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IFE: nº 4.621 - 22 de agosto de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel: Nova regra altera penalidade por falha de suprimento para térmicas
2 Alteração na penalidade para falha de suprimento para térmicas torna leilão de geração mais atrativo
3 Aneel concede isenção de penalidade para transmissoras afetadas por greve de caminhoneiros
4 Aneel arquiva três projetos de grandes de hidrelétricas por não apresentarem estudos de viabilidade
5 Abraceel: Preço da tarifa é o principal motivo para que consumidor prefira migrar para mercado livre
6 Abraceel abre espaço para presidenciáveis debaterem sobre o setor elétrico brasileiro
7 Debate na Abraceel: Candidata a vice-presidência, Katia Abreu (PDT) admite preocupação com mercado livre
8 Debate na Abraceel: Eduardo Jorge (PV) manifestou apoio a expansão das fontes renováveis e a retomada de programa nuclear
9 Debate na Abraceel: Vice de Álvaro Dias (Podemos) promete reduzir as tarifas de energia e acabar com MME
10 Debate na Abraceel: João Amoedo (Novo) reforça postura liberal para o setor elétrico e diz que não cabe ao Estado gerar ou distribuir energia
11 Debate na Abraceel: Representando o PT, Maurício Tolmasquim, cita avanços no setor durante governo do partido e foco no GSF
12 Liberada para testes unidade geradora de 1,5 MW da PCH Verde 8 em GO
13 Artigo de Jean Carlo Albino (consultor): “Ainda o varejista: uma alternativa ‘de mercado’”.
14 Artigo de Marcelo L. Lima (Greenpeace Brasil): “Leilão de carvão é um retrocesso”
15 Entrevista com Herbert Nascimento (K2 Management): “Tendências e novos riscos para geração eólica”

Empresas
1 Eletrobras aprova edital de venda de R$ 3,1 bilhões em participações em SPEs
2 Amazonas Distribuidora: Processo de desverticalização é aprovado pela Aneel
3 Ceal: Saída para leilão de distribuidora está com Planalto, diz governo de Alagoas
4 Eletropaulo: Proposta quer suspender decreto que incluiu empresa em PND
5 Gestora GTIS planeja investir R$ 400 mi em renováveis e infraestrutura no Brasil
6 CPFL Energia: Interesse na Cesp pode não ser grande, deu a entender CEO
7 ISA Cteep assina acordo de cooperação técnica com USTDA
8 EPB: Reajuste médio de 15,73% entrará em vigor em 28/8

9 Cemar: Aneel aprova reajuste médio de 16,94%

10 Elektro: Reajuste tarifário de 24,42% é aprovado pela Aneel

11 João Cesa: Aneel autoriza reajuste tarifário de 8,66%

12 Forcel: Aprovado reajuste tarifário de 29,86% entrará em vigor 26/8

13
Forcel: Fatores extraordinários foram responsáveis pelo forte reajuste tarifário
14 Cooperaliança: Reajuste tarifário de 14,38% é aprovado Aneel

15 Celg: Audiência pública de revisão tarifária da Celg será realiza nesta quinta-feira

16 Neoenergia inicia ampliação da SE Fernão Dias, que reforçará SIN

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Consumo de eletricidade no Brasil sobe 1,8% na 1ª quinzena de agosto, diz CCEE
3 Distribuidoras reportam alta no consumo no 2º tri

Inovação
1 EPE: estudo sobre potencial energético de resíduos florestais e da industrialização da madeira
2 Bureau Veritas passa a inspecionar ativos de energias renováveis com drones
3 BYD entrega os primeiros caminhões elétricos para a Corpus Saneamento

Meio Ambiente
1 Eletrobras: Reunião esboça licenciamento ambiental de Linhão Manaus-Boa Vista

Energias Renováveis
1 ONS: Fonte eólica atendeu quase 100% da demanda de energia do NE no domingo

Gás e Termelétricas
1 Distribuidoras de gás do NE e Sul realizam chamada pública por novos contratos de suprimento
2 Aneel: Autorizada operação comercial de 11 MW térmicos em SP
3 EPE apresenta estudo sobre utilização de lixo urbano para produção de biometano
4 Eletrobras espera definição sobre Angra 3 até final do ano

Economia Brasileira
1 FGV: Confiança da indústria recua em agosto
2 Royalties do petróleo puxam arrecadação pública

3 BNDES antecipa R$ 30 bi ao Tesouro
4 Serasa: níveis recordes de inadimplência do consumidor mantidos no 2º tri
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Geração à carvão deve cair, apesar do apoio de Trump
2 PSR: Entregue novo modelo de planejamento energético para Costa Oeste dos EUA

Biblioteca Virtual do SEE
1 ALBINO, Jean Carlo Campos. “Ainda o varejista: uma alternativa ‘de mercado’”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 10 de agosto de 2018.
2 LATERMAN, Marcelo Lima. “Leilão de carvão é um retrocesso”. Valor Econômico. São Paulo, 22 de agosto de 2018.

3 NEVES, Lívia. “Entrevista com Herbert Nascimento (K2 Management): ‘Tendências e novos riscos para geração eólica’”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 21 de agosto de 2018.

4 EPE. “Nota Técnica DEA 019/2018: Estudo sobre a Economicidade do Aproveitamento dos Resíduos Sólidos Urbanos em Aterro para Produção de Biometano”. EPE. Brasília, agosto de 2018.

5 EPE. “Nota Técnica EPE 17/18: Potencial Energético de Resíduos Florestais do Manejo Sustentável e de Resíduos da Industrialização da Madeira”. EPE. Brasília, julho 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel: Nova regra altera penalidade por falha de suprimento para térmicas

A Aneel aprovou a proposta de alteração da penalidade por falha no suprimento de combustível de termelétricas. A principal mudança na regra é associar o cálculo da penalidade ao preço do combustível (Custo Variável Unitário – CVU), ao invés do PLD, com reflexo positivo na precificação da energia negociada pelas térmicas em leilões. A nova regra se adapta às melhores práticas internacionais do setor de combustível e aumenta a atratividade dos empreendimentos termelétricos nos leilões. A penalidade para combustível líquido passa a ser 10% do valor do CVU da usina para o combustível não entregue, e para os demais (gás, GNL e carvão) o limite da sanção chega a 30% do CVU da usina, considerado as indisponibilidades apuradas ONS. O regulamento não se aplica às usinas termelétricas movidas a carvão mineral nacional beneficiárias da CDE, que possuem normativo específico, e às usinas com contratos de suprimento de combustível firmado antes de 2006, e sem alteração. (Aneel – 21.08.2018)

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2 Alteração na penalidade para falha de suprimento para térmicas torna leilão de geração mais atrativo

A proposta de alteração da penalidade por falha no suprimento de combustível de termelétricas aprovada pela Aneel traz mudanças de mercado para a fonte. A principal mudança na regra é associar o cálculo da penalidade ao preço do combustível (CVU), ao invés do PLD, com reflexo positivo na precificação da energia negociada pelas térmicas em leilões. Com essa definição, a penalidade máxima cai em média 7 vezes em relação à regra atual vinculada ao PLD, tornando o ambiente de negócios mais competitivo e gerando benefício tarifário ao consumidor, com a redução do preço da energia ofertada em leilões. A fonte térmica é responsável por 25% da matriz elétrica brasileira, e atua como fonte complementar à geração hídrica, e à intermitência das fontes solar e eólica. (Aneel – 21.08.2018)

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3 Aneel concede isenção de penalidade para transmissoras afetadas por greve de caminhoneiros

Foi atendido hoje (21/8), durante Reunião Pública da Diretoria da Aneel, pedido do ONS para que não ocorra o desconto de pagamento base das concessionárias de transmissão devido ao cancelamento de intervenções programadas em decorrência da greve dos caminhoneiros, que teve início em 21/5/18 e durou 10 dias. O art. 14 da REN nº 729/2016 prevê uma antecedência mínima para o cancelamento de intervenções programadas no sistema de transmissão, que, caso descumprida, implica em desconto sobre parcela do Pagamento Base da Função de Transmissão que deixou de ser desligada. Em sua decisão, a Agência considerou que além das dificuldades logísticas enfrentadas pelas concessionárias para realizar os trabalhos, os desligamentos trariam riscos desnecessários ao funcionamento do sistema em um momento grave de desabastecimento de outros insumos. (Aneel – 21.08.2018)

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4 Aneel arquiva três projetos de grandes de hidrelétricas por não apresentarem estudos de viabilidade

A Aneel arquivou três projetos hidrelétricos em razão da não apresentação dos estudos de viabilidade técnica e econômica pelas partes interessadas. Segundo despachos publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 21 de agosto, foram transferidos para condição de inativos os registros das UHS Salto Augusto Baixo (1.416 MW) e Salto Augusto Alto (3.509 MW), conferidos à EPE. Esse projetos estão localizados no rio Juruena, entre os estados do Mato Grosso e do Amazonas. Também foi transferido para condição de inativo o registro da UHE Ipueiras (480 MW), conferido à Eletronorte. O projeto está localizado no rio Tocantins, no estado de Tocantins. (Agência CanalEnergia – 21.08.2018)

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5 Abraceel: Preço da tarifa é o principal motivo para que consumidor prefira migrar para mercado livre

A edição 2018 da pesquisa Ibope Inteligência feita para a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) aponta um aumento no volume de consumidores que consideram trocar a sua fornecedora de energia ante o reportado no ano passado. Agora o indicador é de 69% ante 66%. O preço é apontado como o principal motivo que baliza esse desejo. Os resultados foram apresentados pela entidade durante evento que é realizado nesta terça-feira, 21 de agosto, em São Paulo, com presidenciáveis sobre o tema abertura do mercado de energia. O valor elevado da conta é apontado por 67% das menções. Em segundo lugar está a questão da qualidade do serviço com apenas 17% das respostas. Em terceiro lugar, com 12%, vem o desejo de utilizar as fontes limpas de geração como a eólica e a solar. A pesquisa apontou que 83% das pessoas ouvidas no país consideram a tarifa de energia cara ou muito cara no país. (Agência CanalEnergia – 21.08.2018)

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6 Abraceel abre espaço para presidenciáveis debaterem sobre o setor elétrico brasileiro

Proposições para a política energética do país ainda não são prioridade nos planos de campanha da maioria dos presidenciáveis. Pelo menos é o que foi possível avaliar no evento promovido, nesta terça-feira (21/8), em São Paulo, pela Abraceel. Como parte da campanha “A Energia do futuro é livre”, a associação abriu espaço para que os candidatos pudessem detalhar seus programas para o setor. A entidade havia, inclusive, obtido confirmação ou aceno de provável participação de oito deles. No entanto, quatro enviaram seus respectivos vices para representá-los, enquanto três – Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB) e Jair Bolsonaro (PSL) – não compareceram e sequer enviaram algum assessor que os orientam nessa área. João Amoedo, do Novo, foi o único a marcar presença. Assim, temas urgentes, como risco hidrológico, revisão de subsídios e abertura do mercado livre, foram tratados mais pontualmente e cederam lugar a assuntos de maior apelo, como a questão da alta das tarifas, privatização de estatais e geração distribuída. Com exceção de Paulo Rabello de Castro, vice de Álvaro Dias (Podemos), que apresentou um caderno de metas, os demais não adiantaram propostas ou soluções. Cada participante teve direito a 10 minutos para apresentar seus pontos de vista, além de mais 10 minutos para responder às questões que foram colocadas por representantes da Abraceel. (Brasil Energia – 21.08.2018)

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7 Debate na Abraceel: Candidata a vice-presidência, Katia Abreu (PDT) admite preocupação com mercado livre

A Abraceel promoveu nesta terça-feira (21/8), em São Paulo, um evento para debater o setor elétrico com os presidenciáveis. Como parte da campanha “A Energia do futuro é livre”, a associação abriu espaço para que os candidatos pudessem detalhar seus programas para o setor. Primeira a se apresentar, Katia Abreu, vice de Ciro Gomes, se mostrou sensível e interessada às questões do setor, porém, não conseguiu disfarçar o domínio parcial sobre os temas mais técnicos. Admitiu maior preocupação com o ritmo de abertura do mercado livre, tanto do ponto de vista do consumidor, que precisa ser esclarecido sobre os mecanismos de liberação, como do ponto de vista das distribuidoras, no que se refere ao risco de sobras contratuais elevadas em caso de maior aceleração das migrações. (Brasil Energia – 21.08.2018)

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8 Debate na Abraceel: Eduardo Jorge (PV) manifestou apoio a expansão das fontes renováveis e a retomada de programa nuclear

Nesta terça-feira (21/8), em São Paulo, a Abraceel, como parte da campanha “A Energia do futuro é livre”, promoveu um evento para que os presidenciáveis pudessem detalhar seus programas para o setor elétrico. Eduardo Jorge, vice de Marina Silva (Rede), passeou rapidamente sobre vários temas em sua apresentação, mas foi bastante assertivo em alguns pontos mais sensíveis ao setor. Prometeu rever subsídios e manifestou total apoio à expansão das fontes renováveis, destacando o grande potencial de geração de empregos. Disse que vê o gás natural como um combustível importante para permitir a transição de hidrocarbonetos poluentes para uma matriz mais limpa. Afirmou que a exploração de recursos hidrelétricos é importante, ao menos no caso de médios e pequenos aproveitamentos, e demonstrou não ver com bons olhos a retomada do programa nuclear e a conclusão das obras da usina Angra 3. Sobre o mercado livre, avaliou que a transição precisa ser feita com muito cuidado e devido preparo dos pequenos consumidores. (Brasil Energia – 21.08.2018)


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9 Debate na Abraceel: Vice de Álvaro Dias (Podemos) promete reduzir as tarifas de energia e acabar com MME

A Abraceel, como parte da campanha “A Energia do futuro é livre”, elaborou um evento em São Paulo, nesta última terça-feira (21/08), para que os candidatos à presidência da república pudessem detalhar seus programas para o setor. Com um discurso enfático e enérgico, Paulo Rabello de Castro, vice de Álvaro Dias, chegou a prometer que vai trabalhar para reduzir em, pelo menos, 10% as tarifas de energia até 2022. Também acenou com planos de desoneração e extinção de subsídios cruzados para acabar com a sobretaxação que afeta os consumidores – em especial, o setor industrial. Ele disse ainda que o BNDES retomará seu papel de fomento à infraestrutura em geral, até porque a ideia do partido é fazer com que o Brasil volte a crescer 5% ao ano e, para isso, o setor elétrico precisa estar preparado. Em relação à privatização de estatais, reprovou a forma como o governo Temer vem tocando a iniciativa e não poupou críticas à atuação das agências reguladoras. Acrescentou ainda que, provavelmente, o MME deverá deixar de existir, sendo suas responsabilidades agregadas a uma espécie de Ministério de Infraestrutura. (Brasil Energia – 21.08.2018)

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10 Debate na Abraceel: João Amoedo (Novo) reforça postura liberal para o setor elétrico e diz que não cabe ao Estado gerar ou distribuir energia

Em evento promovido pela Abraceel para apresentar programas de governo para o setor elétrico, nesta terça-feira (21/08), o empresário e candidato a presidência João Amoedo utilizou a maior parte do seu tempo para falar sobre a proposta política do seu partido. Reforçou ser amplamente favorável à livre iniciativa e livre concorrência. Explicou que apoia totalmente a abertura do mercado de energia, porque o consumidor precisa ter liberdade para escolher seu fornecedor. Na opinião dele, os preços precisam ser desindexados, dando espaço para a lei da oferta e procura, simplesmente. Amoedo também disse que apoia integralmente iniciativas de desregulamentação e que não cabe ao Estado cuidar de gerar e distribuir energia. Avaliou que, no atual cenário, as agências reguladoras não prestam um bom serviço à sociedade. (Brasil Energia – 21.08.2018)

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11 Debate na Abraceel: Representando o PT, Maurício Tolmasquim, cita avanços no setor durante governo do partido e foco no GSF

Em São Paulo, na última terça-feira, aconteceu o evento da campanha “A Energia do futuro é livre”, organizado pela Abraceel. Organizado para apresentar as propostas dos presidenciáveis para o setor elétrico, o evento contou com a participação de um dos principais mentores do programa de política energética dos governos Lula e Dilma, o ex-presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Representando o PT, ele foi o último a se apresentar e concentrou seu discurso – acompanhado de muitos números – numa retrospectiva das principais mudanças realizadas no setor desde que o PT assumiu o governo até 2016. Ele citou avanços na expansão da geração, com ênfase para a diversificação da matriz elétrica, destacando a consolidação da fonte eólica. Da mesma forma, lembrou da importância dos leilões de transmissão no crescimento da malha do SIN. Afirmou que, em caso de vitória do PT, a primeira providência será procurar resolver o impasse da disputa em torno da questão do risco hidrológico. (Brasil Energia – 21.08.2018)

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12 Liberada para testes unidade geradora de 1,5 MW da PCH Verde 8 em GO

A Aneel deu parecer positivo sobre a pequena central hidrelétrica denominada Verde 8, que poderá operar uma turbina de 1,5 MW em regime de testes. A PCH está localizada nos municípios de Santa Helena de Goiás, Acreúna e Turvelândia, ambos em Goiás. (Agência CanalEnergia – 21.08.2018)

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13 Artigo de Jean Carlo Albino (consultor): “Ainda o varejista: uma alternativa ‘de mercado’”.

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, o consultor do setor elétrico, Jean Carlo Albino, aborda o comercializador varejista, visando a necessidade de uma proposta de ajuste. Albino argumenta em favor de soluções ‘de mercado’: “partindo do fato de que o comercializador varejista não ‘emplacou’, o que fazer? Como garantir a expansão do ACL proporcionando modicidade de preços ao consumidor e segurança financeira aos vendedores de energia? Entendemos que a resposta não está em soluções regulatórias, sempre demoradas e complexas, mas em soluções ‘de mercado’”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.08.2018)

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14 Artigo de Marcelo L. Lima (Greenpeace Brasil): “Leilão de carvão é um retrocesso”

Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, Marcelo Laterman Lima, especialista em energia do Greenpeace Brasil, faz duras críticas a presença da matriz termelétrica a carvão no próximo leilão A-6 no fim de agosto. Segundo Marcelo, “são os leilões de energia nova que definem o futuro da matriz elétrica brasileira e, se depender das regras atuais, ela pode ficar ainda mais suja, cara e ineficiente. Enquanto o mundo mobiliza esforços pelo fim da queima de carvão mineral para eletricidade, nosso governo insiste em permitir sua expansão. No dia 31 ocorrerá o leilão A-6 para a contratação de projetos de geração de energia elétrica, com início de operação previsto para 2024 e, na contramão do mundo, duas novas usinas termelétricas a carvão poderão ser contratadas”. Marcelo conclui que, “se optarmos pelo caminho da soberania, eficiência e sustentabilidade, o carvão já não é uma opção, e uma matriz limpa e justa só será possível por meio de compromissos claros nesse sentido. Que tal começarmos por barrar a expansão da fonte de energia elétrica mais poluente do mundo?”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.08.2018)

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15 Entrevista com Herbert Nascimento (K2 Management): “Tendências e novos riscos para geração eólica”

Em entrevista ao Brasil Energia, o diretor administrativo da K2 Management, Herbert Nascimento, comenta sobre riscos percebidos especificamente para o setor eólico no Brasil. Segundo o entrevistado, o Brasil é beneficiado por condições meteorológicas que favorecem a estabilidade e planejamento da geração eólica. Devido o constante aperfeiçoamento tecnológico, é necessária que seja mantida a política de financiamentos dos novos projetos. Herbert destaca também a estratégia utilizada pelos agentes em adotar uma postura complementar de venda de energia, com uma parcela destinada à leilões de energia e outra ao mercado livre. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.08.2018)

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Empresas

1 Eletrobras aprova edital de venda de R$ 3,1 bilhões em participações em SPEs

A diretoria executiva da Eletrobras aprovou o edital de venda de 71 participações societárias que detém nas chamadas SPEs (Sociedades de Propósito Específico). O leilão está agendado para 27 de setembro na B3, a bolsa paulista. O preço mínimo para a venda dos ativos é de R$ 3,1 bilhões, segundo a estatal. As participações serão agrupadas em 18 lotes, dos quais dez são de empreendimentos de transmissão de energia e outros oito de geração eólica. A venda tem como objetivo levar a alavancagem financeira (relação entre dívida líquida e geração de caixa) da empresa a "patamares usualmente praticados pelo mercado", afirmou a Eletrobras, em comunicado ao mercado divulgado ontem, 21 de agosto. O leilão faz parte de um plano de venda de ativos desenvolvido pela gestão atual da companhia com o objetivo de reduzir seu endividamento, que já vem em queda. Ao fim de 2016, a dívida líquida da estatal era de cerca de R$ 23,4 bilhões, valor que caiu para R$ 20,3 bilhões no ano seguinte e, ao fim de junho, era de R$ 17,6 bilhões. (Folha de São Paulo – 21.08.2018)

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2 Amazonas Distribuidora: Processo de desverticalização é aprovado pela Aneel

A Diretoria da Aneel aprovou ontem, 21 de agosto, durante Reunião Pública, publicação de despacho que confirma o recebimento dos documentos exigidos para conclusão do processo de desverticalização da Amazonas Distribuidora (AmE). Durante a reunião também foi abordada a questão da cessão do contrato de gás firmado entre a Amazonas Energia e a Cigás, que estava dificultando o processo de desverticalização. Ficou garantido o repasse de eventuais diferenças de preço do contrato relativo ao transporte e o preço regulado da AmD para AmGT. Dessa forma, a Amazonas GT se responsabilizará pelas diferenças que eventualmente vierem a se verificar entre o preço provisório praticado no Contrato de Gás e o preço regulatório. A conclusão do processo de desverticalização também permitirá que a Amazonas Distribuidora continue recebendo os pagamentos referentes à Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC), sem os quais seria inviável manter a operação da empresa. A desverticalização consiste em separar as participações em empreendimentos de geração, transmissão e comercialização de energia alheias à concessão do serviço de distribuição. (Aneel – 21.08.2018)

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3 Ceal: Saída para leilão de distribuidora está com Planalto, diz governo de Alagoas

O governo do Alagoas e a União continuam negociando uma solução para destravar o leilão da Ceal. Segundo o secretário da Fazenda de Alagoas, George Santoro, há uma proposta na mesa e o governo estadual aguarda uma posição do governo federal. Ele não revelou detalhes sobre a proposição. A privatização da Ceal está suspensa por liminar concedida pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski, a pedido do governo alagoano. No centro da discussão está o valor atual entre R$ 1,5 bilhão e R$ 1,7 bilhão que o governo alagoano entende ainda ter a receber da União, pela transferência do controle da Ceal para a Eletrobras, em 1996. A quantia possibilitaria um abatimento da dívida do Estado com a União da ordem de 20%. Para a União, é importante solucionar o impasse relativo à Ceal no STF, para viabilizar o leilão da distribuidora. No próximo dia 30, está previsto o leilão das distribuidoras Ceron, Boa Vista Energia e Eletroacre. (Valor Econômico – 22.08.2018)

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4 Eletropaulo: Proposta quer suspender decreto que incluiu empresa em PND

A Câmara analisa o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 980/18, que pretende sustar decreto que autorizou a inclusão da Eletropaulo no Programa Nacional de Desestatização (PND). A proposta foi apresentada pela bancada do Psol, liderada por Chico Alencar (RJ). “A iniciativa do governo de colocar as ações no PND ocorre depois da compra da Eletropaulo pela italiana Enel, por R$ 5,55 bilhões”, lembram os parlamentares do PSOL, ressaltando que “a operação já tem aval do Cade, mas ainda depende de aprovação da Aneel”. A Enel detém atualmente 88,7% das ações ordinárias da Eletropaulo. A parcela em posse da União representa 8,0% das ações ordinárias da empresa. Para os parlamentares do PSOL, “o decreto que se pretende sustar extrapolou, e muito, o poder regulamentar concedido ao Poder Executivo, sendo absolutamente incompatível com os princípios da Constituição de 1988”. Com a venda das ações em posse da União, afirmam os deputados, o governo “dá mais um passo concreto rumo à entrega definitiva, à iniciativa privada, de patrimônio público de importância estratégica, cujo bom funcionamento é fundamental para que o Brasil tenha competitividade, retome o rumo do desenvolvimento e enfrente adequadamente a crise econômica”. (Agência Câmara – 21.08.2018)

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5 Gestora GTIS planeja investir R$ 400 mi em renováveis e infraestrutura no Brasil

A gestora americana de private equity GTIS atua há 13 anos com investimentos exclusivamente em ativos imobiliários, como prédios de escritórios e hotéis. Este ano, resolveu abrir uma nova frente e escolheu fazer isso no mercado brasileiro. A GTIS tem R$ 5 bilhões em imóveis e hotéis no Brasil e agora está levantando seu primeiro fundo dedicado à infraestrutura. Há um mês, contratou Eduardo Klepacz, ex-presidente da empresa de energia Cubico, onde acumulou experiência na gestão de ativos de geração de energia renovável, para comandar a área e já começou a buscar projetos especialmente na área de energias renováveis e infraestrutura tecnológica. Além da área de gestão de ativos de geração de energia renovável, a GTIS se interessa ainda em investir em termelétricas e transmissão de energia. "O foco é em ativos reais e de longo prazo", afirma Eduardo Klepacz, diretor de investimentos de infraestrutura da GTIS. A gestora vê grande espaço para investimentos em infraestrutura nos próximos anos, dada a necessidade brasileira no setor e a oportunidade de ainda ter bons retornos - o que explica a escolha pelo Brasil para a estreia no novo segmento de atuação. Como vantagem competitivas do Brasil, ele cita a regulação favorável, com previsibilidade, por exemplo, sobre a realização de novos leilões. Além disso, as fontes renováveis são muito competitivas, com eficiência elevada, e previsão de crescimento da demanda ao longo dos próximos anos. Isso pode se dar por meio da aquisição de projetos existentes e também no desenvolvimento de novos ativos. (Valor Econômico – 22.08.2018)

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6 CPFL Energia: Interesse na Cesp pode não ser grande, deu a entender CEO

A CPFL Energia avalia disputar o leilão de privatização da Cesp, que será realizado no próximo dia 2 de outubro. Em teleconferência com analistas financeiros nessa terça-feira, 21 de agosto, o CEO da empresa, André Dorf, declarou que ‘por força de ofício’, a empresa avalia todas as alternativas de crescimento na sua área de atuação. “Não sei se hoje haveria rota de crescimento mais próxima daquilo que a gente espera”, afirma. A Cesp já revelou que potenciais compradores já visitaram o data room da empresa, nesta etapa da privatização. Embora tenha colocado a estatal do governo paulista no radar da CPFL, o executivo também deu a entender que o interesse da empresa controlada pela chinesa State Grid pode não ser tão grande. “A gente avalia, mas tem outras rotas e alternativas mais animadoras para a empresa”, revelou Dorf. (Agência CanalEnergia – 21.08.2018)

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7 ISA Cteep assina acordo de cooperação técnica com USTDA

A ISA Cteep assinou um acordo de cooperação técnica com a Agência dos Estados Unidos para o Comércio e Desenvolvimento (USTDA). A previsão é que a agência norte-americana aporte US$ 488 mil dólares em projetos da empresa. O objetivo da companhia é contratar uma consultoria que estude a implementação de tecnologias e soluções para modernização de subestações, incorporando inovações em monitoramento, controle e supervisão nas suas subestações em operação em todo o país. O projeto também ajudará a proteger ainda mais as redes, garantindo a segurança e confiabilidade do sistema. (Agência CanalEnergia – 21.08.2018)

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8 EPB: Reajuste médio de 15,73% entrará em vigor em 28/8

A diretoria da Aneel aprovou ontem, 21 de agosto, durante reunião pública, o reajuste tarifário da concessionária Energisa Paraíba Distribuidora de Energia (EPB). A empresa atende 1,4 milhão de unidades consumidoras em 216 municípios da Paraíba. O reajuste entrará em vigor a partir de 28/8. O reajuste para consumidores residenciais será de 15,29%. Já para os consumidores cativos, o aumento da tarifa será de 15,41% para baixa tensão (em média) e de 16,75% para alta tensão (em média), resultando em um efeito médio de 15,73% para o consumidor. (Aneel – 21.08.2018)

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9 Cemar: Aneel aprova reajuste médio de 16,94%

A diretoria da Aneel aprovou ontem, 21 de agosto, durante reunião pública, o reajuste tarifário da Cemar. A concessionária atende 2,4 milhões de unidades consumidoras localizadas em 217 municípios do Maranhão. O reajuste entrará em vigor a partir de 28/8. O reajuste para consumidores residenciais será de 16,67%. Já para os consumidores cativos, o aumento da tarifa será de 16,77% para baixa tensão (em média) e de 17,86% para alta tensão (em média), resultando em um efeito médio de 16,94% para o consumidor. (Aneel – 21.08.2018)

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10 Elektro: Reajuste tarifário de 24,42% é aprovado pela Aneel

A diretoria da Aneel aprovou ontem, 21 de agosto, durante reunião pública, o reajuste tarifário da empresa Elektro. A concessionária atende 2,6 milhões de unidades consumidoras localizadas em 223 municípios de São Paulo e cinco do Mato Grosso do Sul. O reajuste entrará em vigor a partir de 27/8. O reajuste para consumidores residenciais será de 23,12%. Já para os consumidores cativos, o aumento da tarifa será de 23,20% para baixa tensão (em média) e de 26,75% para alta tensão (em média), resultando em um efeito médio de 24,42% para o consumidor. (Aneel – 21.08.2018)

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11 João Cesa: Aneel autoriza reajuste tarifário de 8,66%

A diretoria da Aneel aprovou ontem, 21 de agosto, durante reunião pública, o reajuste tarifário da Empresa Força e Luz João Cesa (SC). A empresa atende 3,6 mil unidades consumidoras no município de Siderópolis em Santa Catarina. O reajuste entrará em vigor a partir de 29/8. O reajuste para consumidores residenciais será de 8,33%. Já para os consumidores cativos, o aumento da tarifa será de 8,51% para baixa tensão (em média) e de 9,48% para alta tensão (em média), resultando em um efeito médio de 8,66% para o consumidor. (Aneel – 21.08.2018)

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12 Forcel: Aprovado reajuste tarifário de 29,86% entrará em vigor 26/8

A diretoria da Aneel aprovou ontem, 21 de agosto, durante reunião pública, o reajuste tarifário da concessionária Forcel. A empresa atende 7.670 consumidores localizados no Município de Coronel Vivida (PR). O reajuste entrará em vigor a partir de 26/8. O reajuste para consumidores residenciais será de 20,51%. Já para os consumidores cativos, o aumento da tarifa será de 20,64% para baixa tensão (em média) e de 43,78% para alta tensão (em média), resultando em um efeito médio de 29,86% para o consumidor. (Aneel – 21.08.2018)

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13 Forcel: Fatores extraordinários foram responsáveis pelo forte reajuste tarifário

A diretoria da Aneel aprovou ontem, 21 de agosto, o reajuste tarifário da Forcel (PR). O reajuste entrará em vigor a partir de 26/8, representando um efeito médio de 29,86% para o consumidor. No caso da Forcel, impactaram fatores extraordinários, relacionados ao fato de a empresa ter deixado de ser suprida pela Copel Distribuição. Isso fez com que, entre 2017 e 2018, ela tivesse de arcar com custos relativos ao rateio das cotas de Itaipu, cuja energia é precificada em dólar, e ao risco hidrológico. Outro fator foi o aumento da base de clientes da Forcel, que levou a uma elevação na sua cota de recolhimento da CDE. No caso da empresa paranaense é importante observar que a trajetória de reajustes dos últimos dez anos está abaixo da variação dos índices da inflação IGP-M e IPCA no mesmo período. (Aneel – 21.08.2018)

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14 Cooperaliança: Reajuste tarifário de 14,38% é aprovado Aneel

A diretoria da Aneel aprovou ontem, 21 de agosto, durante reunião pública, o reajuste tarifário da Cooperaliança. A empresa atende 37,4 mil unidades consumidoras em municípios de Santa Catarina. O reajuste entrará em vigor a partir de 29/8. O reajuste para consumidores residenciais será de 12,47%. Já para os consumidores cativos, o aumento da tarifa será de 12,57% para baixa tensão (em média) e de 17,17% para alta tensão (em média), resultando em um efeito médio de 14,38% para o consumidor. (Aneel – 21.08.2018)

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15 Celg: Audiência pública de revisão tarifária da Celg será realiza nesta quinta-feira

A Aneel realiza amanhã, 23 de agosto, a partir de 13h30, sessão presencial de audiência pública para discutir a Revisão Tarifária Periódica da Celg-d. A audiência, que será presidida pelo diretor da Agência, Rodrigo Limp. A concessionária atende 2,9 milhões de unidades consumidoras localizadas em 237 municípios de Goiás. A revisão tarifária está prevista nos contratos de concessão e tem por objetivo obter o equilíbrio das tarifas com base na remuneração dos investimentos das empresas voltados para a prestação dos serviços de distribuição e a cobertura de despesas efetivamente reconhecidas pela Aneel. A audiência também discutirá a qualidade do serviço e os limites dos indicadores de continuidade DEC e FEC dos conjuntos da Cemig estipulados para o período de 2019 a 2023. A audiência propõe um reajuste para consumidores residenciais de 12%. Já para os consumidores cativos, o aumento da tarifa seria de 12,12% para baixa tensão (em média) e de 24,65% para alta tensão (em média), o que resultaria em um efeito médio de 15,72% para o consumidor. (Aneel – 21.08.2018)

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16 Neoenergia inicia ampliação da SE Fernão Dias, que reforçará SIN

A Neoenergia iniciou neste mês as obras de ampliação da Subestação Fernão Dias (500 kV), localizada em Atibaia (SP). O empreendimento contará com a implantação de um Compensador Estático de Reativos (CER) -150/+300 MVAr, referente ao lote 20 do leilão 005 de 2016, somando investimentos de R$ 117,5 milhões. O CER de Fernão Dias é um dos mais modernos e complexos sistema eletrônico de alta potência existente no mercado mundial de transmissão de energia elétrica. A instalação do equipamento, que teve a licença emitida pelo Ibama no final de julho, tem o objetivo de reforçar a estabilidade do escoamento de potência elétrica através do Sistema Interligado Nacional (SIN), do Norte do país até a Região Sudeste. (Agência CanalEnergia – 21.08.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul registraram redução de 0,4% nos níveis em relação ao dia anterior, ficando com 39% da capacidade, segundo dados do ONS relativos à última segunda-feira, 19 de agosto. A energia armazenada consta em 7.849 MW mês e a ENA caiu para 33% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 39,39% da capacidade. No Norte do país o subsistema também apresentou diminuição de 0,4%, deixando a capacidade em 58,4%. A energia armazenada aponta 8.784 MW mês e a energia foi para 72% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de 80,57%. No Sudeste/Centro-Oeste os níveis caíram 0,3%, e o submercado opera com 30,8% da capacidade. A energia armazenada aponta 62.574 MW mês e a energia afluente ficou em 88% da MLT. Furnas funciona com 25,65% e a UHE São Simão registra 51,05%. Já os reservatórios do Nordeste operam com 33,2%, após recuo de 0,1% no volume. A energia armazenada afere 17.226 MW mês no dia e a ENA está em 35% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 30,02% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 21.08.2018)

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2 Consumo de eletricidade no Brasil sobe 1,8% na 1ª quinzena de agosto, diz CCEE

O consumo de eletricidade no Brasil registrou aumento de 1,8 por cento na primeira quinzena de agosto na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com relatório semanal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) nesta terça-feira. O consumo no mercado regulado, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, subiu 0,9 por cento, enquanto no mercado livre de energia, no qual as empresas compram energia diretamente dos fornecedores, houve avanço de 3,7 por cento. (Reuters – 21.08.2018)

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3 Distribuidoras reportam alta no consumo no 2º tri

O consumo de energia continuou se recuperando no país entre abril e junho, apesar da greve dos caminhoneiros e do aprofundamento da crise econômica no período. A demanda por energia no país ainda está muito próxima dos níveis de 2015, antes do aprofundamento da recessão, mas os números indicam que o pior já ficou para trás. Levantamento feito pelo Valor com os resultados das principais companhias de distribuição de energia do país mostra que houve crescimento de 3,2% no consumo total de energia das distribuidoras. No mercado cativo, na qual as distribuidoras recebem pela energia vendida e pelo serviço prestado, a alta no consumo foi de 1%. O volume total distribuído considera também os consumidores livres, que remuneram as concessionárias pelo uso da rede (a chamada tarifa fio), mas não pela energia comprada. Os resultados das empresas reforçam os dados consolidados pela EPE, que mostram alta média de 3,5% no consumo de energia residencial no segundo trimestre do ano. A boa notícia é que o resultado de distribuição de energia é muito atrelado ao volume entregue aos consumidores, o que indica melhoria também nas margens das companhias. A busca por maior eficiência é outro ponto chave para que as concessionárias tenham melhoras sustentáveis em seus números, com cortes em despesas e melhora nos indicadores de qualidade do serviço. Ao mesmo tempo em que o consumo se recuperou, as perdas esperadas pelas distribuidoras com inadimplência seguem em ritmo de retração, refletindo os esforços implementados pelas concessionárias, como mutirões de cobrança e aumento dos cortes de energia. (Valor Econômico – 22.08.2018)

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Inovação

1 EPE: estudo sobre potencial energético de resíduos florestais e da industrialização da madeira

A EPE tem buscado dar visibilidade ao potencial de aproveitamento energético de resíduos, seus benefícios e as principais barreiras que restringem seu desenvolvimento no país. Nesse sentido, a EPE lança o estudo "Potencial Energético de Resíduos Florestais do Manejo Sustentável e de Resíduos da Industrialização da Madeira", através da Nota Técnica EPE 17/18. Este estudo foi encomendado pela Casa Civil da Presidência da República, tendo sido elaborado em parceria com o Serviço Florestal Brasileiro (SFB). A realização deste estudo traduz mais um passo relevante para compreender o aproveitamento deste recurso no Brasil. As estimativas foram realizadas considerando-se duas situações, indicando como resultado a existência de significativo potencial de aproveitamento energético. Na primeira delas, a partir do manejo sustentável de florestas nativas, indica-se um potencial de 6,5 GW de capacidade instalada para geração elétrica, dos quais 2,1 GW em sistemas isolados. A substituição da geração a diesel, no atendimento da base da carga dos sistemas isolados, permitiria evitar importações de cerca de R$ 1 bilhão de reais ao ano em óleo diesel, além da potencial criação de 6.800 postos de trabalho diretos, considerando operação e manutenção das usinas. Na segunda situação avaliada, considerando-se apenas a biomassa residual gerada no processamento de madeira em toras, procedentes de florestas plantadas, o aproveitamento energético desta fonte apresenta um potencial de 633 MW de potência, concentrada nas regiões Sul e Sudeste, nas quais as tarifas elétricas são inferiores às decorrentes da geração à diesel. Para ler a Nota Técnica na íntegra, clique aqui. (EPE – 20.08.2018)

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2 Bureau Veritas passa a inspecionar ativos de energias renováveis com drones

Buscando atender a uma demanda que vem crescendo cada vez mais entre as empresas de energia, o Grupo Bureau Veritas tem realizado inspeções áreas com drones para o monitoramento de painéis solares e aerogeradores no Brasil. Segundo o vice-presidente comercial da América Latina do Grupo, Vinicius Parmezani, o projeto para implantação da tecnologia começou em caráter piloto desde 2017, ganhando corpo este ano com foco maior nos ativos de fontes renováveis. Os equipamentos possuem câmeras de termovisão e sensores para avaliação do efeito Corona, como é conhecida a descarga elétrica gerada pela ionização do campo de transmissores com as partículas de ar, umidade ou poeira e que resulta na perda de energia. Um dos ganhos com o uso da nova tecnologia é a substituição dos aparelhos utilizados em nível do solo, permitindo maior alcance e visibilidade. Além do monitoramento de ativos em operação, o grupo possui contratos de inspeção e supervisão de elementos geradores, equipamentos e das materiais para construção dos parques eólicos, através de avaliação de fábrica, diligenciamento, acompanhamento de testes, inspeção final, análise dos documentos de qualidade e inspeção pós-embarque. (Agência CanalEnergia – 21.08.2018)

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3 BYD entrega os primeiros caminhões elétricos para a Corpus Saneamento

A negociação entre a Corpus Saneamento e Obras e a fabricante de veículos chinesa BYD realizada em maio passado começa a se tornar realidade. A empresa de coleta de resíduos em atuação em munícipios de São Paulo e Espírito Santo recebeu os primeiros seis caminhões elétricos de um total de 200 unidades. As entregas iniciais fazem parte de um lote de 21 caminhões que deverão desembarcar no País ainda este ano. Os BYD eT8a, em viagem de navio desde o início de junho, quando partiram da cidade de Changsha, na China, representam o começo do que será a maior frota de caminhões elétricos do segmento de limpeza urbana do Brasil. Os veículos, em versão 4×2, têm peso bruto total técnico de 21.000 kg e autonomia estimada de oito horas de operação a cada recarga, em torno de 200 km. De acordo com a empresa, as baterias, a base de tecnologia exclusiva de fosfato de ferro lítio, são recicláveis e garantem uma vida útil de até 30 anos. De acordo com o cronograma, no ano que vem chegam mais 60 unidades do eT8a e o restante ao longo dos próximos quatro anos. (O Estado de São Paulo – 21.08.2018)

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Meio Ambiente

1 Eletrobras: Reunião esboça licenciamento ambiental de Linhão Manaus-Boa Vista

Nesta segunda-feira, 20 de agosto, foi realizada uma reunião entre vários agentes do governo federal que definiu que o licenciamento do linhão Manaus-Boa Vista será fracionado, de modo que o Ibama possa emitir até o dia 28 de setembro a licença de instalação. De acordo com Wilson Ferreira Júnior, presidente da Eletrobras, o governo percebeu a urgência da situação, já que o contrato com a Venezuela vence em 2021. “Temos que terminar de fato essa linha que nem começou, com 700 quilômetros”, avisa. Ele também revelou que o suprimento custa R$ 600 milhões e se for feito a base de usinas termelétricas a óleo custaria três vezes mais. “Precisa dar urgência a isso”, aponta o executivo, que realizou apresentação a analistas e investidores na Apimec-Rio nesta terça-feira, 21 de agosto. (Agência CanalEnergia – 21.08.2018)

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Energias Renováveis

1 ONS: Fonte eólica atendeu quase 100% da demanda de energia do NE no domingo

A fonte eólica atingiu novo recorde de geração instantânea no último domingo, de acordo com o ONS. Às 9h28 de 19 de agosto, a fonte registrou máxima de 8.247 MW, atendendo a 98% da demanda do Nordeste. No período de 8h às 10h daquele dia, a geração eólica atendeu a praticamente 100% da demanda da região. “Mesmo se considerarmos que aos domingos a demanda por energia é mais baixa, esses percentuais de atendimento são muito significativos. Em dias úteis, com demanda mais elevada, já tivemos recordes de geração com atendimento de carga de mais de 70% do Nordeste na média diária”, disse Elbia Gannoum, presidente da Abeeólica, em nota. (Valor Econômico – 21.08.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Distribuidoras de gás do NE e Sul realizam chamada pública por novos contratos de suprimento

Um grupo de 12 distribuidoras de gás natural do Norte e do Nordeste se juntou para realizar uma chamada pública em busca de novos contratos de suprimento do insumo, em um movimento que visa garantir oferta para atender à demanda de seus consumidores a partir do final de 2019, quando expiram acordos de muitas dessas empresas junto à Petrobras. Um evento no Rio de Janeiro para apresentar a proposta das distribuidoras a potenciais fornecedores, realizado nesta terça-feira, atraiu executivos de algumas grandes empresas do setor, como Shell, Engie, Exxon, Total e Mitsui, além de representantes da Petrobras, entre outros, disse à Reuters o presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Gás (Abegás), George Ventura. O bloco de distribuidoras do Nordeste que participará da chamada envolve empresas como a PBGás, da Paraíba, BahiaGás, da Bahia, e outras, que somam um total de 215 mil clientes atendidos e um volume de 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia. No bloco do Sul, as empresas que aderiram, como Compagás, Gás Brasiliano e MSGás, entre outras, somam 124 mil clientes e volume de 21 milhões de metros cúbicos por dia. No total, a Abegás estima que as distribuidoras envolvidas respondem por uma participação de cerca de 35 por cento no mercado de gás natural canalizado no país. A chamada buscará atender um mercado potencial de 6 milhões de metros cúbicos/dia no Nordeste e 7,7 milhões de m³/dia no Sul em 2020, entre demanda firme e sazonal e por disponibilidade. Os volumes poderiam alcançar 9,7 milhões de m³/dia no Nordeste e 10 milhões no Sul em 2024. (Reuters – 21.08.2018)

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2 Aneel: Autorizada operação comercial de 11 MW térmicos em SP

A Aneel determinou a operação comercial da usina termelétrica Bortolo Carolo, de acordo com despacho publicado nesta terça-feira, 21 de agosto, no Diário Oficial da União. A UTE teve duas unidades geradoras contempladas pela decisão da Aneel, somando 11 MW de potência liberada no município de Pontal, em São Paulo. (Agência CanalEnergia – 21.08.2018)

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3 EPE apresenta estudo sobre utilização de lixo urbano para produção de biometano

No ano de 2014, a EPE publicou conjunto de estudos sobre aproveitamento energético de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU). As notas técnicas DEA 16/14 e 18/14 intituladas respectivamente “Economicidade e Competitividade do Aproveitamento Energético dos Resíduos Sólidos Urbanos” e “Inventário Energético dos Resíduos Sólidos Urbanos” buscaram analisar as possibilidades de aproveitamento energético dos resíduos sólidos urbanos. Na ocasião, as rotas tecnológicas consideradas para quantificação foram a incineração e a produção de biogás em biodigestores anaeróbios. Na época de realização destes estudos, não havia ainda regulamentação para especificação e qualidade do biometano oriundo de aterros sanitários e estações de tratamento de esgoto para uso veicular e injeção na rede de gás canalizado. Desta forma, nos estudos realizados pela EPE até então, não tinha sido avaliado a economicidade destas opções tecnológicas. Entretanto, em 29 de junho de 2017, a ANP publicou a resolução de nº 685/2017 para tratar o tema, o que possibilita novos modelos de negócios para aterros sanitários no Brasil. Para quaisquer mercados, cabe ressaltar que o biometano dispõe de atributos ambientais locais e globais que o distingue dos seus concorrentes de origem fóssil. Assim, tendo em vista o potencial de utilização do biometano e as novas possibilidades de modelos de negócios, objetivou-se neste estudo avaliar economicidade de empreendimentos de produção de biometano a partir de biogás de aterro. Para ler a atual nota técnica na íntegra, clique aqui. (EPE – 20.08.2018)

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4 Eletrobras espera definição sobre Angra 3 até final do ano

Wilson Ferreira Junior, presidente da Eletrobras, revelou que espera que até o fim do ano a usina de Angra 3, que encontra-se com as obras paralisadas, tenha uma definição, já que o grupo de trabalho no CNPE deve entregar até o fim de setembro uma posição final. Ferreira Júnior também trabalha com até o fim do ano para que a CGTEE seja incorporada pela Eletrosul. A Amazonas GT, que hoje foi desverticalizada da Amazonas Energia, deve ficar para o ano que vem. (Agência CanalEnergia – 21.08.2018)

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Economia Brasileira

1 FGV: Confiança da indústria recua em agosto

A piora nas condições atuais derrubou a confiança industrial em agosto, o que indica um cenário de dificuldade para o setor nos próximos meses, segundo indica a prévia da Sondagem da Indústria da Transformação anunciada ontem pela FGV. O resultado preliminar do Índice de Confiança da Indústria (ICI), síntese da sondagem, caiu 0,8 ponto em relação ao número final de julho, para 99,3 pontos, o menor desde novembro de 2017 (97,5 pontos). É a primeira vez desde janeiro (99,4 pontos) que o índice fica abaixo de 100, linha que separa otimismo do pessimismo. Para Tabi Thuler, coordenadora da sondagem da FGV, o resultado acende sinal de alerta para a atividade industrial para os próximos meses. Ela ressaltou que a taxa é o primeiro resultado do índice sem nenhum impacto da crise de desabastecimento causada pela paralisação dos caminhoneiros no fim de maio. Isto significa que seria o primeiro resultado "limpo" de choques, mostrando o que empresariado pensa sobre a demanda atual. "A demanda ainda não está sustentando um crescimento robusto", afirmou. (Valor Econômico – 22.08.2018)

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2 Royalties do petróleo puxam arrecadação pública

O aumento do preço do petróleo no mercado internacional tem tornado os royalties pagos pelo setor um item mais relevante nas receitas públicas este ano. Nos Estados, a arrecadação com os valores pagos pelas empresas produtoras para ter direito à exploração também cresce. Enquanto a receita com impostos administrados pela Receita Federal cresceu 6% no primeiro semestre, a arrecadação com royalties de petróleo subiu 40% e atingiu R$ 22,9 bilhões. O recolhimento com royalties e participações especiais representa 3,4% da receita total do país, o dobro do registrado há dois anos e o maior pelo menos desde 2010, quando os dados passaram a ser divulgados nos relatórios da Receita Federal. As receitas de óleo e gás estão mais elevadas neste ano, principalmente devido ao aumento dos preços no mercado internacional. A cotação do barril do tipo Brent, usado como referência pela ANP, subiu 62% em um ano e chegou a US$ 79,23 ao fim de junho. O valor arrecadado poderia ser ainda maior não fosse a queda na produção. Mesmo com o produto mais valorizado, dados da ANP mostram que o país produziu no primeiro semestre 1,2% menos petróleo que em igual período de 2017. O aumento de receitas de royalties tem ajudado a compensar parcialmente o impacto que a redução das estimativas de crescimento para ano teve sobre a arrecadação. (Valor Econômico – 22.08.2018)

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3 BNDES antecipa R$ 30 bi ao Tesouro

O BNDES concluiu nesta semana o cronograma de pagamentos ao Tesouro Nacional previsto para 2018. Ontem, o presidente do BNDES, Dyogo de Oliveira, disse que a instituição efetivou, na segunda-feira, a última parcela deste ano relativa ao pagamento antecipado do banco ao Tesouro Nacional, no montante de R$ 30 bi. O BNDES já antecipou ao Tesouro neste ano R$ 130 bi e, nos últimos três anos, a devolução do banco ao seu controlador, a União, equivale a 5% do PIB, disse Dyogo. Desde dezembro de 2015, o banco liquidou antecipadamente cerca de R$ 310 bi de dívidas com a União. No fim de julho, o conselho de administração do banco aprovou a antecipação, em 20 anos, da dívida do banco com o Tesouro Nacional. O novo perfil de dívida será de amortizações mensais constantes entre 2019 e 2040. O pagamento de juros também será mensal e não haverá carência de juros. O montante previsto de pagamentos do BNDES à União em 2019 será de R$ 26 bi, disse Dyogo. O presidente do BNDES disse não acreditar que haja mudanças no cronograma de antecipação já acertado até 2040, mas reconheceu que ainda cabe uma avaliação do tema por parte do TCU. "O TCU é soberano [na análise do tema]", disse Dyogo. Segundo ele, em havendo manifestação favorável do TCU sobre o assunto, o banco irá dar seguimento às devoluções de acordo com o planejado. (Valor Econômico – 22.08.2018)

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4 Serasa: níveis recordes de inadimplência do consumidor mantidos no 2º tri

O enfraquecimento do ritmo de crescimento econômico contribui para manter em patamares elevados as taxas de desemprego no país e, por tabela, os níveis recordes de inadimplência do consumidor, afirma a Serasa Experian. Na quinta-feira passada, o IBGE divulgou a Pnad Contínua. E, apesar de a taxa de desemprego ter encerrado o segundo trimestre em 12,4%, em queda em relação a 13,1% nos três primeiros meses deste ano, é fato que o desemprego seguiu elevado. Ao final do 2º trimestre de 2017, a taxa estava no patamar de 13%. A disparidade salarial entre as regiões do país é outra evidência apresentada pelo IBGE. O salário médio na região Norte é 30% inferior ao recebido, em média, pelo trabalhador no Sudeste. No 2º trimestre, era de R$ 800 a fronteira erguida entre o poder de compra desses dois trabalhadores. Comparando as taxas de desemprego observadas na Pnad Contínua por regiões com as taxas de inadimplência calculadas pela Serasa Experian, há grandezas numéricas correspondentes. A Serasa informa que alguns Estados da região Norte (Roraima, Amapá e Amazonas) acusam inadimplência do consumidor superior a 50% da população adulta. Nessa região, mostra a Pnad Contínua, a taxa de desemprego era de 12,7% no 2º trimestre - maior que a brasileira, de 12,4%. (Valor Econômico – 22.08.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 21 sendo negociado a R$ 4,0358, com variação de +1,97% em relação ao início do dia. Hoje (22) começou sendo negociado a R$4,0434 - com variação de +0,19% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 10h15 no valor de R$4,0600 variando +0,41% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 21.08.2018 e 22.08.2018)

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Internacional

1 Geração à carvão deve cair, apesar do apoio de Trump

A geração de energia elétrica a partir do carvão provavelmente vai diminuir nos EUA nas próximas duas décadas, mesmo com a tentativa do governo Donald Trump de aliviar o fardo regulatório sobre o setor. É o que apontam projeções oficiais. As estimativas foram divulgadas ontem, juntamente com a nova política da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês), mais leve em relação às emissões de dióxido de carbono a partir da geração de eletricidade. A EPA apresentou propostas para substituir o Plano de Energia Limpa (CPP), do governo Barack Obama, por uma nova abordagem conhecida como regra da Energia Limpa Disponível. Ela abandona os limites às emissões pelos Estados que foram estabelecidos sob o CPP e se concentra na melhoria da eficiência individual das usinas de carvão, em vez de olhar para o sistema de elétrico como um todo. Autoridades da EPA disseram que seu plano está em conformidade com as exigências da Lei do Ar Limpo de controle de poluição, enquanto que a estratégia mais ambiciosa do governo Obama se baseava no "excesso" de regras. Bill Wehrun, administrador assistente do Escritório do Ar e da Radiação, da EPA, disse que a ascensão da energia gerada a partir do gás e das energias renováveis significa que o mundo mudou significativamente desde que o presidente Barack Obama anunciou o CPP em 2015, e essas tendências deverão continuar moldando o setor elétrico nos EUA. A EPA divulgou projeções levando em conta a implementação de suas regras. (Valor Econômico – 22.08.2018)

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2 PSR: Entregue novo modelo de planejamento energético para Costa Oeste dos EUA

A PSR entregou no início de agosto em seminário o novo sistema computacional de otimização Genesys, desenvolvido para o planejamento energético da região Pacific Northwest, nos Estados Unidos. Ele é um sistema de 61 mil MW e a PSR foi escolhida para fazer o seu desenvolvimento há cerca de um ano, em concorrência promovida pelo Northwest Power and Conservation Council, que coordena o desenvolvimento energético da região. O sistema de geração é considerado complexo, já que inclui hidrelétricas do rio Colúmbia, grande quantidade de geração eólica, térmicas a gás, onze zonas de controle e interconexões com o restante da Costa Oeste, cuja capacidade instalada é cerca de 400 mil MW. De acordo com o presidente da PSR, Mario Veiga, que coordenou o projeto, as especificações do NWPCC foram desafiadoras. A solução desenvolvida pela equipe da PSR, chamada PSR Core, consiste em uma nova arquitetura computacional, com solução distribuída dos problemas de otimização; bases de dados especializadas para criação dos cenários e gerência dos resultados; e novos algoritmos de otimização. Esta solução despertou bastante interesse na comunidade científica. (Agência CanalEnergia – 21.08.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 ALBINO, Jean Carlo Campos. “Ainda o varejista: uma alternativa ‘de mercado’”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 10 de agosto de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 LATERMAN, Marcelo Lima. “Leilão de carvão é um retrocesso”. Valor Econômico. São Paulo, 22 de agosto de 2018.

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3 NEVES, Lívia. “Entrevista com Herbert Nascimento (K2 Management): ‘Tendências e novos riscos para geração eólica’”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 21 de agosto de 2018.

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4 EPE. “Nota Técnica DEA 019/2018: Estudo sobre a Economicidade do Aproveitamento dos Resíduos Sólidos Urbanos em Aterro para Produção de Biometano”. EPE. Brasília, agosto de 2018.

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5 EPE. “Nota Técnica EPE 17/18: Potencial Energético de Resíduos Florestais do Manejo Sustentável e de Resíduos da Industrialização da Madeira”. EPE. Brasília, julho 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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