l
IFE: nº 4.654 - 09 de outubro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 EPE: PSR vence licitação internacional para auxiliar PDE 2019
2 CCEE reitera posicionamento contrário à operação da Termofortaleza
3 Resultado das eleições pode comprometer votações de outubro no Congresso, dizem especialistas
4 Primeira mulher indígena na Câmara quer trabalhar para resolver questão energética em RR
5 Artigo de Tiago de Barros Correia (ex-Aneel) e Bruna de Barros Correia (UNIEURO): “Agenda Regulatória para redução da judicialização no Setor Elétrico”
6 Artigo de Alexei Macorin Vivan: “A boa-fé e a margem de 10% na revisão tarifária de energia elétrica”
7 Artigo de Chris Monney, Brady Dennis e Phillippe Watanabe: “Países redigem texto final sobre o que é preciso fazer contra aquecimento global”
Empresas
1
GESEL: Derrota de Pimentel (MG) indica mudança de gestão e possibilidade de privatização da Cemig, afirma Nivalde de Castro
2 Cemig: Surpresa eleitoral em MG gera otimismo com privatização e ações sobem 17,8%
3 Derrota de líderes do MDB nas urnas pode prejudicar leilão da Eletrobras
4 CEB: Alienação de ativos da empresa é paralisada após decisão do Tribunal de Contas-DF
5 Furnas realiza o maior aporte e é responsável por R$ 209 mi em Santo Antônio
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Roraima volta a ter apagões em térmica local e energia da Venezuela é acionada
2 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Inovação
1
Tecnologia streaming da CCEE permite rápido acesso aos dados de medição após a coleta
2 Incubadora da Safira Energia investirá no desenvolvimento de startups
3 Startup brasileira GoEpik é uma das 10 finalistas do EDP Open Innovation
Meio
Ambiente
1
ONU: Há forte risco de crise climática já em 2040
Energias Renováveis
1
Projetos brasileiros ultrapassam marca de 3 GW em RECs
2 MME define UFVs da Enel como projetos prioritários
3 Aneel aprova operação comercial de 59,4 MW eólicos na BA
4 AIE: bioenergia vai ter crescimento expressivo entre 2018 e 2023
5 KPMG: Pressões ajudam na transformação das renováveis
6 Blackstone faz aposta em energia renovável
Gás e
Termelétricas
1 V Fórum Biogás debaterá os desafios para desenvolvimento do biogás no Brasil
2 GasBrasiliano: Contrato com novo supridor deve ser assinado no fim de 2019
3 Setor de bioenergia aguarda portaria do MME para a possibilidade de produzir até 30% a mais em 2019
Economia Brasileira
1 FMI corta previsão de crescimento do país de 1,8% para 1,4%
2 Extrema pobreza avança e é recorde em 9 Estados, aponta consultoria
3 FGV: Indicador Antecedente de Emprego tem 7ª queda seguida
4 IBGE: Produção industrial cai em 6 de 15 locais em agosto
5 FGV: Inflação pelo IPC-S acelera em 6 de 7 capitais no início de outubro
6 IPC-Fipe aumenta 0,43% na primeira medição de outubro
7 FGV: IGP-DI tem alta de 1,79%, a maior desde 2008
8 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual do SEE
1 CORREIA, Tiago de Barros; CORREIA, Bruna de Barros. “Agenda Regulatória para redução da judicialização no Setor Elétrico”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 08de outubro de 2018.
2 HAYES, Mike; PARKER, Vicky. “New drivers of the renewable energy transition”. KPMG. Zurique (Suíça), abril de 2018.
3 VIVAN, Alexei Macorin. “A boa-fé e a margem de 10% na revisão tarifária de energia elétrica”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 06 de outubro de 2018.
4 MONNEY, Chris; DENNIS, Brady; WATANABE, Phillippe. “Países redigem texto final sobre o que é preciso fazer contra aquecimento global”. Folha de São Paulo/ Washington Post. São Paulo, 07 de outubro de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 EPE: PSR vence licitação internacional para auxiliar PDE 2019
A consultoria PSR foi declarada a vencedora da licitação internacional que a EPE promoveu com o objetivo de contratar ferramentas para auxiliar nos estudos de planejamento da expansão do sistema elétrico nacional. A PSR saiu vencedora dessa licitação ao oferecer um lance de cerca de R$ 650 mil. No foco do modelo proposto pela EPE está a questão do aumento da complexidade do setor elétrico nacional com o avanço, principalmente, das renováveis eólica e solar, bem como a geração distribuída, que aumenta o grau de incerteza sobre a demanda futura no país. Especificamente no país, ressaltou o presidente da consultoria brasileira, Mário Veiga, a questão é como equacionar o sistema de forma mais confiável e ao preço viável do ponto de vista econômico ainda mais que por aqui já temos historicamente uma fonte variável que é a hidráulica. A expectativa é que os primeiros sinais do uso dessa nova ferramenta de modelagem da EPE comecem a ser notados a partir dos estudos do PDE 2019. (Agência CanalEnergia – 05.10.2018)
<topo>
2 CCEE reitera posicionamento contrário à operação da Termofortaleza
A CCEE apresentou formalmente ao MME posicionamento contrário à operação em caráter excepcional da Termofortaleza, com a remuneração do gás fornecido pela Petrobras a preços de mercado. Em contribuição a consulta publica realizada na semana passada pelo MME, a CCEE argumentou que diante das recentes alterações no cenário hidrológico. Na semana passada, a conselheira Talita Porto já havia exposto a discordância da CCEE em relação à proposta do governo, durante evento em São Paulo. Em sua contribuição, a CCEE questiona ainda a exclusão da Termofortaleza e de usinas termelétricas a gás natural operacionalmente disponíveis e sem contrato de comercialização do rateio da inadimplência no mercado de curto prazo. Na avaliação da CCEE, é necessário manter a isonomia de tratamento entre os agentes, que têm sido afetados pela batalha judicial envolvendo o pagamento do déficit de geração das hidrelétricas. (Agência CanalEnergia – 08.10.2018)
<topo>
3 Resultado das eleições pode comprometer votações de outubro no Congresso, dizem especialistas
O clima de fim de festa, após a derrota nas eleições de figuras tradicionais da política nacional, pode minar o esforço concentrado marcado pelo Congresso Nacional para terça e quarta-feira dessa semana, dias 9 e 10 de outubro. Para especialistas do setor que acompanham o legislativo, pode não haver quórum suficiente para votar matérias relevantes, tanto pela ausência de parlamentares que não conseguiram se reeleger, como o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), quanto pela mobilização para o segundo turno nos estados. O presidente do Fórum das Associações do Setor Elétrico, Mario Menel, admite que está pessimista com a possibilidade de aprovação de matérias de interesse do setor, especialmente do PLC 77, que trata das distribuidoras da Eletrobras e da solução para os débitos do GSF dos geradores com contratos no mercado livre. (Agência CanalEnergia – 08.10.2018)
<topo>
4 Primeira mulher indígena na Câmara quer trabalhar para resolver questão energética em RR
Primeira mulher indígena eleita para a Câmara dos Deputados, Joenia Wapichana (Rede), 44, disse que irá defender em Brasília bandeiras dos povos indígenas, trabalhar para resolver a questão energética em Roraima e descarta apoiar Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno. A advogada foi eleita por Roraima com 8.491 votos (3,14% do total), a oitava mais bem votada, para uma vaga na Câmara dos Deputados que um índio não ocupa desde a eleição de 1982. Moradora da capital, Boa Vista, Joenia afirmou que usará sua experiência de mais de 20 anos como advogada para defender os direitos coletivos indígenas e a sustentabilidade nas terras ocupadas pelos índios no país. Único estado brasileiro fora do sistema intrigado nacional de energia elétrica, Roraima depende do fornecimento por meio de termelétricas ou da energia vinda da Venezuela. (Folha de São Paulo – 08.10.2018)
<topo>
5 Artigo de Tiago de Barros Correia (ex-Aneel) e Bruna de Barros Correia (UNIEURO): “Agenda Regulatória para redução da judicialização no Setor Elétrico”
Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, o ex-diretor geral da Aneel, Tiago de Barros Correia e a advogada, especialista no setor elétrico e professora da UNIEURO, Bruna de Barros Correia, abordam como a agenda regulatória poderia reduzir a crescente judicialização do setor elétrico. Os autores concluem que, a energia elétrica é uma commodity peculiar, caracterizada por ser um bem público, e o setor elétrico atua por meio de regulação e características especí?cas. Há, pois, a necessidade de uma vara da Justiça Federal que seja especializada em con?itos regulatórios e administrativos. Caso contrário, o Poder Judiciário, por meio da justiça comum, não estará plenamente quali?cado para harmonizar as suas decisões com a Aneel e a Câmara de Arbitragem, uma vez que dependem de conceitos técnicos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 09.10.2018)
<topo>
6 Artigo de Alexei Macorin Vivan: “A boa-fé e a margem de 10% na revisão tarifária de energia elétrica”
Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Alexei Macorin Vivan, advogado, doutor em direito pela USP e diretor presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica ABCE trata da revisão tarifária de energia elétrica. Segundo o autor, a crise de confiança é a pior de todas e seus impactos são catastróficos [...] sem confiança, os investimentos não ocorrem ou são realizados a um custo mais elevado. Ele conclui que além da boa-fé própria da moralidade administrativa, de honrar compromissos e fazer-se crível em todos os seus atos, qualidades presentes na ANEEL, é preciso cuidado para que a constante, e relevante, busca pela redução da tarifa ao consumidor final não ameace ou encareça os investimentos no setor elétrico, cujo efeito será, contraditoriamente, uma energia mais cara à sociedade. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 09.10.2018)
<topo>
7 Artigo de Chris Monney, Brady Dennis e Phillippe Watanabe: “Países redigem texto final sobre o que é preciso fazer contra aquecimento global”
Em artigo publicado no jornal Washington Post e traduzido pela Folha de São Paulo, Chris Monney, Brady Dennis e Phillippe Watanabe tratam de reunião sediada na Coreia do Sul sobre o controle das mudanças climáticas. Segundo o texto, a meta de limitar a alta de temperatura a 1,5ºC é a mais ambiciosa e severa do acordo [...] mas passou a ser encarada por todos como uma proteção importante. Eles concluem que você pode parar as emissões agora, mas tem décadas de carbono na atmosfera que tem que ser eliminado [...] menos que as emissões comecem a cair. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 09.10.2018)
<topo>
Empresas
1 GESEL: Derrota de Pimentel (MG) indica mudança de gestão e possibilidade de privatização da Cemig, afirma Nivalde de Castro
A expectativa de privatização da Cemig e Copasa ganhou força com a configuração do segundo turno da eleição do governo de Minas Gerais, com disputa entre Romeu Zema (Novo) e Antonio Anastasia (PSDB). Vencedor do primeiro turno, com 42,73% dos votos, Zema já declarou ter intenção de privatizar ambas as empresas’ caso eleito. Anastasia, que obteve 29,06% dos votos, não declarou a intenção de vender o controle da elétrica mineira, mas defende uma gestão independente da companhia, sem intervenção do governo estadual. Para o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ, professor Nivalde de Castro, a derrota de Pimentel no primeiro turno indica mudança de gestão e até possibilidade de privatização da Cemig, devido ao quadro financeiro atual da empresa, com dívidas elevadas de curto prazo e retração de mercado. "O processo de saída do Estado do setor elétrico brasileiro vai se intensificar com o novo perfil liberal do Congresso e das vitórias estaduais", disse ele. (Valor Econômico – 09.10.2018)
<topo>
2 Cemig: Surpresa eleitoral em MG gera otimismo com privatização e ações sobem 17,8%
A mudança do governo de Minas Gerais, com a derrota do atual governador, Fernando Pimentel (PT), sinalizou ao mercado a possibilidade de privatização das estatais Cemig e Copasa. Segundo investidores e analistas ouvido pelo Valor, a venda das duas empresas ajudaria a destravar valor aos acionistas, uma vez que os novos donos poderiam cortar gastos, aumentar eficiência e investir na melhoria das operações, sem as amarras normais às estatais, que sofrem com a burocracia para tomar decisões cotidianas, como contratações e reduções de custos. Ontem, as ações das duas empresas reagiram positivamente. Os papéis preferenciais da Cemig fecharam com alta de 17,80%, a R$ 10,19. Na máxima do dia, chegaram a alta de 24,86%, a R$ 10,80, maior valor em três anos. As ordinárias fecharam com ganho de 19,12%, a R$ 9,53. (Valor Econômico – 09.10.2018)
<topo>
3 Derrota de líderes do MDB nas urnas pode prejudicar leilão da Eletrobras
O clima de "velório" no Senado Federal após a derrota de líderes do MDB nas eleições de domingo (7) dificultou a votação do projeto de lei que destrava a privatização de distribuidoras da Eletrobras. A reunião deliberativa da Comissão de Infraestrutura, marcada para esta terça-feira (9), já foi cancelada. A expectativa é que será difícil aprovar o texto a tempo do leilão da Amazonas Energia. Segundo analistas políticos e assessores, com a derrota do presidente da casa, Eunício Oliveira (MDB), que tentava a reeleição para o Senado pelo Ceará, e de Romero Jucá (MDB), por Roraima, o ambiente ficou desfavorável para a votação. Além disso, dificilmente haverá quorum, já que muitos senadores estão envolvidos nas campanhas estaduais para o segundo turno nos estados. (Folha de São Paulo – 08.10.2018)
<topo>
4 CEB: Alienação de ativos da empresa é paralisada após decisão do Tribunal de Contas-DF
O processo de venda dos ativos da CEB foi paralisado. De acordo com comunicado da empresa, publicado no site da Comissão de Valores Mobiliários, uma decisão do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), determinou a suspensão da alienação das participações acionárias detidas pela CEB nas sociedades Energética Corumbá III, CEB Lajeado, Corumbá Concessões e BSB Energética. Também as participações societárias detidas pela CEB Participações na sociedade Corumbá Concessões e no Consórcio com a Cemig na UHE Queimado. No comunicado não há esclarecimento mais detalhado do porquê dessa decisão, apenas citou que foi fixado um prazo de cinco dias para que preste esclarecimentos. (Agência CanalEnergia – 08.10.2018)
<topo>
5 Furnas realiza o maior aporte e é responsável por R$ 209 mi em Santo Antônio
Furnas, controlada da Eletrobras, foi responsável por cerca de R$ 209,6 milhões dos R$ 261 milhões aportados pelos sócios na Madeira Energia (Mesa), holding da concessionária da megausina de Santo Antônio. As sócias Cemig e Andrade Gutierrez devem aportar outros R$ 51,388 milhões até amanhã, 10 de outubro, chegando ao valor total de R$ 261 milhões capitalizados na concessionária. Os recursos terão a finalidade de garantir que a Santo Antonio Energia possa quitar suas obrigações até o fim deste ano, até que o reperfilamento da sua dívida bilionária seja aprovado pelo BNDES - ou que seu controle seja vendido para a chinesa SPIC. (Valor Econômico – 09.10.2018)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Roraima volta a ter apagões em térmica local e energia da Venezuela é acionada
Roraima voltou a ter quedas de energia na tarde desta segunda-feira (8). A Eletrobras informou que tiveram dois desligamentos no parque térmico de Monte Cristo, em Boa Vista, e após isso foi acionada a energia fornecida pela Venezuela. Ainda não se sabe as causas dos blecautes e técnicos analisam, informou às 15h48 (horário local) a Eletrobras. Segundo a empresa, foram dois desligamentos sequenciais. (G1 – 08.10.2018)
<topo>
2 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios da região Nordeste iniciaram a semana com redução de 0,1% nos níveis em relação ao dia anterior, ficando com 27,8% da capacidade, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 7 de outubro. A energia armazenada consta em 14.414 MW mês no dia e a ENA foi para 32% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 24,53% de sua capacidade. No submercado Sul a capacidade de armazenamento aumentou em 1,3% graças ao volume de chuvas na região, e apresenta-se em 51%. A energia armazenada atingiu 10.255 MW mês e a ENA afere crescimento de 75% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhoz trabalha com 31,51% da capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste os volumes dos reservatórios não sofreram alterações e o mesmo opera com 21,7%. A energia armazenada indica 44.028 MW mês e a energia afluente aparece com 73% da MLT. Furnas funciona com 15,75% e a UHE Nova Ponte registra 15,86%. Já a região Norte registrou diminuição de 0,1% nos níveis, deixando os reservatórios com 36,3%. A energia armazenada aponta 5.461 MW mês e a energia afluente apresenta 52% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de armazenamento de 48,99%. (Agência CanalEnergia – 08.10.2018)
<topo>
Inovação
1 Tecnologia streaming da CCEE permite rápido acesso aos dados de medição após a coleta
A partir desta segunda-feira, 8 de outubro, os dados de medição dos agentes passam a estar disponíveis no Sistema de Coleta de Dados de Energia – SCDE poucos minutos após a recepção da coleta. O sistema não será mais bloqueado durante o processamento, podendo ser acessado para consulta a qualquer momento. Até então, o processo diário de medição era sequencial: os dados eram coletados entre 0h e 10h, depois iniciava-se o tratamento e somente após a conclusão do processo as informações eram disponibilizadas ao mercado, o que ocorria no período da tarde. O intervalo mínimo entre o tratamento de dados e a publicação de resultados era de aproximadamente cinco horas. Nesse modelo, apenas no período da tarde era possível visualizar os dados de medição do dia anterior. Com a nova tecnologia desenvolvida pela CCEE, os dados coletados são tratados e disponibilizados logo que chegam na CCEE, por conta de uma solução combinada de streaming e big data. (CCEE – 08.10.2018)
<topo>
2 Incubadora da Safira Energia investirá no desenvolvimento de startups
A Safira Energia anunciou a abertura das inscrições para o programa Safira Labs, um espaço de incubação e aceleração de ideias voltado ao desenvolvimento de startups dos mais diversos segmentos, cultuando os pilares da inovação e empreendedorismo. Caberá a empresa criar e apoiar os projetos, auxiliando-os em suas primeiras tarefas, e aos empreendedores, ajudando na parte do estágio inicial de ideias até o começo de sua validação na prática. (Agência CanalEnergia – 08.10.2018)
<topo>
3 Startup brasileira GoEpik é uma das 10 finalistas do EDP Open Innovation
O concurso global para startups do setor elétrico, EDP Open Innovation, selecionou a GoEpik para participar da etapa final de sua 7ª edição. A empresa brasileira oferece projetos de realidade aumentada para todos os ramos da indústria, possibilitando a redução de custos, aumento da produtividade e resolução de problemas comuns às linhas de produção. Entre as startups selecionadas, além da brasileira, estão representantes da Alemanha (Deep), Índia (Ecolibrum Energy), Espanha (EZZING), França (Odit-e), Holanda (sensfix BV), Israel (Greeneum Network), Portugal (GoParity), República Tcheca (MycroftMind) e Suíça (SAMAWATT). (Agência CanalEnergia – 08.10.2018)
<topo>
Meio
Ambiente
1 ONU: Há forte risco de crise climática já em 2040
Em relatório, divulgado nesta segunda-feira (8) pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), um grupo de cientistas encarregado pela ONU de orientar os líderes mundiais, descreve um mundo no qual a escassez de comida e os incêndios nas matas se agravarão, e recifes de corais morrerão em escala maciça já em 2040. O relatório "é um grande choque, e muito preocupante", disse Bill Hare, autor de relatórios anteriores do IPCC e físico da Climate Analytics, uma organização de pesquisa sem fins lucrativos. O relatório foi o primeiro a ser solicitado pelos líderes mundiais sob o Acordo de Paris, um pacto de combate ao aquecimento global assinado por dezenas de países em 2015. Os autores do relatório constataram que, se as emissões dos gases causadores do efeito estufa continuarem ao ritmo atual, a atmosfera vai se aquecer em pelo menos 1,5ºC ante o nível vigente na era pré-industrial, até 2040, causando a inundação de áreas costeiras e intensificando as secas e a pobreza. (Folha de São Paulo – 08.10.2018)
<topo>
Energias Renováveis
1 Projetos brasileiros ultrapassam marca de 3 GW em RECs
Já somam mais de 3 GW os projetos brasileiros que emitiram Certificados de Energia Renovável (REC, na sigla em inglês) em sistema internacional de certificação. Até junho do ano passado, estavam registrados apenas 306 MW. Ao todo, foram 2.758 MW certificados em 2017. Neste ano, foram mais 601 MW. São 3.451 MW de 48 empreendimentos, dos quais 2.202 MW são da fonte hidrelétrica, incluindo sete PCHs e duas hidrelétricas de maior porte – Água Vermelha (1.396 MW), da AES Tietê e o complexo Cachoeira Dourada (628 MW), da Enel. As usinas eólicas representam o maior número de projetos, 36, e somam 1.023 MW. Também emitiram certificados dois projetos térmicos a biomassa, que somam mais 221 MW e uma usina solar de 5 MW da Enel, localizada em Pernambuco. (Brasil Energia – 08.10.2018)
<topo>
2 MME define UFVs da Enel como projetos prioritários
O MME deu provimento à solicitação da Enel Green Power nessa segunda-feira, 8 de outubro, definindo dois projetos das UFVs Nova Olinda 8 e 9 como prioritários. O MME também aprovou três projetos de Transmissão de Energia Elétrica correspondentes aos lotes 2, 6 e 17, do segundo Leilão deste ano da Aneel e sob posse da Lyon Transmissora. Outra definição do Ministério foi o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura de um projeto de Reforços em Instalação de Transmissão de Energia Elétrica, objeto do 1º Termo Aditivo ao Contrato de Conexão às Instalações de Transmissão de 2015. A obra é de titularidade da Marechal Rondon Transmissora de Energia. (Agência CanalEnergia – 08.10.2018)
<topo>
3 Aneel aprova operação comercial de 59,4 MW eólicos na BA
A Aneel deliberou a operação comercial da EOL Campo Largo XXI, segundo despacho publicado nessa segunda-feira, 8 de outubro, no Diário Oficial da União. A medida contempla 11 aerogeradores de 2,7 MW cada, totalizando 29,7 MW de potência liberada no município de Sento Sé, na Bahia. Na mesma localidade e também sob titularidade da CLWP Eólica Parque, a EOL Campo Largo XV recebeu o provimento da Aneel para testar 11 ugS, somando 29,7 MW de capacidade instalada.de posse da CLWP Eólica. (Agência CanalEnergia – 08.10.2018)
<topo>
4 AIE: bioenergia vai ter crescimento expressivo entre 2018 e 2023
A bioenergia moderna vai ter o maior crescimento em recursos renováveis entre 2018 e 2023, de acordo com a Agência Internacional de Energia. O documento diz que as renováveis continuarão sua expansão nos próximos cinco anos, cobrindo 40% do crescimento do consumo global de energia. No setor elétrico, seu uso será mais intenso e será responsável por quase 33% da geração mundial total de eletricidade em 2023. O relatório diz que embora o crescimento da energia solar e eólica deva continuar no setor elétrico, a bioenergia continua a ser a maior fonte de energia renovável por causa de seu uso generalizado no calor e nos transportes. (Agência CanalEnergia – 08.10.2018)
<topo>
5 KPMG: Pressões ajudam na transformação das renováveis
As pressões cada vez maiores por um mundo menos carbonizado e mais renovável tem sido um dos pilares para a expansão de fontes como a eólica, solar e até mesmo a hídrica. Um estudo elaborado pela KPMG, intitulado New drivers of the renewable energy transition, que analisou o impacto do aumento da demanda por recursos renováveis em todo o mundo. E essa pressão é uma tendência global, com o Brasil fazendo parte desse contexto. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui. (Agência CanalEnergia 08.10.2018)
<topo>
6 Blackstone faz aposta em energia renovável
O Blackstone, maior grupo do mundo especializado em aquisições de empresas, está criando uma firma independente para investir em ativos de energia renovável no Oriente Médio e África Setentrional, segundo fontes a par dos planos. A nova empresa, chamada Zarou, nome de uma antiga ponte sobre o rio Nilo construída para conectar Ásia e África, almeja aproveitar a demanda cada vez maior por eletricidade na região, comprando e desenvolvendo operações de geração de energia termelétrica e de fontes renováveis. O crescimento econômico da região, combinado ao imenso aumento populacional, vem aumentando a demanda por eletricidade e nova infraestrutura para produzi-la. A entrada do Blackstone chega em meio ao crescente número de participantes privados envolvidos no setor de energia renovável, tanto no desenvolvimento e instalação quanto na produção. (Valor Econômico – 09.10.2018)
<topo>
Gás
e Termelétricas
1 V Fórum Biogás debaterá os desafios para desenvolvimento do biogás no Brasil
Considerado o maior evento sobre biogás do país, O V Fórum do Biogás reunirá nos dias 31 de outubro e 1º de novembro, em São Paulo, representantes de todos os setores da cadeia de produção, aproveitamento e beneficiamento do segmento. Além de incentivar o networking, a troca de conhecimento e o fomento à novas parcerias, o evento promovido pela Associação Brasileira do Biogás e do Biometano tem como principal objetivo a inserção definitiva dessas fontes alternativas na matriz energética brasileira. (Agência CanalEnergia – 08.10.2018)
<topo>
2 GasBrasiliano: Contrato com novo supridor deve ser assinado no fim de 2019
A GasBrasiliano espera assinar o contrato de compra de gás natural com um novo supridor no fim de 2019. A empresa participa da chamada pública coordenada por distribuidoras do Centro-Sul para comprar cerca de 10 milhões de m³/dia de gás. Após o recebimento das propostas, a expectativa da companhia é chegar uma convergência das negociações em julho para concluir o processo de assinatura do contrato até o fim do ano que vem. No caso da GasBrasiliano, o atual contrato de fornecimento com a Petrobras vence em 2021, o que permite à empresa prazo razoável para concluir a negociação de compra de gás natural. Isso significa que caso não haja consenso com o supridor vencedor da chamada pública ao longo do próximo ano, é possível realizar uma nova rodada de negociações em 2020, segundo explicou o diretor-presidente da companhia, Walter Fernando Piazza Júnior, à Brasil Energia. (Brasil Energia – 08.10.2018)
<topo>
3 Setor de bioenergia aguarda portaria do MME para a possibilidade de produzir até 30% a mais em 2019
A indústria de produção de energia elétrica a partir de biomassa aguarda ansiosamente pela publicação de um comando legal que vai autorizar a expansão em até 30% das garantias físicas do setor em 2019. Em reunião com lideranças do setor na semana passada, o MME se comprometeu a publicar uma portaria excepcional até o final do ano. Há oito dias o MME soltou uma portaria ordinária revisando a garantia física de 116 usinas a biomassa. Destas, 73 apresentaram aumento de garantia física, enquanto 43 apresentaram redução. Além disso, sete empreendimentos tiveram sua garantia física definida. No geral, o setor teve um aumento de 3% das garantias físicas para 2019, volume considerado muito aquém do potencial de produção do segmento, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA). (Agência CanalEnergia – 08.10.2018)
<topo>
Economia Brasileira
1 FMI corta previsão de crescimento do país de 1,8% para 1,4%
A previsão de crescimento da economia brasileira para este ano foi reduzida pelo FMI para 1,4%. Ela estava prevista em 1,8%, em julho passado. Também houve diminuição na perspectiva de crescimento da economia brasileira para 2019 - de 2,5%, em julho, para 2,4%, agora. Apesar dessas reduções, o Fundo destacou que o Brasil está crescendo mais do que em 2017, quando ficou em apenas 1%. Isso foi "impulsionado pela recuperação da demanda privada à medida que o hiato do produto se fecha gradualmente". Mesmo com essa visão positiva em relação ao ano passado, a perspectiva de crescimento do Brasil vem sendo reduzida no FMI desde abril. Naquele mês, a estimativa chegou a 2,3% para este ano. O organismo apontou que isso ocorreu inicialmente pela greve dos caminhoneiros, em maio, e por condições financeiras externas mais apertadas, "que são uma fonte de riscos para as perspectivas". O Fundo afirmou ainda que o desemprego está alto no Brasil e a inflação está aumentando gradualmente. Também advertiu para a necessidade de reformas no país, como a previdenciária. (Valor Econômico – 09.10.2018)
<topo>
2 Extrema pobreza avança e é recorde em 9 Estados, aponta consultoria
A extrema pobreza cresceu em todo o país durante a crise, de 2014 a 2017, mas foi na região historicamente mais carente, o Nordeste, em que essa piora se deu de forma mais intensa. Estados como BA, PI e SE viram dobrar ou quase dobrar o número de famílias vivendo na miséria. Levantamento da consultoria Tendências, obtido pelo Valor, mostra que 25 de 27 UFs tiveram piora da miséria entre 2014 e 2017. Nove atingiram um nível recorde no ano passado. Na média nacional, a pobreza extrema avançou de 3,2% em 2014 para 4,8% em 2017, maior patamar em pelo menos 7 anos, conforme dados da consultoria. Dos 10 Estados com maior proporção de famílias vivendo em situação de miséria no país, oito ficam no Nordeste. São consideradas em situação de extrema pobreza as famílias com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 85 no ano passado. Esse foi o critério da consultoria, que também é referência do Bolsa Família. (Valor Econômico – 09.10.2018)
<topo>
3 FGV: Indicador Antecedente de Emprego tem 7ª queda seguida
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da FGV caiu 3,3 pontos em setembro, o sétimo mês consecutivo de baixa. Com o resultado, o indicador ficou em 91 pontos, menor nível desde dezembro de 2016 (90 pontos). Segundo a FGV, a queda do IAEmp ocorreu em seis dos sete indicadores que o compõem, com destaque para o que mede o emprego local futuro da Sondagem do Consumidor, que cedeu 6,8 pontos entre agosto e setembro. Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) aumentou 1,3 ponto em setembro, para 97,3 pontos, maior nível desde dezembro de 2017 (100,3 pontos). O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado. (Valor Econômico – 09.10.2018)
<topo>
4 IBGE: Produção industrial cai em 6 de 15 locais em agosto
A produção da indústria brasileira recuou em seis dos 15 locais enter julho e agosto, conforme dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE. No período, a indústria produziu 0,3% a menos, segundo mês consecutivo de baixa. As quedas ocorreram no Amazonas (-5,3%), Pará (-1,1%), Espírito Santo (-0,9%), São Paulo (-0,9%), Santa Catarina (-0,7%) e Rio de Janeiro (-0,3%). Em sentido contrário, as altas mais acentuadas foram observadas em Mato Grosso (3%), Bahia (2,7%) e Pernambuco (2,6%). (Valor Econômico – 09.10.2018)
<topo>
5 FGV: Inflação pelo IPC-S acelera em 6 de 7 capitais no início de outubro
Seis de sete capitais avaliadas pela FGV registraram inflação maior no início de outubro. A exceção ficou com o Rio de Janeiro, onde o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,31% na primeira leitura do mês, vindo de aumento de 0,37% em setembro. Conforme o levantamento divulgado nesta terça-feira, o índice de preços subiu mais entre uma medição e outra em Salvador (0,15% para 0,52%), Brasília (0,86% para 0,95%), Belo Horizonte (0,20% para 0,27%) e Recife (0,26% para 0,37%), além de Porto Alegre (0,45% para 0,52%) e São Paulo (0,62% para 0,68%). (Valor Econômico – 09.10.2018)
<topo>
6 IPC-Fipe aumenta 0,43% na primeira medição de outubro
A cidade de São Paulo registrou inflação de 0,43% na primeira quadrissemana de outubro, conforme o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). No fim de setembro, o indicador teve alta de 0,39%. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, subiram mais entre o fim de setembro e o início deste mês Alimentação (0,08% para 0,53%) e Transportes (0,97% para 1,04%). (Valor Econômico – 09.10.2018)
<topo>
7 FGV: IGP-DI tem alta de 1,79%, a maior desde 2008
A inflação apurada pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) atingiu maior alta em mais de dez anos. O indicador acelerou de 0,68% em agosto para 1,79% em setembro, maior taxa desde junho de 2008 (1,89%), pressionado por combustíveis e commodities mais caras no atacado, devido ao petróleo e ao dólar em alta. Isso impulsionou a inflação atacadista medida pelo IPA, que representa 60% do índice, que passou de 0,99% para 2,54% no mesmo período. Para as próximas apurações, o cenário é de maior imprevisibilidade, segundo Salomão Quadros, economista da FGV. (Valor Econômico – 09.10.2018)
<topo>
8 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 08 sendo negociado a R$ 3,7658, variando +0,25% em relação ao início do dia. Hoje (09) começou sendo negociado a R$3,7861 - variando +0,54% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 10h45 no valor de R$3,7515 variando -0,91% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 08.10.2018 e 09.10.2018)
<topo>
Biblioteca Virtual do
SEE
1 CORREIA, Tiago de Barros; CORREIA, Bruna de Barros. “Agenda Regulatória para redução da judicialização no Setor Elétrico”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 08de outubro de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
2 HAYES, Mike; PARKER, Vicky. “New drivers of the renewable energy transition”. KPMG. Zurique (Suíça), abril de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
3 VIVAN, Alexei Macorin. “A boa-fé e a margem de 10% na revisão tarifária de energia elétrica”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 06 de outubro de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
4 MONNEY, Chris; DENNIS, Brady; WATANABE, Phillippe. “Países redigem texto final sobre o que é preciso fazer contra aquecimento global”. Folha de São Paulo/ Washington Post. São Paulo, 07 de outubro de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber
nossos e-mails, Clique
aqui e envie-nos uma mensagem solicitando
o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.
Copyright UFRJ |
|