l

IFE: nº 4.627 - 30 de agosto de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: TDSE 82 - “Experiências Internacionais de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica”
2 GESEL: TDSE 83 - “O histórico normativo e a atuação do Conselho de Consumidores frente aos desafios do Setor Elétrico Brasileiro”
3 GESEL no 4° Seminário Inserção de Novas Fontes Renováveis e Redes Inteligentes no Planejamento Energético Nacional
4 EPE: PNE 2050 deverá entrar em consulta pública em fevereiro de 2019
5 BNDES: Financiamento ao setor elétrico deverá alcançar R$ 15 bi em 2018
6 Apesar de crise econômica, financiamento ao setor elétrico cresce via bancos privados e públicos
7 Aneel: Autorizado o pagamento de serviços ancilares prestados em 2017
8 Aneel: Alterações nos critérios de acionamento de usinas serão discutidas em audiência pública
9 Fase: Mesmo com aprovação de PL, mercado pode fechar o ano com R$ 13 bi em GSF aberto
10 SNPTEE 2019 terá inclusão de novos Grupos de Estudo
11 CCEE: Liquidação do MCSD de julho registra 100% de adimplência
12 Radar Projetos: PPPs viabilizam projetos de iluminação pública em todo o país
13 Artigo de Leandro Sousa (Aliança Geração de Energia): “Desligamentos de Consumidores Livres e Especiais aumentam na proporção do crescimento das Migrações do ACL”

Empresas
1 Saesa: Empresa consegue aval que permitirá reestruturação de dívida
2 Saesa: Com diluição da participação, Cemig e Andrade Gutierrez receberiam menos por eventuais vendas de ativos da empresa
3 Eletrosul: parceria com chinesas vai viabilizar investimento de R$ 3,967 bi
4 Cesp: Governo paulista se mostra confiante com o leilão da companhia
5 Cesp: Edital para leilão em setembro referente à compra de energia está disponível
6 CEEE-D: Repactuação da dívida da estatal com a CDE é aprovada pela Aneel
7 Taesa: Fitch afirma rating da Taesa em ‘BB’ e ‘AAA(bra)’
8 Taesa: Índice IDR da empresa é qualificado como ‘BB-’, afirma Fitch

9 Taesa manterá regularidade financeira nos próximos três anos, acredita Fitch

10 Engie prevê investimentos de R$ 300 mi em serviços

11 Engie: Foco da empresa é oferecer uma gama completa de serviços de eficiência energética

Leilões
1 Aneel: Leilão de geração A-6 será realizado nesta sexta-feira (31/08)
2 Leilão A-6 não desperta otimismo do segmento de PCHs e gera desconfiança nas promessas do MME

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Desligamento em alimentadores interrompe carga em Natal
3 CCEE: InfoPLD Ao Vivo acontece na próxima segunda-feira (3/9), a partir das 15h

Inovação
1 Estudo da FGV, em parceria com a Abstartups, pretende mapear perfis de startups do setor elétrico
2 Roland Berger: Estudo aponta que pressão por eficiência deve impulsionar a digitalização no setor elétrico
3 País deve centrar forças em pesquisas de smarts grids, diz especialista
4 ISA CTEEP: Transição para uso de fontes intermitentes vai requerer investimento em sistema para gerenciar intermitência

5 Com cenário mais otimista, empresas de TI fecham novos contratos com distribuidoras
6 Análise de dados é atual desafio de smart grid
7 Neoenergia: Primeiro centro de smart grid da empresa será em Salvador
8 Análise de dados e Internet das Coisas garantem maior eficiência energética

9 Energisa pesquisa possibilidades de smart grid em MG

10 Relacionamento entre grandes empresas e startups estão se tornando cada vez mais próximos
11 Recursos de P&D foram alvo de debate em Encontro de Inovação
12 Centros de operação ampliam eficiência de distribuidoras pelo país
13 Adoção da tecnologia de georreferenciamento pelas distribuidoras é utilizada pelo governo para monitoramento e planejamento de serviços públicos
14 Modernização da malha de comunicação das distribuidoras abre espaço para entrada em setor de telecomunicações
15 Projetos de microgrid devem ganhar escala em regiões mais remotas e resolver “gargalos” no Brasil
16 Armazenamento e smart grids trazem criatividade a distribuidoras
17 AES: Micro grid com baterias será testado em centro de operações em Bauru
18 Armazenamento com baterias terá crescimento forte

Energias Renováveis
1 AES Tietê quer instalar geração solar com baterias em RR
2 Plantas de 5 MW incentivam entrada de investidores
3 Atvos assume todas as ações de empresa de cogeração da Odebrecht
4 GreenYellow vai quadruplicar capacidade fotovoltaica para 30 MWp em 2018

5 Absolar: Capacidade de energia solar deve ser ampliada 115% em 2018
6 Tim usará geração distribuída de energia para reduzir custos

Gás e Termelétricas
1 Mesmo sem marco regulatório, empresas do setor de gás investem inovações tecnológicas
2 Governo do Espírito Santo prevê criar empresa de gás com BR ainda em 2018

Economia Brasileira
1 IBGE: Desemprego fica em 12,3% e afeta 12,8 mi
2 IBGE: Trabalhadores da construção sofrem queda de 5% da renda real

3 IBGE: Desalento bate recorde no trimestre até julho
4 FGV: Confiança empresarial tem leve alta em agosto
5 FGV: IGP-M avança em agosto e vai a 0,70%
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Facebook planeja futuro livre de combustíveis fósseis via expansão de renováveis
2 Rocky Mountain Institute: Empresas de tecnologia tem vantagem competitiva do setor elétrico

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; ROSENTAL, Rubens; FRAGA, Lucas Thixbai; OLIVEIRA, Carlos; CASTRO, Bianca. “TDSE 82: Experiências Internacionais de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica”. GESEL-IE-UFRJ. Junho de 2018.
2 CASTRO, Nivalde de; MARTINI, Sidnei; ROSENTAL, Rubens; SANTOS, Joseane Carla; OLIVEIRA, Carlos; CASTRO, Bianca. “TDSE 83: O histórico normativo e a atuação do Conselho de Consumidores frente aos desafios do Setor Elétrico Brasileiro”. GESEL-IE-UFRJ. Julho de 2018.

3 SOUSA, Leandro. “Desligamentos de Consumidores Livres e Especiais aumentam na proporção do crescimento das Migrações do ACL”. Linkedin. Belo Horizonte, 27 de agosto de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: TDSE 82 - “Experiências Internacionais de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica”

O GESEL está disponibilizando em seu site o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) 82: “Experiências Internacionais de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica”. O texto é publicado no âmbito do P&D da Aneel "Instrumentalização e Sistematização da Capacitação para Conselhos de Consumidores", realizado pelo GESEL em parceria com a EDP. Dados os desafios de transição para o aprimoramento dos 54 Conselhos de Consumidores das distribuidoras do Setor Elétrico Brasileiro, o objetivo central deste trabalho é realizar uma primeira análise da experiência internacional deste tipo de instituição, tomando como base os casos da Irlanda do Norte (Reino Unido), do Canadá e de Ohio (EUA). Desta forma, o TDSE 82 pretende sistematizar e estruturar elementos para serem analisados no contexto brasileiro, com o objetivo específico de verificar a possibilidade de inovações regulatórias serem aplicadas ao marco legal dos Conselhos de Consumidores no Brasil. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.08.2018)

<topo>

2 GESEL: TDSE 83 - “O histórico normativo e a atuação do Conselho de Consumidores frente aos desafios do Setor Elétrico Brasileiro”

O GESEL está disponibilizando em seu site o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) 83: “O histórico normativo e a atuação do Conselho de Consumidores frente aos desafios do Setor Elétrico Brasileiro”. O texto é publicado no âmbito do P&D da Aneel "Instrumentalização e Sistematização da Capacitação para Conselhos de Consumidores", realizado pelo GESEL em parceria com a EDP. Na primeira seção do estudo, apresenta-se o histórico normativo sobre o Conselho de Consumidores, seguida pela segunda seção, a qual analisa sua regulamentação vigente. Na terceira seção, examina-se o cenário atual do Setor Elétrico Brasileiro, em meio a um processo de inovações tecnológicas e regulatórias, relacionando-o à atuação do Conselho de Consumidores. Por fim, apresentam-se as conclusões do TDSE 83. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.08.2018)

<topo>

3 GESEL no 4° Seminário Inserção de Novas Fontes Renováveis e Redes Inteligentes no Planejamento Energético Nacional

O coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, participará como palestrante do 4° Seminário Inserção de Novas Fontes Renováveis e Redes Inteligentes no Planejamento Energético Nacional, no próximo dia 19 de setembro. O objetivo do evento, organizado pelo Programa de Planejamento da COPPE/UFRJ e pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha – AHK-Rio, é trazer especialistas e os principais atores do setor para discutir ideias sobre ameaças e oportunidades advindas desta transição energética. O evento será realizado no auditório da Casa da Ciência/UFRJ, situada na R. Lauro Müller, 3 – Campus da Praia Vermelha. Castro fará parte da sessão "Geração Distribuída e Modernização das Tarifas", com Maurício Tolmasquim. Para ter acesso à programação do evento, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.08.2018)

<topo>

4 EPE: PNE 2050 deverá entrar em consulta pública em fevereiro de 2019

O Plano Nacional de Energia 2050 (PNE 2050) deverá entrar em consulta pública em fevereiro de 2019, disse o presidente da EPE, Reive Barros, durante evento em São Paulo, nesta quarta-feira, 29 de agosto. O governo tinha a expectativa de publicar esse documento ainda neste ano, plano que precisou ser adiado. Barros disse, ainda, que Plano Decenal de Energia (PDE) 2027 deverá ser finalizado em setembro, para em seguida ser submetido ao MME e colocado em consulta pública. O governo trabalha com a expectativa de publicar a versão final do documento em dezembro deste ano. (Agência CanalEnergia – 29.08.2018)

<topo>

5 BNDES: Financiamento ao setor elétrico deverá alcançar R$ 15 bi em 2018

O BNDES deverá desembolsar este ano R$ 15 bilhões em projetos do setor elétrico, segundo estimativas da superintendente da área de energia, Carla Primavera. O valor supera as expectativas iniciais da instituição e os R$ 13 bilhões liberados em 2017."Temos uma carteira madura, com aprovações muito expressivas este ano", diz ela, citando projetos de linhas de transmissão, parques eólicos, complexos solares. Isso se junta a uma carteira maior, que soma R$ 190 bilhões em financiamentos aprovados a 613 projetos, entre 2003 e 2018, com investimentos de R$ 332 bilhões em geração, transmissão e distribuição de energia, além de soluções tecnológicas em eficiência energética e redes inteligentes. Carla espera enquadrar ainda em 2018 um primeiro projeto em nova modalidade de financiamento, lançada no primeiro semestre do ano, que contempla a previsão de receitas provenientes da comercialização de energia no mercado livre. A participação do banco em projetos de energia é de até 80% do investimento, limitado aos itens financiáveis. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

6 Apesar de crise econômica, financiamento ao setor elétrico cresce via bancos privados e públicos

Na contramão da crise econômica, bancos ampliam carteira de financiamentos à energia. A superintendente da área de energia do BNDES, Carla Primavera, recentemente afirmou que o banco pretende investir R$ 15 bilhões em projetos do setor para o ano de 2018. Instrumentos do mercado de capitais também ganham fôlego. Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), as emissões de debêntures de infraestrutura atingiram R$ 9,52 bilhões, no primeiro semestre do ano, sendo R$ 7,35 bilhões só no segmento elétrico. Jogam a favor, ainda, os fundos de infraestrutura. Com orçamento inicial de R$ 5 bilhões, o BNDES poderá ser cotista de fundos fechados que invistam em debêntures ou em recebíveis relacionados a projetos de infraestrutura, entre eles energia. Outro mecanismo são captações de green bonds. O banco estatal emitiu US$ 1 bilhão em títulos verdes no mercado internacional. O Santander também tem experiência nesse mercado. Desde 2015 fez cinco operações de green bonds, no valor de US$ 1 bilhão e de € 500 milhões, em energia renovável e gestão de resíduos, além de R$ 22 bilhões em parques eólicos. No Sicredi há linha para aquisição de tecnologias de energia solar com demanda e contratações crescentes. O saldo atual é de R$ 117 milhões, e 1,2 mil operações. Desde 2015 foram R$ 458 milhões para projetos ecoeficentes. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

7 Aneel: Autorizado o pagamento de serviços ancilares prestados em 2017

A Aneel autorizou o pagamento a geradores hidrelétricos dos valores referentes à prestação de serviços ancilares de Autorrestabelecimento, Controle Secundário de Frequência e Sistema Especial de Proteção no ano de 2017. A receita relativa ao serviço de 44 usinas que têm contratos com o ONS teve correção pelo IPCA de 14,82%. Com a atualização, o valor a ser pago pelo serviço de Autorrestabelecimento passou de R$ 33.117,15 em 2016 para R$ 38.041,63 no ano passado; a receita para Controle Secundário de Frequência de R$ 44.156,20 para R$ 50.722,18 e a do Sistema Especial de Proteção de R$ 44.156,20 para R$ 50.722,18. O pagamento aos geradores será feito pela CCEE em parcela única, com recursos do Encargos de Serviços do Sistema, na primeiro processo de contabilização e liquidação financeiras realizado após a publicação da autorização do pagamento. (Agência CanalEnergia – 29.08.2018)

<topo>

8 Aneel: Alterações nos critérios de acionamento de usinas serão discutidas em audiência pública

A adequação dos Procedimentos de Rede para tornar mais flexível o despacho de hidrelétricas acima de 30MW, que não sejam necessárias à segurança de operação do Sistema Interligado, entrará em audiência pública nesta quinta-feira, 30 de agosto. A proposta da Aneel também incorpora aos procedimentos do ONS a modalidade de operação de usinas do tipo II-C. Essa categoria inclui um conjunto de empreendimentos que individualmente não impactam a operação do SIN, mas, em conjunto, injetam potência significativa ao sistema, por compartilharem o mesmo o mesmo ponto de conexão. (Agência CanalEnergia – 29.08.2018)


<topo>

9 Fase: Mesmo com aprovação de PL, mercado pode fechar o ano com R$ 13 bi em GSF aberto

O Fórum das Associações do Setor Elétrico (Fase) ainda torce pela aprovação no Senado do projeto de lei que facilita a privatização das distribuidoras Eletrobras e propõe solução para os débitos resultantes do risco hidrológico (GSF). A avaliação, no entanto, é de que mesmo que isso aconteça o mercado de curto prazo deve fechar 2018 com uma conta em aberto de R$ 13 bilhões, já que dificilmente haverá tempo hábil para a regulamentação das condições previstas em lei para que haja acordo entre devedores e credores. O presidente do Fase e da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (ABIAPE), Mário Menel, afirmou que na melhor das hipóteses, o projeto seria aprovado agora, “mas precisaria de três ou quatro meses de Aneel, para ter, no fim do ano, a aplicabilidade efetiva da lei”. A expectativa do dirigente do Fase é de que no esforço concentrado previsto para a primeira semana de setembro os senadores possam votar o PLC 77 (antigo PL 10.332), apesar das dificuldades criadas por senadores da própria base do governo, como Eduardo Braga (MDB-AM). Para que o projeto não retorne à Câmara, será necessário manter o texto original, que prevê a repactuação do GSF por geradores com contratos no mercado livre. A condição é de que eles desistam de ações judiciais e renegociem seus débitos, em troca da extensão do período de outorga das usinas. Para o executivo, o setor sofreu “uma mini derrota” com a saída do senador Romero Jucá (MDB-RR) da liderança do governo no Senado. Menel também considerou como derrota a transferência da semana do esforço do Congresso para setembro. (Agência CanalEnergia – 29.08.2018)

<topo>

10 SNPTEE 2019 terá inclusão de novos Grupos de Estudo

Criado em 1971, o Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica – SNPTEE, maior evento técnico do setor elétrico brasileiro, terá sua próxima edição entre os dias 10 e 13 de novembro de 2019, sendo sediado nesta ocasião em Belo Horizonte (MG), através da Cemig. O encontro é promovido a cada dois anos pelo Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica – Cigré-Brasil, e tem como objetivo promover o intercâmbio de informações de naturezas técnicas e gerenciais entre empresas e entidades que atuam no setor de produção e transmissão de energia elétrica, através de trabalhos de profissionais. A previsão é de que a 25ª edição do evento conte com mais de 100 empresas patrocinadoras e um público estimado em 2 mil pessoas, composto por profissionais experientes e iniciantes no segmento, representando diversas empresas de energia elétrica, seja de engenharia, consultoria, centros de pesquisa, universidades, fabricantes de equipamentos e outras companhias que atuam especialmente na produção e transmissão de energia, tanto do Brasil como do exterior. (Agência CanalEnergia – 29.08.2018)

<topo>

11 CCEE: Liquidação do MCSD de julho registra 100% de adimplência

A CCEE concluiu a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits - MCSD relativa ao mês de julho de 2018. A operação envolveu R$ 111.725.641,45 e contou com 100% de adimplência; 60 agentes de distribuição participaram da liquidação, sendo 23 devedores e 37 credores. (CCEE – 29.08.2018)

<topo>

12 Radar Projetos: PPPs viabilizam projetos de iluminação pública em todo o país

Dos 1.400 projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) em desenvolvimento ou execução no Brasil, 199 são de iluminação pública. É o segundo segmento mais relevante na modalidade de negócios em serviços, atrás de saneamento. Quase 30% dos contratos de PPPs assinados no país nos últimos cinco anos são de iluminação pública. Os dados são da Radar Projetos, braço de informação da Radar PPP. As PPPs ou concessões são o caminho para as gestões municipais não só cumprirem as resoluções da Aneel que regularam a determinação constitucional que atribuí aos municípios a competência pelos serviços de iluminação urbana, mas também para prestar novos serviços tecnológicos aos cidadãos. No Brasil, algumas cidades lideram a corrida rumo às PPPs de iluminação pública. Belo Horizonte fez um projeto para a substituição de 182 mil luminárias de vapor de sódio por lâmpadas LED até 2020. A estimativa é de redução de quase 45% no gasto energético com geração de economia anual de R$ 25 milhões. Em dez meses já foram substituídos 53 mil pontos de luz. A prefeitura da capital mineira e a concessionária BHIP, vencedora da concorrência no modelo PPP, firmaram contrato por vinte anos. O de São Paulo, no valor de R$ 6,9 bilhões para a modernização de mais de 500 mil pontos de iluminação, seria o maior projeto de iluminação pública do mundo, mas está parado por decisão da Justiça. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

13 Artigo de Leandro Sousa (Aliança Geração de Energia): “Desligamentos de Consumidores Livres e Especiais aumentam na proporção do crescimento das Migrações do ACL”

Em artigo publicado em seu Linkedin, Leandro Sousa, atualmente Analista de Mercado e Assuntos Regulatórios na Aliança Geração de Energia, trata da relação causal entre entrada de consumidores do mercado livre de energia e o aumento dos desligamentos por sucessão desses mesmos clientes. Segundo ele, “Na mesma onda de alta na migração dos consumidores livres e especiais para o mercado livre de energia, é verificado no mesmo período, uma tendência de desligamentos por sucessão desses mesmos clientes”. Ele conclui que “a complexidade das operações e das regras do mercado de energia na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, faz com que o consumidor livre/especial mal assessorado na migração para o ACL retorne ao mercado cativo.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.08.2018)

<topo>

 

Empresas

1 Saesa: Empresa consegue aval que permitirá reestruturação de dívida

A Santo Antônio Energia (Saesa) conseguiu, na terça-feira, dar o passo que faltava para reestruturar R$ 10 bilhões de uma dívida total de R$ 15 bilhões. Controladora da hidrelétrica, a Madeira Energia (Mesa) aprovou em assembleia de acionistas a conversão de cerca de R$ 1 bilhão de dívida em capital. Essa troca era condição precedente exigida pelo BNDES, principal credor, direta e indiretamente, dos compromissos em renegociação. A aprovação do aval que permitia o refinanciamento da dívida da empresa não foi unânime, a assembleia registrou diversos protestos. O clima entre sócios esquentou tanto que se falou em risco de recuperação judicial. A disputa entre os sócios ameaça o futuro da usina, uma vez que a renegociação é essencial para a empresa se reequilibrar. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

2 Saesa: Com diluição da participação, Cemig e Andrade Gutierrez receberiam menos por eventuais vendas de ativos da empresa

A reestruturação da dívida da Santo Antônio Energia (Saesa), avaliada em R$ 15 bilhões, se dará através da obtenção de R$ 1 bilhão em créditos através do aporte do bloco formado por 3 sócios (Furnas, Odebrecht Energia e FIP Amazônia) majoritárias da Saesa, o que diluiria a participação das demais sócios, Cemig e Andrade Gutierrez, que detêm 22,4% do negócio e foram contrários à capitalização. Furnas, Odebrecht e FIP Amazônia têm 77,6% e, por maioria, aprovaram a transação. Com a diminuição da participação dos papeis da empresa, as minoritárias receberiam menos por uma eventual venda da UHE Santo Antônio. Para a Cemig, dependendo do valor obtido, a empresa teria de fazer uma baixa no balanço, o que traz receio de questionamentos aos administradores. A troca da dívida de R$ 1 bilhão por ações usará como referência o valor patrimonial da Mesa. O ponto da discórdia não tem relação com a avaliação da empresa. Cemig e Andrade argumentam que essa capitalização só deveria ocorrer após a solução de uma discussão entre a Santo Antônio e o consórcio que construiu a usina - Odebrecht Engenharia e Construção, Alstom e Andrade Gutierrez. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

3 Eletrosul: parceria com chinesas vai viabilizar investimento de R$ 3,967 bi

A parceria entre as empresas chinesas Shanghai Electric e Zhejiang Energy e a estatal brasileira Eletrosul vai viabilizar o investimento de R$ 3,967 bilhões na implantação e operação de empreendimentos de transmissão de energia elétrica no Rio Grande do Sul, o objetivo da cooperação é aumentar a cobertura de abastecimento da Região Metropolitana de Porto Alegre. Serão construídos através da Sociedade de Propósito Específico SZE Transmissora de Energia Elétrica 1,9 mil quilômetros de linhas de transmissão, oito novas subestações e a ampliadas 14 subestações já existentes. A construção do empreendimento deve gerar cerca de 11 mil empregos diretos e indiretos em uma área de 59 cidades. Durante o ato, também foram entregues certificados de Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica para a SZE, de Cadastro de Tributos Estaduais-Inscrição Estadual e licenças ambientais em diferentes trechos para implantação de projetos eólicos e termoelétricos. (Agência CanalEnergia – 29.08.2018)

<topo>

4 Cesp: Governo paulista se mostra confiante com o leilão da companhia

O mercado está sinalizando grande interesse no processo de privatização da elétrica Cesp, disse o secretário de Energia e Mineração de SP, João Carlos Meirelles, durante evento na capital paulista, nesta quarta-feira, 29 de agosto. Segundo o representante do Governo, todas as medidas precedentes exigidas pela legislação foram cumpridas, o que garante a realização do leilão no dia 2 de outubro, na B3. “A percepção hoje é que está tudo bem encaminhado e temos informações de que há alguns interessados, não apenas um”, adiantou Meirelles, acrescentando que o momento “é extremamente oportuno para investidores”. Entre os interessados estão o fundo soberano de Cingapura, a Squadra Investimentos, o Pátria Investimentos e a elétrica Engie teriam interesse em comprar a participação do Governo de SP na Cesp. Pelas regras do leilão, o investidor que comprar as ações terá o direito a uma renovação do contrato de concessão de Porto Primavera por mais 30 anos, mediante o pagamento de um bônus de outorga de R$ 1,37 bilhão. O governo paulista definiu o preço mínimo de R$ 14,30 por ação, que multiplicado pelo número de papéis pode chegar a R$ 1,66 bilhão. Essa será a quarta tentativa de venda da Cesp. “Isso encerra um ciclo que começou em 1998, quando o Governo decidiu fazer a venda daquilo que não é mais papel do estado”, finalizou Meirelles. Além de Jaguari (27,6 MW) e Paraibuna (87 MW), a Cesp possuí a concessão da hidrelétrica Porto Primavera (1.540 MW). Essas concessões vencem, respectivamente, em 2028, 2021 e 2020. (Agência CanalEnergia – 29.08.2018)

<topo>

5 Cesp: Edital para leilão em setembro referente à compra de energia está disponível

A Cesp irá realizar no próximo dia 12 de setembro o leilão eletrônico para compra de energia elétrica. O certame visa comprar energia de fonte convencional, em três produtos, com período de fornecimento de outubro a novembro de 2018 e para o período 1º de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2021, com ponto de entrega no centro de gravidade do submercado Sudeste/Centro-Oeste. O leilão terá início às 14h. (Agência CanalEnergia – 29.08.2018)

<topo>

6 CEEE-D: Repactuação da dívida da estatal com a CDE é aprovada pela Aneel

A Aneel homologou esta semana o termo de repactuação da dívida da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D), com atuação no RS, com a Conta de Desenvolvimento Energético. O termo firmado pela CEEE-D com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) estabeleceu o parcelamento R$ 278 milhões, com pagamento inicial de R$ 10 milhões em janeiro desse ano, e prestações mensais de pouco mais de R$ 11 milhões, atualizadas pela taxa Selic, até dezembro de 2019. A renegociação do débito foi feita originalmente entre a Eletrobras e a CEEE-D, mas o processo foi repassado à CCEE quando a instituição assumiu a gestão da conta setorial em maio de 2017. A distribuidora estatal atende parte do território do Rio Grande do Sul. (Agência CanalEnergia – 29.08.2018)

<topo>

7 Taesa: Fitch afirma rating da Taesa em ‘BB’ e ‘AAA(bra)’

A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou os ratings de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local da Taesa em ‘BB’ e ‘BBB-‘, respectivamente. Ao mesmo tempo, a agência afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ da companhia e de suas emissões de debêntures seniores sem garantia. A Perspectiva das avaliações é Estável. Segundo a Fitch, os ratings incorporam o baixo risco de negócio da Taesa, dada a sua forte e diversificada carteira de ativos de transmissão de energia, com uma robusta geração de fluxo de caixa e margens operacionais elevadas. Além de que nenhuma das 35 concessões da Taesa expira antes de 2030, o que proporciona estabilidade às suas operações. (Agência CanalEnergia – 29.08.2018)

<topo>

8 Taesa: Índice IDR da empresa é qualificado como ‘BB-’, afirma Fitch

Além de classificar os ratings de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local da Taesa em ‘BB’ e ‘BBB-‘, respectivamente a análise da agência Fitch também incorpora a expectativa da agência de manutenção de sólido perfil financeiro a médio prazo, com indicadores de crédito fortes para os atuais IDRs, frente aos de seus pares na América Latina. Em base pro forma consolidada, a alavancagem da empresa é baixa para uma transmissora de energia e seu perfil de liquidez, adequado. O IDR em Moeda Estrangeira é limitado pelo teto país e a agência considera apropriada a diferença de três graus entre o IDR em Moeda Local da companhia e o IDR soberano (‘BB-’/Perspectiva Estável), em um setor regulado. (Agência CanalEnergia – 29.08.2018)

<topo>

9 Taesa manterá regularidade financeira nos próximos três anos, acredita Fitch

A Fitch acredita que a Taesa manterá alavancagem financeira líquida consolidada abaixo de 3,5 vezes nos próximos três anos, que poderá eventualmente ultrapassar este patamar, em caso de novas aquisições relevantes ou de novos projetos. Já a margem de EBITDA deverá ficar na faixa de 80%-90% nos próximos anos, apesar do gradual aumento do impacto de cerca de R$ 200 milhões nas receitas até 2023, em função da redução de 50% na RAP (Receita Anual Permitida) de alguns ativos, ao completarem 15 anos em operação. A companhia deverá retomar o aumento de seu EBITDA consolidado em 2022, devido à contribuição adicional às receitas e aos dividendos recebidos em função da conclusão dos projetos atualmente em desenvolvimento. (Agência CanalEnergia – 29.08.2018)

<topo>

10 Engie prevê investimentos de R$ 300 mi em serviços

A Engie pretende desembolsar mais de R$ 300 milhões para expandir seu segmento de serviços não regulados no Brasil, que inclui atividades como eficiência energética e geração solar distribuída. O montante inclui aquisições, investimento em ativos, além de crescimento orgânico. Somente de janeiro a agosto já foram aplicados R$ 230 milhões na Engie Soluções, incluindo a recente compra da consultoria especializada na área de energia GV Energy, que possui uma carteira que supera os R$ 5 bilhões em gestão de contratos de fornecimento de eletricidade. E o presidente da empresa, Leonardo Serpa, afirma que novas operações estão no forno, em especial em áreas como eficiência energética e iluminação pública, mas não revela detalhes. (O Estado de São Paulo – 30.08.2018)

<topo>

11 Engie: Foco da empresa é oferecer uma gama completa de serviços de eficiência energética

O foco da Engie Soluções é ter uma gama completa de serviços de eficiência energética, desde consultoria e engenharia até monitoramento, instalação, financiamento e operação e manutenção dos sistemas, para capturar as diversas oportunidades junto ao mesmo cliente. Após fortalecer sua área de consultoria, um próximo passo pode ser dado na incorporação de soluções de armazenamento de energia em baterias. Mas a estratégia, neste caso, pode passar por trazer sistema já do portfólio global da Engie, após aquisição feita em 2016 nos EUA. No segmento de iluminação pública, a empresa pretende participar em processos previstos para serem abertos no quarto trimestre, como em Guarulhos. (O Estado de São Paulo – 30.08.2018)

<topo>

 

Leilões

1 Aneel: Leilão de geração A-6 será realizado nesta sexta-feira (31/08)

A Aneel realiza na próxima sexta-feira, (31/08), por meio de sistema eletrônico, o leilão de geração nº 03/2018, denominado “A-6” de 2018. O certame será realizado na sede da CCEE a partir das 9h. O objetivo do certame é a contratação de energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração de fontes hidrelétrica, eólica e termelétrica (a carvão, a gás natural e a biomassa), com início de suprimento da eletricidade em 1º de janeiro de 2024. Serão negociados Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEARs) por quantidade, com prazo de suprimento de 30 anos para empreendimentos hidrelétricos, e de 20 anos para fonte eólica. E por disponibilidade, com prazo de suprimento de 25 anos, para empreendimentos de geração a partir de termelétrica a biomassa, a carvão e a gás natural. O leilão A-6 de 2018 é o primeiro certame em que a fonte eólica será contratada na modalidade por quantidade, em que os riscos são assumidos pelo gerador, em função da maturidade dessa fonte e de sua competitividade. O leilão deve ocorrer em duas fases. A primeira, exclusiva para hidrelétricas com potência superior a 50 MW, é composta por uma etapa inicial de envelope fechado, por uma etapa contínua e por uma etapa discriminatória de envelope fechado. A demanda residual da primeira fase define a demanda a ser contratada na segunda fase. A segunda fase do leilão tem três etapas: uma inicial, em que os vendedores poderão ofertar um único lance de quantidade e preço, associado a cada empreendimento para cada um dos três produtos. (Aneel – 29.08.2018)

<topo>

2 Leilão A-6 não desperta otimismo do segmento de PCHs e gera desconfiança nas promessas do MME

Calejados pelos resultados dos últimos leilões de energia nova, investidores em pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) aguardam sem empolgação o A-6 previsto para a próxima sexta-feira, 31 de agosto. Eles têm 941 MW cadastrados para o certame e um preço teto considerado razoável, e a expectativa é de que se contrate pelo menos 20% de energia da fonte, em vez dos 7% em média dos leilões realizados desde o ano passado, afirma o presidente da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), Ricardo Pigatto. “Poderíamos chegar até 30%, mas a gente sabe que a demanda vai ser pequena”, completa o executivo. Estão cadastrados na EPE 1090 empreendimentos (66 projetos de pequenas hidrelétricas) com potência instalada total de 59,1 mil MW. O presidente da Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas e de Centrais Geradoras Hidrelétricas (AbraPCH), Paulo Arbex, não arrisca previsões. Ele diz que os investidores sempre pedem ao MME para contratar o máximo possível de PCHs nos leilões, mas a contratação de energia tem sido pífia ao longo de 10, 20 anos. Pigatto, da Abragel, disse que até hoje não conseguiu entender os critérios usados nos leilões para que um tipo de empreendimento tenha mais espaço que outro, e anunciou que a associação vai estar vigilante no leilão de sexta-feira para saber de que forma serão distribuídos os percentuais de demanda de cada fonte. (Agência CanalEnergia – 29.08.2018)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte registraram diminuição de 0,2% nos níveis em relação ao dia anterior, ficando com 55% da capacidade, segundo dados do ONS relativos à última terça-feira, 28 de agosto. A energia armazenada aponta 8.272 MW mês e a energia está em 69% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de armazenamento de 75,70%. No Sul do país a capacidade de armazenamento também caiu 0,2%, deixando o subsistema com 41,2%. A energia armazenada consta em 8.284 MW mês e a ENA permanece em 43% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 40,49% da capacidade. Já a região Sudeste/Centro-Oeste contou com a maior redução do dia, 0,3%, deixando os reservatórios com 28,8%. A energia armazenada aponta 58.577 MW mês e a energia afluente segue em 85% da MLT. Furnas funciona com 23,88% e a UHE Nova Ponte registra 18,55%. No Nordeste o volume abaixou em 0,1%, e o subsistema opera com 32,3%. A energia armazenada afere 16.723 MW mês no dia e a ENA segue em 36% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 28,97% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 29.08.2018)

<topo>

2 Desligamento em alimentadores interrompe carga em Natal

Desligamento automático ocorrido às 12h52min da última terça-feira, 29 de agosto, nos alimentadores em 69kV Parnamirim C 1 e Passagem de Areia na subestação Natal III, causou a interrupção de 100 MW de carga da Cosern (RN), na região metropolitana de Natal. O ONS identifica a causa da ocorrência. Às 12h57min, foram transferidos 73 MW de carga via rede de distribuição e às 19h17min foram restabelecidas todas as cargas. (Agência CanalEnergia – 29.08.2018)

<topo>

3 CCEE: InfoPLD Ao Vivo acontece na próxima segunda-feira (3/9), a partir das 15h

A CCEE promove na próxima segunda-feira (3/9), a partir das 15h, o evento InfoPLD ao vivo, transmitido diretamente no site da instituição (www.ccee.org.br/aovivo). O encontro mensal traz uma análise técnica consolidada da formação do PLD, utilizado no mercado de curto prazo de energia, cujo cálculo é detalhado semanalmente pela CCEE no boletim InfoPLD. Esta edição também irá apresentar os resultados da Operação Sombra do PLD Horário. Além disso, o evento inclui as projeções realizadas pela CCEE sobre o comportamento esperado do PLD para os próximos 14 meses. O público pode participar com o envio de perguntas sobre os assuntos tratados para o e-mail preco@ccee.org.br. Os agentes que preferirem podem acompanhar o encontro presencialmente na sede da CCEE: Avenida Paulista, 2.064 – 13º andar – Bela Vista. O InfoPLD ao vivo aborda também a adequabilidade dos dados, procedimentos e resultados da cadeia de programas relacionados ao cálculo do PLD, em cumprimento ao estabelecido na Resolução Normativa Aneel nº 799/2017. (CCEE – 29.08.2018)

<topo>

 

Inovação

1 Estudo da FGV, em parceria com a Abstartups, pretende mapear perfis de startups do setor elétrico

A Associação Brasileira de Startups (Abstartups) iniciou, em parceria com a FGV, um mapeamento de startups e do ambiente de inovações para o setor elétrico. De acordo com o diretor de Cleantech da associação, Renato Paquet, as startups que investem em soluções para o setor não têm um desenvolvimento típico de empresas do tipo, demandando investimentos iniciais mais altos e apresentando um ciclo de negócios mais lento. “Os maiores desafios para essas empresas são difundir as novas tecnologias no setor e atuar em um mercado bastante regulado”, disse Paquet, que participou, nesta quarta-feira, 29 de agosto, do evento Encontro de Inovação do Setor Elétrico, realizado no Rio de Janeiro. O estudo “Impactos do ecossistema de startups do setor elétrico” deve ser concluído em 2019 e também testará modelos de cooperação entre empresas consolidadas e startups. (Brasil Energia – 29.08.2018)

<topo>

2 Roland Berger: Estudo aponta que pressão por eficiência deve impulsionar a digitalização no setor elétrico

Nos últimos cinco anos, o setor elétrico nacional destruiu R$ 65 bilhões em valor por uma conjunção de fatores: baixa consolidação em distribuição; a reduzida eficácia dos incentivos por eficiência, em especial no setor público; a falta de disciplina financeira e de modelos de gestão de custos e investimentos; a lentidão do setor para modernizar e digitalizar suas operações; a intervenção dos últimos governos que gerou significativas perdas financeiras (MP 579) e uma recorrente instabilidade regulatória. Um estudo da Roland Berger que analisou os balanços dos 23 maiores grupos do setor elétrico brasileiro aponta que até R$ 20 bilhões da geração de valor projetada poderiam vir apenas com a digitalização de operações. A modernização do setor elétrico brasileiro deveria permitir a criação de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões de valor adicionado nos próximos três anos. O estudo afirma que haverá um outro atrativo para o setor de distribuição modernizar suas operações. A cada quatro ou cinco anos, em média, as 63 distribuidoras do país são submetidas a um processo de revisão tarifária pela Aneel, que usa um modelo que compara a eficiência das diversas concessionárias. "Isso pressionará as margens e deverá fazer com que as empresas queiram ser mais eficientes e há o lado da mudança da figura do consumidor", aponta Daniel Martins, autor do estudo. A tecnologia que deverá mais avançar no curto prazo é a microgeração distribuída solar, impulsionada pela queda dos preços de adoção dos sistemas fotovoltaicos pelo mundo. A Aneel estima que esse total poderá chegar a 700 mil pontos na metade da próxima década. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

3 País deve centrar forças em pesquisas de smarts grids, diz especialista

O investimento em P&D pelas empresas concessionárias, permissionárias ou autorizadas de distribuição, transmissão e geração de energia elétrica é garantido por lei. A Aneel regulamenta e fiscaliza os investimentos, avaliando os resultados. Até 31 de dezembro de 2022, os percentuais mínimos serão de 0,50%, tanto para pesquisa e desenvolvimento como para programas de eficiência energética na oferta e no uso final da energia. Para Luis Antonio Semeghini de Souza, sócio-fundador do escritório de advocacia Souza, Mello e Torres e especialista no setor de energia, afirma que “o Brasil deveria centrar forças na pesquisa em smart grid. Essa é a chave”. Um exemplo é o Emotive, sobre mobilidade elétrica. O projeto, que teve início em 2013 e terá duração de cinco anos, consumirá, no total, R$ 21,2 milhões e tem como parceiras a Unicamp e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD). Seu objetivo é construir um Laboratório Real de Mobilidade Elétrica na Região Metropolitana de Campinas, com a instalação de dez eletropostos públicos e a circulação de 16 carros elétricos do programa. O projeto permite ainda a coleta de dados sobre as diversas aplicações e implicações da tecnologia, possibilitando o estudo e o aprofundamento dos impactos dos veículos elétricos para o setor. Entre os temas estudados estão: o impacto na rede elétrica e no planejamento da expansão do sistema; o uso dos veículos elétricos como fonte de geração distribuída; os aprimoramentos regulatórios e legais; o ciclo de vida e reaproveitamento das baterias; o estudo de tarifas e cobrança e a proposição de um modelo de negócios para a mobilidade elétrica no Brasil. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

4 ISA CTEEP: Transição para uso de fontes intermitentes vai requerer investimento em sistema para gerenciar intermitência

A lei prevê nos contratos de concessão de energia que, empresas concessionárias, permissionárias ou autorizadas de distribuição, transmissão e geração de energia elétrica devem aplicar anualmente um percentual mínimo de sua receita operacional líquida no P&D do setor de energia elétrica. A ISA CTEEP opera uma rede de transmissão, por onde trafegam 24% de toda energia elétrica produzida no Brasil, 60% da eletricidade consumida no sudeste do país e quase 100% no Estado de São Paulo. Seu sistema elétrico é composto por 18.642 mil quilômetros de linhas de transmissão e 126 subestações com tensão de até 550 kV. No âmbito do Programa de P&D da Aneel, a empresa já acumulou, desde 2001, um investimento de R$ 72,8 milhões em 106 projetos e 11 pedidos de patentes, envolvendo centenas de colaboradores e mais de 25 parcerias com instituições de ensino, empresas e centros de pesquisas. O destaque é um projeto de armazenamento de energia. Junto com a USP e o CPqD, a ISA CTEEP estuda como usar as baterias de lítio da melhor forma no sistema elétrico. De acordo com Rafael Noda, diretor de relações institucionais da empresa, esse projeto é importante porque as baterias vão funcionar como uma caixa onde será guardada a energia. “O uso de fontes de energia renovável como a solar e a eólica vem crescendo, o que é ótimo, mas sua geração é intermitente. É fundamental criar um sistema de gerenciamento dessa intermitência. As parcerias com as universidades são fundamentais. O mercado e a academia são complementares e precisam ter sinergia”, afirma Noda. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

5 Com cenário mais otimista, empresas de TI fecham novos contratos com distribuidoras

Apesar do cenário de investimentos represados, fornecedores de soluções e serviços de tecnologia da informação (TI) estão conseguindo fechar contratos com as distribuidoras de energia. Empresas como Siemens, Hitachi Vantara, Sonda e Logicalis entregaram, no último semestre, projetos para clientes como CPFL Energia e Enel. Para especialistas no setor, as companhias priorizam ferramentas para melhorar indicadores de performance, cortar custos e gerenciar as redes de distribuição. Há dois meses, a Siemens selou um acordo para fornecer dois sistemas digitais para subestações da CPL Energia. Uma subestação é uma instalação de alta potência que contém equipamentos para transmissão e distribuição de energia, além de recursos de proteção e controle. Avaliada em cerca de R$ 1,5 milhão, a solução será implantada na CPFL Paulista, responsável por distribuir eletricidade para 4,4 milhões de usuários. Com entrega prevista para o final de 2018, a solução e é a primeira do tipo já desenvolvida pela marca alemã no Brasil. Na prática, o sistema digitaliza dados analógicos dos equipamentos dos pátios e os transmite, por meio de redes de fibra óptica, para dispositivos na casa de controle da distribuidora. Nos modelos convencionais, o envio de informações é feito por meio de cabos de cobre. Sérgio Jacobsen, gerente da unidade de digital grid da Siemens, afirma que, como a medição da tensão passa a ser feita também via fibra, é possível reduzir em pelo menos 30% os custos com materiais e serviços, principalmente na parte de cabeamento e engenharia de projeto. "Com a possibilidade de novas privatizações no setor, há uma perspectiva de que as distribuidoras invistam na modernização das redes, principalmente com soluções que tragam eficiência operacional e uma melhor qualidade de serviço ao cliente", diz Carlos Simionato, consultor do segmento de utilities da Logicalis. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

6 Análise de dados é atual desafio de smart grid

Os smart grids são realidade no mundo com uso de software e hardware para medição inteligente, religamento automático de redes e gerenciamento de ativos para prevenir interrupções. À medida que os sistemas se tornam mais sofisticados, aumenta a quantidade de dados gerados. O novo desafio é analisar esses dados em conjunto para otimizar a operação de empresas da cadeia de geração, transmissão e distribuição de energia em todo o mundo. Rodrigo Salim, líder de soluções digitais da divisão de grid solutions da GE Power para América Latina, diz que a próxima etapa em smart grid é a adoção do big data para tornar o processo de decisão mais eficiente. A GE já desenvolve projetos, nos Estados Unidos, com a Exelon, sediada em Chicago, e a New York Power Authority, com aplicações de big data em smart grid. Segundo Salim, o interessante é poder fazer uma análise de dados gerados pela cadeia inteira, geração, transmissão e distribuição. No Brasil, as distribuidoras, sobretudo, têm interesse em adotar novas tecnologias, mas há entraves do ponto de vista regulatório. Sérgio Jacobsen, diretor da área de digital grid da Siemens, diz que a regulação do setor elétrico define bem as especificações de um medidor elétrico, porém não deixa claro o retorno do investimento. Segundo Norberto Tomasini, diretor de negócios digitais da Tivit, que desenvolve projetos com engenheiros especializados para implantar e monitorar redes próprias nas concessionárias de energia, a meta é reduzir problemas de infraestrutura de telecomunicações e aumentar a eficiência dos projetos de smart grid. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

7 Neoenergia: Primeiro centro de smart grid da empresa será em Salvador

A Neoenergia está apostando em projetos de smart grid com investimento em P&D. Responsável por quatro distribuidoras, a empresa inaugura em setembro o primeiro centro de gerência de smart grid, em Salvador, com contingência para operar em Campinas, Recife ou Natal. Segundo Heron Fontana, superintendente de redes inteligentes, o objetivo é centralizar o gerenciamento de infraestrutura de redes e cibersegurança. As atividades do centro relacionadas a sistemas de medição e automação entrarão em funcionamento em 2019, diz Fontana. "Queremos ser proativos em relação aos serviços e fazer uma gestão eficiente dos recursos de telecomunicações e smart grid, principalmente na questão da mobilidade", diz. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

8 Análise de dados e Internet das Coisas garantem maior eficiência energética

As altas constantes nas tarifas de energia pressionam as empresas a buscar novas ferramentas de redução do consumo. De olho nessa demanda, fornecedores do setor de TI investem em sistemas que garantem uma queda de até 35% nos gastos com eletricidade. Para aumentar a eficiência energética das instalações, as soluções usam análise de dados e recursos como monitoramento on-line, computação em nuvem e internet das coisas (IoT). Na Schneider Electric, de soluções de gestão de energia elétrica, um dos carros-chefes é uma plataforma batizada de EcoStruxure, que combina software e sensores para monitorar indústrias de alimentos, hospitais e data centers. Um dos clientes é a Nestlé que, no final de 2017, implementou o sistema para gerenciar o consumo em 38 salas de servidores em cidades como Recife (PE) e Montes Claros (MG). Alan Satudi, gerente de marketing de produtos da divisão de TI da Schneider Electric, afirma que um dos recursos é a capacidade de coletar dados para "entender" como os equipamentos monitorados funcionam em diferentes condições ambientais e de operação. Com isso, os clientes têm acesso a informações que os ajudam a aumentar a eficiência das unidades controladas, diz. Daniel Marcucci, gerente de vendas da Danfoss, da área de automação para indústrias de refrigeração, diz que uma das principais tendências do mercado de eficiência energética aponta para a capacidade de usar as informações coletadas durante o monitoramento das máquinas para cortar, ainda mais, os gastos elétricos. Para o especialista, investir na manutenção e na eficiência energética dos equipamentos é fator importante para que os varejistas sobrevivam no setor. Na Johnson Controls, um dos destaques do portfólio é o Enterprise Management (JEM), ferramenta que analisa o consumo de energia e os dados de funcionamento de equipamentos, para identificar problemas e oportunidades para melhorar o desempenho. É baseada na nuvem e a economia pode chegar a 35%. Segundo ele, a fabricante tem desenvolvido soluções que envolvem recursos de big data e IoT. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

9 Energisa pesquisa possibilidades de smart grid em MG

Em junho e julho, pesquisadores saíram às ruas de Cataguases, sul de MG, para conversar com a população e a prefeitura e iniciar um estudo sobre a implementação do conceito de cidade inteligente no município de 70 mil pessoas. Além de avaliar a possibilidade de instalação de medidores e iluminação pública inteligentes, microgeração distribuída solar e sistemas de armazenamento, o projeto, com conclusão prevista para setembro, busca analisar as oportunidades com o avanço da tecnologia. A ideia é que a partir do próximo ano sejam colocados em prática na cidade os primeiros projetos pela Energisa, concessionária local, afirma o gerente de inovação da empresa, Gilson Paulillo. As novas tecnologias que prometem revolucionar o setor elétrico estão na pauta prioritária do setor. O consumidor deixará de ser uma figura passiva: com os medidores inteligentes e a instalação de painéis fotovoltaicos ganha novo poder no sistema, como minigerador. As concessionárias terão de se adaptar a esse novo mundo em que uma parcela crescente da receita virá do mercado não regulado. O desafio do país será criar uma regulação que incentive essas tecnologias, mas não onere ainda mais as tarifas. A reforma do setor elétrico não trata do tema, mas a Aneel poderá rever em 2019 a metodologia do custo de capital das concessionárias para as rodadas de revisões periódicas de tarifas da próxima década. As empresas discutem como criar mecanismos que incentivem investimentos em novas tecnologias. Uma parte da regulação também está sendo tratada no PL 1.917, que tramita no Congresso e prevê ampliação do mercado livre e alguns aperfeiçoamentos que podem incentivar novas tecnologias. A operação do sistema será mais complexa, o que exigirá mais tecnologia. O horário de maior consumo migrou da novela das 21 horas para o meio da tarde, quando o acionamento do ar condicionado é intenso nos escritórios. No Brasil, estima-se crescimento de 3,7% ao ano do consumo de energia elétrica até 2026, de acordo com dados da EPE. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

10 Relacionamento entre grandes empresas e startups estão se tornando cada vez mais próximos

Apesar dos desafios, o relacionamento de grandes empresas do setor elétrico com startups tem se estreitado, com companhias como EDP e Enel realizando chamadas para fechar parcerias ou novos investimentos. O setor é atravessado por importantes transformações como a descentralização (principalmente da geração) e a digitalização, fenômenos observados também em outras indústrias. “O setor elétrico é um dos poucos que têm condições de realizar essas transformações, já tem um pipeline de projetos, equipes de P&D, pode absorver esses conceitos de plataformas digitais, governança de dados”, comenta o diretor de tecnologia da Radiz Engenharia e Software, Geraldo Rochocz. A criação de uma cultura de Inovação se torna chave para que as empresas se adaptem e aproveitem as oportunidades abertas. Durante o Encontro de Inovação do Setor Elétrico, realizado nesta quarta-feira, 29 de agosto, no Rio de Janeiro, o diretor de Inovação da Enel Brasil, Bruno Cechetti, citou a primeira startup nascida de iniciativa de intraempreendedorismo do grupo, a Energy2go, criada por dois funcionários da empresa, que oferece o serviço de troca de bateria para aparelhos móveis. A Enel também realiza chamadas externas e tem parcerias, por exemplo, com a Serttel, que oferece soluções de mobilidade elétrica no Ceará, onde a companhia tem concessão de distribuição. (Brasil Energia – 29.08.2018)

<topo>

11 Recursos de P&D foram alvo de debate em Encontro de Inovação

Durante o Encontro de Inovação do Setor Elétrico, realizado nesta quarta-feira, 29 de agosto, no Rio de Janeiro. Uma das principais fontes de recursos para inovação no setor, as chamadas estratégicas de P&D foram alvo de debate durante o evento. O presidente da PSR, consultoria brasileira cujos modelos, que vão de formação de preços à avaliação completa de potenciais hidrelétricos, foram licenciados em mais de 75 países, Mario Veiga, avaliou que os projetos são pouco ambiciosos e não há pressão por resultados. Por outro lado, Veiga enxerga grande potencial de geração de valor para a mínima solução desenvolvida para o setor: “os problemas do setor elétrico são muito complexos e os valores envolvidos são muito altos. É um setor em que inovação se paga bem”, disse. (Brasil Energia – 29.08.2018)

<topo>

12 Centros de operação ampliam eficiência de distribuidoras pelo país

As distribuidoras de energia elétrica investem na construção de modernos centros de operações integrados (COI) - unidades equipadas com recursos tecnológicos de última geração que permitem a gestão mais eficiente da rede e a diversificação dos serviços prestados aos consumidores. Três tendências - de digitalização, que transforma a rede elétrica em estrutura inteligente; de descentralização, que permite a geração de energia em diversos pontos da rede; e de substituição do motor a combustão por motor elétrico em várias aplicações - motivaram o projeto do COI, conta Antonio Guetter, diretor de distribuição da Copel. A Copel investe R$ 200 milhões por ano na modernização sua malha de quase 198 km de linhas de distribuição. Já a Eletrobras Distribuição Piauí inaugurou o seu COI há dois anos, em Teresina, mas segue o processo de modernização da rede de distribuição. Segundo Daniel Ângelo, gerente do departamento de operações, 74% da carga no sistema já está com equipamentos automatizados. Quando a automatização da rede estiver pronta, terá inicio o projeto de telecomunicações, que cobrirá 224 municípios do Piauí. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

13 Adoção da tecnologia de georreferenciamento pelas distribuidoras é utilizada pelo governo para monitoramento e planejamento de serviços públicos

Para centralizar as operações de controle do sistema elétrico em um único ambiente, as distribuidoras desativaram os centros de operações que funcionavam nas regionais da área de concessão. A tecnologia de georreferenciamento foi um dos pilares para o projeto do COI, assim como os investimentos feitos na automatização de 114 subestações e na montagem de uma infraestrutura baseada em fibra óptica, satélite, tecnologia GPRS (sigla em inglês de serviço geral de rádio por pacotes), rádio e celular para comunicação com a equipe de campo. "Utilizamos três canais de dados e dois de voz para falar com o pessoal de campo, que dispõe de um tablet para operar com a nova versão do Oper - o nosso sistema gerenciador de serviços", explica Valinho. O executivo conta que a Celpa, que investiu R$ 5 milhões em instalações e conta com 2,4 milhões de unidades consumidoras no Pará, está sendo requisitada a colocar o seu sistema de georreferenciamento à disposição dos poderes públicos estadual e municipais, principalmente em iniciativas relacionadas à segurança pública. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

14 Modernização da malha de comunicação das distribuidoras abre espaço para entrada em setor de telecomunicações

A modernização da malha de comunicação abre espaço para a oferta de serviços de comunicação e de call center, diz. Outras distribuidoras no país planejam adotar o sistema, a Copel, que tem 4,5 milhões de unidades consumidoras no PR, pretende inaugurar o seu novo COI no começo de novembro, resultado de um investimento de R$ 60 milhões em estrutura física do prédio, equipamentos e software de gestão da rede de distribuição. Três tendências - de digitalização, que transforma a rede elétrica em estrutura inteligente; de descentralização, que permite a geração de energia em diversos pontos da rede; e de substituição do motor a combustão por motor elétrico em várias aplicações - motivaram o projeto do COI, conta Antonio Guetter, diretor de distribuição da Copel. A Copel investe R$ 200 milhões por ano na modernização sua malha de quase 198 km de linhas de distribuição. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

15 Projetos de microgrid devem ganhar escala em regiões mais remotas e resolver “gargalos” no Brasil

Embora estejam em pauta nas discussões globais há mais de 15 anos, os projetos de microrredes, também conhecidos como microgrids, começaram a ganhar escala nos últimos cinco anos. Trata-se de uma estrutura de rede de distribuição que opera isoladamente. Hoje as microgrids são alternativa ao fornecimento de energia em áreas remotas, onde a expansão do método tradicional de linhas de transmissão ou a manutenção de longas linhas de distribuição não é viável economicamente. A demanda pela agenda verde também vem favorecendo a adoção de microrredes, por integrarem fontes de geração renovável como solar e eólica. No Brasil, há um gargalo maior, relacionado a custo. Segundo Roberto Falco, gerente sênior de Indústria de Eletricidade da Accenture, a adoção dos projetos de microgrid no Brasil esbarra no alto custo que afeta também o desenvolvimento da geração distribuída. Ainda que os custos dos insumos sejam expressivos, as microrredes têm se mostrado eficientes para suprir regiões remotas. Um exemplo é o projeto que a Neoenergia desenvolve no interior da Bahia no âmbito do programa social do governo Luz Para todos. Segundo José Brito, gerente corporativo de P&D da empresa, em seis comunidades, o desafio será investigar soluções para reduzir custo. O projeto prevê geração fotovoltaica com armazenamento e backup de gerador a diesel. Entre as pesquisas, está a viabilidade de substituição do diesel por fontes movidas a biomassa. Em Eusébio, a 30 quilômetros de Fortaleza (CE), a Enel vem desenvolvendo uma microrrede piloto em um condomínio de classe média alta com 300 consumidores. Bruno Cecchetti, diretor de inovação da empresa, diz que a decisão levou em conta a localização geográfica, em relação à estrutura de rede, o potencial eólico e o perfil dos clientes que moram no condomínio. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

16 Armazenamento e smart grids trazem criatividade a distribuidoras

Na área de distribuição, a tecnologia de armazenamento com baterias pode criar novas maneiras de operar a rede. A CPFL Energia está executando seu maior programa de investimentos em pesquisa e inovação com objetivo de entender mais da tecnologia. A concessionária irá investir R$ 60 mi em 3 projetos de armazenamento de energia ligados ao programa de P&D da Aneel. Um projeto se refere a armazenamento em um parque eólico, outro está ligado à usina solar de Tanquinho, primeiro investimento da empresa no setor, e o terceiro à GD e aos impactos sobre a rede de distribuição. "Com a maior intermitência das fontes na matriz, as baterias podem ser usadas para melhorar a qualidade do abastecimento das redes de distribuição, para reduzir a oscilação de tensão", diz Karin Luchesi, vice-presidente de Operações de Mercado. A Enel também investe na área. Cerca de 300 residências de um condomínio de alto padrão próximo à Fortaleza (CE) terão sua estrutura elétrica interna transformada em uma microrrede autônoma capaz de funcionar conectada ou não à rede elétrica da distribuidora. O projeto une três principais conceitos tecnológicos: GD, com a presença de plantas fotovoltaicas e um parque eólico já existentes na região; armazenamento da energia para uso quando necessário; e smart grids, com a automação da rede elétrica, automação de cargas prioritárias das unidades consumidoras do condomínio e softwares de gestão. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

17 AES: Micro grid com baterias será testado em centro de operações em Bauru

O primeiro teste do uso de baterias para armazenamento de energia em pequena escala será feito pela AES Tietê em seu Centro de Operações de Geração de Energia (Coge), em Bauru. Segundo Ítalo Freitas, presidente da geradora, a bateria que resultou do projeto de P&D localizada na hidrelétrica de Bariri, com 200 KW de potência, será levada para lá futuramente. A ideia é combinar a bateria com outras fontes de geração do Coge, que conta com painéis solares fotovoltaicos, um gerador a diesel, e está interligado à rede. Assim, a AES Tietê espera construir uma espécie de "micro grid", na qual a eficiência energética será a prioridade. Em um aplicativo, o consumidor coloca informações como o custo do diesel e a tarifa de energia daquela concessão. O programa também estará conectado com a geração de energia das placas solares e com a bateria. Se, em um determinado horário, o custo da energia na rede estiver mais barato, será dada prioridade a isso. No horário de pico, em que, no futuro, a energia terá um valor mais alto, o sistema poderá optar por usar a energia solar armazenada nas baterias ou mesmo acionar o gerador a diesel. Tudo será calculado automaticamente, e o consumidor só fará a opção por meio do aplicativo. O projeto ficará ainda mais atrativo a partir de 2019, quando deve entrar em vigor o preço horário, com variação dependendo da demanda por energia. A bateria instalada em Bariri foi a primeira iniciativa do tipo da AES no Brasil, mas a companhia tem experiência relevante disso no mundo. Desde o início deste ano, a companhia americana se uniu com a Siemens na joint venture Fluence, que recebeu os ativos de armazenamento de energia dos dois grupos, inclusive 48 projetos, somando 463 MW instalados em 13 países. A escolha por Bariri se deu porque a usina tem geradores auxiliares às três turbinas principais, com potência de 1 MW cada um. Um deles passou a abastecer a bateria. "Alguns testes estão saindo agora, conseguimos usar a bateria para estabilizar a frequência em toda a região. A capacidade da bateria de descarregar no horário de pico também foi provada", disse. Futuramente, a AES Tietê avalia instalar a tecnologia nos parques solares em construção pela própria companhia. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

18 Armazenamento com baterias terá crescimento forte

O avanço das renováveis na matriz elétrica deve resultar no crescimento de tecnologias de armazenamento de energia elétrica, um segmento ainda incipiente no Brasil. As baterias podem ser usadas como backup na transmissão ou na geração na ponta como alternativa para o consumidor reduzir a conta ou como alternativa a investimentos em linhas de transmissão ou distribuição. Também podem ser usadas para dar maior qualidade ao abastecimento para indústrias que têm necessidade de que as linhas operem sempre na mesma frequência e não sejam perturbadas com oscilações da rede. Essas múltiplas funções permitem que a inovação seja oferecida a uma ampla gama de clientes, de comercializadoras a grandes consumidores e distribuidoras. "No caso do Brasil, essa expansão do segmento vai acontecer. Já foi estimada uma capacidade potencial de armazenamento de 95GW, o suficiente para abastecer o país por uma hora; e a capacidade instalada já era 1 GW em 2016", afirma Gustavo Figueira, líder empresarial da consultoria Macroplan. Grandes empresas dos Estados Unidos e da Europa que fabricam os equipamentos já sondam o mercado brasileiro buscando entender a regulação. Atualmente não há regras sobre o segmento nem como seu custo seria repartido. O interesse atrai comercializadoras também. A Comerc montou uma parceria com a MicroPower Energy, fundada pelo ex-vice-presidente da Tesla Energy, Marco Krapels. A empresa está trazendo ao Brasil um serviço de armazenamento de energia elétrica em baterias sem a necessidade de investimento pelo cliente. A ideia é que a solução possa ser aplicada como alternativa à geração na ponta. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

 

Energias Renováveis

1 AES Tietê quer instalar geração solar com baterias em RR

Apesar de não ver risco de desabastecimento de energia em RR por conta dos problemas relacionados à Venezuela, o governo está tentando viabilizar, entre o fim deste ano e início de 2019, um leilão de "eficiência energética" para o Estado. O certame, visto como um tipo de "piloto", vai contratar soluções que combinem novas tecnologias, como fontes renováveis e baterias para armazenamento de energia. Prestes a concluir o projeto de P&D do seu primeiro sistema de armazenagem de energia no Brasil, a AES Tietê espera que a primeira aplicação de grande porte da tecnologia das baterias seja nesse leilão. Segundo Ítalo Freitas, presidente da AES Tietê, a ideia é combinar as baterias com geração solar e geradores a diesel. A companhia enquadra o projeto na categoria dos "micro grids", pequenos sistemas que não dependem do SIN. As baterias ainda estão sem regulamentação no Brasil. Pioneira nessa solução, a AES Tietê inaugurou semana passada, em Bariri, interior de São Paulo, sua primeira bateria no Brasil, de 200 KW de potência e capacidade de descarregar essa carga por uma hora. O próximo passo é levar a tecnologia a Roraima, único Estado do país não interligado ao SIN. Segundo Freitas, se a AES Tietê sair vitoriosa no leilão, o projeto da companhia terá 54 MW de potência e carga com duração de 45 minutos. Segundo Eduardo Azevedo, secretário de desenvolvimento energético do MME, o preço médio da energia na região está em torno de R$ 1.500/MWh. Serão contratados aproximadamente 250 MW médios por um período de até 5 anos, sendo que alguns projetos podem ter o prazo menor ou maior, dependendo do vencimento dos contratos vigentes hoje. Segundo documentação disponibilizada pela área técnica da Aneel em consulta pública sobre o leilão, os investidores vão competir pelo ganho de eficiência. A redução de consumo comprometida precisará ser entregue anualmente. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

2 Plantas de 5 MW incentivam entrada de investidores

O potencial de negócios em GD pode chegar a R$ 10 bi nos próximos quatro anos. A previsão é do diretor de Energia Distribuída da Siemens no Brasil, Guilherme Mattos. Segundo ele, fatores como a possibilidade de instalação de plantas remotas com limite de 5 MW incentiva a entrada de novos investidores no setor. A opinião é compartilhada pelo responsável de soluções B2B da Enel X, Rafael Coelho. Com base nas regras da Resolução Normativa 482/2012, a Enel X instalou uma usina solar com 1.800 placas fotovoltaicas e potência de 500 kW na sede do Mercado Livre, em Osasco, na Grande São Paulo. A energia solar gerada é instantaneamente consumida pelo Mercado Livre, gerando uma economia de 20% na conta de luz. No RJ, a CPFL Eficiência fechou um contrato de R$ 13 mi para um projeto de GD com o Mercado Municipal do Rio de Janeiro. O projeto deve entrar em operação no início de 2019 e vai garantir maior segurança no fornecimento de energia para os comerciantes. A economia mensal na conta de luz é de cerca de R$ 140 mil. A Safira montou um modelo de GD para uma rede varejista do interior de São Paulo que permite uma economia de 12,5% na conta de energia das 3 mil lojas da rede, equivalente a R$ 2,5 mi ao ano. Um dos entraves para a expansão da autoprodução são os investimentos iniciais para a construção do parque de geração de energia: R$ 4 mi por MW de potência instalada. Para atrair clientes, a AES Tietê oferece um modelo em que esse investimento inicial fica a cargo da companhia. "O cliente ganha em competitividade, valor para a sua marca e mantém foco no seu negócio", afirma o diretor de relacionamento com o cliente da AES Tietê, Rogério Jorge. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

3 Atvos assume todas as ações de empresa de cogeração da Odebrecht

A Atvos Agroindustrial, braço sucroalcooleiro da Odebrecht, assumirá todas as ações da OER Mineiros Energia, empresa da mesma holding e que integra um consórcio para cogeração de energia elétrica em uma das unidades da Atvos. A Atvos Investimentos, que possuía 83% de participação indireta na OER Mineiros Energia, passará a deter 100%. A reorganização tem como objetivo "manter todos os investimentos em empresas produtoras de etanol, açúcar e energia a partir de biomassa debaixo de uma única estrutura societária", informou a companhia em nota. A operação implicará um aumento de capital na sucroalcooleira de R$ 111,335 mi, mas que tem apenas efeito contábil, já que se trata de uma reorganização, segundo a companhia. Os sócios votarão pela operação na próxima segunda-feira, conforme edital publicado nesta quarta-feira no Diário Oficial de São Paulo. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

4 GreenYellow vai quadruplicar capacidade fotovoltaica para 30 MWp em 2018

Ligada ao grupo francês Cassino, a GreenYellow vai, ainda em 2018, dar um salto de potência instalada em plantas fotovoltaicas próprias, saindo de 7,3 MWp para 30 MWp. A maioria dos projetos será montada em lojas das duas redes nacionais, mas também há plantas que serão construídas para atendimento de contratos firmados com terceiros. Bastante conhecida, desde 2014, pela performance obtida em projetos de eficiência energética, a companhia começou a trabalhar com geração distribuída no Brasil em 2016 e avança com muita rapidez na montagem de plantas em várias partes do país. Entre os projetos em andamento, estão quatro plantas de 5 MWp cada (duas em GO, uma no PI e outra em PE), fora instalações em novas lojas da rede atacadista Assaí, descreveu o presidente da GreenYellow, Pierre-Yves Morgue. O executivo afirmou que a empresa tem todo interesse em continuar apoiando financeiramente projetos de terceiros, pois consegue oferecer diferenciais importantes em relação aos bancos que atuam na área. Principalmente porque domina toda a expertise necessária na área de empreendimentos fotovoltaicos, podendo oferecer opções mais adequadas às expectativas de cada cliente. Morgue, no entanto, explica que parte dos interessados em plantas fotovoltaicas parecem não estar ainda devidamente cientes das características dos contratos que precisam ser firmados para uma obra desse tipo. Isto porque, segundo ele, há quem tente ainda assegurar cláusula de saída após apenas 5 anos de operação da planta, esquecendo que os equipamentos têm vida útil de até 30 anos e que o retorno se dá, pelo menos, em 8 a 9 anos, com equalização do negócio só ao longo de 15 anos. Portanto, é preciso cláusula de indenização ao financiador em caso de desistência antecipada. (Brasil Energia – 29.08.2018)

<topo>

5 Absolar: Capacidade de energia solar deve ser ampliada 115% em 2018

O impulso à fonte, que apesar de um enorme potencial representa 0,8% na capacidade do país, deve vir tanto da construção de grandes parques fotovoltaicos quanto de instalações menores. A capacidade instalada em energia solar no Brasil deve fechar o ano perto de 2,5 GW, um salto de cerca de 115% ante a marca de 1,15 GW no final de 2017, projetou nesta quarta-feira (29) a Absolar. O impulso à fonte, que apesar de um enorme potencial representa apenas 0,8% na capacidade do país, dominada por hidrelétricas e com crescente participação de térmicas e eólicas, deve vir tanto da construção de grandes parques fotovoltaicos quanto de instalações menores. Esses sistemas de pequeno porte, conhecidos como GD, inclusive, devem crescer em ritmo um pouco mais acelerado que a capacidade das grandes usinas em 2018, segundo a Absolar, que vê o país fechar o ano com 410 MW em energia solar distribuída, alta de 124% ante 2017. Já as grandes plantas solares devem somar 2,06 GW até o fim do ano, uma expansão de 114%, segundo a associação. Os principais fatores que têm puxado o acelerado crescimento das pequenas instalações de energia solar em residências, comércios e indústrias são a disparada das tarifas de energia nos últimos anos e a significativa queda nos preços dos equipamentos de geração, a maior parte importada da China. O custo no Brasil de um sistema de até 5 kWp caiu quase 30% entre 2013 e 2017, de acordo com levantamento do Instituto Ideal, da UFSC. Segundo o diretor de estudos de energia da EPE, Amílcar Guerreiro, a expansão solar tem à sua disposição no país um universo de cerca de 50,7 milhões de residências, sem contar edifícios, ou 3,9 bilhões de metros quadrados em telhados que podem ser cobertos por placas fotovoltaicas. Isso seria suficiente para produzir energia equivalente a duas vezes o consumo residencial atual no país. Ele estimou, no entanto, que a geração distribuída como um todo no Brasil, incluindo uma participação menor de outras fontes, deve alcançar cerca de 3% da geração total de energia em 2027. Apesar da pequena parcela final, isso representaria um crescimento médio de 143% ao ano na tecnologia. (G1 – 29.08.2018)

<topo>

6 Tim usará geração distribuída de energia para reduzir custos

A Tim ampliará sua geração de energia em pequena escala, a partir de fonte renovável e perto do local de consumo. A operadora contratará 15 empresas que farão projetos de geração distribuída em 21 estados. “Até 2020, 60% da nossa demanda será atendida por essas opções fora do mercado tradicional. Isso gera economia de até 18% no valor que desembolsamos”, afirma Bruno Gentil, diretor de recursos corporativos. O programa envolverá fazendas solares, pequenas hidrelétricas e parques eólicos, além do uso de biomassa. Cerca de 30% da energia utilizada pela companhia hoje vem do ACL ou da geração de pequenas hidrelétricas em Minas Gerais. “Esse projeto foi nossa primeira experiência com geração distribuída e funciona desde o fim de 2017. Responde hoje por 11% do nosso consumo”, diz. A ideia é sair do mercado cativo, em que o pagamento se dá às distribuidoras, até 2032. (Folha de São Paulo – 30.08.2018)

<topo>

 

Gás e Termelétricas

1 Mesmo sem marco regulatório, empresas do setor de gás investem inovações tecnológicas

A geração de energia a partir de gás natural é um dos caminhos da transição global para uma economia de baixo carbono. Embora seja um combustível fóssil - e, por isso, não renovável -, o gás tem características que o aproximam da energia limpa. Não à toa, tem sido impulsionador de pesquisas para o desenvolvimento de novas tecnologias. Acadêmicos e indústrias dedicam-se, com tempo e investimentos bilionários, a encontrar maneiras de tornar produção, armazenamento, transporte, distribuição e atendimento a clientes cada vez mais eficientes. Por questões regulatórias, o Brasil ainda está um passo atrás no que se refere à implantação de novas tecnologias para o gás natural. O setor aguarda a conclusão da tramitação no Congresso de um novo marco regulatório, concentrado num projeto de lei baseado em proposta do MME. Mesmo sem um novo marco regulatório as empresas da ampla cadeia do gás se movimentam para aplicar os avanços tecnológicos. Como diz o diretor de tecnologia e regulação da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), Leonardo Caio, empreendedores imobiliários, por exemplo, já se deram conta de que a atual rede de energia elétrica não é suficiente para garantir abastecimento contínuo. Muitos condomínios comerciais, shoppings e hospitais hoje operam com geradores alimentados com gás natural da rede já existente. Na ponta do consumidor, a Comgás implantou plataformas digitais para deixar mais rápidos os atendimentos. Segundo a empresa, 70% dos contatos são feitos por canais digitais. As inovações não param também na ponta da oferta. A Shell, um dos maiores produtores de gás no país, investiu R$ 95 milhões para a criação, em parceria com a Fapesp, do Centro de Pesquisa para Inovação em Gás, sediado na USP. De acordo com a gerente de projetos em gás sustentável da Shell, Camila Brandão, os 300 pesquisadores integrados ao projeto desenvolvem estudos para uso sustentável de gás natural e outros combustíveis mais limpos. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

2 Governo do Espírito Santo prevê criar empresa de gás com BR ainda em 2018

O governo do Espírito Santo prevê concluir até o final do ano a criação de uma empresa de distribuição de gás estadual, na qual será acionista controlador e terá como sócia a BR Distribuidora, da Petrobras, após anos de imbróglio judicial junto à companhia, disse à Reuters o secretário de Desenvolvimento do Estado, José Eduardo Faria de Azevedo. O negócio acontece após o governo do Espírito Santo decidir anular no final de 2015 um contrato de distribuição de gás da BR Distribuidora no Estado, que havia sido fechado sem licitação em 1993. Segundo Azevedo, um projeto de lei para formalizar a constituição dessa distribuidora de gás com controle estatal deverá ser concluído nesta semana e apresentado em seguida à Assembleia Legislativa do Estado. Ele afirmou ainda que o governador Paulo Hartung convidou o atual secretário-executivo do MME, Márcio Félix, para assumir a presidência da companhia de gás após a conclusão do processo de estruturação da empresa. Uma fonte de Brasília confirmou que Félix foi convidado para a função, mas disse que ele segue no ministério e não tomará qualquer decisão antes que a criação da empresa no Espírito Santo esteja completamente concluída. Procurada, a BR Distribuidora não quis comentar o processo de criação da nova empresa em conjunto com o governo do Espírito Santo. (Reuters – 29.08.2018)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 IBGE: Desemprego fica em 12,3% e afeta 12,8 mi

A taxa de desemprego do país foi de 12,3% no trimestre móvel encerrado em julho, de acordo com a Pnad Contínua divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE. O resultado ficou 0,6 ponto percentual abaixo do verificado no trimestre móvel até abril (12,9%) e 0,5 ponto menor do que no mesmo período de 2017 (12,8%). A leitura ficou exatamente em linha com a média das expectativas de 27 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, uma ligeira baixa frente a maio (12,4%). O intervalo das projeções ia de 11,9% a 12,5%. Segundo o IBGE, o país tinha 91,661 milhões de pessoas ocupadas. Isso representa um aumento de 1% em relação trimestre móvel encerrado em abril (ou mais 928 mil pessoas) e de 1,1% frente ao mesmo período do ano passado. O número de desempregados era de 12,868 milhões em julho. Trata-se de um recuo de 4,1% em relação ao trimestre findo em abril (545 mil pessoas a menos procurando emprego) e de 3,4% no confronto ao mesmo período de 2017. A força de trabalho somou 104,5 milhões de pessoas no trimestre até julho, 0,4% a mais do que no trimestre móvel encerrado em abril e 0,5% a menos em relação ao mesmo período de 2017. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

2 IBGE: Trabalhadores da construção sofrem queda de 5% da renda real

Segundo a Pnad Contínua, divulgada hoje (30) pelo IBGE, os trabalhadores tiveram ligeira perda real salarial no trimestre encerrado em julho - o rendimento médio real dos trabalhadores (considerando a soma de todos os trabalhos) foi de R$ 2.205 no trimestre móvel encerrado em julho, 0,5% abaixo do verificado nos três meses anterior (fevereiro-abril). Ante igual intervalo de 2017, a alta é de 0,8%. Para o IBGE, ambas as variações da renda podem ser consideradas estatisticamente com estabilidade, dentro do intervalo de confiança da pesquisa. Dos dez grupamentos de atividades profissionais acompanhados pelo IBGE, cinco tiveram perda real de renda. O destaque negativo foi a atividade de construção, com queda de 5% na renda real frente ao trimestre anterior, para R$ 1.695. Já a massa de rendimento real habitualmente recebida por pessoas ocupadas (em todos os trabalhos) foi de R$ 197,193 bilhões de maio a julho, 0,6% acima do trimestre móvel anterior e 2% maior do que no mesmo período findo em 2017. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

3 IBGE: Desalento bate recorde no trimestre até julho

O país tinha um contingente de 4,818 milhões de pessoas em desalento no trimestre móvel encerrado em julho deste ano, 98 mil pessoas a mais na comparação ao período equivalente anterior, até abril, de acordo com a Pnad Contínua, divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE. Trata-se do maior contingente de desalentados da série histórica da pesquisa, que tem início em 2012. Desalentada é a pessoa que está fora da força de trabalho — ou seja, não está empregada e nem tomou providências para conseguir emprego — embora aceitassem uma vaga se alguém oferecesse. Parte desistiu de procurar emprego, parte nunca procurou uma vaga, seja porque acha que “não conseguir”, “não tem experiência”, considera-se “jovem ou idosa demais”. Quando comparado ao mesmo período de 2017, o desalento cresceu 17,8%, ou 728 mil pessoas a mais, segundo o IBGE. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

4 FGV: Confiança empresarial tem leve alta em agosto

O Índice de Confiança Empresarial (ICE), calculado pela FGV, ficou praticamente estável em agosto, ao subir 0,1 ponto em relação a julho, para 91,6 pontos. Na métrica de média móveis trimestrais, o índice recuou pelo quinto mês consecutivo (0,4 ponto). Entre os componentes, o Índice de Situação Atual caiu 0,3 ponto em agosto ao atingir 89,6 pontos, revelando uma piora na percepção dos empresários sobre o momento presente da economia. Já o Índice de Expectativas (IE-E), que vinha em queda por dois meses seguidos, subiu 0,5 ponto alcançando 98,1 pontos. Entre os subíndices setoriais, a maior queda no mês foi a do Índice de Confiança da Construção (1,6 ponto) que continua apresentando o pior resultado entre os quatro setores. Pelo segundo mês consecutivo, a variação positiva do Índice de Confiança de Serviços (1,5 ponto) exerceu a maior contribuição para a alta do índice agregado. O Índice de confiança do Comércio avançou 1,1 ponto e o da Indústria caiu 0,4 ponto. ( Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

5 FGV: IGP-M avança em agosto e vai a 0,70%

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,70%, em agosto, após alta de 0,51% um mês antes. Com esse resultado, o índice acumula alta de 6,66% no ano e de 8,89% em 12 meses, conforme dados da FGV divulgados nesta quinta-feira. Dessa forma, a inflação calculada pela FGV superou a média das expectativas dos analistas consultados pelo Valor Data, de 0,61% no mês. Em agosto de 2017, o índice havia sido de 0,10% e acumulava queda de 1,71% em 12 meses. Entre os três componentes do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) saiu de 0,50% para 1% de aumento na passagem de julho para agosto, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) deixou avanço de 0,44% para 0,05%, e INCC, de 0,72% para 0,30%. No IPC, das oito classes de despesas avaliadas, o destaque ficou com Habitação, que foi de 1,37% para 0,54% de alta entre julho e agosto devido ao movimento do item tarifa de eletricidade residencial (6,65% para 1,33%). Para o cálculo do IGP-M de agosto, foram comparados os preços coletados no período de 21 de julho a 20 de agosto com os preços coletados no período imediatamente anterior, de 21 de junho a 20 de julho. (Valor Econômico – 30.08.2018)

<topo>

6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 29 sendo negociado a R$ 4,1176, com variação de -1,09% em relação ao início do dia. Hoje (30) começou sendo negociado a R$4,1325 - com variação de +0,36% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h20 no valor de R$4,1762 variando +1,06% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 29.08.2018 e 30.08.2018)

<topo>

 

Internacional

1 Facebook planeja futuro livre de combustíveis fósseis via expansão de renováveis

O Facebook quer comprar energia de fontes renováveis para cobrir 100% de suas necessidades energéticas, a partir do final do ano de 2020, unindo-se ao Citigroup e à Ikea na definição desse prazo limite para atingir o objetivo em questão. A empresa não pode correr o risco de ficar sem energia de noite ou quando o vento não estiver soprando. No ano passado, o Facebook usou 2,46 terawatts/hora de eletricidade, 34% a mais do que em 2016, um volume de energia mais do que suficiente para alimentar todas as casas do estado americano de Vermont. Para garantir energia confiável e ao mesmo tempo poder afirmar ter deixado para trás os combustíveis fósseis, o Facebook assinou contratos de compra de energia ou acordos de "tarifa verde" com empresas locais de eletricidade, sob o entendimento de que essas empresas vão apoiar novos projetos de energia solar, eólica ou hidrelétrica. Em 2017, o Facebook atendeu 51% de suas necessidades de eletricidade dessa maneira, e até o final de 2020 planeja elevar essa proporção a 100%. No caso de fontes variáveis de energia como a solar e a eólica, ainda não existe um método que ofereça bom custo/benefício e forneça energia de maneira constante, como necessita o Facebook. (Folha de São Paulo – 29.08.2018)

<topo>

2 Rocky Mountain Institute: Empresas de tecnologia tem vantagem competitiva do setor elétrico

Lily Donge, do Centro de Energia Renovável para Negócios, do Rocky Mountain Institute, que trabalha com empresas para ajudá-las a obter contratos de energia renovável, disse que os investimentos das empresas de tecnologia em energia renovável também refletiam seu interesse em possíveis linhas de negócios novas. Administração de dados é parte crucial do negócio da energia, e a tecnologia aplicada a isso está avançando rapidamente. Empresas como o Facebook, que têm as operações de administração de dados mais avançadas do planeta, poderiam ter vantagem competitiva no setor de eletricidade, que está se tornando mais descentralizado e deixando para trás o modelo dos monopólios de infraestrutura. "O mercado está se movimentando muito rápido agora", disse Donge. Com o aumento no número de investidores em tecnologias de energia distribuída, entre as quais painéis solares, baterias e sistemas de administração de demanda, o potencial para serviços inovadores está crescendo. (Folha de São Paulo – 29.08.2018)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; ROSENTAL, Rubens; FRAGA, Lucas Thixbai; OLIVEIRA, Carlos; CASTRO, Bianca. “TDSE 82: Experiências Internacionais de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica”. GESEL-IE-UFRJ. Junho de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

2 CASTRO, Nivalde de; MARTINI, Sidnei; ROSENTAL, Rubens; SANTOS, Joseane Carla; OLIVEIRA, Carlos; CASTRO, Bianca. “TDSE 83: O histórico normativo e a atuação do Conselho de Consumidores frente aos desafios do Setor Elétrico Brasileiro”. GESEL-IE-UFRJ. Julho de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

3 SOUSA, Leandro. “Desligamentos de Consumidores Livres e Especiais aumentam na proporção do crescimento das Migrações do ACL”. Linkedin. Belo Horizonte, 27 de agosto de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ