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IFE: nº 4.624 - 27 de agosto de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Pesquisa realizada pelo Gesel-UFRJ aponta necessidade de capacitação de integrantes de Conselhos de Consumidores
2 Para solucionar problema de capacitação de conselheiros, projeto de P&D do Gesel prevê criação de portal informativo e cursos presenciais sobre o setor
3 MME e Fazenda participam das negociações de dívida entre Venezuela e Brasil
4 Apagão em Roraima é descartado e integração ao SIN seria solução, segundo autoridades
5 MME: Leilão de energia para Roraima deve ocorrer após as eleições, afirma secretário
6 MME: Autorização de obra para linhão só sairá após todos os trechos licenciados, diz secretário
7 Energia deve ficar 10% mais barata após linhão RO-AM, dizem especialistas
8 EPE: Estudo indica necessidade de expansão da transmissão no RJ e ES
9 Câmara analisa proposta que suprime itens de resolução da Aneel sobre faturamento da conta de luz
10 De acordo com nova lei, cidades com áreas alagadas por UHEs poderão receber compensação financeira maior
11 Eleições: Alckmin declara que energia solar pode acabar com a conta de luz no Brasil
12 Aneel: Aberta Audiência Pública para revisão de cálculo da receita teto de leilões de transmissão
13 CCEE: Implementado novo processo para comunhão de unidades consumidoras no ACL

Empresas
1 Cemig assina contratos de venda de ativos de telecomunicações da empresa
2 Andrade Gutierrez: Com dívida negociada, AG diz que não há necessidade de venda de participação na UHE Santo Antônio
3 Furnas tem apelação de decisão negada na Justiça em disputa contra Cien
4 RGE e RGE Sul aportaram mais de R$ 308 mi em infraestrutura no 1º semestre
5 Energisa: Consumo de energia sobe 5,9% em julho, maior crescimento desde 2013
6 Energisa: Aumento da demanda elétrica comercial participa do crescimento do consumo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CCEE: Hidrelétricas produzirão menos de 60% por falta de chuva
3 ONS: CMO e geração térmica têm leve aumento na semana

4 CCEE: PLD permanece no valor máximo de R$ 505,18/MWh entre 25/08 e 31/08

Inovação
1 AES Tietê inicia venda de sistema de armazenamento de energia
2 Armazenamento de energia aguarda regulação específica para uso de empresas elétricas brasileiras
3 A revolução das e-bikes

Meio Ambiente
1 Eletronorte ameaça cortar ajuda de R$ 18 mi a índios para forçar linhão
2 Procuradores da República recomendam diálogo com indígenas sobre LT

Energias Renováveis
1 Sun Mobi investirá R$ 1,19 milhão em geração compartilhada.
2 Sun Mobi planeja consolidação da empresa no cenário de energia renováveis no Brasil

Gás e Termelétricas
1 KPMG: Fusões no setor de óleo e gás do Brasil crescem 170% no 1º semestre
2 EPE: Publicado estudo sobre competitividade de Biometano frente ao Gás natural
3 SCGás: Foram vendidos no mês julho, uma média de 1,99 milhão de m³/dia de gás
4 UTE da Raízen mostra que biogás está amadurecendo, diz secretário do MME
5 Raízen: Resultados da UTE Bonfim vão definir planos da empresa para biogás
6 Alterado CVU de UTE Campos
7 Presidente da SCGás voltará a conselho de administração da Abegás

Economia Brasileira
1 BC: Déficit em conta corrente foi de US$ 4,43 bilhões em julho
2 Focus: Projeções para o PIB de 2018 são revisadas para baixo

3 Focus: Projeção para inflação em 2018 sobe para 4,17%
4 FGV: Confiança da construção diminui em agosto
5 FGV: Índice de Custo da Construção sobe 0,30% em agosto
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Ecopetrol desenvolverá seu primeiro parque solar em 2019

Biblioteca Virtual do SEE
1 EPE. “Nota Técnica DEA 019/2018: Estudo sobre a Economicidade do Aproveitamento dos Resíduos Sólidos Urbanos em Aterro para Produção de Biometano”. Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Brasília, agosto de 2018.
2 EPE. “Nota Técnica DEA 019/2018: Estudo sobre a Economicidade do Aproveitamento dos Resíduos Sólidos Urbanos em Aterro para Produção de Biometano”. Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Brasília, agosto de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Pesquisa realizada pelo Gesel-UFRJ aponta necessidade de capacitação de integrantes de Conselhos de Consumidores

Pesquisa realizada pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ com 194 integrantes dos Conselhos de Consumidores das distribuidoras de energia revelou que 80% deles têm grau de escolaridade alto, com, no mínimo, ensino superior completo, mas assumiram a função sem qualquer conhecimento prévio do setor. As respostas obtidas pelos pesquisadores apontaram a necessidade de capacitação desses profissionais, com prioridade para temas técnicos como tarifas, visão geral do setor e condições gerais de fornecimento. Os resultados da pesquisa foram apresentados pelo coordenador do Gesel, Nivalde de Castro, durante seminário na Aneel nesta sexta-feira, 24 de agosto. O levantamento é parte de um projeto de pesquisa e desenvolvimento financiado pela EDP. Castro, as respostas indicaram certa dificuldade dos profissionais ouvidos de entender bem a regulação e a dinâmica intensa que o setor elétrico tem vivido. “Daí a importância desse projeto de focar muito na qualificação e na capacitação dos atuais conselheiros, e criar uma metodologia que já está mais ou menos endereçada, por meio da Escola dos Conselhos de Consumidores”, explica o acadêmico. Os integrantes dos conselhos também mencionaram dificuldades de comunicação entre si e com os demais consumidores como obstáculos à sua atuação, e sugeriram a intensificação do uso de redes sociais para estreitar o relacionamento com todos os segmentos que eles representam. Veja o vídeo do evento aqui. (Agência CanalEnergia – 24.08.2018)

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2 Para solucionar problema de capacitação de conselheiros, projeto de P&D do Gesel prevê criação de portal informativo e cursos presenciais sobre o setor

Em evento na sede da Aneel, em Brasília-DF, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ apresentou os resultados de seu estudo sobre a capacitação os integrantes dos Conselhos de Consumidores das distribuidoras de energia. O estudo apontou a necessidade de capacitação desses profissionais, com prioridade para temas técnicos (tarifas, visão geral do setor e condições gerais de fornecimento). Para solução desse problema, o projeto de P&D elaborado pelo Gesel prevê a criação de um portal na internet com conteúdos de capacitação e de comunicação com os consumidores, com vídeos, links, textos didáticos e informativos, e FAQs (perguntas e respostas sobre questões do setor). O site vai funcionar como um dos instrumentos do programa de qualificação elaborado pelo Gesel. A proposta, segundo o professor Rubens Rosental, prevê a criação de três cursos presenciais ministrados em quatro horas, que serão complementados com módulos de educação a distância. O primeiro deles é uma visão geral, na qual serão trabalhados conceitos básicos do funcionamento e da estrutura do setor elétrico, modelo, aspectos técnicos e regulatórios, planejamento de expansão, operação do sistema e comercialização. “A gente acha importante nessa introdução ter conceitos de teoria econômica”, explicou Rosental, em apresentação para os presidentes de conselhos. O segundo curso será sobre tarifas e vai explorar conceitos básicos, modalidades tarifárias e metodologias usadas nos processos de reajuste e de revisão. O terceiro terá como tema Condições gerais de fornecimento, que abrange todos os aspectos da prestação do serviço de distribuição e do relacionamento comercial das distribuidoras com seus consumidores. A Escola dos Conselhos de Consumidores prevista no projeto de P&D foi lançada oficialmente nesta sexta-feira (24/08) com aula inaugural do coordenador do Gesel, o professor Nivalde de Castro. Veja o vídeo do evento na íntegra aqui. (Agência CanalEnergia – 24.08.2018)

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3 MME e Fazenda participam das negociações de dívida entre Venezuela e Brasil

A Venezuela ameaça interromper o fornecimento de energia ao estado de Roraima. O motivo do corte seria uma resposta à falta de pagamento de uma dívida, de ao menos US$ 33 milhões (R$ 135 milhões, na cotação de hoje), que a Eletrobras acumula com uma estatal venezuelana (Corpoelec) pela compra de energia usada para abastecer o estado. O governo federal vem tentando negociar uma saída para pagar a dívida com a estatal venezuelana. O MME informou que os bancos centrais do Brasil e da Venezuela "estão trabalhando para resolver o problema”. O Ministério da Fazenda também participa das negociações, segundo o Banco Central. O Ministério das Relações Exteriores informou que acompanha o tema e "realiza gestões diplomáticas junto ao governo da Venezuela". (O Globo – 24.08.2018)

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4 Apagão em Roraima é descartado e integração ao SIN seria solução, segundo autoridades

Autoridades do setor elétrico afastam o risco de um apagão em Roraima, caso a Venezuela deseje realmente cortar o fornecimento de energia, já que o estado poderia ser abastecido por usinas térmicas. Mas essa saída teria um custo elevado. A solução definitiva para os problemas de abastecimento de energia em Roraima é a interligação do estado ao sistema nacional de energia. Para isso, é necessário construir uma linha de transmissão, chamada de linhão de Tucuruí, para ligar Manaus a Boa Vista. A obra foi licitada em 2011, no entanto, dos cerca de 700 quilômetros totais da ligação, 123 passam por uma reserva indígena. Por falta de licenciamento para a construção de rede no território dos índios waimiri-atroari, o projeto até hoje não saiu do papel. O governo fez nesta semana uma reunião para tentar destravar o licenciamento, mas não há prazo para o início das obras. As ameaças de corte no fornecimento de energia ocorrem em um momento em que o governo tenta privatizar a distribuidora de Roraima, subsidiária da Eletrobras. O leilão está marcado para o próximo dia 30. (O Globo – 24.08.2018)

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5 MME: Leilão de energia para Roraima deve ocorrer após as eleições, afirma secretário

Segundo o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Eduardo Azevedo, o leilão de energia para os sistemas isolados de Roraima deverá acontecer após as eleições. Houve um atraso na publicação do edital do leilão porque a distribuidora apresentou informações inconsistentes e que devem ser revistas até esta sexta-feira, 24 de agosto. Mas em princípio, o volume deverá girar em torno dos 250 MW médios estimados em uma primeira versão do programa. A partir da semana que vem o governo deverá ter a linha de referência para a solução do problema no estado. Entre as soluções citadas por Eduardo Azevedo, estariam vários produtos como a bioenergia originada do biogás, biodiesel, solar e até mesmo baterias. As tecnologias serão escolhidas pelos interessados no certame. Apesar dessa indicação, há uma possibilidade muito real de que os sistemas de armazenamento possam ser barrados desse certame. Segundo avaliação do diretor da Aneel, Sandoval Feitosa, a falta da regulamentação é um fato e que sem essa base o produto não pode ser ofertado. Os produtos serão indicados pelo edital que ainda não tem data par ser publicado. Assim como a tecnologia, indicou Azevedo, os prazos dos contratos ainda estão em avaliação, podendo ser mais longos ou mais curtos. O que definirá essa característica é o Valor de Referência Específico (VRES) para as fontes que entrarão no certame. (Agência CanalEnergia – 24.08.2018)

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6 MME: Autorização de obra para linhão só sairá após todos os trechos licenciados, diz secretário

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Eduardo Azevedo comentou quanto ao linhão que está paralisado para a interligação ao SIN da última capital de estado (Boa Vista - RR) não conectada. Azevedo rechaçou o argumento de que há risco da obra ficar inacabada caso a autorização para atravessar a terra indígena não seja dada. “Vamos emitir a autorização de início da obra apenas quando tivermos todos os trechos com licenciamento”, revelou ele. Enquanto isso, os demais trechos recebem a autorização e as empresas do consórcio podem se preparar para tocar o empreendimento. A solução de fracionar o licenciamento é visto como positiva. Ainda fazem parte do consórcio a Eletronorte e a Alupar, apesar desta última já ter se manifestado que deixaria o consórcio, ainda em setembro de 2015, ficando a subsidiária da Eletrobras como a única responsável pelo empreendimento. (Agência CanalEnergia – 24.08.2018)

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7 Energia deve ficar 10% mais barata após linhão RO-AM, dizem especialistas

A antecipação da conclusão das obras do linhão que vai escoar a energia gerada nas usinas do complexo do rio Madeira (RO-AM) deve possibilitar uma redução dos preços de energia no mercado à vista (PLD) em cerca de 10% a partir de outubro, calculam especialistas. Um problema técnico no chamado "eletrodo de terra" atrasou as obras de um dos linhões do Madeira, construído pela concessionária IE Madeira. O eletrodo original foi erguido sobre uma placa de granito, o que poderia comprometer sua operação e de toda a linha de transmissão, que, por ser de alta-tensão, tem o potencial de interromper o abastecimento de energia em grande parte do país. A nova previsão era que a estrutura seria concluída em novembro do ano que vem, mas as obras foram antecipadas, e o novo eletrodo de terra deve ser disponibilizado ao ONS no fim de outubro, um ano antes do planejado. Isso vai ampliar a capacidade de escoamento da energia gerada pelas hidrelétricas do Madeira (Jirau e Santo Antonio) de 5.800 MW para 7.300 MW, aumento de 1.500 MW. De acordo com Sandro Antonio Saggiorato, gerente de risco de mercado de energia da Electra Energy, mesmo que as duas usinas ainda não estejam gerando sua capacidade total, devido ao regime de chuvas da região, a redução do preço vai acontecer porque o ONS passará a incluir no planejamento toda a capacidade de escoamento dessa energia. A Electra Energy prevê que o PLD de outubro na região Sudeste vai passar de R$ 373 por megawatt-hora (MWh) para R$ 333,63/MWh com a antecipação do linhão. Em novembro, a redução será de R$ 224/MWh para R$ 203,36/MWh. O aumento do potencial de escoamento de energia do Norte também ajudará a reduzir a chance de que o cenário visto em março e abril deste ano se repita. Na ocasião, o PLD do Norte ficou no valor mínimo deste ano, em R$ 40,16/MWh, enquanto o do Sudeste teve preços de até R$ 240/MWh, pois os limites de transferência de energia entre as regiões do país foram atingidos. (Valor Econômico –27.08.2018)

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8 EPE: Estudo indica necessidade de expansão da transmissão no RJ e ES

Um estudo realizado pela EPE aponta a necessidade de implantação de duas novas subestações e de linhas de transmissão em 500 kV, que interligarão a região metropolitana do Rio de Janeiro aos principais polos de geração térmica a gás natural, localizados nos estados do Rio e do Espírito Santo, e à subestação de Mutum, localizada na divisa dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo. A EPE estima que as obras, que possibilitam o escoamento da geração já contratada e, adicionalmente, um montante da ordem de 2.000 MW, exigirão investimentos totais de R$ 1,9 bilhão. Os recursos são referentes a 1.100 km de novas linhas de transmissão em 500 kV, duas novas subestações de rede básica e expansões na rede existente. O documento indica ainda que existe um significativo potencial de geração a ser instalado, da ordem de 7.750 MW, o qual irá requerer um sistema de transmissão de grande robustez para o transporte dessa energia adicional, cuja capacidade instalada é superior à das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau. Para a expansão indicativa dependente de contratação térmica futura, a empresa estima investimentos de cerca de R$ 4,3 bilhões, ao contemplar a instalação de 2.320 km de linhas de transmissão em 500 kV, três novas subestações de rede básica e 6.600 MVA em novas transformações. O estudo recomenda uma solução estrutural para a expansão do sistema de transmissão que permita, no longo prazo, o escoamento da produção total da energia proveniente do conjunto de novas usinas térmicas a gás natural previstas nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, com capacidade estimada em cerca de 10 GW, incluindo os cerca de 2 GW já contratados. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui. (Brasil Energia – 24.08.2018)


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9 Câmara analisa proposta que suprime itens de resolução da Aneel sobre faturamento da conta de luz

A Câmara analisa o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 1022/18, do deputado Hugo Leal (PSD-RJ), que pretende suprimir dispositivos de resolução da Aneel que permite a cobrança, na conta de luz, conforme a média de valores anteriores. A Resolução Normativa 414/10 da Aneel estabelece as condições gerais de fornecimento de energia elétrica. Segundo o autor da proposta, na leitura plurimensal e ou na alegada impossibilidade de acesso do leiturista ao medidor “observa-se um evidente ônus em desfavor do consumidor, que assume a responsabilidade da autoleitura, é cobrado sobre um faturamento que não corresponde ao consumo real e fica exposto à suspensão do serviço, mesmo pagando regularmente a conta de luz”. Assim, Hugo Leal propõe que sejam eliminadas essas duas possibilidades de faturamento pela média das contas anteriores. A proposta será analisada pelas comissões de Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois segue para o Plenário. (Agência Câmara – 23.08.2018)

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10 De acordo com nova lei, cidades com áreas alagadas por UHEs poderão receber compensação financeira maior

Os municípios sedes de hidrelétricas e os que têm áreas alagadas por conta de usinas passaram a ter direito, desde maio, a uma parcela 2,6 vezes maior dos recursos da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos. Essa compensação corresponde a 6,75% do valor da energia produzida e a estimativa da Agência Nacional de Águas (ANA) é que será de cerca de R$ 450 milhões por ano. A senadora Simone Tebet (MDB-MS) explicou que 727 cidades, em 21 estados, que somam 42 milhões de habitantes serão beneficiadas com a nova lei. (Agencia Senado – 24.08.2018)

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11 Eleições: Alckmin declara que energia solar pode acabar com a conta de luz no Brasil

O ex-governador de SP, Geraldo Alckmin, candidato à Presidência pelo PSDB, declarou neste sábado, 25, em Ribeirão Preto, que o potencial de geração de energia solar no Brasil é capaz de fazer zerar a conta de luz dos brasileiros e que as pessoas poderiam até "vender energia" gerada em suas casas. "O Brasil tem tudo para ser o campeão da energia limpa, da energia renovável. Aqui em Ribeirão Preto com o etanol, que é um exemplo. A gente vai fortalecer o setor de álcool combustível no País inteiro, mais barato e mais limpo. Energia eólica está crescendo muito no Nordeste e no Rio Grande do Sul. Energia solar: tem país mais ensolarado do que o Brasil? Nós podemos, inclusive a pessoa, a residência, a conta ser mais barata ou até de graça, poder vender energia." (O Estado de São Paulo – 25.08.2018)

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12 Aneel: Aberta Audiência Pública para revisão de cálculo da receita teto de leilões de transmissão

A Aneel abriu Audiência Pública (AP) com proposta de revisão da estrutura de capital utilizada no cálculo da receita teto dos leilões de transmissão. A ideia é utilizar a participação média do capital de terceiros na estrutura das empresas de capital aberto do segmento de transmissão, para estabelecer a proporção regulatória entre recursos próprios e de terceiros. Esses dados serão atualizados a cada leilão. Pela nova metodologia, na estrutura de capital do certame previsto para o final desse ano, 30% das fontes de financiamento usadas na projeção do fluxo de receitas dos projetos licitados seriam compostas por capital de terceiros. O uso de parâmetros de mercado para adaptar o cálculo da receita teto ao cenário atual de redução do papel do BNDES no financiamento do setor elétrico foi sugerido pelo TCU em maio desse ano. O período de contribuições à audiência pública foi aberto pela Aneel na quinta-feira, 23 de agosto, e será encerrado em 24 de setembro. (Agência CanalEnergia – 24.08.2018)

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13 CCEE: Implementado novo processo para comunhão de unidades consumidoras no ACL

A CCEE acaba de implementar uma reformulação de sistemas e processos da “comunhão de ativos”, instrumento que permite solicitar integração do registro de unidades consumidoras que individualmente possuem pequena demanda por energia, mas que em conjunto somam carga maior ou igual a 0,5 MW – potência mínima para que um agente possa iniciar operação como consumidor especial no Ambiente de Contratação Livre (ACL). As principais mudanças, que entraram em vigor a partir da última quarta-feira, dia 22/8, incluem a unificação de todo o processo no Sistema Integrado de Gestão de Ativos – o SigaCCEE; melhorias de navegação em ferramentas do sistema; sinergia da declaração de comunhão e da solicitação de modelagens de ativos; dentre outras, como o fim da necessidade de criar entidade representada para a declaração da comunhão de direito. Pelo novo processo, o tempo despendido nas atividades de registro e aprovação da comunhão na CCEE diminui de 17 dias úteis para até 10 dias úteis (sendo até 5 dias para validação da concessionária; e até 5 dias para aprovação pela CCEE). (CCEE – 24.08.2018)

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Empresas

1 Cemig assina contratos de venda de ativos de telecomunicações da empresa

As empresas vencedoras do leilão de ativos de telecomunicações realizado pela Cemig no dia 8 de agosto, assinaram nesta sexta-feira, 24 de agosto, os contratos relativos ao processo de alienação de 6.000 km de cabos ópticos em redes metropolitanas e quase 12.000 km de cabos ópticos de longa distância, localizados em cem cidades de sete estados. A American Tower do Brasil, vencedora do Lote 1, arrematou a rede de fibra ótica em MG, SP e RJ pelo valor de R$ 571 milhões. Já a Algar Soluções em TIC adquiriu o Lote 2, por R$ 77,89 milhões, com instalações de transmissão de dados no CE, BA, PE e GO. Anteriormente à alienação, a concessionária havia incorporado no início do ano a subsidiária Cemig Telecom e mais de 100 empregados, mantendo uma parte da infraestrutura e oferecendo ao mercado uma rede de fibra óptica com qualidade, extensão e localização estratégica, que despertou o interesse de empresas que querem expandir sua atuação no setor. O leilão dos ativos de Telecom arrecadou R$ 648,89 milhões com a venda dos dois lotes, com um ágio médio de 76% sobre o preço mínimo. Ao todo, 17 empresas mostraram interesse em participar do certame e três foram habilitadas para o processo. (Agência CanalEnergia – 24.08.2018)

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2 Andrade Gutierrez: Com dívida negociada, AG diz que não há necessidade de venda de participação na UHE Santo Antônio

A Andrade Gutierrez descartou a venda de ativos para reduzir seu endividamento, principalmente a da concessionária de rodovias CCR. "Tem se noticiado muito isso [venda da CCR], e não é verdade", afirmou ao Valor o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Andrade Gutierrez Engenharia, Gustavo Coutinho. Com o refinanciamento dos bonds, a dívida atual da Andrade Gutierrez Engenharia, considerando o câmbio da última semana, é da ordem de R$ 1,6 bilhão, para um valor em caixa em torno de R$ 600 milhões. "Este ano estamos com estrutura de capital resolvida. Não temos necessidade alguma de voltar ao mercado [em 2018]", afirmou Coutinho. Questionado sobre a participação de 2,1% na Santo Antônio Energia, dona da hidrelétrica de mesmo nome, no rio Madeira (RO), ele disse que não há necessidade de liquidação de ativos, mas que a empresa está aberta a negociação nesse caso, por se tratar de uma fatia pequena em uma empresa que o grupo não tem o controle. A hidrelétrica desperta o interesse da chinesa State Power Investment Overseas (SPIC), que conversou sobre o negócio com os principais acionistas da usina: a estatal Cemig e o grupo Odebrecht. (Valor Econômico –27.08.2018)

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3 Furnas tem apelação de decisão negada na Justiça em disputa contra Cien

Furnas sofreu novo revés em disputa judicial com a Cien, do grupo Enel, em uma discussão que envolve cerca de R$ 1,7 bilhão, a valores de hoje, relativa a um contrato de fornecimento de energia da subsidiária da companhia italiana para a estatal brasileira. Na última semana, os desembargadores da 12ª Câmara Cível do TJ-RJ negaram provimento à apelação de Furnas contra a decisão em primeira instância, que havia julgado o pleito da estatal improcedente. Após vencer licitação em 1997, a Cien ficou responsável por construir o sistema de interligação energética entre Brasil e Argentina e por contratar energia do país vizinho para fornecer à Furnas, que comercializaria esse montante no mercado local. Em 2005, porém, devido à crise energética na Argentina, que buscou priorizar o uso de gás natural para calefação, em detrimento à geração de energia, a Cien encontrou dificuldades em obter energia elétrica daquele país para fornecer ao Brasil e alegou motivo de força maior para o não cumprimento do contrato. A situação excepcional foi reconhecida tanto pelo MME quanto pela Aneel. Cinco anos depois, contudo, Furnas decidiu acionar a Justiça contra a Cien, pelo não cumprimento do contrato, e pedindo o pagamento de multas contratuais correspondentes a R$ 520 milhões. Corrigido a valores de hoje e somando juros, esse montante totaliza R$ 1,730 bilhão, além de indenização por perdas e danos. Procurada, Furnas informou que está aguardando a publicação do acórdão e que adotará as medidas judiciais cabíveis para a melhor defesa de seus interesses. (Valor Econômico – 27.08.2018)

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4 RGE e RGE Sul aportaram mais de R$ 308 mi em infraestrutura no 1º semestre

Alinhadas com o Planejamento Estratégico do Grupo CPFL Energia, a RGE e a RGE Sul investiram R$ 308,7 milhões em obras de ampliação, melhoria e modernização da rede elétrica durante o primeiro semestre de 2018. Na área da RGE foram direcionados R$ 152,7 milhões enquanto que a RGE Sul aplicou R$ 156 milhões. Ao todo, foram 31,7 mil postes de madeira substituídos por concreto nas respectivas áreas de concessão. A modernização e automação da rede confere maior robustez a todo o sistema de distribuição de energia, beneficiando diretamente os 2,8 milhões de clientes gaúchos atendidos pelas duas empresas. O presidente das duas distribuidoras, José Carlos Tadiello, destacou que os investimentos são justificados através dos benefícios sociais e econômicos, agregando valores que permitem que a rede elétrica se torne cada vez mais preparada para novas exigências, com equipamentos de última geração. “Com a iniciativa aumentamos a confiabilidade do sistema e propiciamos aos municípios a busca por mais investimentos e atração de empresas, além de melhorarmos cada vez mais os níveis de fornecimento de energia a todos os nossos clientes”, assinalou o executivo. (Agência CanalEnergia – 24.08.2018)

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5 Energisa: Consumo de energia sobe 5,9% em julho, maior crescimento desde 2013

O consumo consolidado de energia elétrica nos mercados cativo e livre do Grupo Energisa apresentou em julho crescimento de 5,9 % na comparação com o mesmo mês do ano passado, a maior taxa desde 2013, com contribuição positiva de todas as suas nove distribuidoras da empresa. Considerando o fornecimento não faturado, o consumo consolidado de energia do Grupo Energisa se situa em 2.432,8 GWh, um aumento de 7 % na mesma base de comparação, informou a companhia em comunicado nesta sexta-feira, 24 de agosto. Em relação aos sete primeiros meses do ano, o consumo de energia elétrica nos mercados cativo e livre do grupo apresentou aumento de 3,4%, para 17.576,0 GWh. (Reuters – 24.08.2018)

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6 Energisa: Aumento da demanda elétrica comercial participa do crescimento do consumo

De acordo com a Energisa, as distribuidoras do MT, Sul, Sudeste e TO tiveram os melhores aumentos de consumos cativo e livre, com respectivamente 8,4%, 6,8% e 6,7%, respectivamente. O aumento veio no embalo da subida na classe comercial, que aumentou 7,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O segmento industrial cresceu 6,1%, tendo o terceiro melhor resultado do ano, com destaque para o aumento de 16,7% na Energisa Tocantins, de 14,2% na Mato Grosso do Sul e de 8,2% na Energisa Borborema. (Agência CanalEnergia – 24.08.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Nordeste registraram redução de 0,2% no volume em relação ao dia anterior, ficando com 32,9% da capacidade, segundo dados do ONS relativos à última quinta-feira, 23 de agosto. A energia armazenada afere 17.060 MW mês no dia e a ENA segue em 35% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 29,72% de sua capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste do país a capacidade de armazenamento caiu 0,3%, deixando o submercado com 29,9%. A energia armazenada aponta 60.770 MW mês e a energia afluente ficou em 86% da MLT. Furnas funciona com 24,69% e a UHE Nova Ponte registra 19,18%. A região Norte apresentou o maior recuo do dia, 0,6%, que deixou os reservatórios com 56,6%. A energia armazenada aponta 8.511 MW mês e a energia permanece em 71% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de armazenamento de 77,64%. Já no Sul os níveis subiram em 0,1%, e estão funcionando em 39,6%. A energia armazenada consta em 7.969 MW mês e a ENA cresceu para 36% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 39,25% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 24.08.2018)

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2 CCEE: Hidrelétricas produzirão menos de 60% por falta de chuva

O fator de ajuste do MRE para agosto está estimado em 58,5%. Isso significa que as hidrelétricas que compõem o MRE produziram menos do que 60% do esperado para esse mês. A diferença para atingir 100% gera um custo financeiro chamado de risco hidrológico, onde parte do ônus é pago pelos geradores e parte pelos consumidores de energia do mercado regulado. O motivo principal da baixa produção hidrelétrica é a falta de chuvas suficientes. Segundo a CCEE, as afluências esperadas para a quinta semana de agosto subiram de 67% para 68% da média histórica, alteração pouco significativa. Em termos de energia, o incremento representa 500 MW médios. Os níveis dos reservatórios do sistema ficaram cerca de 985 MW médios abaixo da expectativa anterior com redução no Sudeste (-815 MW médios) e no Norte (-315 MW médios). No Nordeste (+105 MW médios) e no Sul (+40 MW médios), os níveis estão mais altos. Por outro lado, a carga de energia esperada para a próxima deve ficar 160 MW médios mais alta no SIN, com redução apenas no Nordeste (-135 MW médios). No Sudeste (+115 MW médios), Sul (+150 MW médios) e Norte (+30 MW médios), a carga esperada subiu. (Agência CanalEnergia – 24.08.2018)

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3 ONS: CMO e geração térmica têm leve aumento na semana

Os valores médios semanais do Custo Marginal de Operação de todos os subsistemas do SIN passaram de R$ 763,67/MWh para R$ 766,28/MWh, segundo o ONS. Esse é o resultado da carga pesada e média em R$ 777,90/MWh e a leve em R$ 745,90/MWh. A geração térmica projetada esta semana apresentou um leve aumento. A programação prevê 13.105 MW médios, sendo 9.327 MW médios dentro da ordem de mérito, 3.740 MW médios por inflexibilidade e outros 38 MW médios por restrição elétrica. Na última semana ocorreu chuva fraca nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai e Iguaçu. Já para o início da semana operativa que começa neste sábado, 25 de agosto, deve ocorrer chuva fraca nas bacias dos rios Tietê e Grande. Para o final da semana há previsão de chuva fraca nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai e Iguaçu. (Agência CanalEnergia – 24.08.2018)

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4 CCEE: PLD permanece no valor máximo de R$ 505,18/MWh entre 25/08 e 31/08

A CCEE informa que o PLD para o período entre 25 e 31 de agosto segue em R$ 505,18/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. A previsão de afluências abaixo da média para todo o Sistema é o fator principal para que o preço siga inalterado e no valor máximo para 2018. As afluências esperadas na quinta semana para o SIN subiram de 67% para 68% da média histórica para o mês de agosto, alteração pouco significativa. Em termos de energia, o incremento das ENAs chegou a 500 MWmédios. Já a carga prevista para a próxima semana fica 160 MWmédios mais alta com redução apenas no Nordeste (-135 MWmédios). No Sudeste (+115 MWmédios), Sul (+150 MWmédios) e Norte (+30 MWmédios), a carga esperada subiu. Os níveis dos reservatórios do Sistema ficaram cerca de 985 MWmédios abaixo da expectativa anterior com redução no Sudeste (-815 MWmédios) e no Norte (-315 MWmédios). No Nordeste (+105 MWmédios) e no Sul (+40 MWmédios), os níveis estão mais altos. O fator de ajuste do MRE para agosto foi revisto de 58,4% para 58,5%. (CCEE – 27.08.2018)

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Inovação

1 AES Tietê inicia venda de sistema de armazenamento de energia

Desenvolvida em projeto de P&D da Aneel, a tecnologia de armazenamento de energia adaptada ao Brasil teve seu lançamento oficial na quinta-feira, 23 de agosto, na hidrelétrica Bariri (SP), onde o primeiro protótipo foi implantado. Conectado ao SIN e com capacidade de 200 kW, o energy storage de Bariri foi montado com módulos de bateria de íon-lítio fornecidos pela Parker e é alimentado por uma turbina auxiliar da usina. A inteligência de gerenciamento, a partir da alimentação de parâmetros preestabelecidos, é capaz de otimizar o acionamento de cada recurso no melhor momento ao longo do dia, informa o presidente da AES Tietê, Ítalo Freitas. Segundo o executivo, a empresa já está em negociação com clientes com o objetivo de disponibilizar esse serviço destinado a microgrids. Para aperfeiçoar essa aplicação, o energy storage de Bariri será transferido para o centro de operação da geração (COGE) da AES Tietê, em Bauru. Ali, a companhia vai poder acompanhar, com maior precisão, o desempenho do equipamento, que será conectado a geradores a diesel e a uma planta fotovoltaica, controlando, ao longo do dia, a disponibilidade mais econômica de cada uma dessas fontes, incluindo o fornecimento pela rede elétrica – a CPFL Paulista. (Brasil Energia – 24.08.2018)

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2 Armazenamento de energia aguarda regulação específica para uso de empresas elétricas brasileiras

Desenvolvida em projeto de P&D da Aneel, a tecnologia do armazenamento de energia foi adaptada ao Brasil e teve seu lançamento oficial na quinta-feira, 23 de agosto, na hidrelétrica Bariri (SP), onde o primeiro protótipo foi implantado junto a AES Tietê. Para uso das empresas do sistema elétrico brasileiro, a tecnologia ainda requer regulação específica porque os serviços ainda não contam com remuneração necessária para fazer frente a investimentos nesse tipo de recurso. Mas para empresas intensivas em uso de energia, a solução já pode ser comercializada, não só para servir de backup em caso de falta de suprimento da rede pública, mas, principalmente, para eficientização do consumo elétrico nos processos industriais. (Brasil Energia – 24.08.2018)

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3 A revolução das e-bikes

A revolução já começou: as bikes elétricas saíram do ostracismo e, graças a novas tecnologias e design, já estão transformando a forma como pedalamos e nos deslocamos nas cidades e nas trilhas. Muita gente vem deixando o carro em casa, ou vem trocando o transporte público pela curtição das e-bikes. E essa tendência deve aumentar nos próximos, quando veremos mais pessoas aderindo às elétricas e mais produtos acessíveis a diferentes orçamentos. Nesta época do ano, diversas marcas aproveitam para lançar suas novas linhas de bikes. Só na semana passada, três grandes fabricantes de bicicleta organizaram eventos para mostrar o que de mais novo chegará ao mercado brasileiro. (Folha de São Paulo – 24.08.2018)

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Meio Ambiente

1 Eletronorte ameaça cortar ajuda de R$ 18 mi a índios para forçar linhão

A estatal de energia elétrica Eletronorte, subsidiária da Eletrobras, diz que vai romper um convênio com um grupo indígena situado entre Amazonas e Roraima caso ele não concorde em autorizar a construção de uma linha de transmissão de energia elétrica que é alvo de pressões do Palácio do Planalto e do governo de Roraima. Se a Eletronorte cumprir a ameaça, o programa de apoio aos índios poderá perder até R$ 18 milhões em quatro anos, de acordo com estimativas de indigenistas. Segundo ofício encaminhado no dia 16 pelo diretor de engenharia da Eletronorte, Roberto Parucker, ao presidente da Funai, Wallace Bastos, “a continuidade dos pagamentos fica condicionada ao cumprimento pela comunidade indígena” de ações para o licenciamento ambiental da linha de energia elétrica. Entre elas está a manifestação positiva em relação ao plano básico da obra, no quesito indígena, até 15 de novembro deste ano. Segundo o governo, a obra é essencial para ligar Roraima ao sistema nacional de geração de energia, pois o estado importa da Venezuela 85% de sua energia consumida. Segundo Moreira Franco afirmou em maio, de janeiro de 2016 a abril de 2018 ocorreram “82 apagões com desligamento total”. (Folha de São Paulo – 26.08.2018)

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2 Procuradores da República recomendam diálogo com indígenas sobre LT

Ao saber da ameaça da Eletronorte [de romper um convênio com um grupo indígena situado entre Amazonas e Roraima caso ele não concorde em autorizar a construção de uma linha de transmissão de energia elétrica], no dia 21 de agosto os procuradores da República Ana Carolina Haliuc Bragança e Fernando Merloto Soave, de Manaus, emitiram uma recomendação aos órgãos do governo relacionados à obra para que se abstenham de forçar a realização do empreendimento sem antes uma completa discussão com os índios e aprovação esclarecida. Já há uma decisão da Justiça Federal em favor dos índios. “Desde o início do planejamento da implantação da linha de transmissão, ainda em 2008, passaram-se cerca de dez anos, lapso mais do que suficiente para que o governo federal e a Aneel [agência de energia elétrica] pudessem implantar medidas alternativas para suprir o fornecimento de energia elétrica no estado de Roraima”, escreveram eles. (Folha de São Paulo – 26.08.2018)

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Energias Renováveis

1 Sun Mobi investirá R$ 1,19 milhão em geração compartilhada.

A Sun Mobi obteve financiamento de R$ 952 mil da Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP) para a segunda fase da usina solar Maurício Valter Susteras, em Araçoiaba da Serra (SP). Para viabilizar o negócio, a empresa também contou com aportes de investidores-anjo, pessoas físicas que alocam parte do próprio capital em empresas nascentes com alto potencial de crescimento. No total, o projeto de ampliação da usina, de 74,2 kWp para 400 kWp, recebeu investimentos de R$ 1,19 milhão. Os recursos da Desenvolve SP foram desembolsados por meio da linha de crédito Economia Verde, que financia projetos de energias renováveis e eficiência energética de pequenas e médias empresas paulistas que desejam minimizar o impacto de suas atividades produtivas no meio ambiente bem como ganhar mais competitividade com a redução de gastos com energia. A usina da Sun Mobi deve evitar a emissão de 1,1 mil toneladas de CO2 ao longo da sua vida útil, estimada em 25 anos. A partir da sua usina, a empresa fornece energia diretamente a clientes em 26 municípios do interior e litoral de São Paulo, na área de concessão da CPFL Piratininga. (Brasil Energia – 24.08.2018)

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2 Sun Mobi planeja consolidação da empresa no cenário de energia renováveis no Brasil

Após obter financiamento R$ 952 mil da Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP) para a segunda fase da usina solar Maurício Valter Susteras, em Araçoiaba da Serra (SP), A Sun Mobi se mostra otimista em relação a participação da empresa no ramo de energia limpa, “nossa perspectiva é continuar expandindo o negócio, com novas usinas em outras regiões, contribuindo com o crescimento do uso da energia solar no Brasil”, afirma o sócio da Sun Mobi Alexandre Bueno. A empresa pretende atingir 1 mil clientes até 2020 e, em mais longo prazo, 10 mil em 2024. Em termos financeiros, a meta é totalizar uma receita bruta anual de R$ 2 milhões em 2025. A partir da sua usina, a empresa fornece energia diretamente a clientes em 26 municípios do interior e litoral de São Paulo, na área de concessão da CPFL Piratininga. (Brasil Energia – 24.08.2018)

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Gás e Termelétricas

1 KPMG: Fusões no setor de óleo e gás do Brasil crescem 170% no 1º semestre

O Brasil teve 38 operações de fusões e aquisições na indústria de óleo e gás no primeiro semestre, alta de 170 por cento na comparação anual, disse a KPMG nesta sexta-feira. De acordo com a empresa de auditoria e assessoria financeira, a quantidade, em apenas se aproxima do recorde de 40 negócios fechados em todo o ano de 2001. Em 2017, foram 28. “Acho que o primeiro ponto (para esse aumento) é a gestão do governo nas rodadas de licitações, tanto na parte de concessão, quanto na de partilha. O governo tem feito uma agenda mais forte desde 2017”, afirmou Paulo Guilherme Coimbra, sócio da KPMG. “Tem também o fato de mudanças regulatórias. Isso facilitou muito o destravamento da parte de partilha e ajudado a atrair grandes operadores internacionais”, acrescentou. Para setembro está marcado mais um certame, envolvendo áreas do pré-sal, enquanto também há a expectativa de um leilão da chamada cessão onerosa para novembro. Coimbra diz que há riscos à manutenção desse ritmo de fusões, diante de incertezas eleitorais e cambiais, mas não prevê grandes impactos nas regras já “estruturadas”. (Reuters – 24.08.2018)

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2 EPE: Publicado estudo sobre competitividade de Biometano frente ao Gás natural

A EPE publicou nesta semana um estudo em que analisa as possibilidades de exploração do biometano advindo do biogás de aterros sanitários, tanto para injeção na rede de distribuidoras quanto para uso veicular. A pesquisa estimou que a “tarifa de equilíbrio” para remunerar projetos de produção do biometano varia de R$ 1,04/m³ a R$ 1,85/m³, a depender da escala e da composição financeira dos projetos. A nota destaca que o valor calculado se refere a situações específicas de condições do aterro e os preços finais podem ser diferentes para cada estado, a depender das alíquotas de ICMS adotadas. Os resultados consideram biometano com poder calorífico de 8.851 kcal/m3. A pesquisa conclui que os preços estimados do biometano podem ser competitivos com os preços do gás natural, principalmente para projetos de maior porte, com produção acima de 45 mil metros cúbicos por dia. De acordo com o Boletim do Gás Natural, publicado pelo MME (2018), os preços do gás natural atualmente praticados pela Petrobras para as distribuidoras variam de R$ 0,91/m³ até R$ 1,12/m³. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui. (Brasil Energia – 24.08.2018)

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3 SCGás: Foram vendidos no mês julho, uma média de 1,99 milhão de m³/dia de gás

A SCGás vendeu, em julho, média de 1,99 milhão de m³/dia, com o pico de entrega de gás natural registrado no dia 12/7, com a venda de 2,17 milhões de m³. Em termos absolutos, a distribuidora de Santa Catarina vendeu no mês 61,9 milhões de m³ de gás. A receita bruta arrecadada pela empresa, em julho, foi de R$ 90,1 milhões e lucro líquido de R$ 1,09 milhão, invertendo a curva de prejuízos dos últimos cinco meses. No acumulado de sete meses, a empresa acumula prejuízo de R$ 24,9 milhões. (Brasil Energia – 24.08.2018)

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4 UTE da Raízen mostra que biogás está amadurecendo, diz secretário do MME

O início das obras da usina UTE Bonfim (SP – 21 MW), de propriedade da Raízen, mostra que o biogás segue em um processo de amadurecimento da fonte na matriz brasileira. De acordo com Eduardo Azevedo, secretário de Planejamento de Desenvolvimento Energético do MME, o modelo adotado na usina aponta para que projetos similares sejam desenvolvidos no país. A UTE foi a primeira a ser viabilizada em um leilão de energia, em 2016. Azevedo conta que está sendo avaliado para que na próxima edição do PDE o biogás seja separado da biomassa, de modo a indicar que ele tenha deve ter uma participação relevante na matriz. No contrato da UTE Bonfim está previsto que 70% da energia da usina irá para suprir o contrato com o mercado regulado. Para o gás restante, a Raízen avalia outros destinos, como transformá-lo em biometano veicular ou vender a energia para o mercado livre. Na visão de Azevedo, essa última opção deverá prevalecer, já que embora os custos com combustível da indústria de açúcar e álcool serem altos, vender energia e injetar na rede será mais vantajoso. (Agência CanalEnergia – 24.08.2018)

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5 Raízen: Resultados da UTE Bonfim vão definir planos da empresa para biogás

Os resultados obtidos após a implantação da UTE Bonfim (SP – 21 MW) serão determinantes para que a Raízen pense em mais térmicas a biogás obtidos por subprodutos da cana. A empresa iniciou a construção da térmica na última quinta-feira, 24 de agosto. De acordo com o vice-presidente executivo da área de Etanol, Açúcar e Energia da Raízen, João Alberto Abreu, o modelo de negócio da empresa exige que para uma segunda planta, é preciso que todas as premissas econômicas, operacionais e financeiras adotadas na primeira usina sejam comprovadas. O prazo contratual de início da operação é 2021, mas a intenção é adiantar esse prazo, para aprimorar a experiência. A UTE fica na unidade de produção Bonfim, a segunda maior da Raízen. Com 70% da energia da energia contratada, o restante da energia deverá ser vendido no mercado livre. O vice-presidente mostrou-se animado com a venda do insumo no ACL. Segundo Abreu, como estamos em um período de seca nos reservatórios, a demanda por energia aumenta. “Mas esse é um mercado que tem a sua volatilidade e aí você precisa se planejar com bastante profissionalismo e técnica para tomar a decisão correta”, observa. (Agência CanalEnergia – 24.08.2018)

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6 Alterado CVU de UTE Campos

A Aneel reconheceu o pedido de Furnas e alterou o valor do Custo Variável Unitário visando o ressarcimento da empresa pela termelétrica Campos. O valor foi alterado para R$ 863,07/MWh e será aplicado pelo ONS a partir da primeira revisão do Programa Mensal de Operação – PMO. A decisão consta na edição desta sexta-feira, 24 de agosto, do Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 24.08.2018)

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7 Presidente da SCGás voltará a conselho de administração da Abegás

O presidente da distribuidora SCGás, Cosme Polêse, voltará a fazer parte do conselho de administração da Abegás. Ele representará as três distribuidoras do Sul no grupo, substituindo Claudemir Bragagnolo, presidente da Sulgás. Polêse já foi membro do conselho da Abegás entre 2014 e 2017, além de ter integrado o conselho deliberativo da associação de 2011 até o início de 2013. (Brasil Energia – 24.08.2018)

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Economia Brasileira

1 BC: Déficit em conta corrente foi de US$ 4,43 bilhões em julho

O Brasil registrou déficit em suas transações correntes de US$ 4,433 bi em julho, segundo a nota do setor externo divulgada nesta segunda-feira pelo BC. A autoridade monetária estimava um saldo negativo de US$ 2,5 bi para o período. Em julho de 2017, a conta corrente foi deficitária em US$ 3,419 bi. De janeiro a julho, o saldo é deficitário em US$ 8,078 bi, contra US$ 9,762 bi no mesmo período de 2017. Nos 12 meses até julho, a diferença entre o que país gastou e o que recebeu nas transações internacionais foi deficitária em US$ 15,005 bi, o equivalente a 0,76% do PIB estimado pela autoridade monetária. Em junho, o déficit foi equivalente a 0,38% do PIB. A projeção do BC para 2018 é de déficit de US$ 11,5 bi, ou 0,6% do PIB. Ainda no sétimo mês deste ano, o IDP correspondeu a US$ 3,897 bi. O BC projetava ingresso de US$ 4 bi. No ano, o IDP somou US$ 33,772 bi. Nos 12 meses encerrados em julho, o IDP totalizou US$ 64,176 bi, ou 3,25% do PIB, leve aumento em comparação com os 3,24% do PIB vistos em junho. Ainda assim, o montante é mais que suficiente para cobrir o déficit em conta corrente nos 12 meses até julho. Para 2018, a estimativa é de ingresso de US$ 70 bi, ou 3,6% do PIB. (Valor Econômico – 27.08.2018)

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2 Focus: Projeções para o PIB de 2018 são revisadas para baixo

Segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (27) pelo BC, a expectativa dos analistas caiu mais um pouco para o crescimento da economia brasileira neste ano. De acordo com a pesquisa, a mediana das projeções passou de 1,49% para 1,47%. Para 2019, a estimativa foi mantida em 2,50% de expansão. Na sexta-feira, o IBGE divulga o desempenho do PIB do 2º trimestre, que, de acordo com a média de economistas consultados pelo Valor Data, deve ser de apenas 0,1% de avanço em relação aos três primeiros meses do ano. O período de abril a junho foi conturbado, com greve dos caminhoneiros, cenário externo turbulento e piora das condições financeiras para famílias e empresas. Antes da greve, as projeções para a economia já vinham caindo. Após a paralisação, as revisões para baixo se aceleraram num processo que ainda não terminou. (Valor Econômico – 27.08.2018)

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3 Focus: Projeção para inflação em 2018 sobe para 4,17%

A expectativa dos analistas de mercado para a inflação teve uma ligeira alta na semana passada, segundo ao boletim Focus, do BC. A projeção do juro básico para o fim do ano, porém, ficou inalterada pela 13ª semana consecutiva. A mediana das projeções para a alta do IPCA subiu de 4,15% para 4,17%. Há quatro semanas, estava em 4,11%. O ajuste ocorre após a divulgação do IPCA-15 de agosto, que saiu de uma alta de 0,64% em julho para 0,13% em agosto, mas ficou ligeiramente acima da expectativa do mercado, de 0,10% de aumento. Depois de fortemente afetada pelo desabastecimento provocado pela greve dos caminhoneiros, a inflação cedeu. Com exceção de alguns itens como farinha de trigo, o IPCA-15 não mostrou influência da alta do dólar nas últimas semanas. A despeito desses fatores, os analistas não alteraram a projeção da Selic para o fim deste ano, de 6,50%, patamar atual. O boletim do BC também mostra que a estimativa para o IPCA em 2019 subiu ligeiramente de 4,10% para 4,12%, mas as projeções do dólar (R$ 3,70) e da Selic (8%) foram mantidas. A expectativa para o IPCA nos próximos 12 meses subiu de 3,67% para 3,70%. Entre os analistas do grupo Top 5 de médio prazo, a estimativa para a inflação deste ano subiu de 4,16% para 4,17%, mas a de 2019 foi mantida em 4,20%. Já a projeção para a Selic deste ano ficou em 6,50%, mas a de 2019 subiu de 7,63% para 7,75%. Esse grupo de economistas não mexeu nas projeções do dólar para o fim de 2018 e 2019, que permaneceram em R$ 3,50 e R$ 3,51. (Valor Econômico – 27.08.2018)

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4 FGV: Confiança da construção diminui em agosto

O Índice de Confiança da Construção, da FGV, caiu 1,6 ponto em agosto, para 79,4 pontos, feito o ajuste sazonal. O resultado reverteu a alta de 1,7 ponto de julho. Em médias móveis trimestrais, o índice encolheu 1 ponto. A queda da confiança em agosto foi exclusivamente influenciada pela piora das expectativas referentes aos negócios no curto prazo: o Índice de Expectativas (IE) diminuiu 3,5 pontos, ficando em 87,5 pontos, o menor nível desde julho de 2017 (85 pontos). A queda do IE foi influenciada pelos dois quesitos que o compõem: o indicador demanda prevista, que caiu 3,2 pontos, e o indicador tendência dos negócios, que cedeu 3,7 pontos. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,3 ponto em agosto, para 71,7 pontos, registrando a terceira alta seguida, influenciada pela ligeira melhora da percepção atual dos negócios. O quesito que mede a percepção atual sobre a carteira de contratos se manteve estável em agosto. Já o Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) do setor recuou 0,5 ponto percentual, para 65%. Tanto o Nuci para Mão de Obra quanto para Máquinas e Equipamentos tiveram variações negativas, de 0,6 e de 0,7 ponto percentual, respectivamente. (Valor Econômico – 27.08.2018)

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5 FGV: Índice de Custo da Construção sobe 0,30% em agosto

Com um avanço menor nos custos da mão de obra e também das máquinas e equipamentos, o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) desacelerou a alta para 0,30% em agosto, após marcar 0,72% um mês antes, informa a FGV. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,65%. A parcela correspondente a Materiais e Equipamentos teve alta de 0,73%. Em julho, a taxa havia sido de 1,11%. Já a parcela referente a Serviços passou de 0,43% em julho para 0,33% de alta um mês depois. O índice referente à Mão de Obra não registrou variação em agosto. No mês anterior, a taxa foi positiva em 0,51%. Seis capitais tiveram desaceleração nos custos da construção: Salvador (de 0,94% para 0,21%), Brasília (de 0,45% para 0,15%), Recife (de 0,35% para 0,30%), Rio de Janeiro (de 0,51% para 0,20%), Porto Alegre (de 1,82% para 0,43%) e São Paulo (de 0,65% para 0,28%). Em contrapartida, apenas Belo Horizonte (de 0,36% para 0,51%) apresentou aceleração. (Valor Econômico – 27.08.2018)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 24 sendo negociado a R$ 4,1047, com variação de +0,25% em relação ao início do dia. Hoje (27) começou sendo negociado a R$4,1074 - com variação de +0,07% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 11h00 no valor de R$4,0529 variando 1,33% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 24.08.2018 e 27.08.2018)

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Internacional

1 Ecopetrol desenvolverá seu primeiro parque solar em 2019

A companhia de petróleo colombiana Ecopetrol anunciou, na sexta-feira 24 de agosto, que planeja construir seu primeiro parque solar no próximo ano, com capacidade entre 10 MW e 15 MW. A Ecopetrol afirmou que realizará um processo de licitação, no quarto trimestre de 2018, para selecionar o desenvolvedor deste projeto. Quando o vencedor for escolhido e o projeto tiver sido aprovado, a fase de construção terá início e durará um ano. Localizada em uma área de 18 hectares no município de Castilla La Nueva, departamento de Meta, a usina fotovoltaica será utilizada para suprir parcialmente as necessidades energéticas do campo de Castilla da empresa. Quando concluída, a usina deve ser capaz de gerar energia suficiente para compensar cerca de 14 mil toneladas de emissões de dióxido de carbono (CO2) por ano. A companhia de petróleo também anunciou que o parque solar de Castilla é o primeiro de uma série de iniciativas que estão sendo consideradas atualmente, com uma capacidade combinada de 140 MW. (Brasil Energia – 24.08.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 EPE. “Nota Técnica DEA 019/2018: Estudo sobre a Economicidade do Aproveitamento dos Resíduos Sólidos Urbanos em Aterro para Produção de Biometano”. Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Brasília, agosto de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 EPE. “Nota Técnica DEA 019/2018: Estudo sobre a Economicidade do Aproveitamento dos Resíduos Sólidos Urbanos em Aterro para Produção de Biometano”. Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Brasília, agosto de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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