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IFE: nº 4.639 - 18 de setembro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Perspectivas para Racionalização dos Subsídios Custeados pelo Consumidor de Energia Elétrica: CDE”
2 Ministério da Fazenda promove seminário em Brasília para discutir CDE e risco hidrológico, com participação do GESEL
3 Leilão de térmicas no NE divide o setor e MME se esquiva sobre o tema
4 Apesar de tema ser polêmico, presidente da EPE se diz favorável a leilão de térmicas no NE
5 Presidente da Abraget se mostra favorável a leilão de térmicas no NE independente da forma de financiamento
6 TCU: Sínteses de propostas estratégicas enviadas aos candidatos à presidência têm destaques para área de regulação
7 No Nordeste, Marina Silva (Rede) promete incentivo à energia solar e conta de luz mais barata
8 Bracier: Workshop Portaria de Importação de Energia pelo Brasil a Argentina e Uruguai
9 Entrevista de Eduardo Gurevich (Abcip): “Iluminação pública: a bola da vez das PPPs”

Empresas
1 Equatorial: S&P atribui rating “brAA+’ à 3ª emissão de debêntures da distribuidora
2 Cemig é selecionada pela 19ª vez consecutiva para o Índice Dow Jones de Sustentabilidade
3 Siemens Gamesa faz parte pela 9ª vez seguida no Índice Dow Jones de Sustentabilidade
4 WEG: Base operacional da empresa, modelo de produção verticalizada é exportado mundo afora
5 WEG: Aquisições são rigorosamente estudadas e estratégicas, diz presidente
6 WEG: Desaceleração do mercado interno revelou a importância de internacionalizar negócios
7 WEG: “Temos lição de casa a fazer na China”, diz presidente sobre expansão da empresa no mercado asiático
8 Cemig: 20 mil foram prejudicados por queimadas em 2018

Leilões
1 ONS promove leilão para compra de energia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Chuvas fortes no Sul fazem ONS abrir vertedouros de usinas em plena seca
2 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 BID lança programa de eficiência energética
2 Órgão dos EUA usará modelo da PSR
3 Evento vai debater inovação e evoluções na tecnologia para energia

Meio Ambiente
1 ONG SOS Pantanal apoia decisão da ANA de suspender novas hidrelétricas na região
2 Furnas busca colaborar para ODS da ONU

Gás e Termelétricas
1 CNPE: Grupo de trabalho finaliza relatório sobre retomada de obras em Angra 3

Economia Brasileira
1 Tesouro paga dívida de Estados de R$ 328 milhões
2 MDIC: Superávit comercial soma US$ 2,4 bi na 1ª quinzena

3 Vendas externas para países do G20 atingem maior nível nos últimos 8 anos
4 FGV: Intenção de investimentos da indústria recua no 3º trimestre
5 Ipea vê queda na demanda por bens industriais em julho
6 IPC-Fipe desacelera alta para 0,30% na segunda medição de setembro
7 FGV: IGP-M avança na segunda prévia de setembro
8 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto; VARDIERO, Pedro. “Perspectivas para Racionalização dos Subsídios Custeados pelo Consumidor de Energia Elétrica: CDE”. Agência Canal Energia. Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2018.
2 FURTADO, Marcelo: “Entrevista com Eduardo Gurevich, (Abcip): ‘Iluminação Pública: a bola da vez das PPPs’”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Perspectivas para Racionalização dos Subsídios Custeados pelo Consumidor de Energia Elétrica: CDE”

A Agência CanalEnergia acaba de publicar o artigo GESEL escrito por Nivalde de Castro (Coordenador do Gesel-UFRJ), Roberto Brandão e Pedro Vardiero (Pesquisadores do Gesel), que analisa a atual forma do governo em lidar com a CDE. Os pesquisadores do Gesel concluem que, “a tarifa paga pelo consumidor de energia elétrica se encontra é elevada e merece profundas revisões, visando a modicidade tarifária, uma das políticas públicas mais estratégicas e dinâmicas da economia brasileira, em função das externalidades positivas (ou negativas) que ela permite. Neste sentido, a racionalização da CDE, principal encargo do Setor, é imperativa, sobretudo no que diz respeito aos incentivos a fontes de geração já maduras, como a eólica e solar, e à CCC para atendimento aos Sistemas Isolados, através de termelétricas a óleo diesel e combustível”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.09.2018)

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2 Ministério da Fazenda promove seminário em Brasília para discutir CDE e risco hidrológico, com participação do GESEL

As perspectivas para a racionalização dos subsídios bancados pelo consumidor de energia elétrica na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a gestão do risco hidrológico dentro do Mecanismo de Realocação de Energia serão discutidos em Brasília nesta terça-feira, 18 de setembro, em evento promovido pelo Ministério da Fazenda. O evento no auditório da Escola de Administração Fazendária será aberto pelo ministro Eduardo Guardia. O seminário Sefel vai tratar dos aspectos regulatórios e concorrenciais da agenda de governo na área de energia, com a participação de autoridades e especialistas dos setores elétrico e de combustíveis. (Agência CanalEnergia – 17.09.2018 e GESEL-IE-UFRJ – 18.09.2018)

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3 Leilão de térmicas no NE divide o setor e MME se esquiva sobre o tema

O leilão de novas termelétricas no Nordeste enfrenta dificuldades em sua concepção. O motivo, segundo o Valor apurou, é a falta de acordo dentro da equipe energética do governo, dividida entre aqueles que apoiam o certame, visto como necessário para garantir a segurança energética e a estabilidade da rede na região, e outro grupo, que considera mais importante investir em transmissão e na integração do Nordeste com o restante do país. A falta de transparência em torno do modelo do certame, contudo, é motivo de resistência nas áreas técnicas da equipe energética do governo. Representantes do MME têm falado sobre o leilão com frequência nos últimos meses, mas não há disponível um documento público sobre o tema, aumentando as críticas sobre a falta de transparência, especialmente no contexto de ano eleitoral. Segundo fontes, a ordem no MME hoje é se esquivar do tema para evitar que a polêmica cresça. O maior problema apontado pelos críticos está na remuneração das usinas. O Valor apurou que o ministro Moreira Franco é favorável ao certame, porém, o caráter político da decisão é alvo de críticas dentro do próprio MME. "Um leilão regional é contra tudo o que o mundo faz", disse uma autoridade, que também pediu para não ser identificada. (Valor Econômico – 18.09.2018)

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4 Apesar de tema ser polêmico, presidente da EPE se diz favorável a leilão de térmicas no NE

O polêmico leilão de termelétricas na região Nordeste está enfrentando dificuldades para sair do papel diante da falta de acordo entre os agentes do governo. A ideia de fazer o leilão de termelétricas ganhou força quando os grandes projetos do tipo ficaram de fora do leilão A-6, no fim de agosto. O presidente da EPE, Reive Barros, tem sido o principal defensor do leilão, acompanhado por aqueles que consideram importante a contratação das térmicas mais eficientes para garantir a segurança energética no Nordeste e reduzir o preço da energia na região. Segundo Barros, considerando o cenário de escassez hídrica e a dependência grande da região de fontes renováveis, que operam com intermitência, foi identificada a necessidade de implantação de mais térmicas A ideia do leilão passa também por um incentivo à autossuficiência regional. "A visão que temos é que as regiões sejam autossuficientes energeticamente", afirmou Reive Barros. "Com isso, vamos maximizar o aproveitamento de geração de energia das fontes onde cada região está vocacionada. Nós identificamos hoje uma oferta muito grande de geração eólica e solar no Nordeste. Será incentivado a continuar a maximização dessas fontes. Entendemos também que essas fontes renováveis, apesar de importantes, têm característica de intermitência”. Entretanto, segundo o presidente da EPE, o assunto do leilão está hoje no MME, que vai definir quando acontecerá a disputa. (Valor Econômico – 18.09.2018)

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5 Presidente da Abraget se mostra favorável a leilão de térmicas no NE independente da forma de financiamento

Como o Nordeste é em grande parte atendido por termelétricas antigas e ineficientes, movidas a óleo combustível, ganhou força o plano de substituí-las por novas usinas, mais baratas e eficientes, a gás natural, uma fonte mais limpa. As concessões dessas usinas vencem nos próximos anos, o que abriria espaço para substituição, mas a garantia física já está sendo trocada por outras fontes pelas distribuidoras por meio dos leilões de geração mais recentes. Entretanto, o leilão de novas térmicas no NE enfrenta resistência de muitos agentes do setor, tanto privados quanto do próprio governo. Segundo Xisto Vieira Filho, presidente da Associação Brasileira de Geração de Energia Termelétrica (Abraget), entidade favorável ao leilão, o sistema no Nordeste está cada vez mais instável, pois as fontes renováveis têm picos de geração e momentos em que não funcionam, por falta de vento ou sol. Segundo ele, uma possibilidade é que a geração dessas usinas seja paga pelos consumidores, via encargo. Outra, seria cobrar das fontes intermitentes, que hoje são subsidiadas. Esses recursos podem ser destinados ao custeio das térmicas no futuro. Embora ainda não exista definição sobre o modelo de contratação e remuneração dessas usinas, o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, disse ser positiva a proposta de substituir as térmicas mais caras. "A proposta é benéfica para o setor elétrico brasileiro pelo fato de que o parque térmico que temos contratado hoje possui CVU [custo de geração] elevado e níveis de emissões elevados também", disse Pepitone. (Valor Econômico – 18.09.2018)

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6 TCU: Sínteses de propostas estratégicas enviadas aos candidatos à presidência têm destaques para área de regulação

Documento lançado na semana passada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) traz uma síntese de propostas estratégicas aprovadas pela corte em diversos processos de fiscalização, que abrangem temas como ambiente regulatório, infraestrutura, meio ambiente, finanças e gestão pública, agricultura e desenvolvimento rural, assistência social, desenvolvimento econômico, educação, previdência, saúde, segurança e defesa nacional. A publicação intitulada “O TCU e o Desenvolvimento Nacional – Contribuições para a Administração Pública” será enviada a todos os candidatos à presidência da República. Na área de regulação, o tribunal destaca, entre outras coisas, o aprimoramento do processo decisório das agências reguladoras, autonomia financeira e aperfeiçoamento dos processos internos dessas autarquias para melhorar o ambiente de negócios. (Agência CanalEnergia – 17.09.2018)

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7 No Nordeste, Marina Silva (Rede) promete incentivo à energia solar e conta de luz mais barata

Em mais uma incursão pelo Nordeste, a candidata Marina Silva (Rede) prometeu implantar em seu governo, caso seja eleita, um plano para reduzir a conta de luz dos brasileiros e gerar dois milhões de empregos. Ela esteve em Aracaju, na capital de Sergipe, onde disse ainda que tem como meta transformar o Brasil em uma 'potência' na geração de energia limpa com a mudança da matriz energética, financiamento de projetos de energia solar e eólica, além do uso de biomassa. Segundo Marina, que vem perdendo votos e posições nas últimas pesquisas eleitorais, o “Projeto Sol para Todos”, que tem como foco o Nordeste, vai gerar emprego e renda com a contratação de 10 gigawatts de energia solar fotovoltaica no Brasil até 2022. Essa potência instalada equivaleria a quase uma usina hidrelétrica de Belo Monte, cuja potência nominal é 11 gigawatts. O plano, segundo a candidata, além de baratear a conta de luz e gerar empregos, também geraria segurança energética para o país. “Eu tenho dito que o Brasil se preocupa demais com o pré-sal, mas que o Nordeste é o nosso pré-sol, uma riqueza energética potencial ainda pouco explorada, mas que pode se reverter em benefícios para a população e para o planeta”, disse Marina. (O Globo – 17.09.2018)

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8 Bracier: Workshop Portaria de Importação de Energia pelo Brasil a Argentina e Uruguai

O Comitê Brasileiro do Centro Internacional de Estudos Regulares - Bracier realiza na próxima sexta-feira (21/9), em Brasília, o Workshop Portaria de Importação de Energia pelo Brasil a Argentina e Uruguai. O evento é gratuito e as inscrições podem ser realizadas até o dia 20/9, pelo e-mail secretaria@bracier.org.br, com os seguintes dados: nome completo, e-mail de contato, empresa e cargo. O workshop apresentará as alterações implementadas pela Portaria do MME nº339/2018, que estabelece as diretrizes para importação de energia elétrica interruptível da Argentina e do Uruguai. O evento conta com o apoio da CCEE. (CCEE – 17.09.2018)


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9 Entrevista de Eduardo Gurevich (Abcip): “Iluminação pública: a bola da vez das PPPs”

Em entrevista publicado no jornal Brasil Energia, Eduardo Gurevich, presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Iluminação Pública (Abcip), fala sobre a importância das parcerias público-privadas em setores de infraestrutura, como a iluminação pública. Segundo o entrevistado, “sua baixa complexidade operacional e de implantação de novos sistemas, aliada a atrativas taxas internas de retorno e receita vinculada por meio da Cosip, são alguns dos pontos que despertam o interesse de possíveis parceiros privados para as prefeituras”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.09.2018)

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Empresas

1 Equatorial: S&P atribui rating “brAA+’ à 3ª emissão de debêntures da distribuidora

A agência de classificação de risco S&P Global Ratings atribuiu o rating ‘brAA+’ na Escala Nacional Brasil à terceira emissão de debêntures da Equatorial Energia. A avaliação se encontra um degrau abaixo do rating de crédito corporativo de longo prazo na Escala Nacional Brasil da empresa, como resultado da subordinação estrutural da dívida da holding em relação aos passivos prioritários existentes no nível de suas subsidiárias operacionais, já que as dívidas dessas companhias representam aproximadamente 80% do endividamento do grupo. O rating da Equatorial incorpora a visão da S&P de que, apesar da contínua melhora da geração de caixa de suas distribuidoras – Celpa e Cemar – as métricas de crédito do grupo deverão apresentar certa deterioração nos próximos anos, dados os investimentos de aproximadamente R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2020 destinado a construção de suas linhas de transmissão concedidas e também para melhorar a eficiência operacional de seus ativos de distribuição, incluindo Cepisa, distribuidora recém-adquirida pelo grupo. A agência acredita que a companhia deverá se beneficiar de tal expansão e conta com flexibilidade financeira suficiente para manter seu índice de dívida líquida sobre EBITDA, ajustado pela S&P, abaixo de 4,75x, conforme projetado em nosso cenário-base, sem comprometer seu perfil de liquidez. (Agência CanalEnergia – 17.09.2018)

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2 Cemig é selecionada pela 19ª vez consecutiva para o Índice Dow Jones de Sustentabilidade

A Cemig foi selecionada para compor a carteira do índice Dow Jones de Sustentabilidade 2018/2019, que acompanha o desempenho econômico, social e ambiental das principais empresas em todo o mundo. Este é o 19º ano consecutivo da concessionária mineira no DJSI World, desde a sua criação em 1999. A nova composição do ranking reúne 317 empresas de 29 países, selecionadas a partir de um conjunto de 2521 empresas de 60 setores econômicos. Para a Cemig, a permanência no índice é resultado conjunto das ações adotadas com o objetivo de prospectar e implantar novos negócios, criar valor aos seus acionistas no longo prazo e aprimorar suas práticas de sustentabilidade empresarial. O índice Dow Jones permite que os investidores apliquem em modelos de negócios que provavelmente permanecerão atraentes à longo prazo. Por outro lado, esse processo também oferece insights às empresas, destacando oportunidades e riscos decorrentes de tendências e desenvolvimentos econômicos, ambientais e sociais que podem ter um impacto sobre sua posição competitiva. (Agência CanalEnergia – 17.09.2018)

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3 Siemens Gamesa faz parte pela 9ª vez seguida no Índice Dow Jones de Sustentabilidade

A Siemens Gamesa está presente pela nona vez seguida para compor a carteira do índice Dow Jones de Sustentabilidade 2018/2019, sendo a única empresa espanhola incluída na categoria Máquinas e equipamentos elétricos (IEQ), que compreende um total de 116 empresas de todo o mundo. Além disso, a companhia pontuou particularmente nas áreas de Governança Corporativa, códigos de conduta empresarial, cidadania corporativa e filantropia, gestão da cadeia de suprimentos, eficiência operacional e gestão de produtos. O índice Dow Jones permite que os investidores apliquem em modelos de negócios que provavelmente permanecerão atraentes à longo prazo. Por outro lado, esse processo também oferece insights às empresas, destacando oportunidades e riscos decorrentes de tendências e desenvolvimentos econômicos, ambientais e sociais que podem ter um impacto sobre sua posição competitiva. (Agência CanalEnergia – 17.09.2018)

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4 WEG: Base operacional da empresa, modelo de produção verticalizada é exportado mundo afora

Verticalizar. Esse é o mantra da WEG, fabricante de máquinas e equipamentos com foco no setor elétrico fundada há 57 anos em Jaraguá do Sul (SC). "Essa tinta no chão que você está pisando é da WEG"; "essa madeira da embalagem do motor é WEG"; "a WEG é a maior fabricante de fios de cobre do país, mas não vende para fora". O modelo, apostam altos executivos da catarinense, é símbolo do sucesso atual. Atrás de mão de obra especializada, a empresa formou em 1968 o Centroweg, uma escola técnica própria que ajudou a qualificar trabalhadores, na época majoritariamente agrícolas, na região do Nordeste catarinense. O filho de Eggon, Décio da Silva, que hoje ocupa a presidência do conselho de administração, foi da primeira turma. Hoje, o Centroweg abre cerca de 190 vagas por ano, o que ajudou a consolidar a empresa como uma das principais empregadoras da cidade: 15.000 funcionários, de uma população de 167.000. Fora do Brasil, a cultura de produção verticalizada, de ser responsável por fabricar o máximo possível da cadeia, também está em curso. No México, um investimento de US$ 210 milhões permitiu instalar uma fundição para ganhar competitividade. Abertamente, a empresa afirma que quer buscar o modelo de Jaraguá do Sul, sua cidade natal, na unidade mexicana. (Valor Econômico – 18.09.2018)

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5 WEG: Aquisições são rigorosamente estudadas e estratégicas, diz presidente

A brasileira WEG, hoje uma gigante multinacional, teve no primeiro semestre R$ 5,6 bilhões de receita líquida, lucro de R$ 622 milhões e 17% de retorno sobre capital investido - este último, uma obsessão. "O retorno de capital é o indicador que o mercado sempre demandou e nosso norte de resultados", diz André Rodrigues, diretor administrativo financeiro. E depois de 26 aquisições nos últimos dez anos, a WEG tem robustez para mais, com o objetivo de consolidar os negócios do exterior e adentrar em novas áreas. Em junho, a companhia contabilizou caixa líquido de R$ 446,1 milhões, apesar de ostentar uma dívida bruta de R$ 4,2 bilhões. "Em vários setores temos metas no chão de fábrica. O retorno de capital é uma delas", afirma Paulo Polezi, diretor de finanças e relações com investidores da WEG. "Não somos pressionados para usar esse dinheiro, mas sempre há uma expectativa de que possamos fazer novas aquisições. Quem investe na companhia já sabe que somos rigorosos com projetos que tenham bom retorno sobre capital investido", comenta o presidente da WEG, Harry Schmelzer Júnior. "Não são grandes aquisições, então têm retorno mais rápido. E servem para facilitar nossa entrada em alguns mercados ou complementar tecnologia.", completa Shcmelzer. (Valor Econômico – 18.09.2018)

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6 WEG: Desaceleração do mercado interno revelou a importância de internacionalizar negócios

A desaceleração do mercado interno nos últimos anos cristalizou a importância do exterior para a WEG. O presidente da WEG, Harry Schmelzer Júnior, crê que, ao menos até o fim da década, continuará gerando 60% da receita no mercado externo. Apesar de deixar claro que o Brasil sempre será prioritário, ele enxerga uma WEG totalmente diferente. "É claro que, até pela presença em outros países, temos mais oportunidades de crescimento no exterior quando consideramos o longo prazo." Uma fronteira importante ainda a ser conquistada é a Ásia. A empresa tem três fábricas na China, onde produz motores, e uma na Índia, responsável também por geradores. (Valor Econômico – 18.09.2018)

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7 WEG: “Temos lição de casa a fazer na China”, diz presidente sobre expansão da empresa no mercado asiático

A estratégia da WEG na Ásia, segundo o presidente da empresa Harry Schmelzer Jr., foi vender motores para eletrodomésticos no mercado chinês, mas a rápida entrada em um setor com muitos concorrentes e sem ter um histórico na região limitou as vendas. O executivo explica que, desse centro, espera vender para o Sudeste Asiático e também para a Rússia. "Temos lição de casa a fazer na China. E vamos apostar no fornecimento à indústria", diz o executivo. "Fazemos um produto com alto valor agregado e, para vendê-lo, precisamos criar um 'track record'. Por isso, escolhemos o Brasil para novos negócios, onde começamos em uma área para, quando houver experiência, levar a outros países”. Uma das provas é o segmento de energias renováveis. A WEG começou fornecendo algumas peças para geração solar e eólica e agora já vende a solução completa, como aerogeradores, inclusive na América do Sul. Em um parque eólico, os executivos afirmam que apenas a obra civil não é realizada pela companhia. É uma área, diz Carlos Prinz, diretor de transmissão e distribuição, que já não é mais promessa. "Não tem mais volta", diz. "No Brasil ainda somos embrionários em renováveis, mas é uma grande oportunidade. Os Estados Unidos, por exemplo, produzem em ritmo quase sete vezes o nosso", conta Prinz. "Na minha carteira de pedidos de transformadores, o segmento tem se mantido constante e crescente, representando entre 20% e 25% do total." (Valor Econômico – 18.09.2018)

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8 Cemig: 20 mil foram prejudicados por queimadas em 2018

Um levantamento realizado pela Cemig apontou que 20 mil clientes ficaram sem energia elétrica no primeiro semestre de 2018, após incêndios atingirem a rede. No período, foram registradas 77 interrupções na área de concessão da empresa, sendo a maioria na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no Sul e no Norte de Minas. No primeiro semestre do ano passado, foram registradas 95 ocorrências, afetando mais de 41 mil usuários. Apesar da queda no número de interrupções em relação ao ano anterior, a companhia segue atenta, já que no segundo semestre as queimadas se intensificam pelo clima seco e às altas temperaturas. Para minimizar os possíveis danos provocados pelo fogo, a concessionária realiza anualmente ações preventivas, investindo na limpeza de faixas de servidão, com a poda de árvores e arbustos, remoção da vegetação ao redor das torres e aplicação de pintura antichamas nos postes de madeira em locais de risco. No entanto, segundo o engenheiro eletricista Demétrio Aguiar, da Cemig, essas ações não são suficientes, uma vez que a maioria dos incêndios decorre de práticas humanas impróprias ou imprudentes. (Agência CanalEnergia – 17.09.2018)

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Leilões

1 ONS promove leilão para compra de energia

O ONS promove, em 5 de outubro, leilão para compra de energia incentivada com 50% de desconto no fio. Os vendedores interessados deverão enviar a documentação necessária até às 18 do dia 28 de setembro. A consultoria Thymos Energia foi contratada para coordenar o processo e está disponível para esclarecer eventuais dúvidas sobre a realização do leilão. Informações sobre o leilão deverão ser solicitados pelo email: gestao@thymosenergia.com.br, com o assunto: Edital de Leilão -ONS. (Agência CanalEnergia – 17.09.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Chuvas fortes no Sul fazem ONS abrir vertedouros de usinas em plena seca

As chuvas fortes registradas no fim de agosto e início de setembro fizeram com que as hidrelétricas das bacias do Uruguai e do Jacuí, na região Sul do Brasil, passassem a verter água, apesar da situação de seca no restante do país, com o despacho de termelétricas fora da ordem de mérito (usinas cujo custo de operação é superior ao preço de energia no mercado à vista), que deverá custar milhões a mais aos consumidores. Segundo a Electra Energy, as chuvas nesta época do ano na região Sul são comuns, mas o ONS, em uma ação conservadora, manteve baixo o despacho das hidrelétricas da região entre junho e julho. Para suprir a região, importou-se energia da região Sudeste, da ordem de 2 GW a 3 GW. Procurado, o ONS disse que essas usinas são, em sua maioria, a fio d'água, sem ou com baixa capacidade de armazenamento, o que faz com que um único evento de chuvas fortes leve ao enchimento dos estoques à capacidade máxima em poucos dias. Das usinas que estão vertendo hoje, a principal que conta com reservatório de acumulação é a de Machadinho, com 1.140 MW de potência. Segundo o ONS, no início de junho, a hidrelétrica chegou a atingir valores inferiores a 25% do volume útil, o que o levou a adotar uma política de preservação de seus estoques armazenados. No fim de julho, com a melhora nas condições hidrológicas, a geração da usina passou a ser maximizada, mas as chuvas recentes foram suficientes para encher o reservatório, o que resultou no seu vertimento. (Valor Econômico – 18.09.2018)

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2 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste iniciaram a semana com redução de 0,1% nos níveis em relação ao dia anterior, ficando em 25,2%, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico relativos ao último domingo, 16 de setembro. A energia armazenada afere 51.204 MW mês e a energia afluente segue em 70% da MLT. Furnas funciona com 20,04% e a UHE São Simão registra 30,28%. No Nordeste do país, a capacidade de armazenamento teve decréscimo de 0,1%, deixando os reservatórios com 30,3%. A energia armazenada se encontra em 15.695 MW mês no dia e a ENA foi para 39% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 27,21% de sua capacidade. A região Norte contou com diminuição de 0,2% no subsistema, que se encontra com 49,2%. A energia armazenada aponta 7.404 MW mês e a energia apresenta 81% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de armazenamento de 68,60%. O submercado Sul apresentou recuo de 0,3%, e os reservatórios operam com 52,3% do volume. A energia armazenada está em 10.511 MW mês e a ENA diminuiu para 108% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 51,11% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 17.09.2018)

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Inovação

1 BID lança programa de eficiência energética

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) está lançando hoje, em parceria com bancos de fomento regionais, uma iniciativa que unirá US$ 25 milhões em financiamentos para eficiência energética e geração distribuída, associados a um seguro criado para cobrir riscos de desempenho do empreendimentos. O objetivo é minimizar riscos no mercado e incentivar pequenas e médias empresas a investirem em projetos de eficiência energética e geração distribuída, explicou Maria Netto, especialista em mercado de capitais do BID. O financiamento a taxas subsidiadas e vencimento de longo prazo será disponibilizado pelas instituições Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), e pela Goiás Fomento. A seguradora francesa AXA vai oferecer o seguro garantia, desenvolvido especificamente para o programa. A ideia é garantir que o investidor tenha a economia estimada, mesmo se as mudanças implementadas não gerarem o nível de eficiência projetado, ou se os painéis solares não gerarem a energia prevista, no caso de instalações de geração distribuída. A ABNT também faz parte do projeto, responsável pela validação dos projetos e acreditação dos fornecedores e prestadores de serviços. (Valor Econômico – 18.09.2018)

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2 TituÓrgão dos EUA usará modelo da PSRlo

A Bonneville Power Administration (BPA), órgão que opera o sistema elétrico da região do Noroeste do Pacífico dos Estados Unidos, passará a utilizar em dezembro um sistema computacional para planejamento energético desenvolvido pela brasileira PSR. A ferramenta, que envolve 16 mil computadores em computação em nuvem, permitirá a programação do sistema para cada hora seguinte, considerando incertezas oriundas da intermitência da produção de fontes eólica, e solar, contratos de fornecimento de gás natural e intercâmbio energético com o restante da Costa Oeste, somando capacidade instalada de 400 mil MW, quase duas vezes e meio o parque gerador brasileiro. O negócio revela um outro lado da PSR, conhecida no Brasil principalmente por prestação de consultoria e realização de estudos na área de energia, com destaque para previsões de risco de racionamento. Segundo Mário Veiga, presidente da PSR, metade do faturamento da companhia vem do licenciamento em nível mundial de sistemas computacionais com algoritmos avançados para estudos e planejamento da operação. De acordo com o executivo, sistemas computacionais da PSR estão sendo utilizados por cerca de 300 clientes, incluindo investidores, centros de controle, comercializadoras e agências governamentais, em 75 países. (Valor Econômico – 18.09.2018)

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3 Evento vai debater inovação e evoluções na tecnologia para energia

We Do Energy proporciona um ambiente de interação e debate sobre novas soluções, coinovação e processos de negociação da Plataforma Paradigma ETRM (Energy Trading and Risk Management) A Paradigma Business Solutions irá realizar um encontro entre profissionais especialistas do setor elétrico para debater sobre inovações e evoluções da plataforma Paradigma ETRM. Empresas e organizações como CCEE, BBCE e IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina) participarão de painéis e conversas sobre tendências e oportunidades de inovação tecnológica, como intuito de otimizar a gestão de negócios e relacionamentos no segmento de energia. O evento We Do Energy acontece no Rio de Janeiro na próxima quinta-feira, 20 de setembro. (Agência CanalEnergia – 17.09.2018)

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Meio Ambiente

1 ONG SOS Pantanal apoia decisão da ANA de suspender novas hidrelétricas na região

A Agência Nacional de Águas (ANA) acertou ao suspender, na sexta-feira, as autorizações para novas hidrelétricas na bacia hidrográfica do Paraguai até maio de 2020, avalia a SOS Pantanal. Esse prazo é o necessário, segundo a ANA, para se concluir os estudos de impacto econômico e ambiental de novos projetos. Segundo Felipe Dias, diretor da ONG, a decisão é “de extrema importância” porque o impacto de um empreendimento hidrelétrico representa “um impacto definitivo’ e o ambiente daquela área é “extremamente frágil”. (O Estado de São Paulo – 18.09.2018)

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2 Furnas busca colaborar para ODS da ONU

Furnas está engajada na contribuição para o atendimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Os ODS são metas acertadas por chefes de estado em conjunto com a Organização das Nações Unidas em 2015 com objetivo de erradicar a pobreza e promover a dignidade para todos no planeta até 2030 sob o âmbito da sustentabilidade. Em evento realizado nesta segunda-feira, 17 de setembro, no Rio de Janeiro (RJ), foram debatidos os objetivos de número 7 e 13, que dizem respeito ao acesso à energia para todos e ao combate às mudanças climáticas, respectivamente. O objetivo 7 quer assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos. Até 2030, ele pede o reforço na cooperação internacional para facilitar o acesso a pesquisa e tecnologia de energia limpa, incluindo as renováveis e eficiência, promovendo o investimento em infraestrutura e tecnologias e o aumento das energias renováveis na matriz energética global. De acordo com o diretor de Finanças de Furnas, Jenner Guimarães, é importante que a empresa esteja alinhada com os ODS, já que ela tem mais de 90% da sua energia vindo de fonte sustentável. Para ele, a preocupação de um agente estatal com o tema é fundamental para que não só ela tenha credibilidade, mas para que outras empresas se inspirem nela nas suas ações sobre sustentabilidade. (Agência CanalEnergia – 17.09.2018)

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Gás e Termelétricas

1 CNPE: Grupo de trabalho finaliza relatório sobre retomada de obras em Angra 3

O grupo de trabalho criado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para realizar estudos e analisar a retomada das obras da usina de Angra 3 entregou ontem relatório final sobre o tema, apurou o Valor. Segundo uma fonte a par do assunto, não há previsão de prorrogação do prazo do grupo de trabalho. Ela, no entanto, não comentou o teor do documento. Desde que assumiu a pasta, em abril, o ministro Moreira Franco colocou entre as prioridades a retomada das obras de Angra 3, localizada no Estado do Rio de Janeiro, onde fica a base eleitoral do ministro. Angra 3 está com índice de conclusão das obras de 67%. A construção da terceira usina nuclear brasileira, porém, está paralisada desde setembro de 2015, após a apuração de irregularidades de contratos do projeto, no âmbito das investigações da força-tarefa da Lava-Jato, e devido à falta de pagamento pela Eletronuclear a fornecedores. Estima-se que sejam necessários R$ 17 bilhões para concluir Angra 3 e até o momento já foram gastos cerca de R$ 13 bilhões. O governo estuda uma forma de reajustar a tarifa de Angra 3, dos cerca de R$ 250 por MWh para algo em torno de R$ 400/MWh, o que tornaria o projeto viável economicamente para a atração de um sócio privado que faria os aportes necessários para a conclusão da usina. (Valor Econômico – 18.09.2018)

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Economia Brasileira

1 Tesouro paga dívida de Estados de R$ 328 milhões

O Tesouro Nacional informou que a União teve que pagar R$ 328,13 mi em dívidas garantidas de entes subnacionais em agosto, sendo R$ 189,46 mi relativos a inadimplências do RJ, R$ 2,79 mi de RR e R$ 135,88 mi de MG. No acumulado do ano, o total chega a R$ 2,825 bi - sendo que os débitos da administração fluminense representam 77% do montante (ou R$ 2,175 bi). Apesar da situação, o Rio de Janeiro não está impossibilitado de contratar novas operações de crédito com garantia da União porque firmou com a administração federal no ano passado sua entrada no regime de recuperação fiscal dos Estados. Pelo acordo, o governo concedeu suspensão temporária de pagamentos ao Tesouro de empréstimos firmados no passado em troca de medidas de ajuste fiscal. Por outro lado, estão impedidos de contratar novas operações de crédito com a União (por causa de atrasos de pagamento e honras da União) os Estados de Minas Gerais, Piauí, Roraima, Amapá, Goiás, Rio Grande do Norte e Roraima. Também estão sob efeito da medida os municípios de Natal (RN), Belford Roxo (RJ) e Chapecó (SC). (Valor Econômico – 18.09.2018)

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2 MDIC: Superávit comercial soma US$ 2,4 bi na 1ª quinzena

A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 1,265 bi na segunda semana de setembro, informou o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). As exportações somaram US$ 5,5 bi (11,2% mais que na primeira semana do mês, na comparação da média diária), e as importações, US$ 4,3 bi (aumento de 18,3%). No acumulado do mês, o superávit comercial totalizou US$ 2,4 bi e, no ano, chegou a US$ 40 bi - no mesmo período do ano passado, o país havia acumulado um saldo positivo de US$ 49,6 bi. As exportações nas duas primeiras semanas de setembro avançaram 13,6% quando comparadas ao mesmo período do ano passado, pelo critério de média diária. O crescimento foi puxado pela venda de básicos, que subiram 18,9% para US$ 507,6 mi. Os principais itens embarcados foram petróleo em bruto, minério de ferro, carnes bovina, suína e de frango, farelo de soja, bovinos vivos e soja em grãos. A média diária de importações nas duas primeiras semanas de setembro também se expandiu, 18,2%, para US$ 797,1 mi. Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (71,2%), combustíveis e lubrificantes (51,1%), siderúrgicos (50,1%), veículos automóveis e partes (48,1%) e equipamentos eletroeletrônicos (4,9%). (Valor Econômico – 18.09.2018)

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3 Vendas externas para países do G20 atingem maior nível nos últimos 8 anos

A exportação brasileira para os países do G20 até agosto deste ano é a maior registrada em volume na última década. Em valor, é o maior patamar desde 2011. Houve uma alta de 2,3% em toneladas e 8,8% em dólares nos primeiros oito meses deste ano, segundo o Mdic (Ministério da Indústria e Comércio). O incremento mais expressivo nas manufaturas ocorreu nas partes de aeronaves e em óleos combustíveis. O resultado também foi impulsionado pela retração de concorrentes, como da Argentina, que teve quebra da safra de soja, segundo José Augusto de Castro, presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior). A alta do dólar, porém, ainda que favoreça as vendas externas, tem um efeito restrito. Carne mais barata deixa inflação de supermercados estável em agosto A inflação dos supermercados paulistas não subiu em agosto e fechou o mês em 0,02%, segundo a Apas. O aumento do dólar, que tem pressionado os preços de alimentos que possuem farinha de trigo na sua composição, por exemplo, foi compensado pela queda do leite e de carnes e aves no período. (Folha de São Paulo – 18.09.2018)

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4 FGV: Intenção de investimentos da indústria recua no 3º trimestre

A intenção de investimentos da indústria registrou o menor nível desde o 3º trimestre de 2017, informou a FGV nesta terça-feira. O Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria, caiu 3,1 pontos de julho a setembro, para 113 pontos. O indicador mede a disseminação do ímpeto de investimento entre as empresas industriais, colaborando para antecipar tendências econômicas. Apesar da segunda queda consecutiva, o indicador se mantém acima dos 100 pontos, nível em que a proporção de empresas prevendo aumentar o volume de investimentos produtivos nos 12 meses seguintes é superior à das que projetam reduzir os investimentos. Esse foi o sétimo resultado seguido que o indicador fica acima ou igual a 100 pontos. Entre o segundo e o terceiro trimestres de 2018, houve redução da proporção de empresas que preveem investir mais, de 28,9% para 28,3%, e aumento da proporção das que preveem investir menos, de 12,8% para 15,3%. (Valor Econômico – 18.09.2018)

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5 Ipea vê queda na demanda por bens industriais em julho

A demanda doméstica por bens industriais caiu 0,6% entre junho e julho, feitos os ajustes sazonais, segundo medição do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Divulgado ontem, o Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais acumula retração de 0,3% no trimestre terminado em julho. O consumo aparente industrial é a soma da produção nacional e das importações do setor, menos exportações. A redução do consumo interno de produtos industriais foi puxada pela produção doméstica, que caiu 1,9% na passagem mensal, já descontadas as vendas externas. As importações desses bens avançaram 6,1%. Os bens intermediários foram a única categoria em que o consumo aparente não caiu sobre junho, com alta de 0,1%. As maiores reduções ocorreram nos segmentos de bens de capital (-7,6%) e bens de consumo semi e não duráveis (-2,2%). Já o indicador de bens duráveis encolheu 0,2%. Ainda na comparação dessazonalizada, a demanda interna por bens da indústria de transformação subiu 1,3%. Por outro lado, o dado da extrativa mineral recuou 19,8% em julho. De 22 ramos industriais pesquisados, 15 tiveram alta no consumo aparente de junho para julho. Os maiores destaques foram os segmentos químicos e farmoquímicos e farmacêuticos, que registraram avanços de 5,6% e 5,2%, respectivamente. (Valor Econômico – 18.09.2018)

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6 IPC-Fipe desacelera alta para 0,30% na segunda medição de setembro

A cidade de São Paulo registrou inflação de 0,30% na segunda quadrissemana de setembro, após marcar 0,40% na apuração inicial do mês, conforme o IPC calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Das sete classes de despesa que compõem o indicador, três tiveram abrandamento no ritmo de alta entre a primeira e a segunda prévia do mês: Habitação (0,83% para 0,36%), Saúde (0,97% para 0,60%) e Vestuário (0,11% para 0,00%). Subiram mais Despesas Pessoais (1,67% para 1,71%) e Educação (0,03% para 0,11%). Transportes registraram mudança de rumo (-0,29% para 0,13%) e Alimentação repetiu a taxa negativa de 0,43% observada na leitura inicial de setembro. (Valor Econômico – 18.09.2018)

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7 FGV: IGP-M avança na segunda prévia de setembro

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 1,34% no chamado segundo decêndio de setembro, informou a FGV em relatório nesta terça-feira (18). No mês anterior, para o mesmo período de coleta, o índice havia registrado alta de 0,67%. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou de 0,95% no segundo decêndio de agosto para 1,95% no mesmo período de setembro. Com peso de 30% nos IGPs, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,16% no segundo decêndio de setembro, ante 0,05% no mesmo período do mês anterior. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,19% no segundo decêndio de setembro. No mês anterior, este índice havia subido 0,36%. Para o cálculo dessa prévia, foram comparados os preços coletados no período de 21 de agosto a 10 de setembro com os preços coletados no período de 21 de julho a 20 de agosto. (Valor Econômico – 18.09.2018)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 17 sendo negociado a R$ 4,1261, com variação de -1,64% em relação ao início do dia. Hoje (18) começou sendo negociado a R$4,1262 - sem variação em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 10h30 no valor de R$4,1323 variando +0,15% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 17.09.2018 e 18.09.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto; VARDIERO, Pedro. “Perspectivas para Racionalização dos Subsídios Custeados pelo Consumidor de Energia Elétrica: CDE”. Agência Canal Energia. Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 FURTADO, Marcelo: “Entrevista com Eduardo Gurevich, (Abcip): ‘Iluminação Pública: a bola da vez das PPPs’”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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