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IFE: nº 4.616 - 15 de agosto de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL participa de fórum “Impulsionando o potencial do Brasil na transição energética”
2 GESEL em solenidade de homenagem a Romeu Rufino e Tiago Correia
3 Atual desafio da Aneel é conter a escalada de subsídios que refletem nas tarifas, afirma novo diretor-geral
4 Novo diretor-geral da Aneel enumera fatores que contribuíram para aumento da tarifa
5 País precisa de Angra 3 e grandes hidrelétricas, diz novo diretor-geral da Aneel
6 Ex-ministro do MME lamenta não ter concluído reformas no setor
7 Ex-secretário do MME diz ter faltado ousadia durante período em que esteve no governo
8 Aneel: Alterados os critérios de dimensionamento da RPO do SIN
9 Com custos baixos, BNB ganha espaço em projetos de infraestruturas no Nordeste
10 Grupos sociais reclamam da situação da Usina de Belo Monte
11 Lançado livro que registra o conturbado período do setor elétrico desde a MP 579
12 Entrevista com Romeu Rufino (Aneel): “É indesejável indicação política nas agências”

Empresas
1 Eletrobras tem lucro de R$ 2,8 bi no segundo trimestre
2 Eletrobras: Segmento de distribuição fecha trimestre com lucro de R$ 906 mi
3 Eletrobras eleva para R$ 16,8 bi provisão para contingências
4 Eletrobras estima perda potencial de R$ 2,1 bi em caso de perda de disputa do consórcio Norte Energia
5 Eletrobras divulgou preços mínimos das SPEs para leilão previsto para 27/09
6 Siemens: Setor elétrico é grande aposta da empresa
7 Siemens vê oportunidades em sinergias entre renováveis e termoelétricas
8 Siemens: Expectativa positiva no setor de energia e gás no Brasil contrapõe cenário negativo internacional

9 Siemens acredita que possa intermediar investimentos externos para o S.E brasileiro

10 Cemig tem prejuízo líquido de R$60,4 mi no 2º tri

11 Light reduz prejuízo pela metade para R$ 25 milhões no 2º tri

12 Light: Receita líquida cresce 16%; Endividamento líquido cresce 19%

13 Light: Redução no endividamento fica para 2019

14 Light não trabalha com hipótese de aumento de capital para reduzir alavancagem, diz diretor

15 Light: Perdas não-técnicas aumentam mesmo em “áreas possíveis”, de 37,67% para 43,36%

16 Complexo eólico Alto Sertão III tem três empresas interessadas, diz Light

17 Renova pretende retomar obras do complexo eólico Alto Sertão III

18 Cesp: Lucro da estatal cresce 410% no segundo trimestre

19 Cesp: Governo cobrará R$ 1,37 bi em troca de renovação da concessão da UHE Porto Primavera

20 Pátria Investimentos avalia disputar leilão de privatização da Cesp, diz fonte

21 Cesp: Além do Pátria, outros grupos interessam no leilão da estatal

22 CPFL Energia: Lucro da empresa mais que triplica no segundo trimestre

23 CPFL Energia: Investimentos da empresa registram queda de 39,6%

24 CPFL Energia: Venda de energia cresce 4% no tri, alcançando 16.754 GWh

25 Alupar: Lucro da empresa cresce 61,9% e fecha 2º trimestre com R$ 84,6 mi

26 Alupar: Investimentos realizados pela empresa no 2º tri mais que dobram em comparação sazonal

27 Alupar avalia se irá participar do leilão A-6

28 Alupar planeja alocar energia em todo período do 3º trimestre

29 Cteep: Fitch afirma rating da empresa com ‘AAA(bra)’

30 Cteep: Fitch monitorará risco de decisões judiciais que possam impedir antecipações da empresa
31 Cteep receberá indenizações de R$ 1,7 bi devido antecipação de concessão

32 PSR nomeia novo Diretor Técnico para investimentos e avaliação de risco
33 SPIC Pacific Hydro anuncia Waldo Perez como novo diretor financeiro
34 Cosern recupera 10 GWh em quatro meses de combate ao furto de energia
35 Neoenergia detecta 125mil casos irregulares em 4 distribuidoras em 1 ano

Leilões
1 EPE: Disponível o Informe Técnico sobre Preços de Referência dos Combustíveis para as UTEs de Leilões A-1 e A-2

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CCEE participa de evento sobre previsão de carga no ONS

Energias Renováveis
1 Omega Geração se junta ao mercado solar com aquisição de R$1,1 bi
2 Omega Geração deve começar o próximo ano com mais de 700 MW de capacidade
3 Empresas apostam em eólicas para shopping centers
4 Os planos de fabricantes para aerogeradores com mais de 4 MW no Brasil

5 Compra da EBE custou R$ 35 mi à Engie

Gás e Termelétricas
1 Abradee sugere rescisão dos contratos das térmicas a óleo e leilão específico no NE
2 Bahiagás comprará a maior parte do volume de gás natural em chamada pública do NE

Economia Brasileira
1 BC: Economia se recuperou em junho após greve de maio
2 FGV: Inflação pelo IGP-10 desacelera para 0,51% em agosto

3 Siafi: Arrecadação federal indica alta de 10% em julho
4 FGTS teve lucro de R$ 12,5 bi em 2017
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Alupar esclarece problemas de infiltração na UHE La Virgen, no Peru

Biblioteca Virtual do SEE
1 WARTH Anne. “Entrevista com Romeu Rufino: ‘É indesejável indicação política nas agências’”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 15 de agosto de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL participa de fórum “Impulsionando o potencial do Brasil na transição energética”

O coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, participa nesta quarta-feira, 15 agosto, do fórum promovido pela Siemens, “Impulsionando o potencial do Brasil na transição energética”, que acontece entre 8h e 17h30, no Belmond Copacabana Palace. Castro falará, a partir das 14h, no Painel “Novo marco regulatório do setor elétrico e sua importância para a transição energética”, além de ser moderador do mesmo. O foco do encontro será a busca de novos modelos de negócios e novas tecnologias para aumentar cada vez mais a competitividade do setor elétrico. Também participarão do Painel os seguintes convidados: Dr. Amilcar Gonçalves Guerreiro (EPE), Rodrigo Limp (Aneel), Nelson Leite (Abradee) e o Dep. Fabio Garcia. Estão previstos para o evento cerca de 150 participantes, entre CEOs, diretores e especialistas do setor energético. (GESEL-IE-UFRJ – 15.08.2018)

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2 GESEL em solenidade de homenagem a Romeu Rufino e Tiago Correia

Em solenidade já presidida pelo novo diretor-geral da Aneel, André Pepitone, o ex-diretor-geral Romeu Rufino e o ex-diretor Tiago Correia foram homenageados nesta terça-feira, 14 de agosto, com o descerramento de suas fotos na galeria de ex-diretores da agência reguladora. O coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, esteve presente à cerimônia. Compareceram ainda ex-dirigentes da Aneel, consultores, executivos de empresas, familiares e muitos funcionários. Tanto Romeu Rufino quanto Tiago Correia falaram rapidamente, em discursos protocolares de agradecimentos. O ex-diretor-geral ficou um longo período na agência, tendo iniciado as suas atividades em 1998, como superintendente Econômico-Financeiro, sendo conduzido à diretoria pela primeira vez em 2006. Tiago Correia ficou quatro anos como integrante da diretoria, a partir de 2014, um período que ele, no discurso de despedida, classificou em tom de brincadeira como de uma tempestade perfeita pois quase tudo saiu errado. (Paranoá Energia – 14.08.2018)

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3 Atual desafio da Aneel é conter a escalada de subsídios que refletem nas tarifas, afirma novo diretor-geral

O novo diretor-geral da Aneel, André Pepitone da Nóbrega, aponta um desafio para o mandato de quatro anos que assume hoje à frente do órgão regulador: conter a escalada de subsídios jogados nas costas dos consumidores e responsável, em boa parte, pelo aumento de tarifas nos últimos anos. E o principal alvo na mira de Pepitone já foi escolhido: as subvenções dadas para geradores e consumidores de fontes incentivadas de energia (basicamente eólica e solar). Esses incentivos já representam praticamente metade de todas as despesas da CDE. Os recursos da CDE para dar mais competitividade à energia eólica e solar deram um salto em pouco tempo. Eram R$ 4 bilhões em 2013 e vão atingir R$ 8,7 bilhões neste ano. Sem nenhuma perspectiva de controle e com tudo indo parar nas contas de luz. Grosso modo, cada bilhão adicional de despesa da CDE se reflete em aumento perto de um ponto percentual para os consumidores finais, numa dinâmica perversa que fez as tarifas subirem. O novo chefe da Aneel, que toma posse hoje (15/08) à tarde em cerimônia MME, adverte: a lei não estabelece prazo final para a concessão dos incentivos e o valor deve aumentar ainda mais com a tendência de ampliação do mercado livre. "Se não fizermos nada, [os subsídios] vão continuar crescendo", disse Pepitone ao Valor. O desconto [para fontes incentivadas] é uma política pública assegurada em lei. Será que não é o momento de discutir com o Congresso Nacional se esse subsídio ainda se faz necessário?", questionou, na véspera de sua posse. (Valor Econômico – 15.08.2018)

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4 Novo diretor-geral da Aneel enumera fatores que contribuíram para aumento da tarifa

O novo diretor-geral da Aneel, André Pepitone da Nóbrega, acha urgente uma discussão em torno do futuro dos subsídios no setor elétrico e seus impactos nas tarifas de energia. Entretanto, apesar da preocupação com os subsídios, Pepitone sugere um olhar mais prolongado. Nos últimos anos, além da explosão no orçamento da CDE, o diretor menciona a hidrologia desfavorável e a desvalorização do real como fatores que pressionam as tarifas. A energia da usina binacional de Itaipu é cotada em dólar e tem reflexo no "mix" de energia comprada pelas distribuidoras das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Já a escassez de chuvas e a queda no volume dos reservatórios fizeram o acionamento das térmicas, mais caras, ficar acima do normal. "Há uma conjunção de questões desfavoráveis." Pepitone não isenta, porém, a responsabilidade do poder público. A transferência do risco hidrológico para os consumidores, no caso das usinas que tiveram suas concessões renovadas em 2012 e hoje operam pelo regime de cotas, encareceu as tarifas em uma frente. Em outra, o atraso na venda de distribuidoras administradas pela Eletrobras onerou os consumidores em mais R$ 670 milhões apenas com o adiamento da privatização do primeiro para o segundo semestre do ano. Ele defende o leilão. Como fator de pressão positivo nas contas de luz, a partir do próximo ano, Pepitone lembra que finalmente estará amortizado um empréstimo de R$ 14 bilhões (em valores corrigidos) tomado pela CCEE para resolver os problemas financeiros das distribuidoras em 2013. Os consumidores pagavam R$ 3,7 bilhões por ano nas suas tarifas para quitar a dívida. Sem isso, os reajustes de cada empresa poderão ser atenuados. (Valor Econômico – 15.08.2018)

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5 País precisa de Angra 3 e grandes hidrelétricas, diz novo diretor-geral da Aneel

A retomada dos leilões de grandes hidrelétricas com reservatórios e a conclusão da usina nuclear de Angra 3 fazem parte da lista de iniciativas que o novo diretor-geral da Aneel, André Pepitone, defende para o setor. Há mais de cinco anos o governo não licita uma hidrelétrica de grande porte e, desde que o Ibama arquivou o licenciamento ambiental da megausina de São Luiz do Tapajós (PA), em 2016, nenhum outro projeto magnitude próxima foi tirado da prateleira para discussão. Já as obras de Angra 3 pararam em meio ao escândalo de corrupção revelado pela Lava-Jato, que atingiu em cheio as empreiteiras contratadas pela Eletronuclear e colocaram na cadeia o então presidente da estatal, Othon Luiz Pinheiro da Silva. "O país precisa de hidrelétricas com reservatórios de acumulação, não só usinas a fio d'água", afirma Pepitone. Nos últimos anos, houve crescimento acelerado de parques eólicos e o nascimento da energia fotovoltaica como alternativa competitiva, mas ambas são intermitentes. "A ascensão de outras fontes faz aparecer desafios adicionais", diz o diretor-geral. Ao contrário de muitas autoridades, que fazem críticas às autarquias ambientais e órgãos de controle, Pepitone evita polemizar. Acredita que instituições como Ibama e MP apenas cumprem seus papéis institucionais. (Valor Econômico – 15.08.2018)

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6 Ex-ministro do MME lamenta não ter concluído reformas no setor

O ex-ministro de Minas e Energia Fernando Coelho (DEM) lamentou o fato de não ter conseguido concluir, durante a sua gestão, muitas das iniciativas que poderiam melhorar o ambiente de negócio no setor energético. Nesta terça-feira, 14 de agosto, em São Paulo, o agora candidato a deputado Federal pelo estado de Pernambuco teve sua primeira conversa pública com os agentes do setor elétrico desde que deixou o ministério em abril deste ano. “Tenho a consciência tranquila. Posso ser cobrado de muita coisa, menos de falta de coragem. Não faltou disposição para comprar as batalhas que precisavam ser enfrentadas”, discursou o candidato. Coelho lembrou a situação política do país quando aceitou o desafio de comandar o MME e disse que se o ambiente político fosse mais “normal” talvez teria conseguido concluir muitas das ações iniciadas em sua gestão. (Agência CanalEnergia – 14.08.2018)

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7 Ex-secretário do MME diz ter faltado ousadia durante período em que esteve no governo

Nesta terça-feira, 14 de agosto, em São Paulo, o ex-secretário executivo do MME Paulo Pedrosa surpreendeu ao declarar que as decisões tomadas durante o período em que estava no Governo não foram tão ousadas como poderiam ser. “Fomos conservadores no sentido de que nós tentamos construir o caminho possível para preservar o status quo. Não foi um projeto de transformação”, disse. Pedrosa disse que o setor vive um conflito entre o velho e o novo. E que caso uma correção nos rumos não seja feita, o setor elétrico poderá viver uma ruptura muito pior no futuro. “Temos que investir no novo. O que vejo hoje, talvez até por sobrevivência, é o ambiente econômico se voltando para o passado”, criticou. Pedrosa voltou a defender a privatização da Eletrobras, criticou o crédito subsidiado, a reserva de mercado e as tentativas de “sabotagem” da venda das distribuidoras do Norte e Nordeste. (Agência CanalEnergia – 14.08.2018)

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8 Aneel: Alterados os critérios de dimensionamento da RPO do SIN

A Aneel alterou os critérios de dimensionamento da Reserva de Potência Operativa (RPO) do SIN, em razão do crescimento de geração eólica no país. A ideia é adequar a reserva considerando as oscilações da fonte, que tem respondido por parcela significativa da energia consumida na região Nordeste. Estudos do ONS indicaram que para compensar as variações instantâneas da geração eólica a reserva secundária deve ser de 6% (para mais ou para menos) no subsistema Nordeste e de 15% no subsistema Sul. A RPO é constituída com a finalidade de atender desequilíbrios no balanço entre a carga e a geração de energia no sistema, provocadas por desvios na previsão da energia gerada, no intercâmbio entre submercados e na demanda. O ONS vai reavaliar periodicamente esses valores, de acordo com a evolução da capacidade instalada de geração eólica. Os mesmos estudos serão feitos para a geração solar fotovoltaica, quando a participação da fonte na matriz elétrica atingir níveis que justifiquem essa avaliação. (Agência CanalEnergia – 14.08.2018)


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9 Com custos baixos, BNB ganha espaço em projetos de infraestruturas no Nordeste

Com um custo competitivo, o Banco do Nordeste (BNB) vem ganhando participação no financiamento de projetos de infraestrutura localizados na região. No ano até o dia terça-feira, 13 de agosto, do orçamento total de R$ 14,5 bilhões para o setor, o banco já contratou R$ 6,275 bilhões, um aumento de 71,8% em relação aos R$ 3,652 bilhões verificados em todo o ano passado. Até 2016, o banco não podia atuar no financiamento de projetos de geração de energia com funding do FNE, mas desde então essas restrições vêm sendo retiradas. Neste ano, o BNB aprovou a maior operação de crédito, no valor de R$ 1,1 bilhão, para investimento em transmissão de energia elétrica do grupo Equatorial. O BNB trabalha com um limite de financiamento de R$ 1,8 bilhão por grupo econômico. A Medida Provisória 812/2017, permitiu que o BNB ficasse mais competitivo, oferecendo um custo de financiamento muitas vezes menor que o praticado no mercado e até pelo BNDES. O banco pode financiar até 80% do valor do projeto de infraestrutura, dependendo da localização do empreendimento na região Nordeste. (Valor Econômico – 15.08.2018)

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10 Grupos sociais reclamam da situação da Usina de Belo Monte

Lideranças sociais vêm a Brasília para tratar de acertos que não estão sendo cumpridos pelo Consórcio Norte Energia, responsável pela construção da Usina de Belo Monte, no Pará. Zé Geraldo, do PT, apoia o movimento, mas critica quem qualifica a obra como uma tragédia para a região. Quando a obra foi iniciada, durante o governo do PT, os programas eram executados, mas, segundo Zé Geraldo, foram os cortes feitos nos últimos dois anos que provocaram desequilíbrios, como a alta da energia elétrica na região, que, apesar da produção de Belo Monte faz com que o Pará seja hoje o estado que paga uma das energias mais caras do mundo. (Agência Câmara – 14.08.2018)

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11 Lançado livro que registra o conturbado período do setor elétrico desde a MP 579

Nesta terça-feira, 14 de agosto, Paulo Mayon, sócio da comercializadora Compass Energia esteve reunido com um seleto grupo de convidados, em um hotel em São Paulo, para celebrar o lançamento do seu primeiro livro “Setor Elétrico Brasileiro 2012-2018 – Resiliência ou Transição?”, escrito em parceria com seu sócio Marcelo Parodi. Os autores organizaram em 128 páginas os acontecimentos que se sucederam no setor após a publicação da Medida Provisória 579, de 11 de setembro de 2012. “O livro é importante para lembrarmos dos erros e dos acertos e também para evitar que alguns absurdos que a gente têm hoje não se repitam num futuro próximo”, disse Parodi. Idealizada em maio de 2017, a obra publicada pela editora Synergia contou com o trabalho de pesquisa e organização do jornalista Rodrigo Polito. O prefácio é assinado por Luiz Barroso, ex-presidente da EPE. (Agência CanalEnergia – 14.08.2018)

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12 Entrevista com Romeu Rufino (Aneel): “É indesejável indicação política nas agências”

Em entrevista concedida ao jornal O Estado de São Paulo, Romeu Rufino, depois de 21 anos de Aneel, classifica como “indesejável” a eventual instituição de “viés político” na agência. Sobre sua proximidade com a ex-presidente Dilma Rousseff, que o conduziu à direção da agência, diz ser motivo de orgulho ter tido reconhecimento profissional por parte dela. “Mas nem ela nem eu passamos um milímetro do ponto da autonomia e respeito institucional.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.08.2018)

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Empresas

1 Eletrobras tem lucro de R$ 2,8 bi no segundo trimestre

A Eletrobras registrou lucro de R$ 2,832 bilhões no segundo trimestre de 2018, alta de 723,2% com relação ao verificado no mesmo período de 2017. O resultado teve forte impacto do reconhecimento de tarifas das distribuidoras que a empresa tenta vender. No primeiro semestre, o lucro acumulado da Eletrobras é de R$ 2,888 bilhões, contra R$ 1,722 bilhões no mesmo período do ano anterior, informou a empresa ontem, 14 de agosto. O balanço foi impactado pela edição, em julho, de portaria do MME que garantiu a neutralidade econômica das distribuidoras em processo de privatização —que garantiu à empresa ressarcimento com as perdas na operação das empresas. Com isso, a Eletrobras contabilizou em seu balanço R$ 3,482 bilhões a receber do governo — R$ 382 milhões relativos ao primeiro semestre de 2018 e R$ 3,452 bilhões de novembro de 2016 a dezembro de 2017. (Folha de São Paulo – 14.08.2018)

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2 Eletrobras: Segmento de distribuição fecha trimestre com lucro de R$ 906 mi

Com o reconhecimento do direito tarifário das distribuidoras, o segmento de distribuição fechou o trimestre com resultado positivo de R$ 906 milhões, depois de anos de prejuízos. A Eletrobras fechou o trimestre com receita líquida de R$ 12,288 bilhões, alta de 35% com relação ao mesmo período do ano anterior. Já a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos e depreciações) subiu 96%, para R$ 5,293 bilhões. Ao fim do trimestre, a dívida da empresa era de R$ 17,641 bilhões, queda de 13,1% com relação ao fim de 2017. (Folha de São Paulo – 14.08.2018)

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3 Eletrobras eleva para R$ 16,8 bi provisão para contingências

A Eletrobras elevou para R$ 16,787 bilhões o montante provisionado para contingências relativas à correção monetária sobre o empréstimo compulsório, em disputa na Justiça com a União. “Existe um contencioso judicial expressivo envolvendo a controladora, onde o maior número de ações nesse universo diz respeito às ações que têm por objeto a aplicação de critérios de atualização monetária sobre os créditos escriturais do empréstimo compulsório sobre o consumo de energia elétrica”, informou a Eletrobras, em nota explicativa sobre o assunto, no resultado do segundo trimestre. Em 31 de dezembro de 2017, a companhia havia provisionado um valor de R$ 16,6 bilhões para esta finalidade. Na disputa, a Eletrobras quer que a União seja considerada responsável solidária e desembolse metade dos juros e correção monetária do empréstimo compulsório, extinto em 1993, devido a consumidores. (Valor Econômico – 15.08.2018)

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4 Eletrobras estima perda potencial de R$ 2,1 bi em caso de perda de disputa do consórcio Norte Energia

Em outro processo, a Eletrobras também estima uma perda potencial de R$ 2,1 bilhões caso perca a disputa com os demais acionistas da Norte Energia, empresa dona da hidrelétrica de Belo Monte. Os sócios exigem que a estatal cumpra uma cláusula do acordo de acionistas, referente à compra de um bloco de 20% de energia da usina destinada ao mercado livre, pelo preço de R$ 130 por MWh. Tal contrato permitiria destravar uma tranche de R$ 2 bilhões do financiamento do BNDES para a usina. A disputa corre em um tribunal arbitral. “No presente procedimento arbitral, a Eletrobras avalia como possível a probabilidade de que ela venha a perder tal litígio, de forma que nenhuma provisão foi constituída para esse fim”, informou a estatal, em nota explicativa. “Adicionalmente, caso a Eletrobras não logre êxito no procedimento arbitral em curso, a companhia estima uma perda potencial de até R$ 2,1 bilhões devido à onerosidade do contrato na operação de compra e venda desta energia, considerando os valores de junho de 2018”, informou. (Valor Econômico – 15.08.2018)

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5 Eletrobras divulgou preços mínimos das SPEs para leilão previsto para 27/09

A Eletrobras divulgou no fim da noite de terça-feira, 14 de agosto, a aprovação, pela diretoria executiva, dos preços mínimos das sociedades de propósito específico (SPEs) de geração eólica e transmissão de energia que irão a leilão previsto para 27 de setembro deste ano na B3. A companhia planeja vender participação minoritária em 71 SPEs reunidas em 18 lotes, cujos preços mínimos totalizam R$ 3,1 bilhões. (Valor Econômico – 15.08.2018)

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6 Siemens: Setor elétrico é grande aposta da empresa

André Clark, presidente da Siemens Brasil, disse que o ambiente regulatório, o aumento da concorrência e as discussões sobre mudanças na matriz energética criam um ambiente benéfico para o setor no longo prazo, que "transcende" o resultado eleitoral, em suas palavras. "Essas questões não são tão afetadas por uma eleição pontual. Vemos empresas do setor elétrico mudando de mãos, novos concorrentes no pré-sal, ou seja, toda a discussão de energia no país transcende um período eleitoral", comenta. "A própria Siemens tem um projeto de energia térmica no porto do Açu, que é algo para um horizonte de 30 anos. Mas outras fabricantes, ou até mesmo nossos clientes, têm uma visão parecida." O bom momento em termos de projetos e injeção de capital esperados é essencial para o grupo por aqui, já que energia é responsável por cerca de 70% da receita no país. A representatividade mostra o quanto o setor é relevante para o conglomerado, dado que no balanço mundial a fatia é de 40%. (Valor Econômico – 15.08.2018)

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7 Siemens vê oportunidades em sinergias entre renováveis e termoelétricas

A Siemens vê grandes oportunidades para conseguir negócios em geração, transmissão e distribuição de energia. No porto do Açu, é sócia da Prumo no projeto da termelétrica que terá cerca de 1,3 GW de potência e vai movimentar a indústria de GNL no país. Nas fontes renováveis, como eólica e solar, o objetivo da companhia é fornecer os equipamentos, mas sem investir diretamente nos projetos. "É um mercado competitivo", diz André Clark, presidente da Siemens Brasil. A chegada das diferentes possibilidades da mobilidade elétrica por aqui fizeram com que o novo modelo de consumo fosse debatido entre essas áreas, diz. "A conversa das empresas elétricas com as de petróleo era reduzida e não havia diálogo com o setor automotivo. Agora se vê uma mistura, petróleo com elétricas, discutindo energias renováveis, por exemplo, as empresas de energia pensando em soluções de transporte", afirma Clark. (Valor Econômico – 15.08.2018)

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8 Siemens: Expectativa positiva no setor de energia e gás no Brasil contrapõe cenário negativo internacional

No setor de óleo e gás, a aposta da Siemens é grande também na necessidade de geração de energia para a cadeia de produção que deve se desenvolver. "O Brasil rapidamente vai aumentar a produção de energia por termelétricas, até por conta do gás associado ao pré-sal", explica André Clark, presidente da Siemens Brasil. Enquanto, no mundo, os negócios do setor de energia e gás da companhia tiveram redução no faturamento no último trimestre, a expectativa para o Brasil é de crescimento. "Estamos usando GNL na costa, temos a volta da exploração do pré-sal. O mercado da indústria offshore deve crescer, e as plataformas precisam gerar sua própria energia", diz. Com isso, o potencial número de clientes para a Siemens na área "se multiplicou". (Valor Econômico – 15.08.2018)

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9 Siemens acredita que possa intermediar investimentos externos para o S.E brasileiro

O Brasil se tornou um polo tão importante para a Siemens que o conglomerado assinou um memorando de entendimentos com a Apex, agência de fomento a exportação e investimentos com participação do governo brasileiro e da iniciativa privada, para investir € 1 bilhão no país durante cinco anos. "O investidor quer alocar recursos aqui, mas precisa muitas vezes de uma grande empresa que conheça o Brasil e traga a credibilidade necessária para ser parceira. A Siemens pode fazer isso", diz André Clark, presidente da Siemens Brasil. O executivo participa a partir de hoje do Siemens Fórum no Rio de Janeiro, um evento que servirá para não só a Siemens mostrar o que já faz, mas também colher impressões de outras iniciativas de transição energética e revolução digital. O presidente do conglomerado no Brasil acredita que o Rio é o melhor palco para essa discussão principalmente por conta de sua importância nas questões ambientais. "A cidade já recebeu eventos como a Rio 92, a Rio+20, e vemos o Rio como a cidade da transformação energética no país", diz. "Até por isso muito dos nossos investimentos no Brasil se concentram no Rio, como o do Açu. Além disso, grande parte da transição energética do país está acontecendo na capital carioca. "É onde está o pré-sal, onde ocorrem os investimentos. E é a cidade da economia criativa", avalia. (Valor Econômico – 15.08.2018)

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10 Cemig tem prejuízo líquido de R$60,4 mi no 2º tri

A Cemig apresentou um prejuízo líquido de 60,370 milhões de reais no segundo trimestre de 2018, ante lucro de 138,1 milhões de reais no mesmo período de 2017. A empresa teve lucro líquido de 464,6 milhões de reais no primeiro trimestre de 2018. O ebitda somou 810,143 milhões de reais, aumento de 9,53% ante o segundo trimestre do ano passado. A receita com fornecimento bruto de energia somou 5,838 bilhões de reais, ante 5,801 bilhões de reais no mesmo período de 2017, representando aumento de 0,65 por cento. A receita com energia vendida a consumidores finais, excluindo consumo próprio, caiu 2,22 por cento, para 4,979 bilhões de reais. (Reuters – 15.08.2018)

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11 Light reduz prejuízo pela metade para R$ 25 milhões no 2º tri

No segundo trimestre, a Light reportou prejuízo líquido de R$ 25 milhões, queda de 50,1% em relação ao observado de abril a junho de 2017, de R$ 51 milhões. Um ponto positivo do resultado, destacado pelo diretor-presidente da companhia, Luiz Fernando Paroli, foi o recente acordo firmado com a Supervia sobre uma disputa judicial relativa a uma dívida de R$ 38 milhões, de 2016. Pelo acordo, a Light receberá R$ 163 milhões em 70 meses. "Era um problema que existia de longa data e conseguimos equacionar", celebrou Paroli, durante a teleconferência. O acordo, porém, não fez com que a Supervia desistisse de buscar o reequilíbrio da concessão. "Temos uma negociação em aberto com o Estado. Temos expectativa muito positiva de endereçar este assunto que garanta à Supervia o reequilíbrio do contrato", disse o presidente da concessionária de transporte ferroviário do Rio de Janeiro, José Carlos Prober, em entrevista ao Valor. (Valor Econômico – 15.08.2018)

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12 Light: Receita líquida cresce 16%; Endividamento líquido cresce 19%

A receita líquida da empresa ficou em R$ 2,778 bilhões de abril a junho, com alta de 21,5% sobre os mesmos meses anteriores. De janeiro a junho, a receita líquida somou R$ 5,621 bilhões, com crescimento de 16%. O endividamento líquido da empresa alcançou R$ 7,935 bilhões com alta de 19%. Os investimentos alcançaram R$ 168 milhões no segundo trimestre, com alta de 14,8%; acumulando no primeiro semestre, R$ 307 milhões (aumento de 9,3%). A carga fio da empresa cresceu 5,7% no segundo trimestre para 8.762 GWh; no semestre, a alta foi de 0,1% para 19.086 GWh. O mercado total faturado alcançou 7.160 GWh no trimestre (aumento de 4,9%) e 14.618 GWh no semestre (redução de 1,8%). O mercado cativo faturado, por sua vez alcançou 4.700 GWh no trimestre (redução de 0,1%); e 9.798 GWh no semestre (redução de 7,8%). (Agência CanalEnergia – 14.08.2018)

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13 Light: Redução no endividamento fica para 2019

A Light espera reduzir de forma consistente o seu nível de endividamento a partir de 2019. Segundo o diretor de Finanças da companhia, Roberto Barroso, neste ano, a alavancagem da companhia continuará "andando de lado". A empresa fechou o segundo trimestre com relação dívida líquida/Ebitda de 3,32 vezes, acima dos 3,21 vezes observados nos primeiros três meses do ano, mas ainda abaixo do limite superior negociado com bancos credores, para efeito de covenants, de 3,75 vezes. (Valor Econômico – 15.08.2018)

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14 Light não trabalha com hipótese de aumento de capital para reduzir alavancagem, diz diretor

Questionado ontem por um analista sobre a possibilidade de um aumento de capital na distribuidora, o diretor de Finanças da Light, Roberto Barroso sinalizou que não trabalha com essa hipótese. "Um eventual aumento de capital reduziria a alavancagem da companhia de forma mais rápida. Mas acreditamos que, de forma orgânica, conseguimos desalavancar em longo prazo", afirmou Barroso, em teleconferência. O otimismo do executivo para o próximo ano vem de um sinal de retomada da economia na área de concessão da empresa. O mercado da Light no segundo trimestre, de 7.160 GWh, cresceu 4,9% em relação a igual período do ano passado, porém ainda é 0,4% menor em relação ao segundo trimestre de 2016. (Valor Econômico – 15.08.2018)

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15 Light: Perdas não-técnicas aumentam mesmo em “áreas possíveis”, de 37,67% para 43,36%

O furto de energia se tornou um dos maiores problemas recentes da Light, junto com o endividamento. As perdas não-técnicas (furto e fraude) no segundo trimestre (6.077 GWh) cresceram 10,3% em relação a igual período de 2017. Na comparação com a carga, as perdas por furtos chegaram a 43,36% do total, ante 37,67% em igual período de 2017. A Light teve piora até nas perdas por furto nas chamadas "áreas possíveis", regiões da área de concessão da Light nas quais há "condições mínimas de segurança" para a operação. Nessas localidades, as perdas não-técnicas fecharam o trimestre em 3.226 GWh, 16% da carga fio, mesmo percentual do primeiro trimestre deste ano, e acima dos 14,6% registrado em igual período do ano passado. As perdas totais de energia elétrica apuradas pela Light subiram 4,9% no segundo trimestre do ano em relação a igual intervalo do ano passado, para 8.392 GWh, ou 22,98% da carga total da companhia. Ao fim de junho do ano passado, a relação entre as perdas e a carga havia sido de 21,75%. (Valor Econômico – 15.08.2018)

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16 Complexo eólico Alto Sertão III tem três empresas interessadas, diz Light

O diretor presidente da Light, Luis Fernando Paroli, disse nesta terça-feira, 14 de agosto, que existem três empresas interessadas na aquisição do Complexo Eólico Alto Sertão III (400 MW), cujas obras estão paralisadas desde 2016. Até então, a informação que se tinha era que haviam “várias propostas não vinculantes” de investidores interessados no projeto. “Tivemos um revés na nossa tentativa de venda do Alto Sertão III para a Brookfield, mas já temos outras três novas propostas de interessados engajados… Isso nos dá segurança de que poderemos fechar esse negócio, trazendo mais tranquilidade em nossa investida na Renova”, disse o executivo em teleconferência. A Light Energia faz parte do bloco de controle da Renova, com 17,17% do capital social, junto com Cemig GT (36.23%) e RR Comerc (13,27%). (Agência CanalEnergia – 14.08.2018)

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17 Renova pretende retomar obras do complexo eólico Alto Sertão III

Nesta semana, a Renova informou que pretende retomar as obras do complexo eólico. A empresa explicou que esse movimento faz parte da estratégia para criar valor ao ativo. Segundo o gerente de Relações com Investidores da Renova, Alessandri Dala Martha, a companhia investirá R$ 80 milhões na conclusão do Alto Sertão III para atender aos contratos do Leilão de Energia de Reserva de 2013 (159MW). “Para o restante da obra, vai depender da negociação com os investidores”, explicou. A previsão é que a primeira parte do projeto esteja em operação comercial em março de 2019, com conclusão total em setembro de 2019. As obras de Alto Sertão III foram paralisadas no final de 2016 por falta de recursos. A Renova já investiu cerca de R$ 400 milhões no projeto, quando concluído terá 400 MW de capacidade instalada. No final de julho, a companha conseguiu postergar o pagamento do empréstimo ponte de R$ 937,2 milhões com o BNDES. O endividamento total da Renova soma R$ 1,87 bilhão. (Agência CanalEnergia – 14.08.2018)

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18 Cesp: Lucro da estatal cresce 410% no segundo trimestre

A Cesp teve lucro líquido de R$ 341 milhões no segundo trimestre do ano, montante 410% superior ao lucro obtido no mesmo intervalo do ano passado, de R$ 66,8 milhões. O resultado refletiu, entre outros fatores, a contabilização de receitas operacionais (e não despesas) da ordem de R$ 258,2 milhões, devido à reversão de montantes provisionados para ações judiciais. Isso foi possível depois que a Cesp fechou um acordo extrajudicial com o Ministério Público do Mato Grosso do Sul e também com prefeituras desse Estado encerrando uma disputa. O acordo reduziu as contingências judiciais da companhia em R$ 2,224 bilhões, sendo que parte delas estavam provisionadas e foram revertidas com efeito positivo no resultado. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) também foi afetado pelas receitas operacionais, e subiu 149,5% no trimestre, para R$ 395,6 milhões. O Ebitda ajustado, por sua vez, caiu 43,4%, para R$ 102,3 milhões. A receita líquida da Cesp no período subiu 9,43%, para R$ 391,2 milhões, reflexo do incremento do fornecimento de energia para consumidores livres. (Valor Econômico – 14.08.2018)

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19 Cesp: Governo cobrará R$ 1,37 bi em troca de renovação da concessão da UHE Porto Primavera

O governo federal vai cobrar um bônus de outorga de 1,37 bilhão de reais no leilão de privatização da Cesp, em troca da renovação por 30 anos da concessão da maior usina da empresa, Porto Primavera. Em paralelo, o governo paulista definiu um preço mínimo de 14,30 reais por papel para suas ações na Cesp, ou cerca de 1,66 bilhão de reais por toda a fatia estatal na companhia. (Reuters – 14.08.2018)

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20 Pátria Investimentos avalia disputar leilão de privatização da Cesp, diz fonte

A gestora de ativos Pátria Investimentos tem avaliado a possibilidade de disputar um leilão agendado para 2 de outubro, no qual o governo do Estado de São Paulo oferecerá a investidores sua fatia controladora na geradora Cesp, que opera cerca de 1,65 gigawatts em hidrelétricas, disse à Reuters uma fonte com conhecimento do assunto. O Pátria, que tem a empresa norte-americana de private equity Blackstone como importante acionista desde 2010, colocou recentemente o setor de energia como uma de suas prioridades para aportes no Brasil, junto aos segmentos de concessões de rodovias e infraestrutura em telecomunicações. O apetite pela Cesp foi alvo de uma reunião entre representantes do Pátria e membros do MME em Brasília nesta terça-feira 14 de agosto, afirmou a fonte, que falou sob a condição de anonimato devido à sensibilidade do tema. “Tem vários grupos (olhando), e o Pátria é um deles”, disse a fonte, sem detalhar. Um eventual investimento na Cesp não seria o primeiro do Pátria em energia no país —a empresa é sócia da empresa de energia limpa CPFL Renováveis e arrematou em 2016 a concessão para construção de um projeto de transmissão orçado em quase 2 bilhões de reais. Procurada, o Pátria Investimentos disse que “não comenta as suas estratégias de investimentos e desinvestimentos.” (Reuters – 14.08.2018)

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21 Cesp: Além do Pátria, outros grupos interessam no leilão da estatal

Além do Pátria Investimentos, que avalia a possibilidade de disputar o leilão da Cesp marcado para dia 2 de outubro, a gestora de recursos Vinci Partners e a elétrica Engie Brasil Energia, do grupo francês Engie, também disseram em ocasiões recentes que avaliam participar da concorrência pela Cesp. O presidente da Engie, Eduardo Sattamini, afirmou na semana passada que a empresa comprou acesso ao data-room sobre a privatização da companhia paulista, embora ainda não tenha uma decisão oficial sobre a entrada na licitação neste momento. O governo paulista já chegou a tentar realizar a privatização da Cesp em outras ocasiões, incluindo no ano passado, quando o processo travou em meio à falta de interessados. O preço por ação foi agora reduzido ante os 16,80 reais da tentativa anterior para atrair mais investidores. (Reuters – 14.08.2018)

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22 CPFL Energia: Lucro da empresa mais que triplica no segundo trimestre

A CPFL Energia teve lucro líquido de R$ 455,714 milhões no segundo trimestre do ano, montante 217,6% maior que o ganho de R$ 143,4 milhões apurado no mesmo intervalo de 2017. A receita líquida da companhia cresceu 16,5% no trimestre, para R$ 6,9 bilhões. O forte aumento no lucro refletiu o crescimento da receita e também a forte queda no resultado financeiro negativo da companhia, que foi de R$ 246 milhões no trimestre, contra a perda de R$ 418 milhões registrada entre abril e junho de 2017. O resultado financeiro melhor foi obtido depois que as despesas financeiras caíram 35,3% no período, para R$ 415 milhões, devido à queda de perdas com atualizações monetárias e cambiais e aos menores encargos da dívida em moeda local. O ebitda somou R$ 1,37 bilhão, aumento de 33,3%. As vendas de energia totais nas áreas de concessão da CPFL Energia tiveram alta de 4% no trimestre, para 16.754 GWh. No mercado cativo, pela qual a companhia recebe receita pela venda da energia, as vendas avançaram 2,3%, para 11.285 GWh. Já no mercado livre, na qual a receita é pelo uso da rede (tarifa fio), o aumento foi de 7,6%, para 5.469 GWh. (Valor Econômico – 14.08.2018)

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23 CPFL Energia: Investimentos da empresa registram queda de 39,6%

Os investimentos da CPFL Energia somaram R$ 422 milhões no segundo trimestre, com queda de 39,6% sobre igual período anterior. No primeiro semestre, os aportes alcançaram R$ 848 milhões, ou 38,5% a menos que em 2017. Para este ano, a previsão é investir R$ 2,1 bilhões, como parte do plano de investimento de R$ 10,4 bilhões até 2022. (Agência CanalEnergia – 14.08.2018)

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24 CPFL Energia: Venda de energia cresce 4% no tri, alcançando 16.754 GWh

A venda de energia na área de concessão da CPFL Energia cresceu 4% no trimestre para 16.754 GWh; acumulando no semestre 33.944 GWh, ou 3,4% a mais. O mercado cativo teve alta de 2,3% no trimestre e de 0,7% no semestre. Já o mercado livre avançou 7,6% e 10,1%, respectivamente. “Os bons resultados no segundo trimestre de 2018 refletiram o crescimento das vendas de energia em todas as classes de consumo, a nossa disciplina na gestão de custos e despesas, bem como a queda da taxa de juros nos últimos 12 meses. Seguimos com nosso programa de investimentos, com foco em eficiência e contínua melhoria dos indicadores operacionais”, afirmou o presidente da CPFL Energia, Andre Dorf, em nota à imprensa. (Agência CanalEnergia – 14.08.2018)

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25 Alupar: Lucro da empresa cresce 61,9% e fecha 2º trimestre com R$ 84,6 mi

De acordo com a Alupar, que divulgou seus resultados na noite da última segunda-feira, 13 de agosto, o lucro da Alupar no segundo trimestre de 2018 ficou em R$ 84,6 milhões, crescendo 61,9% na comparação com o mesmo período de 2017. A receita líquida ajustada de R$ 377,6 milhões indica um aumento de 5% em relação ao segundo trimestre de 2017, quando a receita marcou R$ 359,8 milhões. Já o Ebitda trimestral apresentou variação positiva de 12%, ficando em R$ 293,9 milhões. O lucro no semestre foi de R$ 145 milhões, valor 15% superior que o do mesmo período de 2017 (R$ 126 milhões). Em seis meses, a receita líquida ajustada registrou R$ 723,5 milhões, apresentando diminuição de 1,1%. O Ebitda recuou 3%, indo de R$ 568,4 milhões em 2017 para R$ 551,3 milhões. Já os investimentos nestes seis meses foram para R$ 149,3 milhões, número superior aos R$ 85 milhões aplicados no ano passado. (Agência CanalEnergia – 14.08.2018)

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26 Alupar: Investimentos realizados pela empresa no 2º tri mais que dobram em comparação sazonal

De acordo com a Alupar, que divulgou seus resultados na noite da última segunda-feira, 13 de agosto, os investimentos realizados no trimestre foram da ordem de R$ 87,7 milhões, mais do que o dobro dos aportes empreendidos no mesmo período do ano passado, quando forma movimentados R$ 38,6 milhões. Desse montante, R$ 41,1 milhões foram direcionados para a transmissão, R$ 45,6 milhões para a geração e R$ 1,1 milhão no desenvolvimento de novos negócios. Para a companhia, o volume de investimentos realizados no período é justificado pela implantação da PCH Verde 08, da linha de transmissão dos parques eólicos Energia dos Ventos e do início da instalação das linhas de transmissão adquiridas nos leilões de 2016 e 2017. (Agência CanalEnergia – 14.08.2018)

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27 Alupar avalia se irá participar do leilão A-6

A Alupar está analisando se irá vender energia no leilão A-6, a ser realizado em 31 de agosto. A informação foi passada pelo diretor de Relações com Investidores da holding, José Luiz de Godoy Pereira, durante teleconferência com acionistas e analistas nesta terça-feira, 14 de agosto. Na ocasião, Pereira comentou sobre a possibilidade de participação no certame, afirmando haver projetos de fontes eólicas e “alguma coisa de PCH”. No entanto, a empresa ainda espera para avaliar melhor a expectativa dos players e a perspectiva de uma competição acirrada, com preços mais baixos. “Dependendo da agressividade do leilão, vamos avaliar se venderemos”, comentou o diretor. (Agência CanalEnergia – 14.08.2018)

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28 Alupar planeja alocar energia em todo período do 3º trimestre

A informação foi passada pelo diretor de Relações com Investidores da holding, José Luiz de Godoy Pereira, durante teleconferência com acionistas e analistas nesta terça-feira, 14 de agosto, foi com relação a alocação de energia, que será maior no terceiro trimestre de 2018, com uma capacidade superior ao que já foi feito neste ano. “Alocamos apenas no mês de junho no segundo trimestre, mas nesse próximo estaremos alocados no período inteiro”, assegurou Godoy Pereira. Quanto a antecipação do cronograma de futuros projetos, o diretor afirmou que grandes prazos poderão ser reduzidos com a obtenção mais rápida das licenças, o que representará um ”saldo muito bom para a companhia”. (Agência CanalEnergia – 14.08.2018)

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29 Cteep: Fitch afirma rating da empresa com ‘AAA(bra)’

A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ da Cteep e das emissões de debêntures da espécie quirografária com Perspectiva Estável. Na avaliação da agência, os ratings da companhia refletem o baixo risco de negócios do setor de transmissão de energia elétrica no Brasil, caracterizado por margens operacionais elevadas e fluxo de caixa operacional bastante previsível. Há um robusto perfil financeiro, como reflexo de sua baixa alavancagem e da forte liquidez. Na visão da agência, o fluxo de caixa livre (FCF) da Cteep será negativo em quase R$ 900 milhões em 2018, pressionado por investimentos de R$ 484 milhões e pela elevada distribuição de dividendos, estimados em torno de R$ 2,0 bilhões. Pelas projeções da Fitch, o FCF continuará negativo, entre R$ 100 milhões e R$ 250 milhões nos dois anos seguintes, devido às fortes necessidades de investimentos, estimados em cerca de R$ 2 bilhões, e ao pagamento substancial de dividendos. Entretanto, a agência considera o fato de que há certa discricionariedade no pagamento de dividendos, com possibilidade de redução destes montantes, caso necessário. (Agência CanalEnergia – 14.08.2018)

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30 Cteep: Fitch monitorará risco de decisões judiciais que possam impedir antecipações da empresa

A Fitch irá monitorar o risco de potenciais decisões judiciais que possam impedir a Cteep de continuar recebendo mensalmente a indenização prevista, o que enfraqueceria seu fluxo de caixa e pressionaria os indicadores de crédito. Além disso, a agência acompanhará o risco inerente ao período de desenvolvimento dos dez novos projetos de transmissão da empresa. Os ratings da companhia também incorporam o moderado risco regulatório do setor brasileiro de energia. (Agência CanalEnergia – 14.08.2018)

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31 Cteep receberá indenizações de R$ 1,7 bi devido antecipação de concessão

Durante um período de oito anos, que teve início em agosto de 2017, a empresa receberá indenizações de R$ 1,7 bilhão ao ano, sendo que R$ 254 milhões estão em discussão na Justiça, relativas à renovação antecipada de sua principal concessão — o que, de acordo com o cenário base da Fitch, terá impacto positivo no fluxo de caixa anual da companhia. Este montante quadruplica o EBITDA em relação aos montantes anteriores a este recebimento e representa importante reforço para seu fluxo de caixa das operações (CFFO), embora o significativo programa de investimentos deva manter o fluxo de caixa livre (FCF) da empresa negativo ao menos até 2020. (Agência CanalEnergia – 14.08.2018)

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32 PSR nomeia novo Diretor Técnico para investimentos e avaliação de risco

A PSR definiu a contratação de Fernando Porrua como novo Diretor Técnico na área de investimentos e avaliação de risco da empresa. Porrua ingressou na orgnaização em abril de 2005, atuando inicialmente em estudos técnicos na área de transmissão de energia elétrica. Em 2014 passou a trabalhar como gerente de projetos nas áreas de diligência (regulatória e econômico-financeira) e leilões de geração energia elétrica. Mestre em Engenharia Elétrica pela UFRGS e graduado em Engenharia Elétrica pela UEOP, o executivo já esteve à frente de mais de 20 diligências de empresas de geração no Brasil nos mais diferentes estágios de maturação, tendo assessorado mais de 50 projetos em leilões de energia nova. (Agência CanalEnergia – 14.08.2018)

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33 SPIC Pacific Hydro anuncia Waldo Perez como novo diretor financeiro

A geradora SPIC Pacific Hydro anunciou a contratação de Waldo Perez como novo diretor financeiro (CFO). Perez é mestre em Engenharia Elétrica pelo Instituto de Tecnologia da Georgia e tem MBA em Finanças e Contabilidade pela Universidade do Texas (EUA). Com mais de 20 anos de experiência em mercados financeiros e em processos de M&A (Fusões e Aquisições), o executivo atuou em bancos de investimento como Deutsch Bank, Santander e ABN AMRO, com foco especial no mercado de energia da América Latina. A chegada de Perez está alinhada com a estratégia de expansão da SPIC no Brasil, com foco em energias renováveis, em especial hidrelétrica, eólica e solar. (Agência CanalEnergia – 14.08.2018)

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34 Cosern recupera 10 GWh em quatro meses de combate ao furto de energia

A distribuidora do Rio Grande do Norte conseguiu recuperar 10 GWh nos últimos quatro meses. Os desvios identificados na operação “Varredura” são de aproximadamente R$ 4 milhões, segundo a Cosern. Já foram inspecionados, remotamente e por equipes de campo, 28 mil estabelecimentos como hotéis, pousadas, fábricas de gelo, salões de beleza e outros tipos de locais em todo o estado. Deste total, foram constatadas 3.200 irregularidades. Analisando dados e informações já existentes para uma melhor atuação nas inspeções e no trabalho de campo é, ao lado do investimento em novas tecnologias, um dos principais pilares para o combate ao furto de energia elétrica em localidades do Rio Grande do Norte. “O trabalho de combate às perdas requer inovação nos métodos, mesmo que não envolva diretamente tecnologia. Quem furta energia, tenta sempre estar um passo a frente. O trabalho é sempre se antecipar aos ladrões de energia”, explica o gerente da Cosern, Thelmo Varela. “A Cosern vem com um trabalho forte na questão das perdas há algum tempo. Conseguimos atuações mais fortes e constantes. São décadas de trabalho com investimento alto que pudéssemos atingir o patamar que chegamos hoje”, completa. (Brasil Energia – 14.08.2018)

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35 Neoenergia detecta 125mil casos irregulares em 4 distribuidoras em 1 ano

Nos últimos 12 meses, o grupo Neoenergia realizou mais de 400 mil inspeções nos mais diversos tipos de clientes da Coelba, Celpe, Cosern e Elektro, com a detecção de 125 mil irregularidades. Ao todo, foram recuperados 440 GWh de energia, suficiente para atender mais de 3,5 milhões de residências durante um mês. Financeiramente, os desvios identificados nos últimos 12 meses representariam um prejuízo de R$ 184 milhões para as distribuidoras. Caso não fosse identificado, esse prejuízo seria dividido pelos demais consumidores no momento do reajuste tarifário homologado pela Aneel. Na Coelba (BA), foram recuperados 246 GWh nos últimos 12 meses, o que representaria um impacto de R$ 101 milhões. Na Celpe (PE), os trabalhos de inspeção conseguiram recuperar 117 GWh, o que totalizaria um impacto de R$ 51 milhões. Na Cosern (RN), as ações conseguiram recuperar 21 GWh, com impactos que poderiam chegar a R$ 9 milhões. Já na Elektro, foram recuperados 57 GWh, o que representaria um impacto de R$ 23 milhões. (Brasil Energia – 14.08.2018)

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Leilões

1 EPE: Disponível o Informe Técnico sobre Preços de Referência dos Combustíveis para as UTEs de Leilões A-1 e A-2

A EPE disponibilizou o Informe Técnico com as referências de preços de combustíveis para os Leilões de Energia Existente A-1 e A-2 de 2018. O documento apresenta as informações que subsidiam a determinação do Custo Variável Unitário (CVU), que será utilizado na definição da Garantia Física (GF), dos valores esperados do Custo Variável da Operação (COP) e do Custo Econômico de Curto Prazo (CEC) dos projetos termelétricos, com vistas à participação nos certames. O Informe Técnico n° 066/2018 também apresenta a metodologia que será utilizada na determinação da parcela da Receita Fixa (RF) inicial vinculada ao custo do combustível na geração de energia inflexível. O arquivo pode ser acessado nos informes desta página da EPE: http://www.epe.gov.br/pt/leiloes-de-energia/leiloes/leiloes-de-energia-existente-a-1-e-a-2-2018 (EPE – 14.08.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste apresentaram redução de 0,3% nos níveis em relação ao dia anterior, ficando com 32,2% da capacidade, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico relativos à última segunda-feira, 13 de agosto. A energia armazenada indica 65.534MW mês e a energia afluente permanece em 90% da MLT. Furnas funciona com 26,03% e a UHE Nova Ponte registra 20,17%. O Norte registrou o maior recuo do dia, 0,6%, deixando os reservatórios com 61,7% da capacidade. A energia armazenada aponta 9.277 MW mês e a energia foi para 75% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de 86,89%. O subsistema Sul contou com diminuição de 0,5% na capacidade de armazenamento, operando com 42,1%. A energia armazenada consta em 8.459 MW mês e a ENA segue em 36% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 41,45% da capacidade. Na região Nordeste o volume caiu 0,1% e o submercado funciona com 33,8%. A energia armazenada afere 17.539 MW mês no dia e a ENA ficou em 36% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 30,55% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 14.08.2018)

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2 CCEE participa de evento sobre previsão de carga no ONS

Procurando contribuir com a visão do mercado sobre a previsão de carga do SIN, a CCEE participa nesta quarta-feira (15) da reunião de início dos Processos de Consolidação da Previsão de Carga no horizonte 2019-2025. Organizado pelo ONS, o encontro será no escritório central da instituição no Rio de Janeiro, conforme segue abaixo. Serão disponibilizados recursos de videoconferência nos escritórios do ONS em Recife, em Florianópolis e em Brasília. Durante o evento, que começa às 9h e conta também com a participação da EPE, as instituições abordarão os estudos de ampliação e reforços, o Planejamento da Operação Elétrica de curto e médio prazo e o Planejamento Anual da Operação Energética – 2019-2023. (CCEE – 14.08.2018)

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Energias Renováveis

1 Omega Geração se junta ao mercado solar com aquisição de R$1,1 bi

A Omega Geração, que opera pequenas hidrelétricas e parques eólicos, anunciou nesta terça-feira a entrada no setor de energia solar, com a aquisição de uma fatia de 50% do complexo fotovoltaico Pirapora, em MG. A companhia, que tem como principal acionista a gestora de recursos Tarpon Investimentos, afirmou em comunicado que o negócio envolve um valor total previsto de R$ 1,1 bi. O presidente da Omega, Antonio Bastos Filho, disse à Reuters que cerca de 40% do valor da transação será pago pela empresa, enquanto o restante envolverá a assunção de dívidas de longo prazo da usina. Ele afirmou ainda que a empresa, que abriu capital no ano passado, seguirá atenta a novas oportunidades de aquisição de ativos de energia renovável no Brasil, principalmente em geração eólica e solar. O negócio pela usina de Pirapora foi fechado junto à francesa EDF Renewables, de quem a Omega comprou uma fatia de 30%, e à Canadian Solar, que vendeu uma parcela de 20%. O empreendimento tem contratos de longo prazo para a venda da produção, assinados após os leilões de 2014 e 2015. O complexo Pirapora é o maior em energia solar do Brasil, sendo composto por 11 usinas já em operação comercial, totalizando 321 MW. Com a aquisição, a capacidade instalada da Omega passará a ser de 636,7 MW. (Reuters – 14.08.2018)

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2 Omega Geração deve começar o próximo ano com mais de 700 MW de capacidade

Fundada em 2008, a Omega Geração tem projeção de chegar no início de 2019 com 744,7 MW em capacidade, o que inclui a perspectiva de que sejam concluídas na reta final deste ano compras já negociadas dos complexos eólicos Delta 5 e Delta 6, no Maranhão. Esses empreendimentos, de uma desenvolvedora de projetos ligada à Omega, venderam a produção futura em contratos de longo prazo em um leilão do governo no final do ano passado. “Entre janeiro de 2017 e o fim deste ano vamos ter crescido 400 por cento (em capacidade). É um crescimento bem robusto e temos conseguido trazer ativos muito bons para a empresa”, disse Antonio Bastos Filho, presidente da elétrica. O executivo explicou que a Omega tem prometido crescer por meio da aquisição de ativos operacionais de qualidade, um caminho que não será abandonado. “Sem dúvida nenhuma, continuamos sempre interessados em bons ativos que tenham fundamentos de excelência, como esse que adquirimos agora”, afirmou, sem detalhar metas. Em fevereiro, o executivo havia dito que a Omega poderia alcançar 1 GW em operação nos próximos dois ou três anos. (Reuters – 14.08.2018)

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3 Empresas apostam em eólicas para shopping centers

As empresas Indigo e Brain Energy anunciaram parceria para viabilizar projetos eólicos para atender demanda de consumo de shopping centers no Brasil. A Indigo é uma administradora de estacionamentos, presente em aproximadamente 100 shopping centers no país, que representam um mercado potencial para o negócio. Já a Brain Energy é uma desenvolvedora de projetos, com 1,2 GW desenvolvidos na região Sul, de acordo com seu site. A energia ofertada pelas empresas será gerada por parques eólicos exclusivos, localizados no RS. A estimativa das empresas é de uma redução no valor do gasto com energia de mais de 25%, a depender dos prazos negociados, em comparação com os valores praticados pelo mercado livre. O investimento para a construção de parques eólicos, a partir de 10 MW até 30 MW, será realizado pela Indigo, que terá o retorno ao longo do contrato com o shopping center. (Brasil Energia – 14.08.2018)

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4 Os planos de fabricantes para aerogeradores com mais de 4 MW no Brasil

Com os preços de eólica em queda e alta competição por novos contratos, os fabricantes de aerogeradores no Brasil atualizam seus planos para oferecer máquinas maiores que gerem mais energia por menos. A GE promete um modelo de 4,8 MW nacionalizado já para 2020. A brasileira WEG também prevê para o segundo semestre de 2020 entregar turbinas de 4 MW. O novo modelo é parte de um P&D em parceria com a Engie, recentemente atualizado, e está sendo oferecido para novos projetos. Atualmente, todos os fabricantes oferecem turbinas com capacidades acima de 4 MW, ainda que importadas. Dizem que, a depender dos negócios fechados, podem nacionalizá-las. A fabricante Vestas, que já oferece uma turbina de 4,8 MW desde o ano passado, por exemplo, segue a linha de analisar oportunidades. A empresa afirma que não há uma decisão tomada. Na avaliação dos fabricantes, a maior parte dos projetos avalia a instalação dessas turbinas de maior porte, que representam ganhos significativos na produção de energia, com uso do mesmo espaço e infraestrutura que seriam necessários para turbinas menores. O grande desafio será o de desenvolver a cadeia produtiva para entregar peças adaptadas aos novos modelos. E os fornecedores não estão exatamente com fôlego, após um período de queda nas contratações. Na avaliação do presidente da Vestas na América do Sul, Rogério Zampronha, a tendência é irreversível. O executivo avalia que todos os fabricantes estão estudando como adaptar a cadeia produtiva, que é um grande desafio, especialmente para itens que requerem mecânica de precisão. (Brasil Energia – 14.08.2018)

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5 Compra da EBE custou R$ 35 mi à Engie

A Engie pagou R$ 35,1 milhões pela compra de 50% das ações ainda não detidas na Engie Geração Solar Distribuída (EBE), informou a companhia em comunicado ao mercado na última sexta-feira, 10 de agosto. Inicialmente, o valor do negócio não havia sido revelado, porém a empresa informou que a operação não constituía em investimento relevante, razão pela qual não foi submetida à ratificação de acionistas em assembleia geral. Segundo a Engie, o ingresso da empresa no segmento geração solar distribuída representou um passo estratégico fundamental. No primeiro trimestre de 2018, a Engie Geração Solar Distribuída instalou 260 sistemas, com capacidade instalada de 1.219 kWp, um crescimento de 25,9% quando comparado ao primeiro trimestre de 2017, que foi de 968 kWp instalados, em 56 sistemas. Desde o início de suas operações a Engie Geração Solar Distribuída atingiu o total de 1.788 sistemas, com capacidade instalada de 9.744 kWp, estando presente em 16 estados. A entrada da empresa franco-belga Engie no mercado de geração distribuída no Brasil foi concretizada após a compra de 50% das ações da Araxá Energia Solar em 2016. Na época, o valor investido foi de R$ 24 milhões. (Agência CanalEnergia – 14.08.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Abradee sugere rescisão dos contratos das térmicas a óleo e leilão específico no NE

A discussão sobre a substituição de usinas termelétricas a óleo combustível no Nordeste, mais caras e poluentes, por outras fontes de energia ganhou um reforço. As distribuidoras de energia propõem a rescisão antecipada e amigável dos contratos com essas térmicas e a aquisição de um montante de energia a um preço mais baixo para o consumidor. "Essas térmicas estão contratadas por disponibilidade pelas distribuidoras. Então você poderia buscar uma forma negociada de encerramento desses contratos, respeitando a segurança jurídica, respeitando o contrato como um ato jurídico perfeito, mas substituindo essa energia, por uma fonte mais barata", disse o presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite. Segundo ele, as térmicas a óleo combustível possuem cerca de 3.500 megawatts (MW) de capacidade instalada. "Se for analisar por montante de energia, elas significam um percentual pequeno na quantidade de energia do Brasil. Mas, como o preço delas é tão alto, quando são operadas, elas causam um impacto danado. Elas custam cinco vezes mais", completou Leite. Para o executivo, os próprios empreendedores dessas térmicas estariam dispostos a negociar uma rescisão, porque as usinas foram contratadas para funcionar como uma reserva, porém são acionadas continuamente. A proposta do presidente da Abradee é fazer um leilão específico para negociar o montante de energia proporcional ao que será descontratado das térmicas. (Valor Econômico – 15.08.2018)

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2 Bahiagás comprará a maior parte do volume de gás natural em chamada pública do NE

A Bahigás (BA) comprará a maior parte do volume de gás natural adquirido através a chamada pública das distribuidoras do Nordeste, que será de até 4,1 milhões de m³/dia. As empresas de sete estados da região lançaram nesta terça-feira (14/8) seus editais de aquisição do combustível. Já o menor volume a ser comprado é o da Sergás (SE), que deverá adquirir até 350 mil m³/dia. A chamada pública das distribuidoras do Nordeste foi divulgada na semana passada e será feita de forma coordenada, embora cada empresa tenha seu próprio processo de compra. Além da Bahiagás e da Sergás, também participam do processo a Algás (AL), Cegás (CE), Copergás (PE), Potigás (RN) e PBGás (PB). (Brasil Energia – 14.08.2018)

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Economia Brasileira

1 BC: Economia se recuperou em junho após greve de maio

A atividade econômica registrou alta de 3,29% em junho, mostrou o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do BC. O desempenho, medido pela série com ajuste sazonal, veio após uma queda de 3,28% em maio (revisada de uma retração de 3,34% divulgada inicialmente), mês em que a economia sofreu o impacto da greve dos caminhoneiros. A alta de junho ficou um pouco acima das estimativas de economistas colhidas pelo Valor Data. A previsão média era de variação positiva de 3,1%, com projeções variando de altas de 1% a 4%. No segundo trimestre, O IBC-Br caiu 1% ante o primeiro, feitos os ajustes sazonais. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve alta de 0,84%, segundo o BC. Esse aumento de 0,84% equivaleria a uma estabilidade do PIB no segundo trimestre ante o primeiro, feito o ajuste sazonal, segundo o Banco Central. O BC ressalta que é preciso ter cuidado nas comparações trimestrais do IBCBr e o PIB. As diferenças entre o IBC-Br e o PIB trimestral tendem a se neutralizar ao longo do tempo, segundo o BC. Por isso, diz a autoridade, a recomendação é que, nas comparações, o foco seja dado às variações interanuais. No semestre, o indicador acumula alta de 0,89% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Nos 12 meses até junho, o crescimento é de 1,89% na série sem ajuste. (Valor Econômico – 15.08.2018)

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2 FGV: Inflação pelo IGP-10 desacelera para 0,51% em agosto

A alta do Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) desacelerou de 0,93% em julho para 0,51% em agosto, com taxas menores nos três segmentos que fazem parte do indicador: produtor, consumidor e construção civil, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula alta de 6,61% no ano e de 8,78% em 12 meses. Em agosto do ano passado, o IGP-10 caiu 0,17% e, nos 12 meses até agosto, acumulava retração de 1,69%. Com peso de 60% nos IGPs, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) cedeu de 0,99% em julho para 0,64% em agosto. Essa taxa menor responde a uma desaceleração no IPA de produtos industriais, que saiu de alta de 1,61% para 0,72%. O de preços agropecuários foi na direção contrária saindo de deflação de 0,83% para alta de 0,42%. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) saiu de alta de 0,78% para alta de 0,14% entre julho e agosto, puxado pelo grupo alimentação (0,51% para -0,37%). Nessa despesa, a FGV destaca os laticínios, cujos preços subiram 2,11% em agosto, menos que os 7,21% de julho. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,46% em agosto, contra 0,92% em julho. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,82%, ante 1% no mês anterior. O custo da mão de obra aumentou 0,15% em agosto, menos que o 0,86% de julho. (Valor Econômico – 15.08.2018)

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3 Siafi: Arrecadação federal indica alta de 10% em julho

A arrecadação de tributos diretamente administrados pela Receita registrou alta de cerca de R$ 10 bi em julho em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo dados preliminares do Siafi, o sistema eletrônico que registra todas as receitas e as despesas da União. Em termos reais, o aumento ficou perto de 10%, de acordo com as mesmas fontes. O resultado causou euforia nos principais gabinetes da área econômica, pois reforça a expectativa de um déficit primário menor do que a meta para este ano (R$ 159 bi). Os dados da arrecadação se referem à receita líquida de restituições e incentivos, ou seja, à receita orçamentária. Na próxima semana, a Receita deve divulgar os dados oficiais sobre a arrecadação bruta, que é um pouco superior porque não tem o desconto das restituições e incentivos. Duas razões principais explicam o desempenho do mês passado. A primeira é que em julho de 2017 houve forte queda real da receita com o IRPJ e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), decorrente de uma redução da arrecadação referente ao pagamento mensal, por estimativa, das entidades financeiras. A base de comparação estava, portanto, deprimida. Mesmo assim, os dados do Siafi mostram que houve melhoria na receita de praticamente todos os tributos, com maior ênfase do IRPJ e da CSLL, o que indica um aumento no lucro das empresas. O PIS e a Cofins também registram crescimento real. Houve ainda melhoria significativa na chamada receita não administrada devido à alta internacional do petróleo. (Valor Econômico – 15.08.2018)

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4 FGTS teve lucro de R$ 12,5 bi em 2017

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) teve lucro de R$ 12,46 bi no ano passado. Deste total, metade, ou R$ 6,23 bi, será distribuída até o dia 31 de agosto aos trabalhadores com conta no fundo. O desempenho é inferior ao obtido em 2016, quando os ganhos do FGTS somaram R$ 14,55 bi. Com essa distribuição de lucro, o total de rendimentos do fundo ficou 5,59% em 2017, acima do IPCA apurado no período, de 2,95%, e do INPC, de 2,07%. A distribuição de lucro vai embutir mais 1,72% ao saldo que existia na conta do trabalhador no fim de 2017. Em média, conforme o conselho do curador, cada conta terá acréscimo de R$ 38. Em 2017, segundo o conselho, o FGTS foi responsável pela injeção de R$ 219 bi na economia brasileira. A distribuição do lucro do fundo foi determinada em lei do ano passado como uma forma de elevar a rentabilidade para o cotista. (Valor Econômico – 15.08.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 14 sendo negociado a R$ 3,8674, com variação de +0,17% em relação ao início do dia. Hoje (15) começou sendo negociado a R$3,9089 - com variação de +1,07% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h30 no valor de R$3,9172 variando +0,21% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 14.08.2018 e 15.08.2018)

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Internacional

1 Alupar esclarece problemas de infiltração na UHE La Virgen, no Peru

Perguntado sobre a inoperância da hidrelétrica La Virgen, situada na província de Chanchamayo, no Peru, o diretor de Relações com Investidores da holding, José Luiz de Godoy Pereira esclareceu que o empreendimento teve um problema de infiltração em seus túneis, o que irá atrasar a entrada de operação comercial da UHE em seis meses. “É uma situação que não estava em nossas expectativas, mas não será nada relevante, visto a usina não possuir nenhum contrato e ter custos de parada relativamente baixos”, explicou o executivo, complementando que as obras para reforços e reparos de materiais já estão sendo providenciados no local. (Agência CanalEnergia – 14.08.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 WARTH Anne. “Entrevista com Romeu Rufino: ‘É indesejável indicação política nas agências’”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 15 de agosto de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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