência CanalEnergia – 19.10.2018)

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Economia Brasileira

1 Monitor do PIB/FGV: Economia brasileira cresceu 0,2% em agosto

A economia brasileira cresceu 0,2% entre julho e agosto, segundo a série com ajuste sazonal do Monitor do PIB, calculado mensalmente pela FGV e divulgado nesta segunda-feira. Na variação do trimestre móvel de junho a agosto, perante o intervalo de março a maio, o PIB calculado pela entidade apresentou crescimento de 1,6%. Na comparação interanual, a atividade econômica apresentou avanço de 1,9% tanto no mês como no trimestre. Na comparação interanual, pela ótica da oferta, o trimestre móvel findo em agosto apresentou taxas maiores do que as divulgadas para o segundo trimestre. Todas as atividades apresentaram taxas positivas. Na indústria, apresentaram taxas negativas, embora melhores do que as do trimestre anterior, os setores de atividade extrativa mineral (-1%) e construção (-0,1%). O consumo das famílias avançou 2% no trimestre móvel findo em agosto, na comparação interanual, pelos cálculos da FGV. Essa taxa representa uma retomada do crescimento. (Valor Econômico - 22.10.2018)

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2 Focus: PIB de 2018 sofre cortes nas expectativas

A previsão para o desempenho da economia brasileira em 2018 foi alterada - apesar do corte quase simbólico, de 2,50% para 2,49% entre uma sondagem e outra, trata-se da primeira revisão desde junho para o resultado do PIB. Entre o fim de janeiro e o começo de junho, a mediana das projeções para a evolução do PIB no ano que vem ficou praticamente parada em 3% de acordo com o Sistema de Expectativas de Mercado do BC, que registra as projeções que dão origem ao boletim Focus. Durante o mês de junho, a estimativa sofreu quatro cortes seguidos, até chegar a um crescimento esperado de 2,50%, no qual ficou por 16 semanas e estava até a pesquisa divulgada na semana passada. Para 2018, o ponto-médio das estimativas para a atividade manteve-se em 1,34%, segundo a sondagem publicada nesta segunda. As estimativas para a economia brasileira neste ano estão em trajetória quase ininterrupta de queda desde o fim de fevereiro, quando a mediana do mercado atingiu um auge de 2,92%, até chegar no patamar atual. (Valor Econômico - 22.10.2018)

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3 Focus: Projeções apontam inflação maior em 2018

A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2018 teve a sexta alta consecutiva, de 4,43% para 4,44%, segundo a pesquisa semanal Focus, do BC, divulgada nesta segunda-feira. No começo de setembro, o ponto-médio das expectativas para a alta do IPCA estava em 4,05%. Para 2019, a mediana para a inflação oficial brasileira também teve novo ajuste para cima, de 4,21% para 4,22%, segunda alta seguida. Para os próximos 12 meses, a estimativa saiu de 4,03% para 4,02% de aumento. Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana para a inflação manteve-se em 4,50% em 2018 e em 4,23% em 2019. O IPCA fechou o mês de setembro com alta de 0,48% após a deflação de 0,09% em agosto. Foi o maior índice para o mês desde 2015 (+0,54%). (Valor Econômico - 22.10.2018)

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4 FGV: Confiança da indústria sinaliza queda em prévia de outubro

A Sondagem da Indústria, calculada pela FGV, sinaliza queda de 1,3 ponto no Índice de Confiança da Indústria (ICI) de outubro para 94,8 pontos, a menor pontuação desde setembro de 2017, segundo a prévia do indicador, divulgada nesta segunda-feira. A piora ocorre tanto nas avaliações dos empresários em relação ao momento presente quanto nas expectativas. O Índice da Situação Atual (ISA) deve ceder 1,6 ponto ante setembro, para 93,6 pontos, a terceira queda consecutiva. O Índice de Expectativas (IE) deve recuar 1 ponto, para 96,1 pontos. Para essa prévia, foram consultadas 794 empresas entre os dias 1º e 17 de outubro. (Valor Econômico - 22.10.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 19 sendo negociado a R$ 3,7125, variando +0,29% em relação ao início do dia. Hoje (22) começou sendo negociado a R$3,6943 - variando -0,49% em relação ao fechamento do dia útil anterior -, e segue com a cotação no valor de R$3,6727 às 11h40, variando -0,58% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 19.10.2018 e 22.10.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 HOLTZ, Abel. “Previsível x Desejável?”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 19 de outubro de 2018.

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2 EDITORIAL. “Decisão de custo bilionário”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 21 de outubro de 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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