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IFE: nº 4.646 - 27 de setembro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Disponibilizados os vídeos e os slides das apresentações do 1º Seminário SEFEL
2 Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra abre vaga para pesquisador doutorado
3 Votação no Senado que viabiliza privatização de empresas elétricas pode acontecer em outubro
4 MME: Debêntures incentivadas poderão ser usadas para pagar bônus de outorga
5 Comitê do governo reduz despacho de termelétricas na próxima semana
6 CMSE: Roraima continuará a receber energia de termelétricas sem recorrer à Venezuela
7 Governadora de Roraima vai a reunião com Nicolás Maduro, em Caracas
8 Representante do candidato Guilherme Boulous (PSOL) promete frear a privatização da Eletrobras
9 Para resolver judicialização do setor elétrico, representante de Guilherme Boulos (PSOL) propõe maior participação popular
10 40 comunidades indígenas passam a receber energia elétrica nos últimos dois anos
11 MME: Enquadrados seis projetos de transmissão da EKTT como prioritários
12 Artigo de Tiago de Barros Correia (ex-Aneel) e Paulo de Barros Correia (Unicamp): “Agenda regulatória para os leilões de geração”

Empresas
1 Iniciativa da Santo Antônio de recorrer à justiça pode elevar judicialização, apontam fontes do MME
2 Eletrobras: Leilão de ativos da estatal atrai apetite, mas analistas divergem sobre sua intensidade

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios podem atingir nível crítico
2 Apesar da tendência de queda nos níveis dos reservatórios, PLD segue em baixa
3 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

4 MEC cogita adiar início do horário de verão

Inovação
1 Aneel participa do lançamento do Laboratório de Alta Potência na CNI

Energias Renováveis
1 Vestas fornecerá 101 MW em turbinas eólicas para usinas da Echoenergia no RN
2 BNDES terá crédito para energia limpa voltado a empresas e pessoa física
3 Contratos corporativos abrem opções para renováveis, aponta consultoria CELA
4 Mercado de certificados para renováveis deve disparar em 2019, diz Instituto Totum

5 Microgeração distribuída eólica atenderá demanda da orla em Fortaleza
6 Petrobras e Equinor assinam memorando de entendimento para eólicas offshore

Gás e Termelétricas
1 Eneva: Investimento para campanha exploratória de gás será de R$ 100 milhões em 2019
2 TBG: Planejamento é para que ocorram chamadas públicas anuais para Gasbol
3 Estre: Usina a biogás de aterro de Tremembé começa a operar nesta semana

Economia Brasileira
1 BC: Efeitos da greve sobre a inflação foram apenas transitórios
2 Ministério da Fazenda aprova convênio de US$ 900 milhões com BID

3 BC: Contas externas devem ter déficit de US$ 14,3 bi em 2018
4 BC: Inflação deve chegar a 4,4% em 2018 e 4,5% em 2019
5 BC projeta expansão menor do PIB em 2018 e vê avanço de 2,4% em 2019
6 Com fundo eleitoral, déficit do governo vai a R$ 19,7 bi em agosto
7 FGV: IGP-M acelera alta para 1,52% em setembro e supera estimativas
8 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CORREIA, Tiago de Barros; CORREIA, Paulo de Barros. “Agenda regulatória para os leilões de geração”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Disponibilizados os vídeos e os slides das apresentações do 1º Seminário SEFEL

No último dia 18 de setembro, foi realizado o 1º Seminário SEFEL–Ministério da Fazenda, com o tema “Agenda de governo no setor de energia: aspectos regulatórios e concorrenciais”. No site do Ministério da Fazenda já estão disponibilizados os vídeos e os slides das apresentações do Seminário. O coordenador geral do GESEL, Nivalde de Castro e do coordenador da área de Geração e Mercados no GESEL, Roberto Brandão, fizeram apresentações nas duas primeiras mesas do Seminário, respectivamente: “1- CDE: perspectivas para racionalização dos subsídios custeados pelo consumidor de energia elétrica” e “2- Gestão do risco hidrológico: propostas para funcionamento mais adequado do MRE”. Para ter acesso ao vídeo da Mesa 1, clique aqui. Para ter acesso ao vídeo da Mesa 2, clique aqui. Para acessar os slides das apresentações do GESEL, visite o site do GESEL. Para os demais debates do evento, visite a página do Ministério da Fazenda. (GESEL-IE-UFRJ – 27.09.2018)

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2 Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra abre vaga para pesquisador doutorado

Encontra-se aberto concurso para ocupação de uma vaga de pesquisador doutorado para a área de Economia, na Universidade de Coimbra, Faculdade de Economia, CeBER - Centre for Business and Economics Research. Os candidatos devem possuir doutoramento em Economia ou área científica similar, deter conhecimentos de programação do software STATA e de língua inglesa, falada e escrita. Será dada preferência a candidatos que tenham experiência profissional de pesquisa na área da dinâmica industrial, produtividade e restrições financeiras ao investimento empresarial. Mais informações na página da Universidade de Coimbra: http://www.uc.pt/emprego ou no pan-European Researcher's Mobility Portal: http://www.eracareers.pt. (GESEL-IE-UFRJ – 27.09.2018)

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3 Votação no Senado que viabiliza privatização de empresas elétricas pode acontecer em outubro

O projeto que viabiliza a privatização de seis distribuidoras de energia controladas pela Eletrobras pode ser votado em breve pelo Plenário (PLC 77/2018). O texto está incluído na ordem do dia de 9 outubro, logo após o primeiro turno das eleições. De iniciativa do Poder Executivo, o projeto tem o objetivo de despertar o interesse de investidores pelas empresas, principalmente para as que atuam na região Norte. Para isso, o governo argumenta que precisam ser eliminadas "pendências jurídicas". Por acordo, o projeto foi votado na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) e na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no último dia 4 de setembro. No dia seguinte, foi a vez de a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovar a matéria. (Agência Senado – 26.09.2018)

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4 MME: Debêntures incentivadas poderão ser usadas para pagar bônus de outorga

A captação de recursos via debêntures incentivas é mais uma alternativa que os agentes podem contar para pagar o bônus de outorga de usinas que vierem a ser objeto de desestatização. A Portaria nº 405/18 autorizando essa nova possibilidade de enquadramento de projeto prioritário foi publicada pelo MME nesta quarta-feira, 26 de setembro, no Diário Oficial da União. Na prática, a medida contribuirá para aumentar a atratividade de empreendimentos de geração que vierem a ser privatizados, uma vez que os agentes terão mais uma alternativa para conseguir recursos para além do tradicional financiamento via bancos públicos e privados. A medida já deve beneficiar o leilão de privatização da estatal paulista Cesp. (Agência CanalEnergia – 27.09.2018)

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5 Comitê do governo reduz despacho de termelétricas na próxima semana

O CMSE decidiu pelo acionamento na próxima semana de termelétricas com custo de operação de até R$548,00/MWh, em uma redução no nível de despacho, que nesta semana envolve usinas com custo de até R$766,28/MWh, segundo comunicado do MME nesta quarta-feira. Formado por membros do governo e técnicos da área de energia, o CMSE disse ainda que manterá reuniões semanais para avaliar o acionamento das térmicas, de olho nas condições de suprimento do sistema elétrico e principalmente no nível dos reservatórios das hidrelétricas, principal fonte de geração no Brasil. Segundo o CMSE, a decisão foi tomada após melhoria das afluências na região Sul. (Reuters – 26.09.2018)

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6 CMSE: Roraima continuará a receber energia de termelétricas sem recorrer à Venezuela

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), coordenado pelo MME, decidiu nesta quarta-feira (26/09) manter o atendimento de energia elétrica de Roraima somente por meio de termelétrica. No último dia 16, o estado suspendeu o uso da energia da Venezuela, e a energia elétrica tem sido gerada por quatro térmicas locais. Na reunião extraordinária do CMSE, a Aneel informou que, entre os dias 16 e 25 deste mês, não houve blecautes em Boa Vista, diferentemente do que vinha ocorrendo na primeira quinzena do mês. (G1 – 27.09.2018)

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7 Governadora de Roraima vai a reunião com Nicolás Maduro, em Caracas

Em razão dos constantes apagões, a governadora de Roraima, Suely Campos (PP) foi até Caracas, capital da Venezuela, para uma reunião com o presidente Nicolás Maduro. Na ocasião, o governo anunciou um acordo de manutenção na rede elétrica, a fim de evitar novos blecautes. A visita de Suely à Venezuela ocorreu dias depois do governo propor que a Eletrobras fizesse a manutenção da linha de transmissão de energia que liga Roraima à usina na Venezuela. (G1 – 27.09.2018)

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8 Representante do candidato Guilherme Boulous (PSOL) promete frear a privatização da Eletrobras

Um dos responsáveis pelo programa econômico do candidato à presidência Guilherme Boulos (PSOL), o doutor e professor de economia da Unicamp Marco Antônio Rocha apresentou como compromisso de campanha interromper o programa de privatização da Eletrobras. “A primeira medida será interromper o programa de vendas das empresas controladas pela Eletrobrás”, disse Rocha, que por e-mail aceitou esclarecer as nossas dúvidas sobre as propostas de Boulos para o setor elétrico. Outra proposta para o setor elétrico seria a simplificação da carga tributária. Também prometeu “atacar a especulação no mercado de energia, aumentando a transparência das negociações no mercado livre, isto é, rever a regulação no mercado livre”. Outra medida considera de grande importância para o economista é a ampliação das políticas públicas de geração distribuída. (Agência CanalEnergia – 27.09.2018)


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9 Para resolver judicialização do setor elétrico, representante de Guilherme Boulos (PSOL) propõe maior participação popular

Em entrevista a Agência CanalEnergia, o economista e professor da Unicamp, Marco Antônio Lima, responsável pelo planejamento econômico de Guilherme Boulos (PSOL), foi questionado sobre como Boulos enfrentaria a escalada da judicialização no setor elétrico. Rocha disse que é preciso estabelecer freios e contrapesos democráticos ao poder do Judiciário, em especial de sua cúpula. “Vamos enfrentá-la pela sua raiz, convocando o povo para exercer o poder, que é a essência do regime democrático. Isso vai acontecer por meio de plebiscitos, referendos e outras formas de participação popular, construindo o Sistema Nacional de Democracia Direta”, apontou. Segundo Rocha, parte desse processo de judicialização decorre da falta de transparência da regulação do setor e por conta da fraca regulamentação do mercado livre. Ele descartou ainda a simplificação e a redução de exigências ambientais e defendeu que o licenciamento é o principal instrumento de política de meio ambiente. (Agência CanalEnergia – 27.09.2018)

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10 40 comunidades indígenas passam a receber energia elétrica nos últimos dois anos

O parlamentar, Edio Lopes (PR-RR), afirma que, de 2016 a 2018, cerca de 40 novas comunidades indígenas puderam ter acesso à energia elétrica. Edio Lopes: A energia elétrica numa casa, numa comunidade, além dela aliviar a carga física de trabalho do homem e da mulher, ela traz qualidade de vida, ela melhora o nível do aprendizado nas escolas. Nós temos levado um excelente volume de recursos para levar energia para a agricultura familiar. Então, nós temos nos dedicado muito a isso. As comunidades indígenas, por exemplo, município de Normandia, ao norte do meu estado, ele está recebendo um volume de quase 10 milhões de reais de emendas nossas, nos últimos dois anos, para levarmos energia elétrica a algo ao redor de 40 comunidades indígenas. (Agência Câmara – 26.09.2018)

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11 MME: Enquadrados seis projetos de transmissão da EKTT como prioritários

O MME enquadrou nesta quarta-feira, 26 de setembro, como prioritário, seis projetos da EKTT relativos a Transmissão de Energia Elétrica. As propostas contemplam os Lotes 4, 20, 22 e 27 do leilão nº 5 de 2016 da Aneel, e dos Lotes 4 e 6 do certame nº 2, de 2017. (Agência CanalEnergia – 27.09.2018)

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12 Artigo de Tiago de Barros Correia (ex-Aneel) e Paulo de Barros Correia (Unicamp): “Agenda regulatória para os leilões de geração”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, o ex-diretor da Aneel Tiago Barros e o professor e doutor da Unicamp, Paulo Barros Correia, comentam as decisões que precisarão ser tomadas em 2019 para que as rachaduras do atual modelo de leilões de geração sejam reparadas. Segundo os autores, “as reformas institucionais implementadas no setor elétrico brasileiro em 1997 e 2004 tiveram êxito em estabelecer os mercados de geração e de comercialização de energia elétrica, bem como os dos serviços de transmissão e de distribuição. Por outro lado, em 2018, ainda submergidos em uma severa crise econômica, convivendo com um prolongado período de baixa hidrologia, que exaure a oferta de nossa principal fonte energética, a hidreletricidade, e tento experimentado crescente judicialização de questões contratuais e regulatórias, é evidente que nos encontramos diante de uma encruzilhada. No ano de 2019 uma série de decisões precisarão ser tomadas para que as rachaduras do nosso atual modelo sejam reparadas”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.09.2018)

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Empresas

1 Iniciativa da Santo Antônio de recorrer à justiça pode elevar judicialização, apontam fontes do MME

A concessionária Santo Antônio Energia, responsável pela UHE Rio Madeira (RO), entrou na Justiça para não pagar taxa de transmissão de energia, que somava quase R$ 170 milhões, causando temor no setor e no governo. Após perder recurso na primeira instância no Distrito Federal, a empresa recorreu ao TRF-1. As empresas de transmissão ficaram apreensivas diante do ineditismo desse tipo de ação e, principalmente, do porte da geradora — a quinta maior do Brasil e que usa com intensidade as linhas de transmissão para levar a energia gerada em RO para o Sudeste do país. Segundo fontes do MME, a iniciativa da concessionária tem potencial para elevar a judicialização no setor, o que é muito preocupante. Porém, no momento, não há muito o que fazer a não ser aguardar a decisão judicial. (O Globo – 27.09.2018)

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2 Eletrobras: Leilão de ativos da estatal atrai apetite, mas analistas divergem sobre sua intensidade

Um leilão em que a estatal Eletrobras oferecerá a investidores hoje, 27 de setembro, diversos lotes de participações em SPEs já em operação deve atrair grandes empresas, mas a movimentação nos bastidores sinaliza que o certame não deverá registrar uma disputa intensa, disseram especialistas. A estatal fixou um preço total mínimo de R$ 3,1 bilhões pelo pacote de ativos, que envolve 10 lotes de fatias em empreendimentos de transmissão e 8 lotes de ações da companhia em usinas eólicas. Mas a maior parte dos ativos é de participações minoritárias —apenas três deles compreendem uma parcela majoritária dos projetos, o que pode afastar alguns interessados que pretendem ter o controle do negócio em uma aquisição, segundo analistas. (Reuters – 26.09.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios podem atingir nível crítico

Os reservatórios das hidrelétricas do país podem chegar a dezembro com cerca de 23,1% do seu volume útil, em média, segundo projeções da consultoria Thymos Energia. O nível é baixo para o período. O cenário conta com a continuação do despacho de termelétricas fora da ordem de mérito (aquelas usinas com custo de geração superior ao preço do mercado à vista) até o fim de novembro, quando termina o período seco. Segundo a consultoria, caso o CMSE decida desligar essas térmicas antes disso, o cenário dos reservatórios pode ser pior. Desde o início de setembro estão sendo despachadas as termelétricas com custo de geração inferior a R$ 766,28/MWh. A remuneração dessas usinas é feita por meio dos Encargos de Serviços do Sistema (ESS), pagos por todos os consumidores. A CCEE estima que esses encargos custem R$ 265 milhões ao consumidor neste mês. (Valor Econômico – 27.09.2018)

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2 Apesar da tendência de queda nos níveis dos reservatórios, PLD segue em baixa

Ao mesmo tempo em que os reservatórios das usinas seguem com tendência de queda, o PLD, porém, segue em baixa. Na sexta-feira da semana passada, a CCEE informou retração de 10% no PLD de todo o país, que atingiu R$ 441,87/ MWh. Os preços serão válidos do período de 22 a 28 de setembro. Segundo a Thymos, o PLD deve chegar a R$ 265/MWh em novembro. As previsões hidrológicas de médio prazo são favoráveis, pois contam com uma aproximação de um período úmido com condições próximas da média histórica, o que não acontece há alguns anos no país. A antecipação da conclusão das obras do linhão que escoa a energia das hidrelétricas do rio Madeira (RO) também reforça a expectativa de redução de preços, uma vez que vai permitir a entrada integral da energia gerada nessas usinas no sistema. (Valor Econômico – 27.09.2018)

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3 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Em um dia de diminuições nos níveis de todos reservatórios do país, a região Sul contou com recuo de 0,5%, ficando com 49% da capacidade, segundo dados do ONS relativos à última terça-feira, 25 de setembro. A energia armazenada está em 9.844 MW mês e a ENA diminuiu para 92% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 52% da capacidade. Já o Norte contou com a maior redução do dia, de 0,6%, que deixou os reservatórios com 43,7%. A energia armazenada aponta 6.581 MW mês e a energia segue em 76% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de armazenamento de 60,50%. No submercado Sudeste/Centro-Oeste a capacidade de armazenamento caiu 0,2%, ficando em 24%. A energia armazenada afere 48.824 MW mês e a energia afluente foi para 81% da MLT. Furnas funciona com 18,44% e a UHE São Simão registra 24,54%. Por sua vez a região Nordeste registrou diminuição de 0,1% no subsistema, que se encontra com 29,3%. A energia armazenada apresenta 15.201 MW mês no dia e a ENA permanece em 38% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 26,13% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 27.09.2018)

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4 MEC cogita adiar início do horário de verão

A mudança na data para que os relógios sejam adiantados em uma hora já foi levada pelo ministro Rossieli Soares ao presidente Michel Temer, no início do mês, mas ainda não foi formalizada. De acordo com a assessoria do MEC, o objetivo é evitar que a alteração de horário coincida com o primeiro dia da realização da prova do ENEM, no dia 4 de novembro. Há uma preocupação de que a mudança nos relógios possa confundir os candidatos. (Folha de São Paulo – 27.09.2018)

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Inovação

1 Aneel participa do lançamento do Laboratório de Alta Potência na CNI

O diretor-geral da Aneel, André Pepitone da Nóbrega, participou na tarde desta quarta-feira (26/9), na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da cerimônia de lançamento do Laboratório de Alta Potência (LAP), projeto desenvolvido no âmbito do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel, que integra o “Instituto SENAI de Inovação – Centro Empresarial de Desenvolvimento e Inovação da Indústria Elétrica e Eletrônica (ISI-CEDIIEE)”. O ISI-CEDIIEE, em Itajubá (MG), será um dos maiores complexos de inovação da América Latina com vistas a criar soluções para que a indústria brasileira atenda às demandas do setor elétrico nacional. (Aneel – 26.09.2018)

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Energias Renováveis

1 Vestas fornecerá 101 MW em turbinas eólicas para usinas da Echoenergia no RN

A fabricante dinamarquesa de turbinas eólicas Vestas fechou a venda de 101 MW em equipamentos para usinas a serem construídas no RN pela Echoenergia, controlada pela empresa de private equity britânica Actis. O negócio é o primeiro da Vestas no Brasil com sua linha de turbinas de 4,2 MW cada, que serão produzidas no país para permitir que compradores acessem financiamentos do BNDES, disse o presidente local da fabricante, Rogério Zampronha. A transação confirma tendência apontada pela Reuters de busca por equipamentos maiores e mais potentes por investidores de energia eólica no Brasil em meio a uma forte concorrência nas últimas licitações para novos projetos da fonte. (Reuters – 27.09.2018)

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2 BNDES terá crédito para energia limpa voltado a empresas e pessoa física

O BNDES vai lançar na quinta-feira um programa de fomento à geração de energia solar e eólica, disse à Reuters uma fonte próxima às discussões, em um programa com recursos “bilionários” para empresas e pessoas físicas. O anúncio vem em meio a uma busca do presidente Michel Temer por uma agenda positiva às vésperas da eleição de 7 de outubro. O anúncio do banco deverá envolver duas linhas de crédito para energia solar e eólica, com uma delas voltada a financiar a compra de equipamentos de geração renovável por parte de pessoas físicas e microempresas e outra linha para empresas maiores. (Reuters – 26.09.2018)

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3 Contratos corporativos abrem opções para renováveis, aponta consultoria CELA

Os contratos de compra e venda de energia fechados diretamente com consumidores influenciarão a forma como novos projetos de fontes renováveis serão financiados no Brasil. A perspectiva é que esse mercado cresça, já que atualmente apenas 60% dos consumidores elegíveis migraram para o ACL, observa a diretora da consultoria CELA, Camila Ramos. A consultora observa que esses novos contratos, além de serem fechados por preços mais altos que no mercado regulado, com prazos mais curtos, podem abrir oportunidades, por exemplo, para o financiamento em outras moedas, caso sejam fechados em dólar. Os contratos de compra direta de energia renovável por corporações são uma tendência global. (Brasil Energia – 26.09.2018)

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4 Mercado de certificados para renováveis deve disparar em 2019, diz Instituto Totum

A mudança na regra do protocolo GHG que passou a valer a partir desse ano no Brasil deverá elevar o volume de transações envolvendo os certificados de energia renovável (REC) a um novo patamar de grandeza. A estimativa do Instituto Totum é de que o volume transacionado possa chegar a 3 mi de certificados em 2019, um montante 3 vezes maior do que o estimado para 2018. De acordo com Fernando Lopes, diretor presidente do Instituto Totum, são três os segmentos que podem adquirir os certificados de energia renovável no Brasil. Os dois primeiros respondem por um menor volume em relação ao atribuído ao do programa GHG Protocol no Brasil. Um deles é o de prédios verdes que buscam se enquadrar na certificação LEED e suas regras. O segundo é de empresas que participam do RE 100 de empresas que buscam 100% de sua demanda por fontes renováveis. Nesse grupo estão 145 empresas multinacionais sendo que um terço dessas tem operações no Brasil e buscam esses RECs localmente. O executivo relatou que no Brasil são 140 empresas que aderiram ao GHG Protocol e que sozinhas respondem por 12% do consumo de energia. A estimativa do Totum é de que este ano sejam verificadas a transação de 1 milhão de RECs ante 570 mil no acumulado dos quatro anos anteriores. (Agência CanalEnergia – 27.09.2018)

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5 Microgeração distribuída eólica atenderá demanda da orla em Fortaleza

Um dos mais conhecidos cartões postais de Fortaleza, a orla da praia de Iracema deverá ganhar um novo ponto a chamar a atenção de quem passa pela região. A cidade está desenvolvendo um projeto de instalação de microgeração eólica para fornecer energia para a iluminação pública nessa parte da cidade. A estimativa é que em cerca de 8 meses os aerogeradores de 37 m de altura já estejam operando. O local dessa implantação ainda não está definido. A ideia inicial com o projeto é de zerar a conta de luz da cidade nessa região ao gerar energia eólica e usar o excedente que eventualmente houver para abater em outras instalações da prefeitura. (Agência CanalEnergia – 27.09.2018)

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6 Petrobras e Equinor assinam memorando de entendimento para eólicas offshore

A Petrobras e a Equinor assinaram nesta quarta-feira, 26 de setembro, durante a Rio Oil & Gas, no RJ, memorando de entendimento para avaliação conjunta de projetos de energia eólica offshore. As empresas deverão realizar estudos para desenvolver projeto eólico offshore no Brasil. A Petrobras tem um projeto piloto em Guamaré (RN). Já a norueguesa Equinor opera eólicas em alto mar no Reino Unido, Alemanha e Noruega. De acordo com o diretor de estratégia, organização e sistema de gestão da Petrobras, Nelson Silva, o memorando é mais um passo da estatal em direção as energias renováveis. Ainda segundo Silva, a Equinor foi escolhida por ser uma das petroleiras com maior êxito em eólicas offshore do mundo, com cerca de 2 GW em projetos em operação e construção. (Agência CanalEnergia – 27.09.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Eneva: Investimento para campanha exploratória de gás será de R$ 100 milhões em 2019

A Eneva vai continuar investindo cerca de R$ 100 milhões na sua campanha de exploração de gás em 2019. Em entrevista coletiva a jornalistas nesta quarta-feira, 26 de setembro, o presidente da empresa, Pedro Zinner, disse que a declaração de comercialidade do campo de Gavião, também anunciada hoje, está dentro da estratégia da empresa para suprir o seu parque térmico. A empresa vem investindo desde 2015 de R$ 80 a R$ 100 milhões na campanha. Zinner prevê um despacho térmico médio entre 50% e 60% no ano que vem. Ainda de acordo com ele, a empresa ainda tem quatro poços a serem perfurados esse ano e uma agenda de perfuração ativa para o ano que vem. Segundo o executivo, a campanha de exploração também tem um outro objetivo, que é o de habilitar as oportunidades de crescimento da Eneva. (Agência CanalEnergia – 27.09.2018)

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2 TBG: Planejamento é para que ocorram chamadas públicas anuais para Gasbol

Após realizar a primeira chamada pública de contratação de capacidade no Gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol), a TBG passará a realizar novas chamadas anuais. Isso porque os contratos de capacidade passarão a ser firmados com prazo de até três anos, no máximo, segundo informou o diretor-presidente da empresa, Renato de Andrade Costa. Além da primeira chamada, cujo processo tem conclusão prevista para julho de 2019, todos os novos contratos firmados pela TBG passarão a contemplar o novo regime de entrada e saída – solução tida no setor como a mais próxima do ideal para o novo mercado concebido pelo programa Gás para Crescer. A ideia é converter os contratos aos poucos, à medida em que eles forem vencendo. “Por enquanto, vamos conviver com um regime híbrido”, disse. (Brasil Energia – 26.09.2018)

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3 Estre: Usina a biogás de aterro de Tremembé começa a operar nesta semana

A Estre Ambiental iniciou, nesta semana, a geração de energia a partir do biogás captado de seu aterro sanitário de Tremembé, em São Paulo. A usina, segundo a empresa, é a primeira do gênero na região do Vale do Paraíba. A usina se baseia em três motores GE Jenbacher, com capacidade total de geração de 4,3 MW, suficiente para atender a uma cidade de 60 mil habitantes. A energia produzida vai para a rede elétrica da operadora local e comercializada para empresas no mercado livre. O investimento foi de R$ 15 milhões. Além de Tremembé, a Estre opera outras usinas a biogás em seus aterros de Curitiba (PR) e Guatapará (SP). O projeto de Tremembé está sendo apresentado nesta quarta-feira (26/9) em Nova York, em evento do Pacto Global, iniciativa da ONU para fomentar a sustentabilidade em empresas. (Reuters – 26.09.2018)

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Economia Brasileira

1 BC: Efeitos da greve sobre a inflação foram apenas transitórios

Os efeitos altistas gerados pela paralisação dos caminhoneiros sobre a inflação foram apenas transitórios, avalia o BC em seu último Relatório de Inflação, divulgado nesta quinta. Essa perspectiva é reforçada pelas expectativas de mercado, que logo após a greve mostraram revisões de alta da inflação esperada para os meses de junho e julho, e de baixa da inflação prevista de agosto até dezembro. Segundo a autoridade monetária, o impacto da paralisação foi mais expressivo sobre os preços dos alimentos in natura. No entanto, houve reversão desse movimento de alta após o fim da paralisação, com a normalização das condições de oferta. (Valor Econômico – 27.09.2018)

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2 Ministério da Fazenda aprova convênio de US$ 900 milhões com BID

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, fechou um convênio com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no qual haverá US$ 900 milhões para a Linha de Crédito Condicional em Projetos de Investimentos (CCLIP). Guardia assinou um despacho sobre isso no DOU desta quinta-feira. Trata-se de um programa de modernização da gestão fiscal no Brasil. O convênio foi firmado após manifestações favoráveis da secretaria do Tesouro Nacional e da Procuradoria-Geral da Fazenda. (Valor Econômico – 27.09.2018)

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3 BC: Contas externas devem ter déficit de US$ 14,3 bi em 2018

O BC projeta um déficit em conta corrente de US$ 14,3 bi para 2018, correspondente a 0,8% do PIB estimado para o ano, informou a autoridade monetária em seu Relatório de Inflação (RI) do terceiro trimestre, divulgado nesta quinta-feira. O novo prognóstico representa um aumento em relação à estimativa de US$ 11,5 bi feita em junho, então correspondente a 0,6% do PIB, “notadamente em razão da revisão no montante projetado para as importações”. A nova projeção estima que a balança comercial encerrará o ano com superávit de US$ 55,3 bi, como resultado da expansão de 6,3% e 14,7% nas exportações e importações, respectivamente. A projeção para as exportações foi ampliada para US$ 231 bi, enquanto a das importações se elevou para US$ 175,7 bi. O déficit da conta de serviços agora é estimado em US$ 32,5 bilhões para o ano, valor US$ 3,2 bi abaixo da previsão anterior. A revisão reflete ajustes na conta de aluguel de equipamentos, de US$ 17 bi para US$ 15 bi, seguindo a tendência de redução das despesas líquidas verificada desde 2015, e na conta viagens, de US$ 15 bi para US$ 13 bi. O IDP deve ter um ingresso de US$ 72 bi para 2018, ou 3,8% do PIB. (Valor Econômico – 27.09.2018)

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4 BC: Inflação deve chegar a 4,4% em 2018 e 4,5% em 2019

O Relatório Trimestral de Inflação de setembro do BC projeta uma alta de 4,4% para o IPCA em 2018, de 4,5% para 2019 e de 4,2% para 2020 e 2021. No documento de junho, as estimativas eram de 4,2% para 2018 e 4,1% para 2019 e 2020. Naquela ocasião, ainda não havia estimativa para 2021. Esse quadro leva em conta Selic constante em 6,50% ao ano e câmbio constante a R$ 4,15 por dólar. A meta de inflação é de 4,5% para 2018, 4,25% para 2019 e 4% para 2020. Para 2021, a meta é de 3,75%. O intervalo de tolerância é de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Considerando cenário de câmbio e juros estimados no Focus, a estimativa do BC é de inflação de 4,1% neste ano, de 4% em 2019, de 3,6% em 2020 e de 3,8% um ano depois. No documento anterior, as projeções eram de 4,2% para 2018, 3,7% para 2019 e 2020. (Valor Econômico – 27.09.2018)

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5 BC projeta expansão menor do PIB em 2018 e vê avanço de 2,4% em 2019

O BC reduziu de 1,6% para 1,4% a projeção para o avanço do PIB em 2018. De acordo com o RI do 3º tri, divulgado nesta quinta-feira, os prognósticos foram revisados tendo em vista os últimos dados divulgados para o 2º trimestre e o conjunto de informações disponíveis até a data de corte do relatório, 14/09. Entre os componentes da oferta, o BC reduziu suas projeções para o desempenho da produção agropecuária, de 1,9% para 1,5% de aumento. Para o desempenho da indústria, a estimativa também foi revisada para baixo, de crescimento de 1,6% para 1,3%, repercutindo alterações nas projeções em todas as atividades. Para os serviços, a projeção seguiu em 1,3% de expansão neste ano, já esperado no relatório anterior. (Valor Econômico – 27.09.2018)

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6 Com fundo eleitoral, déficit do governo vai a R$ 19,7 bi em agosto

As regras eleitorais em vigor neste ano ajudaram a piorar o rombo das contas públicas ao direcionar R$ 1,7 bi dos cofres do país para partidos políticos fazerem suas campanhas. O déficit do governo central foi de R$ 19,7 bi em agosto, segundo maior déficit para o mês na história. No acumulado do ano, o resultado fiscal foi negativo em R$ 58,5 bi - terceiro pior para o período. O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou que todos os partidos já receberam os recursos e que esse foi o principal item a puxar as despesas dentre as que não existiam em 2017. O repasse foi criado pelo Congresso e recebeu sanção do presidente Michel Temer em outubro do ano passado. Mesmo sem o item, o resultado de agosto seguiria como o 2º pior da história, devido às despesas obrigatórias. A avaliação de Mansueto é que as contas vão continuar pressionadas até dezembro pelos elevados gastos nessa rubrica, como pagamento de aposentadorias e salários. Apesar disso, a estimativa é de que o déficit do governo central fique em R$ 150,8 bi, ainda dentro da meta. (Valor Econômico – 27.09.2018)

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7 FGV: IGP-M acelera alta para 1,52% em setembro e supera estimativas

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,52% em setembro, seguindo elevação de 0,70% um mês antes, informou a FGV nesta quinta-feira. Com esse resultado, o índice acumula alta de 8,29% no ano e de 10,04% em 12 meses. Em setembro de 2017, o índice havia subido 0,47% e acumulava queda de 1,45% em 12 meses. (Valor Econômico – 27.09.2018)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 26 sendo negociado a R$ 4,0275, com variação de -1,28% em relação ao início do dia. Hoje (27) começou sendo negociado a R$4,0396 - variando +0,3% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 10h20 no valor de R$4,0231 variando -0,41% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 26.09.2018 e 27.09.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CORREIA, Tiago de Barros; CORREIA, Paulo de Barros. “Agenda regulatória para os leilões de geração”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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