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IFE: nº 4.632 - 06 de setembro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL promove palestra de Superintendente Adjunto da Aneel
2 Artigo GESEL: “Setor Elétrico Brasileiro e as perspectivas relacionadas à Mobilidade Elétrica”
3 CCJ aprova projeto que viabiliza privatização de distribuidoras da estatal
4 PL das Distribuidoras aprovado em comissão gera racha no governo e prejudicaria estado do AM, afirma ex-ministro do MME
5 Abrace: Proposta para o setor energético é entregue a representantes dos presidenciáveis
6 CMSE: Reunião extraordinária garante térmicas fora da ordem de mérito de 8 a 14 de setembro
7 FEP Caixa: Cidades selecionadas para receber recursos em projetos de PPPs para iluminação pública serão divulgadas em setembro
8 Aneel: Liberada turbina de 7 MW para CGH no RS
9 Editorial do jornal O Estado de São Paulo: “Bons Ventos”

Empresas
1 Equatorial: Aquisição da Cepisa não precisará de aprovação em assembleia, informa empresa
2 Furnas aplicará R$ 510 mi para modernizar transmissão em SP
3 CEO da EDP Renováveis fala como conquistou novos contratos no Brasil
4 Light: Moody’s melhora nota de crédito da distribuidora para ‘A3’
5 Pirapora: Fitch atribui rating ‘AAA(bra)’ para emissão de debêntures de LP da empresa

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia aumenta 1,3% em agosto, afirma CCEE
2 ONS: Plano da Operação Elétrica prevê 18,4 mil km de novas linhas de transmissão até 2023
3 CCEE: Consumo de eletricidade no Brasil cresce 1,3% em agosto

4 Números dos reservatórios pelo Brasil

Meio Ambiente
1 Ibama emite licença para projeto de transmissão da Taesa

Energias Renováveis
1 AES Tietê avalia parque eólico colocado à venda pela Renova Energia
2 AES Tietê revela interesse em fatias majoritárias de EOLs da Eletrobras
3 CEO da AES Tietê fala sobre planos para geração fotovoltaica distribuída
4 AES Tietê considera EOLs para atender demanda de indústrias eletrointensivas

5 Leilão de transmissão poderá reforçar integração de eólicas no RS
6 Equinor: Construção da usina solar Apodi termina no fim do ano
7 Petrobras e Equinor anunciam parceria para eólicas offshore
8 CEEE GT busca investidor para complexo eólico no RS

9 Fenasucro e Agrocana recebem Selo de Energia Verde em evento da CCEE em parceria com a ÚNICA

10 AON quer aumentar oferta de seguros para eólicas em operação

Gás e Termelétricas
1 Aneel: Autorizada operação comercial de unidade de 7 MW em termelétrica no RS
2 Comitê deve propor alta na tarifa da usina Angra 3 ao CNPE neste mês, dizem fontes

Economia Brasileira
1 CNC: Inadimplência tem maior patamar em 5 meses
2 Lucro de estatais cresce e Tesouro recebe R$ 5,7 bi

3 Capitalização das empresas federais terá R$ 10 bi em 2019
4 IBGE: IPCA cai 0,09% e tem a menor taxa para agosto em dez anos
5 IBGE: INCC desacelera alta para 0,36% em agosto
6 IBGE: INPC fica estável em agosto
7 FGV: IGP-DI registra inflação de 0,68% em agosto
8 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; MOREIRA, Greta; MOSZKOWICZ, Maurício; LIMA, Antônio. “Setor Elétrico Brasileiro e as perspectivas relacionadas à Mobilidade Elétrica”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 05 de setembro de 2018.
2 EDITORIAL. “Bons Ventos”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 02 de setembro de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL promove palestra de Superintendente Adjunto da Aneel

O GESEL promove, no próximo dia 21 de setembro, palestra do Superintendente Adjunto da Aneel, Gustavo Mangueira de Andrade Sales, sobre o tema: “Economia Comportamental aplicada às Bandeiras Tarifárias”. A palestra será realizada no Instituto de Economia da UFRJ, no Campus da Praia Vermelha, às 14h. A palestra vai abordar a experiência da agência reguladora no atendimento aos consumidores e a utilização de novas abordagens (economia comportamental) para aumentar a efetividade da comunicação com eles e de como influenciar seu comportamento, com enfoque na melhoria dos serviços prestados e, em especial, no incremento da satisfação do consumidor. Nesse sentido, será debatido o desafio da Aneel em medir e avaliar se as medidas regulatórias vigentes relativas às Bandeiras Tarifárias (regra de acionamento, informação na Fatura, no Site e em outros meios de comunicação) estão sendo eficazes em sinalizar, para os consumidores, os custos atuais da geração de energia elétrica. Caso se constate que não estão sendo eficazes, quais medidas adicionais poderiam ser adotadas voltadas a priorizar a sinalização dos custos de energia, considerando-se elementos da “Economia Comportamental”. Para inscrições e envie e-mail para gesel@gesel.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ – 06.09.2018)

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2 Artigo GESEL: “Setor Elétrico Brasileiro e as perspectivas relacionadas à Mobilidade Elétrica”

A Agência CanalEnergia publicou o artigo intitulado “Setor Elétrico Brasileiro e as perspectivas relacionadas à Mobilidade Elétrica”, de Nivalde de Castro (Coordenador do Gesel), Maurício Moszkowicz, Antônio Lima (Pesquisadores do Gesel) e Greta Moreira (Senai Cimatec – FIEB). O texto trata das perspectivas do setor elétrico quanto a mobilidade. Os autores afirmam, que “dado o enorme potencial, uma verdadeira metamorfose, que esta inovação tecnológica abre sobre o mercado de mobilidade, a pergunta que merece ser formulada, para um país em desenvolvimento, emergente, com dimensão continental e mais de 200 milhões de habitantes, é a seguinte: qual a estratégia que se deve adotar?”. Os autores concluem apontando que “a mobilidade elétrica será a primeira experiência e origem da Rede de Inovação do Setor Elétrico (RISE). Um diferencial destes projetos é que a efetiva inserção de novos produtos e serviços para a mobilidade elétrica será um dos critérios de avaliação”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.09.2018)

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3 CCJ aprova projeto que viabiliza privatização de distribuidoras da estatal

Segue para votação no Plenário do Senado o projeto do Poder Executivo que viabiliza a privatização de seis distribuidoras de energia controladas pela Eletrobras. O PLC 77/2018 foi aprovado ontem, 5 de setembro, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O texto, que já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, busca resolver pendências jurídicas para despertar o interesse de investidores pelas empresas, principalmente para as que atuam no Norte. Segundo o vice-líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), o texto deve ser votado pelo Plenário após as eleições, por um acordo de lideranças. Bezerra afirmou que os senadores poderão, na ocasião, analisar os pareceres divergentes das comissões. (Agência Senado – 05.09.2018)

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4 PL das Distribuidoras aprovado em comissão gera racha no governo e prejudicaria estado do AM, afirma ex-ministro do MME

Considerada uma das propostas prioritárias da reta final do atual governo, o projeto que destrava a venda de seis distribuidoras da Eletrobras vai a voto no plenário do Senado dia 9 de outubro, após o primeiro turno das eleições, com três relatórios e um racha no MDB, partido do presidente Michel Temer. De um lado, os pareceres do líder interino do governo, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e seu antecessor, Romero Jucá (MDB-RR), sem alterações em relação ao texto já aprovado na Câmara. Do outro, o ex-ministro do MME Eduardo Braga (MDB-AM), que propõe retirar a Amazonas Energia do modelo de privatização proposto, sob a alegação de que os R$ 9 bilhões de dívidas regulatórias pendentes acabarão sendo convertidos pela empresa compradora em uma revisão tarifária, que pode encarecer a conta em até 40% para o consumidor amazonense. A Amazonas Energia, segundo o ex-ministro, tem duas dívidas regulatórias, que somam R$ 20 bilhões. O governo assumiu R$ 11 bilhões, restando os R$ 9 bilhões citados. "Se privatizar com esses R$ 9 bilhões de dívidas, fatalmente haverá mais à frente um pedido da companhia vencedora de revisão tarifária extraordinária. E esses R$ 9 bilhões serão transferidos para o consumidor do Amazonas", diz. Além disso, o ex-ministro estima que a empresa tem hoje 45% de perdas técnicas e comerciais. (Valor Econômico – 06.09.2018)

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5 Abrace: Proposta para o setor energético é entregue a representantes dos presidenciáveis

A Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) entregou suas propostas para o setor de energia a representantes dos presidenciáveis. No foco da entidade está o combate aos encargos, subsídios e do custo da energia. O caminho apontado é atribuir racionalidade, mercado livre e transparência ao setor. De acordo com o presidente executivo da entidade, Edvaldo Santana, a proposta foi elaborada pela equipe técnica da Abrace. E a mensagem principal aos representantes, destacou ele, é de que o setor sempre esteve sujeito a uma pesada intervenção do governo e com isso houve um grande peso ao consumidor. “Nossa recomendação aos representantes é de blindar o setor contra intervenções excessivas”, disse ele no evento promovido pela Abrace nesta quarta-feira, 5 de setembro. O resultado desse impacto no setor, estimou a entidade é inicialmente de R$ 88 bilhões, referentes aos chamados ‘esqueletos do setor elétrico’. E muitos dos valores apresentados por ele, continuou, ainda são embrionários. As propostas da Abrace apontam necessidade mais gerais de segurança jurídica para reduzir o risco regulatório e o conflito de atribuições no setor elétrico. Por isso defende uma regra mais clara para as indicações da Aneel e suas atribuições. O documento é formado, basicamente, por cinco itens. (Agência CanalEnergia – 05.09.2018)

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6 CMSE: Reunião extraordinária garante térmicas fora da ordem de mérito de 8 a 14 de setembro

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidiu manter a geração fora de ordem de mérito de usinas termelétricas com Custo Variável Unitário (CVU) até R$ 766,28/MWh, na semana operativa de 8 a 14 de setembro. Um conjunto de 14 térmicas tem operado nessa condição desde a madrugada do último sábado, 1º de setembro, com autorização do CMSE. O pedido foi feito pelo ONS na sexta-feira, 31 de agosto, e aprovado em reunião extraordinária do comitê. A explicação é que o Custo Marginal de Operação (CMO) rodado no modelo do ONS teve queda acentuada em todos os subsistemas, apesar do agravamento da situação dos reservatórios das hidrelétricas. O CMO passou de R$ 766,28/MWh na semana passada para R$ 472,16/MWh no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste e R$ 474,85/MWh no Norte esta semana. Ainda de acordo com o CMSE, serão feitos esforços para possibilitar o acionamento de usinas disponíveis operacionalmente e com CVU competitivo, mas que tem problemas de suprimento de combustível. (Agência CanalEnergia – 05.09.2018)

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7 FEP Caixa: Cidades selecionadas para receber recursos em projetos de PPPs para iluminação pública serão divulgadas em setembro

A Caixa Econômica Federal vai anunciar no dia 12 de setembro as cidades selecionadas para receber recursos do Fundo Estruturante de Projetos (FEP Caixa) voltados para elaboração de modelagem e estruturação de projetos de Parcerias Público-Privadas (PPPs) de iluminação pública. O FEP Caixa, fundo do governo de R$ 180 milhões administrado pela CEF, recebeu propostas de 65 cidades, entre 100 mil e 1,5 milhão de habitantes, interessadas em adotar PPPs em iluminação. Além disso, 14 entrarão com pedido para projetos de saneamento básico. Segundo o gerente executivo da Caixa, André Oliveira de Araújo, as escolhidas, que para ele devem chegar a uma média de 50 cidades, precisarão atender pré-requisitos estipulados no edital. Cada projeto de estruturação, explica Oliveira, deve envolver cerca de R$ 2,5 milhões. Pela configuração do financiamento, a Caixa entra com 45% do valor, repassando o fundo público, o Banco Mundial entra com o mesmo percentual e a cidade, com os restantes 10%. As cidades escolhidas receberão também a consultoria da equipe de engenheiros da Caixa especializados em concessões e PPPs e também de 15 consultorias contratadas pelo banco, que estão em fase de pré-qualificação. A expectativa da Caixa com o fundo de estruturação é difundir a cultura de PPPs entre as cidades, desde 2015 titulares dos serviços de iluminação pública. (Brasil Energia 05.09.2018)

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8 Aneel: Liberada turbina de 7 MW para CGH no RS

A Aneel liberou para testes uma turbina de 7 MW da central geradora hidrelétrica Santo Antônio de Casca, localizada no município de Casca, no Rio Grande do Sul. (Agência CanalEnergia – 05.09.2018)


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9 Editorial do jornal O Estado de São Paulo: “Bons Ventos”

Em editorial, o jornal O Estado de São Paulo trata do crescente espaço do setor eólico na produção de energia no Brasil. O texto conclui que "o crescimento da energia eólica no Brasil deve ser uma meta tanto do poder público como da iniciativa privada. Os benefícios ambientais, sociais, econômicos e geopolíticos da exploração da energia dos ventos, abundantes por estas terras, não podem ser ignorados". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.09.2018)

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Empresas

1 Equatorial: Aquisição da Cepisa não precisará de aprovação em assembleia, informa empresa

Por não representar um investimento relevante, a Equatorial Energia informou que não precisará submeter a aprovação ou ratificação pela assembleia a compra da Cepisa, distribuidora que atende ao estado do Piauí, alvo de privatização pelo grupo Eletrobras. Informação consta em comunicado divulgado nesta quarta-feira, 5 de setembro. O pagamento efetivo pelo ativo será de apenas R$ 45,5 mil, embora a proposta vencedora milhões e a redução de tarifa em 8,52%. (Agência CanalEnergia – 05.09.2018)

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2 Furnas aplicará R$ 510 mi para modernizar transmissão em SP

Furnas investirá R$ 510 milhões para implementar melhorias no seus ativos de transmissão que atravessam o estado de São Paulo. “O principal tronco é o que sai de Itaipu. Temos cinco linhas que passam pelas subestações de Ibiúna (SP) e Tijuco Preto (em Mogi das Cruzes, SP)”, diz o superintendente projetos Ronaldo Neder. Os aportes vão acontecer ao longo dos próximos quatro anos, e serão majoritariamente em subestações. “Precisamos adicionar equipamentos mais robustos, pois houve um aumento da potência transmitida.” Parte do dinheiro também vai para linhas secundárias que permitam um caminho alternativo para a energia, caso haja falha nos principais. Não se trata de uma modernização de emergência, segundo Neder, mas, sim, uma substituição planejada que foi compactuada com a Empresa de Pesquisa Energética e com a Aneel. (Folha de São Paulo – 06.09.2018)

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3 CEO da EDP Renováveis fala como conquistou novos contratos no Brasil

A portuguesa EDP Renováveis conquistou novos contratos para venda de energia elétrica no Brasil. A empresa foi destaque no leilão A-6, viabilizando a construção de dois complexos eólicos no RN, que juntos adicionaram 429 MW de potência ao portfólio da companhia. O presidente da EDP no Brasil, Renato Volponi, revelou qual foi a estratégia para vencer um certame que contava uma oferta 27 vezes superior à demanda. A companhia vendeu energia de 11 parques eólicos divididos em dois complexos: Jerusalém (176 MW) e Monte Verde (253 MW). O primeiro vendeu ao preço de R$ 94/MWh (deságio 58,6% frente ao teto de R$ 227/MWh) e o segundo vendeu a R$ 87/MWh (deságio de 61,7%). O executivo contou que o novo contrato por quantidade não foi um obstáculo. Segundo Volponi, além da competição entre os agentes, também contribuiu para a redução do preço o aumento da eficiência das turbinas eólicas. Outra estratégia da EDP Renováveis foi dividir a alocação da energia entre os mercados regulado e livre. A energia do Complexo Monte Verde foi totalmente direcionada ao atendimento das distribuidoras, enquanto no caso do complexo Jerusalém parte da energia será vendida no mercado livre. A EDP disse que pretende antecipar a operação das usinas, desde que tenha sistema de transmissão para escoar a energia. Por hora, os projetos estão previstos para entrar em operação em janeiro de 2024. O RN não tem conexão disponível nos próximos 3 anos, segundo Volponi. Pelas estimativas da Aneel, os complexos Monte Verde e Jerusalém vão demandar R$ 1,87 bi em novos investimentos. O êxito no certame vai levar a EDP Renováveis a alcançar 1,1 GW em 2024. Contando com esses contratos, a companhia tem em construção e desenvolvimento no Brasil cerca de 800 MW em eólicas com começo da operação programado para 2018, 2023 e 2024. (Agência CanalEnergia – 05.09.2018)

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4 Light: Moody’s melhora nota de crédito da distribuidora para ‘A3’

A agência de classificação de risco Moddy’s elevou de ‘Baa1’ para ‘A3’ e de ‘B1’ para ‘Ba3’ os ratings de longo prazo de escala nacional e global, respectivamente, da Light e de suas subsidiárias. A perspectiva de todos os ratings é estável. Segundo a Moody’s, a elevação dos ratings se baseia na expectativa de continuidade da melhoria da geração de caixa do grupo Light. Isso se deve principalmente em razão do fortalecimento dos indicadores de qualidade operacionais, do controle de custos e dos benefícios advindos da revisão tarifária da distribuidora de energia Light SESA, concluída em março de 2017. Combinado a isto, a nova classificação incorpora a visão da Moody’s de que a companhia manterá o fortalecimento da sua posição de liquidez dado o sucesso das últimas captações no mercado nacional e internacional. (Agência CanalEnergia – 05.09.2018)

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5 Pirapora: Fitch atribui rating ‘AAA(bra)’ para emissão de debêntures de LP da empresa

A agência de classificação Fitch Ratings atribuiu os ratings de Longo Prazo ‘A+(exp)’ e o Nacional de Longo Prazo ‘AAA(exp)(bra)’ à proposta de primeira emissão de debêntures da UFV Pirapora. A transação envolverá R$ 220 milhões, com vencimento para agosto de 2034. A Perspectiva da avaliação é estável. A análise da Fitch reflete a garantia por parte do Inter-American Development Bank (IDB) e Inter-American Investment Corporation (IDB Invest), no montante de até R$ 315,3 milhões, durante o prazo de vigência das debêntures. Ainda que não cubra o pagamento integral do principal e juros ante todos os cenários operacionais e macroeconômicos (full wrap), esta garantia previne o default das debêntures em cenários consistentes com o rating atribuído, representando um baixo risco. Os ratings consideram, ainda, a estrutura das receitas totalmente contratadas, com energia vendida no LER de 2015, por meio de (contratos de compra e venda de energia – Power Purchase Agreements (PPAs), que não requer que os eventuais déficits de produção de energia sejam liquidados ao PLD. No cenário de rating da agência, os DSCRs mínimo e médio são de 1,13 vez e 1,22 vez, métricas consistentes com ratings na categoria ‘BB’ para projetos com produção totalmente contratada em PPA de longo prazo, de acordo com a metodologia da Fitch. Os breakevens do projeto, considerando o cenário-base, são de -28,7% do P-50 para produção, e de +221% de custos totais, sem considerar o uso da garantia do IDB e do IDB Invest. (Agência CanalEnergia – 05.09.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia aumenta 1,3% em agosto, afirma CCEE

O consumo de energia no país durante o mês de agosto cresceu 1,3% quando comparado ao mesmo período do ano passado. É o que indica os dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 31 de agosto pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e que constam na última edição boletim InfoMercado Semanal Dinâmico, que traz dados prévios de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e especiais. Ao longo de agosto, o consumo de energia no SIN foi de 60.248 MWmédios, montante de energia superior aos 59.502 MWmédios consumidos em agosto de 2017. No Ambiente de Contratação Regulado o consumo ficou praticamente estável, com 0,1%, número que incorpora na análise a migração de consumidores para o mercado livre. Caso esse movimento fosse desconsiderado, haveria aumento de 1,1% no consumo. Já no Ambiente de Contratação aumentou 4% no consumo de energia, índice que inclui as cargas oriundas do ACR na análise. O incremento seria menor, cerca de 1,5%, caso o movimento dos agentes fosse descartado. Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, os setores de veículos extração de minerais metálicos e químico foram os segmentos com maior aumento no consumo, com 4,9%, 4,8% e 4,4%, quando a migração é desconsiderada. Por outro lado, o ramo têxtil de comércio e de transportes apresentaram os maiores índices de retração dentro do mesmo cenário sem migração: 3,5%, 3,1% e 2,7% respectivamente. O Boletim também apresenta estimativa da produção das hidrelétricas integrantes do MRE, em agosto, equivalente a 59,8% de suas garantias físicas, ou 38.972 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, o percentual é de 71%. (Agência CanalEnergia – 05.09.2018)

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2 ONS: Plano da Operação Elétrica prevê 18,4 mil km de novas linhas de transmissão até 2023

O Plano da Operação Elétrica (PEL) prevê 81 linhas de transmissão para o período de 2018 a 2023, em sua ampla maioria, em 500 kV, perfazendo 18.400 quilômetros. Segundo o ONS, a entrada desses empreendimentos permitirá o máximo aproveitamento possível da energia do SIN e garantirá a máxima transferência de energia para os subsistemas submetidos a condições hidrológicas críticas. Desse total, 56 linhas (13.000 km) impactam as interligações Norte/Nordeste/Sudeste/Centro-Oeste e 25 (5.400 km) as interligações Sul/Sudeste. Além disso, está prevista a entrada em operação de mais um Bipolo em 800 kV no SIN, associado ao escoamento da geração da usina hidrelétrica de Belo Monte, ampliando a capacidade de transferência de energia do subsistema Norte para o subsistema Sudeste. Segundo o ONS, os reforços proporcionarão aumentos significativos nos limites das interligações. Apesar da entrada desses empreendimentos, o ONS informou que “haverá necessidade de geração térmica devido a restrições elétricas no horizonte envolve as usinas Candiota 3 e Sepé Tiaraju, Rio Grande do Sul, Jorge Lacerda, em Santa Catarina, Governador Leonel Brizola e Barbosa Lima Sobrinho, no Rio de Janeiro, bem como as UTE da região de Manaus, no Amazonas e a UTE Sykué, na Bahia. (Agência CanalEnergia – 05.09.2018)

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3 CCEE: Consumo de eletricidade no Brasil cresce 1,3% em agosto

O consumo no mercado regulado, no qual os clientes são atendidos pelas distribuidoras, ficou praticamente estável, com alta de 0,1%, enquanto no mercado livre de energia, no qual as empresas compram energia diretamente dos fornecedores, houve avanço de 4 por cento. (Reuters – 05.09.2018)

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4 Números dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte registraram diminuição de 0,4% nos níveis em relação ao dia anterior, ficando com 52,7% da capacidade, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico relativos à última terça-feira, 4 de setembro. A energia armazenada aponta 7.933 MW mês e a energia consta em 78% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de armazenamento de 73,07%. Já no Sul do país a capacidade de armazenamento cresceu 2,4%, deixando os reservatórios com 50,5%. A energia armazenada consta em 10.156 MW mês e a ENA subiu para 164% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhoz trabalha com 26,91% da capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste houve recuo de 0,2% e o subsistema apresenta 27,3% do volume. A energia armazenada aponta 55.462 MW mês e a energia afluente foi para 75% da MLT. Furnas funciona com 21,95% e a UHE Nova Ponte registra 17,73%. O submercado Nordeste também contou com redução de 0,2% nos níveis e os reservatórios trabalham com 31,6% da capacidade. A energia armazenada se encontra em 16.403 MW mês no dia e a ENA segue em 41% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 28,45% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 05.09.2018)

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Meio Ambiente

1 Ibama emite licença para projeto de transmissão da Taesa

O Ibama concedeu licença prévia para a Janaúba, Transmissora de Energia Elétrica, subsidiária da Taesa. O empreendimento faz parte do lote 17 do leilão nº 13/2015, realizado em outubro de 2016. Com a obtenção desta licença, a Taesa está autorizada a contratar o financiamento do projeto. Janaúba é um empreendimento localizado entre os estados de Minas Gerais e Bahia com extensão de 542 km de linha e três subestações, totalizando um investimento de R$ 960 milhões, segundo estimativas da Aneel. O prazo estipulado pela mesma para energização do empreendimento é fevereiro de 2022. A Taesa está construindo oito projetos de transmissão, com investimento estimado de R$ 3,2 bilhões e R$ 584 milhões de RAP (considerando apenas o stake Taesa). A companhia informou que vem trabalhando na antecipação de entrega de alguns deles. (Agência CanalEnergia – 05.09.2018)

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Energias Renováveis

1 AES Tietê avalia parque eólico colocado à venda pela Renova Energia

A AES Tietê tem avaliado algumas possibilidades de aquisição em renováveis para expandir seus negócios, incluindo um projeto eólico colocado à venda pela Renova Energia, disse o presidente da companhia, Ítalo Freitas. A AES Tietê já adquiriu um complexo eólico da Renova na Bahia, o Alto Sertão II, próximo ao projeto Alto Sertão III, que a companhia de renováveis da Cemig agora busca vender por falta de recursos para concluir as obras. A Renova, que tem também entre os sócios a Light, controlada da Cemig, disse em julho que recebeu propostas não vinculantes por Alto Sertão III. Um dos interessados é a Aliança Geração, joint venture entre a própria Cemig e a Vale. Freitas lembrou que a compra de Alto Sertão II também teve suas complicações, uma vez que o parque apresentava problemas na época da transação, mas hoje é considerado um exemplo de sucesso para a AES Tietê. A companhia pagou R$ 600 mi por Alto Sertão II, com 386 MW em capacidade. Alto Sertão III, que terá cerca de 400 MW, chegou a receber uma oferta de R$ 650 mi da canadense Brookfield, mas as negociações com a Renova não avançaram. (Reuters – 05.09.2018)

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2 AES Tietê revela interesse em fatias majoritárias de EOLs da Eletrobras

Em entrevista ao presidente da AES Tietê, Ítalo Freitas, o CEO comentou que os planos da empresa podem passar por uma eventual participação em um leilão da estatal Eletrobras que oferecerá fatias da empresa em usinas eólicas. Mas o foco da AES Tietê será em projetos nos quais a companhia possa ser controladora, segundo o executivo. As oportunidades fazem parte de um plano da elétrica de ampliar até 2020 a participação de fontes renováveis não-hídricas em seu portfólio, o que deve passar no curto e médio prazo também pelo investimento na construção de parques de geração solar de menor porte ou usinas eólicas para a venda de energia diretamente a clientes. No caso dos ativos eólicos da Eletrobras, que somam cerca de 1 gigawatt e serão licitados pela companhia em 27 de setembro, a AES Tietê pode avaliar os que forem participações majoritárias. “Estamos vendo mais de longe, porque o leilão da Eletrobras é muito mais de participações nos projetos, e a AES tem uma premissa de ser majoritária. Tem uns ativos interessantes, a gente está olhando alguns, de longe”, disse Freitas. (Reuters – 05.09.2018)

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3 CEO da AES Tietê fala sobre planos para geração fotovoltaica distribuída

Em entrevista concedida à Reuters, o presidente da AES Tietê, Ítalo Freitas, revelou que a AES Tietê pretende crescer com a construção de pequenas usinas solares para a venda da produção a clientes comerciais ou industriais, a chamada geração distribuída, como em negócio fechado com as drogarias Araújo, pelo qual a companhia suprirá a demanda da rede com 5 MW em geração fotovoltaica. Um outro negócio semelhante foi fechado recentemente, envolvendo 4 MW, disse Freitas, sem abrir detalhes ou o nome do cliente. Ele acrescentou que a AES Tietê também está prestes a construir duas pequenas usinas solares em Minas Gerais e São Paulo, de cerca de 1 MW cada, para vender a energia de forma pulverizada a clientes que não têm uma demanda suficiente para serem abastecidos sozinhos por um parque. “Em geração distribuída estamos em duas linhas. A primeira são essas fazendas remotas para um cliente. A outra é essa comunidade solar. Para os clientes que não querem fechar uma planta inteira, você fecha uma planta e fatia para vários clientes. Estamos indo nessa linha, inclusive as placas (fotovoltaicas) já estão compradas”, explicou. (Reuters – 05.09.2018)

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4 AES Tietê considera EOLs para atender demanda de indústrias eletrointensivas

Em entrevista concedida à Reuters, o presidente da AES Tietê, Ítalo Freitas, ao comentar sobre planos da empresa para geração fotovoltaica distribuída, apontou uma alternativa que possivelmente renderá negócios no médio prazo, que é a construção de usinas eólicas para atender exclusivamente à demanda de clientes com grande consumo, como indústrias eletrointensivas. Nesse modelo, a AES Tietê pode viabilizar o investimento no projeto, enquanto o cliente recebe os benefícios garantidos na regulação a empresas autoprodutoras, que têm alguns descontos em encargos ao gerar a própria energia. “Nós queremos estar em toda a cadeia de valor do cliente, apoiando desde a decisão dele de comprar energia, as opções que ele tem, onde pode se encaixar. Se ele vai viabilizar ou não uma geração solar distribuída, uma eólica, ou (se vai ser mais vantajoso) um contrato de longo prazo para energia convencional de nossas hidrelétricas”, disse Freitas. O executivo afirmou que esse modelo de negócios está alinhado a uma visão do setor elétrico do futuro, com novas tecnologias e um crescimento da importância dos serviços. (Reuters – 05.09.2018)

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5 Leilão de transmissão poderá reforçar integração de eólicas no RS

O próximo leilão de linhas de transmissão poderá ofertar até cinco empreendimentos (lotes 10, 11, 12, 13 e 14) para integrar o potencial eólico no RS. Isso porque os lotes 10 e 13 da concorrência, vinculados à Eletrosul, podem sair da disputa, caso haja a transferência da concessão desses empreendimentos – da Eletrosul para a Shanghai – até a publicação do edital, prevista para o início de novembro. A falta de infraestrutura de transmissão no estado do Sul do país é um problema que preocupa em relação à habilitação de projetos em leilões de energia nova. A Aneel abriu ontem consulta pública em que listou os lotes que possivelmente participarão da concorrência, que pode atrair até R$ 13,5 bilhões de investimentos. Os empreendimentos que compõem os lotes de 1 ao 6, 8, 9, 14, 15, 17 e 18 serão colocados para licitação pela primeira vez, apesar de alguns deles já terem sido submetidos para análise do TCU anteriormente. Já os empreendimentos que compõem os lotes 7 e 16 são oriundos das concessões extintas da Linhas de Laranjal Transmissora de Energia (LLTE) e da ATE XXIII Transmissora de Energia, respectivamente. A Aneel avalia ainda se os lotes de 15 a 18 permanecerão na disputa. Os empreendimentos de Rede Básica de fronteira são para o atendimento de cargas da Amazonas Distribuição. (Brasil Energia – 05.09.2018)

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6 Equinor: Construção da usina solar Apodi termina no fim do ano

A norueguesa Equinor deve concluir, até o fim deste ano, a construção da usina solar Apodi (CE), com capacidade total instalada de 162 MW. Primeiro investimento em solar fora de seu país de origem, o empreendimento prevê a instalação de 500 mil painéis fotovoltaicos e investimentos totais de R$ 677 mi. Da parte da Equinor, os recursos estimados para o projeto são de R$ 78 mi. A Equinor possui 43,75% de participação no negócio, ao lado da Scatec Solar, com mais 43,75%, e do consórcio ApodiPar, com 12,5%. A companhia vem buscando diversificar seus investimentos em energia para os próximos anos como parte de sua estratégia. Para isso, pretende destinar de 15% a 20% dos recursos previstos de US$ 15 bi até 2030 para energias renováveis, segundo informou a vice-presidente sênior da Equinor, Verônica Rezende Coelho. Uma das apostas é desenvolver o potencial de geração eólica offshore, além do desenvolvimento de outras usinas solares. (Brasil Energia – 05.09.2018)

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7 Petrobras e Equinor anunciam parceria para eólicas offshore

Sócias em uma série de ativos de óleo e gás, no Brasil, a Equinor e a Petrobras mantêm conversas sobre uma possível parceria estratégica no setor de energia eólica offshore. Depois de estrear no mercado brasileiro de energias renováveis, com a aquisição de um projeto de energia solar no CE, no ano passado, a companhia norueguesa quer ampliar sua presença no negócio de energias limpas no Brasil. A vice-presidente sênior de desenvolvimento e produção da Equinor no Brasil, Verônica Coelho, conta que as conversas com a estatal brasileira ainda são preliminares, mas que a companhia norueguesa tem a ambição de desenvolver o segmento de energia eólica offshore no país. Ao todo, a empresa prevê investir cerca de US$ 15 bi, no Brasil, até 2030. A empresa norueguesa prevê destinar entre 15% e 20% dos seus investimentos em projetos de energia limpa até 2030. A Petrobras também já sinalizou que pretende se reposicionar e aumentar sua presença no mercado de energias renováveis. Em julho, a estatal assinou um memorando de entendimentos com a francesa Total para avaliar negócios conjuntos em energia solar e em eólicas onshore no Brasil. (Valor Econômico – 06.09.2018)

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8 CEEE GT busca investidor para complexo eólico no RS

A estatal CEEE GT abriu chamada pública para selecionar empresas ou consórcios interessados em adquirir participação acionária no complexo eólico Povo Novo, localizado em Rio Grande do Sul. O empreendimento foi licitado no A-3 de 2013 e as obras foram suspensas com 34,6% dos trabalhos concluídos. O complexo é formado pelos parques eólicos Povo Novo, Fazenda Vera Cruz e Curupira, que juntos somam potência instalada de 52,5 MW e garantia física de 22,1 MW, com 25 aerogeradores. O edital está disponível no site da CEEE e as propostas serão recebidas até 01/10. (Agência CanalEnergia – 05.09.2018)

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9 Fenasucro e Agrocana recebem Selo de Energia Verde em evento da CCEE em parceria com a ÚNICA

A CCEE, em parceria com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (ÚNICA), participou da cerimônia de entrega do Selo de Energia Verde para a Cooperativa dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo (Copercana), consumidora de bioeletricidade, e para a usina Viralcool, geradora a biomassa. Os certificados foram entregues durante a Fenasucro & Agrocana, evento do setor sucroenergético, realizada em Sertãozinho (SP). Carlos Dornellas, gerente executivo de Monitoramento, Gestão de penalidades & Informações, representou a instituição, que tem cooperado com a iniciativa desde 2015. Atualmente, 67 usinas sucroenergéticas detêm o Selo Energia Verde, que certifica empresas produtoras e consumidoras de energia limpa e renovável produzida a partir da biomassa da cana-de-açúcar. Para que uma empresa consumidora, assim como a Copercana, receba o Selo é necessário que 20% da energia consumida seja proveniente de usinas de biomassa de cana-de-açúcar, dentre outras diretrizes. A energia deve ser adquirida diretamente das usinas produtoras ou de empresas associadas à Abraceel que também apoia o Selo. As usinas geradoras de bioeletricidade recebem o certificado desde que atendam critérios de sustentabilidade e requisitos de eficiência energética, além de estarem adimplentes junto à CCEE e à UNICA. (CCEE – 05.09.2018)

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10 AON quer aumentar oferta de seguros para eólicas em operação

A Aon, que oferece serviços de gestão de riscos e recursos humanos para projetos eólicos, espera que o setor movimente R$ 50 milhões até 2020, com novos contratos. A companhia enxerga oportunidade para ampliar a oferta de seguros para parques operacionais. No Brasil, uma prática comum que os projetos fechem seguros contratuais. Normalmente, seguros garantia são os mais procurados no início dos projetos. Em uma segunda etapa, entram os seguros de Riscos de Engenharia e de Responsabilidade Civil, considerados essenciais para o financiamento das obras. Por fim, existem os seguros adjacentes como o de Transportes e de Erros & Omissões (E&O). A empresa avalia que há espaço para mais demanda para seguros do tipo ALOP (Advanced Loss of Profit), equivalente ao prejuízo financeiro do investidor devido ao atraso no início das operações da planta em decorrência de um sinistro durante a construção. “O mercado de energia eólica é relativamente atraente às seguradoras. A cada 200 MW são gerados aproximadamente R$ 2 milhões em contratos. Entretanto, não se observa o mesmo apetite quando os parques já estão em funcionamento, pelo volume de sinistros que vem sendo observado com o aumento da idade dos parques em operação”, avalia o diretor de Infraestrutura da Aon Brasil, Clemens Freitag. (Brasil Energia – 05.09.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Aneel: Autorizada operação comercial de unidade de 7 MW em termelétrica no RS

A Aneel autorizou a operação comercial de uma unidade geradora de 7 MW da usina de geração termelétrica denominada Energir, de acordo com despacho publicado nesta quarta-feira, 5 de setembro, no Diário Oficial da União. A UTE está situada em Erechim, região norte do Rio Grande do Sul. ANP: 5ª rodada de Partilha de Produção do pré-sal tem 12 empresas interessadas A ANP informou nesta terça-feira que a Comissão Especial de Licitações (CEL) concluiu a análise das empresas interessadas em participar da 5ª Rodada de Partilha de Produção, prevista para ser realizada no próximo dia 28. Ao todo, 12 empresas manifestaram interesse na rodada, sendo que seis foram aprovadas no último dia 29 e as demais nesta terça-feira. São as seguintes: Chevron Brazil Ventures LLC - Estados Unidos; CNOOC Petroleum Brasil Ltda. – China; Ecopetrol S.A – Colômbia; Equinor Brasil Energia Ltda. – Noruega; ExxonMobil Brasil - Estados Unidos; Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras) – Brasil; BP Energy do Brasil Ltda. - Reino Unido; CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda. – China; DEA Deutsche Erdoel AG – Alemanha; QPI Brasil Petróleo Ltda. – Catar; Shell Brasil Petróleo Ltda. - Reino Unido; Total E&P do Brasil Ltda. – França. A 5ª Rodada de Partilha da Produção será realizada em 28 de setembro e ofertará as áreas de Saturno, Titã, Pau Brasil e Sudoeste de Tartaruga Verde, localizadas nas bacias de Santos e de Campos. (O Globo – 05.09.2018)

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2 Comitê deve propor alta na tarifa da usina Angra 3 ao CNPE neste mês, dizem fontes

Um comitê criado pelo governo para tratar da retomada das obras da usina nuclear de Angra 3, abandonadas desde o final de 2015, pretende propor ainda esse mês ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) uma elevação na tarifa da unidade para viabilizar a continuidade do empreendimento, disseram à Reuters duas fontes próximas às discussões. A proposta, que precisa ser aprovada pelo comitê de autoridades do governo, levaria a uma tarifa de 100 a 130 dólares, ou mais de 400 reais por megawatt-hora em termos atuais, quase o dobro dos cerca de 248 reais do contrato original, mas vista como necessária para atrair um novo sócio que ajude a concluir a usina, acrescentaram as fontes. Os defensores do novo valor dizem que, apesar da alta, a viabilização de Angra 3 poderia ser benéfica aos consumidores de energia, ao substituir usinas termelétricas de custo operacional bem mais caro que são atualmente despachadas para atender à demanda. As fontes adicionaram que a Eletrobras tem usado junto ao governo o argumento de que, mesmo com a elevação de tarifa, Angra 3 entraria no mercado com um energia competitiva e capaz de provocar o desligamento de térmicas mais caras. As fontes disseram que a comissão dedicada a Angra 3 deve levar ao governo, além da proposta de uma nova tarifa, a ideia de um processo de seleção por concorrência internacional de um parceiro investidor privado para a unidade nuclear. (Reuters – 05.09.2018)

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Economia Brasileira

1 CNC: Inadimplência tem maior patamar em 5 meses

Impulsionada por melhora nas condições de tomada de crédito, a parcela de endividados atingiu em agosto o maior patamar em cinco meses e deve continuar a subir, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A fatia de famílias que se declararam endividadas foi de 60,7% em agosto, 1,1 ponto percentual mais do que no mês anterior. Foi o maior percentual desde março deste ano (61,2%) e, segundo Marianne Hanson, economista da CNC, a tendência é que a fatia de endividados continue crescendo nos próximos meses. Marianne lembrou que o 2º semestre é, normalmente, mais aquecido em oferta e em tomada de empréstimos. Como as condições de crédito estão mais atrativas, a fatia de endividados deve permanecer em alta até o fim deste ano. Para a especialista, no 1º semestre deste ano, as famílias mostraram-se mais cautelosas em tomar empréstimos do que no ano passado, devido à incerteza eleitoral, bem como na condução futura de política econômica. Além disso, preocupava a ausência de sinais consistentes de retomada no mercado de trabalho. Entretanto, o menor nível de endividamento em comparação com o ano passado evidencia que o orçamento das famílias em 2018 tem margem para novos empréstimos, notou Marianne. (Valor Econômico – 06.09.2018)

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2 Lucro de estatais cresce e Tesouro recebe R$ 5,7 bi

As principais estatais do país registraram no primeiro semestre resultado líquido somado de R$ 37,3 bi - avanço de 136% na comparação com o mesmo período do ano passado. A melhora deve impulsionar o pagamento de dividendos à União e ajudar a amenizar a situação das contas públicas. Caso confirmadas as projeções do governo, a receita do Tesouro com estatais devem alcançar o maior nível em relação ao PIB em 3 anos. Os números devem assegurar a elevação nos pagamentos ao Tesouro Nacional neste ano. As estatais já pagaram R$ 5,7 bi em dividendos e participações à União em 2018, o que representa aumento real de 27% em relação ao mesmo período do ano passado. Para o ano todo, o governo já ampliou em 10,6% sua estimativa de receitas com as empresas devido aos balanços publicados, além das mudanças na política de dividendos da Petrobras e da ampliação de pagamentos no caso do Banco do Brasil. A projeção atual é receber R$ 7,9 bi das estatais até o final do ano, o que representaria 0,11% do PIB. É o maior patamar em 3 anos. Membros da equipe econômica avaliam que cada empresa tem uma justificativa diferente para as melhoras registradas. Mesmo assim, afirmam haver "clara orientação" para estatais produzirem resultados financeiros melhores por meio de diferentes medidas, como economia de custos. A principal melhoria vem da Petrobras, cujo lucro de R$ 17 bi na metade do ano representa avanço de 257% em relação a igual período de 2017. (Valor Econômico – 06.09.2018)

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3 Capitalização das empresas federais terá R$ 10 bi em 2019

O governo vai usar R$ 10,1 bilhões para capitalizar empresas estatais federais no próximo ano, entre elas a Eletrobras, a Telebras e a Infraero. A proposta orçamentária do próximo ano, enviada pelo governo ao Congresso na semana passada, prevê que a União vai usar R$ 3,5 bi para capitalizar a Eletrobras. A Telebras terá R$ 1 bi, e a Infraero, R$ 987 mi. A União irá capitalizar também os Correios, com R$ 350 mi, a Emgepron, com R$ 2,5 bi, as Docas, com R$ 147,7 mi, e a Petróleo Pré-Sal S.A. (PPSA, empresa da Petrobras para explorar os recursos do pré-sal), com R$ 3 mi. Foi criada também uma reserva de R$ 1,675 bi para fazer outras capitalizações, se necessário. Os recursos usados para capitalizar as estatais federais estão fora do teto de gastos da União, de acordo com a Emenda Constitucional 95/2016. (Valor Econômico – 06.09.2018)

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4 IBGE: IPCA cai 0,09% e tem a menor taxa para agosto em dez anos

O IPCA registrou queda de 0,09% em agosto, menor resultado para o mês desde 1998, quando houve recuo de 0,51%, informou o IBGE. Em julho, o IPCA tinha subido 0,33%. O resultado ficou abaixo da projeção média para o mês feita por consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data, de aumento de 0,01%. Em 12 meses, o IPCA desacelerou para 4,19% em agosto, ante os 4,48% acumulados no mês anterior. Foi a primeira desaceleração para esse indicador em 4 meses, período marcado pela greve dos caminhoneiros e alta da conta de luz. Com a leitura de agosto, o indicador acumulado em 12 meses ficou um pouco abaixo do centro da meta de inflação. No ano, a inflação oficial acumula agora alta de 2,85%. Em agosto, passagens aéreas, combustíveis e alimentos ficaram mais baratos. Transportes foram o principal destaque de queda no período, ao recuar 1,22% ante julho. Esse grupo foi responsável por retirar 0,23 ponto percentual do IPCA. Dentro de Transportes, chamou atenção o item passagens aéreas, um dos mais voláteis do IPCA, com baixa de 26,12% em agosto, após alta de 44,51% um mês antes. Foi o maior impacto do IPCA, retirando 0,11 ponto percentual do resultado do mês. Os combustíveis, por sua vez, ficaram 1,86% mais baratos, contribuindo para a variação negativa do grupo Transportes. Em Alimentação e bebidas, houve deflação de 0,34% em agosto, após decréscimo de 0,12% em julho. O grupo retirou desta forma 0,08 ponto percentual do IPCA. O IPCA mediu os preços coletados no período de 28 de julho a 29 de agosto de 2018. O índice mede a inflação de famílias com renda de um a 40 salários mínimos, abrangendo dez regiões metropolitanas do país e mais seis municípios. (Valor Econômico – 06.09.2018)

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5 IBGE: INCC desacelera alta para 0,36% em agosto

O Índice Nacional da Construção Civil, medido pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), subiu 0,36% em agosto, após alta de 0,52% um mês antes, informou o IBGE. O indicador acumula agora alta de 3,02% no ano e de 4,15% em 12 meses, ante os 4,01% apurados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto, o custo nacional da construção por metro quadrado foi de R$ 1.099,01, dos quais R$ 566,91 foram referentes aos materiais e R$ 532,10 relativos à mão de obra. Em julho, o custo nacional totalizava R$ 1.095,09. (Valor Econômico – 06.09.2018)

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6 IBGE: INPC fica estável em agosto

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ficou estável em agosto, após alta de 0,25% em julho, informou nesta quinta-feira o IBGE. O índice acumula alta de 2,83% no ano e de 3,64% nos últimos 12 meses. Os produtos alimentícios, que têm peso maior no orçamento das famílias de menor renda, caíram 0,44% em agosto, mais intensa do que no mês anterior (-0,20%). Os bens não alimentícios aumentaram 0,19%, seguindo acréscimo de 0,44% em julho. O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. (Valor Econômico – 06.09.2018)

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7 FGV: IGP-DI registra inflação de 0,68% em agosto

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) ficou em 0,68% em agosto, informou a FGV. Em julho, o indicador subiu 0,44%. Com o resultado mais recente, o índice acumula alta de 6,63% no ano e de 9,06% em 12 meses. Em agosto de 2017, o índice tinha avançado 0,24% e acumulava queda de 1,61% em 12 meses. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) acelerou a alta de 0,52% em julho para 0,99% um mês depois. Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve incremento de 0,07% em agosto, ante 0,17% no mês anterior. Das oito classes de despesa componentes do índice, o destaque ficou com Habitação (1,08% para 0,25%). Nessa classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial (5,34% para -0,75%). Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de avanço de 0,61% para 0,15% entre julho e agosto. (Valor Econômico – 06.09.2018)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 05 sendo negociado a R$ 4,1425, com variação de -0,85% em relação ao início do dia. Hoje (06) começou sendo negociado a R$4,1310 - com variação de -0,28% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h30 no valor de R$4,1511 variando +0,49% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 05.09.2018 e 06.09.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; MOREIRA, Greta; MOSZKOWICZ, Maurício; LIMA, Antônio. “Setor Elétrico Brasileiro e as perspectivas relacionadas à Mobilidade Elétrica”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 05 de setembro de 2018.

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2 EDITORIAL. “Bons Ventos”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 02 de setembro de 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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