l

IFE: nº 4.656 - 11 de outubro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: capacitação para Conselhos de Consumidores da EDP São Paulo e Espírito Santo
2 Encarregado pela área de infraestrutura do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) quer finalizar Angra 3 e reavaliar usinas na Amazônia
3 Térmicas fora da ordem de mérito desligadas
4 Aneel recebe associações do setor elétrico para discutir prioridades e planejamento
5 Aneel: Workshop sobre tarifa binômia será realizado nos dias 7 e 8 de novembro
6 Aneel: ACRmed de 2019 vai ficar em R$ 291,12/ MWh
7 ONS deve ter orçamento de mais de R$ 2 bi para os próximos três anos
8 MME: importação de energia da Argentina e do Uruguai autorizada
9 CCEE: Mercado de Curto Prazo registra inadimplência de 85%
10 Governador eleito na PB, João Azevêdo (PSB) promete reduzir conta de energia em janeiro de 2019
11 Artigo de Abel Holtz: “Considerações”

Empresas
1 Declaração de viés estadista de Jair Bolsonaro (PSL) derruba ações da Eletrobras
2 Alvos de presidenciável, chineses têm 10% da geração de energia no Brasil
3 Chinesa SPIC deve fazer oferta por Santo Antonio nos próximos dias
4 Embate entre minoritários da CPFL Renováveis e a State Grid chega ao fim
5 Neoenergia: Empresa retomará planos de abertura de capital após eleições
6 Cemig GT: Linha de bonds da companhia ultrapassa limite de investimento previsto de U$ 1,5 bi
7 Subestação Azul: BNDES aprova financiamento de R$ 70,88 mi para projeto de transmissão da empresa
8 CPFL Energia investe R$ 2,2 mi em programa de troca de motores elétricos em empresas de SP e RS

9 Eletropaulo: Conselho aprova Rosario Zaccaria para substituir Artur Manuel Tavares na diretoria

10 Brasileira será vice-presidente global da francesa Schneider Electric

11 Enel: Subsidiárias do RJ e CE anunciam substituição de diretores

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 CCEE: Plataforma que combina streaming e big data passa a liberar dados de medição instantes após a coleta
2 Sistema de gestão da Baxter permite economia de 30% de energia
3 Siemens adiciona empresa de software norte americana a seu portifólio

Gás e Termelétricas
1 Candidatos divergem nos planos para o setor de óleo e gás
2 Gas Fenosa revisa e diminui proposta de reajuste para Ceg e Ceg Rio
3 Cemig pretende continuar com leilões para compra de energia renovável

Economia Brasileira
1 FecomercioSP: Percentual de famílias inadimplentes bate recorde
2 ONU: Desastres naturais causaram perdas de R$ 58 bi

3 FGV: Inflação da 3ª idade fica em 0,69% no trimestre e em 5,15% em 12 meses
4 Consumidor segura gasto, e varejo tem expansão modesta, estimam analistas
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 HOLTZ, Abel. “Considerações”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: capacitação para Conselhos de Consumidores da EDP São Paulo e Espírito Santo

O GESEL realizou, neste início de outubro, apresentações presenciais para capacitação de Conselhos de Consumidores, no âmbito do Projeto de P&D da Aneel “Instrumentalização e Sistematização da Capacitação para Conselhos de Consumidores”, desenvolvido pelo GESEL em parceria com a EDP. José Sidnei Colombo Martini, pesquisador associado do GESEL e Professor Sênior da Escola Politécnica da USP, ministrou palestras com o tema “Visão Geral do Setor Elétrico” em reuniões dos conselhos da EDP São Paulo (dia 2/10) e EDP Espírito Santo (dia 9/10). Além de uma revisão compacta dos principais pontos do modelo e regulação do Setor Elétrico Brasileiro (SEB), tratou-se da evolução do modelo e regulação do SEB, de um instrumento de apoio para facilitar a comunicação de conceitos, e ainda alguns pontos de interesse com vistas à participação dos Conselhos no processo de modernização do SEB. (GESEL-IE-UFRJ – 11.10.2018)

<topo>

2 Encarregado pela área de infraestrutura do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) quer finalizar Angra 3 e reavaliar usinas na Amazônia

O general da reserva Oswaldo Ferreira, encarregado de cuidar das discussões sobre infraestrutura na campanha de Jair Bolsonaro (PSL), defende a retomada das obras de Angra 3 e a reabertura de estudos para a megausina de São Luiz do Tapajós, no Pará, cujo processo de licenciamento ambiental foi arquivado pelo Ibama. Ele também acredita que é preciso resgatar, independentemente de decisão, a análise de hidrelétricas com grandes reservatórios na Amazônia. O oficial do Exército evitou falar sobre o futuro de empresas estatais problemáticas, como a Infraero e a Eletrobras. Especulado como provável ministro dos Transportes, em caso de vitória de Bolsonaro, Ferreira sinaliza com a continuidade do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) como núcleo de desenvolvimento de projetos para concessão à iniciativa privada. (Valor Econômico – 11.10.2018)

<topo>

3 Térmicas fora da ordem de mérito desligadas

O CMSE decidiu, em reunião extraordinária ontem, manter desligadas as termelétricas mais caras disponíveis no sistema. A operação dessas usinas foi suspensa já na semana passada pelo colegiado. Até a última sexta-feira, as térmicas com custo de até R$ 548,04 por MWh foram mantidas em operação para ajudar a poupar água nos reservatórios das grandes hidrelétricas. Na semana anterior, o comitê fez um esforço ainda maior ao autorizar o acionamento de usinas com custo de até 766,28/MWh. (Valor Econômico – 11.10.2018)

<topo>

4 Aneel recebe associações do setor elétrico para discutir prioridades e planejamento

A Aneel recebeu hoje (10/10), em sua sede em Brasília, sete associações do setor elétrico. A iniciativa tem como objetivo conhecer as prioridades do setor e avaliá-las à luz do planejamento estratégico da Agência para o próximo biênio. O diretor geral da Aneel, André Pepitone, reforçou a disposição da Agência para o diálogo. O diretor destacou a ação das associações para a resolução dos problemas do setor. Pela manhã foram recebidas a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE), a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) e a Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia (ABRAGE). Entre os temas mais apontados pelas associações como prioritários para a evolução do setor estão a solução estrutural do risco hidrológico, revisão do Mercado de Realocação da Energia (MRE), ajustes da regulação sobre geração distribuída, revisão de subsídios e diminuição da carga tributária na conta de luz. No período da tarde, foram recebidas a Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (ABRAGEL), Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas e Centrais Geradoras Hidrelétricas (ABRAPCH), Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (APINE) e a Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica (ABIAPE). Entre os temas apresentados estão a importância das PCHs na matriz energética e o potencial a ser explorado, as pendências referentes à Declaração de Utilidade Pública das CGHs e ao PLD mínimo, abertura de mercado, estímulo à competição na oferta e apresentação de contratos de fornecimento com características ajustadas. (Aneel – 10.10.2018)

<topo>

5 Aneel: Workshop sobre tarifa binômia será realizado nos dias 7 e 8 de novembro

Nos dias 7 e 8 de novembro, a Aneel realizará, no Complexo Brasil 21 em Brasília, o Workshop Tarifa Binômia. O evento visa coletar percepções e trocar experiências nacionais e internacionais dos agentes setoriais e da sociedade organizada, além de proporcionar reflexões sobre o modelo tarifário atual para buscar aprimoramentos e novas possibilidades de tarifação para consumidores de baixa tensão. As inscrições para o evento serão abertas a partir de 12/10 até 1/11 (Inscrição online disponível em www.aneel.gov.br/eventos). (Aneel – 10.10.2018)

<topo>

6 Aneel: ACRmed de 2019 vai ficar em R$ 291,12/ MWh

A Aneel fixou em R$ 291,12/MWh o custo médio da energia e potência comercializadas pelos agentes de distribuição no ambiente de contratação regulada em 2019. (Agência CanalEnergia – 10.10.2018)

<topo>

7 ONS deve ter orçamento de mais de R$ 2 bi para os próximos três anos

A proposta orçamentária apresentada pelo ONS para os próximos três anos, de R$ 2,035 bilhões, estará em discussão do dia 11/10 até o dia 9/11 em audiência pública. As despesas operacionais, que envolvem gastos com pessoal, treinamento, materiais, administradores, serviços de terceiros, arrendamento e aluguéis e outros, somam R$ 1,5 bilhões. Durante a reunião, a diretoria também decidiu que o pagamento da Performance Organizacional ao ONS referente ao ano de 2018 ficará condicionada à apresentação e validação do estudo sobre a política de remuneração e pesquisa salarial, além do dimensionamento qualitativo e quantitativo do quadro técnico do ONS. (Brasil Energia – 10.10.2018)

<topo>

8 MME: importação de energia da Argentina e do Uruguai autorizada

O MME confirmou a autorização para a comercializadora Comerc e à Enel Green Power visando a importação temporária de energia elétrica proveniente da Argentina e do Uruguai. A medida surge em um momento de baixos recursos hídricos para os reservatórios das hidrelétricas do país. A importação poderá ser realizada entre janeiro de 2019 até 31 de dezembro de 2022. Segundo os critérios utilizados pelo ONS, a medida não deverá afetar a segurança energética do Sistema Interligado Nacional. (Agência CanalEnergia – 10.10.2018)


<topo>

9 CCEE: Mercado de Curto Prazo registra inadimplência de 85%

A liquidação financeira do mercado de curto prazo de energia referente a agosto movimentou apenas R$ 1,92 bilhão dos R$ 12,39 bilhões contabilizados, inadimplência de 85%, informou ontem a CCEE. De acordo com a entidade, do valor não pago, R$ 8,82 bilhões estão relacionados com liminares sobre o GSF (sigla em inglês para o fator de ajuste de garantia física) no mercado livre e R$ 1,65 bilhão representa outros valores em aberto da liquidação. Mais uma vez, os agentes credores não protegidos por liminares que garantem a prioridade no recebimento de créditos saíram da liquidação de mãos vazias. (Valor Econômico – 11.10.2018)

<topo>

10 Governador eleito na PB, João Azevêdo (PSB) promete reduzir conta de energia em janeiro de 2019

Eleito no primeiro turno, com 58,18% dos votos paraibanos, o governador João Azevêdo (PSB), pretende começar a cumprir a promessa de reduzir o valor da conta de energia no primeiro mês de governo, conforme declarou em entrevista concedida ao Bom Dia Paraíba, nesta quinta-feira (11). A proposta é ampliar a isenção do ICMS nas contas de luz, benefício que, segundo João, já contempla mais de 500 mil pessoas. Para colocar em prática a promessa de reduzir a conta de energia, João Azevêdo explica que vai ampliar a isenção do ICMS para paraibanos que consomem até 90 kW, tendo direito ao benefícios junto ao cadastro realizado na Energisa. Antes, o benefício era concecido apenas para famílias que tinham um consumo de energia de 50 kW. (G1 – 11.10.2018)

<topo>

11 Artigo de Abel Holtz: “Considerações”

O consultor do setor elétrico, Abel Holtz, teve publicado o artigo intitulado “Considerações”, pela Agência CanalEnergia. No artigo, Abel trata da agenda dos candidatos a presidência para o setor elétrico, reforçando a ideia de que eles não podem cometer os mesmo erros do passado e levar em conta os custos políticos e sociais que esses erros ocasionaram. Holtz afirma que “o setor elétrico é, seguramente, estratégico para o Brasil, mas não no sentido de manter seus ativos na mão do Estado. É estratégico como pilar do desenvolvimento da economia e da sociedade brasileira, e por isso, o Estado deve estar preparado não para operar, mas para estimular seu crescimento, capacitado para liderar o encaminhamento de soluções e a inclusão de novas tecnologias e serviços que vão reduzir o custo global e promover a eficiência de sua operação, em benefício de todos os brasileiros”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.10.2018)

<topo>

 

Empresas

1 Declaração de viés estadista de Jair Bolsonaro (PSL) derruba ações da Eletrobras

O discurso de Bolsonaro vai na direção oposta da cartilha liberal de seu guru econômico, Paulo Guedes, que sempre defendeu a venda das empresas estatais para arrecadar dinheiro para o pagamento da dívida pública e para viabilizar seu projeto de reforma da Previdência. Na semana passada, em entrevista ao Estado, o general Oswaldo de Jesus Ferreira, também da equipe de Bolsonaro, já havia indicado a intenção de não privatizar empresas consideradas estratégicas, como Petrobrás, Furnas, Caixa e Banco do Brasil. Ferreira, porém, havia confirmado que a Eletrobras iria para a iniciativa privada. Na segunda e na terça-feira, os papéis da empresa avançaram 17,3% e 3,68%, respectivamente, com a possibilidade de a privatização da estatal sair do papel dado o fortalecimento do presidenciável na corrida eleitoral após o primeiro turno. (O Estado de São Paulo – 11.10.2018)

<topo>

2 Alvos de presidenciável, chineses têm 10% da geração de energia no Brasil

Alvo de críticas do candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), que afirmou ontem não ter intenção de privatizar o segmento de geração da Eletrobras para não “deixar nossa energia na mão do chinês”, as companhias daquele país possuem quase 10% da capacidade instalada do parque gerador brasileiro. Juntas, a CTG Brasil, a CPFL Energia (controlada pela State Grid) e a SPIC possuem 15,36 mil MW instalados, principalmente em hidrelétricas e eólicas. O montante corresponde a 9,6% da capacidade do sistema brasileiro, de 160 mil MW. Na terça-feira, em entrevista à TV Bandeirantes, Bolsonaro disse ser contra a privatização do “miolo” da Eletrobras e da Petrobras. “Para mim, energia elétrica a gente não vai mexer. Até converso com o Paulo Guedes. O que dá errado lá é indicação política. Nós vamos indicar as pessoas para compor isso. Você não pode privatizar para qualquer capital do mundo. A China está comprando o Brasil. Você vai deixar nossa energia na mão do chinês?”, disse. (Valor Econômico – 11.10.2018)

<topo>

3 Chinesa SPIC deve fazer oferta por Santo Antonio nos próximos dias

A chinesa State Power Investment Corporation (SPIC) deve apresentar nas próximas semanas uma proposta vinculante pelas participações de Odebrecht, Cemig e Andrade Gutierrez na hidrelétrica de Santo Antonio, no rio Madeira (RO), apurou o Valor com fontes com conhecimento direto da situação. Segundo uma fonte, a proposta da SPIC avaliará a usina em cerca R$ 3,5 bi, valor relativamente baixo, mas que leva em conta a condição financeira da companhia. Como Furnas, que tem 41%, não deve vender, o desembolso para os demais sócios seria de pouco mais de R$ 2 bi. A chinesa deve injetar no mínimo R$ 1 bi na Saesa após aquisição, além de renegociar a dívida com o BNDES. (Valor Econômico – 11.10.2018)

<topo>

4 Embate entre minoritários da CPFL Renováveis e a State Grid chega ao fim

O embate entre os minoritários da CPFL Renováveis e a chinesa State Grid caminha para chegar ao fim. O colegiado da CVM rejeitou o último recurso apresentado pelos sócios, e a State Grid deve lançar, nos próximos dias, uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) a R$ 14,60 por ação. Corrigido pela Selic, o preço se aproxima de R$ 17 por ação, acima dos R$ 12,20 propostos originalmente pela State Grid na operação. Com isso, o montante a ser desembolsado pela chinesa na aquisição de 48,4% da CPFL Renováveis vai subir para mais de R$ 4 bi. Com o preço original, o total pago seria de cerca de R$ 3 bi. Os minoritários queriam mais. A oferta é obrigatória no contexto da aquisição indireta da CPFL Renováveis pela State Grid, que fechou a compra da CPFL Energia em julho de 2016. (Valor Econômico – 11.10.2018)

<topo>

5 Neoenergia: Empresa retomará planos de abertura de capital após eleições

A Neoenergia, controlada pelo grupo espanhol Iberdrola, aguarda os desfechos das eleições para retomar seu plano de abrir capital na Bolsa, segundo duas fontes a par do assunto. A empresa, que está com bancos contratados para tocar a operação, pretende negociar pelo menos 25% de suas ações no mercado. A Previ também reduziria sua participação na empresa, mas se manteria como acionista. Já o controlador Iberdrola não tem interesse de se desfazer de sua participação. No ano passado, quando a Neoenergia anunciou a fusão com a Elektro, conforme antecipou o Estado, a abertura de capital era o próximo passo da estratégia da elétrica e a empresa já está preparada para o processo de oferta inicial de ações. (O Estado de São Paulo – 11.10.2018)

<topo>

6 Cemig GT: Linha de bonds da companhia ultrapassa limite de investimento previsto de U$ 1,5 bi

A Cemig GT informou nesta quarta-feira, 10 de outubro, que ultrapassou, de forma excepcional e momentânea, a franquia de montante de investimentos passíveis de serem efetuados pela empresa, dentro da cláusula de limitações de pagamentos restritos prevista na emissão de bons, no valor de US$ 1,5 bilhão, com vencimento em 05 de dezembro de 2024. A ultrapassagem ocorreu em decorrência de uma operação de mútuo concedido para a distribuidora do grupo no valor de R$ 630 milhões. O montante será pago em duas parcelas nos meses de novembro e dezembro, sendo que o primeiro pagamento deverá resultar no reenquadramento das condições previstas na cláusula. (Agência CanalEnergia – 10.10.2018)

<topo>

7 Subestação Azul: BNDES aprova financiamento de R$ 70,88 mi para projeto de transmissão da empresa

O BNDES aprovou financiamento no valor de R$ 70,88 milhões à empresa Subestação Água Azul SPE S.A. para construção, operação e manutenção das instalações de transmissão, localizadas em Guarulhos (SP). A operação foi estruturada na modalidade Project Finance e tem como principal objetivo o reforço e a ampliação do sistema elétrico na região de Mairiporã, Santo Ângelo e Bragança Paulista, visando atender a ampliação do Aeroporto Internacional de Guarulhos. A participação do BNDES corresponde a 48,98% de um total de investimentos de R$ 144,69 milhões. (Agência CanalEnergia – 10.10.2018)

<topo>

8 CPFL Energia investe R$ 2,2 mi em programa de troca de motores elétricos em empresas de SP e RS

A CPFL Paulista, CPFL Piratininga e a RGE aportaram em conjunto cerca de R$ 2,2 milhões na troca de motores elétricos em 16 empresas de diversos segmentos industriais em 33 cidades dos estados de SP e do RS. Batizado de “Desconto Eficiente – Motores Elétricos”, o projeto teve o objetivo de retirar de circulação motores antigos e substitui-los por novos equipamentos, mais modernos e eficientes, promovendo, assim, o uso racional da energia elétrica e a redução nas despesas dos consumidores com a conta de luz. A ação, financiada com recursos do Programa de Eficiência Energética da Aneel, trará uma economia na ordem de 900 MWh ao ano. A iniciativa também vai retirar 150 kW de carga no horário de ponta, o que trará mais estabilidade ao sistema e reduzirá a geração térmica, mais cara e poluente. (Agência CanalEnergia – 10.10.2018)

<topo>

9 Eletropaulo: Conselho aprova Rosario Zaccaria para substituir Artur Manuel Tavares na diretoria

O conselho de administração da Eletropaulo aprovou o nome de Rosario Zaccaria para o cargo de diretor vice-presidente da companhia, em substituição a Artur Manuel Tavares Resende, de acordo com comunicado divulgado na manhã desta quinta-feira pela distribuidora. A troca na diretoria ocorre pouco após a AES concluir a venda da Eletropaulo para a elétrica italiana Enel, focando seus negócios no Brasil na subsidiária de geração AES Tietê. Resende foi eleito diretor vice-presidente de operações da Eletropaulo em 4 de outubro do ano passado e seu mandato se encerraria em 31 de março de 2019, de acordo com informações no site da companhia. (Reuters – 11.10.2018)

<topo>

10 Brasileira será vice-presidente global da francesa Schneider Electric

A multinacional francesa Schneider Electric nomeou a brasileira Tania Cosentino para ocupar um novo cargo dentro do grupo. A executiva, que era presidente da empresa na América do Sul, passa agora a vice-presidente sênior global de Customer Satisfaction and Quality (CS&Q). Para o lugar de Tania foi nomeado Rafael Segrera, que acumula 22 anos de carreira na companhia, que se declara líder global na transformação digital em gestão da energia elétrica e automação. Em nota, a companhia informou que, nos últimos seis anos, Tania dedicou-se à preparação da Schneider Electric para liderar a transformação digital na região sul-americana. (Valor Econômico – 10.10.2018)

<topo>

11 Enel: Subsidiárias do RJ e CE anunciam substituição de diretores

Em comunicado ao mercado publicação nesta quarta-feira, 10 de outubro, as distribuidoras Enel Rio (RJ) e Enel Ceará (CE) informaram que Aurelio Ricardo Bustilho de Oliveira renunciou ao cargo de Diretor Financeiro e de Relações com Investidores e de Diretor Administrativo e de Planejamento e Controle que ocupava nas duas empresas. Em seu lugar, entra Raffaele Enrico Grandi. As duas empresas também comunicaram a saída do country manager Carlo Zorzoli do Conselho de Administração da companhia, a partir de 1º de novembro de 2018. Ele será substituído pelo suplente José Nunes de Almeida Neto assumirá as funções até a eleição de novo membro titular. Bustilho vai assumir novas funções no grupo, enquanto Zorzoli deixou a Enel no Brasil para ser o Responsável Global de Desenvolvimento de Negócios na Enel Green Power. (Agência CanalEnergia – 10.10.2018)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Norte sofreram diminuição de 0,2% no volume em relação ao dia anterior, ficando com 35,8% da capacidade, segundo dados do ONS relativos à última terça-feira, 9 de outubro. A energia armazenada aponta 5.384 MW mês e a energia afluente foi para 55% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de armazenamento de 48,57%. Já no submercado Sul, a capacidade de armazenamento aumentou em 0,1% e apresenta-se em 51,6%. A energia armazenada atingiu 10.380 MW mês e a ENA afere crescimento de 97% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhoz trabalha com 34,13% da capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste do país houve diminuição de 0,1% nos níveis, que ficaram em 21,4%. A energia armazenada indica 43.536 MW mês e a energia afluente aparece com 77% da MLT. Furnas funciona com 15,45% e a UHE Nova Ponte registra 15,80%. No Nordeste o volume recuou 0,1%, e os reservatórios operam com 27,5% da capacidade. A energia armazenada consta em 14.264 MW mês no dia e a ENA segue em 33% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 24,25% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 10.10.2018)

<topo>

 

Inovação

1 CCEE: Plataforma que combina streaming e big data passa a liberar dados de medição instantes após a coleta

A CCEE informou que os dados de medição relativo aos agentes no Sistema de Coleta de Dados de Energia – SCDE passam a estar disponíveis para acesso poucos minutos após a recepção da coleta, com a consulta podendo ser realizada a qualquer momento. Até então, o processo diário de medição era sequencial, com os dados sendo coletados entre 0h e 10h. Depois iniciava-se o tratamento e somente após a conclusão do processo as informações eram disponibilizadas ao mercado, o que ocorria no período da tarde. O intervalo mínimo entre o tratamento de dados e a publicação de resultados era de aproximadamente cinco horas. (Agência CanalEnergia – 10.10.2018)

<topo>

2 Sistema de gestão da Baxter permite economia de 30% de energia

Com um programa interno de gestão de energia adotado desde 1999, a indústria farmacêutica Baxter – produtora de soluções intravenosas e bolsas de soro – conseguiu reduzir em 30,3% o consumo de energia de sua unidade produtiva em São Paulo. O sistema de gestão interno foi introduzido pela matriz da empresa, de origem norte-americana, com a proposta de melhoria contínua dos indicadores ambientais, com destaque para a energia, o que facilitou em muito a certificação da norma ISO 50001 pela empresa certificadora inglesa ERMCVS. (Brasil Energia – 10.10.2018)

<topo>

3 Siemens adiciona empresa de software norte americana a seu portifólio

No intuito de aprimorar as simulações de redes elétricas e fortalecer seu portfólio de gêmeos digitais elétricos, Digital Twin, a Siemens está adquirindo a empresa de software especializado Electrocon International Inc. Com sede em Ann Arbor, Michigan (EUA), a EII desenvolve e comercializa o software CAPE (Computer-Aided Protection Engineering), que protege sistemas de eletricidade e permite uma modelagem detalhada de proteção para análises e simulações de redes, sendo desenvolvido para sistemas de transmissão e distribuição de energia, industriais e de infraestrutura. O anúncio oficial da conclusão da aquisição deve ser realizado ainda em outubro. (Agência CanalEnergia – 10.10.2018)

<topo>

 

Gás e Termelétricas

1 Candidatos divergem nos planos para o setor de óleo e gás

O segundo turno das eleições presidenciais, entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), colocará frente a frente duas políticas energéticas de linhas essencialmente opostas para o setor de óleo e gás. Enquanto o programa de governo do capitão reformado pende para propostas mais liberais, o candidato petista segue um discurso mais estatizante, embora ao menos uma posição seja comum entre os dois: ambos descartam privatizar a Petrobras. Segundo analistas, as chances de privatização da maior estatal brasileira são remotas, independentemente de quem vier a assumir a Presidência. O assunto é controverso e, no contexto eleitoral, é tratado pelos candidatos como um certo "tabu". O programa de Haddad é explicitamente contra a venda da petroleira. No caso da candidatura de Bolsonaro, por outro lado, o assunto já foi alvo de declarações contraditórias. O economista Paulo Guedes já se posicionou a favor da privatização de "todas as estatais", como forma de reduzir o endividamento público. Bolsonaro, contudo, afastou essa possibilidade anteontem, em entrevista ao Jornal da Band, ao dizer que o "miolo da Petrobras" precisa ser preservado, mas que é favorável à venda de partes da companhia. (Valor Econômico – 11.10.2018)

<topo>

2 Gas Fenosa revisa e diminui proposta de reajuste para Ceg e Ceg Rio

A Gas Natural Fenosa, controladora da Ceg e da Ceg Rio, distribuidoras de gás natural que atuam no Rio de Janeiro, revisou para baixo a proposta de reajuste para as duas empresas. Agora, propõe aumento de 3,9% e de 0,8%, respectivamente. A proposta inicial era reajustes de 7% e 1,5%. Os processos de revisão da tarifa devem ser julgados no próximo dia 27/11. A medida foi tomada após audiência pública promovida pela Agência Reguladora de Energia e Saneamento do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa) no último dia 3/10, para discutir a revisão tarifária das companhias para o quinquênio 2018-2022. Segundo o presidente das empresas, Bruno Armbrust, a mudança foi feita após pleitos de agentes do setor que pediam ajustes mais aderentes com a realidade econômica atual. (Brasil Energia – 10.10.2018)

<topo>

3 Cemig pretende continuar com leilões para compra de energia renovável

A Cemig deve manter a estratégia de compor seu portfólio de energia no mercado livre através de compra de projetos de terceiros. De acordo com o gerente de Operação de Compra e Venda de Energia no Atacado, Irley Aparecido da Costa, a intenção é ampliar a participação da companhia no ambiente livre de contratação, estimada em aproximadamente 20%. “Esse não deve ser o último leilão. Estamos fazendo uma análise do resultado. Não podemos revelar os preços e os números, porque isso pode atrapalhar a estratégia de contratação em futuros leilões”, comenta. Neste ano, a empresa contratou quase 600 MW médios das fontes solar e eólica, pelo período de 20 anos, com entrega a partir de 2022, em dois leilões próprios. Essas contratações foram motivadas, em parte, pela necessidade de recompor o portfólio de geração da companhia após a perda da concessão de quatro grandes hidrelétricas nos últimos anos. (Brasil Energia – 10.10.2018)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 FecomercioSP: Percentual de famílias inadimplentes bate recorde

A proporção de famílias paulistanas endividadas subiu pelo terceiro mês consecutivo, passando de 53,6% em agosto para 54,5% em setembro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a taxa ficou tecnicamente estável. Atualmente, são 2,13 milhões de famílias na capital paulista que possuem algum tipo de dívida. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A taxa de inadimplência também teve sua terceira alta consecutiva, marcando 20,6% em setembro, a maior desde maio de 2012. Isso significa que são quase 804 mil famílias que não conseguiram quitar suas dívidas até a data do vencimento. (Valor Econômico – 10.10.2018)

<topo>

2 ONU: Desastres naturais causaram perdas de R$ 58 bi

A economia brasileira sofreu perdas diretas de R$ 58,3 bi por causa de desastres naturais no período 1998-2017, segundo um novo relatório da Agência da ONU para Redução de Riscos de Catástrofes. Nos últimos 20 anos, 2.780 morreram no país devido a tragédias ambientais. Em média, morreram 124 pessoas por milhão das potencialmente expostas a riscos de inundações, desastres ambientais e outros. Para a ONU, a série de deslizamentos de terra e enxurradas na região serrana do Rio em 2011 foi a maior catástrofe no Brasil em termos de mortes, com 900 vítimas. Calcula a perda econômica direta no ano em R$ 4,1 bi. O maior custo econômico, por sua vez, ocorreu em 2015, no total de R$ 20 bi. Foi o ano em que ocorreu a tragédia em Mariana (MG), já considerada o maior desastre ambiental do país. Globalmente, as catástrofes naturais provocaram perdas econômicas diretas de US$ 2,9 tri e causaram a morte de 1,3 milhão de pessoas. As perdas provocadas por catástrofes ligadas ao clima cresceram 151% nesses 20 anos, tendência que pode piorar se os governos não adotarem medidas de combate às mudanças climáticas. As populações pobres são as mais afetadas por tempestades, inundações e terremoto, aponta o documento das Nações Unidas. As pessoas nesses países correm seis vezes mais riscos de perderem suas casas, serem evacuadas ou precisarem de assistência de emergência, do que as de países ricos. (Valor Econômico – 11.10.2018)

<topo>

3 FGV: Inflação da 3ª idade fica em 0,69% no trimestre e em 5,15% em 12 meses

O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, registrou no terceiro trimestre de 2018 alta de 0,69%, depois de elevação de 2,30% nos três meses anteriores, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 12 meses, o IPC-3i acumula alta de 5,15%. Com esse resultado, a variação do indicador ficou acima da taxa acumulada pelo IPC-Br no mesmo periodo, de 4,64%. Das oito classes de despesa componentes do índice, a principal contribuição partiu do grupo Alimentação, cuja taxa passou de 2,50% de alta no segundo trimestre para 1,57% de queda nos três meses seguintes. (Valor Econômico – 11.10.2018)

<topo>

4 Consumidor segura gasto, e varejo tem expansão modesta, estimam analistas

O fraco desempenho do mercado de trabalho, que segue em ritmo bastante lento de retomada, está segurando a expansão do comércio, avaliam economistas. Segundo a estimativa média de 31 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, o volume de vendas do varejo restrito subiu 0,1% entre julho e agosto, feitos os ajustes sazonais. Na medição anterior, houve queda de 0,5%. As projeções para a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), que será divulgada hoje pelo IBGE, estão bastante díspares e vão desde redução de 0,7% até alta de 1,6%. Para o varejo ampliado, que considera, além dos dez segmentos analisados no restrito, os de veículos e material de construção, 26 analistas estimam aumento de 2,5% na passagem mensal. Desde o início do ano, o comércio mostra tendência de desaceleração das vendas na comparação anual, observa Alexandre Lohmann, economista da GO Associados. Em julho, as vendas restritas diminuíram 1% sobre igual período do ano anterior. (Valor Econômico – 11.10.2018)

<topo>

5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 10 sendo negociado a R$ 3,7617, variando +0,71% em relação ao início do dia. Hoje (11) começou sendo negociado a R$3,7228 - variando -1,03% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 09h40 no valor de R$3,7308 variando +0,21% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 10.10.2018 e 11.10.2018)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 HOLTZ, Abel. “Considerações”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ