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IFE: nº 4.648 - 01 de outubro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: aula para Conselho de Consumidores da EDP São Paulo
2 Aneel: Para outubro, será mantida a bandeira vermelha no patamar 2
3 Aneel: Definido o CVU para importação de energia do Uruguai
4 Eneva: maior previsibilidade no despacho das térmicas traria otimização nos investimentos
5 Petrobras: Para a integração, setores elétrico e de gás devem estar comprometidos
6 Evento no Rio de Janeiro discute o futuro da produção de energia no Brasil
7 Artigo de Pedro Prescott (ABIAPE): “A Transmissão e a Busca pela Eficiência”

Empresas
1 Cesp: Nível de água do reservatório UHE Porto Primavera gera polêmica
2 Cesp: Justiça do Trabalho suspende por 60 dias leilão da estatal
3 Cemig GT antecipa pagamento de dívida de R$ 741 mi ao Banco do Brasil
4 Autorizada anuência prévia à transferência de controle da Eletroacre e Ceron
5 Taesa pretende exercer direito de preferência em lote de SPE vencido pela Alupar
6 Copel GT ressalta que resultado do leilão das SPEs da Eletrobras pode mudar
7 Copel-D: Fitch atribui rating “AA-(bra)” para 4ª proposta de emissão de debêntures de R$ 1 bilhão da Copel Distribuição
8 Copel: Alavancagem aumenta o desafio de melhorar perfil de dívida da estatal, aponta Fitch

9 Elektro aporta R$ 20 mi para construção de S.E em Votuporanga (SP)

10 Sterlite traça meta global de U$ 10 bi em investimentos em 4 anos

11 Sterlite: Brasil dividirá protagonismo com a Índia na carteira da companhia, indica CEO

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 EPE: Consumo de eletricidade sobe 2% em agosto
2 CCEE: PLD tem queda 13% em todos os submercados
3 CCEE: MLT deve fechar em 84% em setembro e tem previsão de 70% para outubro

4 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 Cemig prorroga prazo de chamada pública para P&D

Energias Renováveis
1 AES Tietê prepara central para assumir comando de EOL Alto Sertão II
2 Aneel libera operação comercial de 29,7 MW eólicos na Bahia
3 Vestas fornecerá 225 MW em turbinas eólicas na Argentina
4 Energia solar proporciona alternativas para enfrentar a estiagem no semiárido piauiense

Gás e Termelétricas
1 Gas Natural Fenosa altera a identidade e passará a se chamar “Naturgy” a partir de janeiro
2 Bahiagás: Chegada de dutos marca início de obra para construção do Gás Sudoeste
3 Aneel: Fixado os valores dos CVUs para os ciclos simples e combinado de UTE Mauá 3

Economia Brasileira
1 FGV: IPC-S tem alta de 0,45% no fim de setembro
2 Focus: Projeções apontam inflação maior neste ano e em 2019

3 Focus: Projeções para o superávit comercial em 2018 passam de US$ 55,00 bi para US$ 54,60 bi
4 FGV: 2019 enfrentará efeitos do pior ciclo de desigualdade desde anos 80
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 PRESCOTT, Pedro. “A Transmissão e a Busca pela Eficiência”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 28 de setembro de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: aula para Conselho de Consumidores da EDP São Paulo

No próximo dia 2 de outubro, terça-feira, José Sidnei Colombo Martini, pesquisador associado do GESEL e professor do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica da USP, ministrará aula para o Conselho de Consumidores da EDP São Paulo, com o tema “Visão geral do Setor Elétrico”. A aula acontece no âmbito do Projeto de P&D da Aneel “Instrumentalização e Sistematização da Capacitação para Conselhos de Consumidores”, desenvolvido pelo GESEL em parceria com a EDP. (GESEL-IE-UFRJ – 01.10.2018)

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2 Aneel: Para outubro, será mantida a bandeira vermelha no patamar 2

A Aneel informou nesta sexta-feira (28/09) que as contas de luz de outubro continuarão a indicar a bandeira tarifária vermelha no patamar 2, com cobrança adicional de R$ 5,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. “A bandeira continua nesse patamar em razão das condições hidrológicas ainda desfavoráveis e pela redução no nível de armazenamento dos principais reservatórios do SIN”, informou a agência, em nota. A Aneel explicou também que o patamar 2 da bandeira vermelha foi mantido para o próximo mês, apesar da queda do preço de referência da energia negociada no mercado de curto prazo, o PLD. Segundo a agência, outro fator que pesou na tomada de decisão foi a baixa expectativa de melhora do risco hidrológico (GSF), o que aumenta as despesas para os consumidores com a geração de energia abaixo dos volumes definidos nos contratos. (Valor Econômico – 28.09.2018)

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3 Aneel: Definido o CVU para importação de energia do Uruguai

A Aneel aprovou a aplicação do valor provisório do Custo Variável Unitário (CVU) de R$ 505,18/MWh na contabilização de agosto de 2018 da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, visando o ressarcimento dos custos da Eletrobras pela importação de energia do Uruguai. (Agência CanalEnergia – 28.09.2018)

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4 Eneva: maior previsibilidade no despacho das térmicas traria otimização nos investimentos

Na edição da Rio Oil&Gas, encerrada na última quinta-feira, 27 de setembro, o interesse pela fonte ficou claro pela lotação das salas quando ele era o tema em discussão. Mas o que também ficou claro é que uma maior integração com o setor elétrico é necessária, uma vez que a demanda termelétrica vai ser a âncora para a demanda do gás no Brasil. A diretora de regulação da Eneva, Camila Schoti, acredita que uma maior previsibilidade no despacho das usinas térmicas traria uma maior otimização nos investimentos de exploração e produção de gás. Segundo ela, há uma incerteza no setor de gás de encontrar o insumo e uma incerteza no setor elétrico que é a quantidade do despacho ao longo do contrato. Um contrato térmico pede 100% de despacho durante toda a sua duração, algo improvável de acontecer. Ela sugere uma média móvel, que ao invés de pedir um despacho de 100% todo o tempo do contrato, em que adote a totalidade do despacho nos anos iniciais e depois ela seja reduzida para algo em torno de 70%. De acordo com ela, os números dessa proposta preliminar podem mudar, mas o importante é que a alteração deixe os projetos em condições iguais de disputa. (Agência CanalEnergia – 28.09.2018)

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5 Petrobras: Para a integração, setores elétrico e de gás devem estar comprometidos

Na visão de Marcelo Cruz Lopes, gerente executivo de Gás Natural da Petrobras, o entendimento entre os setores de gás e elétrico deve prevalecer. Segundo ele, não adianta o setor elétrico querer que o de gás se ajuste a ele e vice-versa. “Ambos devem ter boa vontade se não, não se resolve nunca a integração”, ponderou ele em painel sobre o Novo ambiente para contratação da geração térmica a gás no dia 27. Ele alertou sobre o fim do contrato de um volume expressivo de térmicas a partir de 2022 – cerca de 50% – e que a recontratação delas é difícil devido ao desenho do modelo atual. A estatal propôs que os leilões de energia nova e existente sejam unificados, o que daria condições melhores de competição e êxito. “As regras de contratação hoje levam a uma situação de dificuldade dessas térmicas se manterem ao fim dos seus PPAs”, avisa. A possibilidade de fim da diferenciação entre energia nova e existente está inserida na CP 33, segundo Lopes, mas estava condicionada a separação entre o lastro e a energia, o que a Petrobras discorda. O gerente da Petrobras também salientou que há um excesso de regulação nos dois setores, com característica de intervenção. Ele pede mais flexibilização nas regras para que haja mais competição. “São regras criadas no modelo com o sentido de intervir na competição”, aponta. (Agência CanalEnergia – 28.09.2018)

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6 Evento no Rio de Janeiro discute o futuro da produção de energia no Brasil

No dia 1° de outubro, das 18h às 21h, no auditório do Museu do Amanhã, a "Plataforma 2018: Brasil do Amanhã" promoverá um debate para discutir o futuro da energia e seus impactos no desenvolvimento do país. Irão participar Ségio Leitão, Diretor Executivo do Instituto Escolhas; Edson Silva, Diretor de Estratégia e Regulação da Engie Brasil Energia; Amanda Schutze, do Climate Policy Initiative; e Eliane Borges, Coordenadora Nacional do Macrossegmento Energia – Sebrae. A mediação será da jornalista da GloboNews Juliana Rosa. A entrada é gratuita, mas requer inscrição prévia pelo site do evento. O programa "Plataforma 2018: Brasil do Amanhã" tem como objetivo desenvolver temas de interesse nacional para aprimorar o nível de informação, mobilização e engajamento social até as vésperas das eleições. (G1 – 28.09.2018)

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7 Artigo de Pedro Prescott (ABIAPE): “A Transmissão e a Busca pela Eficiência”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Pedro Prescott, especialista em energia da ABIAPE (Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia), discute a relação custo-benefício dos investimentos na transmissão de energia e a necessidade de uma avaliação sob a ótica da eficiência global. Segundo Pedro, “uma análise integrada entre o mercado e a transmissão é essencial para maximizar o bem-estar da sociedade”. O especialista conclui seu artigo exaltando a abertura de consulta pública sobre o tema, feita pelo MME em 2018, “a abertura da Consulta Pública MME 056/2018 é uma oportunidade única para discussão dos aspectos de eficiência da transmissão tratados neste artigo. É primordial, portanto, que seja estabelecido o sinal correto de eficiência nas diretrizes de planejamento da transmissão para que a eficiência seja levada em conta na concepção dos estudos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.10.2018)

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Empresas

1 Cesp: Nível de água do reservatório UHE Porto Primavera gera polêmica

A privatização da Cesp envolve uma polêmica não relacionada à venda da elétrica em si. O Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (SEESP) tentou impugnar a operação para obrigar o poder concedente a definir, antes da licitação, o chamado "aproveitamento ótimo" da UHE Porto Primavera, principal ativo da estatal paulista. A intenção é viabilizar a elevação da cota do reservatório da usina de 257 metros para 259 metros, o que permitiria acumulo de água (hoje a usina funciona a fio d'água) e a elevação da potência instalada da usina para 1.980 MW, ante os atuais 1.540 MW. Para isso, seria necessária a instalação de novas quatro unidades geradoras, adicionais às 14 existentes, o que já era previsto no projeto original da hidrelétrica, que tem vãos já prontos para a instalação das máquinas. A Aneel incluiu no novo contrato de concessão da usina, que é atrelado à privatização e vai ampliar o prazo de 2028 para 2048, que o novo concessionário será obrigado a elaborar os estudos de viabilidade técnica e econômica para o aproveitamento ótimo de Porto Primavera. Segundo o sindicato, porém, isso deveria ser feito antes da venda da usina, com estudos elaborados pelo poder concedente, a quem caberia a obrigação. Para alterar esse trecho do novo contrato de concessão, a Aneel precisaria abrir nova audiência pública, inviabilizando o leilão de venda da Cesp no prazo estipulado. A renovação da concessão da hidrelétrica por mais 20 anos é fundamental para garantir a atratividade da estatal paulista. (Valor Econômico – 01.10.2018)

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2 Cesp: Justiça do Trabalho suspende por 60 dias leilão da estatal

Decisão da Justiça do Trabalho suspendeu por 60 dias nesta sexta-feira, 28 de setembro, o leilão de venda da Cesp, que estava marcado para o dia 2 de outubro. O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região atendeu pedido do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Energia Elétrica de Campinas (SindiEnergia), que pedia estudos mais aprofundados sobre os impactos trabalhistas da venda. A determinação da juíza Liane Martins Casarin é de que a Cesp e o governo do estado de São Paulo se pronunciem em cinco dias em relação às alegações do sindicato, de que não houve estudos dos impactos socioeconômicos e ambientais da venda. (Brasil Energia – 28.09.2018)

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3 Cemig GT antecipa pagamento de dívida de R$ 741 mi ao Banco do Brasil

A Cemig GT antecipou o pagamento de uma dívida de R$ 741 milhões com o Banco do Brasil. As Cédulas de Crédito Bancário tinham um custo de 140% do CDI e vencimento original em dezembro de 2021. Segundo o comunicado divulgado ao mercado na última quinta-feira, 27 de setembro, a operação é uma demonstração do compromisso da empresa em reduzir o endividamento e melhorar a rentabilidade da companhia. (Agência CanalEnergia – 28.09.2018)

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4 Autorizada anuência prévia à transferência de controle da Eletroacre e Ceron

A Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira (SFF) da Aneel publicou nesta sexta-feira, 28 de setembro, no Diário Oficial da União, despacho para conceder anuência prévia à transferência do controle societário da Eletroacre e Ceron à Energisa S.A. As duas distribuidoras foram arrematadas pela Energisa em leilão realizado no dia 30 de agosto, na B3, em São Paulo, dentro do processo de privatização de distribuidoras de energia do grupo Eletrobras. Segundo o despacho da SFF, o prazo para a implementação da operação é de até 120 dias. (Aneel – 28.09.2018)

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5 Taesa pretende exercer direito de preferência em lote de SPE vencido pela Alupar

A Taesa pretende exercer o direito de preferência em cada uma das SPEs do lote M, vencido pela Alupar no leilão de venda de participações que a Eletrobras possui em ativos de geração eólica e de transmissão realizado na quinta-feira, 27 de setembro. O lote é composto pelas SPEs Transirapé, Transleste e Transudeste. Todas as companhias estão localizadas em Minas Gerais. A proposta da Alupar foi de R$ 78,3 milhões, sem ágio. O preço foi o mesmo ofertado pela Taesa, que pretende realizar o procedimento em um período de 60 dias. A Taesa venceu ainda os lotes L, composto pela Brasnorte Energia; N, composto pela Empresa de Transmissão do Alto Uruguai (ETAU); e P, composto pela Companhia de Transmissão Centroeste de Minas. (Brasil Energia – 28.09.2018)

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6 Copel GT ressalta que resultado do leilão das SPEs da Eletrobras pode mudar

A Copel, vencedora do lote J do leilão das SPEs da Eletrobras, ressaltou que o resultado do leilão ainda pode ser alterado, caso os demais acionistas que compõem o ativo arrematado pela companhia paranaense exerçam o direito de preferência. Desta forma, a Fundação Eletrosul de Previdência e Assistência Social (ELOS) poderá adquirir a participação da Eletrosul, subsidiária da Eletrobras, nas mesmas condições ofertadas pela Copel. Outra opção é vender sua participação (tag along) de 25% no empreendimento. (Brasil Energia – 28.09.2018)

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7 Copel-D: Fitch atribui rating “AA-(bra)” para 4ª proposta de emissão de debêntures de R$ 1 bilhão da Copel Distribuição

A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA-(bra)’ à proposta de quarta emissão de debêntures da Copel Distribuição, com valor total de R$ 1 bilhão e prazo de cinco anos. Os recursos da proposta, que será realizada em série única e garantida pela Copel, serão utilizados para refinanciamento do passivo financeiro, recomposição de caixa e reforço de capital de giro da emissora. A perspectiva do rating foi considerada estável. A avaliação se apoia na robusta geração de fluxo de caixa das operações (CFFO) e na satisfatória flexibilidade financeira do grupo, com expectativa de significativa redução dos investimentos a partir de 2019 e incremento da geração de caixa com a entrada em operação de importantes projetos de geração e transmissão de energia, em 2018 e 2019. Os ratings da distribuidora paranaense consideram ainda o risco político, decorrente de seu controle acionário público. Este risco se acentua nos anos de eleições no âmbito estadual — o que traz a incerteza de eventuais alterações na estratégia corporativa da companhia. As classificações contemplam, ainda, o moderado risco regulatório do setor elétrico brasileiro e o risco hidrológico inerente ao negócio, atualmente acima da média. (Agência CanalEnergia – 28.09.2018)

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8 Copel: Alavancagem aumenta o desafio de melhorar perfil de dívida da estatal, aponta Fitch

A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA-(bra)’ à proposta de quarta emissão de debêntures da Copel Distribuição, com valor total de R$ 1 bilhão e prazo de cinco anos. Já a alavancagem financeira do grupo aumentou gradualmente, devido a um programa de investimentos mais intenso, cujo ciclo se encontra em fase final. Pelas projeções e por critérios próprios, a relação dívida líquida ajustada/EBITDA ajustado atingirá o pico de 4,7 vezes em 2018 e migrará para patamares mais moderados e adequados à atual classificação da Copel a partir do ano seguinte. A companhia segue com o desafio de fortalecer sua posição de liquidez e o perfil de dívida, principalmente em sua holding. (Agência CanalEnergia – 28.09.2018)

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9 Elektro aporta R$ 20 mi para construção de S.E em Votuporanga (SP)

A Elektro definiu para dezembro o início das obras para construção da subestação Votuporanga 03, na avenida Prefeito Mario Pozzobon, no Distrito Industrial (SP). Com investimento de R$ 20 milhões, a iniciativa beneficiará 102 mil pessoas dos municípios paulistas de Votuporanga, Alvares Florence e Parisi. De acordo com a concessionária, a nova SE possuirá potência instalada de 33 MVA e será totalmente digitalizada, com um sistema integrado de supervisão, comando e controle, que oferecerá mais confiabilidade na operação do sistema, permitindo ações mais rápidas e seguras para restabelecer o fornecimento de energia elétrica. Com sistema automatizado, a subestação dispensa a presença de eletricistas e operadores para efetuar manobras, sendo realizadas diretamente pelo Centro de Operação da Distribuição (COD) da Elektro, em Campinas (SP), por comunicação via satélite. (Agência CanalEnergia – 28.09.2018)

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10 Sterlite traça meta global de U$ 10 bi em investimentos em 4 anos

Empresa tem a meta global de chegar a US$ 10 bilhões em investimentos em 4 anos e Brasil divide importância ao lado da Índia, país de origem, da empresa. “Nós não somos uma empresa agressiva, mas diligente e para conseguir mais projetos seremos seletivos”. Foi assim que o CEO da Sterlite Power, Pratik Argawal, descreveu a forma como a companhia atua e as perspectivas para os próximos passos da transmissora que foi a maior vencedora do último leilão dessa modalidade de ativos no Brasil. A ideia da empresa é de continuar a investir em novos projetos até alcançar a meta global de US$ 10 bilhões em ativos em até quatro anos. Atualmente possui segundo seus cálculos 60% dos aportes já realizados na Índia e 40% no Brasil. A empresa deverá centrar seus esforços nesses dois mercados para alcançar o objetivo global de ativos. A ideia é de que dessa meta global 80% fique concentrado entre esses dois países enquanto os 20% restantes sejam distribuídos por outros mercados, podendo, incluir a América Latina ou mesmo a África. Sempre em transmissão de energia. “O Brasil é o nosso primeiro investimento fora da Índia, um dos maiores mercados do mundo. Aqui encontramos uma regulação robusta e que traz conforto aos investidores internacionais para criar uma estrutura neste mercado de bilhões de dólares”, comentou o executivo a jornalistas. (Agência CanalEnergia – 28.09.2018)

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11 Sterlite: Brasil dividirá protagonismo com a Índia na carteira da companhia, indica CEO

O CEO da Sterlite Power, Pratik Argawal, disse que a empresa não tem uma meta específica para cada país, pois isso depende das especificidades de cada um em seus leilões e da competitividade que ocorrer nessas oportunidades, pois não é possível de ter controle sobre essas variáveis. Mas indicou que as oportunidades são analisadas e que a ideia era de ter, dentro desses 80%, metade em cada um dos dois maiores mercados nos quais atua, ou seja, algo próximo a US$ 4 bilhões. O Brasil, explicou ele, deverá ser um dos principais mercados da empresa até por sua extensão territorial e abertura a investimentos via leilões quando comparado a outras regiões. A China seria uma opção, mas lá o mercado é fechado. Por aqui, a Sterlite já possui nove projetos conquistados em leilões da Aneel que somam 3.918 quilômetros de extensão e investimentos que somam algo próximo a US$ 1,7 bilhão. A RAP que a empresa tem é de R$ 653,7 milhões. (Agência CanalEnergia – 28.09.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 EPE: Consumo de eletricidade sobe 2% em agosto

Conforme as regiões geográficas, a Norte foi a única a registrar queda no consumo (-11,4%). A melhor taxa foi obtida pela região Centro Oeste (+4,2%), seguida da Nordeste (+3,7%), da Sudeste (+3,1%) e da Sul (+2,4%). Em doze meses a expansão no consumo ficou em 1,6%, com as regiões Centro Oeste (+2,9%) e Sul (+2,7%) apresentando melhores resultados. O consumo no mercado cativo variou –0,1% em relação ao mesmo mês de 2017 e –1,8% em doze meses findos em agosto de 2018 em relação ao período findo nesse mês em 2017. Nessas mesmas bases de comparação, o mercado livre registrou crescimento de 6,3% e 9,4%, respectivamente. (EPE – 28.09.2018)

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2 CCEE: PLD tem queda 13% em todos os submercados

A CCEE informa que o PLD para o período entre 29 de setembro e 5 de outubro caiu 13% ao passar de R$ 441,87/MWh para R$ 386,47/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. O principal fator para a queda do preço é a antecipação da implantação do eletrodo de terra do 2º bipolo do Madeira, de novembro para fevereiro de 2019, permitindo maior escoamento da geração das usinas hidráulicas Santo Antônio e Jirau, bem como maior envio de energia do Norte para o Sudeste. (CCEE – 28.09.2018)

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3 CCEE: MLT deve fechar em 84% em setembro e tem previsão de 70% para outubro

As afluências esperadas para setembro devem fechar em torno de 84% da MLT com ENAs em 83% da média no Sudeste, 98% no Sul, 40% da MLT no Nordeste e em 73% da média histórica no Norte. Para outubro, a expectativa é de afluências em 70% da MLT para o Sistema. Para a próxima semana, a expectativa é que a previsão de carga fique em torno de 695 MWmédios mais alta, com redução esperada apenas no Norte (-30 MWmédios). A previsão é de elevações no Sudeste (+675 MWmédios), Sul (+15 MWmédios) e Nordeste (+35 MWmédios). Já os níveis dos reservatórios do SIN ficaram cerca de 675 MWmédios mais baixos em relação ao esperado, com elevação apenas no Nordeste (+155 MWmédios). No Sudeste os níveis não se alteraram, enquanto registraram quedas no Sul (-665 MWmédios) e Norte (-165 MWmédios). O fator de ajuste do MRE esperado para setembro é de 56,7% e de 64% para outubro. A previsão de ESS para setembro é de R$ 275 milhões, sendo R$ 30 milhões referentes à restrição operativa e os demais R$ 245 milhões à segurança energética. Para outubro, o ESS esperado por restrição operativa é de R$ 38 milhões. Já os encargos por segurança energética estão previstos em R$ 15 milhões. A previsão para outubro segue o definido pelo CMSE, cuja geração fora da ordem de mérito foi autorizada apenas para a próxima semana, uma vez que este comando vem sendo revisto semanalmente. (CCEE – 28.09.2018)

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4 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Norte terminaram a semana com a maior redução do dia, 0,8%, que deixou o volume em 42,2%, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico relativos à última quarta-feira, 27 de setembro. A energia armazenada aponta 6.350 MW mês e a energia segue em 75% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de armazenamento de 58,08%. No submercado Sul a capacidade de armazenamento caiu 0,2%, e apresenta-se em 48,5%. A energia armazenada está em 9.742 MW mês e a ENA foi para 90% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 52,16% da capacidade. A região Nordeste registrou diminuição de 0,1% no subsistema, que se encontra com 29,1%. A energia armazenada apresenta 15.077 MW mês no dia e a ENA permanece em 38% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 25,85% de sua capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste os níveis diminuíram 0,3% e os reservatórios operam com 23,5%. A energia armazenada afere 47.746 MW mês e a energia afluente registra 82% da MLT. Furnas funciona com 17,81% e a UHE Nova Ponte registra 16,62%. (Agência CanalEnergia – 28.09.2018)

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Inovação

1 Cemig prorroga prazo de chamada pública para P&D

As inscrições para a Chamada Pública do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Cemig – Aneel 2018 foram prorrogadas para o dia 5 de outubro, até às 23h59. O edital está disponível para consulta no site da Cemig e a divulgação dos projetos selecionados ocorrerá no dia 26 de outubro. O Programa contará com investimento de R$ 40 milhões em propostas que visem ajudar o setor elétrico a ser mais eficiente, reduzindo custos e oferecendo um melhor serviço ao consumidor. O chamamento público baseia-se na nova estratégia de investimento em pesquisa e desenvolvimento elaborada a partir do Plano Estratégico de Inovação de Tecnologia Digital, denominado Cemig 4.0, que consiste em três eixos fundamentais: Digitalização, Descarbonização e Descentralização. Eles têm o objetivo de orientar os investimentos em P&D e acelerar as transformações tecnológicas dentro da empresa. (Agência CanalEnergia – 28.09.2018)

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Energias Renováveis

1 AES Tietê prepara central para assumir comando de EOL Alto Sertão II

A AES Tietê deve passar a monitorar e comandar integralmente o complexo eólico Alto Sertão II a partir de outubro. Com mais essa atribuição, a geradora começa a diversificar as atividades do seu moderno Centro de Operação da Geração (COGE), até o momento concentrado exclusivamente na gestão do parque hidrelétrico da empresa, composto por nove usinas e três PCHs, representando 2.658 MW de capacidade. Localizado em Bauru (SP), o COGE está em fase de preparação técnica para poder acompanhar a geração do empreendimento eólico, que fica na Bahia e conta com 230 aerogeradores, de 1,68 MW cada, distribuídos em quatro municípios, totalizando potência instalada de 386 MW. O complexo foi adquirido, ainda em 2017, da Renova Energia por cerca de R$ 600 milhões. (Brasil Energia – 28.09.2018)

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2 Aneel libera operação comercial de 29,7 MW eólicos na Bahia

A Aneel aprovou a operação comercial da EOL Campo Largo XVI, segundo despacho publicado nessa sexta-feira, 28 de setembro, no DOU. A EOL teve 11 UGs liberadas pela decisão, somando 29,7 MW de potência no município de Sento Sé, na Bahia, onde fica também a usina Campo Largo VI, que foi autorizada pela Agência para testar 11 aerogeradores, os quais também somam 29,7 MW de capacidade. A Aneel também aprovou testes em cinco usinas, cada uma com 13 aerogeradores de 2,1 MW, totalizando 27,3 MW de potência por empreendimento. Localizadas em Várzea Nova, na Bahia, foram liberadas as EOLs Ventos de São Gabriel, Ventos de Santa Emília e Ventos de Santa Aurora. Já no município de Ourolândia, também na Bahia, foram contempladas as usinas Ventos de Santa Aparecida e Ventos de Santa Beatriz. (Agência CanalEnergia – 28.09.2018)

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3 Vestas fornecerá 225 MW em turbinas eólicas na Argentina

A dinamarquesa Vestas anunciou que recebeu a encomenda de 225 MW para quatro EOLs na Argentina da empresa local de energia Central Puerto SA. Serão 21 turbinas para o parque eólico La Genoveva I, 11 turbinas para o parque La Genoveva II e quatro turbinas para o parque La Castellana, todas localizadas em Buenos Aires. A empresa também fornecerá 21 turbinas para o projeto eólico Achiras II em Córdoba. Todas as 57 turbinas eólicas serão fabricadas na unidade de montagem argentina que a Vestas anunciou no início deste ano e que será inaugurada em breve em Campana, na província de Buenos Aires. As torres também serão produzidas localmente em parceria com fornecedores argentinos, disse a Vestas. Link original: https://renewablesnow.com/news/vestas-lands-225-mw-turbine-order-in-argentina-628087/. (Brasil Energia – 28.09.2018)

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4 Energia solar proporciona alternativas para enfrentar a estiagem no semiárido piauiense

A energia solar vem proporcionando agricultores, no semiário piauiense, alternativas para enfrentar a estiagem. No Povoado Canto da Vereda, a 50 km do Centro de Oeiras, agricultores não dependem mais do açude quase seco da comunidade para conseguir água. Com os raios solares, eles conseguem bombear a água do poço para irrigação, animais e consumo próprio. Desde que a novidade chegou na comunidade há um ano, a irrigração não falha, a água sai na hora e na quantidade certa, deixando a horta viva. (G1 – 30.09.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Gas Natural Fenosa altera a identidade e passará a se chamar “Naturgy” a partir de janeiro

O reposicionamento da marca da Gas Natural Fenosa, que passou a se chamar Naturgy na Espanha, chega ao Brasil em janeiro. A informação foi dada pelo presidente da CEG, Bruno Armbrust, que anunciou também estar deixando o cargo até o fim de outubro. Após a saída, ele passará a compor o conselho de administração da distribuidora, mas um novo nome ainda não foi definido para substituí-lo. A Gas Natural Fenosa segue a tendência das empresas de petróleo em alterar sua identidade visual com o objetivo de ficar mais aderente à nova realidade global, tais como a Statoil, que passou a se chamar Equinor. Na Espanha, país de origem da empresa, a mudança foi anunciada em julho. Com isso, a companhia pretende consolidar a empresa como uma das principais operadoras de energia no mundo, como parte da implantação do novo Plano Estratégico da companhia até 2022. (Brasil Energia – 28.09.2018)

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2 Bahiagás: Chegada de dutos marca início de obra para construção do Gás Sudoeste

A Bahiagás deu início às obras de construção do Gás Sudoeste, com a chegada dos dutos que compõem o empreendimento ao canteiro de obras, localizado entre os municípios de Ipiaú e Barra do Rocha. A entrega do material continua até o fim de novembro, quando o gasoduto contará com os 72 quilômetros de tubulação correspondentes à primeira etapa da obra, que prevê a ligação até o município de Jequié. Os investimentos previstos nessa primeira fase são de R$ 79,14 milhões. Na primeira semana, de 17/9 a 21/9, seis carretas se deslocaram ao local, transportando mais de 300 tubos em aço carbono com 10 polegadas de diâmetro. Após a colocação dos tubos na faixa destinada ao gasoduto, serão feitos todos os testes necessários antes de enterrar a tubulação. A construção do Gás Sudoeste faz parte da estratégia da distribuidora baiana de interiorização do gás natural na Bahia. Ele será o maior duto de distribuição do Nordeste e o segundo maior do país, com extensão prevista de 306 km, interligando os municípios de Ipiaú e Brumado. Com estimativa de execução total de quatro anos, o empreendimento tem investimento total estimado de aproximadamente R$ 432 milhões. (Brasil Energia – 28.09.2018)

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3 Aneel: Fixado os valores dos CVUs para os ciclos simples e combinado de UTE Mauá 3

A Aneel fixou o Custo Variável Unitáriuo (CVU) da UTE Mauá 3 em R$ 98,25/MWh em ciclo simples, e R$ 70,89/MWh para o ciclo combinado, ambos válidos até 31 de dezembro de 2018. As decisões foram publicadas na última quinta-feira, 27 de setembro, através das portarias nº 2.201 e nº 2.2044, no Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 28.09.2018)

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Economia Brasileira

1 FGV: IPC-S tem alta de 0,45% no fim de setembro

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ficou em 0,45% no fim de setembro, após marcar 0,32% na apuração anterior, apontou a FGV nesta segunda-feira. No levantamento final de setembro, das oito classes de despesa componentes do índice, a maior contribuição partiu do grupo Transportes (0,64% para 1,09%). Nessa classe de despesa, o destaque ficou com o comportamento da gasolina, cuja taxa passou de 2,10% para 4,08% de alta, sendo o item de maior influência para o aumento de preços no período, seguido por etanol (3,89%), passagem aérea (14,26%), plano e seguro de saúde (0,65%) e conta de luz (0,64%). Essa apuração do IPC-S foi calculada com base nos preços coletados entre os dias 1º e 30 de setembro, comparados aos coletados entre 1º e 31 de agosto. (Valor Econômico – 01.10.2018)

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2 Focus: Projeções apontam inflação maior neste ano e em 2019

A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2018 registrou a terceira elevação consecutiva, agora de 4,28% para 4,30%, conforme a pesquisa semanal Focus, do BC, divulgada nesta segunda-feira. Para 2019, a mediana das expectativas para o aumento do IPCA também foi revista para cima, de 4,18% para 4,20%. Para os próximos 12 meses, a estimativa passou de 4,04% para 4,01% de alta. Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana para a inflação de 2018 foi de 4,38% para 4,43% e de 4,10% para 4,22% em 2019. Na semana passada, o BC informou que projeta alta de 4,4% para o IPCA em 2018, de 4,5% para 2019 e de 4,2% para os anos de 2020 e 2021 conforme o Relatório de Inflação (RI) do terceiro trimestre. No documento de junho, as estimativas eram de 4,2% de aumento para 2018 e de 4,1% para 2019 e 2020. Naquela ocasião, ainda não havia estimativa para 2021. A meta de inflação é de 4,5% para 2018, 4,25% para 2019 e 4% para 2020. Para 2021, a meta é de 3,75%. O intervalo de tolerância é de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. (Valor Econômico – 01.10.2018)

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3 Focus: Projeções para o superávit comercial em 2018 passam de US$ 55,00 bi para US$ 54,60 bi

Os economistas do mercado financeiro reduziram a projeção para a balança comercial em 2018 na pesquisa Focus realizada pelo BC. A estimativa de superávit comercial passou de US$ 55,00 bi para US$ 54,60 bi. Para 2019, a estimativa de superávit foi de US$ 47,00 bi para US$ 45,60 bi, ante US$ 47,10 bi de um mês antes. Na estimativa mais recente do BC, atualizada no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) da semana passada, o saldo positivo de 2018 ficará em US$ 55,3 bi. Para 2019, a projeção é de US$ 41,6 bi. No caso da conta corrente, a previsão contida no Focus para 2018 seguiu com déficit de US$ 18,00 bi, ante o resultado negativo de US$ 17,55 bi de quatro semanas antes. Para 2019, a projeção de rombo foi de US$ 31,00 bi para US$ 30,00 bi. Um mês atrás, o rombo projetado para o próximo ano era de US$ 32,00 bi. (UOL – 01.10.2018)

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4 FGV: 2019 enfrentará efeitos do pior ciclo de desigualdade desde anos 80

O candidato que vencer a eleição presidencial vai administrar o país após o pior ciclo de aumento da desigualdade social desde a redemocratização. Dados levantados pela FGV Social mostram que entre o fim de 2014 e o 3º trimestre deste ano, o Índice de Gini da renda do trabalho - que varia de zero a um, sendo zero a distribuição perfeitamente igualitária - saltou de 0,5636 para 0,5915. Foram 11 trimestres seguidos de avanço em bases interanuais, uma sequência de piora que não era vista desde os anos 80. Este foi o mais recente movimento dos 4 grandes ciclos da desigualdade dos últimos 60 anos, segundo o economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social e autor dos cálculos. A distribuição da riqueza tornou-se ainda mais desigual nos últimos quatro anos, quando a crise afetou a renda dos 40% mais pobres da população. Para especialistas, o próximo presidente terá o grande desafio de enfrentar a desigualdade atacando problema estruturais, com a educação pública ruim, o sistema tributário injusto e aposentadorias privilegiadas. Entre as propostas dos candidatos à Presidência, estão temas como reforma tributária orientada pela progressividade, reforma da Previdência para combater privilégios, ampliação de programas de transferência de renda (como o Bolsa Família) e geração de empregos formais. Estas são algumas das ideias citadas para reduzir o abismo entre ricos e pobres no país. (Valor Econômico – 01.10.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 28 sendo negociado a R$ 3,0378, sem variação em relação ao início do dia. Hoje (01) começou sendo negociado a R$4,0549 - variando +0,42% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 11h30 no valor de R$4,0290 variando -0,64% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 28.09.2018 e 01.10.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 PRESCOTT, Pedro. “A Transmissão e a Busca pela Eficiência”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 28 de setembro de 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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