l
IFE: nº 4.626 - 29 de agosto de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL lança “Escola dos Conselhos de Consumidores”
2 GESEL promove palestra de Superintendente Adjunto da Aneel
3 Aneel: Aprovada audiência pública para revisão de submódulos dos Procedimentos de Rede
4 Aneel: Confirmado CVU de R$ 505,18/MWh referente a importação de energia do Uruguai
5 Aneel: Negado pedido da ESBR para expurgo de prejuízos na liquidação de agosto
6 Aneel: Audiência Pública debate agrupamento da concessão de distribuidoras do RS
7 EPE: Nota Técnica - "Capacidade e Flexibilidade: Conceitos para a incorporação de atributos ao planejamento"
8 Com apoio da EPE e do MME, a AIE promoveu uma palestra sobre eficiência energética
Empresas
1
Eletrobras: Senador Romero Jucá (MDB-RR) dá parecer favorável à privatização de distribuidoras da estatal
2 Eletrobras: Sessão no Senado que discute privatização de distribuidoras é adiada para próxima semana
3 Capitale Energia investirá R$ 1 bi em usinas de pequeno porte
4 CPFL Renováveis: CVM determina novo preço em OPA da distribuidora
5 WD Agroindustrial realiza empréstimo de R$ 42,7 mi com o BNDES
6 Ação pede suspensão de reajuste da Cemar
Leilões
1
Embora a expectativa seja positiva, clima em torno de certames diverge do visto antes dos últimos leilões de transmissão
2 Especialistas acreditam em falta de atratividade e pouca concorrência para leilão de distribuidoras
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Energias Renováveis
1
Absolar defende criação de programa nacional fotovoltaico para próximo governo
2 Santander amplia crédito para energia solar e vê desembolso de R$1,8 bi até 2021
3 BNB expande financiamento de GD para pessoa física
4 MME define usinas da Canadian Solar como produtores independentes
5 Engie Solar quer trazer GD para indústrias do RS
6 Trina Solar planeja intensificar atividades no Brasil através de projetos empacotados
7 Trina Solar: Participação em leilões dependem de estudos mais aprofundados
8 Aneel aprova 27,2 MW solares para testes na Paraíba
9 CCEE: Geração das usinas a biomassa cresce 14% no 1º semestre
Gás e
Termelétricas
1 Zeg Ambiental incorpora projeto que substitui gás natural por bagaço de laranja
Economia Brasileira
1 Ipea estima queda na produção industrial em julho
2 IBGE: Preços ao produtor desaceleram alta em julho, mostra IBGE
3 FGV: Confiança do setor de serviços avança em agosto
4 Analistas projetam IGP-M de 0,61%
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual do SEE
1 EPE. “Nota Técnica - Flexibilidade e Capacidade: Conceitos para a incorporação de atributos ao planejamento”. EPE. Brasília, 20 de agosto de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL lança “Escola dos Conselhos de Consumidores”
O GESEL lançou, na última sexta-feira (24/08), na sede da Aneel, em Brasília, o projeto “Escola dos Conselhos de Consumidores”. A iniciativa acontece no âmbito do P&D da Aneel "Instrumentalização e Sistematização da Capacitação para Conselhos de Consumidores", realizado pelo GESEL em parceria com a EDP. A “Escola dos Conselhos de Consumidores” será uma estrutura de capacitação dentro da área de Recursos Humanos da Aneel, com a finalidade oferecer aos conselheiros diferentes cursos sobre o Setor Elétrico. A aula inaugural foi ministrada pelo coordenador do Gesel, o professor Nivalde de Castro, e tratou da história do setor elétrico; das características do modelo atual; do modelo de financiamento; e das tendências para o futuro. Em breve, será disponibilizado aqui e nas redes sociais do GESEL o vídeo desta aula na íntegra. (GESEL-IE-UFRJ – 29.08.2018)
<topo>
2 GESEL promove palestra de Superintendente Adjunto da Aneel
O GESEL promove, no próximo dia 29 de setembro, palestra do Superintendente Adjunto da Aneel, Gustavo Mangueira de Andrade Sales, sobre o tema: “Economia Comportamental aplicada às Bandeiras Tarifárias”. A palestra será realizada no Instituto de Economia da UFRJ, sala 102, às 14h. (GESEL-IE-UFRJ – 29.08.2018)
<topo>
3 Aneel: Aprovada audiência pública para revisão de submódulos dos Procedimentos de Rede
A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (28/8) audiência pública para aprimorar submódulos dos Procedimentos de Rede. A audiência receberá contribuições entre 30 de agosto e 15 de outubro. A proposta em audiência visa a adequação dos Procedimentos de Rede de forma a incorporar a implementação da flexibilização dos requisitos da modalidade de despacho operativo das usinas hidrelétricas com potência superior a 30 megawatts (MW), nos termos do Despacho nº 4.093, de 2017, como também a incorporação da modalidade de operação das usinas do tipo II-C, inserida após a 4º fase da Audiência Pública nº 020, de 2015. As alterações propostas pelo ONS buscaram, em síntese, discriminar exceções para os requisitos dos Procedimentos de Rede para determinado conjunto de usinas. Contudo, a área técnica da Aneel considera pertinente criar uma modalidade de operação específica para as usinas hidrelétricas acima de 30MW que não são necessárias para a segurança operativa do SIN, ao invés de apenas citá-las como uma exceção à regra geral, como proposto pelo ONS. (Aneel – 28.08.2018)
<topo>
4 Aneel: Confirmado CVU de R$ 505,18/MWh referente a importação de energia do Uruguai
A Aneel aprovou a aplicação do valor provisório do Custo Variável Unitário (CVU) de R$ 505,18/MWh na contabilização de julho de 2018 da CCEE, para o ressarcimento dos custos da Eletrobras pela importação de energia do Uruguai. (Agência CanalEnergia – 28.08.2018)
<topo>
5 Aneel: Negado pedido da ESBR para expurgo de prejuízos na liquidação de agosto
A Aneel negou medida cautelar à Energia Sustentável do Brasil (ESBR) para abater da liquidação de agosto no mercado de curto prazo R$ 79 milhões. A empresa alega que sofreu prejuízos de janeiro a julho desse ano, em razão do vertimento turbinável da usina hidrelétrica de Jirau. A ESBR alega ter liberado água da usina sem gerar energia por uma série de eventos de restrição de geração, impostos pela ação do ONS. Para a Aneel, no entanto, a empresa não conseguiu demonstrar a ocorrência de falha ou inconsistência na operação do ONS, que teria atuado de acordo com as regras vigentes. Não teriam sido constatados também erros na apuração dos valores a serem liquidados pela CCEE. (Agência CanalEnergia – 28.08.2018)
<topo>
6 Aneel: Audiência Pública debate agrupamento da concessão de distribuidoras do RS
A Aneel aprovou abertura de audiência pública para analisar solicitação da CPFL Energia para agrupamento das áreas de concessão do serviço público de distribuição de energia elétrica atendidas pela Rio Grande Energia S.A – RGE, e da RGE Sul Distribuidora de Energia S.A – RGE Sul. A proposta da CPFL Energia é que a RGE Sul assuma o controle societário da RGE para prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica, a partir de assinatura de termo aditivo ao contrato 12/1997. Durante a audiência serão debatidos os critérios da proposta, expressos pela estrutura tarifária, indicadores de qualidade e informações contábeis. (Aneel – 28.08.2018)
<topo>
7 EPE: Nota Técnica - "Capacidade e Flexibilidade: Conceitos para a incorporação de atributos ao planejamento"
Refletindo a adaptação do planejamento às diversas mudanças que têm ocorrido na matriz energética mundial e também no Brasil, EPE lança a Nota Técnica "Capacidade e Flexibilidade: Conceitos para a incorporação de atributos ao planejamento", com o objetivo de propor definições para nivelar e facilitar o diálogo com a sociedade sobre o tema. Os termos, que relacionados, são distintos: enquanto a capacidade está relacionada com o atendimento a qualquer instante, flexibilidade se refere à habilidade de lidar com variações de oferta e demanda. Além da conceitualização, a Nota também discute aspectos do contexto brasileiro e como diferentes tecnologias podem contribuir para o atendimento a esses requisitos, além de identificar os desafios para quantificar as necessidades do sistema e incorporar essas análises ao planejamento de longo prazo. Para ler a Nota técnica na íntegra, clique aqui. (EPE 28.08.2018)
<topo>
8 Com apoio da EPE e do MME, a AIE promoveu uma palestra sobre eficiência energética
No âmbito da parceria entre a EPE e a Agência Internacional de Energia (IEA), ocorreu no dia 21 de agosto o Seminário sobre Market Based Instruments proferido pela especialista em Eficiência Energética da Agência, Edith Bayer. A apresentação fez parte de um ciclo de webinars e palestras sobre Eficiência Energética que, desta vez, a EPE teve a honra de receber presencialmente. Além da equipe envolvida com o tema na EPE, o evento contou com a participação de representantes do BNDES, Petrobras, PROCEL e outras empresas parceiras. O seminário foi dividido em 3 partes principais: uma breve introdução sobre a eficiência energética; conceito, design e experiências de Instrumentos de mercado (Market Based Instruments) e, por fim, políticas complementares. Diante das perspectivas de expansão da demanda de energia elétrica, a eficiência energética assume papel extremamente relevante como um recurso energético de baixo custo e capaz de promover diversos benefícios para o sistema: segurança energética, diminuição dos custos da energia, abatimento de emissões, bem-estar e acesso a serviços energéticos pelas famílias de baixa renda. Neste sentido, deve ser considerada como um recurso dentro de uma estratégia custo-efetiva para manter a confiabilidade do sistema elétrico, conforme apontou a primeira parte da apresentação. (EPE – 28.08.2018)
<topo>
Empresas
1 Eletrobras: Senador Romero Jucá (MDB-RR) dá parecer favorável à privatização de distribuidoras da estatal
O senador Romero Jucá (MDB-RR) apresentou, nesta terça-feira, 28 de agosto, relatório no qual declara que o projeto que destrava a venda das distribuidoras da Eletrobrás no Norte e Nordeste respeita a Constituição. A proposta está em tramitação simultânea na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e em outras duas comissões do Senado Federal, e deve ser levada a plenário a partir de 9 de setembro. Além de Jucá, os relatores da mesma matéria na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e na de Serviços de Infraestrutura (CI) também devem apresentar seus pareces sobre o assunto. Como está em regime de urgência, o projeto fura a fila e precisa ser votado no plenário antes de outras propostas. (O Estado de São Paulo – 28.08.2018)
<topo>
2 Eletrobras: Sessão no Senado que discute privatização de distribuidoras é adiada para próxima semana
Inicialmente, no calendário anunciado pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), o próximo esforço concentrado da Casa antes das eleições estava marcado para ocorrer nesta semana, mas acabou sendo adiado para a semana que vem. Há ainda a possibilidade de mais um esforço concentrado dos senadores antes do pleito de outubro, que ocorreria na segunda semana de setembro. Desde julho de 2016, as distribuidoras estão em um regime precário de designação, em que a Eletrobras é responsável por manter os serviços. Isso acontece porque a Eletrobras decidiu não renovar a concessão das distribuidoras. Nessa hipótese, cabe ao governo leiloar a concessão para um novo operador. Até lá, no entanto, a Eletrobras continua à frente das empresas. (O Estado de São Paulo – 28.08.2018)
<topo>
3 Capitale Energia investirá R$ 1 bi em usinas de pequeno porte
O Grupo Capitale Energia prevê investir R$ 1 bilhão nos próximos três anos em projetos de energia solar, hídrica, a biogás e de recuperação de resíduos, reunidos na nova empresa ZEG. Nessa fase de lançamento, os aportes são de aproximadamente R$ 500 milhões. A maior parte desse valor, R$ 380 milhões, é direcionada à ZEG Ambiental – o segmento voltado à recuperação de resíduos, que incorporou a antiga ZEG Environmental. Inicialmente, o foco será a geração de energia de até 5 MW para atender a demanda reprimida para o mercado de baixa tensão. Mas já existem estudos para iniciativas mais robustas, voltadas a atender o mercado livre. Nos projetos de waste to energy, todavia, o escopo é mais amplo, pois, além da energia elétrica, serão implantadas unidades geradoras de vapor ou gás sintético integradas ao processo produtivo dos clientes industriais. (Brasil Energia – 28.08.2018)
<topo>
4 CPFL Renováveis: CVM determina novo preço em OPA da distribuidora
A área técnica da CVM determinou que a State Grid ajuste o preço da oferta pública de aquisição de ações (OPA) da CPFL Renováveis para R$ 14,60, acima do valor de R$ 13,81 proposto pela chinesa no fim de junho. A oferta é obrigatória no contexto da aquisição indireta da CPFL Renováveis pela State Grid, que fechou a compra da CPFL Energia em julho de 2016. A decisão atendeu um dos pleitos apresentados por sócios minoritários da CPFL Renováveis, que questionaram a metodologia usada pela State Grid nesta última demonstração de preço. A chinesa tinha usado dados de Ebitda gerenciais, e não seguindo os padrões contábeis internacionais (IFRS). O valor de R$ 14,60 tinha sido calculado pela própria companhia chinesa em um documento enviado à autarquia em julho. Depois de mais de um ano de conflito com os minoritários da Renováveis, a chinesa subiu sua oferta na OPA da companhia em julho. A proposta inicial, que resultou neste imbróglio, era de R$ 12,20 por ação. Os minoritários foram à CVM ano passado, e a autarquia abriu um processo para verificar o processo. (Valor Econômico – 29.08.2018)
<topo>
5 WD Agroindustrial realiza empréstimo de R$ 42,7 mi com o BNDES
A Usina WD Agroindustrial, localizada em João Pinheiro (MG), assinou hoje a contratação de um empréstimo de R$ 42,7 milhões junto ao BNDES para financiar investimentos em cogeração de energia elétrica, em capacidade de armazenamento e para fortalecer o capital de giro, segundo informações divulgadas pelo banco estatal. Em 2016, a companhia acertou a venda de 1,7 mil GWh durante 25 anos no leilão de energia A-5. Desde então, a usina vem realizando aportes para aumentar sua capacidade de cogeração. O financiamento será utilizado para implementar melhorias na geração de energia elétrica por meio de biomassa, permitindo a exploração total instalada de 46 MW e ampliando o potencial de receita da empresa por meio da comercialização do excedente energético. Uma outra parte do recurso será destinado ao fortalecimento do capital de giro da empresa, o que deve contribuir para a renovação e expansão de canavial da usina para a safra 2018/19. Os recursos virão de linhas distintas de financiamento operadas pelo BNDES. No parque de cogeração serão investidos R$ 13,7 milhões do Fundo Clima. Já na construção do armazém, serão aplicados R$ 5 milhões do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA). Serão ainda financiados R$ 24 milhões via BNDES Giro. (Valor Econômico – 29.08.2018)
<topo>
6 Ação pede suspensão de reajuste da Cemar
A Defensoria Pública do Estado (DPE-MA) e da União (DPU) impetraram na Justiça Federal uma Ação Cível Pública (ACP) em face da Aneel e da Companhia Energética do Maranhão (Cemar) pedindo a suspensão do reajuste tarifário médio de 16,94% nas contas de luz das residências maranhenses. Reajuste tarifário médio de 16,94% está previsto para entrar em vigor a partir desta terça (28). DPE e DPU alegam que decisão da Aneel e Cemar é unilateral e não foi discutida com a sociedade civil. As Defensorias também solicitam a contratação de perito especializado para elaborar parecer sobre o reajuste. Segundo o Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon) da DPE, a Cemar e a Aneel não cumpriram com o rito para a aprovação de um reajuste tarifário disposto na Lei 9.427/96 e na Resolução nº 247, de 2007. A Aneel informou que não foi intimada oficialmente sobre a ação civil pública. Em nota, disse que até o momento houve apenas uma solicitação de informações da Defensoria Pública do Estado do Maranhão sobre o reajuste da Cemar, que já foi respondida. Já a Cemar afirmou que a definição da política tarifária para o setor de energia elétrica no Brasil é prerrogativa do Governo Federal e de competência da ANEEL e que cabe a Cemar atender e respeitar as determinações vindas da agência reguladora. (G1 – 28.08.2018)
<topo>
Leilões
1 Embora a expectativa seja positiva, clima em torno de certames diverge do visto antes dos últimos leilões de transmissão
Os dois leilões (distribuidoras e geração) do setor elétrico marcados para esta semana devem ser bem-sucedidos, mas ainda distantes da intensa competição que marcou os certames de infraestrutura de transmissão de energia no país nos últimos dois anos. Em relação ao leilão de geração A-6, marcado para essa sexta-feira (31/08), que vai contratar projetos de geração de energia com entrega prevista para 2024, há grande interesse dos investidores. O problema está no lado da demanda. As distribuidoras, responsáveis pela contratação, têm sido mais conservadoras, uma vez que o consumo de energia responde diretamente ao crescimento da economia. O principal destaque deve ser a fonte eólica, para o qual se espera a contratação de cerca de 1 gigawatt (GW) em novos ativos. Apesar da positividade de alguns agentes diante do leilão dessa semana, muitas divergências quanto ao sucesso do certame rondam o setor. Segundo dados da Aneel, a taxa média de sucesso dos certames entre 2013 a 2017 foi de 68,3%. Considerando o recorte de 2016 a 2017, a taxa sobe para 94,3%. O leilão de junho deste ano, por sua vez, teve todos os lotes licitados, com deságio superior a 50%. "O setor de geração tem que andar. O lado positivo é que, independentemente do cenário político instável, o setor de energia anda. Mas ainda há pautas que precisam ser discutidas", afirmou Julio Martins, vice-presidente de energia da Schneider Electric para o Brasil. Com a expectativa de baixa demanda e regras que limitam a presença de termelétricas (não será possível contratar projetos grandes por inteiro), os projetos de geração eólica devem ser os vencedores do certame. Também poderão participar do leilão projetos de hidrelétricas e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Segundo Ricardo Pigatto, presidente da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), a entidade "estará atenta" à demanda alocada na fonte, historicamente mais baixa que outras fontes em leilões de geração de energia. (Valor Econômico – 29.08.2018)
<topo>
2 Especialistas acreditam em falta de atratividade e pouca concorrência para leilão de distribuidoras
A agenda do setor elétrico para essa semana conta com dois leilões, um referente às distribuidoras da Eletrobras (30/08) e outro a geração de energia no modelo A-6 (31/08). Serão licitadas três concessões de distribuição de energia hoje administradas pela Eletrobras, e também contratados projetos de geração de energia com duração de 20 a 30 anos. A expectativa de especialistas é que os dois certames tenham demanda dos investidores. O número de participantes na privatização das distribuidoras, contudo, deve ser limitado por características próprias das concessionárias à venda, que carregam dívidas e grandes ineficiências. O advogado Roberto Lima, sócio do Cescon, Barrieu, Flesch & Barreto Advogados, afirmou que, enquanto o setor de geração ainda tem várias questões que precisam ser amadurecidas, como o risco hidrológico, as distribuidoras que serão privatizadas enfrentam uma situação financeira complicada, o que será um desafio para os investidores superarem. Amanhã, não havendo decisões judiciais "surpresa", as distribuidoras de energia de Roraima (Boa Vista), Rondônia (Ceron) e Acre (Eletroacre) devem ganhar novos donos privados, substituindo a Eletrobras, que há muito tempo quer sair do segmento. "Acho que haverá pouca competição, os ativos não são muito atrativos", disse Ana Karina Esteves de Souza, sócia do escritório de advocacia Machado Meyer. O Valor apurou que no mínimo duas empresas aportaram garantias na segunda-feira pelas concessionárias. A Oliveira Energia, empresa de Roraima especializada em geração nos sistemas isolados (não conectados à rede), tem interesse na Boa Vista Energia. A Energisa, por sua vez, se habilitou para arrematar a Ceron. (Valor Econômico – 29.08.2018)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste apresentaram diminuição de 0,2% nos níveis em relação ao dia anterior, ficando com 29,1% da capacidade, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico relativos à última segunda-feira, 27 de agosto. A energia armazenada aponta 59.070 MW mês e a energia afluente segue em 85% da MLT. Furnas funciona com 24,12% e a UHE Nova Ponte registra 18,72%. No Nordeste o volume abaixou em 0,1%, e o subsistema opera com 32,4%. A energia armazenada afere 16.800 MW mês no dia e a ENA permanece em 36% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 29,12% de sua capacidade. A região Norte contou com redução de 0,2%, deixando os reservatórios com 55,2%. A energia armazenada aponta 8.299 MW mês e a energia está em 69% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de armazenamento de 75,90%. Já no Sul do país a capacidade de armazenamento subiu 0,2%, deixando o subsistema com 41,4%. A energia armazenada consta em 8.319 MW mês e a ENA cresceu para 43% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 40,57% da capacidade. (Agência CanalEnegia – 28.08.2018).
<topo>
Energias Renováveis
1 Absolar defende criação de programa nacional fotovoltaico para próximo governo
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica tem se manifestado em defesa da criação de uma política de Estado de desenvolvimento da fonte no país para o próximo Governo Federal. A entidade recomenda a inclusão da geração solar como uma ferramenta estratégica para os programas de governo dos candidatos à Presidência da República. Como mote central, a Absolar propõe a criação de um programa nacional solar fotovoltaico, sinalizando à sociedade, ao mercado e ao setor que a fonte será parte estratégica da política de desenvolvimento no território nacional. Para isso, propõe a incorporação pelos candidatos de uma meta federal de atingir pelo menos 30 GW da fonte na matriz elétrica brasileira até 2030. Com este compromisso, o setor pretende contribuir com a atração ao país de R$100 bi em novos investimentos privados, proporcionando a geração de 1 mi de novos empregos qualificados. Segundo a Associação, a primeira fase deste programa, planejada para ser implementada no período de 2019 a 2022, seria capaz de movimentar R$ 35 bi e gerar 350 mil novos empregos. Para viabilizar a meta principal de 30 GW até 2030, a Absolar recomenda a criação de novas linhas de financiamento. Novos leilões pelo Governo Federal também compõem a proposta, que enxerga nos projetos de grande escala uma oportunidade de diversificar a matriz. Para fortalecer a geração de empregos locais qualificados e trazer mais tecnologia e inovação, a entidade defende a adoção de uma política industrial competitiva para baratear equipamentos fotovoltaicos fabricados no Brasil, reduzindo a elevada tributação sobre as matérias primas utilizadas pelo setor. (Agência CanalEnergia – 28.08.2018)
<topo>
2 Santander amplia crédito para energia solar e vê desembolso de R$1,8 bi até 2021
O Santander Brasil passará a oferecer a clientes em sua rede de agências uma linha de financiamento para sistemas de energia solar de pequeno e médio porte. O banco espera um crescimento agressivo dos negócios no setor, disseram executivos nesta terça-feira. Com o movimento, que envolve também uma redução dos juros nas operações, o Santander espera sair de uma carteira atual de R$ 100 mi em financiamentos para essas instalações solares para alcançar desembolsos acumulados de R$ 1,8 bi em 2021. O superintendente-executivo de Segmentos do Santander, Geraldo Rodrigues Neto, disse que o banco espera ampliar sua participação no mercado de financiamentos à geração solar distribuída para 16% até 2021, contra 11% atualmente. Esse investimento inicial fica entre R$ 17 mil e R$ 45 mil para pessoas físicas, a depender do sistema, enquanto empresas geralmente aplicam entre R$ 50 mil e R$ 200 mil, embora alguns projetos possam ser bem maiores. Mas a redução nas taxas de juros, que chegam agora a 0,97% ao mês, contra a partir de 1,69% ao mês anteriormente, podem permitir que as parcelas do financiamento de um sistema em alguns casos se paguem com o desconto obtido na conta de luz pelo cliente. A ampliação da atuação do Santander Brasil no setor de geração solar distribuída ainda contará com recursos obtidos por meio de uma linha de crédito junto à Corporação Andina de Fomento (CAF), em um total de US$ 100 mi que deverão ser prioritariamente alocados para esses financiamentos. (Reuters – 28.08.2018)
<topo>
3 BNB expande financiamento de GD para pessoa física
O Banco do Nordeste (BNB) expandiu sua linha de financiamento para energia solar. A partir de setembro, pessoas físicas que desejam instalar equipamentos fotovoltaicos para produzir sua própria energia em casa poderão acessar uma linha de crédito de até R$ 100 mil com cobertura total do banco e prazo de pagamento de até 8 anos. A novidade foi anunciada nesta terça-feira, 28 de agosto, na feira Inter Solar South America, em São Paulo. “Acreditamos que esse produto vai ter uma atratividade muito grande”, afirmou Luiz Sérgio Machado, superintendente de Negócios de Varejo e Agronegócio do BNB. Há dois anos o banco está atuando no financiamento de energia renovável. Nesse período, foram desembolsados R$ 3,9 bi e outros R$ 1,3 bi estão em análise, “Dado esse sucesso a gente resolveu criar uma linha que deverá começar a sua operacionalização em setembro, voltada para geração solar em residência”, anunciou. Machado explicou que a taxa de juros poderá variar entre 5% e 7% ao ano, dependendo do perfil de cada cliente. Outra novidade é que o módulo fotovoltaico poderá ser oferecido como garantia do financiamento. Podem acessar o banco clientes das regiões Nordeste e do Norte dos estados do Espírito Santo e Minas Gerais. Segundo Machado, dinheiro não vai faltar. O banco tem R$ 30 bi para aplicar neste ano, sendo R$ 14,5 bi exclusivos para o setor de infraestrutura. (Agência CanalEnergia – 28.08.2018)
<topo>
4 MME define usinas da Canadian Solar como produtores independentes
O MME confirmou a operação como produtor independente de energia de duas usinas de geração solar denominadas Lavras 3 e 4, ambas localizadas no Ceará. As UFVs, que também foram definidas pelo MME como projetos prioritários e enquadradas junto ao Reidi, são de posse da Canadian Solar, e todas tem 24 MW de capacidade prevista. O cronograma dos projetos vai de abril de 2021 até janeiro de 2022, com cada usina demandando cerca de R$ 165,6 mi em investimentos, sem contar a incidência de impostos. Nos mesmos moldes, o Ministério autorizou um projeto do Grupo Cerradão, controlado pela JP Andrade Agropecuária Ltda. e pela Holding Queiroz de Queiroz Ltda, para a termelétrica Cerradão 2, com 40 MW de potência e localizada em Minas Gerais, no município de Frutal. O prazo de cumprimento das obras vai de junho deste ano até abril de 2020, e irá requerer um aporte de aproximadamente R$ 19 mi, sem levar em consideração as taxas. (Agência CanalEnergia – 28.08.2018)
<topo>
5 Engie Solar quer trazer GD para indústrias do RS
Após ser lançado nos estados de SC e MT, é a vez do Programa Indústria Solar chegar ao RS. O programa, que oferece sistemas fotovoltaicos de geração distribuída para o segmento industrial com condições de financiamento facilitadas, é liderado pela Engie Solar e pela WEG. De acordo com Rodrigo Kimura, presidente da Engie Solar, a expectativa é que o programa repita o sucesso de Santa Catarina, em que teve 2.700 pedidos. “Olhando as condições atrativas de financiamento e o custo mais otimizado projetando o volume de adesões ao programa, a gente entende que ele tem tudo para ser um sucesso de vendas”, afirma. A animação do executivo vem do número de 42 mil indústrias na baixa tensão fornecido pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul como potenciais clientes de GD. A meta de Kimura é atingir em torno de 10% desse público, ficando em torno de 4.200 unidades. Os sistemas residenciais também poderão ser impulsionados, já que o programa também é ampliado aos funcionários das indústrias, o que aumenta mais ainda o raio de atuação. Outro fato que faz a empreitada em terras gaúchas ficar mais atrativa é que o estado é o 3º no país em número de conexões de GD, o que já traz mais conhecimento do tema aos consumidores. O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul e o Sicredi serão os agentes financeiros do Indústria Solar gaúcho. O Banrisul é outro banco que está em conversas adiantadas para entrar no programa. Com um agronegócio forte, não haverá um direcionamento a algum setor específico da indústria gaúcha. Toda a classe que está conectada na baixa tensão é alvo potencial. A Engie Solar já recebeu mais de 240 pedidos de empresas instaladoras e prestadoras de serviços interessadas em parcerias no programa. (Agência CanalEnergia – 28.08.2018)
<topo>
6 Trina Solar planeja intensificar atividades no Brasil através de projetos empacotados
Com presença consolidada na América Latina, principalmente no Chile e México, a Trina Solar resolveu expandir seus negócios no Brasil, onde vem atuando, há cerca de pouco mais de um ano, somente na distribuição de produtos por meio de parceiros locais. Nesta nova fase, os planos são ambiciosos e compreendem avançar o market share atual, situado entre 1% e 2%, para uma participação de dois dígitos nos próximos anos, bem como participar com projetos em leilões regulados e estudar a possibilidade de montar uma fábrica própria de painéis. A razão dessa estratégia mais cuidadosa em relação ao Brasil se deve tanto às características singulares do mercado local, como também ao perfil mais conservador da Trina Solar, explicou o diretor-Geral para a América Latina e Região do Caribe, Álvaro García-Maltrás. A principal estratégia de expansão da empresa no Brasil deve se dar pela comercialização de projetos empacotados. Com menor custo e maior desempenho, o Trina Pro, o carro-chefe da multinacional, oferece um EPC completo, montado com equipamentos de alto rendimento, onde os principais destaques são os painéis fotovoltaicos bifaciais – ainda inéditos no país – e trackers de dois eixos que se movimentam tanto verticalmente como lateralmente. A ideia é maximizar o aproveitamento da irradiação de acordo com as características particulares de cada site, destacou o executivo. Outro diferencial é o monitoramento à distância dos sistemas de geração, que podem ser complementados com módulos de armazenamento de energia. (Brasil Energia – 28.08.2018)
<topo>
7 Trina Solar: Participação em leilões dependem de estudos mais aprofundados
Sobre a participação da Trina Solar em leilões do governo como investidor e o projeto de ter uma fábrica no Brasil, Álvaro García-Maltrás, o diretor-Geral da empresa para a América Latina e Região do Caribe, explica que são planos firmes, mas que ainda dependem de estudos mais aprofundados, bem como de um acompanhamento das transformações da regulação no segmento fotovoltaico nacional. A Aneel está revendo a Portaria 482 e são esperadas mudanças em 2019, cercadas de grande expectativa dos agentes. Recentemente, a empresa chinesa anunciou ter quebrado mais um recorde de eficiência em células solares. Ultrapassou a marca de 24,13%, conquistando, pela terceira vez, o prêmio BCG Global Challengers, edição 2018, na categoria fontes renováveis. (Brasil Energia – 28.08.2018)
<topo>
8 Aneel aprova 27,2 MW solares para testes na Paraíba
A Aneel deliberou a operação em teste da usina de geração fotovoltaica denominada Angico I, de acordo com despacho publicado nesta terça-feira, 27 de agosto, no Diário Oficial da União. A UFV teve oito unidades geradoras de 3,4 MW contempladas pelo parecer da Aneel, somando 27,2 MW de potência liberada no município de Malta, na Paraíba. (Agência CanalEnergia – 28.08.2018)
<topo>
9 CCEE: Geração das usinas a biomassa cresce 14% no 1º semestre
Dados consolidados do boletim InfoMercado mensal da CCEE indicam aumento de 14% na geração de usinas movidas a biomassa, ao final do primeiro semestre de 2018, quando comparadas ao mesmo período do ano passado. As 270 usinas movidas pela queima da biomassa em operação comercial no SIN somaram 2.408,8 MW médios entregues entre janeiro e junho deste ano. Em 2017, a geração alcançou 2.111,2 MW médios quando haviam 261 usinas cadastradas na CCEE. O Bagaço de Cana totalizou 1.878.7 MWmedios em 2018 (78% do total). Em 2017, o montante gerado via queima do bagaço foi de 1.690.3 MWmédios (80% do total). A capacidade instalada das térmicas movidas a biomassa, ao final de junho, somava 12.678,5 MW frente aos 12.530,6 MW de capacidade existente um ano antes, ou seja, um pequeno crescimento de 1,2%. A análise indica que, por estado, São Paulo segue como maior produtor de energia proveniente da queima da biomassa no país com 1.033,9 MW médios de energia entregues no primeiro semestre. Na sequência, aparecem o Mato Grosso do Sul com 451,2 MW médios produzidos, Minas Gerais com 291,8 MW médios, Goiás com 232,7 MW médios e o Paraná com 154,5 MW médios, Os dados consolidados da CCEE em junho de 2018 confirmam ainda o estado de São Paulo com a maior capacidade instalada, somando 5.308,3 MW, Em seguida aparece o Mato Grosso do Sul com 1.904,8 MW, Minas Gerais com 1.326,0 MW, Goiás com 1.084,5 MW e o Paraná com 713,9 MW de capacidade. (CCEE – 28.08.2018)
<topo>
Gás
e Termelétricas
1 Zeg Ambiental incorpora projeto que substitui gás natural por bagaço de laranja
A Zeg Ambiental, pertencente ao grupo Capitale Energia, incorporou três projetos em implementação: uma parceria com a Nexa Resources para gerar energia renovável a partir de Combustível Derivado de Resíduo (CDR); uma parceria com a Citrosuco, para a substituição do gás natural por bagaço de laranja; e o projeto de desenvolvimento de um ecoparque em aterro sanitário – o conceito mais recente de recuperação e tratamento de resíduos, que já vem sendo utilizado no mundo desenvolvido. A companhia também incorporou a operação de duas CGHs na Bahia, além de uma usina de geração distribuída que provê energia para um grande consumidor. A companhia tem ainda duas plantas fotovoltaicas de 4 MW de potência em desenvolvimento também na Bahia. No Paraná, está em desenvolvimento um projeto de biodigestão de composto orgânico, que deve gerar 3 MW médios. A expectativa é que os empreendimentos implantados e desenvolvidos pela ZEG gerem um faturamento superior a R$ 150 milhões nos primeiros três anos de operação. (Brasil Energia – 28.08.2018)
<topo>
Economia Brasileira
1 Ipea estima queda na produção industrial em julho
A produção industrial deve ter registrado em julho uma queda de 1,7% frente ao mês anterior, na série dessazonalizada, segundo o Indicador Ipea de Produção Industrial, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O IBGE divulga o resultado da sua Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF) do sétimo mês do ano na próxima terça-feira, 4 de setembro. Com isso, o trimestre móvel encerrado em julho teria recuado 3,2% na margem. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção industrial teria registrado variação positiva de 1,1% sobre julho de 2017. Segundo o Ipea, os indicadores coincidentes da produção industrial também têm apresentado oscilação nas leituras recentes. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção total de veículos recuou 7,6% na margem. Já a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) indica retração de 6,8% no fluxo de veículos pesados. As vendas de papelão recuaram 4,7% e a produção de aço caiu 2% em julho, conforme as respectivas associações setoriais. As exceções ficaram por conta das importações de bens intermediários que, conforme a Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), registrou aumento de 3,9% em julho, e o processamento de petróleo, que cresceu 5,9% na mesma base de comparação, segundo apontou a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Na comparação com julho de 2017, o desempenho positivo foi generalizado, com destaque também para a importação de bens intermediários e para o processamento de petróleo, que registraram avanços de 20,5% e 10%, respectivamente. Na comparação acumulada em 12 meses, a produção de veículos continua como destaque, com alta de 18,6%. (Valor Econômico – 29.08.2018)
<topo>
2 IBGE: Preços ao produtor desaceleram alta em julho, mostra IBGE
O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, desacelerou para 1,13% em julho, informou nesta terça-feira o IBGE. A taxa de junho foi revisada de alta de 2,28% para 2,27%. Com o resultado, o IPP passou a acumular elevação de 9,84% no ano e de 15,89% em 12 meses. O indicador mede a variação dos preços dos produtos na “porta das fábricas”, sem impostos e frete, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. Considerando apenas a indústria extrativa, houve aumento de 2,37% em julho, após avanço de 5,72% um mês antes. Já a indústria de transformação registrou alta de 1,08% no IPP no sétimo mês de 2018, seguindo acréscimo de 2,12% em junho. (Valor Economico – 29.08.2018)
<topo>
3 FGV: Confiança do setor de serviços avança em agosto
O Índice de Confiança de Serviços (ICS), calculado pela FGV, subiu 1,5 ponto em agosto, informa a FGV em relatório publicado nesta quarta-feira (29). Após duas altas consecutivas, o índice atingiu 89 pontos, maior nível desde abril deste ano. Em médias móveis trimestrais, também se observa uma reação positiva no indicador, que há quatro meses se mantinha em queda. Houve alta da confiança em 11 das 13 principais atividades pesquisadas. O componente expectativas é o responsável pela alta da confiança em agosto, uma vez que a avaliação sobre a situação atual permaneceu estável este mês. O Índice de Expectativas (IE-S) avançou 2,9 pontos, para 91,5 pontos, após cinco meses de quedas sucessivas, voltando ao patamar de maio deste ano. Já o Índice da Situação Atual (ISA-S) se manteve estável em agosto, em 86,7 pontos. A maior contribuição para a alta do IE-S este mês veio do indicador que mede a demanda para os próximos três meses, ao variar 3,5 pontos, para 91,4 pontos, após ter registrado queda em julho. Dentre os quesitos que compõem o ISA-S, houve alta de 0,9 ponto do indicador que mede o Volume de Demanda atual e queda de 0,9 do que avalia a Situação atual dos negócios. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor de Serviços caiu 1 ponto percentual (p.p.) em agosto, para 80,7%, chegando ao menor nível da série histórica. (Valor Econômico – 29.08.2018)
<topo>
4 Analistas projetam IGP-M de 0,61%
A forte alta do dólar elevou as cotações dos produtos no atacado em agosto e acelerou o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que subiu 0,61% no período, segundo a estimativa média de 31 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data. No mês passado, o indicador calculado pela FGV ficou em 0,51%. As projeções para o IGP-M, que será divulgado hoje pela FGV, vão de aumento de 0,24% a 0,73%. Se confirmadas as expectativas, a inflação acumulada em 12 meses pelo índice terá avançado novamente, de 8,24% em julho para 8,81% no mês seguinte, em sua sexta alta consecutiva. O real teve desvalorização de 4,8% em relação à moeda americana no período de apuração do IGP-M, na comparação com o mês anterior, calcula Leonardo Costa França, economista da Rosenberg Associados. Os preços foram coletados entre os dias 21 de julho e 20 de agosto. (Valor Econômico – 29.08.2018)
<topo>
5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 28 sendo negociado a R$ 4,1400, com variação de +1,67% em relação ao início do dia. Hoje (29) começou sendo negociado a R$4,1631 - com variação de +0,56% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 11h35 no valor de R$4,1347 variando -0,68% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 28.08.2018 e 29.08.2018)
<topo>
Biblioteca Virtual do
SEE
1 EPE. “Nota Técnica - Flexibilidade e Capacidade: Conceitos para a incorporação de atributos ao planejamento”. EPE. Brasília, 20 de agosto de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber
nossos e-mails, Clique
aqui e envie-nos uma mensagem solicitando
o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.
Copyright UFRJ |
|