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IFE: nº 4.622 - 23 de agosto de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel: Realizadas as primeiras trocas de cargo após posse de nova diretoria
2 Aneel: Audiência Pública sobre revisão do plano de Universalização no Piauí
3 Abraceel: Reaberta a discussão por mercado de energia regional
4 Abraceel: Encontro com presidenciáveis é oportunidade para promover o mercado livre
5 CCEE: ACL teve adesão de 726 consumidores em um ano
6 Deputado critica postura do governo brasileiro sobre fornecimento de energia venezuelano para RR

Empresas
1 FGV: Estudo destaca forte presença de capital estrangeiro nas aquisições de empresas do S.E Brasileiro
2 FGV: Falta de competitividade do capital nacional chama atenção em estudo sobre aquisições do S.E brasileiro
3 Shell avalia ativos em geração eólica da Eletrobras
4 Shell: Brasil tem uma posição bem singular porque já tem 40% de sua matriz renovável
5 Cesp: Fundo soberano de Singapura avalia leilão da companhia estatal
6 Cesp: Squadra Investimentos estuda situação da estatal antes do leilão
7 Copel tem 20% de energia descontratada para enfrentar GSF
8 Copel se sente confortável para enfrentar o risco hidrológico com margem atual de energia descontratada, diz superintendente

9 Copel estima economia de R$ 200 milhões com Programa de Demissão Voluntária

10 Copel: Maior rigidez de exigências de retorno de projetos ajudaria caixa da empresa

11 Copel mantém expectativa de realizar despacho na UTE Araucária nos próximos meses

12 Celpe: ampliação da SE Imbiribeira

13 Corumbá Concessões usa drone para controlar reprodução de plantas aquáticas em UHE

Leilões
1 Aberta Audiência Pública para discutir proposta sobre receita teto de leilões de transmissão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CCEE: Mercado livre registra adesão de 726 novos consumidores em um ano

Energias Renováveis
1 Aneel: Engie tem aval para iniciar operação comercial de EOLs na Bahia
2 Comerc: Teresina tem a melhor taxa de retorno para GD solar
3 CCEE: Geração solar tem crescimento considerável em relação a 2017
4 BNDES vai lançar financiamento de energia renovável para empresas

5 Domínio Solar entrega o maior sistema de microgeração solar em supermercados

Economia Brasileira
1 Caged: Saldo de julho é positivo em 47 mil vagas
2 CNI: Indústria elevou produção e utilização em julho

3 IBGE atualiza série da Pnad para incorporar estimativa populacional
4 IBGE: Alimentos abrandam e energia exerce pressão no IPCA-15
5 FGV: Expectativa de inflação dos consumidores é a maior desde fim de 2017
6 FGV: IPC-S desacelera alta para 0,10% na terceira prévia de agosto
7 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 ABRACEEL. “Carta aberta aos candidatos A Energia do Futuro é Livre!”. Abraceel. Brasília, agosto de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel: Realizadas as primeiras trocas de cargo após posse de nova diretoria

A Aneel publicou as primeiras trocas de cargo na autarquia após a posse do diretor-geral, André Pepitone, e do diretor Efrain Cruz na semana passada. A chefia de gabinete de Pepitone será ocupada pelo servidor Fabrício Bernardo Pereira, que já atuava na assessoria do diretor. Ele entra no lugar da Nara Rubia, que ocupou a função no mandato de Romeu Rufino. Foram nomeados para cargos de assessoria Caio de Oliveira Alves e Eduardo Serrano Ribeiro (ambos no gabinete de Efrain Cruz) e Luiz Gustavo Cugler Camargo (diretoria-geral). Houve mudança também na Superintendência de Recursos Humanos, com a substituição de Marcos Bragatto (titular) e Mariana Garcia (adjunta) por Alex Alves e Joseanne Aguiar, respectivamente. Para a Secretaria-Geral da Aneel foram nomeados Ricardo Marques Pereira (titular) e Daniel Cardoso Danna (adjunto) no lugar de Alexandre Carvalho Gouveia e Rafael da Silva Moura. As nomeações foram publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 22 de agosto. (Agência CanalEnergia – 22.08.2018)

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2 Aneel: Audiência Pública sobre revisão do plano de Universalização no Piauí

Em reunião pública realizada na última terça-feira 21/8, a Diretoria da Agência Aneel aprovou a abertura de Audiência Pública (AP) para o aprimoramento da proposta de revisão do Plano de Universalização Rural da Eletrobras Distribuição Piauí. A Audiência Pública nº 040/2018 será por intercâmbio documental e poderá receber contribuições de 28/8 até 31/10. A distribuidora alega que a revisão do plano seria necessária em decorrência de muitos fatores negativos. (Aneel – 22.08.2018)

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3 Abraceel: Reaberta a discussão por mercado de energia regional

A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) aproveitou o encontro que promoveu com os presidenciáveis na última terça-feira, 21 de agosto, e apresentou suas propostas para o setor elétrico. Os temas constam do documento intitulado “Carta aberta aos candidatos – A Energia do Futuro é Livre!” que apresenta um panorama do setor elétrico, o atual estado das coisas, perspectivas e benefícios que as medidas podem trazer para o setor como um todo. Dentre as propostas, a Abraceel voltou a lembrar das discussões sobre a criação de um mercado de energia Sul Americano. O presidente executivo da entidade, Reginaldo Medeiros, lembra que esse tema já foi debatido no passado ainda na constituição do Mercosul. A ideia, explica ele, envolve a criação de um comercializador de fronteira que conhece as regras de dois mercados que são conectados fisicamente e mediante a autorização governamental de ambos países pode atuar nesses mercados de forma simplificada. De acordo com a entidade, reduzir ou eliminar os entraves técnicos e regulamentares para que a energia pudesse circular livremente entre as fronteiras nacionais é um fator muito importante. Um mercado integrado na região poderia proporcionar benefícios por aumentar a concorrência no mercado, principalmente na geração e na comercialização. Para ler o texto da Carta aos candidatos na íntegra, clique aqui. (Agência CanalEnergia – 22.08.2018)

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4 Abraceel: Encontro com presidenciáveis é oportunidade para promover o mercado livre

Em evento na última terça-feira (21/08) com os presidenciáveis, a Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia) apresentou um documento intitulado “Carta aberta aos Candidatos”. A Associação aponta aos candidatos que a abertura do mercado aos consumidores está em linha com o princípio constitucional da livre concorrência, que garante a todos a possibilidade de escolha do seu fornecedor de energia elétrica, e que concretiza, de fato, um conceito simples de cidadania: o da liberdade de escolha de um produto que pode ser fornecido por centenas de diferentes fornecedores. Com tal providência, continua a associação, o consumidor continuará pagando, de forma regulada, pela infraestrutura e serviços oferecidos pela distribuidora a qual está fisicamente conectado, mas estará livre para escolher de quem compra sua energia, podendo optar, inclusive, por permanecer adquirindo eletricidade da própria distribuidora da qual hoje é obrigado a comprar. Com isso, poderá negociar com quem quiser e da forma que melhor lhe convier as condições de contratação de sua preferência, o que contribui para aumentar a competitividade do país na medida em que a concorrência estimula o aumento da eficiência, o que se traduz na a redução dos preços. Recorrer aos candidatos vem na esteira da declaração resultante do World Economic Forum de 2015 e 2017 onde, no tópico referente ao futuro da eletricidade, além da ênfase dada às energias renováveis, aponta que a abertura e a participação ativa dos consumidores no desenho dos mercados são características de mercados onde seus governos proporcionam segurança ao ambiente de investimentos, garantem a estabilidade de regras e ampliam a participação da sociedade nas decisões. Para ler o texto da Carta aos candidatos na íntegra, clique aqui. (Agência CanalEnergia – 22.08.2018)

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5 CCEE: ACL teve adesão de 726 consumidores em um ano

Corroborando a previsão de expansão, o mercado livre de energia elétrica registrou a adesão de 726 novos consumidores entre agosto de 2017 e julho de 2018. Com média de 60 migrações no período de um ano, a CCEE registrou também mais 303 pedidos de adesão em aberto, demonstrando a tendência de continuidade de aumento do segmento. Segundo a CCEE, a ampliação do mercado livre também provocou o maior número de adesões das comercializadoras. Em agosto de 2017, a instituição registrava 207 empresas, número que saltou para 239 no período de um ano (+ 15,5%). Atualmente, 36 pedidos estão em andamento para habilitação de comercializadores. Com os números registrados neste período, a Câmara de Comercialização possui atualmente 5.544 consumidores no mercado livre, sendo 4.669 consumidores especiais e 875 consumidores livres. (Agência CanalEnergia – 22.082018)

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6 Deputado critica postura do governo brasileiro sobre fornecimento de energia venezuelano para RR

O coordenador da comissão externa da Câmara que acompanha a questão da imigração venezuelana, Carlos Andrade, do PHS de Roraima, avalia que o governo federal não vem agindo para contornar a pouca infraestrutura que as cidades de fronteira têm para receber os refugiados. O deputado diz que o presidente Michel Temer já esteve duas vezes em Roraima para verificar a situação, mas nada mudou Carlos Andrade: O abastecimento de energia elétrica, 80% da energia do estado de Roraima é suprida pelo complexo de Guri, uma linha de transmissão que vem da Venezuela. O governo venezuelano não tem dinheiro para comprar alimentos lá. Eles vão fazer a manutenção da linha que eles têm? Não vão. Não estão fazendo. Nós temos apagões direto aqui na capital. (Agência Câmara – 22.08.2018)

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Empresas

1 FGV: Estudo destaca forte presença de capital estrangeiro nas aquisições de empresas do S.E Brasileiro

O setor elétrico brasileiro registrou mais de 15 operações de fusões e aquisições desde 2016, que totalizaram quase R$ 86,2 bilhões em valor de empresa. Desse total, 95,2% - ou R$ 80,5 bilhões representam aquisições de origem estrangeira. Ainda sobre o total, estrangeiras estatais responderam por 81,3%, seguidas por estrangeiras privadas (13,9%). Companhias privadas nacionais preencheram apenas 2,2% desse valor. O restante é relativo à participação de parcerias entre empresas privadas nacionais e estrangeiras. Os dados fazem parte de estudo inédito elaborado pelo Grupo de Economia da Infraestrutura & Soluções Ambientais da FGV e que será lançado hoje, 23 de agosto, em São Paulo. O estudo busca alertar o governo sobre a necessidade de adotar regras para evitar concorrência desleal nos processos de fusão e aquisição e garantir a qualidade do serviço, quando se discute uma possível privatização da Eletrobras, maior companhia de energia elétrica da América Latina, responsável por um terço do parque gerador e por metade do sistema de transmissão do Brasil. (Valor Econômico – 23.08.2018)

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2 FGV: Falta de competitividade do capital nacional chama atenção em estudo sobre aquisições do S.E brasileiro

O estudo inédito elaborado pelo Grupo de Economia da Infraestrutura & Soluções Ambientais da FGV e que será lançado em São Paulo hoje, 23 de agosto, traçou um panorama concorrencial do S.E. brasileiro, analisando as operações de fusões e aquisições nos últimos dois anos, concluiu que existe um diferencial relevante de custo de capital nos processos concorrenciais no setor. "Chama atenção o fato de empresas nacionais terem dificuldades de ter essa competitividade no mercado", destacou Oliveira. Segundo ele, esse desequilíbrio ocorre por dois motivos. O primeiro é o elevado custo de capital próprio das empresas brasileiras. O outro é o potencial de subsídios governamentais estrangeiros que reduzem artificialmente o custo de capital de competidores internacionais. "Não estamos discutindo aqui em abstrato. Há pela frente uma agenda de privatização. Sabemos a dificuldade que a Eletrobras tem para manter o nível de investimentos e o ônus que seria sobre o Tesouro não privatizar a Eletrobras. A grande questão não é se deve privatizar, mas como privatizar, garantindo competitividade, transparência e igualdade de condições na disputa dos certames", disse Gesner Oliveira, professor da FGV responsável pelo estudo e sócio da consultoria GO Associados. “É urgente criar condições competitivas para que (...) empresas nacionais possam participar em condições de igualdade", disse o especialista. (Valor Econômico – 23.08.2018)

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3 Shell avalia ativos em geração eólica da Eletrobras

A petroleira anglo-holandesa Shell avalia a possibilidade de participar do leilão de venda de fatias minoritárias da Eletrobras em SPEs de geração de energia eólica. "Nosso time está olhando. Estamos olhando alternativas, sim, em várias áreas", afirmou ontem o presidente da Shell no Brasil, André Araujo, ao ser questionado por jornalistas. A possibilidade de investir em energia eólica no país faz parte do plano de transição energética em desenvolvimento pela Shell. O Brasil está incluído em um grupo de dez países que a petroleira listou no projeto principal de transição energética. Dentro dessa estratégia, a petroleira avalia oportunidades nas áreas de gás natural e geração de energia eólica e solar no Brasil. Questionado sobre a possibilidade de a Shell participar do próximo leilão A-6, na próxima semana, com projetos eólicos ou como fornecedora de gás natural para alguma nova térmica, o executivo disse que a companhia está "olhando" os leilões. Dentro dessa estratégia, no ano passado, a Shell estreou indiretamente em um leilão de energia, como potencial fornecedora de gás natural para a UTE Vale Azul II, em Macaé, no RJ, que venceu o leilão A-6 de 2017. Além disso, a petroleira também criou uma empresa comercializadora de energia no país. (Valor Econômico – 23.08.2018)

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4 Shell: Brasil tem uma posição bem singular porque já tem 40% de sua matriz renovável

O cenário traçado pela Shell no plano de transição energética da empresa projeta que as energias renováveis irão superar as fósseis em 2050. A projeção é de que o petróleo tenha seu pico em 2025 e o gás natural em 2030. Wim Thomaz, consultor-chefe de Energia da Shell, destacou que o Brasil terá um papel muito importante no processo de transição energética mundial, tendo em vista sua atual participação nos segmentos de biomassa e biocombustíveis. Na sua avaliação a tendência é de que as exportações destes energéticos no Brasil devam superar os volumes de óleo cru. “O Brasil tem uma posição bem singular porque já tem 40% de sua matriz renovável, enquanto o resto do mundo tem 20%, e pode escolher em que direção quer ir”, avaliou Thomas. (Brasil Energia – 22.08.2018)

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5 Cesp: Fundo soberano de Singapura avalia leilão da companhia estatal

O GIC (Fundo soberano de Singapura, em português) está interessado no leilão de privatização da elétrica paulista Cesp, agendado pelo governo de São Paulo para 2 de outubro, disse nesta quarta-feira, 22 de agosto, uma fonte com conhecimento das conversas. Executivos do GIC no Brasil chegaram a participar de uma reunião na Cesp para ter mais informações sobre a companhia e o processo de desestatização, em uma comitiva que contou ainda com representante do banco de investimentos Itaú BBA, ainda de acordo com a fonte, que falou sob a condição de anonimato por não ter autorização para conversar com jornalistas. A Cesp opera 1,65 GW em hidrelétricas em São Paulo, e a maior parte da capacidade é da usina Porto Primavera. O governo federal vai cobrar um bônus de outorga de R$ 1,37 bilhão no leilão de privatização da Cesp, em troca de uma já acertada renovação por 30 anos da concessão de Porto Primavera. Em paralelo, o governo paulista definiu um preço mínimo de R$ 14,30 por papel para suas ações na Cesp, ou cerca de R$ 1,66 de reais por toda a fatia estatal na companhia. (Folha de São Paulo – 22.08.2018)

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6 Cesp: Squadra Investimentos estuda situação da estatal antes do leilão

A Squadra Investimentos, acompanhada de um representante da VLB Engenharia, participou de uma reunião na Cesp a respeito do processo de privatização da companhia paulista, empresa de engenharia de projetos e consultoria com experiência no setor de energia hidrelétrica, disse uma fonte. A Cesp opera 1,65 GW em hidrelétricas em São Paulo, e a maior parte da capacidade é da usina Porto Primavera. O governo federal vai cobrar um bônus de outorga de R$ 1,37 bilhão no leilão de privatização da Cesp, em troca de uma já acertada renovação por 30 anos da concessão de Porto Primavera. Em paralelo, o governo paulista definiu um preço mínimo de R$ 14,30 por papel para suas ações na Cesp, ou cerca de R$ 1,66 de reais por toda a fatia estatal na companhia. (Folha de São Paulo – 22.08.2018)

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7 Copel tem 20% de energia descontratada para enfrentar GSF

A Copel está descontratada em 20,8% do seu total de energia assegurada para o ano de 2018 que é atualmente de 1.977 MW médios. Esse é o patamar que a empresa trabalha para se proteger do déficit de geração hídrica ante as perspectivas do GSF. Para o ano que vem o mesmo patamar encontra-se em aberto e deverá ser mantido nesse mesmo nível, pois segundo a empresa as condições dos reservatórios não se mostram, neste momento, muito melhores do que em 2018. Esse é o volume de energia que a empresa tem como estratégia deixar como hedge (barreira) para se proteger do risco hidrológico. Mesmo no ano que vem quando sua garantia física aumentará para 2.151 MW médios, a meta da empresa é deixar esse volume em aberto para enfrentar eventuais flutuações do GSF. O que sobrar, a empresa liquida no mercado de curto prazo. A empresa seguiu a estratégia de alocação de energia mais conservadora e alinhada com a maioria das empresas do setor em concentrar a sazonalização no segundo semestre quando o PLD está mais elevado. Com esse hedge a empresa evita a necessidade de recorrer ao MCP para recompor seu lastro ao PLD que vem se mantendo no teto regulatório nas últimas semanas. (Agência CanalEnergia – 22.08.2018)

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8 Copel se sente confortável para enfrentar o risco hidrológico com margem atual de energia descontratada, diz superintendente

De acordo com o superintendente de Mercado de Capitais da Copel, Artur Pessuti, os 20,8% de energia descontratada representam o nível atual que a Copel considera confortável para enfrentar o risco hidrológico. A partir de 2020, a empresa apresenta um declínio no volume de energia contratada, até porque a maioria de sua produção é destinada ao mercado livre. Está em 41,4% sem contratos, em 65,5% em 2021 e em 79,5% em 2022. Apenas 12,4% da geração destina-se ao ACR. “As premissas que utilizamos indicam déficit de geração ano que vem, por isso mantivemos os 20%. Já nos demais ainda há pouca liquidez e se esperamos mais um pouco conseguimos vender essa energia a um preço melhor. Vamos reduzir essa energia disponível ao longo do ano de 2019, mas é provável que ao final do ano que vem tenhamos em 2020 20% disponível como hedge ao GSF”, explicou ele em encontro com analistas e investidores realizado pela Apimec-SP. (Agência CanalEnergia – 22.08.2018)

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9 Copel estima economia de R$ 200 milhões com Programa de Demissão Voluntária

A Copel informou nesta quarta-feira, 22 de agosto, em reunião com analistas e investidores que pode ter uma economia de R$ 200 milhões em seu resultado ebitda caso os 610 funcionários elegíveis ao Programa de Demissão Voluntária (PDV) da empresa optem por aderir à medida. De acordo com o superintendente de Mercado de Capitais da estatal paranaense, Artur Pessuti, essa economia iria diretamente para o resultado operacional da empresa, que dessa forma, seria elevado ao nível próximo de seu ebitda regulatório potencial que é de cerca de R$ 509 milhões a cada semestre. “A nossa maior despesa depois dos custos não gerenciáveis está na linha pessoal de nosso balanço e que ficou em R$ 363 milhões no fechamento de junho. Com essas demissões alcançaríamos o indicador potencial, mas hoje a realidade é que está 29% abaixo do que poderia alcançar”, destacou Pessuti. (Agência CanalEnergia – 22.08.2018)

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10 Copel: Maior rigidez de exigências de retorno de projetos ajudaria caixa da empresa

Além do Programa de Demissão Voluntária (PDV), que geraria uma economia de R$ 200 milhões aos cofres da Copel, outra forma de melhorar os resultados da companhia seria através da alteração da exigência de retornos nos projetos, destacou Artur Pessuti, super de Mercado de Capitais da estatal paranaense. De acordo com Pessuti, a fase em que a Copel arrematava projetos em leilões com taxas de retorno "questionáveis" ficou para trás, entre 2011 e 2013, quando a estatal estava sob outra gestão. "A Copel entrou nos últimos leilões, mas não ganhou porque o nível de rentabilidade que aceitamos chegou no limite, foi ultrapassado", disse. Pessuti lembrou que essa atuação da empresa não ocorre mais. E continuou a defesa ao lembrar que desde 2014 a empresa entra apenas em projetos com rentabilidade mais elevada, a exemplo do chamado lote E com retorno na casa de 15% em transmissão. “A Copel nos últimos leilões entrou e não levou projetos porque o nível de rentabilidade não é mais aquele, temos aplicado disciplina de capital desde 2014”, destacou. (Valor Econômico – 23.08.2018 e Agência CanalEnergia – 22.08.2018)

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11 Copel mantém expectativa de realizar despacho na UTE Araucária nos próximos meses

A Copel afirmou que a sua expectativa é de que consiga ter pelo menos dois meses de despacho na UTE Araucária. Esse seria o melhor cenário para 2018 e se assemelharia ao ano de 2017. Em uma estimativa menos otimista a empresa apontou que a tendência seria de ter pelo menos um mês de despacho dessa usina. Mas que aguarda o despacho da Aneel fixando o CVU para a usina. “Temos um custo mínimo para despachar e estamos discutindo isso agora com a Aneel. Nos próximos dias acreditamos que poderemos ter o valor de CVU e despachar a usina. Há interesse de nossa parte e do país”, comentou o diretor de Finanças e de Relações com Investidores da empresa, Adriano de Moura. (Agência CanalEnergia – 22.08.2018)

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12 Celpe: ampliação da SE Imbiribeira

O sistema elétrico que supre a Região Metropolitana do Recife recebeu um importante reforço nesta quarta-feira, 22 de agosto: a conclusão do processo de ampliação e modernização da Subestação Imbiribeira (PE), que aumentará a confiabilidade na rede e a flexibilidade do sistema. A iniciativa contou com cerca de R$ 7 milhões de investimentos realizados pela Celpe, numa obra que atende ao crescimento da demanda por energia e beneficia aproximadamente 350 mil habitantes, em mais de 120 mil unidades consumidoras. Além do bairro da Imbiribeira, a subestação deve beneficiar diretamente outras localidades como Boa Viagem, Setúbal, Estância e trecho de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. Durante as obras de reforma e modernização, a Celpe realizou uma série de melhorias, como a instalação de 15 disjuntores de média tensão (13,8kV) e oito (08) de alta tensão (69kV). (Agência CanalEnergia – 22.08.2018)

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13 Corumbá Concessões usa drone para controlar reprodução de plantas aquáticas em UHE

A Corumbá Concessões substituiu o uso de imagens de satélite pelo monitoramento por drone do reservatório da hidrelétrica Corumbá IV, em Goiás. O equipamento tem sido usado para o acompanhamento da presença de plantas aquáticas (macrófitas), que são retiradas do lago da usina há 12 anos para evitar que elas se alastrem e cheguem até o local da captação de água para a geração de energia. O drone permite a obtenção de imagens aéreas de alta resolução e em tempo real dos rios que deságuam no lago, inclusive em locais de difícil acesso. Dessa forma, é possível acompanhar o aumento e a redução da quantidade de plantas no espelho d’água, o que ajuda em sua retirada. A Corumbá também usa um barco ceifador de tecnologia norte-americana, que tem permitido melhor resultado na extração das macrófitas. Essas plantas se reproduzem com rapidez e podem prejudicar a fauna aquática, ao reduzir o nível de oxigenação da água. (Agência CanalEnergia – 22.08.2018)

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Leilões

1 Aberta Audiência Pública para discutir proposta sobre receita teto de leilões de transmissão

A Aneel abriu Audiência Pública (AP) para discutir a receita teto para leilões de transmissão. A Agência propôs rever a atual metodologia de precificação, levando em conta referenciais de mercado sobre a proporção entre custo de capital próprio e custo do capital de terceiros. A proposta é utilizar a participação média do capital de terceiros na estrutura de capital dessas empresas para a definição regulatória da estrutura de capital. Deste modo, a estrutura de capital a ser definida pode ser atualizada a cada leilão de transmissão com os dados mais atuais. Em simulação para o caso de o leilão de transmissão ocorrer no final de 2018, a estrutura de capital calculada a partir da metodologia em audiência, com base em dados de junho de 2018, seria de 30%, ou seja, os capitais de terceiro representariam 30% da totalidade das fontes de financiamento para a projeção do fluxo de receitas dos projetos a serem licitados. (Aneel – 22.08.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registraram redução de 0,3% nos níveis em relação ao dia anterior, ficando com 30,5% da capacidade, segundo dados do ONS relativos à última terça-feira, 21 de agosto. A energia armazenada aponta 61.944 MW mês e a energia afluente ficou em 87% da MLT. Furnas funciona com 25,36% e a UHE São Simão registra 51,05%. A região Nordeste foi a única do país a não contar com alterações no volume do submercado, que se encontra com 33,2%. A energia armazenada afere 17.190 MW mês no dia e a ENA está em 35% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 29,95% de sua capacidade. No Sul os níveis caíram 0,2%, e o subsistema funciona com 39,2% do volume. A energia armazenada consta em 7.871 MW mês e a ENA segue em 33% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 39,32% da capacidade. Já o Norte do país contou com a maior diminuição do dia, de 0,5%, deixando os reservatórios com 57,9% da capacidade. A energia armazenada aponta 8.705 MW mês e a energia permanece em 72% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de armazenamento de 79,57%. (Agência CanalEnergia – 22.08.2018)

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2 CCEE: Mercado livre registra adesão de 726 novos consumidores em um ano

Em constante expansão, o mercado livre de energia elétrica registrou a adesão de 726 novos consumidores entre agosto de 2017 e julho de 2018. Com média de 60 migrações no período de um ano, a CCEE registra mais 303 pedidos de adesão em aberto, demonstrando a tendência de continuidade de aumento deste segmento. Durante o mês de julho, 60 empresas efetivaram sua migração para o mercado livre, sendo 53 consumidores especiais, ou seja, cargas com demanda de energia entre 500 kW e 3.000 kW. Outros sete consumidores livres com consumo acima de 3.000 kW também aderiram. A ampliação do mercado livre também provocou o maior número de adesões de comercializadoras, que atuam na venda de energia para os consumidores livres e especiais. Em agosto de 2017, a CCEE registrava 207 empresas, número que saltou para 239 no período de um ano (+ 15,5%). Atualmente, 36 pedidos estão em andamento para habilitação de comercializadores. Com os números registrados neste período, a Câmara de Comercialização possui atualmente 5.544 consumidores no mercado livre. (CCEE – 22.08.2018)

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Energias Renováveis

1 Aneel: Engie tem aval para iniciar operação comercial de EOLs na Bahia

A Engie Brasil Energia, controlada pelo grupo francês Engie, recebeu autorização para iniciar a operação comercial de dois parques eólicos na Bahia que somam um total de cerca de 60 MW em capacidade instalada, segundo despacho da Aneel no Diário Oficial da União desta quarta-feira. A autorização é para os parques Campo Largo III e Campo Largo IV, ambos no município baiano de Santo Sé. Ambos os empreendimentos tiveram a produção vendida pela Engie a distribuidoras de energia no leilão A-5 de 2014. Como os contratos de suprimento do certame têm início em janeiro de 2019, a antecipação deverá permitir à Engie uma geração de caixa adicional com a venda de energia no ACL. A Aneel também autorizou o início da operação comercial da UFV Verde Vale III, em Guanambi, na Bahia, com 14,3 MW em capacidade. O empreendimento pertence à Edena Energia. (Reuters – 22.08.2018)

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2 Comerc: Teresina tem a melhor taxa de retorno para GD solar

Levantamento realizado pela Comerc indica que a capital piauiense, Teresina, é o município com o payback mais rápido para investimentos e micro ou minigeração solar: de 2,86 anos para consumidores de baixa tensão, atendidos pela Cepisa. Na outra ponta, o retorno mais lento, de 8,21 anos, é projetado para clientes da alta tensão da EletroAcre, na cidade de Rio Branco. “Em qualquer caso, estamos falando de um investimento interessante, visto que a vida útil dos módulos fotovoltaicos é de 25 anos em média. Ou seja, depois do tempo de retorno do investimento, o consumidor poderá usufruir de uma energia gratuita por todo o restante do tempo de vida do projeto”, ressalta Marcel Haratz, diretor da Comerc Solar. Segundo o Índice Comerc Solar de agosto, as capitais em que o investimento tem melhor retorno na baixa tensão são, ainda, Manaus, na região da distribuidora Amazonas, com 3 anos e Campo Grande, na região da Energisa MS, com 3,07 anos. Na alta tensão, usada por grandes consumidores de energia, as capitais de melhor payback são Manaus (4,26 anos), na região da distribuidora Amazonas, Brasília, na área da distribuidora CEB (4,45 anos) e, mais uma vez, Teresina, na área da Cepisa (4,61 anos). Atualmente, a geração solar distribuída ultrapassa os 300 MW de capacidade instalada no Brasil. No entanto, o potencial de geração de energia solar pelo próprio consumidor no país é, com as tecnologias atuais de 164 GW, segundo a EPE. (Brasil Energia – 22.08.2018)

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3 CCEE: Geração solar tem crescimento considerável em relação a 2017

Embora ainda tenha uma participação pequena na matriz elétrica brasileira, a geração solar fotovoltaica já começa a aparecer nos gráficos de geração por fonte, ao menos na região Nordeste. De janeiro a julho deste ano, a fonte entregou 284 MW médios para o sistema, de acordo com o ONS. No ano passado, em igual período, a fonte representou 0,2% da geração na região, com 15 MW médios. Considerando todo o SIN, a geração solar correspondeu a 0,4% da geração de janeiro a julho, com 287 MW médios. De acordo com a CCEE, a capacidade instalada da fonte solar fotovoltaica chegou a 1.347,4 MW ao final de junho, quando 55 unidades geradoras cadastradas na câmara estavam em operação comercial. Em 2017, havia 17 plantas em atividade, com um total de capacidade instalada de 278,6 MW. (Brasil Energia – 22.08.2018)

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4 BNDES vai lançar financiamento de energia renovável para empresas

O BNDES quer dobrar o financiamento a projetos de microgeração de energia renovável. No fim do mês, o banco lançará a linha Finame Energias Renováveis, voltada para empresas, com orçamento inicial de R$ 1 bi. Paralelamente, negocia a liberação de mais R$ 208 mi do Fundo Clima, para pessoas físicas. Com o barateamento das placas fotovoltaicas, a energia solar responde pela maioria dos sistemas de geração distribuída. Segundo o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, o crédito é fundamental para o aumento do número de conexões, pois o elevado investimento inicial na instalação inibe a demanda por parte de pessoas físicas e pequenas empresas. Como os sistemas de GD reduzem o gasto com a conta de luz, quem tem acesso a crédito pode pagar as parcelas do financiamento com o dinheiro economizado. Por isso, a Absolar comemorou quando o BNDES anunciou, no início de junho, que havia mudado as regras do subprograma Máquinas e Equipamentos Eficientes do Fundo Clima, para aceitar também pedidos de pessoas físicas. Só que, em 45 dias, o banco de fomento recebeu 130 pedidos e foi obrigado a suspender a chegada de novos projetos. (O Estado de São Paulo – 22.08.2018)

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5 Domínio Solar entrega o maior sistema de microgeração solar em supermercados

O setor supermercadista brasileiro acaba de receber a maior usina solar do segmento. O empreendimento foi inaugurado no Condor América Joinville, em SC, no dia 31 de julho. Projetada e executada pela Domínio Solar, a usina conta com 1.680 módulos solares fotovoltaicos na cobertura da loja, capazes de gerar 780 mil kWh por ano e contribuem para a redução da emissão de de 230 toneladas de CO2 por ano. Este já é o 3º projeto realizado pela Domínio Solar para a rede Condor. Um dos exemplos é a unidade Santa Quitéria, localizado em Curitiba, que utiliza 1.422 módulos solares na cobertura da loja. A economia tem sido grande, com uma geração solar total acima de 113 mil kWh e redução da emissão de 86 toneladas de CO2 desde a homologação do projeto solar. A empresa presta assessoria desde o projeto arquitetônico, passando pelos projetos de engenharia e instalação do sistema completo. Com trabalhos implantados em sete estados da federação, a companhia projeta um incremento de 300% em 2018. (Agência CanalEnergia – 22.08.2018)

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Economia Brasileira

1 Caged: Saldo de julho é positivo em 47 mil vagas

O mercado de trabalho brasileiro criou 47.319 vagas com carteira assinada em julho. Dessa forma, o país voltou a gerar empregos após a retração registrada em junho. O resultado veio melhor que o estimado por analistas e representa o melhor julho em seis anos. Os números são do Caged, divulgado pelo Ministério do Trabalho, e estão sem ajuste - ou seja, não consideram informações entregues fora do prazo. O saldo de julho é resultado de 1.219.187 admissões e 1.171.868 desligamentos. Com o resultado de julho, o país volta ao movimento de criação de vagas observado nos primeiros cinco meses do ano. Considerando os dados sem ajuste, foram criadas 77.822 vagas em janeiro, 61.188 em fevereiro, 56.151 em março, 115.898 em abril e 33.659 em maio antes do fechamento de 661 postos em junho. O resultado de julho é o melhor desde 2014, quando foram criadas 142.496 vagas. Em 2015 e 2016 houve corte de vagas. No acumulado do ano, já considerando dados com ajustes (exceto julho, que ainda não tem dados atualizados), o saldo está positivo em 448.263 empregos - quase quatro vezes o registrado em igual período do ano passado. (Valor Econômico – 23.08.2018)

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2 CNI: Indústria elevou produção e utilização em julho

A sondagem mensal realizada pela CNI mostra que o setor aumentou a produção e diminuiu a ociosidade em julho. Ao mesmo tempo, porém, acumulou estoques indesejados, e o nível de emprego continuou a cair, mas de forma menos intensa. De acordo com o levantamento, o índice de evolução produção industrial passou de 50,8 pontos, em junho, para 52,2 pontos, no mês passado, o que significa que a atividade segue em recuperação gradual. O aumento de produção é comum nesse período, segundo a CNI, já que o 2º semestre é um período de maior atividade industrial. No mesmo período do ano passado, a produção marcou 50,5 pontos, com alta de 2,8 pontos em relação a junho de 2017. Não foi só a produção que subiu. Houve também aumento no porcentual médio de Utilização da Capacidade Instalada (UCI), que ficou em 68% em julho, ante 66% em junho, ou seja, o setor ficou menos ocioso no mês passado. O índice de evolução dos estoques ficou em 50,4 pontos, muito próximo da linha divisória, mostrando que não houve variação significativa. Mas o índice de nível de estoque efetivo em relação ao planejado passou de 50,4 em junho para 50,8 pontos em julho, o que aponta leve acúmulo de estoques indesejados. Já o indicador de evolução do número de empregados ficou em 48,5 pontos em julho, muito próximo ao registrado nos dois últimos meses (48,3 pontos em maio e 48,1 pontos em junho). Como o índice encontra-se abaixo dos 50 pontos, indica queda do emprego industrial no período. (Valor Econômico – 23.08.2018)

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3 IBGE atualiza série da Pnad para incorporar estimativa populacional

O IBGE vai divulgar no início do próximo ano uma série histórica atualizada de estatísticas do mercado de trabalho da Pnad Contínua. A série, que teve início em 2012, está sendo revista, levando em conta as novas estimativas de população do órgão divulgadas em julho. Segundo Maria Lúcia Vieira, gerente da Pnad Contínua, a tendência é sejam feitos ajustes nos montantes de trabalhadores ocupados e desempregados, além da população em idade ativa (14 anos ou mais de idade). “Não deve mudar a tendência verificada no período, apenas o quantitativo”, disse a pesquisadora do IBGE, sem dar a dimensão do tamanho do ajuste. A revisão não deve provocar mudanças na taxa de desemprego do país. Isso porque, segundo Maria Lúcia, tanto o numerador (desempregados) quanto denominador (força de trabalho) devem ser ajustados na série histórica. A Projeção de População do IBGE, divulgada em 25 de julho, atualizou estimativas demográficas divulgadas pelo órgão em 2013. Ambas estimativas baseiam-se no Censo Demográfico de 2010 e outros indicadores conhecidos a cada ano, como as taxas de fecundidade e mortalidade, além dos fluxos migratórios. A nova projeção teria tido ainda referência na contagem da população de 2016, mas esta foi cancelada por motivos orçamentários pelo IBGE. As novas projeções divulgadas em julho trouxeram mudanças, por exemplo, no tamanho total da população em idade ativa (14 anos ou mais de idade). A atual projeção é de 159,4 milhões de pessoas nessa faixa etária em 2014, ou seja, 1,1 milhão de pessoas a mais do que o anteriormente estimado. (Valor Econômico – 22.08.2018)

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4 IBGE: Alimentos abrandam e energia exerce pressão no IPCA-15

Após pressionar a inflação nos últimos meses por causa da greve dos caminhoneiros, os preços de alimentos desaceleraram fortemente e os dos combustíveis tiveram queda em agosto pelo segundo mês seguido, mostra o IPCA-15, divulgado hoje (23) pelo IBGE. Os preços dos combustíveis cederam 1,32% - a segunda baixa seguida. Houve recuo no preço médio do etanol (-5,80%), do óleo diesel (-0,50%) e da gasolina (-0,40%), informou o IBGE. Com reajustes de tarifas de energia elétrica, especialmente em São Paulo, a conta de luz foi novamente a principal fonte de pressão sobre o IPCA-15, que, em agosto, subiu 0,10%. A energia elétrica residencial ficou 3,59% mais cara no mês, acrescentando 0,14 ponto percentual ao IPCA-15. Foi o maior impacto individual sobre a prévia da inflação de agosto. Dos reajustes que influenciaram a alta da conta de luz, o destaque foi o da região metropolitana de São Paulo. A Aneel autorizou a Eletropaulo a elevar a tarifa de energia em 15,84% a partir de 4 de julho. Em agosto, a conta de luz ficou 7,84% mais cara em São Paulo. Em Belém, por sua vez, houve reajuste de médio de 12% para a concessionária local, que provocou um aumento de 0,72% na conta de luz na prévia da inflação de agosto. (Valor Econômico – 23.08.2018)

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5 FGV: Expectativa de inflação dos consumidores é a maior desde fim de 2017

A expectativa dos consumidores brasileiros para a inflação nos próximos 12 meses aumentou pelo segundo mês consecutivo, de 5,4% em julho para 5,7% em agosto. É o maior nível desde dezembro de 2017, informa a FGV. Na comparação com o mesmo período em 2017, houve recuo de 0,6 ponto percentual na expectativa. Na distribuição por faixas de inflação, em agosto, 56,3% dos consumidores projetaram valores dentro dos limites de tolerância (3%-6%) da meta de inflação de 4,5% estabelecida pelo CMN para este ano. A proporção de consumidores indicando valores abaixo do limite inferior (3%) recuou de 14% em julho para 8,2% em agosto. A frequência de previsões acima do limite superior (6%) aumentou de 34% para 35,5%, a maior nos últimos seis meses. A expectativa de inflação avançou em todas as faixas de renda, com destaque para as famílias com renda até R$ 2.100, que elevaram a projeção em 0,5 ponto percentual, para 6,3%. Para as famílias com renda acima de R$ 9.600,00 a expectativa foi para 5%, o maior nível desde setembro de 2017 (5,1%). (Valor Econômico – 23.08.2018)

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6 FGV: IPC-S desacelera alta para 0,10% na terceira prévia de agosto

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,10% na 3ª quadrissemana de agosto, após se situar em 0,19% na medição anterior, informa a FGV. Das oito classes de despesa componentes do índice, a maior contribuição partiu do grupo Habitação (0,71% para 0,49%), em que a alta da conta de luz suavizou de 2,55% para 0,94%. Transportes mudaram de rumo entre a segunda e a terceira leitura de agosto (0,05% para -0,15%) e Alimentação seguiu no campo negativo (-0,07% para -0,09%). Abrandaram o ritmo de alta Comunicação (0,34% para 0,17%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,31% para 0,29%). Em contrapartida, reduziram o ritmo de queda Educação, Leitura e Recreação (-0,23% para -0,17%) e Vestuário (-0,50% para -0,49%). Despesas Diversas subiram mais, indo de 0,25% para 0,44% de aumento. O IPC-S é calculado a partir dos preços calculados em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre e Brasília. (Valor Econômico – 23.08.2018)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 22 sendo negociado a R$ 4,0529, com variação de +0,23% em relação ao início do dia. Hoje (23) começou sendo negociado a R$4,0627 - com variação de +0,24% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 10h30 no valor de R$4,0600 variando -0,07% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 22.08.2018 e 23.08.2018)


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Biblioteca Virtual do SEE

1 ABRACEEL. “Carta aberta aos candidatos A Energia do Futuro é Livre!”. Abraceel. Brasília, agosto de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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