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IFE: nº 4.641 - 20 de setembro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME começa a traçar estratégia para renegociar com Paraguai tratado de Itaipu
2 CMSE: Confirmada a decisão de manter térmicas mais caras ligadas
3 Temer indica Elisa Bastos Silva (MME) para diretoria da Aneel
4 Agências reguladoras federais debatem direitos dos consumidores
5 Aneel: Contratos de leilão de transmissão assinados possuem deságio recorde
6 Aneel: Evento debate participação social nos projetos hidrelétricos nesta quinta-feira (20/9)
7 Governo deve intervir para resolver falhas de mercado ou problemas que o mercado não saiba resolver, afirma ex-presidente da EPE

Empresas
1 Eletrobras: Interesse de fundos de investimento aumenta expectativa de sucesso do leilão de SPEs da estatal
2 Eletrobras se mostra otimista com expectativa de lances por todos ativos à venda em leilão de SPEs
3 Eletrobras: Câmbio desvalorizado torna estrangeiros mais competitivos e podem favorecer venda de SPEs
4 Thymos Energia: Apesar do otimismo da Eletrobras, competição pode ficar abaixo do esperado, alerta consultoria
5 Amazonas Energia: BNDES remarca leilão da distribuidora para 25 de outubro
6 Enel marca presença no índice de sustentabilidade Dow Jones pelo 15º ano seguido
7 Engie traça estratégia que visa alcançar faturamento de R$ 1 bi em serviços
8 Engie deseja diversificar negócios para manter crescimento no Brasil

9 Engie: Redução do risco hidrológico é fundamental para viabilizar investimentos no setor

10 Engie demonstra interesse em aquisição da TAG

11 ABB aposta em energia e expande fábrica no estado de São Paulo

12 ABB: Decisão de investimento é um reflexo da aposta da ABB na recuperação da economia do país

13 ABB: Privatização de estatais podem aquecer o mercado de equipamentos elétricos no Brasil, acredita presidente

14 Voith fornecerá equipamentos sustentáveis para CGH Nogueira (PR)

15 IndEco lança aceleradora com R$ 15 mi para projetos de eficiência energética

16 IndEco critica falta de investimentos públicos em eficiência energética

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: Consumo de eletricidade no Brasil cai 1,8% na 1ª semana de setembro
2 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 Empresas de tecnologia veem possível mercado em consumidores de baixa tensão

Meio Ambiente
1 Taesa consegue licença ambiental prévia para projeto no Paraná
2 Em Americana, plantas aquáticas cobrem represa e representam risco ambiental

Energias Renováveis
1 FDR Energia: Renováveis retomam competitividade no ACL
2 BID lança linha de crédito de US$ 25 mi para eficiência energética e GD
3 Inscrições abertas para o programa indústria solar no RS

Gás e Termelétricas
1 Aneel: Liberada para operação comercial turbina de 1,42 MW de Térmica em SP
2 GEA: UTE Suape II reduz custos com combustível
3 Fenavega: Criminalidade afeta transporte de combustíveis na região Norte
4 Petrobrás: Realizado o reajuste de 5% em GLP para uso industrial e comercial

Economia Brasileira
1 Ipea: Baixar garantia de crédito é mais eficaz que cortar spread para crescimento
2 Copom mantém juros, mas sinaliza possibilidade de elevação à frente

3 Dólar ontem e hoje


Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME começa a traçar estratégia para renegociar com Paraguai tratado de Itaipu

O MME coordenou nesta quarta-feira (19/09) uma ampla reunião de governo para começar a discutir a estratégia de negociação das novas bases do tratado internacional da usina Itaipu. O acordo, assinado com o Paraguai na década de 1970, prevê a revisão do “Anexo C” em 2023, ano no qual o empréstimo tomado para a construção da usina será totalmente quitado. O fim da dívida exigirá mudança no modelo de comercialização da energia, idealizado da forma atual para garantir os pagamentos. O ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, também foi convidado para discutir o assunto, além de representantes do Itamaraty e Ministério da Defesa. Ele informou que será criado um grupo de trabalho para começar a fazer o esboço da estratégia brasileira nesse assunto, nos poucos meses que restam para o fim do governo Michel Temer. O embaixador do Brasil no Paraguai, Carlos Alberto Simas Magalhães, que também participou da reunião de governo, ressaltou que a Itaipu ocupa o centro da estratégia de desenvolvimento da nação vizinha. Informações prestadas por Itaipu Binacional à Aneel indicam que em dez anos (2009 a 2018), a contratação de energia da usina por parte da Administración Nacional de Electricidad (Ande), do Paraguai, cresceu 8,1%, em média. Entre 2013 e 2014, a contratação subiu 20,5% — a maior variação no histórico dos últimos 20 anos. O presidente da Eletrobras afirmou que os governos brasileiro e paraguaio poderão mudar, a partir de 2023, as regras de comercialização. Atualmente, a energia é cotada em dólar e seus volumes são entregues às distribuidoras em regime de cotas. “Mercado livre ou cativo e leilões de energia são eventos mais contemporâneos aos quais a usina não se submeteu”. (Valor Econômico – 19.09.2018)

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2 CMSE: Confirmada a decisão de manter térmicas mais caras ligadas

O CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) decidiu nesta quarta-feira (19/09) manter acionadas por ao menos mais uma semana termelétricas mais caras, que já deveriam estar desligadas se fossem seguidas as orientações de modelos computacionais que guiam a operação do setor, afirmou em nota. A determinação do comitê do governo tem como objetivo ajudar a manter o nível de reservatórios das hidrelétricas, principal fonte de geração do Brasil, para que as usinas entrem no chamado período úmido, a partir de novembro, com condições mais favoráveis. O CMSE deverá se reunir novamente na próxima semana em caráter extraordinário para uma nova avaliação sobre o cenário, disse a fonte à Reuters, na condição de anonimato. (Folha de São Paulo – 19.09.2018)

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3 Temer indica Elisa Bastos Silva (MME) para diretoria da Aneel

O presidente Michel Temer (MDB) encaminhou mensagem ao Senado indicando o nome de Elisa Bastos Silva para uma vaga na diretoria da Aneel. Se aprovada pela Casa, Elisa substituirá Tiago de Barros Correia, cujo mandato terminou em agosto. A indicação de Elisa foi publicada na edição desta quarta-feira (19) do Diário Oficial da União (DOU). Elisa ainda passará por sabatina no Senado, antes de ter seu nome levado à votação pelo plenário da Casa. Elisa é técnica do MME. Caso aprovada pelo Senado, Ela será a primeira mulher a ocupar uma diretoria da autarquia desde a saída de Joísa Saraiva, em 2009. (Valor Econômico – 19.09.2018)

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4 Agências reguladoras federais debatem direitos dos consumidores

Nesta terça-feira (18/09), a Anatel e a Aneel promoveram o encontro entre dez agências reguladoras federais para debater práticas de proteção ao consumidor e compartilhar experiências sobre o tema. O evento aconteceu na sede da Anatel, em Brasília-DF. Ao fim do evento, foram criados três grupos temáticos para avançar nas discussões sobre boas práticas conjuntas entre as agências. A mesa de abertura contou com a participação de Marcelo Guaranys, subchefe de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil da Presidência da República, de Ana Lucia Kenickel Vasconcelos, do presidente da Anatel, Juarez Quadros, e do conselheiro da mesma Agência, Emmanoel Campello de Souza Pereira. A palestra de abertura foi feita pelo professor de Direito do Consumidor e ex-diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça (DPDC), Ricardo Morishita, que tratou da importância da articulação entre os órgãos reguladores e de uma interação contínua com a sociedade para conferir legitimidade ao processo regulatório. A seguir foram realizadas três sessões de debate em que representantes das agências puderam relatar suas experiências na defesa dos consumidores. Ao fim do encontro, os representantes das agências reguladoras decidiram estruturar a continuidade das discussões em três grupos temáticos: (a) Atendimento ao consumidor e capacidade de resolução das empresas reguladas; (b) Fortalecimento do diálogo com o SNDC e sociedade civil; e (c) Inteligência em relações de consumo e internalização de temas consumeristas na regulação. (Aneel – 19.09.2018)

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5 Aneel: Contratos de leilão de transmissão assinados possuem deságio recorde

A diretoria da ANEEL e os vencedores do Leilão de Transmissão 02/2018 assinarão na sexta-feira (21/9), em cerimônia às 11h no Palácio do Planalto, os contratos de concessão para construção e operação de mais de 2 mil quilômetros de novas linhas, que demandarão investimentos estimados em cerca de R$ 6 bilhões e devem gerar 13,6 mil empregos diretos. O evento terá as participações do presidente Michel Temer e do ministro do MME, Moreira Franco. Além de ter todos seus 20 lotes arrematados, o leilão atingiu o deságio médio recorde de 55,26%, o maior dos últimos 20 anos. Esse desconto na remuneração das novas concessões de transmissão vai gerar uma economia para os consumidores de cerca de R$ 14,1 bilhões, ao longo dos 30 anos dos contratos. Os empreendimentos estão localizados nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. (Aneel – 19.09.2018)

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6 Aneel: Evento debate participação social nos projetos hidrelétricos nesta quinta-feira (20/9)

A Aneel realizará nesta quinta-feira, 20 de setembro de 2018, na sede da Agência, o 1º Workshop “Inventários Hidrelétricos Participativos”. O evento discutirá mecanismos para ampliar a participação de representantes das instituições relacionadas ao meio ambiente, das comunidades tradicionais e indígenas, empreendedores, instituições governamentais e do Judiciário no processo de estudos e implantação de empreendimentos hidrelétricos. O evento será iniciado às 9h com a abertura do diretor Sandoval Feitosa. Haverá transmissão ao vivo pelo Facebook e Youtube da ANEEL. O Brasil explora, atualmente, menos de 50% do seu potencial hidráulico e é preciso analisar, com a participação de todos os interessados, a maneira mais adequada de viabilizar novas usinas. Neste sentido, o foco do workshop será o aperfeiçoamento das etapas de planejamento e de elaboração de estudos de inventário, fase inicial do processo de expansão hidrelétrica no país. (Aneel – 19.09.2018)

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7 Governo deve intervir para resolver falhas de mercado ou problemas que o mercado não saiba resolver, afirma ex-presidente da EPE

O ex-presidente da EPE, Luiz Barroso, em sua análise do setor elétrico, afirma que o melhor papel do estado é como regulador dentro de um ambiente de mercado. Tendo regras bem definidas este mercado é muito mais eficiente que um decisor central pela inteligência distribuída de seus atores, que possuem muito mais conhecimento e informações que o governo. Barroso destaca que sempre que houver uma falha de mercado – ou um problema que o mercado não saiba resolver – o governo deve sim intervir, mas dentro de princípios objetivos e com estudos que respaldem sua decisão. “Não dá para confiar 100% em decisões de mercado porque falhas existem, é natural. É por isso que é essencial instituições e equipes muito bem formadas tecnicamente para permitir uma discussão qualificada”, comentou ele, que está atuando na Agência Internacional de Energia, na França, durante seu período de quarentena. Em sua análise, quando o agente privado percebe que o governo não acredita na solução de mercado ele assume um papel, se apresenta como aliado sempre na busca de vantagens. Nesta hora é grande o risco de enveredar por um caminho caracterizado por ser um projeto ruim e sem o modelo da competição, que deve prevalecer. (Agência CanalEnergia – 19.09.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: Interesse de fundos de investimento aumenta expectativa de sucesso do leilão de SPEs da estatal

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, acredita na possibilidade de todos os lotes serem negociados no leilão de participações da companhia em SPEs de geração e de transmissão. Para ele, os preços são bons atrativos para os investidores. “Fizemos um trabalho para definir os preços mínimos com base em duas avaliações. Entendemos que são preços bons, porque são maiores, inclusive, que o valor contábil das companhias”, disse o executivo. A Eletrobras aprovou, em agosto, um preço mínimo de R$ 3,1 bilhões pelos ativos. Além disso, Ferreira Junior considera que o interesse de fundos de investimentos, agentes estratégicos do setor elétrico e sócios controladores, que têm sinalizado positivamente a intenção em ampliar a participação em SPEs onde a Eletrobras é sócia minoritária, é um dos fatores que pode contribuir para o sucesso da licitação. (Brasil Energia – 19.09.2018)

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2 Eletrobras se mostra otimista com expectativa de lances por todos ativos à venda em leilão de SPEs

A Eletrobras está otimista com um leilão agendado para 27 de setembro, no qual oferecerá a investidores participações em parques eólicos e linhas de transmissão de energia em operação, e a expectativa é de ofertas por todos os 18 lotes de ativos colocados à venda, disse nesta quarta-feira o presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr. Ele afirmou que algumas empresas que já são sócias da Eletrobras nesses ativos deverão fazer propostas pela fatia da estatal, enquanto em outros dos empreendimentos alguns parceiros da empresa, notadamente minoritários, poderão também escolher vender suas parcelas no negócio junto com a companhia. “Controladores têm manifestado positivamente sobre o interesse de ampliar (suas participações nos ativos)... e em alguns ativos nós somos o controlador e tem um sócio minoritário que pode ou não ter interesse em vender. Alguns deles têm”, afirmou Ferreira a jornalistas, após participar de reunião no MME, sem citar nomes de companhias. (Reuters – 20.09.2018)

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3 Eletrobras: Câmbio desvalorizado torna estrangeiros mais competitivos e podem favorecer venda de SPEs

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr, afirmou que o capital estrangeiro está mais competitivo no Brasil, em razão do câmbio, e isso pode influenciar favoravelmente a venda das participações da estatal em 71 sociedades de propósito específico. O leilão das SPEs está marcado para o dia 27 de setembro na bolsa B3, em São Paulo, quando serão ofertados 18 lotes de participações em empreendimentos eólicos e de transmissão, com preços mínimos que somam R$ 3,1 bilhões. Ferreira Jr acredita ser possível vender todos os lotes incluídos no certame. “Nós fizemos um trabalho para estabelecer preços mínimos com base em duas avaliações. São preços bons, porque são maiores que o valor contábil das companhias”, disse ontem, 19 de setembro, após reunião no MME. (Agência CanalEnergia – 19.09.2018)

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4 Thymos Energia: Apesar do otimismo da Eletrobras, competição pode ficar abaixo do esperado, alerta consultoria

Apesar do otimismo da Eletrobras e de preços vistos como atrativos fixados para muitos dos ativos no leilão, a competição poderá ficar abaixo do esperado porque alguns empreendedores queriam mais tempo para analisar as oportunidades, alertou a consultoria Thymos Energia. O edital do leilão foi publicado em 21 de agosto, pouco mais de um mês antes da licitação. “Para estimar quais são os lotes mais atrativos, é necessário olhar com atenção para as performances operacionais dos projetos, analisar quais são os melhores contratos de venda e os menores passivos. O prazo para fazer esse diagnóstico ficou curto”, apontou Thais Prandini, diretora da Thymos. Ainda assim, ela avalia que a licitação deve atrair elétricas de grande porte, incluindo empresas do setor que não atuam em geração ou querem ampliar a presença no segmento para novas fontes. “As grandes companhias geradoras ou distribuidoras que querem verticalizar suas atividades podem identificar no leilão uma boa oportunidade de entrar em um novo negócio, sem ter os riscos que a construção de um novo projeto envolve”, apontou. Já alguns grandes investidores estrangeiros do setor de transmissão podem ter menor interesse nos ativos porque preferem projetos novos, até como forma de viabilizar a venda de equipamentos e serviços por outras empresas de seus grupos ou países. (Reuters – 20.09.2018)

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5 Amazonas Energia: BNDES remarca leilão da distribuidora para 25 de outubro

A Eletrobras informou hoje, 20 de setembro, que o BNDES prorrogou a data para a realização do leilão da Amazonas Distribuidora de Energia para o dia 25 de outubro. A informação sobre a nova data havia sido adiantada ontem, 19 de setembro. Com a mudança na data, a assinatura do contrato de compra e venda de ações e do acordo de acionistas deverá ocorrer, no máximo, até 14 de janeiro de 2019, segundo o comunicado enviado pela Eletrobras à CVM. Se a assinatura ocorrer na data limite, a Eletrobras deverá realizar uma assembleia geral de acionistas até 28 de dezembro, para prorrogar o prazo de 31 de dezembro estabelecido anteriormente pelos acionistas como a data limite para a transferência do controle acionário da Amazonas Energia. (Valor Econômico – 20.09.2018)

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6 Enel marca presença no índice de sustentabilidade Dow Jones pelo 15º ano seguido

Pelo décimo quinto ano consecutivo, a Enel foi incluída no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones (DJSI World). A subsidiária espanhola da Enel, Endesa, também foi confirmada na edição deste ano, marcando o décimo oitavo ano consecutivo da empresa. A Enel e a Endesa são duas das oito empresas admitidas no índice em nível global na categoria do setor de serviços públicos. Além disso, a subsidiária sul-americana do Grupo, Enel Américas, foi classificada pela primeira vez no Índice Dow Jones de Sustentabilidade dos Mercados Emergentes e Índice Dow Jones de Sustentabilidade MILA Pacific Alliance, bem como no Índice Dow Jones de Sustentabilidade Chile pela segunda vez consecutiva, enquanto a subsidiária chilena Enel Chile foi incluída nos três índices pela primeira vez. (Agência CanalEnergia – 19.09.2018)

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7 Engie traça estratégia que visa alcançar faturamento de R$ 1 bi em serviços

O grupo francês Engie pretende adquirir mais empresas para acelerar o crescimento na área de serviços de energia e alcançar faturamento anual de R$ 1 bilhão com o negócio no Brasil. O faturamento da empresa com o segmento hoje é de aproximadamente R$ 400 milhões ao ano. "Queremos chegar rapidamente a R$ 1 bilhão [de faturamento com serviços de energia]. Vamos ter que comprar mais empresas, além de crescer organicamente", afirmou o presidente da Engie no Brasil, Maurício Bähr. Apenas neste ano, a subsidiária do grupo francês fez três grandes aquisições no setor: a ACS, empresa de monitoramento remoto de consumo de energia, a GV Energy, consultoria especializada em gestão de energia, e os 50% remanescentes na Engie Solar, especializada em soluções geração distribuída a energia solar para uso residencial, comercial e industrial. Uma das principais apostas da companhia é no fornecimento de sistemas para administrações públicas e grandes consumidores. Nessa linha, a Engie desenvolveu um sistema operacional para utilização nos centros de controle e de coordenação, para vigilância e supervisão de áreas urbanas ou privadas e para a gestão de cidades inteligentes. A Engie também analisa oportunidades na área de iluminação pública, por meio de PPPs com administrações municipais. "Iluminação pública é uma grande aposta que queremos fazer, mas é preciso organizar as licitações de maneira adequada, ter os processos de competição bem elaborados e não dar margem para questionamentos [judiciais]", disse o presidente da empresa. (Valor Econômico – 20.09.2018)

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8 Engie deseja diversificar negócios para manter crescimento no Brasil

Maior geradora privada do país, a Engie, que completa 20 anos de atuação no mercado brasileiro, com a vitória dos leilões da concessão da hidrelétrica de Cana Brava e da privatização da Gerasul, então braço de geração da Eletrosul, em 1998, planeja diversificar suas fontes de receita no Brasil. A meta faz parte da estratégia de descarbonização do grupo francês em âmbito global e da necessidade de recomposição do seu portfólio no Brasil, com o vencimento da concessão de quase 40% de seu parque gerador no país até o fim de 2030. O objetivo da companhia é manter o crescimento no segmento hidrelétrico e ampliar o volume de negócios nas áreas de transmissão de energia, geração distribuída (GD) e serviços para empresas, consumidores residências e administrações públicas. Mas apesar da estratégia de diversificação de investimentos, a fonte hidrelétrica continuará sendo o carro-chefe da Engie no país. (Valor Econômico – 20.09.2018)

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9 Engie: Redução do risco hidrológico é fundamental para viabilizar investimentos no setor

Segundo o presidente da Engie no Brasil, Maurício Bähr, a empresa planeja construir novas usinas do tipo no país, quando novos projetos voltarem a ser ofertados ao mercado em leilões. Para investir no segmento, porém, o executivo disse ser fundamental que o governo equacione o problema do risco hidrológico, medido pelo GSF (sigla em inglês para o fator de ajuste de garantia física das usinas), que hoje onera os geradores hidrelétricos principalmente por fatores que não estão sob controle deles. Em agosto, o Valor informou que os acionistas da Energia Sustentável do Brasil (ESBR), consórcio dono da hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira (RO), do qual a Engie possui 40% de participação, já haviam aportado R$ 3 bilhões a mais do que o previsto inicialmente no projeto, devido às despesas com GSF. Além da francesa, integram o consórcio as estatais Eletrosul (20%) e Chesf (20%) e a japonesa Mitsui (20%). Com relação ao segmento de geração termelétrica, a empresa mantém o plano de venda de seus ativos de geração a carvão no país, totalizando cerca de 1,2 mil MW. (Valor Econômico – 20.09.2018)

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10 Engie demonstra interesse em aquisição da TAG

O presidente da Engie no Brasil, Maurício Bähr, não sinalizou interesse nas participações minoritárias em eólicas e linhas de transmissão colocadas à venda da Eletrobras e que irão a leilão na próxima semana. Sobre a Cesp, ele disse estar acompanhando o processo de privatização. Maurício Bähr, porém, ressaltou que o maior interesse da empresa hoje é a aquisição da Transportadora Associada de Gás (TAG), empresa da Petrobras que reúne gasodutos da companhia no Norte e Nordeste, com extensão total de cerca de 4,5 mil km, um negócio estimado pelo mercado em cerca de US$ 8 bilhões. O processo de privatização da TAG está suspenso após decisão liminar do ministro do STF Ricardo Lewandowski que proíbe a venda de ativos estatais sem a aprovação prévia do poder legislativo. Em transmissão de energia, segmento em que a Engie ingressou no fim de 2017, arrematando um lote em leilão da Aneel somando 1,1 mil km de linhas no Paraná, com investimentos estimados em R$ 2 bilhões, Bähr contou que a meta do grupo é, pelo menos, triplicar o tamanho de seu portfólio, totalizando 3 mil km, para ganhar escala. (Valor Econômico – 20.09.2018)

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11 ABB aposta em energia e expande fábrica no estado de São Paulo

A suíço-sueca ABB inaugura hoje uma extensão da sua fábrica de Sorocaba, em uma aposta no crescimento da demanda por novas tecnologias para distribuição elétrica e soluções no segmento de consumo "inteligente" de energia no país. A privatização das distribuidoras da Eletrobras reforçou essa expectativa por uma onda de modernização nas redes de distribuição em todo o país. O presidente da empresa no Brasil, Rafael Paniagua, afirmou que os investimentos fazem parte da nova perspectiva da companhia. "Basicamente todas as tecnologias necessárias para novas infraestruturas, cidades inteligentes, mobilidade elétrica e integração de renováveis, como solar e eólica, serão produzidas na nova unidade", disse Paniagua. Também serão fabricadas soluções digitais voltadas para indústrias no contexto do consumo de energia, incluindo média e baixa tensão. (Valor Econômico – 20.09.2018)

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12 ABB: Decisão de investimento é um reflexo da aposta da ABB na recuperação da economia do país

A suíço-sueca ABB inaugura hoje uma extensão da sua fábrica de Sorocaba, em uma aposta no crescimento da demanda por novas tecnologias para distribuição elétrica e soluções no segmento de consumo "inteligente" de energia no país. A decisão do investimento da ABB no valor de R$ 20 milhões na unidade foi tomada no primeiro trimestre do ano passado, refletindo a aposta da ABB na recuperação da economia do país e do consumo de energia. Também serão produzidos equipamentos para exportação para a América do Sul. Para Paolo Pescali, diretor de produtos de eletrificação para as Américas da ABB, a retomada da atividade econômica gera grandes oportunidades no mercado local. "Temos grandes oportunidades de crescimento, vemos projetos já no Peru e no Chile", afirmou Pescali. As concessionárias de distribuição também devem apostar nas novas tecnologias. "Nós esperamos uma retomada de investimentos das distribuidoras depois das privatizações das distribuidoras da Eletrobras. Vemos investimentos interessantes no Norte e Nordeste", completa o diretor. (Valor Econômico – 20.09.2018)

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13 ABB: Privatização de estatais podem aquecer o mercado de equipamentos elétricos no Brasil, acredita presidente

A decisão de investimento da suíço-sueca ABB no Brasil reflete a aposta da empresa na recuperação da economia brasileira. Eventos como a privatização de subsidiárias da Eletrobras podem contribuir para o aquecimento da demanda de novos equipamentos do setor. Por enquanto, ainda é cedo para ver uma demanda das concessionárias já privatizadas. "Mas estaremos prontos, esperamos que em 2019 comecem a olhar novas tecnologias, novos investimentos para reforçar as redes. Estamos prontos para isso", disse Rafael Paniagua, presidente da ABB no Brasil. O executivo destacou que essas distribuidoras tiveram investimentos muito aquém do necessário nos últimos anos, o que abre um espaço ainda maior para interesse em novas tecnologias e inovação. (Valor Econômico – 20.09.2018)

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14 Voith fornecerá equipamentos sustentáveis para CGH Nogueira (PR)

A Voith Hydro fechou contrato para o fornecimento de equipamentos e serviços para a nova central geradora hidrelétrica Nogueira, que está em construção no rio Chopim, na cidade de São Jorge do Oeste, no Paraná. A multinacional alemã disponibilizará sete unidades geradoras para a planta que terá potência instalada de 5MW. Segundo a Voith, a tecnologia que será utilizada é referência em geração de energia com baixo impacto ambiental. Com previsão de início de operação para agosto de 2019, a CGH Nogueira é a primeira referência da tecnologia Stream Diver no Brasil e é uma opção para aproveitar o potencial hidroelétrico das usinas a fio d’água, com quedas menores que 8 metros de altura, potencial ainda pouco explorado no país. A solução Stream Diver aproveita as baixas quedas d’água e por esta razão não necessita de barramentos ou formação de lagos, ajudando a preservar a fauna original e evitando o desmatamento de regiões inteiras, além de ser 100% livre de óleo e graxa não oferecendo riscos de poluição ao meio ambiente caso ocorra qualquer tipo de vazamento nas unidades geradoras. A tecnologia é responsável por minimizar os custos de operação já que não há a necessidade da construção de grandes instalações, nem de equipamentos auxiliares. (Agência CanalEnergia – 19.09.2018)

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15 IndEco lança aceleradora com R$ 15 mi para projetos de eficiência energética

O grupo IndEco está lançando uma aceleradora própria com caixa de R$ 15 milhões para fomento de novos projetos para os setores de indústrias e serviços na área de eficiência energética. Pequenas empresas de serviços de conservação ou consumidores finais são o foco da plataforma. De acordo com o presidente da empresa, Otávio Santoro, atualmente o crédito é o grande entrave para a realização de projetos de eficiência energética. “O Brasil tem um potencial enorme de consumidores finais que tem oportunidade de projetos de eficiência energética bem como de outras Escos menores que desenvolvem projetos, mas não tem como desenvolvê-la da forma financeira”, afirma Santoro. Segundo ele, a maior parte dos consumidores finais querem ter reduções de custos e um projeto de eficiência energética, mas quando avaliam os custos, acabam por desistir e aplicar o dinheiro no próprio negócio. “A ideia da liberação desse montante é inicial para a gente fazer um teste, mas estamos bem esperançosos que esse valor deve ir muito rápido”, explica. A IndECo é especializada na gestão e abastecimento de águas e energia, com amplos sistemas de financiamento e performance. Ela desenvolve, implanta e opera projetos de EE, sendo um forte player do setor. Os interessados deverão se cadastrar no site da IndEco. (Agência CanalEnergia – 19.09.2018)

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16 IndEco critica falta de investimentos públicos em eficiência energética

Otávio Santoro, presidente da IndEco, critica a forma como os governos têm tratado o tema nos últimos anos, por não criarem uma estrutura que popularizasse a eficiência energética. “Para cada MW que se reduz no consumo, você está contribuindo não só para o meio ambiente, mas para novos investimentos que não precisarão ser negociados e realizados em novas gerações”, observa. Santoro ainda não viu a EE no programa de governo de nenhum dos candidatos à presidência. Ele acredita que a eficiência deveria estar na pauta deles, uma vez que será um item que vai contribuir na queda do custo da energia e ainda vai auxiliar no crescimento econômico do país. (Agência CanalEnergia – 19.09.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CCEE: Consumo de eletricidade no Brasil cai 1,8% na 1ª semana de setembro

O consumo de eletricidade no Brasil registrou uma queda de 1,8% na primeira quinzena de setembro na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com relatório semanal da CCEE nesta quarta-feira. O consumo no mercado regulado, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, recuou 3,8%, enquanto no mercado livre de energia, no qual as empresas compram energia diretamente dos fornecedores, houve um crescimento de 2,9%. (Reuters – 19.09.2018)

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2 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Nordeste estão operando com volume de 30,1%, o que mostra variação negativa de 0,1% na comparação com o dia anterior. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico referentes ao último dia 18 de setembro, a energia armazenada é de 15.610 MW mês e a energia natural afluente é de 1.265 MWmed, o mesmo que 39% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho está com 27,06% da sua capacidade. No Subsistema Sudeste/ Centro-Oeste, o recuo de 0,2% deixou os níveis operando com 24,9% da sua capacidade. A energia armazenada na região é de 50.691 MWmed e a ENA chega a 17.575 MWmed, o mesmo que 72% da MLT armazenável no mês até o dia. A hidrelétrica de Nova Ponte opera com 17,04% de volume armazenado e a de Furnas, com 19,73%. No Sul, os níveis caíram 0,4%, ficando em 51,7%. A energia armazenada é de 10.400 MW mês e a ENA é de 9.798 MWmed, o equivalente a 121% da MLT. A usina de Passo Real está com 90,14% da capacidade. Na região Norte houve a maior queda, de 0,7%, levando os níveis para 47,9%. A energia armazenada é de 7.205 MWmed, enquanto a ENA é de 1.725 MWmed. A usina de Tucuruí está com volume de 66,61%. (Agência CanalEnergia – 19.09.2018)

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Inovação

1 Empresas de tecnologia veem possível mercado em consumidores de baixa tensão

A ampliação da oferta de serviços e modalidades tarifárias mais personalizadas para consumidores ligados na baixa tensão, como a microgeração distribuída e a tarifa branca, deve liderar uma nova fase de instalação de medidores inteligentes no Brasil. Octavio Brasil, gerente da CAS Tecnologia, empresa que desenvolve softwares de comunicação com esses equipamentos para as concessionárias, o crescimento não será repentino, mas constante. “Há muita coisas acontecendo para os consumidores da baixa tensão, como o serviço de tarifa-branca”, cita o gerente. Ele admite que a modalidade ainda não decolou, possivelmente por falta de conhecimento dos consumidores. Mas a microgeração distribuída, lembra, tem crescido com altas taxas e constantemente. A modalidade pode ultrapassar os 500 MW de capacidade instalada ainda neste ano. Esse tipo de opção para o consumidor deve justificar, acredita Octavio, novos projetos e investimentos de distribuidoras em redes inteligentes. A CAS desenvolve soluções que conversam com os protocolos de comunicação de todos os medidores homologados pelo Inmetro e Anatel. (Brasil Energia – 19.09.2018)

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Meio Ambiente

1 Taesa consegue licença ambiental prévia para projeto no Paraná

A Taesa anunciou em comunicado ao mercado na última terça-feira, 18 de setembro, que o Instituto Ambiental do Paraná expediu a Licença Prévia para as instalações de 230 kV da Elétricas Reunidas do Brasil, que compreende a LT 230 kV Sarandi-Paranavaí Norte, com cerca de 81 km de extensão, a SE Paranavaí Norte 230/138 kV e a SE Sarandi 525/230 kV. De acordo com o comunicado, o ERB1 é o lote 1 do leilão de transmissão nº 005/2016, realizado em abril de 2017, arrematado em parceria com a Cteep, em que cada uma tem 50%. O empreendimento de transmissão fica no Paraná e vai ter 600 quilômetros de extensão e três subestações, totalizando um investimento de R$ 1,93 bilhão e uma Receita Anual Permitida (R.A.P) de R$ 280,9 milhões para o ciclo 2018-2019. O prazo estipulado pela Aneel para energização de ERB1 é agosto de 2022. A transmissora está com oito projetos em construção, que totalizam R$ 3,2 bilhões de investimentos e R$ 584 milhões de RAP. A empresa diz no comunicado que está trabalhando na antecipação de entrega de alguns deles, buscando eficiência de investimento e de financiamento, de modo a alavancar ainda mais os retornos destes empreendimentos. (Agência CanalEnergia – 19.09.2018)

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2 Em Americana, plantas aquáticas cobrem represa e representam risco ambiental

Aguapés e outras plantas aquáticas já cobriram quase um terço da extensão de 33 km da Represa de Salto Grande, formada pela barragem do Rio Atibaia, em Americana, no interior de São Paulo. Em reunião realizada nesta terça-feira, 18, representantes da prefeitura, do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e da concessionária de energia que administra a barragem discutiram medidas emergenciais para eliminar as plantas. A principal proposta é de abertura das comportas de superfície para permitir o extravasamento dos aguapés para o Rio Piracicaba. Entretanto, segundo o diretor do Departamento de Água e Esgoto (DAE), Carlos Cesar Zappia, a liberação das plantas pelas comportas pode causar acúmulo e prejudicar a captação, interferindo também na qualidade da água. O promotor Ivan Carneiro Castanheiro, do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema) do MP-SP, também se manifestou e considera que a liberação das plantas rio abaixo pode acarretar mortandade de peixes e problemas socioambientais. Há ainda perda de água pelo excesso de evaporação causado pelas plantas. Conforme informou, o plano de manejo será submetido à aprovação da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Se o lançamento das plantas rio abaixo for autorizada pela Cetesb, a previsão é de que seja feito em pequenas quantidades, à razão de 4 mil metros quadrados de material por dia. (O Estado de São Paulo – 19.09.2018)

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Energias Renováveis

1 FDR Energia: Renováveis retomam competitividade no ACL

A FDR Energia lançou a atualização de setembro do Índice Nacional de Atratividade do Mercado Livre para Fontes Limpas de Energia, que aponta para uma retomada na competitividade das fontes limpas no mercado livre de energia brasileiro, com a média de “0,535”, um aumento de 5% em relação a agosto, que registrou nota “0,507”. De acordo com o levantamento, Tocantins continua na liderança, com a média “0,624”. Na segunda posição do ranking permanece o Pará, com “0,614”, seguido por Espírito Santo, com “0,602”. Na quarta posição, ficou o estado de Goiás, com “0,600”. Médias acima de “0,6” indicam uma boa viabilidade para o consumidor migrar do mercado cativo para o Ambiente de Contratação Livre. O estado do Rio de Janeiro ficou em quinto lugar, com a média “0,599” e chegou bem perto desta classificação. Na lanterna da classificação permanece o Amapá, com nota “0,373”, o único a apresentar baixa atratividade. “O resultado de setembro foi o melhor desde abril de 2018, sobretudo, impulsionado pelo aumento das tarifas de energia no mercado cativo”, explicou Erick Azevedo, sócio diretor da FDR Energia e coordenador do estudo. (Agência CanalEnergia – 19.09.2018)

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2 BID lança linha de crédito de US$ 25 mi para eficiência energética e GD

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lançou na última terça-feira, 18 de setembro, uma linha de crédito de US$ 25 mi para geração solar distribuída e eficiência energética, com a cobertura adicional para risco de desempenho, dedicado a pequenas e médias empresas. As linhas de crédito, as metodologias padronizadas de análise de projeto e o seguro garantia de eficiência energética fazem parte de um conjunto de mecanismos de balanceamento e mitigação de riscos, fruto do Programa de Eficiência Energética Garantida, uma iniciativa regional do BID, que objetiva estimular investimentos privados em sistemas de geração renovável e em mecanismos de uso eficiente da energia, como estratégia para a redução de custos e de impactos ao meio ambiente. Estudos recentes indicam que somente o setor industrial brasileiro poderia economizar custos na ordem de R$ 4 bi ao ano. Pelo programa, Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Goiás Fomento receberão apoio para conceber e implementar estratégias financeiras sob medida para suas instituições e para os mercados que atendem. A ABNT será responsável pela acreditação de fornecedores, prestadores de serviços e integradores, bem como pela validação dos projetos. O Programa de Eficiência Energética Garantida conta com recursos do Governo Dinamarquês e o modelo vem sendo aplicado também no México, El Salvador, Colômbia, Peru, Chile, Argentina e Paraguai. (Agência CanalEnergia – 19.09.2018)

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3 Inscrições abertas para o programa indústria solar no RS

As empresas gaúchas interessadas em produzir a própria energia elétrica já podem se inscrever no programa Indústria Solar RS, uma iniciativa da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) e das empresas Engie e WEG. O objetivo do programa é proporcionar mais eficiência e competitividade à produção industrial do Estado. A energia elétrica tem um impacto significativo nos custos das indústrias e a economia obtida com a produção própria de energia solar pode impulsionar os negócios. “A tecnologia está se tornando cada vez mais acessível e o investimento apresenta-se vantajoso tanto para consumidores residenciais como para o setor produtivo”, explica Rodrigo Kimura, diretor da Engie. O programa já foi lançado em SC e no MT. As inscrições estão abertas até dezembro. O interessado deve inserir os dados e anexar uma cópia da fatura de energia elétrica. Uma vez aceita a proposta preliminar, o passo seguinte é a etapa de avaliação técnica, em que se é levada em consideração a localização da futura UFV. Os módulos fotovoltaicos possuem garantia de desempenho de 90% nos primeiros 12 anos e 80% em 25 anos. O programa conta com apoio do Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) e do BRDE. O programa oferece às indústrias gaúchas quatro modelos padrão de sistemas fotovoltaicos em diferentes faixas de preço e com potências que variam de 13,2 kWp a 79,2 kWp. Os modelos podem ser combinados para adequar a capacidade total do sistema fotovoltaico às necessidades da indústria. Já para os colaboradores das empresas parceiras do programa são oferecidas cinco opções de sistemas residenciais, que podem ser adquiridos em até 120 parcelas. (Agência CanalEnergia – 19.09.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Aneel: Liberada para operação comercial turbina de 1,42 MW de Térmica em SP

A Aneel liberou nesta quarta-feira, 19 de setembro, o início da operação comercial da unidade geradora UG2 da UTE Tremembé, que fica na cidade de mesmo nome, em São Paulo. A turbina autorizada tem potência de 1,42 MW. (Agência CanalEnergia – 19.09.2018)

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2 GEA: UTE Suape II reduz custos com combustível

A alemã GEA forneceu equipamentos de separação centrífuga para a Suape Energia, que permitiu à geradora processar lodo residual de óleo uma unidade de geração com potência de 381,2 MW. Com isso, destacou a empresa, é possível reduzir os custos de descarte, recuperar a água para uso em outras partes da usina e fornecer combustível limpo óleo para venda e para operar seu sistema de aquecimento interno. A companhia europeia calcula que o retorno total do investimento de mais de R$ 2 milhões foi alcançado em quatro meses. A UTE Suape II é a maior usina termelétrica movida a óleo no Brasil com 381 MW de capacidade instalada e cujo CVU é de R$ 711,97/MWh e que vem produzindo 300 MW médios por garantia energética, conforme orientação do CMSE. Seu início se deu em janeiro de 2013. De acordo com o gerente de projeto, o uso de separadores assegura que seja obtida pureza e viscosidade do combustível seguindo com as exigências dos motores. Além disso, a limpeza de combustível e óleos lubrificantes é importante para proteger os motores contra desgaste, perdas de energia e desligamentos. A UTE Suape II trata um volume de 2,12 Kg de resíduo de óleo por MW gerado. Sandro Roberto da Silva foi o gerente de contas da GEA para o projeto. Ele disse que a água recuperada do lodo foi adequado para uso dentro da planta para fins de limpeza, reduzindo significativamente a quantidade total de consumo de água da unidade. O novo equipamento está em funcionamento desde o início de 2017 e apresentou volume de água residual no óleo recuperado menor que 0,3%, permitindo que ele seja reciclado como combustível e vendido no mercado preço médio de R$ 0,67 por Kg. Nas contas da geradora, em nove meses alcançou R$ 350 mil em vendas desse óleo recuperado. (Agência CanalEnergia – 19.09.2018)

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3 Fenavega: Criminalidade afeta transporte de combustíveis na região Norte

As transportadoras de combustíveis da região Norte do país vêm sofrendo com a insegurança nos rios. Isto porque o grupo tem sido vítima de roubos de cargas de petróleo e derivados, transportados por empurradores em granéis líquidos, como do combustível usado pelas embarcações. O transporte por vias fluviais é o principal modal na região e fundamental para abastecer comunidades ainda isoladas do sistema elétrico nacional, atendidas principalmente por termelétricas a óleo combustível e diesel. Atualmente, Roraima é o único estado que não está interligado ao SIN, dependendo praticamente da energia elétrica transmitida pela Venezuela e por térmicas. Segundo a Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária (Fenavega), nos últimos três anos, foram registradas 60 ocorrências somente nos estados do Pará e Amapá, compondo um prejuízo de mais de R$ 200 milhões em consequência de ações criminosas. Em carta enviada à Antaq, a Fenavega propõe que a entidade realize operações conjuntas coordenadas com outros órgãos, amplie o controle de embarcações e a inspeção de instalações portuárias, estaleiros e tancagens irregulares e intensifique o trabalho de fiscalização sobre operações piratas/clandestinas. (Brasil Energia – 19.09.2018)

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4 Petrobrás: Realizado o reajuste de 5% em GLP para uso industrial e comercial

A Petrobras elevará em 5% o preço médio do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), para uso industrial e comercial, embalado em botijões de acima de 13 kg, a partir de 20 de setembro, segundo informações publicadas no site da petroleira nesta quarta-feira. Segundo a empresa, a política de preços para o GLP de uso industrial e comercial vendido nas refinarias às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas, por exemplo. (Reuters – 19.09.2018)

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Economia Brasileira

1 Ipea: Baixar garantia de crédito é mais eficaz que cortar spread para crescimento

Reduzir as exigências de garantias para empréstimos teria mais impacto sobre o crescimento econômico brasileiro do que atacar os altos spreads bancários, aponta estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo a pesquisa, um spread em linha com os países desenvolvidos elevaria o PIB per capita nacional em 1,7%, enquanto uma menor exigência de colaterais aumentaria o indicador em 12%. Para Napoleão Silva, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea e um dos autores do estudo ao lado de Eduardo Zilberman, a redução das exigências de garantias passa pela efetiva entrada em vigor do cadastro positivo de credores, além de um aperfeiçoamento da lei de falências. O pesquisador também vê com descrença a proposta do candidato Fernando Haddad (PT) de taxar os bancos para diminuir o spread e tornar o crédito mais barato. No Brasil, apenas 59% das empresas têm acesso a empréstimos bancários, em linha com os países em desenvolvimento (58%), mas bem abaixo das nações desenvolvidas (95%), diz o estudo. As exigências de garantias no país chegam a 95% do valor do empréstimo, menos que a média dos países em desenvolvimento (124%), mas quase o dobro dos países desenvolvidos (50%). Por fim, o spread da taxa de juros é muito elevado no Brasil (12,1%), tanto em relação aos seus pares em desenvolvimento (8%), quanto na comparação com as economias mais avançadas do mundo (3%). O baixo percentual de empresas com acesso ao crédito bancário se explica pelo elevado custo de entrada do mercado brasileiro, diz Silva. O reduzido acesso ao crédito bancário também está relacionado ao elevado nível de garantias exigidas. No Brasil, para o empresário obter um financiamento de R$ 1 mi, por exemplo, precisa ter em média R$ 950 mil em ativos e bens para dar em garantia. (Valor Econômico – 20.09.2018)

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2 Copom mantém juros, mas sinaliza possibilidade de elevação à frente

Em sua última reunião antes das eleições presidenciais de outubro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC manteve a taxa básica de juros inalterada pelo quarto encontro seguido em 6,5% ao ano. Mas, pela primeira vez, sinalizou que a Selic subirá em caso de piora do cenário prospectivo para a inflação ou do balanço de riscos. A alta da cotação do dólar ocorrida desde abril, que vem turvando o cenário inflacionário, provocou uma gradual mudança na sinalização do colegiado para os juros ao longo do tempo. No comunicado divulgado nesta quarta-feira, o Copom endureceu o tom. O colegiado reiterou que a conjuntura econômica atual ainda prescreve taxas de juros abaixo da taxa estrutural, que é o caso dos 6,5%. Mas acrescentou que “esse estímulo começará a ser removido gradualmente caso o cenário prospectivo para a inflação no horizonte relevante para a política monetária e/ou seu balanço de riscos apresentem piora”. O Copom projeta que a inflação fechará este ano em torno de 4,1% e chegará ao final de 2019 em 4% — abaixo das metas centrais de 4,5% e 4,25%, respectivamente. (Valor Econômico – 19.09.2018)

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3 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 19 sendo negociado a R$ 4,1267, com variação de -0,82% em relação ao início do dia. Hoje (20) começou sendo negociado a R$4,1112 - com variação de -0,38% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h15 no valor de R$4,1131 variando +0,05% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 19.09.2018 e 20.09.2018)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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