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IFE: nº 4.628 - 31 de agosto de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL disponibiliza slides das apresentações realizadas em reunião sobre P&D que trata dos Conselhos de Consumidores
2 Risco de atraso na construção de novas usinas
3 Aneel: Definido repasse de R$ 162,1 milhões referente à Conta Bandeiras de julho
4 Abrace: Privatização de distribuidoras pode aliviar dívida de R$ 3 bi do setor elétrico
5 Artigo de Elena Landau: “#Privatizatudo: do meme à realidade”

Empresas
1 Eletrobras tem sucesso em venda de distribuidoras deficitárias em leilão
2 Gesel: leilão das distribuidoras da Eletrobras demonstra que os ativos têm valor
3 Eletrobras: Distribuidoras privatizadas serão mais eficientes, diz presidente
4 Eletrobras: Concluímos um processo que se arrasta por 20 anos, diz presidente em relação a privatização das distribuidoras, diz presidente
5 Governo comemora venda de distribuidoras da Eletrobras
6 BNDES: Empresas arrematadoras assumirão R$ 2,8 bi em passivos das três distribuidoras
7 Energisa: Com duas novas concessões, empresa passa a atuar em 11 distribuidores
8 Energisa oferece deságios de até 31% na tarifa das distribuidoras arrematadas

9 Energisa acredita em ganhos nas distribuidoras através de eficiência e sinergias

10 Energisa não disputará leilão da Amazonas Energia, mas ainda estuda Ceal, diz presidente

11 Consumidores da Eletroacre e da Ceron terão de 1,65% a 3,27% de redução tarifária

12 Oliveira Energia comemora arremate de distribuidora e responde indagações sobre inexperiência no segmento, “não é coisa de outro mundo”, diz presidente

13 Boa Vista Energia: Tarifa não será imediatamente reduzida, devido a ausência de descontos oferecidos pela Oliveira Energia

14 Boa Vista Energia: Transferência do controle da distribuidora ocorrerá sob supervisão da Aneel

15 Amazonas Energia: Ainda não arrematada, distribuidora é alvo da Oliveira Energia

16 Engie cresce com investimento em serviços de energia e dobra faturamento no setor

17 Engie: Diversificação do portfólio permite oferecer melhor gestão de custos com energia aos clientes

18 Engie: Empresa aposta na construção de usinas de médio porte, que crescerão a 143% a.a, segundo estudos da EPE

19 Engie conclui aquisição da GV Energy

20 Cepisa: Revisão tarifária é adiada para depois da assinatura da concessão

21 Cepisa: Resultado do leilão é homologado pelo BNDES

22 Conselho de Administração da Copel aprova participação em leilão A-6 com projeto hidráulico

23 Copel: PCHs de baixo impacto ambiental no Paraná geram facilidades em transmissão elétrica

24 Copel planeja comercializar energia eólica nos leilões de 2019

25 Copel estuda comercializar energia solar exclusivamente para mercado livre

26 Jaguara e Miranda: Fitch atribui rating ‘AAA (bra)’ para emissões das usinas

Leilões
1 TRF 2 suspende leilão A-6 de energia desta sexta-feira (31/08)
2 MME: Aberta consulta pública sobre sistemática de leilões A-1 e A-2

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Consultoria Dcide: Preço de referência fica em R$ 400,50/MWh

Inovação
1 Elektro: Iniciada a instalação de sistema de automação inteligente de redes

Energias Renováveis
1 Fitch: Novo modelo pode trazer mais risco a projetos eólicos
2 ONS: Eólica e solar batem recordes de geração no NE
3 CPFL: GD cresce 307% em cidade do interior de SP
4 Aneel libera 54 MW solares para testes na Bahia

5 Copel disponibilizará atlas solarimétrico do Paraná em breve

Gás e Termelétricas
1 MSGás pretende se aproximar de fornecedores de gás natural bolivianos para suprir cota de chamada pública
2 PL sobre criação de distribuidora de gás no ES deve chegar ao Legislativo até segunda-feira (03/09)
3 INB junto a Marinha do Brasil inaugura 7ª cascata de enriquecimento de urânio no RJ

Economia Brasileira
1 IBGE: PIB cresceu 0,2% no 2º tri puxado por serviços
2 IBGE: Investimentos têm pior resultado desde fim de 2016

3 IBGE: indústria cai 0,6% no setor no segundo trimestre
4 BC: Dívida líquida do setor público alcança 52% do PIB em julho
5 BC: Setor público registra déficit de R$ 3,4 bi em julho
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Caracas sofre segundo apagão em menos de 24 horas

Biblioteca Virtual do SEE
1 LANDAU, Elena. “#Privatizatudo: do meme à realidade”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 31 de agosto de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL disponibiliza slides das apresentações realizadas em reunião sobre P&D que trata dos Conselhos de Consumidores

O GESEL está disponibilizando slides das apresentações realizadas na sede da Aneel em Brasília, na sexta-feira (24/08), no âmbito do Projeto de P&D da Aneel "Instrumentalização e Sistematização da Capacitação para Conselhos de Consumidores" (realizado pelo GESEL em parceria com a EDP). O objetivo do encontro era apresentar os resultados consolidados da pesquisa de opinião realizada com os Conselhos de Consumidores, o programa de capacitação e o esboço de Portal Público e Comunicação no âmbito do referido Projeto de P&D. Foi ministrada ainda a aula inaugural do Projeto “Escola dos Conselhos de Consumidores”, uma estrutura de capacitação dentro da área de Recursos Humanos da Aneel, com a finalidade oferecer aos conselheiros diferentes cursos sobre o Setor Elétrico. Para ter acesso aos slides das apresentações, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 31.08.2018)

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2 Risco de atraso na construção de novas usinas

Um problema antigo do setor elétrico tem passado despercebido por causa da queda demanda nos últimos anos e pela discussão em curso sobre o risco hidrológico (GSF): o atraso na construção de empreendimentos de geração de energia elétrica. De acordo com a Aneel, dos 25 mil MW de capacidade instalada de novas usinas contratadas para entrar em operação de 2018 a 2023, 27% (6,8 mil MW) estão com sinalização "amarela", ou seja, com possibilidade de atraso, e 20% (5 mil MW) estão com sinal "vermelho", ou seja, graves restrições para a entrada em operação. O período 2020-2021, quando a capacidade instalada apenas de projetos com sinalização "amarela" pode alcançar mais de metade do total previsto para entrar em operação, é o mais preocupante. No grupo vermelho, o principal empreendimento sem perspectivas de entrada em operação é o da usina nuclear de Angra 3, de 1.405 MW e que sozinha responde por quase um terço da capacidade instalada de projetos em situação mais grave. Completam a lista 1,4 mil MW de outras térmicas, 1,4 mil MW de hidrelétricas de pequeno (PCH) e médio portes, 613 MW de parques eólicos e 54 MW de usinas solares. De acordo com dados da consultoria PSR, no ano passado, entraram em operação 90% da oferta prevista. Em 2016, houve atraso médio de 11% em relação à previsão original. Segundo os técnicos da PSR, o nível de atraso diminuiu em relação ao passado. Para eles, a redução do tempo de atraso de implantação de usinas deve-se a um aumento do rigor da fiscalização da agência elétrica. (Valor Econômico – 31.08.2018)

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3 Aneel: Definido repasse de R$ 162,1 milhões referente à Conta Bandeiras de julho

A Aneel definiu em R$ 162,1 milhões o repasse as concessionárias de distribuição de energia elétrica credoras. O valor é referente às operações de julho de 2018 e os repasses deverão ser efetuados até o próximo dia 3 de setembro. Conforme o despacho nº 1.965, publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 30 de agosto, os valores serão repassados a 18 concessionárias. Cemig Distribuição, EDP São Paulo, Eletropaulo e Enel-GO receberão os maiores montantes, com respectivamente, R$ 21,8 milhões, R$ 15,9 milhões, R$ 15,7 milhões e R$ 14 milhões. Por sua vez, os 69 agentes devedores da Conta Bandeiras terão juntos que aportar a quantia de R$ 127,4 milhões. (Agência CanalEnergia – 30.08.2018)

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4 Abrace: Privatização de distribuidoras pode aliviar dívida de R$ 3 bi do setor elétrico

A privatização de três distribuidoras elétricas que pertenciam à Eletrobras deverá aliviar a dívida do setor de um passivo de R$ 3 bilhões, nos cálculos da Abrace (Associação dos Grandes Consumidores de Energia). A Energisa comprou a Eletroacre e a Ceron, de Rondônia. A Oliveira Energia levou a Boa Vista, de Roraima, nesta quinta-feira (30). “Juntas, elas tinham dívidas de R$ 3 bilhões que seriam repassadas a uma conta financiada por todos os consumidores tarifados”, afirma Edvaldo Santana, presidente da entidade. A venda da Amazonas Energia depende de uma aprovação no Senado. A Justiça deu uma liminar que impede a privatização da Ceal, de Alagoas. (Folha de São Paulo – 31.08.2018)

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5 Artigo de Elena Landau: “#Privatizatudo: do meme à realidade”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, a colunista Elena Landau defende a ideia de um programa radical de privatização. Landou, no entanto, afirma que “é preciso muita cautela com as previsões de arrecadação. Organizando por áreas de atuação o quadro fica mais claro e ajuda na avaliação. No sistema Petrobrás são 37 empresas; na Eletrobrás mais 35. Vendendo o controle das duas empresas de energia cairia à metade o número de estatais. O Sistema Financeiro – incluídos Banco do Brasil, Caixa e BNDES – é composto por 25 instituições. Sem incluir esses setores a privatização não tem impacto fiscal”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 31.08.2018)

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Empresas

1 Eletrobras tem sucesso em venda de distribuidoras deficitárias em leilão

O governo obteve novo resultado positivo no setor elétrico ao licitar, com sucesso, as distribuidoras da Eletrobras no Acre, RO e RR. As concessionárias, atualmente deficitárias e com diversos problemas na qualidade dos serviços prestados, deverão receber mais de R$ 2 bilhões em investimentos nos próximos anos. A Energisa, empresa controlada pela família Botelho e concessionária de distribuição em TO, MT, MS, PE, entre outras regiões do país, arrematou as concessões da Eletroacre e da Ceron, de Rondônia. Nos dois casos, a companhia foi a única ofertante. A Boa Vista Energia, de Roraima, recebeu seu único lance (pelo valor mínimo) por um consórcio formado pela Oliveira Energia, especializada na geração de energia nos sistemas isolados, com 60% de participação, em parceria com a Atem, distribuidora de combustíveis localizada no Amazonas. Vendidas pelo valor simbólico de R$ 50 mil, as distribuidoras receberão investimentos pesados nos próximos anos na melhoria da qualidade do serviço. De saída, a Energisa fará, cumprindo obrigações do edital, capitalizações de R$ 253 milhões na Ceron e de R$ 238,8 milhões na Eletroacre. Ao longo dos próximos cinco anos, serão investidos mais R$ 712 milhões na empresa de Rondônia e R$ 607,1 milhões na do Acre. (Valor Econômico – 31.08.2018)

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2 Gesel: leilão das distribuidoras da Eletrobras demonstra que os ativos têm valor

Na opinião de Nivalde de Castro, coordenador do GESEL-UFRJ, o resultado do leilão das distribuidoras da Eletrobras demonstra que os ativos têm valor. “O resultado do leilão também demonstrou que o marco regulatório do setor elétrico é muito consistente e consegue trazer investidores para áreas de concessões tão complexas, mas com potencial de crescimento econômico muito grande”, disse. Castro, porém, levantou um ponto de preocupação com a falta de experiência da Oliveira Energia no segmento de distribuição, atividade que exige muito investimento e eficiência operacional. “Esse é um ponto bem diferente de um grupo como a Energisa, que tem capital e experiência para recuperar a qualidade do serviço nessas regiões”, disse. (Agência CanalEnergia – 30.08.2018)

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3 Eletrobras: Distribuidoras privatizadas serão mais eficientes, diz presidente

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr, voltou a destacar que agora as empresas privatizadas poderão ter mais capacidade de gestão e ser mais eficientes do que uma estatal pode ser no negócio de distribuição. E que terão capacidade de realizar investimentos na rede, fator que não era possível à Eletrobras. O diretor geral da Aneel, André Pepitone, afirmou que a agência vai acompanhar os novos controladores das empresas para garantir a saúde da concessão e a garantia do serviço a ser prestado pelas novas concessionárias. A afirmação veio em resposta ao questionamento sobre a capacidade da nova companhia que entrou no segmento de distribuição no país, a Oliveira Energia que atuou em consócio com a Atem, uma distribuidora de combustíveis também na região Norte. Agora faltam privatizar a Amazonas Energia, recentemente deverticalizada na Aneel, e a Ceal que ainda possui entraves jurídicos à sua venda. (Agência CanalEnergia – 30.08.2018)

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4 Eletrobras: Concluímos um processo que se arrasta por 20 anos, diz presidente em relação a privatização das distribuidoras, diz presidente

Em relação ao último leilão realizado ontem, 30 de agosto, que concluiu a privatização de mais três distribuidoras da Eletrobras. Para o presidente da estatal, o feito deu fim a um ciclo que se arrasta há muito tempo. “Concluímos um processo que há mais de 20 anos está para acontecer. Não é que não se quis fazer. Talvez não se tenha tido a vontade política ou a capacidade técnica para fazer”, disse o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., que acredita na capacidade da Energisa e Oliveira Energia para realizar os investimentos necessários. Ele afirmou ainda que o gerenciamento das distribuidoras era ruim “não pura e simplesmente por uma ineficiência do governo, mas porque as estatais têm mais dificuldade de serem eficientes por causa das amarras que tem”. (Brasil Energia – 30.08.2018)

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5 Governo comemora venda de distribuidoras da Eletrobras

Com a venda de três distribuidoras de energia da Eletrobras realizada nesta quinta-feira, chega a 100 o número de projetos leiloados pelo governo Michel Temer. A marca será celebrada com bolo, hoje, 31 de agosto, no Palácio do Planalto, onde ficam os técnicos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Na conta entram aeroportos, terminais portuários, usinas hidrelétricas, linhas de transmissão de energia e as distribuidoras. Os leilões geraram RS 43 bilhões em outorgas e mobilizaram investimentos de R$ 153,9 bilhões, segundo o secretário de Coordenação de Projetos do PPI, Tarcísio Freitas. Reiterando o discurso que vem repetindo em todos os eventos que participa, o ministro de Minas Energia, Moreira Franco, comemorou o resultado e disse que o governo está cumprindo com o objetivo “de garantir energia limpa, de qualidade, com robustez e a preço justo”. (O Estado de São Paulo – 31.08.2018 e Brasil Energia 30.08.2018)

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6 BNDES: Empresas arrematadoras assumirão R$ 2,8 bi em passivos das três distribuidoras

Segundo o presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, “a principal mensagem que o leilão de hoje nos dá e a de que, com uma boa regulação, uma boa modelagem econômica, há viabilidade para a expansão da infraestrutura no Brasil, no setor elétrico e em outros setores”. O banco foi responsável pelo desenho do leilão, que usou hoje o mesmo modelo testado com a Cepisa, consolidando em um único índice de referência fatores de dimensionamento das ofertas. (Brasil Energia – 30.08.2018)

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7 Energisa: Com duas novas concessões, empresa passa a atuar em 11 distribuidores

Com a compra da Eletroacre e Ceron, a Energisa passa a atuar com 11 concessões de distribuição. De acordo com comunicado divulgado ao mercado, a empresa informou que seu histórico de transformação operacional pode ser aplicado às duas companhias de forma a melhorar os indicadores de perdas e inadimplência e assegurar o equilíbrio econômico e financeiro das novas controladas. Pouco conhecida no setor elétrico, a Oliveira Energia terá de realizar aporte de aproximadamente R$ 176 milhões na Boa Vista Energia. A empresa atua na locação de termelétricas para a distribuidora recém-adquirida e para a Amazonas Energia. Com essa atividade, a empresa atende, atualmente, 2 milhões de pessoas. (Brasil Energia – 30.08.2018)

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8 Energisa oferece deságios de até 31% na tarifa das distribuidoras arrematadas

A maior vencedora do leilão de privatização das distribuidoras da Eletrobras, a Energisa, vê a possibilidade de sinergias e aposta em seu expertise para ser mais eficiente nas duas novas fronteiras conquistadas na tarde desta quinta-feira, 30 de agosto. A companhia foi a única a apresentar índices de desconto de flexibilização tarifária de acordo com o edital de venda do BNDES mas sem bônus de outorga. O aumento de capital obrigatório é de R$ 492,6 milhões. Os deságios apresentados pela empresa foi de 21% para a Ceron e de 31% para a Eletroacre. Esses índices referem-se à flexibilização tarifária concedida pela Aneel através da resolução homologatória no. 2349/2017 que autorizou reajustes para as concessionárias que estavam em dificuldades para encontrar o equilíbrio financeiro. Sobre este reajuste será aplicada uma redução de 3,27% para a Eletroacre e de 1,75% para a Ceron. (Agência CanalEnergia – 30.08.2018)

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9 Energisa acredita em ganhos nas distribuidoras através de eficiência e sinergias

De acordo com o presidente da Energisa, Ricardo Botelho, a maior vencedora do leilão de privatização das distribuidoras da Eletrobras, os ganhos da empresa deverão dar-se por meio da redução de perdas nas distribuidoras e, no caso das companhias arrematadas, pela sinergia geográfica que a companhia conseguiu. Agora a empresa detém um ‘corredor noroeste’ que liga os estados que fazem divisa e que vão do Acre, passa por RO, MT e MS, sem esquecer do estado de Tocantins, esses herdados do Grupo Rede anos atrás. Além disso, no caso das duas empresas outro ponto que chamou a atenção da companhia é a perspectiva de crescimento do mercado que ambos possuem. Botelho confidenciou ainda que a empresa esperava ver a participação da Equatorial nessa disputa, fato que não ocorreu. “A sinergia geográfica ajuda muito, conhecemos a região por estarmos próximos àqueles estados. Eu diria que a forma de atuar e métodos construtivos são semelhantes e a proximidade traz essa possibilidade de sinergias”, afirmou o executivo. (Agência CanalEnergia – 30.08.2018)

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10 Energisa não disputará leilão da Amazonas Energia, mas ainda estuda Ceal, diz presidente

Ricardo Botelho, presidente da Energisa, descartou participar do próximo certame. A companhia disse que avaliaria a Ceal, de Alagoas, dependendo da decisão da Justiça. Segundo ele, a companhia, que agora possui 11 distribuidoras no Brasil, não entrará na disputa. Atualmente, o leilão está suspenso por liminar do STF. Pelas regras do edital, como arrematou a Eletroacre, a Energisa terá direito a participar de uma eventual etapa viva-voz da Ceal mesmo se sua oferta não tiver dentro dos limites mínimos. (Agência CanalEnergia – 30.08.2018 e Valor Econômico – 31.08.2018)

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11 Consumidores da Eletroacre e da Ceron terão de 1,65% a 3,27% de redução tarifária

O desconto a ser aplicado nas tarifas com o arremate das distribuidoras da Eletrobras, realizado ontem, 30 de agosto, é bem menor do que o obtido com o resultado da licitação da Cepisa. Os consumidores da Eletroacre terão uma redução de 3,27% nas contas de luz, enquanto que os da Ceron vão ganhar desconto de 1,65%, segundo anunciou o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, durante coletiva de imprensa realizada logo após a rápida sessão na bolsa, concluída sem disputa e com a participação de apenas dois investidores interessados. (Brasil Energia – 30.08.2018)

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12 Oliveira Energia comemora arremate de distribuidora e responde indagações sobre inexperiência no segmento, “não é coisa de outro mundo”, diz presidente

O grupo Oliveira Energia venceu ontem, 30 de agosto, o leilão da distribuidora da Boa Vista Energia. O grupo foi o único a fazer oferta pela companhia, e fez o lance mínimo, ou seja, não ofereceu nenhum desconto na conta de luz do estado. O grupo Oliveira vem do estado de Amazonas e atua principalmente na geração de sistemas isolados, ou seja, com usinas térmicas. Questionado sobre a inexperiência da empresa no segmento de distribuição, Oliveira diz que "distribuição não é coisa de outro mundo" e que vão "aprender bem rápido", com a contratação de equipe especializada. Hoje, o braço de geração do grupo Oliveira já detém 80% desse parque que abastece Boa Vista, a capital do estado. Oliveira disse que, em meio ao clima de incerteza provocado pela crise da Venezuela, a empresa tem feito investimentos para ampliar a capacidade de geração --mas destaca que se tratam de companhias diferentes, embora pertencentes ao mesmo grupo. (Folha de São Paulo – 30.08.2018)

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13 Boa Vista Energia: Tarifa não será imediatamente reduzida, devido a ausência de descontos oferecidos pela Oliveira Energia

A Boa Vista Energia não terá redução tarifária imediata, uma vez que a empresa que venceu o leilão, a Oliveira Energia, não ofereceu desconto em relação à flexibilização tarifária que tinha sido aprovada pela Aneel para melhorar a atratividade dos ativos. Entrante no segmento de distribuição, Orsine Oliveira disse que foram escolhidos "por Deus" para operar a concessão de Roraima. "Nossa missão é levar energia de qualidade ao povo sofrido de Roraima", afirmou. A companhia não tem experiência no segmento de distribuição de energia, mas pretende se cercar de especialistas e investir "o mais rapidamente possível" na concessão, para capturar as melhorias em uma revisão tarifária extraordinária. Segundo o ex-presidente de Furnas, Flávio Decat, que está trabalhando junto com o consórcio, a ideia é que a RTE seja feita já em 2020. A Oliveira Energia tem interesse também na concessão da Amazonas Energia, que deve ser objeto de um leilão marcado para 26 de setembro. (Valor Econômico – 31.08.2018)

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14 Boa Vista Energia: Transferência do controle da distribuidora ocorrerá sob supervisão da Aneel

O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, também afirmou que a transferência da distribuidora ocorrerá sob a supervisão do órgão regulador. "Caberá à Aneel fazer a anuência. Vamos promover a verificação item a item se está dentro das normas da agência", disse. Roraima é o único do país que ainda não está ligado ao sistema nacional. A região depende em grande parte da energia importada da Venezuela, o que tem gerado risco ao abastecimento: além dos constantes apagões, há um problema operacional que vem travando o pagamento da energia importada. Além da energia comprada do país vizinho, o estado também conta com um parque de termelétricas, que tem combustível suficiente para garantir por ao menos 15 dias o abastecimento do estado, em caso de emergência. (Folha de São Paulo – 30.08.2018)

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15 Amazonas Energia: Ainda não arrematada, distribuidora é alvo da Oliveira Energia

A Amazonas Energia, por sua vez, está no foco da Oliveira Energia, que já mantém relacionamento comercial com a estatal quanto à locação de grupos geradores. A licitação da distribuidora amazonense está prevista para o dia 29/9 e depende de acertos finais quanto a pendências relativas a contratos de gás natural que envolvem a fornecedora local, a estatal Cigás, entre outras providências.Questionado sobre a falta de experiência no segmento de distribuição – a tradição da companhia é na operação de termelétricas -, Orsine Oliveira garantiu que a nova responsabilidade “não é algo do outro mundo”. Lembrou que o grupo conhece muito bem Roraima, onde desenvolveu experiência ao longo de 40 anos, e que, se necessário, irá buscar a expertise necessária junto a consultores que conhecem a fundo esse tipo de gerenciamento específico. (Brasil Energia – 30.08.2018)

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16 Engie cresce com investimento em serviços de energia e dobra faturamento no setor

A francesa Engie tem buscado expandir rapidamente a presença em serviços de energia no Brasil, área em que atua ao oferecer desde soluções de eficiência energética até pequenas e médias instalações de geração solar, e a estratégia de crescimento passará por aquisições, disseram à Reuters executivos da empresa. A companhia, que controla a Engie Brasil Energia, líder entre investidores privados de geração no país, concluiu recentemente a compra de uma consultoria especializada em gestão de energia, a GV Energy, e está pronta para mais movimentações no setor, segundo eles. A Engie já havia anunciado neste ano a compra no Brasil de uma empresa de eficiência energética, a ACS, que presta serviços como monitoramento remoto do consumo de energia, e de uma fatia adicional em uma empresa de energia solar na qual já possuía participação, renomeada como Engie Geração Solar Distribuída. Segundo a empresa, a GV Energy atende cerca de 370 clientes, para os quais monitora 25 mil pontos de fornecimento e faz a gestão de contratos de compra de energia que movimentam cerca de 5,5 bilhões de reais ao ano. (Reuters – 30.08.2018)

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17 Engie: Diversificação do portfólio permite oferecer melhor gestão de custos com energia aos clientes

O presidente da unidade Engie Soluções, Leonardo Serpa, disse que os movimentos têm o objetivo de agregar à companhia um portfólio amplo de serviços e ferramentas que possibilite oferecer aos clientes a melhor gestão de seus custos com energia. Segundo ele, o faturamento da área de serviços da Engie no país “mais do que dobrou” de 2017 para 2018, o que também ocorreu no segmento específico de instalação de sistemas solares, onde a expectativa é terminar o ano com quase 2 mil aplicações, contra “dezenas” em 2016, quando começou a atuação na área. “Quando fazemos uma avaliação do potencial de crescimento do mercado para os próximos anos, vemos que é um mercado muito jovem... É um crescimento que veio de uma base pequena, mas vai continuar, é um mercado ainda muito pequeno pelo potencial que ainda tem por vir”, adicionou. (Reuters – 30.08.2018)

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18 Engie: Empresa aposta na construção de usinas de médio porte, que crescerão a 143% a.a, segundo estudos da EPE

Uma das apostas da Engie para a expansão no setor solar é a construção de usinas de médio porte, com até 5 MW, para vender a energia em pacote a clientes principalmente residenciais e comerciais, conforme publicado pela Reuters em julho. Projeções da EPE apontam que essas instalações de energia de menor porte, principalmente solares, devem crescer num ritmo de cerca de 143 % ao ano até 2027, quando poderão responder por 3 % da geração total no país. (Reuters – 30.08.2018)

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19 Engie conclui aquisição da GV Energy

A Engie concluiu a aquisição da GV Energy, maior consultoria especializada na área de gestão de energia no país. Com a operação, o grupo amplia a oferta de produtos e serviços ao passar a atuar também em gestão de risco e contratos de suprimento de energia, custos associados à transmissão e distribuição de energia e plataformas digitais de gestão. Líder em seu segmento, a GV Energy administra R$ 5,5 bilhões em contratos de energia ao ano e, ao longo de 11 anos, obteve uma economia de R$ 9,1 bilhões com gestão e contratação de fornecimento de energia para seus clientes nos mercados livre e cativo. Além do serviço de gestão de energia, a Engie oferecerá soluções que incluem descarbonização via venda de energia renovável e eficiência energética, geração solar distribuída, monitoramento remoto do consumo de energia, instalação e operação de sistemas inteligentes de segurança, entre outros. (Brasil Energia – 30.08.2018)

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20 Cepisa: Revisão tarifária é adiada para depois da assinatura da concessão

A revisão tarifária da Cepisa, que estava prevista para ocorrer ainda neste mês, só deverá ser realizada após a assinatura do contrato de concessão da companhia, recém-adquirida pela Equatorial Energia. A mudança está em portaria publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 30 de agosto. A modificação se torna necessária para evitar que a empresa passasse por duas revisões tarifárias em um curto espaço de tempo. Isto porque incidirá sobre o cálculo a redução da tarifa da distribuidora em 8%, proposta feita pela Equatorial para ficar com a empresa de distribuição do Piauí, o que acabaria levando a Aneel a promover mais uma revisão tarifária. No dia 26 de julho, a Equatorial venceu a disputa ao oferecer pagamento de outorga de R$ 95 milhões à União e aporte inicial de aproximadamente R$ 720 milhões. A previsão é que a homologação do resultado ocorra em setembro e a assinatura do contrato e aporte do novo controlador, no mês seguinte. (Brasil Energia – 30.08.2018)

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21 Cepisa: Resultado do leilão é homologado pelo BNDES

A diretoria do Banco BNDES homologou o resultado do leilão da Cepisa, distribuidora de energia elétrica que atende ao estado do Piauí e que foi comprada pela Equatorial Energia, por meio da proposta que resultará no pagamento de bônus de outorga de R$ 95 milhões, mais R$ 45 mil para Eletrobras, mais obrigação de aporte de capital de R$ 721 milhões e redução na tarifa em 8,52%. O leilão foi realizado em junho. A Equatorial Energia possui outras duas distribuidoras, a Celpa e a Cemar. Nesta quinta-feira, 30 de agosto, serão leiloadas, às 15h, na B3, em São Paulo, outras três distribuidoras que hoje são operadas pela Eletrobras Eletroacre, Centrais Elétricas de Rondônia e Boa Vista Energia. (Agência CanalEnergia – 30.08.2018)

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22 Conselho de Administração da Copel aprova participação em leilão A-6 com projeto hidráulico

O conselho de administração da Copel aprovou, por unanimidade, a participação da empresa no Leilão nº 03/2018 da Aneel, que será realizado na próxima sexta-feira, 31 de agosto. A meta é a de disputar o certame com projetos de geração hidráulica. Em ata de reunião publicada no site da Comissão de Valores Mobiliários, a empresa não deixa claro os projetos que tem em vista, mas deverá ser em sociedade com outro investidor já que ficou estabelecido, que caso seja bem sucedida a participação, a Copel está autorizada a constituir Sociedade de Propósito Específico prevista para implantação e gestão do empreendimento. (Agência CanalEnergia – 30.08.2018)

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23 Copel: PCHs de baixo impacto ambiental no Paraná geram facilidades em transmissão elétrica

A Copel tem cerca de 2 GW em projetos de geração renovável para comercializar nos próximos anos. De acordo com o diretor de Desenvolvimento de Negócios da companhia, José Marques Filho, a empresa quer negociar projeto hidrelétrico o leilão A-6 que está sendo realizado hoje, 31 de agosto. A PCH, localizada no Paraná, tem 30 MW e parte da energia pode ser negociada também no mercado livre, segundo o executivo. “Achamos que há uma oportunidade interessante de fazer hidrelétricas de baixo impacto no estado do Paraná, próxima ao nosso centro de carga, temos algumas facilidades em questão da rede, da transmissão”, comenta. (Brasil Energia – 30.08.2018)

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24 Copel planeja comercializar energia eólica nos leilões de 2019

A Copel quer comercializar de energia eólica nos leilões do ano que vem. Em 2019, a companhia deve somar 663 MW da fonte em operação, no Rio Grande do Norte. A empresa tem mais cerca de 200 MW desenvolvidos para uma expansão desses projetos. “Na parte solar, há vários projetos em andamento, inclusive no estado. A Copel está analisando projetos, que já estão atingindo a taxa de atratividade que a empresa considera adequada. A instalação em regiões onde temos eólicas e que têm boa condição solar é uma possibilidade que estudamos. Podemos ter alguns projetos pilotos ali, dependendo da capacidade de transmissão”, diz diretor de Desenvolvimento de Negócios da companhia, José Marques Filho. (Brasil Energia – 30.08.2018)

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25 Copel estuda comercializar energia solar exclusivamente para mercado livre

Outra possibilidade estudada pela empresa, segundo o diretor, é a de comercializar energia solar exclusivamente no mercado livre. “No mercado livre, o risco é maior. Cada empresa sabe que apetite tem para cada mercado. Mas se não fosse uma boa estratégia, não veríamos tantas empresas apostando em colocar parte no mercado livre, como observado nos últimos leilões”, observa o executivo. Para negociar em médio prazo, a companhia tem 800 MW hidráulicos, mais 1 GW de energia eólica e cerca de 200 MW solares. (Brasil Energia – 30.08.2018)

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26 Jaguara e Miranda: Fitch atribui rating ‘AAA (bra)’ para emissões das usinas

A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu na última quarta-feira, 29 de agosto, o rating ‘AAA (bra) ’, para emissões das usinas de Jaguara e Miranda, de propriedade da Engie Brasil Energia. Em Jaguara, a emissão é de R$ 1,117 bilhão em duas séries e vencimento em 2027. Já em Miranda, a emissão é de R$ 685 milhões, também em duas séries e com vencimento em 2027. A perspectiva é estável. De acordo com a Fitch, os ratings das emissões se baseiam nos contratos de compra e venda de energia. A Fitch considera limitada a exposição do projeto ao Preço de Liquidação de Diferenças em relação a penalidades do Fator de Disponibilidade. O rating também reflete a relativa baixa complexidade da operação, da manutenção e dos investimentos ao longo da vida do ativo. Uma piora nas notas das emissões poderá vir em caso de alterações na visão da Fitch sobre a qualidade de crédito da Engie para abaixo dos patamares associados ao rating atual. Um índice de cobertura do serviço da dívida consistentemente abaixo de 1,3 vez também poderá rebaixar os ratings. Os fatores que poderiam trazer uma melhora da nota não se aplicam nesse caso. (Agência CanalEnergia – 30.08.2018)

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Leilões

1 TRF 2 suspende leilão A-6 de energia desta sexta-feira (31/08)

O presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (RJ) e desembargador André Fontes determinou nesta quinta (30) a suspensão do leilão de energia nova marcado pelo governo para esta sexta (31). A liminar é resultado de disputa entre a empresa Evolution Power Partners e a estatal EPE sobre habilitação de uma usina térmica para disputar o leilão. A Evolution Power Partners obteve liminar determinando que a EPE inclua no leilão a térmica GPE Bahia e respeite determinadas condições de operação propostas pelo empreendedor. As duas partes discutiam sobre o conceito de inflexibilidade, que define qual o nível de operação mínima de uma usina térmica. A empresa conseguiu na Justiça habilitar a usina no leilão com inflexibilidade sazonal. Em sua decisão, o desembargador André Fontes diz que, pelos princípios de isonomia, todos os outros competidores têm direito a um prazo adicional para refazer cálculos diante da inclusão da nova térmica. A Folha ainda não conseguiu contato com a Aneel, responsável pela realização do leilão, para comentar o assunto. (Folha de São Paulo – 30.08.2018)

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2 MME: Aberta consulta pública sobre sistemática de leilões A-1 e A-2

O Ministério de Minas e Energia abriu, nesta quinta-feira (30/8), consulta pública para debater a sistemática dos leilões de energia existente A-1 e A-2, marcados para o dia 7/12. Os certames visam o atendimento à demanda das distribuidoras para 2019 e 2020, com prazos de suprimento de dois anos. As contribuições devem ser enviadas até o próximo dia 3/9 no site do MME, no espaço chamadas públicas. A proposta de sistemática prevê a definição de dois produtos simultâneos para cada leilão. Um deles será na modalidade por disponibilidade para empreendimentos termelétricos, a gás natural e a biomassa, em que o risco hidrológico é assumido pelos compradores. O outro produto é na modalidade por quantidade, possibilitando a participação das demais fontes, e o risco hidrológico será assumido pelos vendedores. Já o critério de seleção da sistemática previsto na proposta é o por menor preço, com produtos distintos por fonte. A minuta prevê a realização dos certames em três etapas sequenciais. (Brasil Energia – 30.08.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registraram diminuição de 0,2% nos níveis em relação ao dia anterior, ficando com 28,6% da capacidade, segundo dados do ONS relativos à última quarta-feira, 29 de agosto. A energia armazenada aponta 58.105 MW mês e a energia afluente segue em 85% da MLT. Furnas funciona com 23,65% e a UHE São Simão registra 48,52%. No Nordeste o volume também abaixou em 0,2%, e o subsistema opera com 32,1%. A energia armazenada aponta 16.644 MW mês no dia e a ENA permanece em 36% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 28,82% de sua capacidade. No Sul do país a capacidade de armazenamento caiu 0,2%, deixando os reservatórios com 41%. A energia armazenada consta em 8.241 MW mês e a ENA está em 44% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhoz trabalha com 22,27% da capacidade. Já a região Norte contou com a maior redução do dia, 0,3%, que deixou o submercado com 54,7%. A energia armazenada aponta 8.229 MW mês e a energia consta em 69% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de armazenamento de 75,30%. (Agência CanalEnergia – 30.08.2018)

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2 Consultoria Dcide: Preço de referência fica em R$ 400,50/MWh

O preço de referência para contratos de energia para o trimestre de setembro a novembro de 2018, apurado na 35ª semana do ano, ficou em R$ 400,50 por MWh, valor 3,48% maior que a registrada na semana anterior. Em relação ao mês anterior e com o mesmo período de 2017, no entanto, houve redução de 4,59% e de 47,91%, respectivamente. Os dados fazem parte do Boletim Semanal da Curva Foward, elaborado pela consultoria Dcide. O preço da energia convencional de longo prazo, referente ao período de 2019 a 2022, está calculado em R$ 180,67/MWh, redução de 0,22% na comparação semanal e de 0,57% frente ao mês anterior. Já na comparação com o mesmo período de 2017, houve aumento de 7,76%. Com relação à energia incentivada, a apuração trimestral ficou em R$ 420,51/MWh, levando a uma alta de 2,86% na variação semanal e a uma retração de 4,30% na variação com o mês anterior. Frente ao mesmo período de 2017, houve aumento de 32,63%. (Brasil Energia – 30.08.2018)

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Inovação

1 Elektro: Iniciada a instalação de sistema de automação inteligente de redes

A Elektro iniciou a instalação de uma nova tecnologia na rede elétrica dos municípios de Itanhaém, Mongaguá, Bertioga e Praia Grande, no litoral sul de São Paulo. O sistema de Automação Inteligente de Redes (AIR), pioneiro no país, deve entrar em operação até outubro, beneficiando 207 mil clientes na região. Para a implementação da tecnologia, a companhia direcionará R$ 5,5 milhões em recursos. Serão instalados 78 equipamentos que evitam a interrupção de energia, no caso dos chamados “defeitos temporários”, quando, por exemplo, galhos de árvores encostam-se à fiação e depois caem. Um restabelecimento que antes levaria cerca de uma hora e meia – entre identificação e religamento por uma equipe técnica – poderá levar apenas 80 segundos para ser feito nas áreas fora da abrangência do defeito. De acordo com a concessionária, o novo sistema de automação vai melhorar a confiabilidade e garantir que o Centro de Operações da empresa, localizado em Campinas (SP), tenha informação com mais agilidade. (Agência CanalEnergia – 30.08.2018)

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Energias Renováveis

1 Fitch: Novo modelo pode trazer mais risco a projetos eólicos

A agência de classificação risco Fitch publicou um relatório informando que os novos contratos para energia eólica no leilão A-6/2018 podem trazer mais risco aos projetos eólicos no Brasil. No fim de 2017, a Aneel começou a mudar os contratos de compra e venda de energia de projetos eólicos regulados. Tais alterações deixam os contratos mais alinhados àqueles de mercados internacionais mais maduros. O primeiro passo dado pela Aneel nesse sentido ocorreu no leilão de dezembro de 2017, quando os PPAs deixaram de contemplar o mecanismo quadrienal de ajuste de energia gerada. Em outro passo, a agência reguladora alterou os PPAs de fonte eólica para quantidade, em vez de disponibilidade, o que implica em que os projetos assumam todos os riscos relacionados à geração de energia. Segundo a Fitch, essas mudanças deixarão os projetos eólicos recém-contratados mais expostos a risco de volume do que os que assinaram PPAs em leilões anteriores. Além disso, a obrigação de gerar um volume fixo de energia mensalmente aumentará a volatilidade do fluxo de caixa. (Agência CanalEnergia – 30.08.2018)

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2 ONS: Eólica e solar batem recordes de geração no NE

O subsistema Nordeste bateu recorde de geração eólica e solar na última quarta-feira (29/08), de acordo com o ONS. A energia solar registrou recorde de geração instantânea ao atingir um pico de 675 MW às 12h11. O fator de capacidade chegou a 86% naquele momento. Já a energia eólica bateu recorde de geração média diária ao produzir 7.137 MW médios, com um fator de capacidade de 71%. O volume de energia foi responsável por atender 71% da carga do subsistema Nordeste no dia. O recorde anterior de geração média havia ocorrido em 23 de julho de 2018, quando foi registrada uma geração de 7.062 MW médios. (Brasil Energia – 30.08.2018)

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3 CPFL: GD cresce 307% em cidade do interior de SP

Com os reajustes nos preços das tarifas que regulam o mercado de energia, cada vez mais empresas e consumidores residenciais em Americana (SP) têm apostado em alternativas para reduzir as despesas com energia elétrica. Segundos a CPFL Paulista, que atende o município e outras 233 cidades do interior de São Paulo, a geração solar distribuída em Americana cresceu 307%, passando de 15 unidades consumidoras no final de 2016 para 62 clientes no final de junho deste ano. O exemplo mais recente no município é do Colégio Antares, que contratou a Envo, braço da CPFL Energia para geração distribuída solar em residências e clientes de pequeno porte, para instalar um sistema de geração solar fotovoltaica no telhado de sua nova unidade. O projeto, entregue no fim de julho, conta com 180 placas fotovoltaicas com capacidade instalada de 48,6 kWp. O sistema recebeu investimento de R$ 217 mil e vai gerar 73.622 kWh ao ano. (Brasil Energia – 30.08.2018)

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4 Aneel libera 54 MW solares para testes na Bahia

A Aneel confirmou a operação em teste das UFVs denominadas São Pedro II e IV, de acordo com despacho publicado nesta quinta-feira, 29 de agosto, no DO. As UFVs tiveram 54 unidades geradoras de 1 MW contempladas pelo parecer da Aneel, somando 27 MW de potência liberada em cada empreendimento, localizado no município de Bom Jesus da Lapa, na Bahia. (Agência CanalEnergia – 30.08.2018)

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5 Copel disponibilizará atlas solarimétrico do Paraná em breve

A Copel deve disponibilizar em breve o atlas solarimétrico do estado do Paraná, em meio digital. De acordo com o diretor de Desenvolvimento de Negócios da companhia, José Marques Filho, uma das áreas com maior potencial de exploração da fonte é a região Nordeste do estado. (Brasil Energia – 30.08.2018)

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Gás e Termelétricas

1 MSGás pretende se aproximar de fornecedores de gás natural bolivianos para suprir cota de chamada pública

O diretor-presidente da MSGás, Rudel Trindade, busca estreitar relações com eventuais supridores de gás natural da Bolívia, onde participa, nesta semana, do 1º Foro Internacional del Gas, Petroquímica y Combustibles Verde na cidade boliviana de Santa Cruz de La Sierra. O evento tem por objetivo avaliar o cenário mundial do setor e traçar estratégias para desafios futuros. Durante o encontro, Trindade apresentou a chamada pública que está sendo coordenada pelas distribuidoras do Centro-Sul do Brasil, que buscam comprar até 10 milhões de m³/dia de gás natural. No último dia 10/8, além da MSGás e da GasBrasiliano, as distribuidoras do Sul do país, como Sulgás (RS), SCGás (SC) e Compagas (PR), anunciaram a realização de chamada pública para diversificar o fornecimento de gás por novos supridores. (Brasil Energia – 30.08.2018)

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2 PL sobre criação de distribuidora de gás no ES deve chegar ao Legislativo até segunda-feira (03/09)

O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, deve encaminhar à Assembleia Legislativa até a próxima segunda-feira (3/9) o projeto de lei que cria a distribuidora de gás natural do estado, segundo informou sua assessoria de imprensa. Atualmente, a atividade é exercida diretamente pela Petrobras por meio da BR Distribuidora. Em maio, o governo do estado fechou um acordo com a BR para formalizar a criação da companhia estadual de distribuição. A futura empresa terá capital social majoritário do estado com uma participação da petroleira e a nova concessão deve durar 25 anos. (Brasil Energia – 30.08.2018)

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3 INB junto a Marinha do Brasil inaugura 7ª cascata de enriquecimento de urânio no RJ

Foi inaugurada nesta quinta-feira, 30 de agosto, a sétima cascata ultracentrífugas, na Fábrica de Combustível Nuclear das Indústrias Nucleares do Brasil, em Resende (RJ). A cascata vai permitir o aumento em 25% na produção do urânio enriquecido. Com isso, a INB vai ser capaz de produzir metade do necessário para uma recarga anual da usina de Angra I. Essa inauguração faz parte da primeira fase da implantação da Usina de Enriquecimento Isotópico de Urânio, projeto em conjunto com a Marinha do Brasil, que visa à instalação de 10 cascatas de ultracentrífugas. De acordo com o presidente da INB, Reinaldo Gonzaga, o patamar que a empresa alcança a coloca em pé de igualdade com o que há de mais moderno no mundo. Desde 2000, a INB já investiu R$ 560 milhões no projeto e a previsão é de que até 2033 o aporte total chegue a R$ 3 bilhões. A primeira fase está prevista para terminar no final de 2021. São sete cascatas em operação: de 1 a 3, no módulo 1; as cascatas 4, 5 e 6, no módulo 2 e a 7 no módulo 3. Os módulos que vão receber as cascatas 8, 9 e 10 deverão ter a sua infraestrutura terminada em 2018. O planejamento indica que o comissionamento da cascata 8 deverá começar em 2019, enquanto a 9 e 10 entre 2020 e 2021. (Agência CanalEnergia – 30.08.2018)

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Economia Brasileira

1 IBGE: PIB cresceu 0,2% no 2º tri puxado por serviços

O PIB brasileiro cresceu 0,2% no segundo trimestre, perante os três meses anteriores, quando registrou expansão de 0,1% após revisão. Os números fazem parte da pesquisa do IBGE. De abril a junho, o PIB totalizou R$ 1,693 tri a valores correntes. O desempenho da economia brasileira no segundo trimestre ficou acima da média apurada pelo Valor Data junto a 22 consultorias e instituições financeiras, de expansão de 0,1%. No acumulado em quatro trimestres, o PIB avançou 1,4%, ante alta de 1,3% nos quatro trimestres até março. Na comparação com o segundo trimestre de 2017, o crescimento econômico foi de 1%. A média das estimativas do Valor Data apontava para alta de 1,1%, com intervalo entre 0,4% e 1,5% de avanço. (Valor Econômico – 31.08.2018)

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2 IBGE: Investimentos têm pior resultado desde fim de 2016

A queda de 1,8% da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, indicativo de investimentos) no 2º trimestre deste ano frente ao trimestre imediatamente anterior foi o pior resultado para essa comparação desde a baixa de 2,2% registrada no 4º trimestre de 2016. Os dados constam das Contas Nacionais Trimestrais, divulgadas hoje pelo IBGE. Ainda do lado da demanda, o recuo de 5,5% das exportações na mesma base de comparação foi o pior resultado desde a queda de 6,7% do 4º trimestre de 2014, enquanto o decréscimo de 2,1% das importações foi o pior desde o recuo de 5,3% no 3º trimestre de 2016. Do lado da oferta, o crescimento de 1,2% das atividades imobiliárias foi o melhor resultado desde a alta de 3% do 1º trimestre de 2013, enquanto o crescimento de 0,7% das atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados foi o maior desde o avanço de 1% do 1º trimestre de 2014. Já a alta de 1,2% de informação e comunicação foi a maior desde os 3,7% do 1º trimestre do ano passado, sempre na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Por outro lado, ainda dentro dos serviços, a queda de 1,4% em transporte, armazenagem e correio foi o pior resultado desde o recuo de 2,1% do 3º trimestre de 2016, e a baixa de 0,3% no comércio foi o pior resultado desde a queda de 0,7% no 4º trimestre de 2016. (Valor Econômico – 31.08.2018)

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3 IBGE: indústria cai 0,6% no setor no segundo trimestre

Na indústria, o decréscimo de 0,6% do setor no segundo trimestre em relação ao trimestre imediatamente anterior foi o pior resultado para esse tipo de comparação desde o recuo de 1,6% no último trimestre de 2016. Dentro do setor industrial, a construção recuou 0,8% entre abril e junho, na comparação com o trimestre anterior, pior resultado desde a queda de 2% do segundo trimestre de 2017, enquanto o declínio de 0,8% das indústrias de transformação foi o pior resultado desde o recuo de 1,5% no trimestre final de 2016. (Valor Econômico – 31.08.2018)

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4 BC: Dívida líquida do setor público alcança 52% do PIB em julho

A dívida líquida do setor público não financeiro passou de R$ 3,441 tri em junho, ou 51,4% do PIB, para R$ 3,503 tri ou 52% do PIB em julho. De acordo com o BC, a dívida subiu 0,5 ponto percentual no ano. Entre os fatores que impulsionam a dívida, com peso de 3,4 pontos do PIB, foi a incorporação de juros. O déficit primário também contribuiu para a alta do endividamento, com peso de 0,3 ponto do PIB. A desvalorização do dólar, por outro lado, empurrou o endividamento para baixo, com peso de 2 pontos do PIB, e a variação do PIB também tirou 1,3 ponto. O dado leva em conta União, Estados, municípios e empresas estatais, com exceção daquelas dos grupos Petrobras e Eletrobras. Os bancos estatais também não entram na conta da dívida pública líquida, pois as estatísticas se referem ao setor público não financeiro. O BC mostrou ainda que a dívida bruta dos governos no Brasil avançou de R$ 5,165 tri em junho para R$ 5,187 tri um mês depois. Em relação ao PIB, a dívida caiu de 77,2% para 77%. As emissões de operações compromissadas da autoridade monetária para regular a liquidez do sistema financeiro passaram de 17,1% do PIB para 17,5% do PIB. Em valores nominais, passaram de R$ 1,144 tri para R$ 1,182 tri. (Valor Econômico – 31.08.2018)

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5 BC: Setor público registra déficit de R$ 3,4 bi em julho

O setor público consolidado fechou julho com déficit primário de R$ 3,401 bi. Um ano antes, o resultado deficitário tinha sido maior, de R$ 16,138 bi, conforme dados do BC. De janeiro a julho, o governo registra um déficit de R$ 17,825 bi. Nos 12 meses até julho, o que se tem é um déficit primário acumulado de R$ 77,086 bi ou 1,14% do PIB, vindo de 1,34% do PIB em junho e de 1,69% do PIB um ano antes. O resultado do sétimo mês de 2018 reflete um déficit do governo central de R$ 2,677 bi e um superávit de R$ 1,848 bi dos Estados e municípios. Também houve superávit de US$ 1,043 bi nas estatais federais, superávit de US$ 65 mi das estatais estaduais e superávit de US$ 16 mi nas estatais municipais. A meta de déficit para o setor público consolidado para 2018 é de R$ 161,3 bi, sendo R$ 159 bi de déficit do governo central. No conceito nominal de resultado fiscal, que inclui os gastos com juros, o setor público teve déficit de R$ 29,162 bi em julho. No ano, o déficit nominal ficou em R$ 246,562 bi, em comparação com R$ 286,387 bi no mesmo período de 2017. (Valor Econômico – 31.08.2018)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 30 sendo negociado a R$ 4,1434, com variação de +0,26% em relação ao início do dia. Hoje (31) começou sendo negociado a R$4,1676 - com variação de +0,58% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 11h45 no valor de R$4,1193 variando -1,16% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 30.08.2018 e 31.08.2018)

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Internacional

1 Caracas sofre segundo apagão em menos de 24 horas

Um apagão atingiu Caracas nesta quinta-feira (30), o segundo blecaute na capital venezuelana em menos de 24 horas, que interrompeu o funcionamento de serviços como o metrô. A interrupção, que durou 40 minutos, atnigou as regiões oeste, leste e central da cidade e se estendeu a localidades vizinhas como La Guaira, onde fica o aeroporto que atende a capital Caracas. Na quarta-feira (29), outro apagão afetou durante uma hora zonas do leste e do centro da cidade, e populações dos estados costeiros de Miranda e Vargas (no norte do país). A falha gerou caos na principal avenida do leste, onde centenas de pessoas tiveram que caminhar por causa do fechamento do metrô e da falta de ônibus, cuja frota está paralisada em 90% devido à escassez de peças de reposição, segundo o sindicato de transportes. O ministro de Energia Elétrica, Luis Motta, disse que o apagão de quarta-feira ocorreu devido a uma "sabotagem" com o corte de um cabo na subestação de Santa Teresa (Miranda), apesar do local ser protegido por militares. Motta advertiu que os reparos causariam interrupções nesta quinta-feira. Embora em Caracas sejam menos habituais, em 31 de julho uma falha deixou sem luz 90% da cidade, afetada por outras interrupções entre dezembro e fevereiro. (Folha de São Paulo – 30.08.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 LANDAU, Elena. “#Privatizatudo: do meme à realidade”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 31 de agosto de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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